Caros Amigos
Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
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Nº 3 8 6 4
Série - 2019 - (nº 1 6 0)
9 de JUNHO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 2 1 4
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
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PENTECOSTES
O ESPÍRITO SANTO
«Consumada a obra que o Pai confiara ao Filho para realizar na terra (cf Jo 17, 4) foi enviado no dia de Pentecostes o Espírito Santo para santificar continuamente a Igreja, e para que os crentes tivessem, por Cristo, acesso ao Pai, num único Espírito (cf. Ef 2, 18). É Ele o Espírito que dá a vida; é a fonte de água que jorra para a vida eterna (cf. Jo 4, 14; 7, 38-39); por Ele o Pai dá novamente a vida aos homens, mortos pelo pecado, até que um dia ressuscite em Cristo os seus corpos mortais (cf. Jo 4, 14; 7, 38-39).
O Espírito habita na Igreja e nos corações dos fiéis, como num templo (cf. 1 Cor 3, 16; 6, 19), e ora neles e dá testemunho da sua adopção filial (cf. Gál 4, 6; Rom 8, 15, 16 e 26). Ele guia a Igreja à verdade total (cf. Jo 16, 13), unifica-a na comunhão e no mistério, dota-a e dirige-a com diversos dons hierárquicos e carismáticos e embeleza-a com os seus frutos (cf. Ef 4, 11-12; 1 Cor 12, 4; Gál 5, 22). Com a força do Evangelho faz rejuvenescer a Igreja, renova-a continuamente e leva-a à união perfeita com o seu Esposo. Porque o Espírito e a esposa dizem ao Senhor Jesus: "Vem" (cf. Ap, 22-17). Assim a Igreja Universal apresenta-se como "um povo congregado na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Conc. Ecum. Vaticano II . Const. dogm. Lumen Gentium, nº 4). É esta a passagem certamente mais rica, mais sintética, embora não a única, que indica como no conjunto do ensino do Concílio Vaticano II vive com vida nova e brilha com esplendor novo a verdade sobre o Espírito Santo, à qual deu tão autorizada expressão, há 1600 anos, o I Concílio de Constantinopla.
Toda a obra de renovação da Igreja, tão providencialmente proposta e iniciada pelo Concílio Vaticano II - renovação que tem de ser simultaneamente "actualização" (aggiornamento) e consolidação naquilo que é eterno e constitutivo para a missão da mesma Igreja - não poderá nunca realizar-se senão no Espírito Santo; ou seja, com a ajuda das suas luzes e do seu poder. Isto é importante, mesmo muito importante para a Igreja Universal e também para cada Igreja particular em comunhão com todas as outras Igrejas particulares. É importante também para a caminhada ecuménica no interior do Cristianismo e para a caminhada da Igreja no mundo contemporâneo, caminhada que deve orientar-se no sentido da justiça e da paz. É importante ainda para a obra das vocações sacerdotais e religiosas e, ao mesmo tempo, para o apostolado dos leigos, como fruto da nova maturidade da sua fé.
A Encarnação, a maior obra do Espírito Santo
As duas formulações do Símbolo Niceno-Constantinopolitano - "E encarnou pelo Espírito Santo... Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida" (Et incarnatus est de Spiritu Sancto... Credo in Spirito Santum, Dominum et vivificantem) - recordam-nos também que a maior obra realizada pelo Espírito Santo, obra à qual todas as outras constantemente se referem, indo a ela haurir como a um a fonte, é precisamente a obra da Encarnação do Verbo Eterno, a obra do Espírito Santo no seio da Virgem Maria.
Cristo, Redentor do homem e do mundo, é o centro da história. "Jesus Cristo é o mesmo, ontem e hoje..." (Hebr 13, 8). Num momento em que os nossos pensamentos e os nossos corações se dirigem para Ele, na perspectiva do segundo milénio prestes a encerrar-se e que nos separa da sua primeira vinda ao mundo, voltam-se também para o Espírito Santo, por obra do Qual se verificou a concepção humana do mesmo Cristo e voltam-se para Aquela, por quem foi concebido e de quem Ele nasceu: a Virgem Maria. Os aniversários dos dois grandes Concílios este ano comemorados orientam de modo especial os nossos pensamentos e os nossos corações para o Espírito Santo e para Maria, Mãe de Deus.
Ao recordarmos a grande alegria e mesmo alvoroço que suscitou há 1550 anos a profissão da fé na maternidade divina da Virgem Maria (Theotókos), compreendemos que naquela profissão de fé foi simultaneamente glorificada a particular obra do Espírito Santo, como, igualmente por obra do Espírito Santo, a maternidade Santíssima da Virgem Maria. Esta maternidade é a fonte e o fundamento de toda a santidade excepcional de Maria e da sua particularissima participação em toda a economia da Salvação. Estabelece também permanentemente um vínculo materno entre Maria e a Igreja devido ao facto de Ela ter sido escolhida pela Santíssima Trindade como mãe de Cristo, o qual é "a cabeça do Corpo, que é a Igreja" (Col 1, 18). Este vínculo revela-se particularmente aos pés da Cruz, onde Maria esteve, "padecendo acerbamente com o seu Filho Unigénito, e associando-se com coração de mãe ao sacrifício d'Ele... Jesus Cristo, agonizante na Cruz, deu-a por Mãe ao discípulo, com estas palavras: «Mulher, eis aí o teu filho» (cf. Jo 19, 26-27)" (Conc. Ecum. Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, n. 58).
O mesmo Concílio Vaticano II sintetizou de modo feliz a relação indissolúvel de Maria com Cristo e com a Igreja: "tendo sido do agrado de Deus não manifestar solenemente o mistério da salvação humana antes que viesse o Espírito prometido por Cristo, vemos que, antes do dia de Pentecostes, os Apóstolos "perseveravam unanimemente em oração, com as mulheres, Maria, mãe de Jesus e seus irmãos" (Act i, 14). Implorando Maria, com as suas orações, o dom daquele Espírito que já sobre si descera na Anunciação" (Conc. Ecum. Vaticano II, Const. Dogm, Lumen Gentium, nº 59). Com esta expressão, o texto do Concilio une entre si os dois momentos em que a maternidade de Maria está mais intimamente ligada com a obra do Espírito Santo: primeiro, o momento da Encarnação; e depois, o momento do nascimento da Igreja de Jerusalém.
Orações ao Espírito Santo
1. Ó Espírito Santo!
Dai-me um coração grande, aberto à vossa silenciosa e forte palavra inspiradora;
fechado a todas as ambições mesquinhas;
alheio a qualquer desprezível competição humana;
compenetrado do sentido da Santa Igreja!
Um coração grande, desejoso de se tornar semelhante ao Coração do Senhor Jesus!
Um oração grande e forte para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por todos!
Um oração grande e forte para superar todas as provações, todo o tédio, todo o cansaço, toda a desilusão, toda a ofensa!
Um coração grande e forte e constante até ao sacrifício, quando for necessário!
Um coração, cuja felicidade seja palpitar com o Coração de Cristo e cumprir humilde, fiel e virilmente a Vontade Divina, Ámen
(Do papa Paulo VI)
2. Espírito Santo, Amor do pai e do Filho, inspirai-me sempre:
o que devo pensar,
o que devo dizer e como devo dizê-lo;
o que devo calar,
o que devo escrever,
como devo agir
e como devo realizar tudo
a fim de promover a vossa maior Glória,
o bem das almas e a minha própria santificação.
(Cardeal Verdier)
3. Ó Espírito Santo,
Espírito divino de luz e de amor, eu Vos consagro a minha inteligência, o meu coração, a minha vontade, todo o meu ser no tempo e na eternidade. seja a minha inteligência sempre dócil às vossas celestes inspirações e à doutrina da santa Igreja Católica, da qual sois infalível guia; seja o meu coração sempre inflamado de amor por Deus e pelo próximo; seja a minha vontade sempre conforme com a vontade divina, e toda a minha vida uma fiel imitação da vida e da virtude de Jesus Cristo Nosso Senhor e Salvador, ao qual com o Pai e Convosco seja dada honra e glória para sempre. Amém.
Ó Espírito Santo, eu Vos adoro. esclarecei-me, guiai-me, fortalecei-me, consolai-me, dizei-me o que devo pensar, dizer, fazer e dai-me as vossas ordens; prometo submeter-me a tudo o que desejardes de mim e aceitar tudo que permitirdes que me aconteça, fazei-me unicamente conhecer a vossa vontade santíssima e concedei-me a graça de a cumprir fielmente.
(Do «santo" Padre Cruz)
JOSÉ DE ANCHIETA, Beato
Em Retiriba, no Brasil, o Beato JOSÉ DE ANCHIETA presbitero da Companhia de Jesus, natural das ilhas Canárias, que se consagrou inteira e frutuosamente durante quase todo o tempo da sua vida ao trabalho missionário no Brasil. (1597)
Em Retiriba, no Brasil, o Beato JOSÉ DE ANCHIETA presbitero da Companhia de Jesus, natural das ilhas Canárias, que se consagrou inteira e frutuosamente durante quase todo o tempo da sua vida ao trabalho missionário no Brasil. (1597)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Um bom menino. De São Cristóvão da Laguna, na ilha de Tenerife, a maior das Canárias. Bons pais: João López de Anchieta e Mência Diaz de Clavijn y Llorena. Pais de doze filhos.
Quando o mais velho foi enviado a estudar, na já então velha e famosa Universidade de Coimbra, JOSÉ com catorze anos, tinha-se destacado o suficiente em seus estudos para seguir com o irmão.
Certamente todos pensavam que uma bela carreira se estava iniciando, como a do Dr. NAVARRO, seu patrício, homem de importância nos reinos de Espanha. Mas JOSÉ tinha outros planos. Convivera com os estudantes jesuítas de Coimbra. Sabia dos trabalhos de FRANCISCO XAVIER no Extremo Oriente. Conhecia juma causa maior do que a política das grandes potências de então, Portugal e Espanha: a causa de deixar de lado tudo isso para entregar-se seriamente, de coração, a vida toda, a ser útil ao Reino de Deus, reino de Amor e Justiça, Verdade e Paz.
JOSÉ ANCHIETA, em 1 de Maio de 1551, entrou na Companhia de Jesus.
Adoeceu gravemente no Noviciado, os dois anos de experiência severa e prudente a que é submetido o candidato para que seus irmãos fiquem certos de que a decisão de servir, por toda a vida, a missão apostólica de Cristo em qualquer ambiente, às vezes em comunidade, às vezes sozinho - como sozinho morrerá o grade XAVIER à portas fechadas da China - como sem recursos, com ou sem instituições e prédios,, é a sério.
Em 1553 fez os seus votos de obediência, pobreza e castidade para toda a vida. Isto é: - obediência: prometeu ter espírito de corpo, aderir, em tudo o que fosse para bem, jamais no que fosse para mal, a este Corpo Apostólico da Companhia de Jesus, seguindo as determinações legitimas dos Superiores sobre o lugar, o tempo e o modo da sua missão de evangelizar; - pobreza: prometeu servir-se de qualquer coisa para servir aos outros, nunca para si próprio, e servir aos outros mesmo quando não tivesse nada à mão, a não ser a si mesmo; - castidade: prometeu conservar-se sem a vida bela de casamento, numa dedicação total a todas as pessoas, sem ligar-se exclusivamente a formar uma família.
Por isso foi enviado às terras do Brasil, em 8 de Maio de 1553. Sua saúde não era boa. Haveria de melhorar. Quanto à corcunda, consequência de uma enfermidade,era só questão de paciência. Um missionário não precisava de ser belo. Precisava de ser fiel, esperançoso e amar até sem ser amado.
Chegou depois de dois meses de viagem. Desembarcou no dia 13 de Junho de 1553, para trabalhar, sem férias, durante 44 bons anos.
O Padre NÓBREGA, primeiro Superior dos jesuítas no Brasil, mandou-o para os campos do planalto de Piratininga: primeiro Professor de Latim do Colégio de São Paulo, cidade que ajudou a fundar em 25 de Janeiro de 1554. Por estas regiões ficaria dez anos. Tinha de ser muita outra coisa, além de Professor de Latim. Fez muito serviço braçal e de enfermagem. Estudava Filosofia e Teologia, como ia podendo, para chegar, a seu tempo, ao Sacerdócio. Aprendeu o Tupi para ensinar aos indígenas em sua língua nativa. Escreveu gramáticas e vocabulário Tupi e mais outros pequenos trabalhos, que ajudaram os demais missionários a lidar com os indígenas da costa brasileira.
Foi compreendendo os seus indígenas. Quando da Europa vinham pressões para que os habituasse ao teatro em latim, que tanto êxito pedagógico alcançava nos colégios de lá, ele insistia em peças em Tupi, ou em versificar em português simples para os pouco cultos colonos portugueses.
Deixava o latim para obras mais pessoais: um poema épico em louvor do Governador Mem de Sá, homem realmente bom na administração da jovem colónia, e uma longa declaração de carinho e amor à Virgem Maria, composto quando estava refém de paz entre os Tamóios de Iperoig. Ia rabiscando na areia para ocupar utilmente o tempo. Gravava de cor. Depois o transcreveria, já de volta a São Vicente. A paz tinha sido celebrada.
Nesse tempo, em São Paulo de Piratininga, ainda antes da paz, JOSÉ DE ANCHIETA dirigiu os tupiquinis na abertura de uma nova trilha de acesso do litoral ao planalto, mais afastada dos ataques dos Tamóios. O poeta e gramático tinha olho de engenheiro rodoviário: abriu o caminho do Mar que, até à construção da Via Anchieta, foi a estrada entre São Paulo e Santos-São Vicente.
No começo, ANCHIETA deslumbrava-se com a fácil conversão dos índios. depois percebeu que eram apenas sinais de boa vontade e gentileza, nada significando de mais profundo. Era preciso não forçar. Dar tempo ao tempo. Gerar cristãos autênticos seria obra de paciência e bondade. Nas suas cartas lamentava os baptismos apressados e até coagidos, praticados pelos vigários, e a sua pastoral, que respeitava tão profundamente a pessoa do indígena, foi adoptada por todos os jesuítas missionários do Brasil.
A um índio que lhe pedia, estando à morte, o baptismo, negou-lho várias vezes, até convencer-se de que ele não se recuperaria. Só baptizava ou crianças indígenas à morte, ou orfãs sem família, a menos que fossem nascidas de pais cristãos.
Em 1 de Março de 1565, ajudou ESTÁCIO DE SÁ a instalar-se junto ao Pão de Açúcar, na entrada da Barra do Rio de Janeiro, para dar combate aos franceses. Seguiu logo depois para a Bahia com a missão de relatar a situação e pedir reforços.
Em Salvador pôde, em três semestres, dar um acabamento meio precário aos seus estudos. Um seu antigo colega de Coimbra, Dom Pedro Leitão, era o segundo bispo do Brasil, e ordenou-o com muita amizade, pois o admirava sinceramente e o proclamava o melhor missionário jesuíta nestas terras.
De volta ao Rio, assistiu aos combates finais, à transferência de São Sebastião do Rio de Janeiro para o Morro do Castelo. O Rio lhe deve, em grande parte, o seu primeiro hospital, único por muito tempo - a Santa casa da Misericórdia.
Voltou a São Paulo como Superior de São Vicente de São Paulo. Trabalhou no dicionário e gramática dos «tapuias» Maromimis.
ANCHIETA não era certamente, um purista. Mas respeitava os indígenas. Inspirava-se em seus cantos, rituais e danças, para as sua composições. É clara a influência de GIL VICENTE, o «dono» do teatro português de então. Nos seus trabalhos em português usava melodias, ritmos e versos populares. Certamente não era um missionário da segunda metade do século XX, com formação antropológica universitária, mas era um cristão pacifico, e bom e honesto coração e duma grande sensibilidade para o próximo, capaz de admirar e aprender até mesmo o uso de ervas com os Pajés.
De 1577 a 1587 foi Superior dos jesuítas no Brasil (Provincial). Viajou muito de lá para cá, ao longo da costa, de Olinda a São Vicente. Também Vitória lhe deve a sua Santa casa da Misericórdia. E as aldeias de indígenas cristãos que fundou, tantas vezes pessoalmente, conservavam o jeito e o traçado das ocaras naturais da terra.
Carinho, ervas dos Pajés, o levaram a ser mil vezes enfermeiro, e indígenas e colonos achavam que ele fazia milagres. Sem dúvida realizou o milagre de uma caridade e paciência sem falhas para com tanta gente difícil, perturbada e perturbadora, não por uns poucos dias, mas por toda a sua vida, até ao fim. Não era fácil ser amigo e bondoso, numa terra nova e dura , com colonos da pior espécie, degredados e aventureiros que não perdiam ocasião de oprimir os indígenas. O Padre JOSÉ DE ANCHIETA defendia os seus amigos. Foi fiel e incansável nesta defesa.
Graças a isto, os indígenas cresceram e multiplicaram-se. O Tupi manteve-se e difundiu-se como «língua real». Seria Pombal quem inverteria o processo, tornando o indígena «súbdito» do Reino e proibindo-lhe a língua, matando a cultura e fazendo dele um «assalariado», dentro de padrões de vida e trabalho que o exterminariam.
Os dez últimos anos de ANCHIETA foram passados em Retiriba, no Espírito Santo. Hoje, a aldeia é sede de município Capixaba com o nome de ANCHIETA, ao sul de Guarapiri. O quarto donde ele olhava para as águas do rio Benevento, do alto da colina, atrás da Igreja, onde se vêem os restos do altar em que celebrou as Missas diárias, lá está: é uma simples capelinha onde se pode rezar com muita paz.
Em 9 de Junho de 1597 ele ali morreu, encerrando uma vida que seus contemporâneos sentiram como extremamente útil. Logo lhe chamaram Santo.
Os séculos passaram. A Companhia de Jesus foi expulsa do Brasil, extinta no mundo, excepto na Rússia. Ressurgiu ao serviço da Igreja, e seus Padres e Irmãos voltaram à casa de ANCHIETA na foz do Benevento. Lá são úteis, criadores de escolas agrícolas populares gratuitas para os filhos dos lavradores, que ali lutam com uma terra maltratada e empobrecida, que precisa de reviver.
Em 22 de Junho de 1980, tantos séculos depois, o papa confirmou o que a voz do Povo de Deus já dizia: JOSÉ DE ANCHIETA viveu e morreu como um cristão exemplar, um Santo. Unido a nós na vida do Espírito, ele pode rezar por nós, como o fez nesta terra. Ele seguiu e imitou Jesus. O Pai o glorificou. Nós podemos chamar-lhe Bem Aventurado e contar com a sua intercessão. É o Beato JOSÉ DE ANCHIETA.
O insigne escritos brasileiro PEDRO CALMÓN chama a JOSÉ DE ANCHIETA «condutor de crentes, bandeirante da Igreja e soldado do Papa». Por seu lado, o Presidente da Academia das Ciências de Portugal, Dr. JÚLIO DANTAS, descreve-o como «o mais franciscano dos jesuítas, o mais artista dos filantropos... um milagre de poesia, de bondade e de amor».
Mais definitivo, porém, é o que disse do «Apóstolo do Brasil», no dia da sua beatificação, JOÃO PAULO II:
«Um incansável e genial missionário é JOSÉ DE ANCHIETA, que aos 17 anos,. diante da imagem da santa Virgem Maria, na Catedral de Coimbra, fez voto de virgindade perpétua e decidiu dedicar-se ao serviço de Deus. tendo ingressado na Companhoa de Jesus, parte para o Brasil, no ano de 1553, onde, na missão de Piratininga, empreende múltiplas actividades pastorais, com o fim de aproximar e ganhar para Cristo os índios das florestas virgens. Ama com imenso afecto os irmãos "Brasis", participa na sua vida, aprofunda os seus costumes e compreende que a sua conversão à fé cristã deve ser preparada, ajudada e consolidada por um trabalho apropriado de civilização, para a sua promoção humana.
O seu zelo ardente leva-o a realizar inúmeras viagens, cobrindo distâncias imensas no meio de grandes perigos.
Mas a oração contínua, a mortificação constante, a caridade fervente, a bondade paternal, a união íntima com Deus, a devoção filial à Virgem Santíssima - que celebra num longo poema de elegantes versos latinos - , dão a este grande filho de Santo INÁCIO uma força sobre-humana».
EFRÉM, Santo
Um bom menino. De São Cristóvão da Laguna, na ilha de Tenerife, a maior das Canárias. Bons pais: João López de Anchieta e Mência Diaz de Clavijn y Llorena. Pais de doze filhos.
Quando o mais velho foi enviado a estudar, na já então velha e famosa Universidade de Coimbra, JOSÉ com catorze anos, tinha-se destacado o suficiente em seus estudos para seguir com o irmão.
Certamente todos pensavam que uma bela carreira se estava iniciando, como a do Dr. NAVARRO, seu patrício, homem de importância nos reinos de Espanha. Mas JOSÉ tinha outros planos. Convivera com os estudantes jesuítas de Coimbra. Sabia dos trabalhos de FRANCISCO XAVIER no Extremo Oriente. Conhecia juma causa maior do que a política das grandes potências de então, Portugal e Espanha: a causa de deixar de lado tudo isso para entregar-se seriamente, de coração, a vida toda, a ser útil ao Reino de Deus, reino de Amor e Justiça, Verdade e Paz.
JOSÉ ANCHIETA, em 1 de Maio de 1551, entrou na Companhia de Jesus.
Adoeceu gravemente no Noviciado, os dois anos de experiência severa e prudente a que é submetido o candidato para que seus irmãos fiquem certos de que a decisão de servir, por toda a vida, a missão apostólica de Cristo em qualquer ambiente, às vezes em comunidade, às vezes sozinho - como sozinho morrerá o grade XAVIER à portas fechadas da China - como sem recursos, com ou sem instituições e prédios,, é a sério.
Em 1553 fez os seus votos de obediência, pobreza e castidade para toda a vida. Isto é: - obediência: prometeu ter espírito de corpo, aderir, em tudo o que fosse para bem, jamais no que fosse para mal, a este Corpo Apostólico da Companhia de Jesus, seguindo as determinações legitimas dos Superiores sobre o lugar, o tempo e o modo da sua missão de evangelizar; - pobreza: prometeu servir-se de qualquer coisa para servir aos outros, nunca para si próprio, e servir aos outros mesmo quando não tivesse nada à mão, a não ser a si mesmo; - castidade: prometeu conservar-se sem a vida bela de casamento, numa dedicação total a todas as pessoas, sem ligar-se exclusivamente a formar uma família.
Por isso foi enviado às terras do Brasil, em 8 de Maio de 1553. Sua saúde não era boa. Haveria de melhorar. Quanto à corcunda, consequência de uma enfermidade,era só questão de paciência. Um missionário não precisava de ser belo. Precisava de ser fiel, esperançoso e amar até sem ser amado.
Chegou depois de dois meses de viagem. Desembarcou no dia 13 de Junho de 1553, para trabalhar, sem férias, durante 44 bons anos.
O Padre NÓBREGA, primeiro Superior dos jesuítas no Brasil, mandou-o para os campos do planalto de Piratininga: primeiro Professor de Latim do Colégio de São Paulo, cidade que ajudou a fundar em 25 de Janeiro de 1554. Por estas regiões ficaria dez anos. Tinha de ser muita outra coisa, além de Professor de Latim. Fez muito serviço braçal e de enfermagem. Estudava Filosofia e Teologia, como ia podendo, para chegar, a seu tempo, ao Sacerdócio. Aprendeu o Tupi para ensinar aos indígenas em sua língua nativa. Escreveu gramáticas e vocabulário Tupi e mais outros pequenos trabalhos, que ajudaram os demais missionários a lidar com os indígenas da costa brasileira.
Foi compreendendo os seus indígenas. Quando da Europa vinham pressões para que os habituasse ao teatro em latim, que tanto êxito pedagógico alcançava nos colégios de lá, ele insistia em peças em Tupi, ou em versificar em português simples para os pouco cultos colonos portugueses.
Deixava o latim para obras mais pessoais: um poema épico em louvor do Governador Mem de Sá, homem realmente bom na administração da jovem colónia, e uma longa declaração de carinho e amor à Virgem Maria, composto quando estava refém de paz entre os Tamóios de Iperoig. Ia rabiscando na areia para ocupar utilmente o tempo. Gravava de cor. Depois o transcreveria, já de volta a São Vicente. A paz tinha sido celebrada.
Nesse tempo, em São Paulo de Piratininga, ainda antes da paz, JOSÉ DE ANCHIETA dirigiu os tupiquinis na abertura de uma nova trilha de acesso do litoral ao planalto, mais afastada dos ataques dos Tamóios. O poeta e gramático tinha olho de engenheiro rodoviário: abriu o caminho do Mar que, até à construção da Via Anchieta, foi a estrada entre São Paulo e Santos-São Vicente.
No começo, ANCHIETA deslumbrava-se com a fácil conversão dos índios. depois percebeu que eram apenas sinais de boa vontade e gentileza, nada significando de mais profundo. Era preciso não forçar. Dar tempo ao tempo. Gerar cristãos autênticos seria obra de paciência e bondade. Nas suas cartas lamentava os baptismos apressados e até coagidos, praticados pelos vigários, e a sua pastoral, que respeitava tão profundamente a pessoa do indígena, foi adoptada por todos os jesuítas missionários do Brasil.
A um índio que lhe pedia, estando à morte, o baptismo, negou-lho várias vezes, até convencer-se de que ele não se recuperaria. Só baptizava ou crianças indígenas à morte, ou orfãs sem família, a menos que fossem nascidas de pais cristãos.
Em 1 de Março de 1565, ajudou ESTÁCIO DE SÁ a instalar-se junto ao Pão de Açúcar, na entrada da Barra do Rio de Janeiro, para dar combate aos franceses. Seguiu logo depois para a Bahia com a missão de relatar a situação e pedir reforços.
Em Salvador pôde, em três semestres, dar um acabamento meio precário aos seus estudos. Um seu antigo colega de Coimbra, Dom Pedro Leitão, era o segundo bispo do Brasil, e ordenou-o com muita amizade, pois o admirava sinceramente e o proclamava o melhor missionário jesuíta nestas terras.
De volta ao Rio, assistiu aos combates finais, à transferência de São Sebastião do Rio de Janeiro para o Morro do Castelo. O Rio lhe deve, em grande parte, o seu primeiro hospital, único por muito tempo - a Santa casa da Misericórdia.
Voltou a São Paulo como Superior de São Vicente de São Paulo. Trabalhou no dicionário e gramática dos «tapuias» Maromimis.
ANCHIETA não era certamente, um purista. Mas respeitava os indígenas. Inspirava-se em seus cantos, rituais e danças, para as sua composições. É clara a influência de GIL VICENTE, o «dono» do teatro português de então. Nos seus trabalhos em português usava melodias, ritmos e versos populares. Certamente não era um missionário da segunda metade do século XX, com formação antropológica universitária, mas era um cristão pacifico, e bom e honesto coração e duma grande sensibilidade para o próximo, capaz de admirar e aprender até mesmo o uso de ervas com os Pajés.
De 1577 a 1587 foi Superior dos jesuítas no Brasil (Provincial). Viajou muito de lá para cá, ao longo da costa, de Olinda a São Vicente. Também Vitória lhe deve a sua Santa casa da Misericórdia. E as aldeias de indígenas cristãos que fundou, tantas vezes pessoalmente, conservavam o jeito e o traçado das ocaras naturais da terra.
Carinho, ervas dos Pajés, o levaram a ser mil vezes enfermeiro, e indígenas e colonos achavam que ele fazia milagres. Sem dúvida realizou o milagre de uma caridade e paciência sem falhas para com tanta gente difícil, perturbada e perturbadora, não por uns poucos dias, mas por toda a sua vida, até ao fim. Não era fácil ser amigo e bondoso, numa terra nova e dura , com colonos da pior espécie, degredados e aventureiros que não perdiam ocasião de oprimir os indígenas. O Padre JOSÉ DE ANCHIETA defendia os seus amigos. Foi fiel e incansável nesta defesa.
Graças a isto, os indígenas cresceram e multiplicaram-se. O Tupi manteve-se e difundiu-se como «língua real». Seria Pombal quem inverteria o processo, tornando o indígena «súbdito» do Reino e proibindo-lhe a língua, matando a cultura e fazendo dele um «assalariado», dentro de padrões de vida e trabalho que o exterminariam.
Os dez últimos anos de ANCHIETA foram passados em Retiriba, no Espírito Santo. Hoje, a aldeia é sede de município Capixaba com o nome de ANCHIETA, ao sul de Guarapiri. O quarto donde ele olhava para as águas do rio Benevento, do alto da colina, atrás da Igreja, onde se vêem os restos do altar em que celebrou as Missas diárias, lá está: é uma simples capelinha onde se pode rezar com muita paz.
Em 9 de Junho de 1597 ele ali morreu, encerrando uma vida que seus contemporâneos sentiram como extremamente útil. Logo lhe chamaram Santo.
Os séculos passaram. A Companhia de Jesus foi expulsa do Brasil, extinta no mundo, excepto na Rússia. Ressurgiu ao serviço da Igreja, e seus Padres e Irmãos voltaram à casa de ANCHIETA na foz do Benevento. Lá são úteis, criadores de escolas agrícolas populares gratuitas para os filhos dos lavradores, que ali lutam com uma terra maltratada e empobrecida, que precisa de reviver.
Em 22 de Junho de 1980, tantos séculos depois, o papa confirmou o que a voz do Povo de Deus já dizia: JOSÉ DE ANCHIETA viveu e morreu como um cristão exemplar, um Santo. Unido a nós na vida do Espírito, ele pode rezar por nós, como o fez nesta terra. Ele seguiu e imitou Jesus. O Pai o glorificou. Nós podemos chamar-lhe Bem Aventurado e contar com a sua intercessão. É o Beato JOSÉ DE ANCHIETA.
O insigne escritos brasileiro PEDRO CALMÓN chama a JOSÉ DE ANCHIETA «condutor de crentes, bandeirante da Igreja e soldado do Papa». Por seu lado, o Presidente da Academia das Ciências de Portugal, Dr. JÚLIO DANTAS, descreve-o como «o mais franciscano dos jesuítas, o mais artista dos filantropos... um milagre de poesia, de bondade e de amor».
Mais definitivo, porém, é o que disse do «Apóstolo do Brasil», no dia da sua beatificação, JOÃO PAULO II:
«Um incansável e genial missionário é JOSÉ DE ANCHIETA, que aos 17 anos,. diante da imagem da santa Virgem Maria, na Catedral de Coimbra, fez voto de virgindade perpétua e decidiu dedicar-se ao serviço de Deus. tendo ingressado na Companhoa de Jesus, parte para o Brasil, no ano de 1553, onde, na missão de Piratininga, empreende múltiplas actividades pastorais, com o fim de aproximar e ganhar para Cristo os índios das florestas virgens. Ama com imenso afecto os irmãos "Brasis", participa na sua vida, aprofunda os seus costumes e compreende que a sua conversão à fé cristã deve ser preparada, ajudada e consolidada por um trabalho apropriado de civilização, para a sua promoção humana.
O seu zelo ardente leva-o a realizar inúmeras viagens, cobrindo distâncias imensas no meio de grandes perigos.
Mas a oração contínua, a mortificação constante, a caridade fervente, a bondade paternal, a união íntima com Deus, a devoção filial à Virgem Santíssima - que celebra num longo poema de elegantes versos latinos - , dão a este grande filho de Santo INÁCIO uma força sobre-humana».
EFRÉM, Santo
Santo EFRÉM, diácono e doutor da Igreja, que exerceu o ministério da pregação e do ensino da doutrina sagrada primeiramente em Nísibe, sua pátria; depois, refugiando-se com os seus discípulos em Edessa, no Osroene, hoje na Turquia, após a invasão de Nísibe pelos persas, aí estabeleceu os fundamentos de uma escola teológica. Consagrou.-se ao ministério com a palavra e com os escritos e tornou-se tão célebre pela sua austeridade de vida e doutrina espiritual, que mereceu, pelos excelentes hinos que compôs, ser chamado a cítara do Espírto Santo.(378)
EFRÉM nasceu na cidade de Nísibe, na Mesopotâmia; vindo do paganismo, converteu-se na idade de 18 anos. Tornou-se em breve célebre por sua santidade e doutrina.
Tendo sido tomada pelos Persas a cidade de Nísibe, EFRÉM retirou-se para Edessa, onde viveu a principio num mosteiro. Pouco depois, começou a levar vida eremítica. Recusou, por humildade, receber a ordem de presbitero, aceitando somente o diaconado.
Movido pelo Espírito Santo, passou depois a Cesareia da Capadócia, onde se entregou a profundos estudos para combater as heresias cristológicas e trinitárias na Igreja Síria. Diz São JERÓNIMO que era tão clara a exposição de Santo EFRÉM que em algumas igrejas, depois da leitura da Sagrada Escritura, se liam as suas obras.
Os seus escritos adquiriram tal celebridade que lhe mereceram, sendo ainda vivo, se considerado como doutor da Igreja. Oficialmente, foi proclamado tal pela igreja em 1920.
Compôs vários cânticos em honra da Santíssima Virgem e dos santos, sendo por isso chamado pelos sírios a Cítara do Espírito Santo. Era muito grande a sua devoção à Mãe de Deus.
Finalmente cheio de virtudes e de méritos, morreu no ano de 373.
ANA MARIA TAÍGI, Beata
Em Roma, a beata ANA MARIA TAIGI, mãe de família que, maltratada pela violência do esposo, perseverou fielmente a cuidar dele e a ocupar-se da educação dos sete filhos, sem omitir nunca a solicitude espiritual e material pelos pobres e doentes. (1837)
Texto do livro de SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga::
Sendo farmacêutico em Sena, o seu pai deixou esta cidade para ir instalar-se em Roma, onde esperava ganhar melhor a vida. Mas ele e os seus caíram na pobreza. ANA MARIA nascera em 1769. Aos 12 anos, trabalhava em Roma numa sala de lavores; aos 18 contratou-se como criada de quartos; e aos 21 anos, casou-se com Domingos Taigi, criado no palácio dos Chigi.
Tiveram sete filhos, sem contar os parentes de ANA MARIA que se vieram refugiar em casa deles. «Com os seis escudos que eu ganhava por mês, disse Domingos, teríamos morrido de fome. Graças às orações de minha mulher, nunca tivemos falta fosse do que fosse; por isso deixei-a reza quanto ela queria e já não me inquietei com coisa nenhuma».
Domingos entrava muitas vezes em casa rabugento; aconteceu-lhe puxar pela toalha e fazer cair a terrina e os pratos; amaldiçoava a vida por o ter enganado e tinha caprichos insuportáveis; ANA MARIA não o contradizia e acalmava a tempestade com uma
palavra engraçada.
ANA MARIA foi favorecida com especiais instruções e revelações que exerceram não pequena influência nos Papas do seu tempo.
Era serena, afectuosa, ordenada nas suas coisas e sempre alegre. Educou bem os filhos. Todos vieram a dizer que tinham tido uma infância muito feliz; todos viveram como bons cristãos.
Quando do processo de beatificação, veio-se a saber que, desde o dia do casamento até à morte, ANA MARIA teve sem interrupção diante dela, um pouco acima da cabeça, um solzinho à volta da santa Coroa de espinhos. daí lhe vinham sofrimentos contínuos e consolações indizíveis. bastava-lhe alçar os olhos para saber naquele instante quem eram os que tinham necessidade das suas orações. Veio a morrer a 9 de Junho de 1837.
Em 1920 foi beatificada por BENTO XV.
PRIMO e FELICIANO, Santos
Na Via Nomentana, a 15 milhas de Roma, no lugar chamado «Ad Arcas» os santos PRIMO e FELICIANO mártires. (data incerta)
DIOMEDES, Santo
Em Niceia, na Bitínia hoje Isnik, na Turquia, São DIOMEDES mártir. (data incerta)
VICENTE, Santo
Em Vernemet, Agen, Aquitânia hoje França, São VICENTE mártir, que, segundo a tradição consumou o seu martírio pelo nome de Cristo, durante uma festa pagã dos gentios em honra do sol. (séc. IV)
MAXIMIANO, Santo
COLOMBA ou COLUM CILLE, Santo
Em Iona, ilha da Escócia, São COLOMBA ou COLUM CILLE presbitero que natural da Irlanda e instruído nos preceitos monásticos, fundou na sua pátria e depois em Iona vários mosteiros insignes pela observância religiosa e pela cultura literária até que, já ancião, esperou serenamente o seu último dia e diante do altar descansou no Senhor. (597)
RICARDO, Santo
Em Ândri, na Apúlia, Itália, São RICARDO bispo natural da Inglaterra e célebre pela sua virtude, que acolheu condigamente as relíquias dos santos ERASMO e PONCIANO. (séc. XII)
ROBERTO SALT, Santo
Em Londres, Inglaterra, o Beato ROBERTO SALT mártir, monge da cartuxa desta cidade, que, pela fidelidade à Igreja firmemente conservada contra o rei Henrique VIII foi detido no cárcere de Newport, onde morreu de fome. (1537)
MADRUN, Santa
Secondo le genealogie gallesi, Madrun era figlia del re Vortimer e moglie di Ynyr Gwent, capo del Monmouthshire orientale. Oltre al fatto che ella diede al marito quattro figli, tutto ciò che di lei si sa con qualche sicurezza è che accolse nel Galles s. Tathan (Tathaeus) missionario irlandese.
La leggenda narra che durante una visita a suo fratello, il re Vortigerno, ella fu costretta a fuggire su una collina vicina mentre Vortigerno veniva ucciso in un assalto alla sua fortezza.
Viene considerata la santa patrona di Trwfynydd nel Merionethshire dove la sua festa era celebrata il 9 giugno; potrebbe però anche trattarsi di s. Materiana emigrata in Cornovaglia nel 450 ca. Con Brican e la sua famiglia.
Il santo patrono della parrocchia di Madrun in Cornovaglia, tuttavia, non è la nostra Madrun, ma Madron (Madernus).
MOSÉ TOVINÍ, Beato
Mosè Tovini nacque a Cividate Camuno, in provincia di Brescia, il 27 dicembre 1877, primo di otto fratelli, figli del ragionier Eugenio e della maestra Domenica Malaguzzi. Padrino di battesimo di Mosè fu lo zio, avvocato Giuseppe Tovini, anch’egli già venerato quale beato. D’intelligenza precoce, a soli cinque anni con l’aiuto della mamma iniziò la scuola elementare, che completò poi a Breno, paese d’origine materno. Nel 1884 ricevette la Cresima. All’età di nove anni il piccolo Mosè prese a frequentare l’Istituto ginnasiale “Venerabile Luzzago” in Brescia, ospite del padrino. Il 14 novembre 1886 ricevette la prima Comunione. Nel 1889 Mosè fu affidato al Collegio San Defendente di Romano Lombardia per completare gli studi ginnasiali. Qui conobbe Domenico Menna, suo compagno, con cui strinse un duraturo rapporto di amicizia. Nel 1891 il collegio celebrò solennemente il terzo centenario della morte di San Luigi Gonzaga ed i due amici furono affascinati dalla figura del santo tanto da ipotizzare una loro vocazione al sacerdozio. Mosè si consigliò allora con suo padre, che però lo dissuase
Con il nome di Tecla, i vari martirologi orientali ed occidentali, venerano ben 13 sante quasi tutte martiri dell’antichità cristiana e 1 santo martire in Egitto.
Quella che si celebra il 9 giugno fa parte di un gruppo di cinque religiose martiri, le notizie pervenutaci, nonostante lo sfoggio letterario dell’oscuro autore, sono coerenti ai fatti.
Alcune spie avevano segnalato che in un villaggio (Kasaz, vicino ad Arbela antico nome di Arbil in Iraq) vi era un prete di nome Paolo molto ricco. I soldati, circondata la casa s’impadronirono dei suoi tesori e condussero Paolo insieme a cinque religiose del luogo, davanti al principi della Regione Narsai Tamsabur.
Paolo comparso per primo si dichiarò pronto ad adorare il sole, dopo aver ricevuto la promessa che i suoi beni gli sarebbero stati restituiti. Diversamente agirono le cinque religiose che si mantennero fedeli al loro credo e pertanto Tamsabur le condannò a morte, e impose a Paolo di eseguire le decapitazioni che avvennero il 31 maggio del 347.
Ma Tamsabur volendo comunque le sue ricchezze, lo fece strangolare la notte seguente.
Le religiose: Tecla, Mariamne, Marta, Maria e Amai furono considerate come martiri e la loro festa riportata nei sinassari orientali, fu stabilita il 9 giugno (anche il 5 e 6).
Em Roma, a beata ANA MARIA TAIGI, mãe de família que, maltratada pela violência do esposo, perseverou fielmente a cuidar dele e a ocupar-se da educação dos sete filhos, sem omitir nunca a solicitude espiritual e material pelos pobres e doentes. (1837)
Texto do livro de SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga::
Sendo farmacêutico em Sena, o seu pai deixou esta cidade para ir instalar-se em Roma, onde esperava ganhar melhor a vida. Mas ele e os seus caíram na pobreza. ANA MARIA nascera em 1769. Aos 12 anos, trabalhava em Roma numa sala de lavores; aos 18 contratou-se como criada de quartos; e aos 21 anos, casou-se com Domingos Taigi, criado no palácio dos Chigi.
Tiveram sete filhos, sem contar os parentes de ANA MARIA que se vieram refugiar em casa deles. «Com os seis escudos que eu ganhava por mês, disse Domingos, teríamos morrido de fome. Graças às orações de minha mulher, nunca tivemos falta fosse do que fosse; por isso deixei-a reza quanto ela queria e já não me inquietei com coisa nenhuma».
Domingos entrava muitas vezes em casa rabugento; aconteceu-lhe puxar pela toalha e fazer cair a terrina e os pratos; amaldiçoava a vida por o ter enganado e tinha caprichos insuportáveis; ANA MARIA não o contradizia e acalmava a tempestade com uma
palavra engraçada.
ANA MARIA foi favorecida com especiais instruções e revelações que exerceram não pequena influência nos Papas do seu tempo.
Era serena, afectuosa, ordenada nas suas coisas e sempre alegre. Educou bem os filhos. Todos vieram a dizer que tinham tido uma infância muito feliz; todos viveram como bons cristãos.
Quando do processo de beatificação, veio-se a saber que, desde o dia do casamento até à morte, ANA MARIA teve sem interrupção diante dela, um pouco acima da cabeça, um solzinho à volta da santa Coroa de espinhos. daí lhe vinham sofrimentos contínuos e consolações indizíveis. bastava-lhe alçar os olhos para saber naquele instante quem eram os que tinham necessidade das suas orações. Veio a morrer a 9 de Junho de 1837.
Em 1920 foi beatificada por BENTO XV.
PRIMO e FELICIANO, Santos
Na Via Nomentana, a 15 milhas de Roma, no lugar chamado «Ad Arcas» os santos PRIMO e FELICIANO mártires. (data incerta)
DIOMEDES, Santo
Em Niceia, na Bitínia hoje Isnik, na Turquia, São DIOMEDES mártir. (data incerta)
VICENTE, Santo
Em Vernemet, Agen, Aquitânia hoje França, São VICENTE mártir, que, segundo a tradição consumou o seu martírio pelo nome de Cristo, durante uma festa pagã dos gentios em honra do sol. (séc. IV)
MAXIMIANO, Santo
Em Siracusa, na Sicília, Itália, São MAXIMIANO bispo que, é mencionado frequentemente pelo, papa São GREGÓRIO MAGNO. (594)
RICARDO, Santo
Em Ândri, na Apúlia, Itália, São RICARDO bispo natural da Inglaterra e célebre pela sua virtude, que acolheu condigamente as relíquias dos santos ERASMO e PONCIANO. (séc. XII)
ROBERTO SALT, Santo
Em Londres, Inglaterra, o Beato ROBERTO SALT mártir, monge da cartuxa desta cidade, que, pela fidelidade à Igreja firmemente conservada contra o rei Henrique VIII foi detido no cárcere de Newport, onde morreu de fome. (1537)
JOSÉ IMBERT, Beato
Ao largo de Rochefort, França, o Beato JOSÉ IMBERT presbítero e mártir da Companhia de Jesus que, durante a Revolução Francesa foi nomeado pelo papa Pio VI vigário apostólico de Molina e, encerrado num barco-prisão em ódio à Igreja ai morreu contagiado por uma infecção mortal. (1794)
LUÍS BOCCARDO, Beato
Em Turim - Itália, o Beato LUÍS BOCCARDO presbitero da diocese de Turim e fundador do Instituto das Filhas de Jesus Rei. (1936)
... E AINDA ...
Secondo le genealogie gallesi, Madrun era figlia del re Vortimer e moglie di Ynyr Gwent, capo del Monmouthshire orientale. Oltre al fatto che ella diede al marito quattro figli, tutto ciò che di lei si sa con qualche sicurezza è che accolse nel Galles s. Tathan (Tathaeus) missionario irlandese.
La leggenda narra che durante una visita a suo fratello, il re Vortigerno, ella fu costretta a fuggire su una collina vicina mentre Vortigerno veniva ucciso in un assalto alla sua fortezza.
Viene considerata la santa patrona di Trwfynydd nel Merionethshire dove la sua festa era celebrata il 9 giugno; potrebbe però anche trattarsi di s. Materiana emigrata in Cornovaglia nel 450 ca. Con Brican e la sua famiglia.
Il santo patrono della parrocchia di Madrun in Cornovaglia, tuttavia, non è la nostra Madrun, ma Madron (Madernus).
MOSÉ TOVINÍ, Beato
Mosè Tovini nacque a Cividate Camuno, in provincia di Brescia, il 27 dicembre 1877, primo di otto fratelli, figli del ragionier Eugenio e della maestra Domenica Malaguzzi. Padrino di battesimo di Mosè fu lo zio, avvocato Giuseppe Tovini, anch’egli già venerato quale beato. D’intelligenza precoce, a soli cinque anni con l’aiuto della mamma iniziò la scuola elementare, che completò poi a Breno, paese d’origine materno. Nel 1884 ricevette la Cresima. All’età di nove anni il piccolo Mosè prese a frequentare l’Istituto ginnasiale “Venerabile Luzzago” in Brescia, ospite del padrino. Il 14 novembre 1886 ricevette la prima Comunione. Nel 1889 Mosè fu affidato al Collegio San Defendente di Romano Lombardia per completare gli studi ginnasiali. Qui conobbe Domenico Menna, suo compagno, con cui strinse un duraturo rapporto di amicizia. Nel 1891 il collegio celebrò solennemente il terzo centenario della morte di San Luigi Gonzaga ed i due amici furono affascinati dalla figura del santo tanto da ipotizzare una loro vocazione al sacerdozio. Mosè si consigliò allora con suo padre, che però lo dissuase
TECLA, Mariamne, Marta, Maria e Amai, Santas
Con il nome di Tecla, i vari martirologi orientali ed occidentali, venerano ben 13 sante quasi tutte martiri dell’antichità cristiana e 1 santo martire in Egitto.
Quella che si celebra il 9 giugno fa parte di un gruppo di cinque religiose martiri, le notizie pervenutaci, nonostante lo sfoggio letterario dell’oscuro autore, sono coerenti ai fatti.
Alcune spie avevano segnalato che in un villaggio (Kasaz, vicino ad Arbela antico nome di Arbil in Iraq) vi era un prete di nome Paolo molto ricco. I soldati, circondata la casa s’impadronirono dei suoi tesori e condussero Paolo insieme a cinque religiose del luogo, davanti al principi della Regione Narsai Tamsabur.
Paolo comparso per primo si dichiarò pronto ad adorare il sole, dopo aver ricevuto la promessa che i suoi beni gli sarebbero stati restituiti. Diversamente agirono le cinque religiose che si mantennero fedeli al loro credo e pertanto Tamsabur le condannò a morte, e impose a Paolo di eseguire le decapitazioni che avvennero il 31 maggio del 347.
Ma Tamsabur volendo comunque le sue ricchezze, lo fece strangolare la notte seguente.
Le religiose: Tecla, Mariamne, Marta, Maria e Amai furono considerate come martiri e la loro festa riportata nei sinassari orientali, fu stabilita il 9 giugno (anche il 5 e 6).
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las