Caros Amigos:
Desejo que o resto deste Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
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Nº 3 9 9 6
Série - 2019 - (nº 2 9 2)
19 de OUTUBRO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 3 4 5
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
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PEDRO GAVARITO DE ALCÂNTARA, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga
Descendente de família nobre, PEDRO GAVARITO nasceu em 1499, em Alcântara - Extremadura espanhola. Estudou em Salamanca e entrou aos dezasseis anos para a Ordem dos Franciscanos, em Manxarretes. Durante cerca de vinte anos, pregou em Espanha e em Portugal, e desempenhou os cargos de Provincial e de Comissário geral da Ordem; morreu no convento de Arenas, em 1562. É um dos grandes místicos espanhóis o século XVI e dos que levaram a austeridade até a um grau sobre-humano.
Escreveu um Tratado da Oração Mental que Santa TERESA, LUÍS GRANADA e São FRANCISCO DE SALES consideravam obra-prima. O Papa GREGÓRIO XV declarava encontrar nesse livro «uma luz brilhante para guiar as almas ao céu e uma doutrina ditada pelo Espírito Santo»; e quando beatificou o seu autor, em 1623, concedeu-lhe o título de «Doutor da teologia mística».
Declarou a Santa TERESA que tinha vivido tr~es anos num convento sem levantar os olhos, conhecendo os confrades apenas pela voz. Andava sempre descalço, sem sandálias; durante 40 anos, só comeu de dois em dois dias; só dormia duas horas por noite. Já na agonia e devorado de febre, recusou o copo de água que lhe ofereciam, suspirando «Jesus também suportou a sede, pregado na cruz!».
A mesma Santa escreveu sobre ele o seguinte: «É à afeição que me dedicava que devo as confidências que me fez. Contou-me que dormia sentado no chão e com a cabeça encostada à parede. Não tinha senão a pele sobre os ossos quando o conheci. Dir-se-ia que tinha um corpo formado com raízes de árvore. Ele, tão afável e de palavras tão saborosas, não falava se não era interrogado. Apareceu-me um ano antes da sua morte; continua a aparecer-me frequentemente, guiando-me, ajudando-me, consolando-me mais ainda depois que está na glória do que antes» Quanto aos gritos que o Santo lançava no êxtase, Santa TERESA acrescenta: «Vários dos que os ouviram persistem em dizer que estava doido. Feliz doidice, minhas irmãs, oxalá nós participássemos todas dela».
Esteve São PEDRO DE ALCÂNTARA duas vezes em Portugal: a primeira, chamado por Dom João III para sua consolação e direcção espiritual; e a segunda para, no convento da Arrábida, com alguns portugueses, dar princípios à reforma dos Franciscanos arrábidos ou Alcantarinos.
Quando lhe anunciaram que estava a morrer, murmurou:
«Laetatus sum in his quae sunt mihi - «Regozijo-me com o que dizem, vou para a casa do Senhor».
Depois da morte apareceu aureolado de glória a Santa TERESA e disse-lhe: «Bendita seja a penitência que me valeu tal recompensa».
A célebre carmelita venerava-o como benfeitor insigne; foi ele, com efeito, quem a amparou quando todos se lhe opuseram ou abandonaram.
Foi ele que lhe obteve autorização para fundar em Ávila o seu primeiro convento de carmelitas «descalças». E, tendo passado pelos mesmos estados místicos, só ele compreender TERESA e a animou: apesar de toda a oposição, declarou-lhe estar convencido que Deus a destinava para reformar o Carmelo.
PEDRO DE ALCÂNTARA introduziu na sua Ordem uma reforma severa, da qual saiu uma plêiade de Santos. cada convento de «Alcantarinos» não podia ter mais de oito religiosos que faziam cada dia três horas de oração mental.
Os santos mártires JOÃO DE BRÉBEUF, ISAAC JOGUES presbiteros e Companheiros da Companhia de Jesus, no dia em que São JOÃO DE LA LANDE religioso foi assassinado pelos pagãos do lugar de Ossernenon, hoje Auriesville, no Canadá, onde alguns anos antes, tinha alcançado a coroa do martírio São RENATO GOUPIL. Neste dia são também venerados conjuntamente os seus santos companheiros GABRIEL LALEMANT, ANTÓNIO DANIEL, CARLOS GARNIER e NATAL CHABANEL que, no território canadiano, em dias diversos , morreram mártires, depois de muitos trabalhos na missão entre os Hurões para anunciar o Evangelho de Cristo aos povos desta região. (1642-1649)
Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA,da Editorial A. O. de Braga:
Neste dia celebram-se oito mártires franceses, da Companhia de Jesus, que se dedicaram ao duríssimo trabalho missionário entre os Hurões; cinco sacerdotes sofreram com extraordinária fortaleza um martírio atroz no território do actual Canadá; JOÃO DE BRÉBEUF (16 de Março de 1649), ANTÓNIO DANIEL (4 de Julho de 1648), GABRIEL LALEMAN (17 de Março de 1649), CARLOS GARNIER (7 de Dezembro de 1649) e NATAL CHABANEL (8 de Dezembro de 1649); os outros três - o sacerdote ISAAC JOGUES (18 de Outubro de 1646) e os irmãos coadjutores RENATO GOUPIL (29 de Setembro de 1642) e JOÃO DE LA LANDE (19 de Outubro de 1646) - ofereceram heroicamente o sacrifício supremo em território dos actuais Estados Unidos da América do Norte. Foram todos canonizados por PIO XI em 1930.
De entre os oito mártires, salientamos as suas duas figuras principais, JOÃO DE BRÉBEUF e ISAAC JOGUES.
Condições de Evangelização
A missão entre os Hurões - na qual se exerceu principalmente o apostolado de BRÉBEUF, JOGUES e seus companheiros - pode ser considerada como uma das mais difíceis de todos os tempos. Estes missionários conheceram, de facto, condições tremendas de clima, alimentação e alojamento. Através dum país de grandes dimensões (Canadá e Norte dos Estados Unidos), venceram distâncias de várias centenas de quilómetros em frágeis embarcações de troncos de árvore. Viagens que se tornavam estafantes por causa das coisas que era precisos transportar dum rio para outro trio, das caminhadas nas florestas, das nuvens de mosquitos, das dificuldades de abastecimento e da ausência de higiene dos índios. No Inverno, após grandes percursos, de patins, na neve, como único abrigo encontravam, ou uma cabana feita com abetos, dentro da qual o vento circula com tanta liberdade como do lado de fora, ou umas choças miseráveis, sem janelas, onde se amontoam pessoas e animais , enquanto o ar se vai carregando com o cheiro penetrante de peixe e o fumo ataca a garganta, o nariz e os olhos. Depois, foi, durante anos, a aprendizagem duma língua nova, sem qualquer laço de parentesco com as línguas europeias, para compor, à custa de inauditos esforços, um dicionário e uma gramática que permitissem balbuciar, em Hurão, os rudimentos da doutrina cristã. A todas estas provas, veio juntar-se o espectro, mais temível ainda, do insucesso. Com efeito, depois duma fase bastante reconfortante de amizade, os missionários encontraram, por parte daqueles a quem vinham pregar o Evangelho, resistência crescente e obstinada. Esta devia atribuir-se, segundo BRÉBEUF, a três factores: imoralidade dos Hurões; apego aos seus costumes; e sucessivas epidemias, a responsabilidade das quais eles atribuíam aos missionários; estas epidemias, em poucos anos, reduziram a 12 000 uma população de 30 000 habitantes. De 1636 a 1642, a missão viveu constantemente num clima de ameaças, perseguições e tentativas de morte. Como consequência, o ritmo das conversões foi desesperadamente lento. Só em 1637, após seis anos de trabalho duro, é que BRÉBEUF pôde por fim baptizar um adulto com saúde (isto é, não em perigo de morte). Em 1641, a missão não tinha ainda mais de 60 cristãos. A partir de 1642, hordas de Iroqueses envolvem, com uma imensa rede todo o país dos Hurões. Começam então grandes desastres que continuarão até 1649: ataque aos comboios de canoas ou de gente a pé, correspondência dos missionários apanhada e destruída. Hurões e Franceses capturados, torturados e chacinados, aldeias saqueadas e incendiadas. Tantas desgraças tiveram como desenlace o trágico esmagamento dos Hurões e o martírio daqueles que tinham dado a sua vida para anunciar o Evangelho.
Princípios espirituais
Num contexto destes, a mediocridade não podia ter lugar. Era preciso optar pelo heroísmo, ou abandonar a missão. De facto, os missionários dos Hurões, foram todos homens duma vida religiosa excepcional. Vários dos que não receberam a graça do martírio, eram dignos dela: e os que foram martirizados, já eram verdadeiros Santos. Todos esses homens foram formados pelos Exercicios Espirituais de Santo INÁCIO, que prosseguiram sendo, para eles, a experiência determinante da sua vida. Cristo é para eles uma presença viva: companheiro de viagem, de solidão, de apostolado, de sofrimento, de martírio. Em seus escritos, a presença de Cristo flora em todas as linhas. Como São PAULO, foram eles atraídos por Cristo e não vivem senão para Ele. O seu amor vai principalmente para Cristo crucificado. Vários deles pediram a missão do Canadá, porque nele se sofria mais por Cristo. Para alguns, como BRÉBEUF e JOGUES esta preferência é acompanhada duma verdadeira vocação à cruz.
Entre as influências que marcaram a vida espiritual destes Mártires, é também preciso mencionar a do Padre LUÍS LALEMANT, cuja forte personalidade domina toda esta geração de jesuítas.
Figuras dominantes: BRÉBEUF e JOGUES
As duas figuras dominantes do grupo são as de São JOÃO BRÉBEUF e de Santo ISAAC JOGUES. Três textos principais marcam a evolução experimental do primeiro: em 1631, promessa de servir a Cristo até à morte do martírio; entre 1637 e 1639, voto de não recusar nunca a graça do martírio; em 1645, voto do mais perfeito. A vida de BRÉBEUF aparece-nos assim toda ela inscrita sob o signo da cruz e atravessada pela graça do martírio que desponta nos primeiros dias da sua vida religiosa e cresce até se transformar no fogo que o consome. «Jesus Cristo é a nossa verdadeira grandeza, escreve em 1635; é só a Ele e à Cruz que devemos buscar correndo atrás destes povos». No decurso de um período de perseguições, depois de ter sido insultado, escarnecido, espancado e assaltado pelos poderes infernais, Cristo confirma-o na sua vocação para a cruz: «Volta-te para Jesus Cristo crucificado; que Ele seja, de hoje em diante a base e o fundamento das tuas contemplações» (retiro de 1640); caminha agora como uma vítima consagrada ao sacrifício. «O que aparece com mais frequência nas suas Memórias, observa Ragueneau, são os sentimentos que tinha de morrer pela glória de Jesus Cristo... desejos que se mantinham oito ou dez dias seguidos». O martírio, no termo duma vida assim, é apenas uma recapitulação, a derradeira oferta. Em BRÉBEUF encontram-se e harmonizam-se dois extremos: por um lado, o homem realista, amigo da tradição, organizador da missão, humilde religioso; e, por outro lado, o apóstolo que se oferece para todas as loucuras da cruz.
Ao lado de BRÉBEUF, contrasta a personalidade de JOGUES. Não foi nem fundador nem superior da missão. Foi sempre um subalterno. se não fosse o incidente da sua prisão, todo o seu apostolado se teria desenvolvido na obscuridade. E numa alma delicada, duma extrema sensibilidade, sempre pronto a emocionar-se; alma de humanista cuidadoso na expressão; homem que desconfia de si, do seu parecer, das suas iniciativas pessoais. E, no entanto, a graça fez deste homem um Santo. A consciência das suas fraquezas fá-lo admirador dos seus companheiros e magnânimo para com eles. A sua obediência enche-o de silenciosa coragem. A sua sensibilidade inspira-lhe para com os selvagens, seus algozes, gestos de ternura maternal. O seu coração, que nasceu para as grandes amizades e sempre pronto a vibrar, a compadecer-se, fez dele um apaixonado de amor a Cristo, sobretudo a Cristo que sofre. Como BRÉBEUF, conheceu na acção as noites purificadoras do insucesso e sofrimento. Como ele, recebeu uma vocação especial para a cruz. E como ele também, foi favorecido de graças místicas, todas dominadas pela presença do martirio.
Sementes de cristãos
A missão dos Hurões desapareceu com o martírio dos que a fundaram. Da própria tribo, não restavam, em 1630, mais que umas centenas de sobreviventes. A dispersão dos Hurões teve como efeito a propagação da fé entre os povos da bacia dos Grandes Lagos do Canadá e das margens do rio Hudson. Estes convertidos formaram o núcleo das cristandades que os jesuítas irão fundar entre os Iroqueses e os povos do Oeste. Por um desígnio misterioso de Deus, a salvação dada aos Hurões no sangue dos mártires, germinou e propagou-se por toda a América Setentrional. Por eles, a luz brilhou nas trevas.
Em cada época, a Igreja descobre de novo a Cristo e esta descoberta é marcada por um novo esforço missionário. Os jesuítas missionários que largaram da França no século XVII, formados pelos Exercicios de Santo Inácio, descobriram a Cristo no sinal do seu chamamento supremo à Caridade: a Cruz. Só um amor apaixonado a Cristo, que Se deu e entregou pelos homens até à maior prova de amor, poder explicar a presença na América do Norte deste grupo de jovens missionários de zelo tão inflamado.
PAULO DA CRUZ, Santo
São PAULO DA CRUZ presbitero que, desde a juventude se distinguiu pela sua vida de penitência, zelo ardente e, movido pelo singular amor a Cristo crucificado, que ele via nos pobres e enfermos, fundou a Congregação dos Clérigos Regrantes da Cruz e Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo; o aniversário da sua morte ocorreu ontem dia 18. (1775)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
O fundador dos Clérigos Descalços da Santíssima Cruz e Paixão de Nosso Senhor, chamado no século PAULO FRANCISCO DANEI, nasceu em Ovada (Alessândria, Itália), em 1694, e morreu em Roma, a 18 de Outubro de 1775. Foi o segundo de 16 filhos.
Aos 19 anos ouvindo uma exortação do pároco, sentiu-se profundamente comovido e resolveu entregar-se inteiramente ao serviço de Deus: foi a sua «conversão», como ele lhe chamava. Levado pelo desejo de morrer pela fé, aos 21 anos alistou-se como voluntário no exército da República de Veneza, que preparava uma expedição contra os Turcos, recomendada e abençoada pelo papa; mas, rezando numa igreja diante do Santíssimo Sacramento exposto para as Quarenta Horas, ficou sabendo que outras eram as batalhas a que Deus o destinava. Voltando a Castelazzo, para onde a família se transferira, iniciou uma vida de extraordinária penitência e oração.
A 22 de Novembro de 1720 recebeu, do bispo de Alessândria e seu padre espiritual, a túnica preta de penitência que seria a divisa do novo Instituto, que era chamado por Deus a fundar. Retirando-se depois para um miserável quartinho pegado à igreja de São Carlos «nel Castelazzo», escreve em 50 dias as Regras do novo Instituto, sem antes ler outras regras, mas com tanta abundância de luz celestial, que lhe parecia ouvi-las ditadas por alguém.
Em 1721 PAULO dirigiu-se a Roma para solicitar de INOCÊNCIO XIII a aprovação das regras, mas, ao vê-lo tão miseravelmente vestido, um oficial da corte papal afastou-o. PAULO tendo voltado a Castelazzo para levar consigo o irmão JOÃO BAPTISTA, retirou-se juntamente com ele para o monte Argentário, que devia ser o berço do novo Instituto, renovando nele as penitências da antiga Tebaida. Nos dias de festa desciam às aldeias a instruir os fiéis na doutrina cristã e a afervorá-los com santas exortações, sobretudo recordando-lhes a Paixão do Senhor.
No Ano Santo de 1725 conseguiram de BENTO XIII licença, dada de viva voz, para reunir companheiros: em 1727, encontrando-se de novo em Roma servindo os doentes do hospital de São GALICANO, foram ambos ordenados sacerdotes pelo mesmo Sumo Pontifice na Basilica Vaticana. Mas, logo que se viram livres para seguir a vocação, regressaram ao monte Argentário e começaram vida missionária propriamente dita, com missões ao povo e exercícios espirituais ao clero e as comunidades religiosas, voltando, de vez em quando, à solidão para retemperar o espírito na oração e na penitência. Deus não tardou em mandar-lhes fervorosos companheiros, com os quais PAULO chegou a estabelecer a ideia da Congregação dos Passionistas. Viu as Regras aprovadas sucessivamente por BENTO XIV, CLEMENTE XIV e PIO VI. Além, da Congregação dos Passionistas, fundou também um instituto feminino de estrita clausura, as Passionistas.
Não só todavia como fundador, mas também, como missionário, místico e director espiritual, merece ele especial consideração.
Como missionário, por cerca de 40 anos fez ouvir a sua voz pelas cidades, vilas e aldeias da Toscana e do Lácio, renovando espiritualmente povoações inteiras.
Como místico, pode incluir-se entre os mais ilustres da Igreja, como se revela já no seu diário, escrito por ordem de Dom Francisco de Gattinara o retiro de 40 dias em Castelazzo, em 1720. Podem distinguir-se três períodos na sua vida mística:
Dos 19 aos 31 anos passa por todos os graus de contemplação, até ser favorecido com o «matrimónio espiritual»;
dos 31 aos 76 anos agoniza num martírio interior de trevas e horríveis desolações, participando do abandono de Jesus na cruz;
Dos 76 anos até à morte, as suas penas diminuem e começa a pré-gostar as alegrias do paraíso.
A sua união a Jesus Crucificado foi autenticado pelos instrumentos da Paixão impressos no seu coração. Dignas de nota na sua vida mística são as contínuas orações e lágrimas pela conversão da Inglaterra.
Como director espiritual, conduziu muitíssimas almas à mais alta perfeição, e as mais de 2 000 cartas que deixou são uma mina preciosa de ensinamentos, adaptados a todos os géneros de pessoas, recomendando sobretudo, como introdução a cada grau da escada mística, a meditação quotidiana dos sofrimentos de Jesus, sendo ela
«a porta que leva a alma à intima união com Deus, ao interior recolhimento e à mais sublime contemplação».
A fama de santo acompanhou-o por toda a vida, não só entre o povo, mas também entre bispos, cardeais e papas. CLEMENTE XIV chamava-lhe «o seu paizinho» e visitou-o no retiro dos Santos JOÃO e PAULO, em Roma; visitou-o também PIO VI a quem, o Santo fez que previsse as graves tribulações que o esperavam.
Morreu o fundador dos Passionistas e das Passionistas, no sobredito retiro, com a idade de 81 anos. PIO IX canonizou-o em 1867. O seu corpo venera-se na basilica dos Santos JOÃO e PAULO.
JOEL, Santo
Comemoração de São JOEL profeta que anunciou o grande dia do Senhor e o mistério da efusão do seu Espírito sobre toda a criatura, que a majestade divina realizou admiravelmente em Cristo no dia de Pentecostes.
PTOLOMEU, LÚCIO e outro Companheiro, Santos
Em Roma, a comemoração dos santos PTOLOMEU, LÚCIO e outro COMPANHEIRO que, como refere São JUSTINO reconhecidos como cristãos por terem repreendido os costumes licenciosos e a injustiça nas sentenças, foram condenados à morte pelo prefeito Lolo Urbico no tempo do imperador Antonino Pio. (160)
ASTÉRIO DE ÓSTIA, Santo
Em Óstia no Lácio, Itália Santo ASTÉRIO mártir. (séc. III)
SABINIANO e POTENCIANO, Santos
Perto de Sens, na Gália Lionense, hoje França, a comemoração dos santos SABINIANO e POTENCIANO que, segundo a tradição foram os primeiros pastores desta cidade e consumaram a confissão da fé com o martírio. (séc. IV)
VARÃO e 6 companheiros, Santos
No Egipto, Santo VARÃO soldado que, no tempo do imperador Maximiano visitando e prestando auxílio a seis santos eremitas encarcerados, ao saber que o sétimo tinha morrido no ermo, quis ocupar o seu lugar e, depois de crudelíssimos tormentos com eles recebeu a palma do martírio. (307)
GRATO DE OLORON, Santo
Em Oloron, junto aos Pirenéus, na Aquitânia, França, São GRATO bispo que, no tempo de Alarico, ariano rei dos Godos, participou no Concílio de Ágide para restaurar a Igreja nessa região da Gália. (506)
ETVINO DE KILDARE, Santo
Na Bretanha Menor, hoje França, Santo ETVINO monge que levou vida solitária. (589)
VERÃO DE CAVAILLON, Bispo
Em Oxford, Inglaterra, Santa FRIDESVIDA virgem que sendo de estirpe régia e eleita abadessa dirigiu dois mosteiros um de monges e outro de monjas. (1257)
TOMÁS HÉLYE, Beato
Em Biville, próximo de Cherburgo, na Normandia, França, o Beato TOMÁS HÉLYE presbitero que passava os dias no exercício do ministério pastoral e as noites em oração e penitência. (1595)
FILIPE HOWARD, Santo
Em Londres, Inglaterra, São FILIPE HOWARD mártir que sendo conde de Arundel e pai de família, caiu em desgraça perante a rainha Isabel I por ter abraçado a fé católica e, por isso, foi metido no cárcere, onde admiravelmente entregue à oração e penitência, mereceu alcançar a coroa do martírio, consumido pelas privações e tormentos. (1633)
LUCAS AFONSO GORDA, Santo
MATEUS KOYIOYE, Santo
Em Nagasáqui, Japão, os santos mártires LUCAS AFONSO GORDA presbitero e MATEUS KOYIOYE religioso, ambos da Ordem dos Pregadores; o primeiro trabalhou antes nas Filipinas e depois no Japão, onde foi ministro ardente do Evangelho; o segundo de 18 anos de idade foi seu companheiro na propagação e no testemunho de fé. (1634)
INÊS DE JESUS GALAND DE LANGEAC, Beata
Em Langeac, junto ao rio Allier, em França, a beata INÊS DE JESUS GALAND virgem da Ordem dos Pregadores que foi prioresa do seu convento e se distinguiu pelo seu amor ardente a Jesus Cristo e pela dedicação à Igreja, oferecendo contínuas orações e penitências pelos seus pastores. )1634)
JORGE POPIELUSZKO, Beato
Em Wloclawek, Polónia, o Beato JORGE POPIELUSZKO, presbitero da diocese de Varsóvia e mártir. (1984)
CLEOPATRA, Santa
Era molto devota di san Varo, un martire egiziano e principio del IV secolo. Dopo la morte del marito, un ufficicla egiziano, chiese al preside della provincia di poterlo seppellire in Palestina sua terra natale. Ma invece della salma del marito, portò le reliquie di san Varo e le seppellì a Syre o Edra, sul monte Tabor, nella tomba della di lei famiglia.
In seguito, a causa dei numerosi pellegrini e ammalati che accorevano a venerare le reliquie del santo martire, Cleopatra decise di edificare una grande cappella. Qualche anno dopo le morì anche il filgio e lo seppellì accanto alle reliquie di san Varo. Trascorsero altri sette anni nell'esercizio della carità e della povertà cristiana.
Alla sua morte venne sepolta accanto a san Varo e al figlio, nel tempio che aveva costruito.
E' ricordata il 19 ottobre.
Cavaliere laico dell'Ordine Mercedario,il Beato Giovanni Januari, fu grandedifensore della fede cattolica.Il suo coraggio nelle lotte contro i saracenifu ammirevole e le sue virtù non sismentirono mai.Terminò i suoi giorni nel convento diMontflorite in Aragona (Spagna),pensando unicamente al Signore nelritiro e nella preghiera.
L'Ordine lo festeggia il 19 ottobre.
JUSTO, FLAVIANO e companheiros, Santos
I santi Giusto e Flaviano sembrano essere gli unici martiri storicamente accertati della Val di Susa, in quanto oltre a loro vi sono solo dei leggendari soldati della Legione Tebea quali Sant’Jorio e Sant’Antonino. Gli storici collocano il martirio di Giusto e Flaviano nel 575 per mano dei Longobardi oppure nel 906 circa ad opera dei Saraceni, anche se questa seconda ipotesi sembra essere la più probabile. Ormai anziani monaci presso la grande abbazia della Novalesa, non scapparono a Torino con l’abate e gli altri confratelli, ma preferirono restare a prestare soccorso ai viandanti ed agli indigeni, oppressi dalle violente incursioni saracene provenienti dalla Provenza. Una prima semplice versione della loro vicenda vuole che trovarono la morte presso Oulx in un sito poi denominati “Pian dei martiri”. Una narrazione più elaborata narra che i due compagni proseguirono invece sino alla valle di Bardonecchia, ove fecero sgorgare una fonte miracolosa nella grotta che avevano scelto come rifugio presso i monti Beaulard. Una apparizione angelica li avvertì però di una sanguinosa persecuzione cristiana ad Oulx, ove decisero di far dunque ritorno per andare anch’essi in contro al martirio. Nel 1027, in seguito al miracoloso ritrovamento del corpo di San Giusto, il marchese Olderico Manfredi fece appositamente edificare in Susa una nuova chiesa romanica per collocarvi tali reliquie. A tale chiesa dedicata al martire Giusto fu affiancato due anni dopo una grande abbazia benedettina, che nel 1581 passo poi ai Canonici Lateranensi. Nel 1772, con l’istituzione della nuova diocesi piemontese di Susa, la chiesa abbaziale divenne cattedrale e conseguentemente San Giusto divenne il patrono principale, ancor oggi festeggiato il 19 ottobre. E’ invece purtroppo andato perduto il culto liturgico di San Flaviano, assai probabilmente a causa dell’assenza di reliquie.
LAURA DE CÓRDOVA, Santa
Santa Laura sarebbe stata una monaca del monastero di S. Maria di Cuteclara, nei pressi di Cordova in Spagna, di cui nell’856 divenne badessa succedendo a s. Aurea..
Nel “Martyrologium hispanicum” si narra, con poca certezza, che durante l’occupazione musulmana rifiutò di abiurare la propria fede cristiana; condotta davanti ad un giudice islamico, fu processata e condannata a morire in un bagno di pece bollente, dove diede la sua anima a Dio dopo tre ore di atroci dolori, era l’anno 864.
A dispetto delle scarne notizie che si sanno, il culto per la martire Laura ebbe grande espansione e il suo nome è molto diffuso in tutta Europa.
Molti studiosi fanno derivare Laura dal latino ‘laurus’, alloro, pianta sacra ad Apollo e simbolo di sapienza e gloria. Ai tempi dei romani comunque era più facile trovare Laurentia che Laura; il significato lo si fa risalire al serto di alloro con cui venivano incoronati i vincitori di varie gare; nei secoli successivi, con il serto sulla testa, si sono raffigurati i poeti ed i sapienti, del resto ancora oggi chi completa il ciclo degli studi è detto laureato.
LUPO DE SOISSONS, Santo
Due giorni or sono, parlando di San Rodolfo, Vescovo di Gubbio, non potemmo fare a meno d'accennare a quel lupo di Gubbio famosissimo per il capitolo a lui dedicato nei Fioretti di San Francesco.
Quel lupo ammansito, che dopo l'ammonimento di San Francesco visse fino alla morte in modo esemplare, come un vero convertito, non potrebbe davvero aspirare a nessun titolo di santità.
Nel catalogo dei Santi è presente anche il nome di Lupo e viene ripetuto molte volte, mentre quello di un altro animale feroce, Orso, ricorre sei volte, con in più i diminutivi di Ursino, Ursicino e Orsola.
Quasi per contrasto, nove dei Santi col nome di Lupo sono Vescovi, cioè pastori, e quindi nemici dei veri lupi minaccianti i greggi dei fedeli. Il Vangelo mette in guardia dai lupi rivestiti con la pelle d'agnello, ma evidentemente i vari Lupi di cui parleremo oggi non avevano pelle d'agnello e zanne di lupo, se alla fine della loro opera pastorale furono ritenuti degni dell'aureola.
Il primo Lupo che s'incontra nel Calendario, il 27 gennaio, è l'ottavo Vescovo di Chalon-sur-Saône, al tempo di Gregorio Magno, che gli indirizzò una lettera, nel 601. Passato l'inverno, nel maggio abbiamo San Lupo di Limoges e nel luglio, si incontra un terzo Lupo, Santo Vescovo di Troyes nei tempestosi tempi di Attila, dal quale fu trascinato fuor dalla sua diocesi. Morì eremita sopra una montagna.
Di San Lupo, Vescovo di Angers, ricordato il 17 ottobre, si sa soltanto che, per umiltà, non volle essere sepolto nella cattedrale, e preferì il cimitero dei poveri, tra i quali era vissuto.
Il 25 ottobre, ecco un Lupo Vescovo di Bayeux e il 1° settembre è la volta di San Lupo Vescovo di Sens, anch'egli esiliato al tempo del Re Clotario e morto fuori della sua diocesi, nel 623.
Il 25 settembre, la città di Lione festeggia il suo San Lupo Vescovo, morto nel 542.
Quello di oggi, anch'egli vissuto in Francia, come tutti gli altri, fu nipote del grande San Remigio, che lo ricordò nel testamento, come suo erede. Anch'egli ebbe giurisdizione episcopale, a Soissons. Mori verso il 535.
L'ultimo dell'anno sarà un Lupo italiano, anch'egli Vescovo, a Verona, dove viene ancora onorato il 2 dicembre, per quanto non si ricordi più nulla della sua vita. Si sa che fu un lupo Santo, un pastore degno.
E il suo nome, tutt'altro che promettente, è l'unica testimonianza di una presenza luminosa nelle oscure vicende italiane del VI secolo, in piena epoca barbarica, quando i Vescovi dovettero lottare con l'energia dei lupi per difendere i loro greggi assaliti da ogni lato, dilaniati dalle guerre e dispersi dalle invasioni.
SANCHA DE ARAGÃO, Beata
Figlia del Beato Giacomo I° Re d’Aragona e cofondatore dell’Ordine Mercedario, la Beata Sancia, nacque a Barcellona verso l’anno 1242.
La giovane principessa ebbe un’educazione molto cristiana che la indusse ben presto ad abbandonare il palazzo regale e le delizie di questo mondo per il bene della Mercede.
Volle portarsi in Terra Santa per visitare i luoghi dove visse il Signore, e percorrendo quelle strade di città in città arrivò a Gerusalemme. Spinta da una forte fede si mise al servizio nell’Ospedale soccorrendo i pellegrini poveri e bisognosi, rivestita da varie virtù e famosa per i miracoli si spense dolcemente nel bacio del Signore il 19 ottobre 1262 alal giovane età di 20 anni.
Il suo corpo fu inumato a Gerusalemme vicino alla Basilica del Santo Sepolcro.
L’Ordine la festeggia il 19 ottobre.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga
Descendente de família nobre, PEDRO GAVARITO nasceu em 1499, em Alcântara - Extremadura espanhola. Estudou em Salamanca e entrou aos dezasseis anos para a Ordem dos Franciscanos, em Manxarretes. Durante cerca de vinte anos, pregou em Espanha e em Portugal, e desempenhou os cargos de Provincial e de Comissário geral da Ordem; morreu no convento de Arenas, em 1562. É um dos grandes místicos espanhóis o século XVI e dos que levaram a austeridade até a um grau sobre-humano.
Escreveu um Tratado da Oração Mental que Santa TERESA, LUÍS GRANADA e São FRANCISCO DE SALES consideravam obra-prima. O Papa GREGÓRIO XV declarava encontrar nesse livro «uma luz brilhante para guiar as almas ao céu e uma doutrina ditada pelo Espírito Santo»; e quando beatificou o seu autor, em 1623, concedeu-lhe o título de «Doutor da teologia mística».
Declarou a Santa TERESA que tinha vivido tr~es anos num convento sem levantar os olhos, conhecendo os confrades apenas pela voz. Andava sempre descalço, sem sandálias; durante 40 anos, só comeu de dois em dois dias; só dormia duas horas por noite. Já na agonia e devorado de febre, recusou o copo de água que lhe ofereciam, suspirando «Jesus também suportou a sede, pregado na cruz!».
A mesma Santa escreveu sobre ele o seguinte: «É à afeição que me dedicava que devo as confidências que me fez. Contou-me que dormia sentado no chão e com a cabeça encostada à parede. Não tinha senão a pele sobre os ossos quando o conheci. Dir-se-ia que tinha um corpo formado com raízes de árvore. Ele, tão afável e de palavras tão saborosas, não falava se não era interrogado. Apareceu-me um ano antes da sua morte; continua a aparecer-me frequentemente, guiando-me, ajudando-me, consolando-me mais ainda depois que está na glória do que antes» Quanto aos gritos que o Santo lançava no êxtase, Santa TERESA acrescenta: «Vários dos que os ouviram persistem em dizer que estava doido. Feliz doidice, minhas irmãs, oxalá nós participássemos todas dela».
Esteve São PEDRO DE ALCÂNTARA duas vezes em Portugal: a primeira, chamado por Dom João III para sua consolação e direcção espiritual; e a segunda para, no convento da Arrábida, com alguns portugueses, dar princípios à reforma dos Franciscanos arrábidos ou Alcantarinos.
Quando lhe anunciaram que estava a morrer, murmurou:
«Laetatus sum in his quae sunt mihi - «Regozijo-me com o que dizem, vou para a casa do Senhor».
Depois da morte apareceu aureolado de glória a Santa TERESA e disse-lhe: «Bendita seja a penitência que me valeu tal recompensa».
A célebre carmelita venerava-o como benfeitor insigne; foi ele, com efeito, quem a amparou quando todos se lhe opuseram ou abandonaram.
Foi ele que lhe obteve autorização para fundar em Ávila o seu primeiro convento de carmelitas «descalças». E, tendo passado pelos mesmos estados místicos, só ele compreender TERESA e a animou: apesar de toda a oposição, declarou-lhe estar convencido que Deus a destinava para reformar o Carmelo.
PEDRO DE ALCÂNTARA introduziu na sua Ordem uma reforma severa, da qual saiu uma plêiade de Santos. cada convento de «Alcantarinos» não podia ter mais de oito religiosos que faziam cada dia três horas de oração mental.
JOÃO DE BRÉBEUF, ISAAC JOGUES,
JOÃO DE LA LANDE, RENATO GOUPIL,
GABRIEL LALEMANT, ANTÓNIO DANIEL,
CARLOS GARNIER e NATAL CHABANEL, Santos
Os santos mártires JOÃO DE BRÉBEUF, ISAAC JOGUES presbiteros e Companheiros da Companhia de Jesus, no dia em que São JOÃO DE LA LANDE religioso foi assassinado pelos pagãos do lugar de Ossernenon, hoje Auriesville, no Canadá, onde alguns anos antes, tinha alcançado a coroa do martírio São RENATO GOUPIL. Neste dia são também venerados conjuntamente os seus santos companheiros GABRIEL LALEMANT, ANTÓNIO DANIEL, CARLOS GARNIER e NATAL CHABANEL que, no território canadiano, em dias diversos , morreram mártires, depois de muitos trabalhos na missão entre os Hurões para anunciar o Evangelho de Cristo aos povos desta região. (1642-1649)
Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA,da Editorial A. O. de Braga:
Neste dia celebram-se oito mártires franceses, da Companhia de Jesus, que se dedicaram ao duríssimo trabalho missionário entre os Hurões; cinco sacerdotes sofreram com extraordinária fortaleza um martírio atroz no território do actual Canadá; JOÃO DE BRÉBEUF (16 de Março de 1649), ANTÓNIO DANIEL (4 de Julho de 1648), GABRIEL LALEMAN (17 de Março de 1649), CARLOS GARNIER (7 de Dezembro de 1649) e NATAL CHABANEL (8 de Dezembro de 1649); os outros três - o sacerdote ISAAC JOGUES (18 de Outubro de 1646) e os irmãos coadjutores RENATO GOUPIL (29 de Setembro de 1642) e JOÃO DE LA LANDE (19 de Outubro de 1646) - ofereceram heroicamente o sacrifício supremo em território dos actuais Estados Unidos da América do Norte. Foram todos canonizados por PIO XI em 1930.
De entre os oito mártires, salientamos as suas duas figuras principais, JOÃO DE BRÉBEUF e ISAAC JOGUES.
Condições de Evangelização
A missão entre os Hurões - na qual se exerceu principalmente o apostolado de BRÉBEUF, JOGUES e seus companheiros - pode ser considerada como uma das mais difíceis de todos os tempos. Estes missionários conheceram, de facto, condições tremendas de clima, alimentação e alojamento. Através dum país de grandes dimensões (Canadá e Norte dos Estados Unidos), venceram distâncias de várias centenas de quilómetros em frágeis embarcações de troncos de árvore. Viagens que se tornavam estafantes por causa das coisas que era precisos transportar dum rio para outro trio, das caminhadas nas florestas, das nuvens de mosquitos, das dificuldades de abastecimento e da ausência de higiene dos índios. No Inverno, após grandes percursos, de patins, na neve, como único abrigo encontravam, ou uma cabana feita com abetos, dentro da qual o vento circula com tanta liberdade como do lado de fora, ou umas choças miseráveis, sem janelas, onde se amontoam pessoas e animais , enquanto o ar se vai carregando com o cheiro penetrante de peixe e o fumo ataca a garganta, o nariz e os olhos. Depois, foi, durante anos, a aprendizagem duma língua nova, sem qualquer laço de parentesco com as línguas europeias, para compor, à custa de inauditos esforços, um dicionário e uma gramática que permitissem balbuciar, em Hurão, os rudimentos da doutrina cristã. A todas estas provas, veio juntar-se o espectro, mais temível ainda, do insucesso. Com efeito, depois duma fase bastante reconfortante de amizade, os missionários encontraram, por parte daqueles a quem vinham pregar o Evangelho, resistência crescente e obstinada. Esta devia atribuir-se, segundo BRÉBEUF, a três factores: imoralidade dos Hurões; apego aos seus costumes; e sucessivas epidemias, a responsabilidade das quais eles atribuíam aos missionários; estas epidemias, em poucos anos, reduziram a 12 000 uma população de 30 000 habitantes. De 1636 a 1642, a missão viveu constantemente num clima de ameaças, perseguições e tentativas de morte. Como consequência, o ritmo das conversões foi desesperadamente lento. Só em 1637, após seis anos de trabalho duro, é que BRÉBEUF pôde por fim baptizar um adulto com saúde (isto é, não em perigo de morte). Em 1641, a missão não tinha ainda mais de 60 cristãos. A partir de 1642, hordas de Iroqueses envolvem, com uma imensa rede todo o país dos Hurões. Começam então grandes desastres que continuarão até 1649: ataque aos comboios de canoas ou de gente a pé, correspondência dos missionários apanhada e destruída. Hurões e Franceses capturados, torturados e chacinados, aldeias saqueadas e incendiadas. Tantas desgraças tiveram como desenlace o trágico esmagamento dos Hurões e o martírio daqueles que tinham dado a sua vida para anunciar o Evangelho.
Princípios espirituais
Num contexto destes, a mediocridade não podia ter lugar. Era preciso optar pelo heroísmo, ou abandonar a missão. De facto, os missionários dos Hurões, foram todos homens duma vida religiosa excepcional. Vários dos que não receberam a graça do martírio, eram dignos dela: e os que foram martirizados, já eram verdadeiros Santos. Todos esses homens foram formados pelos Exercicios Espirituais de Santo INÁCIO, que prosseguiram sendo, para eles, a experiência determinante da sua vida. Cristo é para eles uma presença viva: companheiro de viagem, de solidão, de apostolado, de sofrimento, de martírio. Em seus escritos, a presença de Cristo flora em todas as linhas. Como São PAULO, foram eles atraídos por Cristo e não vivem senão para Ele. O seu amor vai principalmente para Cristo crucificado. Vários deles pediram a missão do Canadá, porque nele se sofria mais por Cristo. Para alguns, como BRÉBEUF e JOGUES esta preferência é acompanhada duma verdadeira vocação à cruz.
Entre as influências que marcaram a vida espiritual destes Mártires, é também preciso mencionar a do Padre LUÍS LALEMANT, cuja forte personalidade domina toda esta geração de jesuítas.
Figuras dominantes: BRÉBEUF e JOGUES
As duas figuras dominantes do grupo são as de São JOÃO BRÉBEUF e de Santo ISAAC JOGUES. Três textos principais marcam a evolução experimental do primeiro: em 1631, promessa de servir a Cristo até à morte do martírio; entre 1637 e 1639, voto de não recusar nunca a graça do martírio; em 1645, voto do mais perfeito. A vida de BRÉBEUF aparece-nos assim toda ela inscrita sob o signo da cruz e atravessada pela graça do martírio que desponta nos primeiros dias da sua vida religiosa e cresce até se transformar no fogo que o consome. «Jesus Cristo é a nossa verdadeira grandeza, escreve em 1635; é só a Ele e à Cruz que devemos buscar correndo atrás destes povos». No decurso de um período de perseguições, depois de ter sido insultado, escarnecido, espancado e assaltado pelos poderes infernais, Cristo confirma-o na sua vocação para a cruz: «Volta-te para Jesus Cristo crucificado; que Ele seja, de hoje em diante a base e o fundamento das tuas contemplações» (retiro de 1640); caminha agora como uma vítima consagrada ao sacrifício. «O que aparece com mais frequência nas suas Memórias, observa Ragueneau, são os sentimentos que tinha de morrer pela glória de Jesus Cristo... desejos que se mantinham oito ou dez dias seguidos». O martírio, no termo duma vida assim, é apenas uma recapitulação, a derradeira oferta. Em BRÉBEUF encontram-se e harmonizam-se dois extremos: por um lado, o homem realista, amigo da tradição, organizador da missão, humilde religioso; e, por outro lado, o apóstolo que se oferece para todas as loucuras da cruz.
Ao lado de BRÉBEUF, contrasta a personalidade de JOGUES. Não foi nem fundador nem superior da missão. Foi sempre um subalterno. se não fosse o incidente da sua prisão, todo o seu apostolado se teria desenvolvido na obscuridade. E numa alma delicada, duma extrema sensibilidade, sempre pronto a emocionar-se; alma de humanista cuidadoso na expressão; homem que desconfia de si, do seu parecer, das suas iniciativas pessoais. E, no entanto, a graça fez deste homem um Santo. A consciência das suas fraquezas fá-lo admirador dos seus companheiros e magnânimo para com eles. A sua obediência enche-o de silenciosa coragem. A sua sensibilidade inspira-lhe para com os selvagens, seus algozes, gestos de ternura maternal. O seu coração, que nasceu para as grandes amizades e sempre pronto a vibrar, a compadecer-se, fez dele um apaixonado de amor a Cristo, sobretudo a Cristo que sofre. Como BRÉBEUF, conheceu na acção as noites purificadoras do insucesso e sofrimento. Como ele, recebeu uma vocação especial para a cruz. E como ele também, foi favorecido de graças místicas, todas dominadas pela presença do martirio.
Sementes de cristãos
A missão dos Hurões desapareceu com o martírio dos que a fundaram. Da própria tribo, não restavam, em 1630, mais que umas centenas de sobreviventes. A dispersão dos Hurões teve como efeito a propagação da fé entre os povos da bacia dos Grandes Lagos do Canadá e das margens do rio Hudson. Estes convertidos formaram o núcleo das cristandades que os jesuítas irão fundar entre os Iroqueses e os povos do Oeste. Por um desígnio misterioso de Deus, a salvação dada aos Hurões no sangue dos mártires, germinou e propagou-se por toda a América Setentrional. Por eles, a luz brilhou nas trevas.
Em cada época, a Igreja descobre de novo a Cristo e esta descoberta é marcada por um novo esforço missionário. Os jesuítas missionários que largaram da França no século XVII, formados pelos Exercicios de Santo Inácio, descobriram a Cristo no sinal do seu chamamento supremo à Caridade: a Cruz. Só um amor apaixonado a Cristo, que Se deu e entregou pelos homens até à maior prova de amor, poder explicar a presença na América do Norte deste grupo de jovens missionários de zelo tão inflamado.
PAULO DA CRUZ, Santo
São PAULO DA CRUZ presbitero que, desde a juventude se distinguiu pela sua vida de penitência, zelo ardente e, movido pelo singular amor a Cristo crucificado, que ele via nos pobres e enfermos, fundou a Congregação dos Clérigos Regrantes da Cruz e Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo; o aniversário da sua morte ocorreu ontem dia 18. (1775)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
O fundador dos Clérigos Descalços da Santíssima Cruz e Paixão de Nosso Senhor, chamado no século PAULO FRANCISCO DANEI, nasceu em Ovada (Alessândria, Itália), em 1694, e morreu em Roma, a 18 de Outubro de 1775. Foi o segundo de 16 filhos.
Aos 19 anos ouvindo uma exortação do pároco, sentiu-se profundamente comovido e resolveu entregar-se inteiramente ao serviço de Deus: foi a sua «conversão», como ele lhe chamava. Levado pelo desejo de morrer pela fé, aos 21 anos alistou-se como voluntário no exército da República de Veneza, que preparava uma expedição contra os Turcos, recomendada e abençoada pelo papa; mas, rezando numa igreja diante do Santíssimo Sacramento exposto para as Quarenta Horas, ficou sabendo que outras eram as batalhas a que Deus o destinava. Voltando a Castelazzo, para onde a família se transferira, iniciou uma vida de extraordinária penitência e oração.
A 22 de Novembro de 1720 recebeu, do bispo de Alessândria e seu padre espiritual, a túnica preta de penitência que seria a divisa do novo Instituto, que era chamado por Deus a fundar. Retirando-se depois para um miserável quartinho pegado à igreja de São Carlos «nel Castelazzo», escreve em 50 dias as Regras do novo Instituto, sem antes ler outras regras, mas com tanta abundância de luz celestial, que lhe parecia ouvi-las ditadas por alguém.
Em 1721 PAULO dirigiu-se a Roma para solicitar de INOCÊNCIO XIII a aprovação das regras, mas, ao vê-lo tão miseravelmente vestido, um oficial da corte papal afastou-o. PAULO tendo voltado a Castelazzo para levar consigo o irmão JOÃO BAPTISTA, retirou-se juntamente com ele para o monte Argentário, que devia ser o berço do novo Instituto, renovando nele as penitências da antiga Tebaida. Nos dias de festa desciam às aldeias a instruir os fiéis na doutrina cristã e a afervorá-los com santas exortações, sobretudo recordando-lhes a Paixão do Senhor.
No Ano Santo de 1725 conseguiram de BENTO XIII licença, dada de viva voz, para reunir companheiros: em 1727, encontrando-se de novo em Roma servindo os doentes do hospital de São GALICANO, foram ambos ordenados sacerdotes pelo mesmo Sumo Pontifice na Basilica Vaticana. Mas, logo que se viram livres para seguir a vocação, regressaram ao monte Argentário e começaram vida missionária propriamente dita, com missões ao povo e exercícios espirituais ao clero e as comunidades religiosas, voltando, de vez em quando, à solidão para retemperar o espírito na oração e na penitência. Deus não tardou em mandar-lhes fervorosos companheiros, com os quais PAULO chegou a estabelecer a ideia da Congregação dos Passionistas. Viu as Regras aprovadas sucessivamente por BENTO XIV, CLEMENTE XIV e PIO VI. Além, da Congregação dos Passionistas, fundou também um instituto feminino de estrita clausura, as Passionistas.
Não só todavia como fundador, mas também, como missionário, místico e director espiritual, merece ele especial consideração.
Como missionário, por cerca de 40 anos fez ouvir a sua voz pelas cidades, vilas e aldeias da Toscana e do Lácio, renovando espiritualmente povoações inteiras.
Como místico, pode incluir-se entre os mais ilustres da Igreja, como se revela já no seu diário, escrito por ordem de Dom Francisco de Gattinara o retiro de 40 dias em Castelazzo, em 1720. Podem distinguir-se três períodos na sua vida mística:
Dos 19 aos 31 anos passa por todos os graus de contemplação, até ser favorecido com o «matrimónio espiritual»;
dos 31 aos 76 anos agoniza num martírio interior de trevas e horríveis desolações, participando do abandono de Jesus na cruz;
Dos 76 anos até à morte, as suas penas diminuem e começa a pré-gostar as alegrias do paraíso.
A sua união a Jesus Crucificado foi autenticado pelos instrumentos da Paixão impressos no seu coração. Dignas de nota na sua vida mística são as contínuas orações e lágrimas pela conversão da Inglaterra.
Como director espiritual, conduziu muitíssimas almas à mais alta perfeição, e as mais de 2 000 cartas que deixou são uma mina preciosa de ensinamentos, adaptados a todos os géneros de pessoas, recomendando sobretudo, como introdução a cada grau da escada mística, a meditação quotidiana dos sofrimentos de Jesus, sendo ela
«a porta que leva a alma à intima união com Deus, ao interior recolhimento e à mais sublime contemplação».
A fama de santo acompanhou-o por toda a vida, não só entre o povo, mas também entre bispos, cardeais e papas. CLEMENTE XIV chamava-lhe «o seu paizinho» e visitou-o no retiro dos Santos JOÃO e PAULO, em Roma; visitou-o também PIO VI a quem, o Santo fez que previsse as graves tribulações que o esperavam.
Morreu o fundador dos Passionistas e das Passionistas, no sobredito retiro, com a idade de 81 anos. PIO IX canonizou-o em 1867. O seu corpo venera-se na basilica dos Santos JOÃO e PAULO.
JOEL, Santo
Comemoração de São JOEL profeta que anunciou o grande dia do Senhor e o mistério da efusão do seu Espírito sobre toda a criatura, que a majestade divina realizou admiravelmente em Cristo no dia de Pentecostes.
PTOLOMEU, LÚCIO e outro Companheiro, Santos
Em Roma, a comemoração dos santos PTOLOMEU, LÚCIO e outro COMPANHEIRO que, como refere São JUSTINO reconhecidos como cristãos por terem repreendido os costumes licenciosos e a injustiça nas sentenças, foram condenados à morte pelo prefeito Lolo Urbico no tempo do imperador Antonino Pio. (160)
ASTÉRIO DE ÓSTIA, Santo
Em Óstia no Lácio, Itália Santo ASTÉRIO mártir. (séc. III)
SABINIANO e POTENCIANO, Santos
Perto de Sens, na Gália Lionense, hoje França, a comemoração dos santos SABINIANO e POTENCIANO que, segundo a tradição foram os primeiros pastores desta cidade e consumaram a confissão da fé com o martírio. (séc. IV)
VARÃO e 6 companheiros, Santos
No Egipto, Santo VARÃO soldado que, no tempo do imperador Maximiano visitando e prestando auxílio a seis santos eremitas encarcerados, ao saber que o sétimo tinha morrido no ermo, quis ocupar o seu lugar e, depois de crudelíssimos tormentos com eles recebeu a palma do martírio. (307)
GRATO DE OLORON, Santo
Em Oloron, junto aos Pirenéus, na Aquitânia, França, São GRATO bispo que, no tempo de Alarico, ariano rei dos Godos, participou no Concílio de Ágide para restaurar a Igreja nessa região da Gália. (506)
ETVINO DE KILDARE, Santo
Na Bretanha Menor, hoje França, Santo ETVINO monge que levou vida solitária. (589)
VERÃO DE CAVAILLON, Bispo
AQUILINO DE EVREUX, Santo
Em Evreux, Gália, hoje França, São VERÃO bispo que era dotado de grandes virtudes especialmente na assistência aos enfermos. (séc. VI)
FRIDESVIDA de OXFORD, Santa
Em Oxford, Inglaterra, Santa FRIDESVIDA virgem que sendo de estirpe régia e eleita abadessa dirigiu dois mosteiros um de monges e outro de monjas. (1257)
TOMÁS HÉLYE, Beato
Em Biville, próximo de Cherburgo, na Normandia, França, o Beato TOMÁS HÉLYE presbitero que passava os dias no exercício do ministério pastoral e as noites em oração e penitência. (1595)
FILIPE HOWARD, Santo
Em Londres, Inglaterra, São FILIPE HOWARD mártir que sendo conde de Arundel e pai de família, caiu em desgraça perante a rainha Isabel I por ter abraçado a fé católica e, por isso, foi metido no cárcere, onde admiravelmente entregue à oração e penitência, mereceu alcançar a coroa do martírio, consumido pelas privações e tormentos. (1633)
LUCAS AFONSO GORDA, Santo
MATEUS KOYIOYE, Santo
Em Nagasáqui, Japão, os santos mártires LUCAS AFONSO GORDA presbitero e MATEUS KOYIOYE religioso, ambos da Ordem dos Pregadores; o primeiro trabalhou antes nas Filipinas e depois no Japão, onde foi ministro ardente do Evangelho; o segundo de 18 anos de idade foi seu companheiro na propagação e no testemunho de fé. (1634)
INÊS DE JESUS GALAND DE LANGEAC, Beata
Em Langeac, junto ao rio Allier, em França, a beata INÊS DE JESUS GALAND virgem da Ordem dos Pregadores que foi prioresa do seu convento e se distinguiu pelo seu amor ardente a Jesus Cristo e pela dedicação à Igreja, oferecendo contínuas orações e penitências pelos seus pastores. )1634)
JORGE POPIELUSZKO, Beato
Em Wloclawek, Polónia, o Beato JORGE POPIELUSZKO, presbitero da diocese de Varsóvia e mártir. (1984)
... E AINDA ...
CLEOPATRA, Santa
Era molto devota di san Varo, un martire egiziano e principio del IV secolo. Dopo la morte del marito, un ufficicla egiziano, chiese al preside della provincia di poterlo seppellire in Palestina sua terra natale. Ma invece della salma del marito, portò le reliquie di san Varo e le seppellì a Syre o Edra, sul monte Tabor, nella tomba della di lei famiglia.
In seguito, a causa dei numerosi pellegrini e ammalati che accorevano a venerare le reliquie del santo martire, Cleopatra decise di edificare una grande cappella. Qualche anno dopo le morì anche il filgio e lo seppellì accanto alle reliquie di san Varo. Trascorsero altri sette anni nell'esercizio della carità e della povertà cristiana.
Alla sua morte venne sepolta accanto a san Varo e al figlio, nel tempio che aveva costruito.
E' ricordata il 19 ottobre.
GIOVANNI DE LA LANDE, Santo
Jean de la Lande nacque a Dieppe nella regione della Normandia in Francia. Entrò tra i coadiutori della Società di Gesù, laici che si ponevano gratuitamente al servizio dei Gesuiti in cambio del loro sostentamento. Fu inviato missionario nella cosiddetta “Nouvelle-France”, nel Nord-America, per evangelizzare le popolazioni indigene, ben conscio che il desiderio di servire Dio lo portasse in un paese in cui era ben sicuro di doversi aspettare la morte. Il 24 Settembre 1646 lasciò Trois-Rivieres con il Padre Isaac Jogues ed alcuni indiani diretti in Uronia in missione di pace. Ad Ossenon, odierna Auriesville nello stato di New York,vennero però ricevuti con diffidenza dagli Irochesi, che reputavano la religione dei “Manti Neri” quale responsabile delle malattie che avevano decimato il loro villaggio. Padre Jogues venne ucciso con un colpo alla nuca e decapitato il 18 Ottobre 1646 e Giovanni de la Lande subì la stessa sorte il giorno seguente. Furoni in tutto otto i martiri gesuiti che effusero con il loro sangue la terra nordamericana, beatificati nel 1925 e canonizzati nel 1930 da Papa Pio XI. Mentre la commemorazione del singolo San Giovanni de la Lande ricorre in data odierna nell’anniversario del suo martirio, la festa collettiva di questo gruppo di martiri è fissata dal calendario liturgico al 19 ottobre |
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GIOVANNI JANUARI, Beato
Cavaliere laico dell'Ordine Mercedario,il Beato Giovanni Januari, fu grandedifensore della fede cattolica.Il suo coraggio nelle lotte contro i saracenifu ammirevole e le sue virtù non sismentirono mai.Terminò i suoi giorni nel convento diMontflorite in Aragona (Spagna),pensando unicamente al Signore nelritiro e nella preghiera.
L'Ordine lo festeggia il 19 ottobre.
JUSTO, FLAVIANO e companheiros, Santos
I santi Giusto e Flaviano sembrano essere gli unici martiri storicamente accertati della Val di Susa, in quanto oltre a loro vi sono solo dei leggendari soldati della Legione Tebea quali Sant’Jorio e Sant’Antonino. Gli storici collocano il martirio di Giusto e Flaviano nel 575 per mano dei Longobardi oppure nel 906 circa ad opera dei Saraceni, anche se questa seconda ipotesi sembra essere la più probabile. Ormai anziani monaci presso la grande abbazia della Novalesa, non scapparono a Torino con l’abate e gli altri confratelli, ma preferirono restare a prestare soccorso ai viandanti ed agli indigeni, oppressi dalle violente incursioni saracene provenienti dalla Provenza. Una prima semplice versione della loro vicenda vuole che trovarono la morte presso Oulx in un sito poi denominati “Pian dei martiri”. Una narrazione più elaborata narra che i due compagni proseguirono invece sino alla valle di Bardonecchia, ove fecero sgorgare una fonte miracolosa nella grotta che avevano scelto come rifugio presso i monti Beaulard. Una apparizione angelica li avvertì però di una sanguinosa persecuzione cristiana ad Oulx, ove decisero di far dunque ritorno per andare anch’essi in contro al martirio. Nel 1027, in seguito al miracoloso ritrovamento del corpo di San Giusto, il marchese Olderico Manfredi fece appositamente edificare in Susa una nuova chiesa romanica per collocarvi tali reliquie. A tale chiesa dedicata al martire Giusto fu affiancato due anni dopo una grande abbazia benedettina, che nel 1581 passo poi ai Canonici Lateranensi. Nel 1772, con l’istituzione della nuova diocesi piemontese di Susa, la chiesa abbaziale divenne cattedrale e conseguentemente San Giusto divenne il patrono principale, ancor oggi festeggiato il 19 ottobre. E’ invece purtroppo andato perduto il culto liturgico di San Flaviano, assai probabilmente a causa dell’assenza di reliquie.
LAURA DE CÓRDOVA, Santa
Santa Laura sarebbe stata una monaca del monastero di S. Maria di Cuteclara, nei pressi di Cordova in Spagna, di cui nell’856 divenne badessa succedendo a s. Aurea..
Nel “Martyrologium hispanicum” si narra, con poca certezza, che durante l’occupazione musulmana rifiutò di abiurare la propria fede cristiana; condotta davanti ad un giudice islamico, fu processata e condannata a morire in un bagno di pece bollente, dove diede la sua anima a Dio dopo tre ore di atroci dolori, era l’anno 864.
A dispetto delle scarne notizie che si sanno, il culto per la martire Laura ebbe grande espansione e il suo nome è molto diffuso in tutta Europa.
Molti studiosi fanno derivare Laura dal latino ‘laurus’, alloro, pianta sacra ad Apollo e simbolo di sapienza e gloria. Ai tempi dei romani comunque era più facile trovare Laurentia che Laura; il significato lo si fa risalire al serto di alloro con cui venivano incoronati i vincitori di varie gare; nei secoli successivi, con il serto sulla testa, si sono raffigurati i poeti ed i sapienti, del resto ancora oggi chi completa il ciclo degli studi è detto laureato.
LUPO DE SOISSONS, Santo
Due giorni or sono, parlando di San Rodolfo, Vescovo di Gubbio, non potemmo fare a meno d'accennare a quel lupo di Gubbio famosissimo per il capitolo a lui dedicato nei Fioretti di San Francesco.
Quel lupo ammansito, che dopo l'ammonimento di San Francesco visse fino alla morte in modo esemplare, come un vero convertito, non potrebbe davvero aspirare a nessun titolo di santità.
Nel catalogo dei Santi è presente anche il nome di Lupo e viene ripetuto molte volte, mentre quello di un altro animale feroce, Orso, ricorre sei volte, con in più i diminutivi di Ursino, Ursicino e Orsola.
Quasi per contrasto, nove dei Santi col nome di Lupo sono Vescovi, cioè pastori, e quindi nemici dei veri lupi minaccianti i greggi dei fedeli. Il Vangelo mette in guardia dai lupi rivestiti con la pelle d'agnello, ma evidentemente i vari Lupi di cui parleremo oggi non avevano pelle d'agnello e zanne di lupo, se alla fine della loro opera pastorale furono ritenuti degni dell'aureola.
Il primo Lupo che s'incontra nel Calendario, il 27 gennaio, è l'ottavo Vescovo di Chalon-sur-Saône, al tempo di Gregorio Magno, che gli indirizzò una lettera, nel 601. Passato l'inverno, nel maggio abbiamo San Lupo di Limoges e nel luglio, si incontra un terzo Lupo, Santo Vescovo di Troyes nei tempestosi tempi di Attila, dal quale fu trascinato fuor dalla sua diocesi. Morì eremita sopra una montagna.
Di San Lupo, Vescovo di Angers, ricordato il 17 ottobre, si sa soltanto che, per umiltà, non volle essere sepolto nella cattedrale, e preferì il cimitero dei poveri, tra i quali era vissuto.
Il 25 ottobre, ecco un Lupo Vescovo di Bayeux e il 1° settembre è la volta di San Lupo Vescovo di Sens, anch'egli esiliato al tempo del Re Clotario e morto fuori della sua diocesi, nel 623.
Il 25 settembre, la città di Lione festeggia il suo San Lupo Vescovo, morto nel 542.
Quello di oggi, anch'egli vissuto in Francia, come tutti gli altri, fu nipote del grande San Remigio, che lo ricordò nel testamento, come suo erede. Anch'egli ebbe giurisdizione episcopale, a Soissons. Mori verso il 535.
L'ultimo dell'anno sarà un Lupo italiano, anch'egli Vescovo, a Verona, dove viene ancora onorato il 2 dicembre, per quanto non si ricordi più nulla della sua vita. Si sa che fu un lupo Santo, un pastore degno.
E il suo nome, tutt'altro che promettente, è l'unica testimonianza di una presenza luminosa nelle oscure vicende italiane del VI secolo, in piena epoca barbarica, quando i Vescovi dovettero lottare con l'energia dei lupi per difendere i loro greggi assaliti da ogni lato, dilaniati dalle guerre e dispersi dalle invasioni.
SANCHA DE ARAGÃO, Beata
Figlia del Beato Giacomo I° Re d’Aragona e cofondatore dell’Ordine Mercedario, la Beata Sancia, nacque a Barcellona verso l’anno 1242.
La giovane principessa ebbe un’educazione molto cristiana che la indusse ben presto ad abbandonare il palazzo regale e le delizie di questo mondo per il bene della Mercede.
Volle portarsi in Terra Santa per visitare i luoghi dove visse il Signore, e percorrendo quelle strade di città in città arrivò a Gerusalemme. Spinta da una forte fede si mise al servizio nell’Ospedale soccorrendo i pellegrini poveri e bisognosi, rivestita da varie virtù e famosa per i miracoli si spense dolcemente nel bacio del Signore il 19 ottobre 1262 alal giovane età di 20 anni.
Il suo corpo fu inumato a Gerusalemme vicino alla Basilica del Santo Sepolcro.
L’Ordine la festeggia il 19 ottobre.
Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las