Caros Amigos:
Desejo que o resto deste Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
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Nº 4 0 0 1
Série - 2019 - (nº 2 9 7)
24 de OUTUBRO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 3 5 0
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
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ANTÓNIO MARIA CLARET, Santo
Santo ANTÓNIO MARIA CLARET bispo que, ordenado presbitero durante vários anos pregou ao povo nas terras da Catalunha, Espanha; fundou a Sociedade dos Missionários Filhos do Coração Imaculado da Virgem Maria e, nomeado bispo para Santiago, na ilha de Cuba, trabalhou de modo admirável pela salvação das almas. Depois de regressar a Espanha, ainda teve de suportar muitas privações pela Igreja, morrendo exilado no mosteiro cisterciense de Frontfroide, próximo de Narbonne, na França meridional. (1870)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Desde 1934, em que foi beatificado por PIO XI, e sobretudo desde 1950, em que foi canonizado por PIO XII, celebram neste dia os Padres do Coração Imaculado de Maria e as dioceses de Vich em Espanha e de Santiago de Cuba (em Cuba), a festa, primeiro do Beato e agora do Santo, de ANTÓNIO MARIA CLARET glória insigne de Espanha e uma das maiores figuras que ela produziu no século XIX.
Nasceu Santo ANTÓNIO em 1807, em Sallent - Barcelona e diocese de Vich e foi baptizado no dia seguinte ao do nascimento com os nomes de ANTÓNIO JOÃO , a que ele veio depois a acrescentar o de MARIA, pelas especial devoção que tinha à Virgem Santíssima. O pai era tecelão e neste ofício, em que se ocupou até aos 20 anos, poderia o filho ter criado um desafogadíssimo porvir. mas Deus chamava-o para outra coisa maior e transcendental; queria-o para apóstolo do seu século e estrela brilhante no céu da sua Igreja. Aos 22 anos entrou no seminário de Vich, confundido nas aulas de latim com os pequenos de 10 e 12 anos. Trazia no coração a luz do ideal eterno, que tinha haurido naquela frase do Evangelho, que abriu também horizontes infinitos de luz e entusiasmo a São FRANCISCO XAVIER :
«Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua alma?»
O Ilustre bispo daquela diocese adiantou-lhe quatro anos a ordenação, porque «havia nele alguma coisa extraordinária». Foi ordenado a 13 de Junho de 1835 e celebrou a primeira Missa a 21, festa de São LUIS GONZAGA. Foi destinado ao sagrado ministério na sua vila natal de Sallent. Mas o zelo sacerdotal não lhe cabia nos estreitos limites duma paróquia; fez a pé, passando por França, uma peregrinação a Roma, com o propósito de lá obter licença para consagrar-se à missão entre infiéis:
«A caridade de Cristo constrange-me, dizia ele. Não posso resistir aos impulsos interiores que me chamam para salvar almas. Tenho sede de derramar o meu sangue por Cristo».
Na Congregação da Propagação da Fé não conseguiu o que sonhava. Falou então com o Geral dos Jesuítas. Entrou no noviciado da Companhia de Jesus, fez o mês de Exercicios Espirituais de Santo INÁCIO, mas pouco depois caiu doente. Deus não o queria ali e ele voltou a Espanha. Trazia uma arma estupenda para o seu futuro apostolado: o conhecimento prático dos Exercicios de Santo INÁCIO.
Na sua diocese de Vich atribuem-lhe a paróquia de Viladrán. Deus dera-lhe talento extraordinário para a pregação do Evangelho. A gente afluía à sua paróquia, ansiosa da palavra divina; e acorria doutras povoações. tem de sair dali e fazer-se missionário para levar por toda a parte a luz da verdade. Renuncia à paróquia e obtém da santa Sé o titulo de Missionário apostólico. Durante dez anos percorre quase todas as povoações da Catalunha e das ilhas Canárias. Vai a pé de terra em terra, debaixo do sol ou da neve,
«A caridade constrange-me, o amor impele-me, faz-me andar, faz-me correr duma povoação para outra, obriga-me a gritar: "Meu filho, olha que vais cair no fogo do inferno! Alto, não passes adiante!"».
Santo ANTÓNIO MARIA era apóstolo em toda a acepção da palavra, no estilo de São VICENTE FERRER, de São JOÃO DE ÁVILA e de Frei DIOGO DE CÁDIS. Os que o conheceram falavam, da sonoridade da sua palavra, da sua voz viva e penetrante, da força do seu olhar perscrutador. Podia pregar durante várias horas diárias, confessar, responder por escrito a consultas de fazer oração pela noite fora. Os seus temas favoritos eram as verdades eternas: o pecado, a morte, o juizo, o inferno, a conversão do pecador e a misericórdia divina.
O arcebispo de Tarragona fazia dele este elogio:
«As suas obras são conformes ao que prega; a sua abnegação e desinteresse totais; não recebe nunca estipêndio pelos sermões nem pela celebração do Santo Sacrificio; a sua vida, penitente, mortificada, laboriosa; é verdadeiro missionário apostólico. Viaja sempre a pé e sem provisões de comida nem de vestuário».
Na missão pelas ilhas Canárias nasce dele a ideia de formar uma congregação de carácter apostólico e missionário. Reúne companheiros e dá-lhes os exercícios no seminário de Vich, em 1849.
«Hoje começamos uma grande obra», diz-lhes.
Um deles responde:
«Como poderemos nós fazer uma grande obra, sendo tão poucos e tão pequenos?»
«Não importa, assim resplandecerá mais o poder de Deus». responde.
Daí por diante, grande parte dos seus esforços e actividade será para dar forma e estabilidade à nova «Congregação de Missionários Filhos do Coração Imaculado de Maria», herdeira do zelo e espírito apostólico do Santo.
Uma ordem de Roma veio mudar o rumo apostólico do Padre CLARET. Em Maio de 1850, PIO IX preconizou-o bispo de Santiago de Cuba. o Santo resistiu quanto pôde, dentro da obediência e do respeito da autoridade. Mas era vontade de Deus e partiu para Cuba.
Enquanto se organizava a viagem, continuou as suas missões. Houve um dia em que pregou nada menos de dez sermões. Como outro XAVIER na travessia foi apóstolo. Confessaram-se e comungaram todos os passageiros e marinheiros. Foi sagrado bispo em Outubro de 1850 e a 6 de fevereiro de 1851 era recebido pelo clero de Santiago de Cuba.
Em seis anos, correu pessoalmente três vezes toda a diocese; reformou os costumes do clero e do povo, restaurou o Seminário de Santiago, intensificou o ensino religioso e, por ocasião da cólera de 1852, sacrificou-se nas aras da caridade. Ele mesmo pregava, confessava, confirmava, repartia medalhas e terços. Continuava sendo o missionário rural da Catalunha e das Canárias.
Na cidade de Holguin a maçonaria preparou um atentado contra a sua vida. A facada do assassino produziu-lhe profunda ferida na maxila.
«Um bispo, dizia ele, há-de estar preparado para uma desta três coisas: para ser envenenado, processado ou condenado. Se os homens o respeitam, condená-lo-á Deus».
Em 1857, Isabel II chamou-o a Madrid; foi nomeado bispo titular de Trajanópolis; recebeu a incumbência de dirigir a consciência da rainha. A influência do seu novo cargo foi toda a bem da Igreja e da Espanha: obras de caridade, de instrução e de arte. Pelo espaço de nove anos, esteve à frente do mosteiro do Escorial, onde fundou um gabinete de física, um museu de história natural, uma copiosa biblioteca de obras modernas, que mantém ainda o nome do Padre CLARET ; instituiu também um colégio do ensino primário e secundário; e até se preocupou da quinta e horta, chegando a mandar plantar 40 000 árvores de fruto.
Ao regressar de Cuba à Europa, deteve-se nos Açores, onde recebeu festivo acolhimento. Com a sua régia penitente, Isabel II, esteve também em Lisboa, em Dezembro de 1866. Depois de pregar em várias igrejas da capital, foi agraciado pelo rei de Portugal Dom Luís, com a Grã-Cruz da Real Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.
Entre tantas viagens e ocupações tão variadas, tinha tempo ainda para pregar e exercer o apostolado da pena. As suas produções literárias, quase todas de propaganda religiosa, andam pelos 160 livros e opúsculos, sem contar as suas pastorais e circulares de Cuba.
A revolução de 1868 enfureceu-se de maneira especial contra o Santo: folhetos caluniadores, caricaturas infamantes, quadros obscenos e acusações até do roubo de custódias e joias do Escorial! Foi desterrado e - depois do Concilio Vaticano I, em que trabalhou muito activamente - morreu no Mosteiro cisterciense de Fontfroide (Aude, França) onde Deus lhe tinha preparado o prémio do seu enorme apostolado, com a glória do santos, a 24 de Outubro de 1870.
Pelo seu amor ao Imaculado Coração de Maria e pelo seu apostolado do Rosário, tem uma estátua de mármore no interior da Basifica de Fátima.
Em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, São PROCLO bispo, que proclamou com firmeza a Bem-Aventurada Virgem Maria como Mãe de Deus, organizou o regresso do corpo de São JOÃO CRISÓSTOMO em, cortejo triunfal, do exílio, para a cidade e, no Concílio Ecuménico da Calcedónia, mereceu o apelido de «Magno». 446)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O.de Braga:
Este patriarca de Constantinopla mostrou-se zeloso pela boa doutrina e pelo prestigio da autoridade da Roma oriental.
PROCLO nasceu em Constantinopla pelo ano de 390. Recebeu a influência doutrinal de São JOÃO CRISÓSTOMO. Sendo secretário do patriarca ÁTICO, tinha-se tornado personalidade notável, candidato possível à sé de Constantinopla. Quando SINÍSIO a ocupou, o novo patriarca deu-lhe o bispado de CÍZICO. mas os habitantes desta cidade protestaram: Constantinopla, diziam, abusava dos seus direitos! E PROCLO não entrou nunca em Cízico.
Durante o patriarcado de NESTÓRIO (428-431), que rejeitava a expressão «Mãe de Deus», THEOTÓKOS, aplicada à Virgem Maria, PROCLO pronunciou diante dele, na igreja maior de Constantinopla, um sermão a proclamar a maternidade divina de Maria. NESTÓRIO não exerceu represálias, ao que parece. Mas PROCLO entrou na sombra - ao menos para nós - durante a continuação das controvérsias nestorianas, e não se descobrem vestígios da sua actividade no concílio de Éfeso (431).
Uma vez deposto NESTÓRIO, não faltou quem pretendesse substitui-lo por PROCLO. Mas não tinha ele a sé de Cízico? O certo é que Maximiano foi o eleito. Mas quando este morreu pouco depois, em 434, parte da população de Constantinopla pediu o regresso de NESTÓRIO. Contudo, o Imperador Teodósio II impôs imediatamente PROCLO.
Sendo este patriarca da nova Roma de 434 a 446, trabalhou sobretudo em impor aos Orientais o decreto da união de 433, liquidando a crise nestoriana, e para combater as teorias de Teodoro, bispo de Mposuesta, e de Ibas, bispo de Edessa, ambos inquinados de Nestorianismo. Em 435, PROCLO dirigiu uma importante carta dogmática («tomo») aos de Mopsuesta. PROCLO explicava-lhes que a encarnação do Verbo era verdadeira e completa, refutando Teodoro sem o nomear. Então IBAS de Edessa lançou-se a demonstrar a ortodoxia dos extractos de TEODORO, que os Arménios tinham enviado para Constantinopla. PROCLO escreveu ao patriarca de Antioquia, JOÃO I, pedindo-lhe que obrigasse IBAS a assinar o «tomo» que Bizâncio dirigira aos Arménios. E IBAS devia anatematizar os extractos. O concilio do patriarca de Antioquia negou-se a condenar os extractos Teodorianos: com que direito julgar esse morto insigne? PROCLO bateu um pouco em retirada, e é provável que tenha aconselhado ao imperador Teodósio II uma carta pacificadora, recomendando ao concilio de Antioquia deixar em paz homens que tinham morrido na paz da Igreja.
PROCLO fez o possível por alargar a autoridade de Constantinopla. Interveio em Éfeso. Cesareia da Capadócia e Gangres. O Ilírico, zona disputada pelo Ocidente e pelo Oriente, dependia da jurisdição romana. PROCLO conseguiu que fosse inserida no Código teodosiano, anexando a Constantinopla: mas tudo ficou em palavras.
A 27 de janeiro de 437, PROCLO mandou vir de Comane o corpo do grande exilado, o seu predecessor JOÃO CRISÓSTOMO. Este regresso constituiu magnifico triunfo: todo o Bósforo estava iluminado. O gesto reconciliou os partidários de JOÃO, até essa altura incómodos para o patriarca.
PROCLO mereceu ser chamado «grande» pelo Concilio de Calcedónia (451), quarto ecuménico. Foi autoridade muitas vezes citada no tempo de Justiniano I. Mas, a partir do século VI esta glória extinguiu-se.
Os seus sermões, entre os quais alguns panegíricos de santos, são duma eloquência por vezes esquisita para o nosso gosto. O «tomo» das suas cartas aos Arménios é notável pela busca de precisão nas questões obscuras de cristologia. Insistia na união das naturezas (Cristo é Deus-homem) e na unidade dessa pessoa (afirmando, contra os apolinaristas, que a natureza humana de Cristo é completa). Numa palavra, conseguiu encontrar fórmulas capazes de levar à união dos espíritos, quando as piores divisões vinham, muitas vezes de termos equívocos ou mal interpretados.
É PROCLO autor do majestoso Trisagion litúrgico, que se canta na Sexta-feira Santa:
«Santo Deus, Santo forte, Santo imortal, tende compaixão de nós»?
O que está fora de dúvida é que esta invocação já se usava no seu tempo em Constantinopla.
JOSÉ BALDO, Beato
Em Ronco all'Ádige na província de Verona, Itália, o beato JOSÉ BALDO presbitero que empenhado no ministério pastoral fundou a Congregação das Pequenas Filhas de São José, para a assistência aos idosos e aos enfermos e para a formação das crianças e dos jovens. (1915)
Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Entre os sacerdotes que se distinguiram nos séculos XIX e XX, deve contar-se o Padre JOS´
E BALDO. Nasceu ele em Puegnano - Itália. Seu pai, Ângelo Baldo, era agricultor e a mãe Hipólita Casa, era parteira. Mulher de fe firme, austera e boa educadora, quando o filho lhe disse que queria seguir a carreira eclesiástica, advertiu-o de pronto: «Ou bom padre, ou nada».
O pequeno jamais esqueceu a advertência materna. No seminário de Verona deu provas de aluno exemplar, tanto na piedade como na aplicação aos estudos. No dia 15 de Agosto de 1865 recebeu a ordem, presbiteral e a incumbência de vigário cooperador da paróquia suburbana de Montorio. Ali ficou apenas um ano, pois o bispo Dom LUÍS CANOSSA, conhecendo as qualidades do jovem sacerdote, confiou-lhe o múnus de vice-reitor do colégio episcopal, anexo ao seminário diocesano de Verona. Permaneceu nesse posto 11 anos. Empenhou-se a sério na formação dos alunos. Para os ajudar, escreveu um manual de piedade, novas regras de disciplina e dois volumes de meditações.
Em 1877 trocou o colégio pela vida paroquial em Ronco All'Adige, freguesia dificil devido em grande parte à degradação social. Com efeito, a maioria dos homens e mulheres, que trabalhava para um pequeno grupo de latifundiários, vivia na ignorância e na miséria, sujeita a toda a espécie de doenças. esta situação social degradada constituía campo mais que propício para o ódio contra o clero, fomentado por aventureiros socialistas-marxistas, que começavam a surgir nessa época.
Perante conjuntura tão adversa, o padre JOSÉ BALDO resolveu entrar na paróquia, no dia 17 de Novembro, a coberto da noite. No dia seguinte de manhã, apresentou-se ao povo com coragem e decisão, declarando a todos que estava ali para os ajudar e instruir e que teriam nele um pastor, um pai e um amigo.
Nos 38 anos que permaneceu na freguesia, a par da catequese, formação moral e religiosa, intensificação da vida sacramental, empenhou-se na promoção humana daquela pobre gente, abrindo juma escola de artesanato e um ginásio paroquial. Criou a Sociedade Operária de Socorros Mútuos, numa Caixa Rural e um hospital para pobres e idosos. Mas a preocupação pelo bem das almas estava acima de tudo. Por isso formou a associação da Adoração Eucarística e o grupo das Servas da Caridade, que visitavam, e socorriam os doentes nas suas casas.
Para obras de tanta monta, precisava de auxiliares permanentes e bem formadas. Foi por isso que se abalançou a fundar uma nova Congregação religiosa, as Pequenas Filhas de São José, para cuidarem da assistência aos idosos, necessitados e doentes, bem como da educação e instrução da juventude.
A 3 de Maio de 1895 o cardeal LUÍS CANOSSA, Ordinário de Verona, concedeu-lhe a aprovação diocesana. O decreto de louvor da santa Sé saiu a 10 de fevereiro de 1913. Finalmente, a aprovação definitiva das Constituições só foi possível a 3 de Abril de 1940, depois da morte do Padre JOSÉ BALDO que ocorreu a 24 de Outubro de 1915.
O Servo de Deus estava preparado para comparecer diante do Senhor, pois na sua vida gasta em prol dos outros não descurou a perfeição própria, obrigando-se até por voto especial a fazer o que julgasse ser mais perfeito.
Na homilia da sua beatificação, a 31 de Outubro de 1989, o santo padre JOÃO PAULO II assim falou do Bem-aventurado:
«Ele não se abandonava a estéreis recriminações sobre a iniquidade dos tempos. Possuía a luz e a coragem da fé cristã, que sabe reconhecer a Providência em todas as suas vicissitudes da história, estimulando à confiança e à acção.
Com intrépida fortaleza ele dizia: "É preciso ser activo, com franqueza, com sacrifício, com confiança. Unamo-nos para fazer o bem, para defender a mais santa das causas, estejamos unidos e seremos fortes!"
E ainda, com clareza evangélica, acrescentava: "Nós devemos ter elevada a nossa bandeira diante de todos: mas recordemo-nos que não temos à frente inimigos a aniquilar, mas irmãos a converter"»
AAS 69 (1977) 606-9; 79 (1987) 616-22; DIP i, 1025; L'OSS. ROM. 8.11.1989
Em Hierápolis, na Frígia hoje Turquia, os santos CIRÍACO e CLAUDIANO, mártires. (data incerta)
ARESTAS, RUMA sua esposa e mais 340 Companheiros, Santos
Em Nagran, na Arábia, a paixão dos santos ARETAS, príncipe da cidade, e RUMA sua esposa e mais 340 companheiros no tempo do imperador Justino e de Du Nuwas ou Dun'an, rei dos Homeritas. 523)
SENÓQUIO DE TOURS, Santo
Na região de Tours, na Nêustria hoje França, São SENÓQUIO presbitero que construiu um mosteiro numas ruínas antigas, foi assíduo nas vigílias e na oração e se dedicou à caridade para com os escravos. (576)
MARTINHO DE VERTOU, Santo
No mosteiro de Vertou, território de Retz, na Gália hoje França, São Martinho diácono e abade que são FÉLIX bispo de Nantes, enviou para converter os pagãos desta região. (séc. VI).
EVERGISTO ou EBREGISILO, Santo
Perto de Tongres, no Brabante da Austrásia, hoje na Bélgica, Santo EVERGISTO ou EBREGISILO bispo de Colónia e mártir, que, dirigindo-se para Poitiers no exercício da sua missão pastoral, foi assassinado por salteadores (590)
MAGLÓRIO, Santo
Na Bretanha menor na actual França São MAGLÓRIO que, segundo a tradição, foi discípulo de Santo ILTUTO sucedeu a São SANSÃO como bispo de Dol e depois seguiu a vida solitária na ilha de Sark. (605)
FROMUNDO DE COUTANCES, Santo
Em Coutances na Nêustria, hoje França São FROMUNDO bispo que fundou o mosteiro de monjas de Ham e exerceu o ministério pastoral no amor do Senhor. (séc. VII)
JOSÉ LÊ DANG THI, Santo
EXÍMENO DE AYVAR, Beato
Gilberto, nobile di Alvernia, prese parte alla crociata organizzata dal re francese Luigi VII nel 1146. Tornato nel paese natio, dopo l’infelice esito della spedizione, decise insieme a sua moglie Petronilla ed alla figlia Ponzia di abbracciare la vita religiosa. Fondarono dunque un monastero di donne ad Aubeterre, di cui Petronilla fu badessa sina alla morte. In seguito le succedette proprio sua figlia Ponzia. Terminano qui le notizie in nostro possesso circa l’esistenza di queste due sante donne.
Gilberto, loro congiunto, dopo aver vissuto un periodo di tempo come eremita a Neuffonts, eresse un monastero maschile ed un ospedale, ove poté dedicarsi alla cura degli ammalati. Nel 1151 vestì l’abito premostratense nel monastero di Dilo e poco dopo fece ritorno a Neuffonts con molti conffratelli, che lo elessero loro abate. Morì il 6 giugno 1152 e da allora operò parecchi miracoli. Nel 1615 una parte delle sue reliquie fu traslata nel collegio dei Premostratensi a Parigi.La memoria comune di questa santa famiglia è al 24 ottobre, mentre Gilberto è singolarmente commemorato dal Martirologio Romano nell’anniversario della morte.
Santo ANTÓNIO MARIA CLARET bispo que, ordenado presbitero durante vários anos pregou ao povo nas terras da Catalunha, Espanha; fundou a Sociedade dos Missionários Filhos do Coração Imaculado da Virgem Maria e, nomeado bispo para Santiago, na ilha de Cuba, trabalhou de modo admirável pela salvação das almas. Depois de regressar a Espanha, ainda teve de suportar muitas privações pela Igreja, morrendo exilado no mosteiro cisterciense de Frontfroide, próximo de Narbonne, na França meridional. (1870)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Desde 1934, em que foi beatificado por PIO XI, e sobretudo desde 1950, em que foi canonizado por PIO XII, celebram neste dia os Padres do Coração Imaculado de Maria e as dioceses de Vich em Espanha e de Santiago de Cuba (em Cuba), a festa, primeiro do Beato e agora do Santo, de ANTÓNIO MARIA CLARET glória insigne de Espanha e uma das maiores figuras que ela produziu no século XIX.
Nasceu Santo ANTÓNIO em 1807, em Sallent - Barcelona e diocese de Vich e foi baptizado no dia seguinte ao do nascimento com os nomes de ANTÓNIO JOÃO , a que ele veio depois a acrescentar o de MARIA, pelas especial devoção que tinha à Virgem Santíssima. O pai era tecelão e neste ofício, em que se ocupou até aos 20 anos, poderia o filho ter criado um desafogadíssimo porvir. mas Deus chamava-o para outra coisa maior e transcendental; queria-o para apóstolo do seu século e estrela brilhante no céu da sua Igreja. Aos 22 anos entrou no seminário de Vich, confundido nas aulas de latim com os pequenos de 10 e 12 anos. Trazia no coração a luz do ideal eterno, que tinha haurido naquela frase do Evangelho, que abriu também horizontes infinitos de luz e entusiasmo a São FRANCISCO XAVIER :
«Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua alma?»
O Ilustre bispo daquela diocese adiantou-lhe quatro anos a ordenação, porque «havia nele alguma coisa extraordinária». Foi ordenado a 13 de Junho de 1835 e celebrou a primeira Missa a 21, festa de São LUIS GONZAGA. Foi destinado ao sagrado ministério na sua vila natal de Sallent. Mas o zelo sacerdotal não lhe cabia nos estreitos limites duma paróquia; fez a pé, passando por França, uma peregrinação a Roma, com o propósito de lá obter licença para consagrar-se à missão entre infiéis:
«A caridade de Cristo constrange-me, dizia ele. Não posso resistir aos impulsos interiores que me chamam para salvar almas. Tenho sede de derramar o meu sangue por Cristo».
Na Congregação da Propagação da Fé não conseguiu o que sonhava. Falou então com o Geral dos Jesuítas. Entrou no noviciado da Companhia de Jesus, fez o mês de Exercicios Espirituais de Santo INÁCIO, mas pouco depois caiu doente. Deus não o queria ali e ele voltou a Espanha. Trazia uma arma estupenda para o seu futuro apostolado: o conhecimento prático dos Exercicios de Santo INÁCIO.
Na sua diocese de Vich atribuem-lhe a paróquia de Viladrán. Deus dera-lhe talento extraordinário para a pregação do Evangelho. A gente afluía à sua paróquia, ansiosa da palavra divina; e acorria doutras povoações. tem de sair dali e fazer-se missionário para levar por toda a parte a luz da verdade. Renuncia à paróquia e obtém da santa Sé o titulo de Missionário apostólico. Durante dez anos percorre quase todas as povoações da Catalunha e das ilhas Canárias. Vai a pé de terra em terra, debaixo do sol ou da neve,
«A caridade constrange-me, o amor impele-me, faz-me andar, faz-me correr duma povoação para outra, obriga-me a gritar: "Meu filho, olha que vais cair no fogo do inferno! Alto, não passes adiante!"».
Santo ANTÓNIO MARIA era apóstolo em toda a acepção da palavra, no estilo de São VICENTE FERRER, de São JOÃO DE ÁVILA e de Frei DIOGO DE CÁDIS. Os que o conheceram falavam, da sonoridade da sua palavra, da sua voz viva e penetrante, da força do seu olhar perscrutador. Podia pregar durante várias horas diárias, confessar, responder por escrito a consultas de fazer oração pela noite fora. Os seus temas favoritos eram as verdades eternas: o pecado, a morte, o juizo, o inferno, a conversão do pecador e a misericórdia divina.
O arcebispo de Tarragona fazia dele este elogio:
«As suas obras são conformes ao que prega; a sua abnegação e desinteresse totais; não recebe nunca estipêndio pelos sermões nem pela celebração do Santo Sacrificio; a sua vida, penitente, mortificada, laboriosa; é verdadeiro missionário apostólico. Viaja sempre a pé e sem provisões de comida nem de vestuário».
Na missão pelas ilhas Canárias nasce dele a ideia de formar uma congregação de carácter apostólico e missionário. Reúne companheiros e dá-lhes os exercícios no seminário de Vich, em 1849.
«Hoje começamos uma grande obra», diz-lhes.
Um deles responde:
«Como poderemos nós fazer uma grande obra, sendo tão poucos e tão pequenos?»
«Não importa, assim resplandecerá mais o poder de Deus». responde.
Daí por diante, grande parte dos seus esforços e actividade será para dar forma e estabilidade à nova «Congregação de Missionários Filhos do Coração Imaculado de Maria», herdeira do zelo e espírito apostólico do Santo.
Uma ordem de Roma veio mudar o rumo apostólico do Padre CLARET. Em Maio de 1850, PIO IX preconizou-o bispo de Santiago de Cuba. o Santo resistiu quanto pôde, dentro da obediência e do respeito da autoridade. Mas era vontade de Deus e partiu para Cuba.
Enquanto se organizava a viagem, continuou as suas missões. Houve um dia em que pregou nada menos de dez sermões. Como outro XAVIER na travessia foi apóstolo. Confessaram-se e comungaram todos os passageiros e marinheiros. Foi sagrado bispo em Outubro de 1850 e a 6 de fevereiro de 1851 era recebido pelo clero de Santiago de Cuba.
Em seis anos, correu pessoalmente três vezes toda a diocese; reformou os costumes do clero e do povo, restaurou o Seminário de Santiago, intensificou o ensino religioso e, por ocasião da cólera de 1852, sacrificou-se nas aras da caridade. Ele mesmo pregava, confessava, confirmava, repartia medalhas e terços. Continuava sendo o missionário rural da Catalunha e das Canárias.
Na cidade de Holguin a maçonaria preparou um atentado contra a sua vida. A facada do assassino produziu-lhe profunda ferida na maxila.
«Um bispo, dizia ele, há-de estar preparado para uma desta três coisas: para ser envenenado, processado ou condenado. Se os homens o respeitam, condená-lo-á Deus».
Em 1857, Isabel II chamou-o a Madrid; foi nomeado bispo titular de Trajanópolis; recebeu a incumbência de dirigir a consciência da rainha. A influência do seu novo cargo foi toda a bem da Igreja e da Espanha: obras de caridade, de instrução e de arte. Pelo espaço de nove anos, esteve à frente do mosteiro do Escorial, onde fundou um gabinete de física, um museu de história natural, uma copiosa biblioteca de obras modernas, que mantém ainda o nome do Padre CLARET ; instituiu também um colégio do ensino primário e secundário; e até se preocupou da quinta e horta, chegando a mandar plantar 40 000 árvores de fruto.
Ao regressar de Cuba à Europa, deteve-se nos Açores, onde recebeu festivo acolhimento. Com a sua régia penitente, Isabel II, esteve também em Lisboa, em Dezembro de 1866. Depois de pregar em várias igrejas da capital, foi agraciado pelo rei de Portugal Dom Luís, com a Grã-Cruz da Real Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.
Entre tantas viagens e ocupações tão variadas, tinha tempo ainda para pregar e exercer o apostolado da pena. As suas produções literárias, quase todas de propaganda religiosa, andam pelos 160 livros e opúsculos, sem contar as suas pastorais e circulares de Cuba.
A revolução de 1868 enfureceu-se de maneira especial contra o Santo: folhetos caluniadores, caricaturas infamantes, quadros obscenos e acusações até do roubo de custódias e joias do Escorial! Foi desterrado e - depois do Concilio Vaticano I, em que trabalhou muito activamente - morreu no Mosteiro cisterciense de Fontfroide (Aude, França) onde Deus lhe tinha preparado o prémio do seu enorme apostolado, com a glória do santos, a 24 de Outubro de 1870.
Pelo seu amor ao Imaculado Coração de Maria e pelo seu apostolado do Rosário, tem uma estátua de mármore no interior da Basifica de Fátima.
PROCLO DE CONSTANTINOPLA, Santo
Em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, São PROCLO bispo, que proclamou com firmeza a Bem-Aventurada Virgem Maria como Mãe de Deus, organizou o regresso do corpo de São JOÃO CRISÓSTOMO em, cortejo triunfal, do exílio, para a cidade e, no Concílio Ecuménico da Calcedónia, mereceu o apelido de «Magno». 446)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O.de Braga:
Este patriarca de Constantinopla mostrou-se zeloso pela boa doutrina e pelo prestigio da autoridade da Roma oriental.
PROCLO nasceu em Constantinopla pelo ano de 390. Recebeu a influência doutrinal de São JOÃO CRISÓSTOMO. Sendo secretário do patriarca ÁTICO, tinha-se tornado personalidade notável, candidato possível à sé de Constantinopla. Quando SINÍSIO a ocupou, o novo patriarca deu-lhe o bispado de CÍZICO. mas os habitantes desta cidade protestaram: Constantinopla, diziam, abusava dos seus direitos! E PROCLO não entrou nunca em Cízico.
Durante o patriarcado de NESTÓRIO (428-431), que rejeitava a expressão «Mãe de Deus», THEOTÓKOS, aplicada à Virgem Maria, PROCLO pronunciou diante dele, na igreja maior de Constantinopla, um sermão a proclamar a maternidade divina de Maria. NESTÓRIO não exerceu represálias, ao que parece. Mas PROCLO entrou na sombra - ao menos para nós - durante a continuação das controvérsias nestorianas, e não se descobrem vestígios da sua actividade no concílio de Éfeso (431).
Uma vez deposto NESTÓRIO, não faltou quem pretendesse substitui-lo por PROCLO. Mas não tinha ele a sé de Cízico? O certo é que Maximiano foi o eleito. Mas quando este morreu pouco depois, em 434, parte da população de Constantinopla pediu o regresso de NESTÓRIO. Contudo, o Imperador Teodósio II impôs imediatamente PROCLO.
Sendo este patriarca da nova Roma de 434 a 446, trabalhou sobretudo em impor aos Orientais o decreto da união de 433, liquidando a crise nestoriana, e para combater as teorias de Teodoro, bispo de Mposuesta, e de Ibas, bispo de Edessa, ambos inquinados de Nestorianismo. Em 435, PROCLO dirigiu uma importante carta dogmática («tomo») aos de Mopsuesta. PROCLO explicava-lhes que a encarnação do Verbo era verdadeira e completa, refutando Teodoro sem o nomear. Então IBAS de Edessa lançou-se a demonstrar a ortodoxia dos extractos de TEODORO, que os Arménios tinham enviado para Constantinopla. PROCLO escreveu ao patriarca de Antioquia, JOÃO I, pedindo-lhe que obrigasse IBAS a assinar o «tomo» que Bizâncio dirigira aos Arménios. E IBAS devia anatematizar os extractos. O concilio do patriarca de Antioquia negou-se a condenar os extractos Teodorianos: com que direito julgar esse morto insigne? PROCLO bateu um pouco em retirada, e é provável que tenha aconselhado ao imperador Teodósio II uma carta pacificadora, recomendando ao concilio de Antioquia deixar em paz homens que tinham morrido na paz da Igreja.
PROCLO fez o possível por alargar a autoridade de Constantinopla. Interveio em Éfeso. Cesareia da Capadócia e Gangres. O Ilírico, zona disputada pelo Ocidente e pelo Oriente, dependia da jurisdição romana. PROCLO conseguiu que fosse inserida no Código teodosiano, anexando a Constantinopla: mas tudo ficou em palavras.
A 27 de janeiro de 437, PROCLO mandou vir de Comane o corpo do grande exilado, o seu predecessor JOÃO CRISÓSTOMO. Este regresso constituiu magnifico triunfo: todo o Bósforo estava iluminado. O gesto reconciliou os partidários de JOÃO, até essa altura incómodos para o patriarca.
PROCLO mereceu ser chamado «grande» pelo Concilio de Calcedónia (451), quarto ecuménico. Foi autoridade muitas vezes citada no tempo de Justiniano I. Mas, a partir do século VI esta glória extinguiu-se.
Os seus sermões, entre os quais alguns panegíricos de santos, são duma eloquência por vezes esquisita para o nosso gosto. O «tomo» das suas cartas aos Arménios é notável pela busca de precisão nas questões obscuras de cristologia. Insistia na união das naturezas (Cristo é Deus-homem) e na unidade dessa pessoa (afirmando, contra os apolinaristas, que a natureza humana de Cristo é completa). Numa palavra, conseguiu encontrar fórmulas capazes de levar à união dos espíritos, quando as piores divisões vinham, muitas vezes de termos equívocos ou mal interpretados.
É PROCLO autor do majestoso Trisagion litúrgico, que se canta na Sexta-feira Santa:
«Santo Deus, Santo forte, Santo imortal, tende compaixão de nós»?
O que está fora de dúvida é que esta invocação já se usava no seu tempo em Constantinopla.
JOSÉ BALDO, Beato
Em Ronco all'Ádige na província de Verona, Itália, o beato JOSÉ BALDO presbitero que empenhado no ministério pastoral fundou a Congregação das Pequenas Filhas de São José, para a assistência aos idosos e aos enfermos e para a formação das crianças e dos jovens. (1915)
Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Entre os sacerdotes que se distinguiram nos séculos XIX e XX, deve contar-se o Padre JOS´
E BALDO. Nasceu ele em Puegnano - Itália. Seu pai, Ângelo Baldo, era agricultor e a mãe Hipólita Casa, era parteira. Mulher de fe firme, austera e boa educadora, quando o filho lhe disse que queria seguir a carreira eclesiástica, advertiu-o de pronto: «Ou bom padre, ou nada».
O pequeno jamais esqueceu a advertência materna. No seminário de Verona deu provas de aluno exemplar, tanto na piedade como na aplicação aos estudos. No dia 15 de Agosto de 1865 recebeu a ordem, presbiteral e a incumbência de vigário cooperador da paróquia suburbana de Montorio. Ali ficou apenas um ano, pois o bispo Dom LUÍS CANOSSA, conhecendo as qualidades do jovem sacerdote, confiou-lhe o múnus de vice-reitor do colégio episcopal, anexo ao seminário diocesano de Verona. Permaneceu nesse posto 11 anos. Empenhou-se a sério na formação dos alunos. Para os ajudar, escreveu um manual de piedade, novas regras de disciplina e dois volumes de meditações.
Em 1877 trocou o colégio pela vida paroquial em Ronco All'Adige, freguesia dificil devido em grande parte à degradação social. Com efeito, a maioria dos homens e mulheres, que trabalhava para um pequeno grupo de latifundiários, vivia na ignorância e na miséria, sujeita a toda a espécie de doenças. esta situação social degradada constituía campo mais que propício para o ódio contra o clero, fomentado por aventureiros socialistas-marxistas, que começavam a surgir nessa época.
Perante conjuntura tão adversa, o padre JOSÉ BALDO resolveu entrar na paróquia, no dia 17 de Novembro, a coberto da noite. No dia seguinte de manhã, apresentou-se ao povo com coragem e decisão, declarando a todos que estava ali para os ajudar e instruir e que teriam nele um pastor, um pai e um amigo.
Nos 38 anos que permaneceu na freguesia, a par da catequese, formação moral e religiosa, intensificação da vida sacramental, empenhou-se na promoção humana daquela pobre gente, abrindo juma escola de artesanato e um ginásio paroquial. Criou a Sociedade Operária de Socorros Mútuos, numa Caixa Rural e um hospital para pobres e idosos. Mas a preocupação pelo bem das almas estava acima de tudo. Por isso formou a associação da Adoração Eucarística e o grupo das Servas da Caridade, que visitavam, e socorriam os doentes nas suas casas.
Para obras de tanta monta, precisava de auxiliares permanentes e bem formadas. Foi por isso que se abalançou a fundar uma nova Congregação religiosa, as Pequenas Filhas de São José, para cuidarem da assistência aos idosos, necessitados e doentes, bem como da educação e instrução da juventude.
A 3 de Maio de 1895 o cardeal LUÍS CANOSSA, Ordinário de Verona, concedeu-lhe a aprovação diocesana. O decreto de louvor da santa Sé saiu a 10 de fevereiro de 1913. Finalmente, a aprovação definitiva das Constituições só foi possível a 3 de Abril de 1940, depois da morte do Padre JOSÉ BALDO que ocorreu a 24 de Outubro de 1915.
O Servo de Deus estava preparado para comparecer diante do Senhor, pois na sua vida gasta em prol dos outros não descurou a perfeição própria, obrigando-se até por voto especial a fazer o que julgasse ser mais perfeito.
Na homilia da sua beatificação, a 31 de Outubro de 1989, o santo padre JOÃO PAULO II assim falou do Bem-aventurado:
«Ele não se abandonava a estéreis recriminações sobre a iniquidade dos tempos. Possuía a luz e a coragem da fé cristã, que sabe reconhecer a Providência em todas as suas vicissitudes da história, estimulando à confiança e à acção.
Com intrépida fortaleza ele dizia: "É preciso ser activo, com franqueza, com sacrifício, com confiança. Unamo-nos para fazer o bem, para defender a mais santa das causas, estejamos unidos e seremos fortes!"
E ainda, com clareza evangélica, acrescentava: "Nós devemos ter elevada a nossa bandeira diante de todos: mas recordemo-nos que não temos à frente inimigos a aniquilar, mas irmãos a converter"»
AAS 69 (1977) 606-9; 79 (1987) 616-22; DIP i, 1025; L'OSS. ROM. 8.11.1989
CIRÍACO e CLAUDIANO, Santos
Em Hierápolis, na Frígia hoje Turquia, os santos CIRÍACO e CLAUDIANO, mártires. (data incerta)
ARESTAS, RUMA sua esposa e mais 340 Companheiros, Santos
Em Nagran, na Arábia, a paixão dos santos ARETAS, príncipe da cidade, e RUMA sua esposa e mais 340 companheiros no tempo do imperador Justino e de Du Nuwas ou Dun'an, rei dos Homeritas. 523)
SENÓQUIO DE TOURS, Santo
Na região de Tours, na Nêustria hoje França, São SENÓQUIO presbitero que construiu um mosteiro numas ruínas antigas, foi assíduo nas vigílias e na oração e se dedicou à caridade para com os escravos. (576)
MARTINHO DE VERTOU, Santo
No mosteiro de Vertou, território de Retz, na Gália hoje França, São Martinho diácono e abade que são FÉLIX bispo de Nantes, enviou para converter os pagãos desta região. (séc. VI).
EVERGISTO ou EBREGISILO, Santo
Perto de Tongres, no Brabante da Austrásia, hoje na Bélgica, Santo EVERGISTO ou EBREGISILO bispo de Colónia e mártir, que, dirigindo-se para Poitiers no exercício da sua missão pastoral, foi assassinado por salteadores (590)
MAGLÓRIO, Santo
Na Bretanha menor na actual França São MAGLÓRIO que, segundo a tradição, foi discípulo de Santo ILTUTO sucedeu a São SANSÃO como bispo de Dol e depois seguiu a vida solitária na ilha de Sark. (605)
FROMUNDO DE COUTANCES, Santo
Em Coutances na Nêustria, hoje França São FROMUNDO bispo que fundou o mosteiro de monjas de Ham e exerceu o ministério pastoral no amor do Senhor. (séc. VII)
JOSÉ LÊ DANG THI, Santo
Em Hué, no Anam, hoje Vietname, São JOSÉ LÊ DANG THI mártir, que sendo militar no tempo do imperador Tu Duc foi encarcerado por ser cristão; no meio dos tormentos nunca vacilou na fé, dando testemunho entre os seus companheiros de cativeiro, e finalmente foi estrangulado. (1860)
LUÍS GUANELLA, Santo
Em Como, na Itália São LUÍS GUANELLA presbitero que fundou a Congregação dos Servos da Caridade e também a das Filhas de Santa Maria da Providência para socorrer as necessidades dos mais indigentes e aflitos e conduzi-los à salvação. (1915)
LUÍS GUANELLA, Santo
Em Como, na Itália São LUÍS GUANELLA presbitero que fundou a Congregação dos Servos da Caridade e também a das Filhas de Santa Maria da Providência para socorrer as necessidades dos mais indigentes e aflitos e conduzi-los à salvação. (1915)
... E AINDA ...
EXÍMENO DE AYVAR, Beato
Cavaliere laico e commendatore del convento di Santa Maria in Sarrione (Aragona), il Beato Eximeno de Ayvar, fu illustre per lo zelo, l'austerità e la pietà. Con le sue famose gesta rese onore e gloria all'Ordine Mercedario e al Signore ed ora esulta per sempre nella patria del paradiso.
L'Ordine lo festeggia il 24 ottobre
L'Ordine lo festeggia il 24 ottobre
FÉLIX, ADAÚTO E JANUÁRIO, Beatos
Le passiones oggi possedute, dipendenti da una passio di un contemporaneo, sono state interpolate con ogni probabilità da autori dell'Italia meridionale, giacché il luogo del martirio del vescovo africano Felice è trasferito da Cartagine a Venosa nella Puglia od a Nola nella Campania. Queste passiones sono state poi riassunte in vari Martirologi con altre deformazioni od aggiunte. Il Delehaye ha cercato di togliere gli elementi leggendari presentando la probabile redazione primitiva. Il magistrato di una località non molto distante da Cartagine, Thibiuca, oggi Zoustina (il nome è però trascritto in documenti antichi e recenti in vari modi: Tibiura, Tubioca, Tubzack, ecc.), eseguendo gli ordini imperiali, nel giugno del 303, chiamò in tribunale il prete Afro ed i lettori Cirillo (Giro) e Vitale. Alla richiesta di consegnare i libri sacri, Afro rispose che erano in possesso del vescovo Felice, in quel giorno assente dalla città. Il giorno seguente fu la volta del vescovo, il quale anche lui, alla richiesta del magistrato di consegnare i libri sacri, oppose un netto rifiuto. Furono concessi tre giorni di tempo per riflettere, passati i quali Felice venne inviato a Cartagine al proconsole Anulino. Dopo quindici giorni di permanenza in carcere fu sottoposto ad interrogatorio: gli furono nuovamente richiesti i libri sacri che il vescovo non volle consegnare, e per conseguenza fu condannato alla decapitazione. Aveva allora cinquantasei anni. La sentenza fu eseguita il 15 luglio; fu sepolto nella basilica di Fausto, celebre per i molti corpi di martiri ivi sepolti (cf. Mansi, VIII, col. 808). In alcuni martirologi è menzionato il 30 agosto (forse perché ci fu confusione con i martiri romani Felice ed Adautto commemorati nella stessa giornata). In altri Martirologi la festa è al 24 ottobre. Meritano segnalazione le aggiunte leggendarie, perché denotano l'estensione del culto di Felice nell'Italia meridionale. Nella prima parte queste passiones riferiscono l'interrogatorio e gli episodi sopraddetti, differendo specialmente nella parte finale. Infatti il proconsole Anulino non avrebbe impartito l'ordine di decapitazione bensì quello di inviare Felice in Italia. La descrizione del viaggio presenta notevoli differenze da testo a testo; secondo una narrazione Felice transitò per Agrigento, Taormina, Catania, Messina ed infine giunse a Venosa ove il prefetto lo fece decapitare (30 agosto). Mentre un'altra versione riferisce che Felice fu inviato a Roma e quivi condannato a seguire gli imperatori, per cui giunse a Nola ove venne ucciso il 29 luglio (in altro testo c'è la data del 15 gennaio). Le reliquie furono poi trasferite a Cartagine. Secondo il primo racconto a Venosa furono martirizzati i compagni di Felice il prete Gennaro ed i lettori Fortunanzio e Settimio. Il Martirologio Romano, copiando da quelli di Usuardo ed Adone, nomina invece, come compagno di Felice, Adautto. L'aggiunta di questo nome è facilmente spiegabile: a Roma erano venerati il 30 agosto Felice ed Adautto, per cui i compilatori confusero il Felice romano con il Felice cartaginese. Resta la questione di Felice venerato nell'Italia meridionale ed in particoiar modo a Venosa. Si tratta indubbiamente del santo di Thibiuca: lo affermano le stesse passiones leggendarie. Il fatto del culto, assai antico, può essere dipeso dalla presenza di reliquie del martire africano. Agli agiografi italiani non fu poi difficile spiegare la venerazione descrivendo il martirio come avvenuto a Venosa od a Nola. Nella leggenda di Venosa sono menzionati i martiri compagni di Felice, Gennaro, Fortunaziano, Settimino. Si tratta probabilmente di santi africani (cf. Lanzoni, pp. 286-87) facenti parte di una complessa leggendaria vicenda riguardante altre città dell'Italia meridionale. Con ogni probabilità il compilatore italiano ha sostituito ad Afro e compagni, menzionati negli Atti autentici, altri martiri venerati a Venosa ed in altre località della zona.. |
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GUGLIELMO DE ANGLESI, Beato
Dopo la riconquista di Maiorca (Spagna), nel 1230 da parte del Beato Giacomo l°, Re d'Aragona, i cavalieri laici mercedari ritornarono sull'isola. Il Beato Guglielmo de Anglesi faceva parte appunto del convento del Santissimo Salvatore in Maiorca dove fu esempio di eroiche virtù e riportò gli isolani alla fede cattolica. Cavaliere insigne meritò dopo la morte il titolo di Beato.
L'Ordine lo festeggia il 24 ottobre
L'Ordine lo festeggia il 24 ottobre
MARCO, SOTERICO e VALENTINA, Santos
I sinassari bizantini commemorano abitualmente al 24 ottobre (altri al 26 dello stesso mese) il gruppo di Marco, Soterico e Valentina. Nella notizia che è loro dedicata, oltre al troppo generico "in Asia" (nel senso della diocesi che aveva Efeso come capitale), non sono fornite altre precisazioni topografiche sui luoghi della loro esistenza. Essi morirono lapidati a causa della loro fede in Cristo. Le loro reliquie furono trasportate dall'Asia nell'isola di Tasos.
PETRONILLA e PONZIA, Santas
Gilberto, nobile di Alvernia, prese parte alla crociata organizzata dal re francese Luigi VII nel 1146. Tornato nel paese natio, dopo l’infelice esito della spedizione, decise insieme a sua moglie Petronilla ed alla figlia Ponzia di abbracciare la vita religiosa. Fondarono dunque un monastero di donne ad Aubeterre, di cui Petronilla fu badessa sina alla morte. In seguito le succedette proprio sua figlia Ponzia. Terminano qui le notizie in nostro possesso circa l’esistenza di queste due sante donne.
Gilberto, loro congiunto, dopo aver vissuto un periodo di tempo come eremita a Neuffonts, eresse un monastero maschile ed un ospedale, ove poté dedicarsi alla cura degli ammalati. Nel 1151 vestì l’abito premostratense nel monastero di Dilo e poco dopo fece ritorno a Neuffonts con molti conffratelli, che lo elessero loro abate. Morì il 6 giugno 1152 e da allora operò parecchi miracoli. Nel 1615 una parte delle sue reliquie fu traslata nel collegio dei Premostratensi a Parigi.La memoria comune di questa santa famiglia è al 24 ottobre, mentre Gilberto è singolarmente commemorato dal Martirologio Romano nell’anniversario della morte.
Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las