Caros Amigos
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Desejo que o resto deste Ano de 2019 ainda traga tudo de bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
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Nº 4 0 1 7
SÉRIE DE 2019 - (Nº 3 1 3)
9 DE NOVEMBRO DE 2019
SANTOS DE CADA DIA
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 0 0 2)
1 3º A N O
1 3º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos),
além de procurar seguir os seus exemplos.
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos),
além de procurar seguir os seus exemplos.
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DEDICAÇÃO DA BASILICA DE LATRÃO
Festa da DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DE LATRÃO em honra de Cristo Salvador, construída pelo imperador Constantino como sede dos Bispos de Roma, cuja celebração anual em toda a Igreja Latina é sinal de amor e unidade com o Romano Pontífice. (séc. IV)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Hoje a Igreja-Mãe chama-nos a todos para Roma a fim de, ao menos em espírito, celebrarmos com ela o aniversário da sua Dedicação; da Dedicação da Sé Catedral do Papa, que não é, como julgam muitos, a Basílica de São Pedro do Vaticano. O Templo Lateranense é venerabilíssimo também pela antiguidade, poesia, arte e sobretudo pela fé que supõe nas almas e as congrega à volta do Sucessor de Pedro. Ao lado está o Baptistério, o mais venerável e sumptuoso de Roma e, pegado ao Templo, o palácio que foi morada dos Papas até eles irem para Avinhão e hoje é a sede do Vicariato de Roma, quer dizer, do governo directo da diocese própria do Papa, governo que nos assuntos ordinários é exercido por um Cardeal «Vigário», isto é, que faz as vezes do Papa. Durante toda a antiguidade cristã e na Idade Média, para aqui acorreram como peregrinos os Santos, aqui foram celebrados cinco Concílios ecuménicos.
À volta das construções latranenses ou lateranenses abrem-se duas grande praças. No centro da menor levanta-se um obelisco de granito avermelhado, o mais antigo e o mais alto- mede 32 metros de altura - dos obeliscos egípcios, e o último que veio para a Cidade Eterna. Levantou-se ele a primeira vez em Tebas, no século XV antes de Cristo, diante do Templo de Amon (ou Amão). Nem Augusto nem Constantino se atreveram, a transportá-lo para Roma, com medo de que se lhes ficasse pelo caminho. Constantino intentou-o várias vezes, mas faleceu sem o conseguir. Seu filho Constantino II mandou construir no ano 157, uma nau para 3 000 remadores, que trouxeram o obelisco até ao rio Tibre. Foi logo colocado na «espinha» (muro central na arena) do Circo Máximo. No ano de 1587 apareceu fracturado em três pedaços, entre as ruínas do mesmo circo. É a Basílica do primeiro Constantino. A cruz, que encima o obelisco baptizado, cristianizado, proclama a suprema realeza de Cristo sopre a cidade dos Césares. E do contíguo palácio, que foi do Cônsul Pláucio Laterano, ficou a exercer-se a autoridade do Vigário de Cristo e Vigário de Pedro.
O palácio de Latrão entra pela primeira vez na história cristã no ano de 313, quando na sua área celebrou o Papa MILCÍADES um concílio contra os Donatistas. Constantino acabava de o dar à Igreja. Nero tinha vindo em posse dele, pois matara o Cônsul Pláucio Laterano e confiscara-lhe todos os bens. O palácio ficou desde então na posse da família imperial. Às mãos de Constantino chegou como dote de sua mulher Fausta, irmã de Maxêncio. O roubo de Nero iria ser, três séculos mais tarde, pacifica herança dos sucessores de São Pedro, vítima este, como tantos outros cristãos, das iras do tirano.
Por inspiração de São SILVESTRE, Constantino transformou o palácio de Latrão na primeira Basílica dedicada ao Divino Salvador. Ao lado ergueu-se o Palácio dos Papas, durante os primeiros séculos da Idade Média.
Numa faixa antiga, que se desenrola por cima das colunas do pórtico de entrada da Basílica, lêem-se estes versos:
«Por direito papal e imperial,
estabeleceu-se que eu seja a Mãe de todas as Igrejas.
Quando se concluiu toda a obra,
determinaram dedicar-me ao Divino Salvador,
dador do Reino Celestial.
Por nossa parte, ó Cristo,
a Ti nos dirigimos com humilde súplica
e Te pedimos que, deste ilustre templo,
faças a tua residência gloriosa».
Na mentalidade moderna, as igrejas têm carácter prático e social. São para nós, para o povo. Entre os antigos, o templo era para Deus, dom votivo que se oferecia à Divindade, mediante um rito sagrado e oficial que o dedicava, rito que recebi a o nome de Dedicatio, Dedicação.
Em muitos templos clássicos, o povo não podia entrar no santuário, que era habitado pela Divindade. O mesmo se passava com o «Sancta Santorum» do Templo de Jerusalém. O altar para os sacrifícios levantava-se na escadaria exterior. A Dedicação das Igrejas inspira-se neste conceito clássico: de que o templo é para Deus, um munus, monumento ou dom votivo que se oferece à Majestade Divina em acção de graças ou em memória dum santo.
Os nomes antigos das igrejas coincidem com este conceito sagrado. O templo é a casa de Deus, onde se Lhe levanta um altar. A Basílica é o palácio do Rei; Dominica é a casa do Senhor; Dominicum aureum era o nome que se dava à grande igreja de Antioquia. Os nomes «Convento», «Concílio», «Igreja» aludem à concorrência dos fiéis para adorar, oferecer sacrifícios e orar a Deus. Daqui também o nome de «oratório» ou «casa de oração».
A festa litúrgica da Dedicação da Basílica do Salvador não se encontra até ao século XII e desconhece-se quais as suas origens. É porém uma grande festa que tem em seu favor pelo menos oito séculos, antiguidade muito respeitável. São PIO X elevou a festividade à categoria das mais solenes.
Inclinemo-nos com respeito diante da Basílica e beijemos devotos o mármore do seu solo. Aqui se levantou, gloriosa e truiunfante, a árvore da cruz no dia seguinte à vitória de Constantino, árvore que até então tinha estado oculta nos subterrâneos das Catacumbas. «Com este sinal vencerás», tinha sido dito ao Imperador e aqui, também debaixo desta insignia, os Romanos Pontifices - durante séculos de lutas e triunfos, de humilhações e vitórias - só com a arma da Cruz combateram e venceram o mundo e o poder do inferno.
A Basílica do Salvador é simbolo da unidade e vida da Igreja. Assim o mostrou Deus ao papa Inocêncio III, quando duvidava entre conceder ou não a confirmação da Ordem Franciscana. Viu em sonhos, quase a desmoronar-se, a Basilica de Latrão, e viu São Francisco de Assis acudindo a sustentá-la com os seus frades. Nela se reconheceram também São Francisco e São Domingos, e abraçaram-se como irmãos, cheios dum mesmo ideal apostólico: a dilatação e defesa do Evangelho.
Entre as relíquias, mais ou menos autênticas, que se mostram nesta Basilica, está a mesa em que Nosso Senhor Jesus Cristo celebrou a Última Ceia, o copo de que sem perigo São João Evangelista bebeu o veneno que lhe davam, e as cabeças de São Pedro e de São Paulo, com um pedaço do manto de púrpura que os soldados de Pilatos colocaram sobre os ombros do Salvador. A cadeira papal, em que São Pedro se sentava, dizia-se que era a que se encontra em São Pedro. A fachada da Basilica está coroada por quinze estátuas grandiosas, de seis metros de altura. No meio preside o Salvador, entre os Apóstolos. Dali reina e domina abençoando e mostrando o coração aberto a todos os homens que chama para o céu e para a felicidade eterna.
Admira-se no Latrão o túmulo de D. Antão Martins de Chaves, bispo do Porto, enviado ao Concílio de Basileia (continuado em Ferrara e Florença), no qual foi chefe do partido em favor do papa Eugénio IV. Foi enviado a Constantinopla como embaixador junto doe João Paleológo. Pelos serviços prestados, subiu ao cardinalato. Foi arcipreste da basilica Latranense, à qual ofereceu um orgão. Tomou parte na eleição de Nicolau V dizendo à saída a substanciosa frase: «Nós elegemos Nicolau, mas foi Deus que lhe deu o pontificado». D. Antão, como se lê no sepulcro, moreu em Roma a 11 de Julho de 1447.
Outra memória portuguesa: a grande estátua de São Tomé, obra de Le Gros filho, paga por D. Pedro II; o Papa enviou, em 1703, um breve a agradecê-la. Representa o Apóstolo, apoiando o braço esquerdo num semicírculo, por cima dum rectângulo, que emoldura uma cruz dominada pelo Espírito Sagrado. Trata-se da reprodução dum monumentozinho que se encontra em Meliapor, terra espiritualmente do antigo Padroado Português.
Ursino de Bourges, Santo
Em Bourges na Gália hoje França, Santo URSINO o primeiro bispo desta cidade, que anunciou Cristo Senhor ao povo e transformou a casa do senador Leocádio, senador das Gálias, ainda pagão, para uso dos fiéis, a maior parte pobres. (séc. III)
Agripino de Nápoles, Santo
Em Nápoles, na Campânia, Itália, Santo AGRIPINO bispo um dos primeiros que presidiram a esta Igreja e que os antigos monumentos assinalam, como defensor da cidade. (séc. III)
Eustólia e Sópatra, Santas
Em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, as santas EUSTÓLIA e SÓPATRA, virgens e monjas. (séc. VI)
Jorge, Beato
Em Signa, perto de Florença, na Etrúria, hoje na Toscana, Itália, a Beata JOANA virgem que por Cristo abraçou a vida solitária. (1307)
Gabriel Ferréti, Beato
Em Ancona, no Piceno hoje nas Marcas, Itália, o Beato GABRIEL FERRÉTI presbitero da Ordem dos Menores, que resplandeceu pelas assistência às crianças e aos enfermos e pela sua obediência e observância da regra. (1456)
Luís Morbióli, Beato
Em Bolonha, na Emília-Romanha, Itália, o Beato LUÍS MORBIÓLI que, deixando o caminho dos vícios e convertendo-se ao Senhor, abraçou uma vida penitente de duríssima austeridade e com a sua palavra e exemplo, recuperou os seus concidadãos para a vida de piedade. (1485)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu em Bolonha, Itália, em 1533. Concerteu-se durante uma doença que teve até aos 30 anos. Até então, sendo grande jogador, grande beberrão e muito libertino, escandalizara toda a gente. Passou os últimos 20 anos de vida, usando túnica branca, sem cortar o cabelo nem a barba, e na companhia de um burro. Dormia junto dele ao ar livre. De dia, quando entrava na igreja, o seu companheiro esperava-o , piedosamente prostrado fora. No resto do tempo, LUÍS esculpia imagens piedosas para ganhar o pão ou, montado no burro, percorria Bolonha e arredores, de crucifixo na mão, convidando os seus concidadãos a pensarem nos novíssimos.
Graça de Cátaro, Beato
Em Murano, na Venécia hoje Véneto, Itália, o Beato GRAÇA DE CÁTARO religioso da Ordem de Santo Agostinho que, em tempo de grande escassez, quando conduzia uma pequena barca em busca de alimentos, movido pela pregação do beato SIMÃO DE CAMERINO pediu o hábito religioso e levou uma vida piedosíssima. (1508)
Jorge Napper, Beato
Em Oxford, Inglaterra, o beato JORGE NAPPER presbitero e mártir, que, tanto no ministério clandestino, como no cárcere trabalhou admiravelmente para ganhar as almas para Cristo na Igreja e, no reinado de Jaime I mereceu a coroa do martirio por causa do seu sacerdócio. (1610)
Maria do Carmo do Menino Jesus
(Maria do Carmo González Ramos Garcia-Prieto de Muñoz), Beata
Em Antequera, na Andaluzia, Espanha, a Beata MARIA DO CARMO DO MENINO JESUS (Maria do Carmo González Ramos Garcia-Prieto de Muñoz), viúva e fundadora do Instituto das Irmãs Franciscanas dos Sagrados Corações. (1899)
Isabel da Santíssima Trindade Catez, Beata
Em Dijon, na França, a Beata ISABEL DA SANTÍSSIMA TRINDADE CATEZ virgem da Ordem das Carmelitas Descalças, que desde tenra idade procurou no intimo do coração o conhecimento e a contemplação da Santíssima Trindade e, ainda jovem, entre muitas tribulações, prosseguiu o caminho, como sonhava, «para o amor, a luz e a vida»(1906).
Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
MARIA ISABEL CATEZ, em religião Irmã ISABEL DA TRINDADE, nasceu em Bourges, França, a 18 de Julho de 1880, sete anos mais nova que Santa TERESA DO MENINO JESUS cuja influência havia de experimentar poderosamente.
Ao fazer a sua primeira Confissão, sentiu o mistério do amor infinito, que ela virá a chamar «a sua missão sobre a terra». Suavemente impressionada, decidiu, ao preparar-se para a Primeira Comunhão que fez aos 10 anos, corrigir os seus defeitos: natureza ardente, caprichosa, sensibilidade apaixonada, enorme afectividade.
Não atingira ainda os 14 anos e já escolhera Cristo para seu único esposo. Confirmou-se na sua vocação com a leitura da História de uma alma, autobiografia de Santa TERESINHA. Deste livro copiou por seu punho e letra o «Oferecimento ao Amor Misericordioso» e três poesias.
Os seus ardentes desejos de entrar no Carmelo foram sufocados por sua mãe, que lhe não permitiu a realização do seu projecto antes de atingir a maioridade. Quinze dias após ter completado os 21 anos, a 2 de Agosto de 1901, entrou no Carmelo de Dijon, onde viria a falecer a 9 de Novembro de 1906. TERESA faleceu com 24 anos, após 9 de vida religiosa; ISABEL aos 26 anos de idade e 5 de religiosa.
Alguns dias antes da sua morte, perguntaram-lhe como procederia ela no Céu para «fazer bem à terra», à imitação da sua irmã, a carmelita de Lisieux. Respondeu: «No Céu, creio que a minha missão será atrair as almas para o recolhimento interior, ajudando-as a sair de sim mesmas para aderir a Deus, por um movimento todo sinmplicidade e amor; mantê-las nesse grande silêncio interior, que permite a Deus imprimir-Se nelas e transformá-las N'Ele».
Esta divina intimidade assumiu nela uma característica particular; a união e o louvor da Santíssima Trindade, que habita em nós pela graça. Escreve um seu biógrafo: «A Irmã ISABEL DA TRINDADE foi verdadeiramente a alma de uma ideia: ser, para a Santíssima Trindade, um louvor de Glória».
Esta ânsia encontra-se expressa na sua oração à Santíssima Trindade, uma das mais belas e líricas páginas da espiritualidade contemporânia. Reproduzimos estas passagens:
«Ó meu Deus, Trindade, que eu adoro, ajudai.-me a esquecer-me inteiramente, para me fixar em Vós, imóvel e tranquila, como se a minha alma já estivesse na eternidade; que nada possa perturbar a minha paz, nem, fazer-me sair de Vós, ó meu Imutável, mas que cada minuto me faça mergulhar mais na profundidade do vosso Mistério. Dai a paz à minha alma: fazei dela o vosso Céu, a vossa morada querida, o lugar do vosso repouso. Que eu nunca Vos deixe só; mas esteja lá, toda desperta na minha fé, toda em adoração, toda entregue à vossa acção criadora...
Ó meu Três, meu Tudo, minha beatitude, Solidão inifinta, Imensidade onde eu me perco, entrego-me a Vós como uma presa; sepultai-Vos em mim, para que eu me sepulte em Vós enquanto espero ir contemplar, à vossa luz, o abismo das vossas grandezas».
A vida trinitária já na terra exigiu-lhe esforço de oração contínua e de purificação pelo sofrimento.
«O amor habita em nós - escreve ela - por isso o meu único exercício é entrar no meu intimo e perder-me n'Aqueles que lá se encontram. A felicidade da minha vida é a intimidade com os hóspedes da minha alma».
Encontrar o Céu na própria alma foi o seu ideal. «É aí que eu gosto de O procurar, pos Ele jamais me deixa. Deus em mim e eu n'Ele: é essa a minha vida. Ó Jesus, que nada possa distrair-me de Vós: nem as preocupações, nem os prazeres, nem o sofrimento. Que a minha vida seja uma oração contínua».
O sofrimento, que lhe bateu à porta, sobretudo no último ano da sua vida, foi o elemento purificador de todos os apegos humanos, como ela escreve:
«Eu experimento alegrias desconhecidas, as alegrias da dor: que suaves e doces são! Que inefável felicidade saboreia a minha alma, pensando que o meu Pai me predestinou para ser conforme ao seu Filho Crucificado! O meu divino Esposo quer que eu seja para Ele uma humanidade de acréscimo, na qual Ele possa ainda sofrer a glória de seu Pai, para ajudar nas necessidades da sua Igreja».
Numa carta a sua mãe, que à maneira francesa tratava por «tu» , assim se expressa:
«Ele escolheu a tua filha para associá-la à sua grande obra de Redenção. Ele marcou-a com o selo da sua Cruz e sofre nela, como que uma extensão da sua Paixão... Não ambiciono chegar ao Céu, somente pura como um Anjo, mas transformada em Jesus Crucificado».
Esta crucifixão atingiu sobretudo nos últimos nove meses da sua vida, por meio de uma doença que a transformou numa hóstia de imolação. No Céu, para onde voou, consumou-se a união desta grande Mestra da vida espiritual:
«Sinto tanto amor sobre a minha alma: é como um oceano no qual eu mergulho, me perco; é a minha visão sobre a terra enquanto espero o face a face na luz. Ele está em mim, eu estou n'Ele, só tenho a amá-Lo, a deixar-me amar, todo o tempo através de todas as coisas; acordar no Amor, mover-se no Amor, adormecer no Amor, a alma na sua Alma, o coração no seu Coração, os olhos nos seus Olhos, para que, pelo seu contacto, Ele me purifique e me liberte da minha miséria».
Esta libertação para a união perfeita e completa verificou-se no fim de uma breve carreira de 26 anos de idade. ISABEL DA TRINDADE foi beatificada pelo Santo Padre João Paulo II, no dia 25 de Novembro, festa de Cristo-Rei, de 1984.
Francisco José Martin López de Arroyave, Beato
Em Paracuellos del Jarama, Madrid, Espanha, o beato FRANCISCO JOSÉ MARTIN LÓPEZ DE ARROYAVE religioso da Sociedade Salesiana e mártir. (1936)
Henrique Hlebowicz, Beato
Em Borysow, Polónia, o beato HENRIQUE HLEBOWICZ presbitero e mártir que, no furor da guerra foi fuzilado em ódio à fé cristã. (1941)
Luís Beltrame Quattróchi, Beato
Em Roma, o Beato LUÍS BELTRAME QUATTRÓCHI pai de família que, tanto nos assuntos públicos como na vida familiar, seguiu os mandamentos de Cristo e os manifestou com diligência e honestidade de vida. (1951)
Agrippino de Nápoles, Santo
Secondo gli storici, dieci o undici secoli fa, a Napoli, Sant'Agrippino era quasi altrettanto popolare del celebre San Gennaro.
Non sappiamo quanto fosse vivo, allora, il culto per il Martire dal prodigioso sangue: ma l'accostamento a San Gennaro e la quasi pari popolarità con lui sono titoli di elogio abbastanza significativi sul conto del personaggio di Sant'Agrippino, oggi ricordato.
Chi era questo Santo, chiamato con il diminutivo del nome di Agrippa? Secondo la tradizione, Agrippino fu il sesto Vescovo della diocesi partenopea, e uno scrittore del IX secolo fa di lui questo poetico elogio: " Innamorato della patria, difensore della città, egli non cessa di pregare ogni giorno per noi, suoi servitori. Egli accresce assai l'esercito di coloro che credono nel Signore, e li riunisce in seno della Santa Madre, la Chiesa. A causa di ciò, merita di udire le parole: "Coraggio, bravo servitore; poiché sei stato fedele nelle piccole cose, io ti darò autorità sul molto; entra nella gioia del tuo padrone" ".
Queste ultime parole sono tratte da una parabola evangelica: esattamente quella dei talenti consegnati da un padrone ai suoi servi, e da uno fatti fruttare, mentre dall'altro sterilmente nascosti.
L'elogio del Vescovo Agrippino è alquanto generico, e dimostra come anche l'antico autore sapesse ben poco di preciso su questo personaggio.
Di molti altri vescovi esemplari infatti, onorati o meno come Santi, si poteva dire che erano stati " innamorati della loro patria, difensori della loro città ", e intenti ad accrescere l'esercito di Cristo.
Esiste però, nelle parole dell'ignoto scrittore, un particolare calore, un intento di lode che dimostra come la memoria di Sant'Agrippino, pur in assenza di particolari più precisi, avesse particolare risalto tra quello di altri Vescovi napoletani. Si capisce, insomma, come la venerazione di questo Santo fosse, un tempo, eccezionalmente fervida.
Venendo ai dati più propriamente storici, si può dire soltanto che il Vescovo Agrippino visse alla fine del III secolo, e non fu Martire.
Altre notizie fanno difetto, tranne quelle della successiva traslazione delle reliquie di Sant'Agrippino nella cosiddetta Stefania, cioè nella chiesa costruita a Napoli nel V secolo per far posto alla nuova cattedrale. In precedenza, le reliquie di Sant'Agrippino avevano riposato in un oratorio, nelle Catacombe napoletane di San Gennaro.
Mille anni dopo, nel 1744, il cardinale Spinelli fece ricerca delle reliquie dell'antico Vescovo. Trovò un vaso di marmo con la seguente scritta: " Reliquie incerte che si pensa siano il corpo di Sant'Agrippino ".
Reliquie incerte, che soltanto un più approfondito esame o nuovi documenti potranno far assegnare con certezza al Vescovo Agrippino, Pastore di incerta santità, un tempo venerato quasi alla pari con San Gennaro, perché innamorato della sua città e protettore del popolo napoletano.
Maria Micaela
(Maria de La Salud Baldóvi Trull) Beata
Nel luglio del 1936 le monache di Fons Salutis, monastero di bernardine situato a Algemesí, vicino a Valencia, in Spagna, furono espulse dai comunisti. La badessa, Micaela Baldoví Trull, molto amata dalle sue figlie, aveva esercitato il suo governo con molto spirito materno e profonda comprensione delle umane debolezze. Dopo l'espulsione si rifugiò in casa di sua sorella, ma tre mesi dopo furono entrambe arrestate e condotte al monastero di Fons Salutis, convertito in prigione. Durante la notte del 9 novembre furono tratte dal carcere e condotte al crocevia di Benifayó, sulla strada di Valencia, dove furono assassinate. Al termine della guerra, dopo molti accertamenti per scoprire il luogo in cui era avvenuta l'uccisione, i loro resti furono esumati e si trovarono le due teste separate dal tronco, il che lascia supporre che le due sorelle furono decapitate. Madre Maria Micaela è stata beatificata il 3 ottobre 2015.
Monaldo de Capodistria, Beato
Capodistria (anticamente Giustinopoli) fu per secoli un porto fiorente, ideale per gli scambi commerciali dell’alto Adriatico: molti per lavoro vi si trasferivano da altre città. Fu anche sede vescovile. Probabilmente in una famiglia di origine toscano-marchigiana (i Monaldi o i Bonaccorsi) nacque nel XIII secolo il B. Monaldo (forse a Pirano). Tra le poche notizie che conosciamo della sua vita sappiamo che era un fine giurista e che quindi la sua fu una vocazione tardiva. Esercitò l’attività professionale prima di lasciare il mondo per vestire il cinereo saio di Francesco d’Assisi. L’austero ideale del Serafico Poverello raccoglieva in comunità dotti e analfabeti che poi, umilmente, secondo le proprie capacità, servivano insieme Cristo Gesù.
Il B. Monaldo ebbe, in seno al suo ordine, vari incarichi. Padre Provinciale della Dalmazia dal 1240 al 1260, fu un dotto maestro e un grande studioso di teologia. A lui sono attribuiti alcuni commenti delle Sacre Scritture e diversi Sermoni. L’opera certamente sua, che gli ha tributato una fama perenne, è la “Summa Juris Canonici”, detta “Summa Monaldina”, Aurea o Dorata. Per tale opera può essere considerato il più importante giurista francescano del XIII secolo. Monaldo però, oltre che per la scienza e il sapere, si distinse per la santa condotta di vita.
In una Summa si compendiavano tutte le nozioni di una determinata scienza o disciplina: la Summa Monaldina fu importante per la storia del Diritto. In essa sono trattate, in ordine alfabetico, questioni giuridiche e di morale. Per la sua praticità ebbe, per secoli, una vasta diffusione tra gli uomini di legge e nelle Università. Nicola Boccasini (papa Benedetto XI) la lodò pubblicamente. Nel XV secolo il domenicano S. Antonino Pierozzi, Arcivescovo di Firenze, definì il nostro Beato “magnus canonista et theologus”. Preziosissime copie manoscritte (nei cui capilettera è spesso presente l’effige del Beato) sono oggi conservate nelle più importanti Biblioteche europee. La prima edizione a stampa fu impressa a Lione nel 1516.
Monaldo morì a Capodistria nel 1280 e subito, vista la fama che lo circondava, ebbe una sepoltura distinta che divenne fonte di grazia e di prodigi.
Nel 1617 le sue spoglie furono riposte in una nuova arca (la precedente era in pietra) e collocate nella cappella di S. Maria Maddalena della chiesa dei Minori Conventuali. Questi, nel XVI secolo, avevano ereditato le memorie dell’antico cenobio (ai tempi del Beato il movimento francescano era unico). Le reliquie si esponevano alla pubblica venerazione i primi due giorni d’agosto, nella ricorrenza solenne dell’Indulgenza della Porziuncola.
Nel 1806 anche a Capodistria si abbatté la bufera napoleonica. Con la soppressione del convento l’urna del Beato subì varie traversie. Dapprima fu affidata alle Clarisse, poi alle Agostiniane del monastero di S. Biagio. Nel 1816, soppresso quest’ultimo, l’urna venne collocata nella cappella privata del marchese De Gravisi, in quanto due sue figlie erano state le ultime monache del monastero. Nel 1876 la residenza cambiò proprietario e il sacro deposito corse il rischio di essere profanato. Una mano provvidenziale consegnò le reliquie alla Cattedrale ma, relegate nella sacrestia per trent’anni, caddero in oblio. Furono in seguito consegnate ai Frati Minori del convento di S. Anna e si iniziò l’iter per il riconoscimento del culto “ab immemorabili”. Nel 1904 ci fu una prima ricognizione e si dichiararono autentiche. Un’ulteriore ricognizione, con l’autorizzazione della Santa Sede, ci fu nel 1913. Una perizia medica constatò che vi era quasi tutto lo scheletro e che il Beato, di alta statura, era morto in età avanzata. Nel 1941 furono collocate nell’attuale urna.
Dopo la Seconda Guerra Mondiale le reliquie seguirono la sfortunata sorte del popolo istriano che fu costretto, come anche i frati, a lasciare la propria terra.
L’arca fu portata prima a Venezia e poi finalmente a Trieste (22 dicembre 1954) nella chiesa francescana di S. Maria Maggiore. Ogni 19 giugno per i numerosi istriani di Trieste la festa del Beato è anche motivo di incontro e aggregazione. Nel Martirologio Francescano è ricordato al 9 novembre.
PREGHIERA
O Gesù, Redentore e Salvatore nostro,
che arricchisti l’anima del tuo Servo fedele B. Monaldo
con i tesori della tua grazia
e ti degnasti di sigillare le sue religiose virtù
con il dono dei prodigi,
ascolta la preghiera che ti rivolgiamo,
fiduciosi della sua intercessione.
Aumenta in noi la fede, la speranza e la carità,
perché amiamo te sopra ogni cosa
e il nostro prossimo per amor tuo.
Proteggi in particolare i suoi devoti,
che lo venerano nella città natale di Capodistria
e in tutti i luoghi dove sono sparsi;
conserva in essi le virtù cristiane, che hanno ereditato dai loro padri.
Concedi inoltre le grazie di cui abbiamo bisogno.
Te lo chiediamo, o Salvatore Divino,
e fiduciosi le attendiamo per i meriti
e l’intercessione del tuo Servo fedele B. Monaldo.
Amen.
Pabo, Santo
E’ detto di solito Pabo Post Prydain (Prydyn), cioè “bastione della terra contro i Pitti” e ciò farebbe pensare ad un importante ruolo da lui assunto nella difesa della Britannia settentrionale contro i Pitti dell’attuale Scozia. Dopo essere stato sconfitto, comunque, si recò nel Galles dove ottenne dei terreni nel Powys, sebbene il suo nome sia associato a Gwynedd (odierna Caernarvonshire). Fondò la chiesa di Llanbabo nell’Anglesey (Galles del Nord); un altro Llanbabo esiste presso Llyn Padarn nel Caernarvonshire. Presso Conway si trovano un villaggio e una collina che portano il nome di Pabo.
E’ considerato il principale dei santi dell’Anglesey dove è detto tradizionalmente “re Pabo”. Fu sepolto a Llanbabo dove nel sec. XVIII, durante uno scavo, fu scoperta una lastracon l’iscrizione “HIC IACET PABO POST PRYD” del XIV sec. Che oggi è collocata all’interno della chiesa nel muro meridionale.
Pabo è festeggiato il 9 novembre, data che si ritrova negli antichi calendari degli “Iolo MSS.” (1618-1633) e in qualche almanacco del sec. XVIII.
DEDICAÇÃO DA
BASÍLICA DE LATRÃO
BASÍLICA DE LATRÃO
Festa da DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DE LATRÃO em honra de Cristo Salvador, construída pelo imperador Constantino como sede dos Bispos de Roma, cuja celebração anual em toda a Igreja Latina é sinal de amor e unidade com o Romano Pontífice. (séc. IV)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Hoje a Igreja-Mãe chama-nos a todos para Roma a fim de, ao menos em espírito, celebrarmos com ela o aniversário da sua Dedicação; da Dedicação da Sé Catedral do Papa, que não é, como julgam muitos, a Basílica de São Pedro do Vaticano. O Templo Lateranense é venerabilíssimo também pela antiguidade, poesia, arte e sobretudo pela fé que supõe nas almas e as congrega à volta do Sucessor de Pedro. Ao lado está o Baptistério, o mais venerável e sumptuoso de Roma e, pegado ao Templo, o palácio que foi morada dos Papas até eles irem para Avinhão e hoje é a sede do Vicariato de Roma, quer dizer, do governo directo da diocese própria do Papa, governo que nos assuntos ordinários é exercido por um Cardeal «Vigário», isto é, que faz as vezes do Papa. Durante toda a antiguidade cristã e na Idade Média, para aqui acorreram como peregrinos os Santos, aqui foram celebrados cinco Concílios ecuménicos.
À volta das construções latranenses ou lateranenses abrem-se duas grande praças. No centro da menor levanta-se um obelisco de granito avermelhado, o mais antigo e o mais alto- mede 32 metros de altura - dos obeliscos egípcios, e o último que veio para a Cidade Eterna. Levantou-se ele a primeira vez em Tebas, no século XV antes de Cristo, diante do Templo de Amon (ou Amão). Nem Augusto nem Constantino se atreveram, a transportá-lo para Roma, com medo de que se lhes ficasse pelo caminho. Constantino intentou-o várias vezes, mas faleceu sem o conseguir. Seu filho Constantino II mandou construir no ano 157, uma nau para 3 000 remadores, que trouxeram o obelisco até ao rio Tibre. Foi logo colocado na «espinha» (muro central na arena) do Circo Máximo. No ano de 1587 apareceu fracturado em três pedaços, entre as ruínas do mesmo circo. É a Basílica do primeiro Constantino. A cruz, que encima o obelisco baptizado, cristianizado, proclama a suprema realeza de Cristo sopre a cidade dos Césares. E do contíguo palácio, que foi do Cônsul Pláucio Laterano, ficou a exercer-se a autoridade do Vigário de Cristo e Vigário de Pedro.
O palácio de Latrão entra pela primeira vez na história cristã no ano de 313, quando na sua área celebrou o Papa MILCÍADES um concílio contra os Donatistas. Constantino acabava de o dar à Igreja. Nero tinha vindo em posse dele, pois matara o Cônsul Pláucio Laterano e confiscara-lhe todos os bens. O palácio ficou desde então na posse da família imperial. Às mãos de Constantino chegou como dote de sua mulher Fausta, irmã de Maxêncio. O roubo de Nero iria ser, três séculos mais tarde, pacifica herança dos sucessores de São Pedro, vítima este, como tantos outros cristãos, das iras do tirano.
Por inspiração de São SILVESTRE, Constantino transformou o palácio de Latrão na primeira Basílica dedicada ao Divino Salvador. Ao lado ergueu-se o Palácio dos Papas, durante os primeiros séculos da Idade Média.
Numa faixa antiga, que se desenrola por cima das colunas do pórtico de entrada da Basílica, lêem-se estes versos:
«Por direito papal e imperial,
estabeleceu-se que eu seja a Mãe de todas as Igrejas.
Quando se concluiu toda a obra,
determinaram dedicar-me ao Divino Salvador,
dador do Reino Celestial.
Por nossa parte, ó Cristo,
a Ti nos dirigimos com humilde súplica
e Te pedimos que, deste ilustre templo,
faças a tua residência gloriosa».
Na mentalidade moderna, as igrejas têm carácter prático e social. São para nós, para o povo. Entre os antigos, o templo era para Deus, dom votivo que se oferecia à Divindade, mediante um rito sagrado e oficial que o dedicava, rito que recebi a o nome de Dedicatio, Dedicação.
Em muitos templos clássicos, o povo não podia entrar no santuário, que era habitado pela Divindade. O mesmo se passava com o «Sancta Santorum» do Templo de Jerusalém. O altar para os sacrifícios levantava-se na escadaria exterior. A Dedicação das Igrejas inspira-se neste conceito clássico: de que o templo é para Deus, um munus, monumento ou dom votivo que se oferece à Majestade Divina em acção de graças ou em memória dum santo.
Os nomes antigos das igrejas coincidem com este conceito sagrado. O templo é a casa de Deus, onde se Lhe levanta um altar. A Basílica é o palácio do Rei; Dominica é a casa do Senhor; Dominicum aureum era o nome que se dava à grande igreja de Antioquia. Os nomes «Convento», «Concílio», «Igreja» aludem à concorrência dos fiéis para adorar, oferecer sacrifícios e orar a Deus. Daqui também o nome de «oratório» ou «casa de oração».
A festa litúrgica da Dedicação da Basílica do Salvador não se encontra até ao século XII e desconhece-se quais as suas origens. É porém uma grande festa que tem em seu favor pelo menos oito séculos, antiguidade muito respeitável. São PIO X elevou a festividade à categoria das mais solenes.
Inclinemo-nos com respeito diante da Basílica e beijemos devotos o mármore do seu solo. Aqui se levantou, gloriosa e truiunfante, a árvore da cruz no dia seguinte à vitória de Constantino, árvore que até então tinha estado oculta nos subterrâneos das Catacumbas. «Com este sinal vencerás», tinha sido dito ao Imperador e aqui, também debaixo desta insignia, os Romanos Pontifices - durante séculos de lutas e triunfos, de humilhações e vitórias - só com a arma da Cruz combateram e venceram o mundo e o poder do inferno.
A Basílica do Salvador é simbolo da unidade e vida da Igreja. Assim o mostrou Deus ao papa Inocêncio III, quando duvidava entre conceder ou não a confirmação da Ordem Franciscana. Viu em sonhos, quase a desmoronar-se, a Basilica de Latrão, e viu São Francisco de Assis acudindo a sustentá-la com os seus frades. Nela se reconheceram também São Francisco e São Domingos, e abraçaram-se como irmãos, cheios dum mesmo ideal apostólico: a dilatação e defesa do Evangelho.
Entre as relíquias, mais ou menos autênticas, que se mostram nesta Basilica, está a mesa em que Nosso Senhor Jesus Cristo celebrou a Última Ceia, o copo de que sem perigo São João Evangelista bebeu o veneno que lhe davam, e as cabeças de São Pedro e de São Paulo, com um pedaço do manto de púrpura que os soldados de Pilatos colocaram sobre os ombros do Salvador. A cadeira papal, em que São Pedro se sentava, dizia-se que era a que se encontra em São Pedro. A fachada da Basilica está coroada por quinze estátuas grandiosas, de seis metros de altura. No meio preside o Salvador, entre os Apóstolos. Dali reina e domina abençoando e mostrando o coração aberto a todos os homens que chama para o céu e para a felicidade eterna.
Admira-se no Latrão o túmulo de D. Antão Martins de Chaves, bispo do Porto, enviado ao Concílio de Basileia (continuado em Ferrara e Florença), no qual foi chefe do partido em favor do papa Eugénio IV. Foi enviado a Constantinopla como embaixador junto doe João Paleológo. Pelos serviços prestados, subiu ao cardinalato. Foi arcipreste da basilica Latranense, à qual ofereceu um orgão. Tomou parte na eleição de Nicolau V dizendo à saída a substanciosa frase: «Nós elegemos Nicolau, mas foi Deus que lhe deu o pontificado». D. Antão, como se lê no sepulcro, moreu em Roma a 11 de Julho de 1447.
Outra memória portuguesa: a grande estátua de São Tomé, obra de Le Gros filho, paga por D. Pedro II; o Papa enviou, em 1703, um breve a agradecê-la. Representa o Apóstolo, apoiando o braço esquerdo num semicírculo, por cima dum rectângulo, que emoldura uma cruz dominada pelo Espírito Sagrado. Trata-se da reprodução dum monumentozinho que se encontra em Meliapor, terra espiritualmente do antigo Padroado Português.
Ursino de Bourges, Santo
Em Bourges na Gália hoje França, Santo URSINO o primeiro bispo desta cidade, que anunciou Cristo Senhor ao povo e transformou a casa do senador Leocádio, senador das Gálias, ainda pagão, para uso dos fiéis, a maior parte pobres. (séc. III)
Agripino de Nápoles, Santo
Em Nápoles, na Campânia, Itália, Santo AGRIPINO bispo um dos primeiros que presidiram a esta Igreja e que os antigos monumentos assinalam, como defensor da cidade. (séc. III)
Vito de Verdun, Santo
Em Verdun, na Gália Bélgica, actualmente na França, São VITO bispo. (530)
Eustólia e Sópatra, Santas
Em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, as santas EUSTÓLIA e SÓPATRA, virgens e monjas. (séc. VI)
Jorge, Beato
Em Lódeve, na Gália Narbonense, hoje França, São JORGE bispo. (870)
Joana de Signe, Beata
Joana de Signe, Beata
Em Signa, perto de Florença, na Etrúria, hoje na Toscana, Itália, a Beata JOANA virgem que por Cristo abraçou a vida solitária. (1307)
Gabriel Ferréti, Beato
Em Ancona, no Piceno hoje nas Marcas, Itália, o Beato GABRIEL FERRÉTI presbitero da Ordem dos Menores, que resplandeceu pelas assistência às crianças e aos enfermos e pela sua obediência e observância da regra. (1456)
Luís Morbióli, Beato
Em Bolonha, na Emília-Romanha, Itália, o Beato LUÍS MORBIÓLI que, deixando o caminho dos vícios e convertendo-se ao Senhor, abraçou uma vida penitente de duríssima austeridade e com a sua palavra e exemplo, recuperou os seus concidadãos para a vida de piedade. (1485)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu em Bolonha, Itália, em 1533. Concerteu-se durante uma doença que teve até aos 30 anos. Até então, sendo grande jogador, grande beberrão e muito libertino, escandalizara toda a gente. Passou os últimos 20 anos de vida, usando túnica branca, sem cortar o cabelo nem a barba, e na companhia de um burro. Dormia junto dele ao ar livre. De dia, quando entrava na igreja, o seu companheiro esperava-o , piedosamente prostrado fora. No resto do tempo, LUÍS esculpia imagens piedosas para ganhar o pão ou, montado no burro, percorria Bolonha e arredores, de crucifixo na mão, convidando os seus concidadãos a pensarem nos novíssimos.
Graça de Cátaro, Beato
Em Murano, na Venécia hoje Véneto, Itália, o Beato GRAÇA DE CÁTARO religioso da Ordem de Santo Agostinho que, em tempo de grande escassez, quando conduzia uma pequena barca em busca de alimentos, movido pela pregação do beato SIMÃO DE CAMERINO pediu o hábito religioso e levou uma vida piedosíssima. (1508)
Jorge Napper, Beato
Em Oxford, Inglaterra, o beato JORGE NAPPER presbitero e mártir, que, tanto no ministério clandestino, como no cárcere trabalhou admiravelmente para ganhar as almas para Cristo na Igreja e, no reinado de Jaime I mereceu a coroa do martirio por causa do seu sacerdócio. (1610)
Maria do Carmo do Menino Jesus
(Maria do Carmo González Ramos Garcia-Prieto de Muñoz), Beata
Em Antequera, na Andaluzia, Espanha, a Beata MARIA DO CARMO DO MENINO JESUS (Maria do Carmo González Ramos Garcia-Prieto de Muñoz), viúva e fundadora do Instituto das Irmãs Franciscanas dos Sagrados Corações. (1899)
Isabel da Santíssima Trindade Catez, Beata
Em Dijon, na França, a Beata ISABEL DA SANTÍSSIMA TRINDADE CATEZ virgem da Ordem das Carmelitas Descalças, que desde tenra idade procurou no intimo do coração o conhecimento e a contemplação da Santíssima Trindade e, ainda jovem, entre muitas tribulações, prosseguiu o caminho, como sonhava, «para o amor, a luz e a vida»(1906).
Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
MARIA ISABEL CATEZ, em religião Irmã ISABEL DA TRINDADE, nasceu em Bourges, França, a 18 de Julho de 1880, sete anos mais nova que Santa TERESA DO MENINO JESUS cuja influência havia de experimentar poderosamente.
Ao fazer a sua primeira Confissão, sentiu o mistério do amor infinito, que ela virá a chamar «a sua missão sobre a terra». Suavemente impressionada, decidiu, ao preparar-se para a Primeira Comunhão que fez aos 10 anos, corrigir os seus defeitos: natureza ardente, caprichosa, sensibilidade apaixonada, enorme afectividade.
Não atingira ainda os 14 anos e já escolhera Cristo para seu único esposo. Confirmou-se na sua vocação com a leitura da História de uma alma, autobiografia de Santa TERESINHA. Deste livro copiou por seu punho e letra o «Oferecimento ao Amor Misericordioso» e três poesias.
Os seus ardentes desejos de entrar no Carmelo foram sufocados por sua mãe, que lhe não permitiu a realização do seu projecto antes de atingir a maioridade. Quinze dias após ter completado os 21 anos, a 2 de Agosto de 1901, entrou no Carmelo de Dijon, onde viria a falecer a 9 de Novembro de 1906. TERESA faleceu com 24 anos, após 9 de vida religiosa; ISABEL aos 26 anos de idade e 5 de religiosa.
Alguns dias antes da sua morte, perguntaram-lhe como procederia ela no Céu para «fazer bem à terra», à imitação da sua irmã, a carmelita de Lisieux. Respondeu: «No Céu, creio que a minha missão será atrair as almas para o recolhimento interior, ajudando-as a sair de sim mesmas para aderir a Deus, por um movimento todo sinmplicidade e amor; mantê-las nesse grande silêncio interior, que permite a Deus imprimir-Se nelas e transformá-las N'Ele».
Esta divina intimidade assumiu nela uma característica particular; a união e o louvor da Santíssima Trindade, que habita em nós pela graça. Escreve um seu biógrafo: «A Irmã ISABEL DA TRINDADE foi verdadeiramente a alma de uma ideia: ser, para a Santíssima Trindade, um louvor de Glória».
Esta ânsia encontra-se expressa na sua oração à Santíssima Trindade, uma das mais belas e líricas páginas da espiritualidade contemporânia. Reproduzimos estas passagens:
«Ó meu Deus, Trindade, que eu adoro, ajudai.-me a esquecer-me inteiramente, para me fixar em Vós, imóvel e tranquila, como se a minha alma já estivesse na eternidade; que nada possa perturbar a minha paz, nem, fazer-me sair de Vós, ó meu Imutável, mas que cada minuto me faça mergulhar mais na profundidade do vosso Mistério. Dai a paz à minha alma: fazei dela o vosso Céu, a vossa morada querida, o lugar do vosso repouso. Que eu nunca Vos deixe só; mas esteja lá, toda desperta na minha fé, toda em adoração, toda entregue à vossa acção criadora...
Ó meu Três, meu Tudo, minha beatitude, Solidão inifinta, Imensidade onde eu me perco, entrego-me a Vós como uma presa; sepultai-Vos em mim, para que eu me sepulte em Vós enquanto espero ir contemplar, à vossa luz, o abismo das vossas grandezas».
A vida trinitária já na terra exigiu-lhe esforço de oração contínua e de purificação pelo sofrimento.
«O amor habita em nós - escreve ela - por isso o meu único exercício é entrar no meu intimo e perder-me n'Aqueles que lá se encontram. A felicidade da minha vida é a intimidade com os hóspedes da minha alma».
Encontrar o Céu na própria alma foi o seu ideal. «É aí que eu gosto de O procurar, pos Ele jamais me deixa. Deus em mim e eu n'Ele: é essa a minha vida. Ó Jesus, que nada possa distrair-me de Vós: nem as preocupações, nem os prazeres, nem o sofrimento. Que a minha vida seja uma oração contínua».
O sofrimento, que lhe bateu à porta, sobretudo no último ano da sua vida, foi o elemento purificador de todos os apegos humanos, como ela escreve:
«Eu experimento alegrias desconhecidas, as alegrias da dor: que suaves e doces são! Que inefável felicidade saboreia a minha alma, pensando que o meu Pai me predestinou para ser conforme ao seu Filho Crucificado! O meu divino Esposo quer que eu seja para Ele uma humanidade de acréscimo, na qual Ele possa ainda sofrer a glória de seu Pai, para ajudar nas necessidades da sua Igreja».
Numa carta a sua mãe, que à maneira francesa tratava por «tu» , assim se expressa:
«Ele escolheu a tua filha para associá-la à sua grande obra de Redenção. Ele marcou-a com o selo da sua Cruz e sofre nela, como que uma extensão da sua Paixão... Não ambiciono chegar ao Céu, somente pura como um Anjo, mas transformada em Jesus Crucificado».
Esta crucifixão atingiu sobretudo nos últimos nove meses da sua vida, por meio de uma doença que a transformou numa hóstia de imolação. No Céu, para onde voou, consumou-se a união desta grande Mestra da vida espiritual:
«Sinto tanto amor sobre a minha alma: é como um oceano no qual eu mergulho, me perco; é a minha visão sobre a terra enquanto espero o face a face na luz. Ele está em mim, eu estou n'Ele, só tenho a amá-Lo, a deixar-me amar, todo o tempo através de todas as coisas; acordar no Amor, mover-se no Amor, adormecer no Amor, a alma na sua Alma, o coração no seu Coração, os olhos nos seus Olhos, para que, pelo seu contacto, Ele me purifique e me liberte da minha miséria».
Esta libertação para a união perfeita e completa verificou-se no fim de uma breve carreira de 26 anos de idade. ISABEL DA TRINDADE foi beatificada pelo Santo Padre João Paulo II, no dia 25 de Novembro, festa de Cristo-Rei, de 1984.
Francisco José Martin López de Arroyave, Beato
Em Paracuellos del Jarama, Madrid, Espanha, o beato FRANCISCO JOSÉ MARTIN LÓPEZ DE ARROYAVE religioso da Sociedade Salesiana e mártir. (1936)
Henrique Hlebowicz, Beato
Em Borysow, Polónia, o beato HENRIQUE HLEBOWICZ presbitero e mártir que, no furor da guerra foi fuzilado em ódio à fé cristã. (1941)
Luís Beltrame Quattróchi, Beato
Em Roma, o Beato LUÍS BELTRAME QUATTRÓCHI pai de família que, tanto nos assuntos públicos como na vida familiar, seguiu os mandamentos de Cristo e os manifestou com diligência e honestidade de vida. (1951)
... e, A i n d a ...
Agrippino de Nápoles, Santo
Secondo gli storici, dieci o undici secoli fa, a Napoli, Sant'Agrippino era quasi altrettanto popolare del celebre San Gennaro.
Non sappiamo quanto fosse vivo, allora, il culto per il Martire dal prodigioso sangue: ma l'accostamento a San Gennaro e la quasi pari popolarità con lui sono titoli di elogio abbastanza significativi sul conto del personaggio di Sant'Agrippino, oggi ricordato.
Chi era questo Santo, chiamato con il diminutivo del nome di Agrippa? Secondo la tradizione, Agrippino fu il sesto Vescovo della diocesi partenopea, e uno scrittore del IX secolo fa di lui questo poetico elogio: " Innamorato della patria, difensore della città, egli non cessa di pregare ogni giorno per noi, suoi servitori. Egli accresce assai l'esercito di coloro che credono nel Signore, e li riunisce in seno della Santa Madre, la Chiesa. A causa di ciò, merita di udire le parole: "Coraggio, bravo servitore; poiché sei stato fedele nelle piccole cose, io ti darò autorità sul molto; entra nella gioia del tuo padrone" ".
Queste ultime parole sono tratte da una parabola evangelica: esattamente quella dei talenti consegnati da un padrone ai suoi servi, e da uno fatti fruttare, mentre dall'altro sterilmente nascosti.
L'elogio del Vescovo Agrippino è alquanto generico, e dimostra come anche l'antico autore sapesse ben poco di preciso su questo personaggio.
Di molti altri vescovi esemplari infatti, onorati o meno come Santi, si poteva dire che erano stati " innamorati della loro patria, difensori della loro città ", e intenti ad accrescere l'esercito di Cristo.
Esiste però, nelle parole dell'ignoto scrittore, un particolare calore, un intento di lode che dimostra come la memoria di Sant'Agrippino, pur in assenza di particolari più precisi, avesse particolare risalto tra quello di altri Vescovi napoletani. Si capisce, insomma, come la venerazione di questo Santo fosse, un tempo, eccezionalmente fervida.
Venendo ai dati più propriamente storici, si può dire soltanto che il Vescovo Agrippino visse alla fine del III secolo, e non fu Martire.
Altre notizie fanno difetto, tranne quelle della successiva traslazione delle reliquie di Sant'Agrippino nella cosiddetta Stefania, cioè nella chiesa costruita a Napoli nel V secolo per far posto alla nuova cattedrale. In precedenza, le reliquie di Sant'Agrippino avevano riposato in un oratorio, nelle Catacombe napoletane di San Gennaro.
Mille anni dopo, nel 1744, il cardinale Spinelli fece ricerca delle reliquie dell'antico Vescovo. Trovò un vaso di marmo con la seguente scritta: " Reliquie incerte che si pensa siano il corpo di Sant'Agrippino ".
Reliquie incerte, che soltanto un più approfondito esame o nuovi documenti potranno far assegnare con certezza al Vescovo Agrippino, Pastore di incerta santità, un tempo venerato quasi alla pari con San Gennaro, perché innamorato della sua città e protettore del popolo napoletano.
Maria Micaela
(Maria de La Salud Baldóvi Trull) Beata
Nel luglio del 1936 le monache di Fons Salutis, monastero di bernardine situato a Algemesí, vicino a Valencia, in Spagna, furono espulse dai comunisti. La badessa, Micaela Baldoví Trull, molto amata dalle sue figlie, aveva esercitato il suo governo con molto spirito materno e profonda comprensione delle umane debolezze. Dopo l'espulsione si rifugiò in casa di sua sorella, ma tre mesi dopo furono entrambe arrestate e condotte al monastero di Fons Salutis, convertito in prigione. Durante la notte del 9 novembre furono tratte dal carcere e condotte al crocevia di Benifayó, sulla strada di Valencia, dove furono assassinate. Al termine della guerra, dopo molti accertamenti per scoprire il luogo in cui era avvenuta l'uccisione, i loro resti furono esumati e si trovarono le due teste separate dal tronco, il che lascia supporre che le due sorelle furono decapitate. Madre Maria Micaela è stata beatificata il 3 ottobre 2015.
Monaldo de Capodistria, Beato
Capodistria (anticamente Giustinopoli) fu per secoli un porto fiorente, ideale per gli scambi commerciali dell’alto Adriatico: molti per lavoro vi si trasferivano da altre città. Fu anche sede vescovile. Probabilmente in una famiglia di origine toscano-marchigiana (i Monaldi o i Bonaccorsi) nacque nel XIII secolo il B. Monaldo (forse a Pirano). Tra le poche notizie che conosciamo della sua vita sappiamo che era un fine giurista e che quindi la sua fu una vocazione tardiva. Esercitò l’attività professionale prima di lasciare il mondo per vestire il cinereo saio di Francesco d’Assisi. L’austero ideale del Serafico Poverello raccoglieva in comunità dotti e analfabeti che poi, umilmente, secondo le proprie capacità, servivano insieme Cristo Gesù.
Il B. Monaldo ebbe, in seno al suo ordine, vari incarichi. Padre Provinciale della Dalmazia dal 1240 al 1260, fu un dotto maestro e un grande studioso di teologia. A lui sono attribuiti alcuni commenti delle Sacre Scritture e diversi Sermoni. L’opera certamente sua, che gli ha tributato una fama perenne, è la “Summa Juris Canonici”, detta “Summa Monaldina”, Aurea o Dorata. Per tale opera può essere considerato il più importante giurista francescano del XIII secolo. Monaldo però, oltre che per la scienza e il sapere, si distinse per la santa condotta di vita.
In una Summa si compendiavano tutte le nozioni di una determinata scienza o disciplina: la Summa Monaldina fu importante per la storia del Diritto. In essa sono trattate, in ordine alfabetico, questioni giuridiche e di morale. Per la sua praticità ebbe, per secoli, una vasta diffusione tra gli uomini di legge e nelle Università. Nicola Boccasini (papa Benedetto XI) la lodò pubblicamente. Nel XV secolo il domenicano S. Antonino Pierozzi, Arcivescovo di Firenze, definì il nostro Beato “magnus canonista et theologus”. Preziosissime copie manoscritte (nei cui capilettera è spesso presente l’effige del Beato) sono oggi conservate nelle più importanti Biblioteche europee. La prima edizione a stampa fu impressa a Lione nel 1516.
Monaldo morì a Capodistria nel 1280 e subito, vista la fama che lo circondava, ebbe una sepoltura distinta che divenne fonte di grazia e di prodigi.
Nel 1617 le sue spoglie furono riposte in una nuova arca (la precedente era in pietra) e collocate nella cappella di S. Maria Maddalena della chiesa dei Minori Conventuali. Questi, nel XVI secolo, avevano ereditato le memorie dell’antico cenobio (ai tempi del Beato il movimento francescano era unico). Le reliquie si esponevano alla pubblica venerazione i primi due giorni d’agosto, nella ricorrenza solenne dell’Indulgenza della Porziuncola.
Nel 1806 anche a Capodistria si abbatté la bufera napoleonica. Con la soppressione del convento l’urna del Beato subì varie traversie. Dapprima fu affidata alle Clarisse, poi alle Agostiniane del monastero di S. Biagio. Nel 1816, soppresso quest’ultimo, l’urna venne collocata nella cappella privata del marchese De Gravisi, in quanto due sue figlie erano state le ultime monache del monastero. Nel 1876 la residenza cambiò proprietario e il sacro deposito corse il rischio di essere profanato. Una mano provvidenziale consegnò le reliquie alla Cattedrale ma, relegate nella sacrestia per trent’anni, caddero in oblio. Furono in seguito consegnate ai Frati Minori del convento di S. Anna e si iniziò l’iter per il riconoscimento del culto “ab immemorabili”. Nel 1904 ci fu una prima ricognizione e si dichiararono autentiche. Un’ulteriore ricognizione, con l’autorizzazione della Santa Sede, ci fu nel 1913. Una perizia medica constatò che vi era quasi tutto lo scheletro e che il Beato, di alta statura, era morto in età avanzata. Nel 1941 furono collocate nell’attuale urna.
Dopo la Seconda Guerra Mondiale le reliquie seguirono la sfortunata sorte del popolo istriano che fu costretto, come anche i frati, a lasciare la propria terra.
L’arca fu portata prima a Venezia e poi finalmente a Trieste (22 dicembre 1954) nella chiesa francescana di S. Maria Maggiore. Ogni 19 giugno per i numerosi istriani di Trieste la festa del Beato è anche motivo di incontro e aggregazione. Nel Martirologio Francescano è ricordato al 9 novembre.
PREGHIERA
O Gesù, Redentore e Salvatore nostro,
che arricchisti l’anima del tuo Servo fedele B. Monaldo
con i tesori della tua grazia
e ti degnasti di sigillare le sue religiose virtù
con il dono dei prodigi,
ascolta la preghiera che ti rivolgiamo,
fiduciosi della sua intercessione.
Aumenta in noi la fede, la speranza e la carità,
perché amiamo te sopra ogni cosa
e il nostro prossimo per amor tuo.
Proteggi in particolare i suoi devoti,
che lo venerano nella città natale di Capodistria
e in tutti i luoghi dove sono sparsi;
conserva in essi le virtù cristiane, che hanno ereditato dai loro padri.
Concedi inoltre le grazie di cui abbiamo bisogno.
Te lo chiediamo, o Salvatore Divino,
e fiduciosi le attendiamo per i meriti
e l’intercessione del tuo Servo fedele B. Monaldo.
Amen.
Pabo, Santo
E’ detto di solito Pabo Post Prydain (Prydyn), cioè “bastione della terra contro i Pitti” e ciò farebbe pensare ad un importante ruolo da lui assunto nella difesa della Britannia settentrionale contro i Pitti dell’attuale Scozia. Dopo essere stato sconfitto, comunque, si recò nel Galles dove ottenne dei terreni nel Powys, sebbene il suo nome sia associato a Gwynedd (odierna Caernarvonshire). Fondò la chiesa di Llanbabo nell’Anglesey (Galles del Nord); un altro Llanbabo esiste presso Llyn Padarn nel Caernarvonshire. Presso Conway si trovano un villaggio e una collina che portano il nome di Pabo.
E’ considerato il principale dei santi dell’Anglesey dove è detto tradizionalmente “re Pabo”. Fu sepolto a Llanbabo dove nel sec. XVIII, durante uno scavo, fu scoperta una lastracon l’iscrizione “HIC IACET PABO POST PRYD” del XIV sec. Che oggi è collocata all’interno della chiesa nel muro meridionale.
Pabo è festeggiato il 9 novembre, data che si ritrova negli antichi calendari degli “Iolo MSS.” (1618-1633) e in qualche almanacco del sec. XVIII.
Teodoro de Rastiglione, Santo
Rastiglione, parrocchia autonoma fino al 1967 quando venne riunita con decreto diocesano a quella matrice di Zuccaro, da cui si era staccata nel XVI secolo, venera San Teodoro come suo compatrono, di cui conserva il corpo che l’autentica, firmata dal sacrista pontificio monsignor Giuseppe Eusanio nel febbraio del 1683, indica estratto dal cimitero di Callisto. Purtroppo non è possibile conoscere, dalla documentazione attualmente reperibile, attraverso quali vie e per interessamento di chi la reliquia sia giunta nella frazione di Valduggia dove, con atto notarile redatto da Giuseppe Filiberto Marrone il 20 luglio 1683, venne compiuta la ricognizione canonica e se ne autorizzò l’esposizione al pubblico culto. L’esistenza della cappella, in cui ancora oggi sono conservate le reliquie, è documentata a partire dal 1733, mentre non è attestata nel 1695 quando nell’edificio esistono solamente gli altari laterali dell’Immacolata e del Rosario; nella gloria del presbiterio, opera di Defendente Peracino (1762 – 1825), è raffigurato, in primo piano come soldato, il presunto martire. Teodoro venne identificato con uno dei numerosissimi santi omonimi riportati dalle fonti agiografiche, in particolare con il celebre martire di Amasea ricordato nel Martirologio Romano al 9 novembre. L’assimilazione dei due personaggi è insostenibile: il martire orientale, ricordato anche in un’omelia di Gregorio di Nissa e dal culto molto diffuso nell’antichità, non ha, infatti, alcun legame con la catacomba dell’Appia da cui si conosce provenire il corpo conservato a Rastiglione; inoltre parte delle sue presunte reliquie sono conservate nella cattedrale di Brindisi, dove furono trasportate nel XIII secolo e dove godono tutt’ora di grande venerazione. Considerando come siano numerosi i santi che portano il nome Teodoro, tra cui molti martiri dell’Urbe, risulta molto improbabile, quasi impossibile, stabilire a quale di essi possano attribuirsi le reliquie venerate nella località valsesiana. Questa identificazione, come si è già visto compiuta anche per altri corpi santi, ha determinato che la festa annuale del “santo” fosse celebrata al 9 novembre o alla domenica più prossima a tale data; grande solennità caratterizza il trasporto venticinquennale dell’urna, l’ultimo dei quali si è svolto nel 1983.
Texto do LIvro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
É um soldado que foi decapitado na provincia do Ponto por confessar a fé cristã. Era já venerado no século IV. Achaita (Tchorum, Turquia) onde se encontra o seu túmulo, atraiu durante muito tempo os peregrinos. A lenda depressa lhe embelezou a memória, atribuindo-lhe toda a espécie de aventuras, em particular, como a São JORGE ter matado um dragão. Com São JORGE e São DEMÉTRIO é um dos três grandes soldados mártires, para os Orientais.
Rastiglione, parrocchia autonoma fino al 1967 quando venne riunita con decreto diocesano a quella matrice di Zuccaro, da cui si era staccata nel XVI secolo, venera San Teodoro come suo compatrono, di cui conserva il corpo che l’autentica, firmata dal sacrista pontificio monsignor Giuseppe Eusanio nel febbraio del 1683, indica estratto dal cimitero di Callisto. Purtroppo non è possibile conoscere, dalla documentazione attualmente reperibile, attraverso quali vie e per interessamento di chi la reliquia sia giunta nella frazione di Valduggia dove, con atto notarile redatto da Giuseppe Filiberto Marrone il 20 luglio 1683, venne compiuta la ricognizione canonica e se ne autorizzò l’esposizione al pubblico culto. L’esistenza della cappella, in cui ancora oggi sono conservate le reliquie, è documentata a partire dal 1733, mentre non è attestata nel 1695 quando nell’edificio esistono solamente gli altari laterali dell’Immacolata e del Rosario; nella gloria del presbiterio, opera di Defendente Peracino (1762 – 1825), è raffigurato, in primo piano come soldato, il presunto martire. Teodoro venne identificato con uno dei numerosissimi santi omonimi riportati dalle fonti agiografiche, in particolare con il celebre martire di Amasea ricordato nel Martirologio Romano al 9 novembre. L’assimilazione dei due personaggi è insostenibile: il martire orientale, ricordato anche in un’omelia di Gregorio di Nissa e dal culto molto diffuso nell’antichità, non ha, infatti, alcun legame con la catacomba dell’Appia da cui si conosce provenire il corpo conservato a Rastiglione; inoltre parte delle sue presunte reliquie sono conservate nella cattedrale di Brindisi, dove furono trasportate nel XIII secolo e dove godono tutt’ora di grande venerazione. Considerando come siano numerosi i santi che portano il nome Teodoro, tra cui molti martiri dell’Urbe, risulta molto improbabile, quasi impossibile, stabilire a quale di essi possano attribuirsi le reliquie venerate nella località valsesiana. Questa identificazione, come si è già visto compiuta anche per altri corpi santi, ha determinato che la festa annuale del “santo” fosse celebrata al 9 novembre o alla domenica più prossima a tale data; grande solennità caratterizza il trasporto venticinquennale dell’urna, l’ultimo dei quali si è svolto nel 1983.
Texto do LIvro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
É um soldado que foi decapitado na provincia do Ponto por confessar a fé cristã. Era já venerado no século IV. Achaita (Tchorum, Turquia) onde se encontra o seu túmulo, atraiu durante muito tempo os peregrinos. A lenda depressa lhe embelezou a memória, atribuindo-lhe toda a espécie de aventuras, em particular, como a São JORGE ter matado um dragão. Com São JORGE e São DEMÉTRIO é um dos três grandes soldados mártires, para os Orientais.
Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las