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segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Nº 4083 - SÉRIE DE 2020 - (013) - SANTOS DE CADA DIA - 13 DE JANEIRO DE 2020 - Nº 069 - DO 13º ANO

CAROS AMIGOS:




As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e um 
óptimo Ano de 2020  
(que faça esquecer os anos anteriores, no que têm de mau, nomeadamente, os últimos dias  do passado ano)
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue 



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Nº   4   0   8   3


SÉRIE DE 2020 - (Nº  0 1 3)


13 DE JANEIRO DE 2020

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   0  6  9)


1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos), 
além de procurar seguir os seus exemplos.

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HILÁRIO DE POITIERS, Santo



Santo HILÁRIO bispo e doutor da Igreja que elevado à sede episcopal de Poitiers, na Aquitânia - hoje França defendeu energicamente a fé nicena sobre a Trindade e sobre a divindade de Cristo, no tempo do imperador Constâncio, adepto da heresia ariana, sendo por isso relegado quatro anos para a Frigía. Compôs também célebres comentários sobre os Salmos e sobre o Evangelho de São Mateus. (367)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Este grande padre da Igreja do Ocidente, a quem PIO IX concedeu o título de Doutor em 1851, nasceu em Poitiers, França, no ano de 315, de nobre família pagã que o educou na ciência antiga da Grécia e Roma, e em todas as práticas religiosas do gentilismo. Ele mesmo nos conta como chegou à luz da fé num ambiente de trevas e de obscuridade moral. Angustiava-o enormemente o problema da sua existência. Jovem rico, e pai duma filha quem adorava, não se sentia feliz. Do fundo da consciência brotava-lhe sempre inquietante  a pergunta sobre o fim do homem. 
Qual é o fim da vida humana? Basta deixarmo-nos deslizar placidamente, no meio do prazer e da opulência
"Não. protestavam o seu coração sincero e a sua razão aberta -; a vida não pode ser só caminho para o túmulo; o doce sentimento da existência seria muito amargo, se incluísse apenas o doloroso de perdê-la... Pensando deste modo, cheguei à convicção de que, se a vida presente não nos foi dada senão para avançarmos para a eternidade, não se deve considerar como benefício
Com este pensamento inflamava-se a minha alma numa ânsia de compreender a Deus, de conhecê-Lo pelo menos, de apoiar n'Ele a minha esperança, de abrigar-me N'Ele como em porto seguro e protector".
HILÁRIO estudara todos os sistemas filosóficos da Grécia e de Roma. Eram um caos de informações e negações que entre si se desfaziam. A luz ficava envolta num espaço infinito de trevas. os sábios deste mundo não o podiam orientar navegando para a verdade.  Providencialmente, veio-lhe às mãos a Sagrada Escritura dos Judeus. Leu-a com avidez. O que mais o surpreendeu  foi a Teodiceia, o sistema simples sobre a unidade e natureza do Deus criador e providente. Admirou sobretudo aquela definição que Deus dá de si mesmo a Moisés: "Aquele que é, enviou-me a vós" (Ex 3, 14)
Santo HILÁRIO tinha encontrado a Deus, a ciência perfeita, que, segundo ele escreve, "consiste em conhecer a Deus como impossivel de ignorar e como impossivel de descrever. É necessário crer n'Ele, senti-Lo, adorá-Lo e falar d'Ele unicamente com a nossa vassalagem".
Logo a seguir compenetrou-se do Evangelho de São João. Amanheceu o dia para ele, sobretudo quando penetrou naquela frase de majestade deslumbradora. "O Verbo fez-se Carne e habitou entre nós". Com ela aprendeu mais do que se tinha atrevido a esperar. Recebeu a luz e foi baptizado em 345. Muito depressa, pelo ano de 350, o povo e o clero da sua cidade elegeram-no bispo. A esposa, dando exemplo que foi frequente na Igreja primitiva, resolveu-se a olhar para ele senão no altar, transfigurado pela chama do sacrifício,.
Estava então candente a luta contra o arianismo: este unicamente admitia como Deus o Pai; Cristo para os arianos não passava dum homem divino, fórmula cómoda que permitia dosear à vontade a divindade e a humanidade, cada uma ao gosto de cada um. O Concilio de Arles, de 353 e o de Milão, de 355, depuseram uma vez mais Santo ATANÁSIO, campeão da verdadeira fé. Santo HILÁRIO não tomou parte em nenhum deles, mas dedicou-se a organizar a resistência dos Bispos católicos da Gália contra o metropolita SATURNINO DE ARLES que simpatizava com os arianos. Esta atitude de HILÁRIO desagradou ao Imperador Constâncio, que o desterrou. Na Ásia Menor passou o santo os anos de 356 a 358, elaborando a sua obra fundamental, o livro sobre a Santíssima Trindade.  O desterro revelou-se fecundo em actividade literária e apostólica. Por isso dizia: "Permaneçamos sempre desterrados, contanto que se pregue a verdade".
Ainda que bispo não oriental, foi convidado para o Concílio de Selêucia em 359, em seguida, apresentou-se na corte de Constantinopla e deixou ao Imperador um escrito corajoso, que revelava alma de fogo, do apóstolo e do mártir: 
"Passou o tempo de estar calado; os mercenários fugiram e o pastor tem de levantar a voz. Toda a gente sabe que, desde que estou proscrito, nunca deixei de confessar a fé, mas sem recusar nenhum meio  aceitável e honroso e de estabelecer a paz. E como guardei silêncio até agora, não tendo levantado a voz nem sequer pelas amarguras das injúrias, é claro que, se afinal levanto a voz com a liberdade do fiel, não me deixo levar pela paixão. Gostaria de ter vivido no tempo de Décio e de Nero. Inflamado pelo Espírito Santo, sustentado pela misericórdia de Deus, ter-me-ia rido da tortura e do fogo, e nem a cruz mesma me teria amedrontado... Agora combatemos contra um perseguidor disfarçado, contra um inimigo que afaga, contra o anticristo Constâncio. não nos condena a fim de nos fazer nascer para a vida; enriquece-nos para os levar à morte. Não nos encarcera numa prisão para nos tornar livres; honra-nos no seu palácio para escravizar-nos. Não nos corta a nossa cabeça com a espada; mata a nossa alma com o ouro. Não nos ameaça com a fogueira; mas acende secretamente o fogo do inferno. Reprime a heresia para não haver cristãos; honra os sacerdotes para não haver bispos; edifica igrejas para demolir a fé... Mas eu declaro-te ó Constâncio, o que teria dito a Nero, a Décio e a Maximiano: combates contra Deus; levantas-te contra a Sua igreja; persegues os Santos; és tirano, não das coisas humanas, mas das divinas".
Este homem de aço, que até ao Imperador falava com a espada da verdade desembainhada, era temível e perigoso no oriente. Mesmo os seus inimigos aconselharam a Constâncio que lhe permitisse voltar a Poitiers. Regressando no ano de 360, reuniu logo um concilio em Paris, para excomungar o ariano Saturnino. Foi acto enérgico e salvador. A fé católica, que naufragava em França, firmou-se de novo na sua barquinha e seguiu para a frente, pelo caminho da ortodoxia do concilio ecuménico de Niceia, do ano 321,
Em 364 vemos Santo HILÁRIO em Milão à frente doutro Concílio de Bispos italianos, com o mesmo propósito de assegurar a fé, contra as intrigas e astúcias dos hereges. Mas o bispo de Milão, AUXÊNCIO, ariano, conseguiu que o imperador Valentiniano o obrigasse a sair de Itália; obedeceu, mas escreveu, pela verdade, o livro Contra Auxêncio.
Santo HILÁRIO é o mais corajoso adversário dos arianos no Ocidente. Por isso foi chamado o "ATANÁSIO DO OCIDENTE" A sua actividade de bispo e doutor coincide precisamente com o grande cristão que produziram dentro da Igreja as ideias heréticas de Ário. O rápido ressurgir da Igreja ocidental, por morte de Constâncio no ano de 361, deve-se em grande parte ao zelo infatigável de Santo HILÁRIO.
No ardor da peleja conservou sempre a Cristo uma devoção terna e delicada de poeta e literato. Num dos três hinos seus, que se conserva, diz:

"Oh! Tu que és o verdadeiro astro do dia. 
Não aquele cuja efémera luz anuncia a pálida aurora. 
Tu que brilhas mais que o sol. 
Tu, que és pleno dia e luz soberana, 
vem, ilumina o íntimo do meu coração... 
Sou indigno de levantar para as tuas brilhantes estrelas 
os meus olhos desafortunados, 
que o peso esmagador das minhas culpas 
inclina para a terra. 
Ó Cristo, tem compaixão dos que remiste!".

Santo HILÁRIO uniu-se a Cristo no ano de 367. Também o seu corpo foi queimado pelos huguenotes em meados do século XVII.



GUMERSINDO e SERDICO ou Servideu, Santos




Em Córdova, Andaluzia - Espanha , São GUMERSINDO ou GUMESINDO  presbitero e São SERVIDEU ou SERDICO monge que declarando-se cristãos, perante os príncipes e juízes dos mouros, morreram pela fé em Cristo. (852)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

ainda criança quando veio para Córdova com os pais. Admitido no clero e elevado ao diaconado, ocupou-se em formar piedosos mestres para an juventude, junto da basílica dos santos mártires FAUSTO, JANUÁRIO e MARCIAL. Ordenado sacerdote, foi encarregado de ocupar-se duma igreja da aldeia, perto de Córdova.
Abderramão II que reinava nesta cidade, tinha permitido a qualquer muçulmano tirar a vida, sem inquérito prévio, a qualquer cristão que se atrevesse a dizer mal de Maomé. Um dia em que GUMERSINDO acompanhado dum monge chamado SERDIEU ou SERVIDEU (Servus Dei) veio a Córdova, foram ambos denunciados como cristãos e decapitados por causa da fé (13 de Janeiro de 852).
Os corpos destes mártires foram levados às escondidas pelos cristãos, que sepultaram na Igreja de São Cristóvão. Começaram logo a ser venerados como oblectos de culto;e os nomes foram incluídos no martirológio romano na data de hoje.



HERMÍLIO e ESTRATÓNICO, Santos


Em Belgrado na Mésia hoje Sérvia, os santos HERMÍLIO e ESTRATÓNICO mártires que no tempo do imperador Licínio, depois de cruéis torturas, foram afogados no rio Danúbio. (310)


AGRÍCIO, Santo



Em Tréveris, na Gália Bélgica hoje Alemanha Santo AGRÍCIO bispo que converteu em Igreja o palácio que lhe doou Santa HELENA. (330) 

REMÍGIO, Santo



Em Reims, na Gália Bélgica  hoje França, o sepultamento de São REMÍGIO bispo que depois de ter iniciado o rei Clóvis na fonte sagrada do Baptismo e nos sacramentos da fé, converteu a Cristo o povo dos Francos e, completados mais de 70 anos de episcopado, partiu desta vida com grande fama de santidade. (530)

KENTIGERNO, Santo



Em Glasgow na Escócia, São KENTIGERNO presbitero e abade que estabeleceu nesta cidade a sua sede e de quem se conta que se formou uma grande comunidade de monges para viverem segundo o modelo da igreja nascente. )(603)


PEDRO, Santo


Em Capitolíades, na Batânia hoje Síria, São PEDRO presbitero e mártir que tendo sido acusado a Walid príncipe dos Sarracenos de que ensinava publicamente pelas ruas a fé em Cristo, foi amputado dos pés, mãos e da língua  e, pregado numa cruz, consumou o martírio que tão ardentemente desejava. (713) 

GODOFREDO, Santo



No mosteiro de Ilbenstadt - Alemanha, São GODOFREDO  que abandonando o bem-estar que lhe proporcionava a condição de conde de Kappenberg, decidiu transformar o seu próprio castelo num mosteiro e, tomando o hábito premonstratense, se dedicou infatigavelmente A socorrer os indigentes e enfermos. (1127)

IVETE, Santa



Perto de Huy - Liége - Bélgica a Beata IVETE viúva que se dedicou ao cuidado dos leprosos e finalmente viveu reclusa numa cela perto deles. (1228)

VERÓNICA NEGRÓNIDE DE BINASCO, Beata



Em Milão na Lombardia - Itália, a Beata VERÓNICA NEGRÓNI DE BINASCO virgem que entrou no mosteiro de Santa Marta sob a regra de Santo Agostinho onde se consagrou profundamente à contemplação. (1497)


Domingos Pham Trong (An) Kham, Lucas (Cai) Thin e José Pham Trong (Cai) Tá, Beatos




Em Nam Dhim - Tonquim - Vietname os santos DOMINGOS PHAM TRONG (An) KHAM, LUCAS (Cai)THIN seu filho e JOSÉ PHAM TRONG (Cai TÁ, os quais sob o governo do imperador Tu Duc, preferiram sofrer os tormentos e a morte do que calcar a cruz. (1859)


Francisca da Encarnação (Maria Francisca  Espejo y Martos), Beata



Em Casillas de Martos, perto de Jaén - Espanha, a Beata FRANCISCA DA ENCARNAÇÃO (Maria Francisca Espejo y Martos) monja da Ordem da Santíssima Trindade e mártir (1937)

Emílio Szramek, Beato



No campo de concentração de Dachau - Munique - Alemanha, o beato EMÍLIO SZRAMEK presbitero e mártir, natural da Polónia, que durante a guerra, foi desumanamente deportado para este campo, onde sofreu atrozes, tormentos e morreu por defender perante os perseguidores a fé em Cristo. (1942)


... e  ainda...

Amedeo de Clermont, Beato

Amedeo di Clermont il Vecchio era signore di Hauterive, nella regione Drôme, ed apparteneva ad una nobile famiglia imparentata con la casa reale di Franconia.Abbandonò il mondo con altri sedici cavalieri suoi vassalli entrando nell’Ordine dei Cluniacensi a Bonnevaux. Morì nel 1150, dopo essersi prodigato nella fondazione di vari monasteri. Nell’entrare a Bonnevaux portò con se il figlio omonimo, non ancora decenne. Quest’ultimo, che fu abate di Hautecombe e vescovo di Losanna, è venerato come “santo” il 30 agosto. Il padre invece, venerato come “beato”, è commemorato il 13 gennaio.




Cónan ou Mochomo de Man, Santo


San Conan di Man è stato un vescovo irlandese vissuto nel VII secolo. I bollandisti con le loro ricerche storiche l’hanno annoverato tra i primi vescovi di Man.
Su di lui sappiamo ben poco, anche se John Colgan fornice una sintesi biografica circa la sua vita e le sue opere. Ma, purtroppo la storia dell’isola di Man, tra il V e il VI secolo essendo molto oscura, difficilmente si possono avere delle notizie certe anche su questo vescovo.
In alcuni testi, san Conan è indicato quale «vescovo di Inis-Patrick»  che viene ricordato per la sua opera evangelizzatrice tra gli abitanti di Man.
Non siamo nemmeno sicuri della sua data di morte. Alcuni ne indicano il giorno 26 gennaio, mentre il Colgan, basandosi su alcuni antichi martirologi irlandesi, indica, il 13 gennaio 684 quale il giorno della sua morte.
San Conan di Mel vescovo non va confuso con altri santi come Conan di Assaroe, che è ricordato nel giorno 8 marzo e Conan di Ballinamore che è ricordato nel giorno 16 aprile e con San Conindrio, discepolo di San Patrizio, morto nel 560.
San Conan di Man è ricordato nel giorno della sua festa, che si tiene il 13 gennaio.


Deoraith, Santo

San Deoraith (o Deuraid) era il figlio di Bracan un oriundo irlandese e di Din figlia di un re sassone; era fratello di San Beoc (o Dabeoc).
Su di lui sappiamo ben poco. La tradizione ci riporta che insieme ad alcuni suoi fratelli fondò un monastero a Eadardruim, nella diocesi di Elphin, in Irlanda.
San Deoraith nel martirologio di Tallagh viene chiamato Deuraid ed è pure citato nel testo “A Biographical Dictionary of the Saints” di F. G. Holweck, stampato a Londra nel 1924.
La festa per questo santo irlandese era celebrata nel giorno 13 gennaio.



Ermino (Ervan), Santo


Figlio di Cystennin Gorneu e fratello di s. Digain, fu padre di s. Geraint, che divenne suo successore. Ebbe una chiesa mel Galles (Erbistock) e probabilmente fu il fondatore o il patrono della chiesa di S. Ervan in Cornovaglia. Morì prima del 480 e antichi calendari gallesi lo commemorano il 13 genn. O il 29 maggio.


FRANCESCO MARIA GRECO, Beato 

I primi anni
Francesco Maria Greco nacque ad Acri, piccolo paese in provincia di Cosenza, il 26 luglio 1857, e fu battezzato due giorni dopo nella parrocchia di Santa Chiara ad Acri. Era il primo dei cinque figlio di Raffaele Greco, farmacista, e Concetta Pancaro. La madre fu la sua prima educatrice nella fede, mentre un fratello di lei, don Luigi Pancaro, parroco di Acri, lo seguì negli studi. Francesco Maria conseguì la licenza ginnasiale a Cosenza il 31 luglio 1874, poi si trasferì a Napoli per frequentare il liceo.


Una vocazione contrastata
Suo padre, molto religioso come la moglie, sperava di fargli ereditare la propria professione, ma lui maturò una scelta diversa: non gli studi per diventare farmacista, ma quelli per essere sacerdote. Dopo aver lungamente pregato ai piedi della Madonna nel santuario di Pompei, si risolse con determinazione per quella via.
Il 14 gennaio 1877 indossò quindi l’abito talare nella chiesa di San Nicola da Tolentino a Napoli ed entrò nel pensionato tenuto dal parroco del luogo, don Luigi Marigliano, per poter frequentare da esterno il liceo arcivescovile: era stato infatti ammesso dall’arcivescovo di Napoli nella Congregazione dei Chierici forestieri.
Il 9 dicembre 1880 fu ospite dei padri Cappuccini di Acri per prepararsi a ricevere il diaconato, che gli fu conferito il 17 dello stesso mese dal vescovo di San Marco Argentano, monsignor Livio Parladore. L’ordinazione presbiterale, invece, avvenne dopo un anno, il 17 dicembre 1881, sempre ad Acri, per mano di monsignor Filippo De Simone, già vescovo di Nicotera-Tropea.
Il 7 settembre 1889, a Napoli, don Francesco conseguì il Dottorato in Sacra Teologia, realizzando una delle sue aspirazioni: non solo essere prete, ma “prete istruito”, per compiere al meglio il proprio ministero. Un primo evento che contribuì a dare al suo sacerdozio una diversa direzione fu l’epidemia di colera esplosa a Napoli nel 1884. Affiancando don Marigliano, si prodigò nell’assistenza medica e spirituale agli ammalati, rischiando il contagio in prima persona.



Parroco e organizzatore della Scuola Catechistica
Il 10 settembre 1887, don Francesco Maria divenne parroco della parrocchia di San Nicola di Bari ad Acri e l’anno successivo fu nominato arciprete, ottenendo il titolo di monsignore. Il contatto con gli effettivi bisogni della sua gente gli suggerì di cominciare dall’istruzione religiosa, in una terra dove anche quella culturale scarseggiava: basti pensare, ad esempio, che le ragazze difficilmente potevano uscire di casa da sole.
Monsignor Greco, quindi, organizzò una Scuola Catechistica a partire dalla più tenera età: divise bambini e bambine per fasce di età e per classi, ciascuna delle quali era affidata a ragazze particolarmente motivate. Il nome che aveva dato a quell’associazione di catechiste era “Figlie dei Sacri Cuori”, in quanto sin da diacono aveva mostrato una profonda devozione verso il Cuore di Gesù e verso quello della Vergine Maria.



Gli inizi delle Piccole Operaie dei Sacri Cuori
Il 13 ottobre 1889 ottenne dal suo vescovo, Monsignor Stanislao De Luca, una lettera di approvazione dell’associazione. Tuttavia, dopo pochi mesi dall’apertura, morì la responsabile, sua sorella Maria Teresa. Monsignor Greco pensò dunque di affidare la direzione della scuola alla vice-responsabile, Raffaella De Vincenti, la quale da tempo desiderava consacrarsi a Dio, ma era stata impedita dai familiari.
Il 21 novembre del 1894, festa della purificazione della Beata Vergine al Tempio, l’arciprete accolse i suoi voti evangelici di castità, povertà, obbedienza. Ricevendo l’abito religioso, Raffaella cambiò il nome in suor Maria Teresa dei Sacri Cuori, proprio in memoria della prima responsabile dell’associazione.
Altre giovani seguirono il suo esempio, tanto che non si parlava più di una semplice associazione, ma di un istituto religioso. Da “Figlie dei Sacri Cuori” cambiarono denominazione in “Piccole Operaie dei Sacri Cuori”, anche se monsignor Greco le definiva informalmente “Piccole Manovali”, perché col loro operato contribuivano all’edificazione del Regno di Dio nell’insegnamento della catechesi e nel servizio ai più bisognosi.



L’istituto si espande
La prima comunità religiosa vera e propria si stabilì nel 1898 nella casa che il padre di suor Maria Teresa, che era già la superiora, le aveva donato: quella fu la “Casa culla” delle Piccole Operaie dei Sacri Cuori. La Casa madre, invece, fu individuata nel convento dei Frati Minimi che sorgeva dall’altra parte di Acri, dopo i necessari interventi di restauro.
Intanto le suore crescevano di numero: monsignor Greco e madre Maria Teresa si occuparono della loro formazione, mandandone due a compiere il tirocinio nel noviziato di Acireale delle Figlie di Maria Ausiliatrice, mentre inviarono altre a Napoli e a Roma. Ad Acri, intanto, sorgevano man mano varie attività: il noviziato, una scuola d’infanzia, un collegio per alunne che frequentavano le scuole cittadine. Su tutte spicca l’ospedale “Charitas”, il primo del paese, attivo fino agli anni ’60 del secolo scorso.
La prima casa filiale fuori Acri fu, nel 1911, il Ricovero Umberto I a Cosenza, un ospizio provinciale per anziani, infermi e poveri, uomini e donne. Un significativo e originale campo di apostolato si aprì il 26 ottobre del 1917, quando le suore furono inviate a San Demetrio Corone, uno dei paesi italo-albanesi dove si segue il rito greco-bizantino. Per l’occasione, monsignor Greco fece compilare un catechismo liturgico del rito bizantino ad uso dell’Istituto delle Piccole Operaie. Quanto alle filiali fuori regione, la prima fu a Napoli nel 1929.



La spiritualità e la morte
Monsignor Greco, oltre ad aver risvegliato la vita religiosa ad Acri, fu accompagnatore del vescovo nella visita pastorale alla diocesi di San Marco-Bisignano, oggi divisa in due. Alla base della sua vita sacerdotale pose un’intensa e prolungata preghiera, spesso notturna, davanti all’Eucaristia: «Sono davanti a Gesù Sacramentato chiuso nel Santo ciborio; quanta pace si sperimenta nel silenzio della notte ai piedi del Maestro!», lasciò scritto.
Era sicuro che la fecondità dell’azione apostolica, sua e in generale, dipendesse dal rapporto intimo e profondo con Gesù e Maria: per questo s’impegnò a «vivere intensamente per amore dei Sacri Cuori e per farLi amare e conoscere dai fratelli». Con una frase sintetica, contenuta nelle sue lettere, espresse così il suo progetto basato sulla catechesi: è «educando alla fede che si educa alla vita».
Ormai anziano, morì ad Acri il 13 gennaio 1931; era stato superiore dell’istituto da lui fondato per 35 anni. Madre Maria Teresa dei Sacri Cuori lo seguì il 23 novembre 1936.



La causa di beatificazione
Dato che la sua buona fama non sembrava venir meno col passare del tempo, fu avviato il suo processo di beatificazione. La fase informativa diocesana si svolse nell’attuale diocesi di Cosenza-Bisignano dall’8 dicembre 1957 al 31 ottobre 1977. I suoi resti mortali, insieme a quelli di madre Maria Teresa dei Sacri Cuori (anche per lei è stato aperto il processo, attualmente in fase romana), sono stati traslati nella chiesa di San Francesco di Paola ad Atri, annessa alla Casa madre, il 22 maggio 1961. Due giorni dopo, in seguito alla regolare ricognizione canonica, entrambi i corpi sono stati tumulati in due loculi nel presbiterio della chiesa, sulla destra dell’altare.
La Congregazione per le Cause dei Santi ha quindi emesso il decreto sugli scritti il 23 maggio 1981 e ha convalidato il processo informativo il 16 febbraio 1990. La “positio super virtutibus” è stata trasmessa a Roma nel 1994.
Sia i consultori teologi, il 2 dicembre 2003, sia i cardinali e vescovi membri della Congregazione per le Cause dei Santi si sono espressi favorevolmente circa l’esercizio in grado eroico delle virtù cristiane da parte di monsignor Greco. Il 19 aprile 2004 il Papa san Giovanni Paolo II ha quindi autorizzato la promulgazione del decreto che lo dichiarava Venerabile.



Il miracolo e la beatificazione
Come presunto miracolo per ottenere la beatificazione è stato preso in esame il caso di una donna, Nina Pancaro, di Altomonte in provincia di Cosenza. Era affetta da una malattia grave per cui fu necessaria un’operazione chirurgica, a seguito della quale lei entrò in coma. Dopo pochi giorni si risvegliò guarita e rivelò ai medici e ai familiari di aver fatto un sogno: un sacerdote, che si era presentato come Francesco Maria Greco, le aveva garantito una pronta guarigione. Quando le fu mostrato un santino del Venerabile, Nina riconobbe in lui il prete del sogno.
L’inchiesta diocesana sull’asserito miracolo fu conclusa nella diocesi di Cosenza-Bisignano il 17 novembre 2011 e venne convalidata il 1° giugno 2012. La Consulta medica della Congregazione per le Cause dei Santi ha dato parere favorevole circa l’inspiegabilità del fatto il 21 maggio 2015, confermato dai consultori teologi il 10 settembre dello stesso anno e dai cardinali e vescovi membri della Congregazione.
Il 21 gennaio 2016 papa Francesco ha quindi autorizzato la promulgazione del decreto che riconosceva la guarigione di Nina Pancaro come miracolosa e ottenuta per intercessione del Venerabile Francesco Maria Greco, aprendo la strada per la beatificazione. Il rito si è svolto il 21 maggio 2016, nello stadio San Vito – Marulla di Cosenza, che già nel 2011 aveva ospitato la beatificazione di madre Elena Aiello. La sua memoria liturgica, per la diocesi di Cosenza-Bisignano e per le Piccole Operaie dei Sacri Cuori, è stata fissata al 13 gennaio, giorno della sua nascita al cielo.



Le Piccole Operaie dei Sacri Cuori oggi
A poco meno di dieci anni dalla morte del fondatore e a sette da quella della confondatrice, le Piccole Operaie dei Sacri Cuori sbarcarono negli Stati Uniti d’America, prima tappa di un’espansione all’estero che oggi conta case anche in Albania e in Argentina. Nel 1954 la Casa generalizia, con il noviziato annesso e lo iuniorato, venne trasferita da Acri a Roma.
L’istituto aveva avuto l’approvazione diocesana il 17 febbraio 1902. Il 22 dicembre 1931 ricevette la prima approvazione “ad experimentum”, confermata con l’approvazione pontificia il 7 luglio 1940. Le sue caratteristiche specifiche sono la speciale consacrazione ai Sacri Cuori di Gesù e di Maria, l’evangelizzazione specialmente in forma di catechesi e il servizio di carità come fonte di un’autentica promozione umana.
Nel 1993 è stata ripresa l’ammissione di aggregati laici, esattamente come le prime catechiste che furono il nucleo delle suore. Ad essi sono accomunati, nello stesso intento delle religiose, i Giovani Piccoli Operai (in sigla GiPO).


Ermino (Ervan), Santo

Figlio di Cystennin Gorneu e fratello di s. Digain, fu padre di s. Geraint, che divenne suo successore. Ebbe una chiesa mel Galles (Erbistock) e probabilmente fu il fondatore o il patrono della chiesa di S. Ervan in Cornovaglia. Morì prima del 480 e antichi calendari gallesi lo commemorano il 13 genn. O il 29 maggio.

LEONZIO DE CESAREIA DE CAPADÓCIA, Santo


Con il nome di Leonzio si venerano ben 35 santi in buona parte martiri e quasi tutti Orientali.
Al 13 gennaio troviamo la celebrazione del santo vescovo di Cesarea di Cappadocia. Non esiste una ‘Vita’ narrata di questo santo, ma varie testimonianze storiche scritte della sua esistenza, al punto che sembra che ve ne siano stati due omonimi nella stessa sede episcopale, uno nel III secolo verso il 285 e un altro all’inizio del IV sec. (314).
S. Gregorio l’Illuminatore, il famoso apostolo dell’Armenia fu consacrato vescovo da Leonzio di Cesarea nello stesso periodo che si teneva un Concilio in questa città (314).
Sempre nel 314 troviamo tra i firmatari degli Atti del Concilio di Ancira e di Neocesarea, un Leonzio di Cesarea; come pure lo troviamo tra i padri del I Concilio ecumenico di Nicea (325).
S. Gregorio Nazianzeno dice nella sua “Oratio” che il padre Gregorio venne battezzato da un vescovo Leonzio di Cesarea di passaggio nella sua casa. Nel sec. IX troviamo un’altra testimonianza della sua esistenza, nello scrivere un testo sul Concilio di Nicea, un sacerdote Gregorio di Cesarea, narra che le reliquie di s. Leonzio erano ancora visibili ed intatte, poste nella stessa basilica di s. Esichio in Cesarea di Cappadocia, insieme ai corpi degli altri vescovi della città, lì sepolti.
Quello che è certo che fino al sec. XVI sia che si tratti di un solo santo, sia che si tratti di due omonimi, non vi era stato nessun culto perché non riportato come santo in nessun calendario sia occidentale che orientale.
E’ stato il grande studioso Cesare Baronio che nel suo Martyrologium Romanum lo inserì al 13 gennaio.



Matteo de Lana, Beato



Mercedario nel monastero di Santa Maria degli Ulivi, il Beato Matteo de Lana, per la sua vita esemplare onorò l’Ordine Mercedario e come una stella del mattino in mezzo alla nebbia, una luna piena e un sole splendente così egli rifulse nel regno di Dio.
L’Ordine lo festeggia il 13 gennaio.

Etimologia: Matteo = uomo di Dio, dall'ebraico.





San Tegwy
Sec. VI

San Tegwy è il santo patrono di Llandygwydd, un piccolo insediamento a Ceredigion nel Galles occidentale, tra Newcaste Emlyn e la città di Cardigan.
Di san Tegwy non sappiamo nulla.
Un’antica tradizione tramanda che fosse il figlio di Dingad ab Nudd Hael vissuto nel VI secolo.


San Vero II di Vienne Vescovo
VI sec.

San Vero II o Verus è il venticinquesimo vescovo di Vienne, vissuto nel VI secolo.
Nella cronotassi ufficiale della diocesi, figura dopo Sant’Evanzio e prima di San Desiderio. San Vero II fa parte di quella lista tutti i primi quaranta vescovi di Vienne vengono menzionati santi.
Il nome di Vero II si trova nell’elenco dei vescovi della città redatto dal Vescovo Adone nella seconda metà del IX secolo, che lo dice contemporaneo degli imperatori Tiberio e Maurizio, accostandone il nome a quello del martire visigoto Ermenegildo morto nel 585.
Inoltre il nome di Verus II, è stato riportato anche nelle due serie episcopali esistenti al tempo del vescovo Léger, autore di un “Liber episcopalis Viennensis ecclesiae”.
San Vero II è stato menzionato da San Gregorio di Tours. Il grande santo francese afferma che Vero, “presbiter de senatoribus” era stato voluto dal re Gontranno quale vescovo della diocesi di Vienne.
Non sappiamo nulla del suo governo pastorale.
Di sicuro San Vero II fu vescovo della città prima del 596, anno in cui Gregorio Magno era in corrispondenza con il suo successore, il vescovo Desiderio.
Non abbiamo alcuna traccia antica del suo culto, in quanto, non era riportato negli antichi martirologi.
La sua festa ricorre il 13 gennaio.



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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Eu e minha mulher (e toda a minha familia) desejamos a todos os leitores 

UMA FELIZ E PRÓSPERO ANO NOVO DE 2020

Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las








FELIZ ANO NOVO DE 2020



ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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