CAROS AMIGOS:
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e um
óptimo Ano de 2020
(que faça esquecer os anos anteriores, no que têm de mau, nomeadamente, os últimos dias do passado ano)
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
~
Nº 4 0 9 4
SÉRIE DE 2020 - (Nº 0 2 4)
24 DE JANEIRO DE 2020
SANTOS DE CADA DIA
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 0 8 0)
1 3º A N O
1 3º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos),
além de procurar seguir os seus exemplos.
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos),
além de procurar seguir os seus exemplos.
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MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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FRANCISCO DE SALES, Santo
Memória de São FRANCISCO DE SALES, bispo de Genebra e doutor da Igreja que, como verdadeiro pastor de almas, reconduziu à comunhão católica muitos irmãos dela separados, exortou os cristãos com os seus escritos à piedade e ao amor de Deus e, juntamente com Santa JOANA DE CHANTAL, fundou a Ordem da Visitação. Finalmente, vivendo humildemente em Lião, entregou a alma a Deus no dia 28 de Dezembro e foi sepultado neste dia em Annecy. (1622)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu no castelo de Sales, no ducado de Sabóia, em 1567. A sua mãe quis encarregar-se por si mesma da educação do filho e de o formar na virtude.
A compassiva ternura com que o menino olhava para os pobres, foi presságio da sua extraordinária caridade. Os progressos que fez nas ciências corresponderam aos que fazia na piedade.
Seus pais enviaram-no para o colégio dos Padres da Companhia de Jesus, em Paris. Aí estudou filosofia e teologia, e aprendeu as línguas grega e hebraica.
Entrou na Congregação de Nossa Senhora, de que foi em seguida presidente. Não é fácil referir os grandes bens que naquela piedosa juventude produziram os seus belos exemplos. Querendo consagrar-se a Deus mais perfeitamente, fez voto de perpétua virgindade.
O demónio acometeu-o com uma tentação que era a mais capaz de o abater. Sugeriu-lhe com a máxima viveza que em vão se fatigava, pois pertencia ao número dos precitos, dos condenados, portanto, fizesse o que fizesse, infalivelmente havia de ser condenado.
O considerar-se no infeliz estado dos réprobos, o espanto e a perturbação que isto lhe causou, encheram-no de profunda melancolia, que pouco a pouco o ia consumindo. Estava prestes a sucumbir à tentação, quando um dia, fixando os olhos numa imagem da Santíssima Virgem, exclamou: «Senhora, se é tanta a minha desventura, que tenho de ser condenado e hei-de estar eternamente fora da graça do meu Deus depois da minha morte, ao menos quero ter a consolação de O amar com toda a alma durante a minha vida». Assim ficaram dissipadas todas as nuvens.
Passou depois à cidade de Pádua, em, cuja Universidade estudou direito. escolheu para director de consciência o Padre ANTÓNIO POSSEVINO, insigne jesuíta.
A óptima reputação de FRANCISCO incitou os companheiros a tentarem-lhe a virtude e a armarem-lhe laços terríveis à castidade. Mas ele venceu sempre.
Ao voltar a Sabóia, quis visitador a santa casa de Loreto, onde renovou o voto de perpétua virgindade feito em Paris e a resolução, que tomara em Pádua de abraçar o estado eclesiástico. Foi o que levou a efeito apenas chegou a Annecy. Ordenado sacerdote, só pensou em desempenhar com o máximo fervor os deveres do seu ministério. Por mandato do Bispo, começou o Santo a pregar, e fê-lo com tal resultado que o seu primeiro sermão foi seguido de três conversões que motivaram a admiração de todos. Em breve, se disse comummente que não havia obstinação que pudesse resistir ao seu fervor no altar ou à sua eloquência no púlpito.
Andava incessantemente de aldeia em aldeia e de choça em choça, instruindo inúmeros ignorantes que viviam no Cristianismo quase sem o conhecerem.
Foi em breve nomeado missionário do Chablais, onde imperava a heresia nas suas próprias trincheiras. Entrou em Tonon, desprezando generosamente os insultos dos protestantes. A paciência, a modéstia e a doçura foram as únicas armas de que se valeu. Foram-se amansando aqueles ânimos apóstatas. Fala, convence, comove; escutam-no e há inúmeras conversões. Mas há também a tentativa de o assassinar. Aparecem os assassinos e a sua presença basta para os desarmar. Fecham-lhe as hospedarias e as hospedagens, e ele passa as noites ao ar livre. Divulgam que é mago, feiticeiro... Mas o Santo, firmando-se na confiança em Deus e na paciência, desarma todo o inferno. Tendo o Barão de Hermance notícia de conspirações contra a vida do Santo, quis dar-lhe uma escolta para defesa; recusou-a, dizendo que tinha entrado no Chablais como missionário, e como tal se manteria.
Muitas vezes, viu-se tão só, no meio da cidade, como se estivera no deserto, em virtude das rigorosas penas com que os protestantes tinham proibido que o acompanhassem, recolhessem ou escutassem. Mas nem por isso deixou de ir todos os dias a Tonon.
Deste modo, foram excessivos os seus trabalhos, mas também inúmeras as conquistas.
Teve várias controvérsias; oito ou dez vezes se ofereceu para disputar ou conferenciar com os ministros protestantes sobre os pontos contestados; mas estes mantiveram-se longe de aceitar o repto.
O Sumo Pontífice enviou-lhe um breve em que ordenava que fosse a Genebra disputar com Teodoro Beza. Recebeu-o este famoso intelectual com grandes honras, ouviu-o com muito prazer, confessou-se convencido das suas razões, a ponto de derramar lágrimas. Mas Beza não se converteu, porque diferiu demasiadamente tal passo.
Mal se pode compreender como um só homem, e em tão pouco tempo, pôde fazer tantas maravilhas sem sucumbir ao peso do trabalho.
Tal era FRANCISCO DE SALES, quando o bispo de Genebra o pediu para seu coadjutor. A resistência do Santo foi o único obstáculo. Afinal teve de obedecer, o que o obrigou a ir a Roma. Recebeu-o CLEMENTE VII como o Apóstolo do Chablais, admitiu-o como um dos prelados mais sábios do seu tempo. E, em seguida, proclamou-o coadjutor e sucessor do bispo de Genebra.
Algum tempo depois, os interesses da religião obrigaram-o a ir a Paris. Lá foi recebido por Henrique IV e por toda a corte com grande veneração; o Rei ofereceu-lhe benefícios, pensões e até o Bispado de Paris, mas o Santo recusou tudo.
A piedade, a doçura e as maneiras distintas de FRANCISCO DE SALES encantaram os cortesãos. grandes foram as conversões, todas fruto da eloquência e dos assombrosos exemplos.
Quando ia de volta para a sua Igreja, recebeu no caminho a notícia da morte do Bispo de Genebra. Preparou-se logo para a sagração, pois ainda não possuía a plenitude do sacerdócio.
Quis visitar desde logo o seu Bispado, o que fez sempre a pé. Atravessou Genebra sem temor algum. Como anjo da paz, reconciliou os Arquiduques de Áustria com o clero do Franco-Condado; com,o legado da Santa Sé, reformou várias abadias; como Bom Pastor, apascentou as suas ovelhas com o pão da divina palavra. mas renunciou ao chapéu de cardeal que Leão XI lhe destinava.
De todas as partes o consultavam como oráculo. E uma multidão de tantas e tão graves ocupações não o estorvaram de pregar muitas quaresmas e de fazer todos os anos o seu retiro espiritual.
Não se contentou FRANCISCO DE SALES com que o seu zelo fosse imenso; quis em certo modo fazê-lo eterno, compondo o excelente livro de Introdução à vida devota, que, no sentir de tantos homens eminentes, vale por todos os livros espirituais que se têm escrito.
Nenhuma empresa, porém, foi mais útil a toda a Igreja como fundar a Ordem da Visitação. a festa da Santíssima Trindade de 1610, a Senhora de Chantal, juntamente com outras, deu principio sob a sua direcção ao novo Instituto. São FRANCISCO DE SALES redigiu regras cheias de doçura, discrição e prudência.
Pouco tempo depois, escreveu o livro Tratado do amor de Deus, que o Papa Alexandre VII chamava Livro de oiro.
Outras muitas obras deixou ainda, todas igualmente sólidas e cheias de divina unção. Por isso, o mesmo Papa Alexandre VII, na bula da sua canonização, declara que os saudáveis escritos deste Santo levam o fogo e a luz a todos os membros da Igreja.
No ano de 1622, na manhã do Apóstolo do amor São JOÃO EVANGELISTA disse com muito custo a última Missa. E no dia seguinte, faleceu, na cidade de Lião, com 56 anos de idade e aos 21 de Episcopado.
O santo cadáver teve sepultura em Annecy, na igreja do primeiro convento da Ordem Visitandina. O coração ficou em Li~ão, no convento do mesmo Instituto. O Santo foi proclamado, em 1877, por PIO IX Doutor da Igreja. É também Padroeiro dos Jornalistas.
.
MACEDÓNIO, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Faleceu nonagenário perto de Antioquia. Viveu 70 anos como ermitão. Desejando o patriarca dessa cidade que ele fizesse parte do seu clero, mas vendo a dificuldade de o fazer sair da gruta em que vivia, convocou-o sob o pretexto de verificar se verdadeiramente seguia a boa doutrina. Vindo ele, colocou-o perto do altar com outros ordinandos, impôs-lhe as mãos e, terminada a Missa, declarou que ele era sacerdote. Mas o ermitão, que nada percebia de rubricas, respondeu que não se tinham devidamente passado as coisas, e que ele tinha estado em êxtase durante toda a cerimónia. Voltou à sua caverna,prometendo não tornar a sair dela. É o historiador Teodoreto (458) que isto relata; tinha-o ouvido ao próprio MACEDÓNIO, " a esse santo homem, acrescenta, a quem eu devo a vida, porque foi as suas orações que a minha mãe, precedentemente estéril, deveu poder dar-me à luz».
TIMÓTEO (José) GIACCARFDO, P. S. S. P, Beato
Feliciano, Santo
Em Foligno, na Úmbria, Itália, São FELICIANO considerado o primeiro bispo resta região. (séc. III)
Memória de São FRANCISCO DE SALES, bispo de Genebra e doutor da Igreja que, como verdadeiro pastor de almas, reconduziu à comunhão católica muitos irmãos dela separados, exortou os cristãos com os seus escritos à piedade e ao amor de Deus e, juntamente com Santa JOANA DE CHANTAL, fundou a Ordem da Visitação. Finalmente, vivendo humildemente em Lião, entregou a alma a Deus no dia 28 de Dezembro e foi sepultado neste dia em Annecy. (1622)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu no castelo de Sales, no ducado de Sabóia, em 1567. A sua mãe quis encarregar-se por si mesma da educação do filho e de o formar na virtude.
A compassiva ternura com que o menino olhava para os pobres, foi presságio da sua extraordinária caridade. Os progressos que fez nas ciências corresponderam aos que fazia na piedade.
Seus pais enviaram-no para o colégio dos Padres da Companhia de Jesus, em Paris. Aí estudou filosofia e teologia, e aprendeu as línguas grega e hebraica.
Entrou na Congregação de Nossa Senhora, de que foi em seguida presidente. Não é fácil referir os grandes bens que naquela piedosa juventude produziram os seus belos exemplos. Querendo consagrar-se a Deus mais perfeitamente, fez voto de perpétua virgindade.
O demónio acometeu-o com uma tentação que era a mais capaz de o abater. Sugeriu-lhe com a máxima viveza que em vão se fatigava, pois pertencia ao número dos precitos, dos condenados, portanto, fizesse o que fizesse, infalivelmente havia de ser condenado.
O considerar-se no infeliz estado dos réprobos, o espanto e a perturbação que isto lhe causou, encheram-no de profunda melancolia, que pouco a pouco o ia consumindo. Estava prestes a sucumbir à tentação, quando um dia, fixando os olhos numa imagem da Santíssima Virgem, exclamou: «Senhora, se é tanta a minha desventura, que tenho de ser condenado e hei-de estar eternamente fora da graça do meu Deus depois da minha morte, ao menos quero ter a consolação de O amar com toda a alma durante a minha vida». Assim ficaram dissipadas todas as nuvens.
Passou depois à cidade de Pádua, em, cuja Universidade estudou direito. escolheu para director de consciência o Padre ANTÓNIO POSSEVINO, insigne jesuíta.
A óptima reputação de FRANCISCO incitou os companheiros a tentarem-lhe a virtude e a armarem-lhe laços terríveis à castidade. Mas ele venceu sempre.
Ao voltar a Sabóia, quis visitador a santa casa de Loreto, onde renovou o voto de perpétua virgindade feito em Paris e a resolução, que tomara em Pádua de abraçar o estado eclesiástico. Foi o que levou a efeito apenas chegou a Annecy. Ordenado sacerdote, só pensou em desempenhar com o máximo fervor os deveres do seu ministério. Por mandato do Bispo, começou o Santo a pregar, e fê-lo com tal resultado que o seu primeiro sermão foi seguido de três conversões que motivaram a admiração de todos. Em breve, se disse comummente que não havia obstinação que pudesse resistir ao seu fervor no altar ou à sua eloquência no púlpito.
Andava incessantemente de aldeia em aldeia e de choça em choça, instruindo inúmeros ignorantes que viviam no Cristianismo quase sem o conhecerem.
Foi em breve nomeado missionário do Chablais, onde imperava a heresia nas suas próprias trincheiras. Entrou em Tonon, desprezando generosamente os insultos dos protestantes. A paciência, a modéstia e a doçura foram as únicas armas de que se valeu. Foram-se amansando aqueles ânimos apóstatas. Fala, convence, comove; escutam-no e há inúmeras conversões. Mas há também a tentativa de o assassinar. Aparecem os assassinos e a sua presença basta para os desarmar. Fecham-lhe as hospedarias e as hospedagens, e ele passa as noites ao ar livre. Divulgam que é mago, feiticeiro... Mas o Santo, firmando-se na confiança em Deus e na paciência, desarma todo o inferno. Tendo o Barão de Hermance notícia de conspirações contra a vida do Santo, quis dar-lhe uma escolta para defesa; recusou-a, dizendo que tinha entrado no Chablais como missionário, e como tal se manteria.
Muitas vezes, viu-se tão só, no meio da cidade, como se estivera no deserto, em virtude das rigorosas penas com que os protestantes tinham proibido que o acompanhassem, recolhessem ou escutassem. Mas nem por isso deixou de ir todos os dias a Tonon.
Deste modo, foram excessivos os seus trabalhos, mas também inúmeras as conquistas.
Teve várias controvérsias; oito ou dez vezes se ofereceu para disputar ou conferenciar com os ministros protestantes sobre os pontos contestados; mas estes mantiveram-se longe de aceitar o repto.
O Sumo Pontífice enviou-lhe um breve em que ordenava que fosse a Genebra disputar com Teodoro Beza. Recebeu-o este famoso intelectual com grandes honras, ouviu-o com muito prazer, confessou-se convencido das suas razões, a ponto de derramar lágrimas. Mas Beza não se converteu, porque diferiu demasiadamente tal passo.
Mal se pode compreender como um só homem, e em tão pouco tempo, pôde fazer tantas maravilhas sem sucumbir ao peso do trabalho.
Tal era FRANCISCO DE SALES, quando o bispo de Genebra o pediu para seu coadjutor. A resistência do Santo foi o único obstáculo. Afinal teve de obedecer, o que o obrigou a ir a Roma. Recebeu-o CLEMENTE VII como o Apóstolo do Chablais, admitiu-o como um dos prelados mais sábios do seu tempo. E, em seguida, proclamou-o coadjutor e sucessor do bispo de Genebra.
Algum tempo depois, os interesses da religião obrigaram-o a ir a Paris. Lá foi recebido por Henrique IV e por toda a corte com grande veneração; o Rei ofereceu-lhe benefícios, pensões e até o Bispado de Paris, mas o Santo recusou tudo.
A piedade, a doçura e as maneiras distintas de FRANCISCO DE SALES encantaram os cortesãos. grandes foram as conversões, todas fruto da eloquência e dos assombrosos exemplos.
Quando ia de volta para a sua Igreja, recebeu no caminho a notícia da morte do Bispo de Genebra. Preparou-se logo para a sagração, pois ainda não possuía a plenitude do sacerdócio.
Quis visitar desde logo o seu Bispado, o que fez sempre a pé. Atravessou Genebra sem temor algum. Como anjo da paz, reconciliou os Arquiduques de Áustria com o clero do Franco-Condado; com,o legado da Santa Sé, reformou várias abadias; como Bom Pastor, apascentou as suas ovelhas com o pão da divina palavra. mas renunciou ao chapéu de cardeal que Leão XI lhe destinava.
De todas as partes o consultavam como oráculo. E uma multidão de tantas e tão graves ocupações não o estorvaram de pregar muitas quaresmas e de fazer todos os anos o seu retiro espiritual.
Não se contentou FRANCISCO DE SALES com que o seu zelo fosse imenso; quis em certo modo fazê-lo eterno, compondo o excelente livro de Introdução à vida devota, que, no sentir de tantos homens eminentes, vale por todos os livros espirituais que se têm escrito.
Nenhuma empresa, porém, foi mais útil a toda a Igreja como fundar a Ordem da Visitação. a festa da Santíssima Trindade de 1610, a Senhora de Chantal, juntamente com outras, deu principio sob a sua direcção ao novo Instituto. São FRANCISCO DE SALES redigiu regras cheias de doçura, discrição e prudência.
Pouco tempo depois, escreveu o livro Tratado do amor de Deus, que o Papa Alexandre VII chamava Livro de oiro.
Outras muitas obras deixou ainda, todas igualmente sólidas e cheias de divina unção. Por isso, o mesmo Papa Alexandre VII, na bula da sua canonização, declara que os saudáveis escritos deste Santo levam o fogo e a luz a todos os membros da Igreja.
No ano de 1622, na manhã do Apóstolo do amor São JOÃO EVANGELISTA disse com muito custo a última Missa. E no dia seguinte, faleceu, na cidade de Lião, com 56 anos de idade e aos 21 de Episcopado.
O santo cadáver teve sepultura em Annecy, na igreja do primeiro convento da Ordem Visitandina. O coração ficou em Li~ão, no convento do mesmo Instituto. O Santo foi proclamado, em 1877, por PIO IX Doutor da Igreja. É também Padroeiro dos Jornalistas.
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MACEDÓNIO, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Faleceu nonagenário perto de Antioquia. Viveu 70 anos como ermitão. Desejando o patriarca dessa cidade que ele fizesse parte do seu clero, mas vendo a dificuldade de o fazer sair da gruta em que vivia, convocou-o sob o pretexto de verificar se verdadeiramente seguia a boa doutrina. Vindo ele, colocou-o perto do altar com outros ordinandos, impôs-lhe as mãos e, terminada a Missa, declarou que ele era sacerdote. Mas o ermitão, que nada percebia de rubricas, respondeu que não se tinham devidamente passado as coisas, e que ele tinha estado em êxtase durante toda a cerimónia. Voltou à sua caverna,prometendo não tornar a sair dela. É o historiador Teodoreto (458) que isto relata; tinha-o ouvido ao próprio MACEDÓNIO, " a esse santo homem, acrescenta, a quem eu devo a vida, porque foi as suas orações que a minha mãe, precedentemente estéril, deveu poder dar-me à luz».
TIMÓTEO (José) GIACCARFDO, P. S. S. P, Beato
Em Roma, o Beato TIMÓTEO (José) GIACCARDO, presbitero que formou muitos discípulos na Sociedade de São Paulo, para anunciar ao mundo o Evangelho, utilizando os mais apropriados meios de comunicação social. (1948)Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Em Agosto de 1914, o Padre TIAGO ALBERIONE (1884-1917), que tem o processo de canonização em andamento, fundou em Alba a Pia Sociedade de São Paulo. Entre os primeiros membros do Instituto conta-se o Servo de Deus, TIMÓTEO GIACCARDO, que veio ao mundo em Narzole (Itália) no sábado, 13 de Junho de 1896. Foi baptizado no mesmo dia e recebeu o nome de JOSÉ. Logo depois, a sua boa mãe consagrou-o à Santíssima Virgem e vestiu-o com o hábito de Nossa Senhora do Carmo.
Aos 12 anos entrou no seminário. Distinguiu-se sempre pela piedade, aplicação ao estudo e bom comportamento. Um dos seus professores foi o VENERÁVEL PADRE FRANCISCO CHIESA (1874-1946), que lhe conquistou a estima, e o estimulou a progredir nas letras e na virtude. Quando ia começar a Teologia, sentiu-se vocacionado para o apostolado por meio da comunicação social. Foi ter com o Bispo e pediu-lhe licença para fazer parte da incipiente Pia Sociedade de São Paulo. O Prelado para provar a vocação do jovem seminarista, disse-lhe que nesse caso teria de renunciar a ser Padre.
O Servo de Deus sofreu muito, rezou muito e pediu conselho. Por fim aceitou a condição supostamente exigida pelo Bispo. O Senhor, porém, concedeu-lhe as graças de seguir a vocação e de ser padre. Com efeito, ordenou-se a 19 de Outubro de 1919.
Na Pia Sociedade de São Paulo, a que pertencia desde o Verão de 1917, foi o primeiro padre, o primeiro professor dos alunos, o primeiro ecónomo e o primeiro Vigário Geral.
Em 1920 obteve o Doutorado em teologia pela Universidade de Génova. A 5 de Outubro de 1921 fez os votos simples e, a 16 de Março de 1927, a profissão perpétua.
Um ano antes, em Janeiro de 1926, foi para Roma com um pequeno grupo de jovens para fundar na Cidade Eterna a primeira Casa Paulista, que virá a ser depois a Casa Principal da Sociedade. Para levar a cabo esta obra, teve de vencer inúmeras dificuldades que superou com fé, oração, paciência e perseverança,.
Quando a casa romana esta a pronta e em pleno funcionamento, nomearam-no Superior da casa Mãe em Alba. Confiaram-lhe a responsabilidade de formar os candidatos, clérigos e padres, que se preparavam para anunciar o Evangelho ao mundo por meio dos instrumentos da comunicação social. Desempenhou o cargo com mestria e humildade. A todos se avantajava na oração, caridade e observância das Constituições e Regras do Instituto. Homem prudente e esclarecido, sabia aconselhar e orientar os que a ele recorriam dos diversos ramos da Família Paulista.
Na sua vida espiritual , era religioso de meditação diária, íntima união com Deus, grande devoção ao Santíssimo, à Mãe de Jesus e ao Apóstolo São Paulo.
Por mais de trinta anos, que viveu na Congregação, nunca recusou trabalho algum, quer como professor, quer de qualquer outra forma, como pregar a Palavra de Deus ou atender penitentes no confessionário.
Em 1946, depois da segunda guerra mundial, voltou para Roma com o encargo difícil de Vigário geral,. Foi incumbido de fundar e formar a Instituição das Pias Discípulas do Divino Mestre. Quando - depois de muitas dificuldades - lhe comunicaram que o Instituto tinha sido aprovado, exclamou: «Agora posso cantar o NUNC DIMITTIS. Deus ouviu-me e espera-me no Paraíso. Preciso de me preparar».
O decreto de louvor chegou a 12 de Janeiro de 1948, dia em que o Servo de Deus celebrou a última missa. Vítima de um ataque agudo de leucemia, faleceu santamente no sábado, 24 de Janeiro desse mesmo ano.
As suas virtudes heróicas foram reconhecidas no dia 9 de maio de 1985. Quatro anos depois, a 13 de Maio de 1989, a Santa Sé admitiu como verdadeiro um milagre atribuído à sua intercessão. Era o passo decisivo para a beatificação, que se deu a 22 de Outubro do mesmo ano.
AAS 57 (1965) 672-5; 77 (1985) 1096-1100)
Em Foligno, na Úmbria, Itália, São FELICIANO considerado o primeiro bispo resta região. (séc. III)
Sabiniano, Santo
No territorio de Troyes, na Gália Lionense, hoje França, São SABINIANO mártir. (séc. III)
No territorio de Troyes, na Gália Lionense, hoje França, São SABINIANO mártir. (séc. III)
Bábila, Urbano, Prilidiano e Epolono, Santos
Exuperâncio, Santo
Em Cingoli, nom Piceno, hoje Marcas, Itália, Santo EXUPERÂNCIO bispo. (séc. V)
Paula Gambara Costa, Beata
Em Binaco, Milão, Lombardia, Itália, a beata PAULA GAMBARA COSTA, viúva, que associada à Ordem Terceira de São Francisco suportou pacientemente o seu violento esposo e o conduziu à conversão, e exercitou de modo insigne a caridade para com os pobres. (1515)
Vicente Lerwoniuk, Daniel Karmasz, Lucas Bojko, Bartolomeu Osypiuk, Onofre Wasiluk, Filipe Kiryluk, Constantino Bojko, Miguel Nicéforo Hryciuk, Inácio Franczur, João Andrezjuk, Constantino Lukasuk, Máximo Hawryluk e Miguel Wawrzyszuk, Beatos
Em Pratulin, região de Siedlice, Polónia, os beatos VICENTE LEWONIUK e 12 companheiros DANIEL KARMASZ, LUCAS BOJKO, BARTOLOMEU OSYPIUK, ONOFRE WASILUK, FILIPE KIRYLU, CONSTANTINO BOJKO, MIGUEL NICÉFORO HRYCIUK, INÁCIO FRANCZUR, JOÃO ANDREZEJUK, CONSTANTINO LUKASZUK, MÁXIMO HAWRYLUK e MIGUEL WAWRZYSZUK mártires que, sem se deixarem demover nem pelas ameaças nem pelas seduções, recusaram separar-se da Igreja Católica e entregar as chaves da sua paróquia; por isso foram assassinados ou feridos até à morte. (1874)
Em Antioquia, na Síria, hoje Antakya, na Turquia, a paixão de São BÁBILA bispo, que durante a perseguição de Décio, depois de ter glorificado a Deus muitas vezes com tribulações e suplícios, alcançou o fim glorioso da sua vida preso em cadeias, com as quais mandou que fosse sepultado o seu corpo. Segundo a tradição, com ele sofreram também o martírio três jovens, a saber, URBANO, PRILIDIANO e EPOLONO que ele tinha instruído na fé de Cristo. (250)
Em Cingoli, nom Piceno, hoje Marcas, Itália, Santo EXUPERÂNCIO bispo. (séc. V)
Paula Gambara Costa, Beata
Em Binaco, Milão, Lombardia, Itália, a beata PAULA GAMBARA COSTA, viúva, que associada à Ordem Terceira de São Francisco suportou pacientemente o seu violento esposo e o conduziu à conversão, e exercitou de modo insigne a caridade para com os pobres. (1515)
Guilherme Ireland e João Grove, Beatos
Em Londres, na Inglaterra, os beatos mártires GUILHERME IRELAND presbitero da Companhia de Jesus e JOÃO GROVE seu auxiliar que no reinado de Carlos II, falsamente acusados de conspiração, sofreram por Cristo o martírio na praça de Tyburn. (1679)
Maria Poussepin, Beata
Em Sainville, Chartres, França, a Beata MARIA POUSSEPIN virgem que fundou a Congregação das Irmãs Dominicanas da Caridade da Apresentação da Santíssima Virgem para ajudar os pastores de almas, formar as jovens e prestar assistência aos pobres e enfermos. (1744)
Em Londres, na Inglaterra, os beatos mártires GUILHERME IRELAND presbitero da Companhia de Jesus e JOÃO GROVE seu auxiliar que no reinado de Carlos II, falsamente acusados de conspiração, sofreram por Cristo o martírio na praça de Tyburn. (1679)
Maria Poussepin, Beata
Em Sainville, Chartres, França, a Beata MARIA POUSSEPIN virgem que fundou a Congregação das Irmãs Dominicanas da Caridade da Apresentação da Santíssima Virgem para ajudar os pastores de almas, formar as jovens e prestar assistência aos pobres e enfermos. (1744)
Vicente Lerwoniuk, Daniel Karmasz, Lucas Bojko, Bartolomeu Osypiuk, Onofre Wasiluk, Filipe Kiryluk, Constantino Bojko, Miguel Nicéforo Hryciuk, Inácio Franczur, João Andrezjuk, Constantino Lukasuk, Máximo Hawryluk e Miguel Wawrzyszuk, Beatos
Em Pratulin, região de Siedlice, Polónia, os beatos VICENTE LEWONIUK e 12 companheiros DANIEL KARMASZ, LUCAS BOJKO, BARTOLOMEU OSYPIUK, ONOFRE WASILUK, FILIPE KIRYLU, CONSTANTINO BOJKO, MIGUEL NICÉFORO HRYCIUK, INÁCIO FRANCZUR, JOÃO ANDREZEJUK, CONSTANTINO LUKASZUK, MÁXIMO HAWRYLUK e MIGUEL WAWRZYSZUK mártires que, sem se deixarem demover nem pelas ameaças nem pelas seduções, recusaram separar-se da Igreja Católica e entregar as chaves da sua paróquia; por isso foram assassinados ou feridos até à morte. (1874)
... e ainda...
Luigi Prendushi, Beato
Artemio de Clermont, Santo
Sant’Artemio (Arthème, Artème, Artemius, Arthemio o Parthem) si ritiene che fosse un vescovo di Clermont, morto nel 394.
Nelle liste dei vescovi della città è stato inserito al sesto posto, dopo Nepoziano e prima di Venerando.
San Felice è ricordato nel catalogo episcopale riportato da Hugues de Flavigny nella sua Cronaca dell’XI secolo, dove sono menzionati solo ventisei vescovi di Clermont, da Sant’Austremonio a Procolo.
Si racconta che Sant’Artemio fosse un ambasciatore (legato imperiale) dell'imperatore, inviato in missione in Spagna, che durante il viaggio si ammalò e venne assalito dalla febbre alta nei pressi di Clermont. In quella località, Sant’Artemio si sarebbe converte e poi sarebbe diventato vescovo.
Le sue reliquie sono nella chiesa parrocchiale di Saint-Parthem nell'Aveyron.
I propri locali lo festeggiamo nel giorno 24 gennaio.
Nelle liste dei vescovi della città è stato inserito al sesto posto, dopo Nepoziano e prima di Venerando.
San Felice è ricordato nel catalogo episcopale riportato da Hugues de Flavigny nella sua Cronaca dell’XI secolo, dove sono menzionati solo ventisei vescovi di Clermont, da Sant’Austremonio a Procolo.
Si racconta che Sant’Artemio fosse un ambasciatore (legato imperiale) dell'imperatore, inviato in missione in Spagna, che durante il viaggio si ammalò e venne assalito dalla febbre alta nei pressi di Clermont. In quella località, Sant’Artemio si sarebbe converte e poi sarebbe diventato vescovo.
Le sue reliquie sono nella chiesa parrocchiale di Saint-Parthem nell'Aveyron.
I propri locali lo festeggiamo nel giorno 24 gennaio.
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Luigi Prendushi, Beato
Luigj Prendushi nacque a Scutari in Albania il 24 gennaio 1896. Già a dodici anni partì per l’Italia, dove frequentò le scuole e, allo stesso tempo, maturò la vocazione al sacerdozio.
Ordinato sacerdote, nel 1921 fece ritorno in patria, ma la nave dove viaggiava affondò. I passeggeri, tra i quali molti commercianti, si misero in salvo, mentre le merci andarono perdute. Mentre tutti piangevano per questo motivo, solo don Luigj rimase calmo. Quando gli fu chiesto come facesse, rispose: «Non ho alcun motivo per piangere. Il mio capitale è il Vangelo. Non può affondare nel mare!».
Rientrato quindi in Albania, cercò di risollevare, alla luce delle conoscenze europee, la vita degli abitanti più poveri. Condivise perfino le loro abitazioni, che erano poco più che delle grotte nei villaggi di Mazrek, Nënshat, Shllak, Dardhë, Koman, Kaçë, Naraç, Shelqet.
All’insorgere del regime comunista, avrebbe potuto fuggire e tornare in Europa, ma scelse di restare. Fu quindi arrestato il 5 dicembre 1946, con l’accusa, comune a molti altri sacerdoti della sua epoca, di essere una spia del Vaticano. Venne fucilato a Shelqet il 24 gennnaio 1947.
Compreso nell’elenco dei 38 martiri albanesi capeggiati da monsignor Vinçenc Prennushi, don Luigj Prendushi è stato beatificato a Scutari il 5 novembre 2016. Dello stesso gruppo fanno parte altri venti sacerdoti diocesani.
Paolo de Ambrosi da Coprani, Beato
Il B. Paolo degli Ambrosi, di buona famiglia di Cropani, nacque il mercoledì 24 gennaio del 1432. Fu educato dai genitori nella pratica delle virtù cristiane e nella formazione culturale, sicché divenne ben presto un modello di vita santa per tutti gli adolescenti suoi contemporanei, i quali lo additavano con l'appellativo di Angelo. Era particolarmente dedito alla preghiera e alle pratiche di pietà in vigore nel suo paese.
Il 20 marzo del 1450, a 18 anni, entrò nel convento del Terz'Ordine Regolare, dedicato al SS. Salvatore, nella sua città natale, dove fece il suo noviziato, in spirito di umiltà, di obbedienza e fervente orazione, praticando per di più una mortificazione, piuttosto accentuata.
Nel 1458 accettò per ubbidienza di essere ordinato sacerdote. Benché avesse inclinazione alla penitenza e alla contemplazione, nondimeno si rese utile ai fratelli, che numerosi accorrevano a lui per consiglio e per conforto. Si adoperava in modo particolare a confortare le anime afflitte e a riconciliare le famiglie, che tanto spesso erano in conflitto tra loro in quei tempi. Si afferma che avesse da Dio il dono di scrutare i cuori, per cui conosceva in anticipo i bisogni e i desideri di quelli che venivano a lui prima che glieli manifestassero.
Preposto al governo del suo convento a più riprese, si adoperò a farvi fiorire la disciplina regolare e l'osservanza, più con l'esempio che con la parola.
Nella primavera del 1488 partecipò al Capitolo Generale dell'Ordine, tenuto a Montebello in Lombardia. Di ritorno fece una sosta a Roma. Quì, celebrando una mattina la S. Messa nella chiesa di S. Maria della Consolazione, si notò che al Memento dei morti sostò in silenzio e raccoglimento molto più a lungo di quanto fosse solito fare, con grande ammirazione dei presenti, che non sapevano rendersene ragione. Dopo la celebrazione della Messa egli confidò al Provinciale che durante la celebrazione del S. Sacrificio, il Signore gli aveva rivelato la morte di suo padre e che egli aveva in spirito assistito ai suoi funerali.
Al ritorno dal Capitolo di Montebello, egli visitò la Santa Casa di Loreto e i santuari della Verna e di Assisi, attingendo alla fonte il vero spirito di S. Francesco. Durante questo viaggio egli predisse prossima la sua fine.
Ritornato a Cropani, egli si ritirò nell'eremo di Scavigna a breve distanza dalla sua città, dove si diede tutto alla preghiera, alla contemplazione e alla penitenza.
Quì fu assalito da una persistente febbre, che lo tormentava da diversi giorni. Chiese che gli fossero somministrati i Sacramenti e che si recitassero dai confratelli le preghiere dei moribondi. Li esortò ad essere fedeli all'osservanza regolare e camminare sulle orme del Santo Fondatore in spirito di povertà e di amore. Atteggiando quindi le labbra ad un dolce sorriso, come se fosse ricreato da una visione di Angeli, se ne volò serenamente al cielo il 24 gennaio del 1489, a 57 anni di età, di cui 39 di religione come Terziario Regolare.
Gli furono tributati solenni funerali col concorso dei Religiosi, del Clero e di una immensa folla. Non pochi prodigi accompagnarono le sue esequie; per cui il popolo lo acclamò subito Santo e incominciò a venerarlo e a ricorrere alla sua intercessione per implorare da Dio grazie e favori. Sintomatico il fatto che un suo concittadino, conosciuto come Francesco l'orbo, per essere cieco di un occhio, ne scrisse la vita a pochissimi anni, una diecina, dalla sua scomparsa. Si tratta di un poema in vernacolo calabrese, andato purtroppo perduto.
Alla sua scomparsa il corpo fu conteso tra Cropani e Belcastro, che lo voleva nella propria Cattedrale. Le ragioni di Cropani prevalsero: perciò il clero e il popolo corsero a Scavigna per rilevare le sue spoglie mortali. Quivi giunti, si accorsero che la cassa da morto, fatta apprestare in tutta fretta e senza aver preso le dovute misure, non era adatta ad accogliere il suo corpo. Si racconta che essi fecero ricorso con fiducia all'intercessione del Beato, il quale esaudì le loro preghiere e rese la cassa adatta alle proporzioni del suo corpo.
A Cropani nuova contesa tra il Capitolo della Matrice e i Religiosi del Convento del SS. Salvatore per la custodia del sacro deposito. Ma prevalsero le ragioni dei Terziari Regolari, i quali accolsero nella loro chiesa la preziosa reliquia. A questa chiesa accorse la folla per venerarvi i1 corpo del Beato, che restò esposto e visibile per diversi giorni per soddisfare la devozione popolare, che accorreva numerosa a venerarlo. L'indiscrezione dei fedeli, desiderosi delle sue reliquie, non faceva altro che tagliuzzare la sua tonaca, asportandone dei lembi; sicché dovette essere rifatta più volte finché il corpo del Beato non venne seppellito in una delle cappelle della chiesa conventuale (sotto l'altare maggiore).
Tra i diversi prodigi, operati mentre egli era ancora esposto alla pubblica venerazione, di cui ci è stata tramandata la memoria dai suoi biografi, merita particolare attenzione quello che si verificò in Mesoraca. Un Professore di lettere di questa città, tale Mario Biondo, presente alle esequie del Beato, accostò un fazzoletto alla fronte del cadavere, che sudava, e, ritornando a Mesoraca, con questo fazzoletto, inzuppato di sudore si avvicinò alla figlia agonizzante e glielo stese sul capo, invocando con fede 1'intercessione del B. Paolo: questa fede ottenne 1'immediata guarigione della figlia. Altri prodigi si susseguirono, come vedremo a suo luogo, per cui la devozione e il culto del Beato Paolo presero sempre maggior incremento a Cropani, a Belcastro e nei paesi vicini.
Vicende delle reliquie
Il B. Paolo, come abbiamo narrato, morì nell'eremo di Scavigna, tra Cropani e Belcastro; ma il suo corpo fu trasferito solennemente a Cropani e sepolto nella chiesa conventuale dei Religiosi del Terz'Ordine Regolare, il SS. Salvatore, che era ubicato fuori, ma a breve distanza dal1'abitato, come si usava per le prime costruzioni dell'Ordine.
Malgrado la distanza di poco più di un chilometro, la tomba del Beato era meta continua di ogni ceto di persone che vi accorrevano per venerarlo e, soprattutto, per implorare la sua protezione nelle varie circostanze della vita. E non solo vi accorrevano dalla città natale, ma anche dai paesi viciniori e perfino da Crotone, come si rileva dalla narrazione dei diversi prodigi da lui operati su persone, che abitavano piuttosto lontano da Cropani.
Le reliquie del Beato restarono nella chiesa dei Terziari Regolari fino al 1652. In questo anno, in esecuzione della nota Bolla di Innocenzo X sulla chiusura dei piccoli conventi, in cui non poteva funzionare una comunità regolare, il convento del SS. Salvatore fu condannato alla chiusura. Allora il clero della Matrice reclamò 1'onore di trasferire il corpo del Beato alla chiesa collegiata. I Terziari Regolari acconsentirono alla loro richiesta a condizione che, nell'eventuale riapertura del loro convento, le sacre reliquie fossero loro riconsegnate per riportarle nella loro chiesa.
Il convento non è stato più riaperto, per cui le reliquie del B. Paolo restarono nella Matrice in apposita cappella, che divenne ben presto meta della devozione popolare. Queste reliquie sono state poi incluse in una teca, posta entro il petto del busto ligneo del Beato e vengono solennemente portate in processione sia per la ricorrenza annuale della festa del 25 gennaio sia per le altre circostanze occasionali.
Nella chiesa matrice si conserva anche un quadro di modeste proporzioni con le immagini della Madonna, di S. Rocco, di S. Marco e del B. Paolo.
Circa la conservazione e il culto delle reliquie del B. Paolo, abbiamo le testimonianze dei Vescovi di Catanzaro nelle periodiche Visite Pastorali, che si con¬servano nell'Archivio Diocesano di Catanzaro, a incominciare dal 1660 in poi. In questa prima Visita pastorale, compiuta dall'Ordinario, Filippo Visconti, il 28 aprile del 1660, cioè dopo appena sette anni dal passaggio delle reliquie dalla chiesa dei Terziari Regolari alla Matrice, si legge: "Visitavit sanctas reliquias, nempe corpus Beati Pauli de Ambrosio de Cropani tertii Ordinis S. Francisci, asservatum in arcula bene clausa alias de anno praeterito pariter visum, et scripturas illius fuerunt recognitae in ditto anno praeterito et in actis visitationis registratae". Mons. Emanuele Bellorado nella Visita del 26 agosto 1826 fece apporre i sigilli all'urna che contiene i resti del corpo del B. Paolo, il cui capo trovasi incluso nel petto del busto, cui abbiamo accennato.
I miracoli
I biografi e gli storici nel riportare la biografia del B. Paolo, accennano a diversi prodigi o grazie segnalate, da lui operati in vita e dopo morto.
Il De Sillis, il Bordoni e il Fiore, che sono scrittori coevi della prima metà del secolo XVII, ne riportano 22.
Tra questi si possono segnalare quelli che sembrano più significativi e altri compiuti dopo il tempo, in cui scrivevano i detti autori.
Abbiamo già accennato alla guarigione istantanea della figlia del Professore di Mesoraca, avvenuta poco dopo la morte del Beato, mediante 1'applicazione del fazzoletto, che aveva toccato la sua fronte.
Si parla anche della miracolosa guarigione di certo Francesco da Cropani, impedito di camminare, per un sasso che lo colpì al ginocchio e che ottenne 1'uso delle gambe in seguito all'invocazione del Beato.
Ancora: un vecchio, certo Gian Paolo da Paolo, mostruosamente gibboso e immobilizzato da grave malattia, fattosi portare alla tomba del Beato, riacquistò immediatamente la salute e sparì anche il suo difetto fisico.
A Belcastro, nel 1490, una certa Ilaria, soggetta a gravissima malattia infettiva insieme col figlio, riacquistò la salute dietro invocazione del B. Paolo, verso il quale nutriva una tenera devozione.
Quattro anni dopo, nella stessa città, sperimentava la benevolenza del B. il diacono D. Dionigi, che era tormentato da acutissimi dolori.
Nel 1491 a Crotone una donna, di nome Armenia, fece voto al B. Paolo e riacquistò 1'uso delle mani paralizzate.
Il Beato veniva invocato particolarmente in casi di siccità: allora si organizzava la processione con il suo busto e le reliquie e immancabilmente la pioggia veniva in abbondanza. Si ricorda, a tal proposito, la tremenda siccità e la carestia seguitane nel 1625: al termine della processione al canto delle litanie, mentre la statua stava per rientrare nella sua chiesa, il cielo limpido si coperse di nubi e venne la piaggia, al punto da doversi sospendere il seguito della processione. Questo avveniva e avviene ancora, ogni qualvolta si verificano tali calamità.
Nel 1705 dopo la processione, due donne osservarono che il volto della statua del Beato si era annerito e sudava. L'Arciprete e gli altri che furono avvertiti dalle donne costatarono la veridicità del fatto. In questa occasione, il P. Serafino Pecchia di Napoli, Carmelitano Scalzo, che predicava la quaresima nella Matrice, parlò del fatto con efficacia. Allora un certo Antonio Pucci, che aveva seguito la processione col proposito di scorgervi e uccidere un tale Gioacchino Bruno, che il giorno precedente lo aveva ferito, alzò la voce in mezzo al pubblico, confessando il suo proposito, tirò fuori il pugnale che aveva portato e lo spezzò innanzi alla statua del Beato.
Ancora nel 1867 Elisabetta Corabi, del fu Luigi e di Vittoria Bitelli di Cropani, depose sulla guarigione istantanea, per intercessione del Beato, del proprio fratello Carlo ridotto in fin di vita e salvato mediante l'unzione con un batuffolo di cotone, intinto della madre nell'olio della lampada che arde sempre presso la tomba del Beato.
Non pochi interventi prodigiosi sono ricordati da soldati cropanesi, che si sono rivolti fiduciosi all'intercessione del loro santo concittadino in gravi pericoli, in cui si sono venuti a trovare nelle due guerre, che hanno funestato l'umanità in questa prima metà del nostro secolo.
Il culto del Beato Paolo
I1 culto pubblico al B. Paolo ebbe inizio immediatamente dopo la sua morte, per via dei molti prodigi che gli venivano attribuiti. All'incirca 10 anni dalla sua scomparsa ne veniva scritta la vita in versi volgari calabresi dal concittadino Francesco, detto 1'Orbo. La chiesa dei Ter¬ziari Regolari, malgrado fosse ubicata fuori dalla città, veniva nondimeno frequentata dal popolo per la tomba del Beato, verso il quale la devozione popolare accusava un crescendo continuo. Ciò, naturalmente, suscitava le gelosie del clero locale, il quale cercò di reagire, contestando il culto al Beato, come indebito, perché si trattava di un personaggio non ufficialmente canonizzato dalla S. Sede.
Questa contestazione mosse il P. Alfonso Barchio, Commissario della Provincia dei Terziari Regolari di Calabria e concittadino del Beato, a far ricorso alla S. Sede, per far tacitare gli oppositori. Intervenne allora il Monitorium di Flavio Orsini, Vescovo di Muro e Auditor SS.mi, il quale lo emanò il 12 gennaio del 1562, minacciando di scomunica chiunque si opponesse a questo culto ab immemorabili.
Questo prezioso documento non si trova attualmente nell'Archivio Vaticano, perché gli atti dell'Uditore del Papa incominciano solo verso la metà del sec. XVII. Era però nel1'archivio del Convento del SS. Salvatore di Cropani, dal quale ebbe copia il Francesco Bordoni da Parma, che lo riprodusse nel suo Sacrum Sillabarium de Vitis Sanctorum , Beatorum et Servorum Dei Tertii Ordinis S. Francisci, del 1666. Contemporaneamente lo trascriveva anche il cappuccino Giovanni Fiore per la sua Calabria Illustrata, che, essendo di Cropani, ebbe agio di trovarlo nell'Archivio locale.
Il culto al Beato ha poi avuto il suo normale e incontrastato svolgimento, incrementato ancor più dal 1622, anno in cui i Terziari Regolari dal convento del Salvatore, posto fuori dell'abitato, si trasferirono in un nuovo convento entro città sotto il titolo della Madonna delle Grazie.
Ogni anno, come si è detto, si svolgeva la processione per le vie e le piazze della città il 25 gennaio e nelle occasioni straordinarie, quando c'era da implorare il Patrocinio del Beato in caso di calamità naturali. Ciò con piena autorizzazione dell'Ordinario, come si rileva dagli Atti della Visita pastorale del 15 dicembre del 1737, in cui si dice: "eiusque processio fit per vicos et plateas huius terrae die 25 mensis Ianuarii cum propria licentia Ordinarii". Anche quest'anno (1981) la processione del 25 gennaio è stata autorizzata dalla Curia Arcivescovile, come ci consta personalmente. Le spese per questa festa erano e sono sostenute generalmente dal popolo.
L'Amministrazione civica vi contribuiva con 12 ducati.
Questa processione si effettua anche a Utica N.Y negli Stati Uniti, dove si trova una consistente colonia di Cropanesi.
Nella Cappella del Beato nella Matrice di Cropani arde in perpetuo una lampada, alimentata dalla famiglia Dolce, per voto fatto dal Dott. Dolce nel 1780, in riconoscenza di grazia ricevuta per intercessione del nostro Beato.
In questa cappella - da quanto risulta da una relazione del 1867 - "pendono molti voti, lavorati a cera, in onore del Beato per le ottenute grazie. Messe cantate, vespri, litanie ed altre preghiere se ne fanno dal Capitolo e se ne celebrano quasi continuamente". Ai nostri tempi un triduo di preghiere in onore del Beato, con l'Oremus del Comune dei Confessori, è stato riprodotto o composto dal cappuccino P. Remigio Le Pera, a conclusione del suo opuscolo sulla Vita del Beato, pubblicata nel 1935.
D. Raffaele Basile, Segretario del Capitolo di Cropani, estensore della citata Relazione del 1867, rileva che dai registri parrocchiali il nome Paolo abbonda tra gli uomini "ed anco vi sono delle donne col nome di Paola, e volgarmente un tale none abbonda più di qualunque altro".
Infine nota che alla processione del 25 gennaio col busto del Santo, che contiene in una teca il suo capo, interviene tutto il clero, con le Confraternite e moltissima folla "con molta solennità e devozione, e passando da certo luogo ove per tradizione si dice esser stata la sua casa, si posa la statua su di altarino, e gli si dona l'incenso, cantando il clero l'Iste confessor".
Tradizione ininterrotta
Paolo degli Ambrosi è stato decorato del titolo di Beato subito dopo la sua morte e come tale venerato sia a Cropani, dove si custodiscono le sue reliquie e se ne celebra la ricorrenza annuale, sia nell'ambito delle famiglie francescane, in modo particolare del Terz'Ordine Regolare, di cui è gloria imperitura.
Con l'aureola di Beato egli viene sempre ricordato da tutti gli scrittori in opere sia manoscritte sia edite.
I Vescovi di Catanzaro lo ricordano come Beato in tutte le Visite Pastorali, come risulta dalle citazioni riportate dal 1660 in poi. Ugualmente come tale ricorre presso i biografi e gli altri storici […].
G. Fiore, Martirologium Calabricum, in Append. al t.II della Calabria Illustrata, p. 468 (sub 25 Ianuarii): "Cropani B. Pauli de Ambrosiis... orationis, prophetiae et miraculorum gloria valde conspicui".
Il P. Fiore è soggetto molto qualificato dei Minori Cappuccini, di cui è stato Lettore, Visitatore e Provinciale. Morì nel 1688; perciò le sue opere sono state pubblicate e aggiornate dal P. Domenico da Badolato. Quanto egli ha scritto sul B. Paolo, attingendo alla Fonte locale, da cui proveniva egli stesso, ha un valore probativo molto importante, per cui gli autori posteriori immancabilmente fanno a lui riferimento.
Vicende della causa
Né i Terziari Regolari, né i Vescovi di Catanzaro, né il clero e il popolo di Cropani hanno mai dubitato della legittimità del culto al B. Paolo, perché é sembrato loro pacifico, dato che questo è esistito ab immemorabili, vale a dire fin dalla morte del Beato, come si rileva dalle invocazioni del popolo e dai miracoli registrati.
Il fatto che verso la metà del sec. XVI alcuni malevoli hanno contestato perché non era intervenuta la sanzione ufficiale della Chiesa, è frutto più che altro di gelosia, dato l'incremento che esso aveva preso. Non si deve, infatti, dimenticare che a Cropani vi era un convento di Minori Osservanti ed è perciò facile che contrasti del genere si verifichino tra le diverse famiglie religiose esistenti nella stessa città. A Nicastro, per citarne uno, gli Osservanti contestavano ai Cappuccini il diritto di vestire la statua di S. Antonio dell'abito cappuccino.
Comunque sia, il ricorso a Roma dei terziari Regolari procurò loro il Monitorium dell'Uditore del Papa Pio IV, Flavio Orsini, Vescovo di Muro, del 12 gennaio 1562, con cui si minacciava di scomunica chiunque avesse impedito il culto al B. Paolo.
Questo atto dovette essere interpretato come una sanzione ufficiale alla venerazione e al culto al Beato, il quale, per di più, non era compreso nelle note disposizioni di Urbano VIII, trattandosi di un Servo di Dio, che era venerato pubblicamente da 150 anni.
I Vescovi di Catanzaro, nelle loro Visite Pastorali, che abbiamo ricordate, non hanno avuto mai alcunché da obbiettare sulla legittimità del culto e sulla processione del 25 giugno, tanto meno sulla statua con le reliquie che era posta in una nicchia della propria cappella e il quadro dei Patroni di Cropani, tra i quali figura il nostro Beato. Nella Visita Pastorale del 1715 il Vescovo non mise in dubbio la legittimità del culto, ma solo chiese la documentazione e 1'autentica delle reliquie e se questa non fosse stata presentata entro un mese minacciò non la sospensione del culto, ma 1'applicazione di una Pena pecuniaria di 200 Carlini. Questa documentazione fu presentata e ritenuta più che valida, come risulta dalla successiva Visita del 25 maggio del 1715 e, sopratutto, da quella del 16 dicembre 1737, in cui si legge: "Adest statua B. Pauli Cropanensis cum eius reliquiis et authentico documenta".
Solo nel sec. XIX la Curia Generalizia dei Terziari Regolari incominciò le pratiche per il riconoscimento ufficiale del culto al B. Paolo, con la beatificazione equipollente per modem cultus ab immemorabili.
Mons. Emanuele Bellorado, domenicano, fu nominato Vescovo di Catanzaro il 24 maggio del 1824. L'anno dopo il Procuratore Generale dei Terziari Regolari gli rivolgeva la supplica per l'istruzione del processo ordinario del Beato, da inoltrare alla S. Congregazione dei Riti, per averne la sanzione ufficiale.
Mons. Bellorado accolse la supplica e incaricava D. Gennaro Corabi, Arciprete di Cropani, di assumere le informazioni. Questi eseguì l'ordine, interrogando i testimoni nei giorni 21 e 22 ottobre del 1825 a incominciare dal Not. Salvatore Dolce, devoto del Beato per tradizione di famiglia, come si rileva dal fatto che fin dal 1780 ne aveva fatto voto. Al processo allegò la deposizione delle Dignità e dei Canonici del Capitolo della Collegiata, del 20 ottobre 1825, sulla perennità del culto al Beato e della processione solenne del 25 gennaio, nonché del Sindaco, dei Decurioni e abitanti del Comune di Cropani, della stessa data.
Mons Bellorado, il 26 agosto del 1826 rilasciò 1'autentica delle reliquie del B. Paolo, che fu inclusa nella stessa teca del Beato, apponendovi il proprio sigillo.
L'anonimo compilatore della notizia storica sulla Chiesa di Catanzaro, pubblicata nel 1845 nel IV volume della Enciclopedia dell'Ecclesiastico, afferma che Mons. Bellorado nel 1827 "prese conoscenza di questo antico culto e ne fece relazione alla S. Congregazione dei Riti". Questa affermazione di persona coeva e qualificata merita considerazione; nondimeno sembra che questa Relazione negli archivi della S. Congregazione (non sia mai arrivata), come si rileva dalla lettera del Procuratore Generale dell'Ordine del 3 novembre 1866, in cui dice "che di fatto rimase presso codesta Curia Vescovile o che venne spedita a qualche Agente di Roma per poterla presentare, ma che disgraziatamente questo non si effettuò". Crediamo che probabilmente Mons. Bellorado non ebbe il tempo di stenderla e di inoltrarla, perché il 28 gennaio del 1828 egli veniva trasferito alla metropolitana di Reggio.
Difatti il suo successore Mons. Matteo Franco ordinava all'Arciprete di Cropani, D. Filippo Ape, di istruire un nuovo processo sulla vita, miracoli e reliquie del B. Paolo: cosa che questi fece il 20 settembre del 1830, allegandovi un ristretto della vita del Beato, che l'Archivista della Collegiata, Can. Domenico Corabi, dichiarava di aver ricavato "da un antichissimo manoscritto logoro e strucito del tempo edace, che con studi e gran pena è leggibile". Vi accluse anche una dichiarazione di Sette Canonici e Venti cittadini qualificati di Cropani sul culto e la festa del Beato, che viene "preceduta da un novenario in cui la statua del detto Beato dalla sua cappella è portata sull'altare maggiore, presentandosi nel giorno festivo, cioè il 25 gennaio, voti e offerte da' cittadini non solo, ma da divoti di paesi vicini, recitandosi orazione panegirica e portandosi la statua processionalmente per tutte le strade del paese né mai si è interrotta nelle critiche circostanze del rivoltoso decennio (francese 1805-1815). Infine si allega la dichiarazione dello stesso Arciprete Ape sulla pratica dei Cropanesi nell'imporre il nome di Paolo ai propri figli, come risulta dai registri di battesimo, per devozione al B. Paolo concittadino.
Il 16 ottobre 1866 il Procuratore Generale del Terz'Ordine, P. Francesco Salemi, rivolgeva una nuova supplica al Vescovo di Catanzaro, per la ripresa della causa. E il Vescovo, Mons. Raffaele Maria Di Franco, accogliendo l'invito, rivolgeva all'Arciprete di Cropani un questionario sulla vita e il culto del Beato, al quale egli rispondeva esaurientemente: a questo 1'Arciprete allegò un foglio, datato Catanzaro 27 marzo 1867, con l'elenco dei documenti esistenti presso il Vescovo di Catanzaro.
Mentre si svolgevano queste pratiche, intervenne un fatto straordinario, cioè il miracolo operato dal Beato a favore di Carlo Carubi, ridotto in fin di vita da gravissima malattia e guarito sull'istante dopo l'applicazione di un batuffolo di ovatta, inzuppato nell'olio della lampada della cappella del Beato, come risulta dalla deposizione giurata della sorella del miracolato, che applicò il batuffolo di ovatta e invocò con fede l'intervento del Beato, nonché del Sig. Giacinto Ferro: le deposizioni sono state fatte davanti all'Arciprete Ape per delega del Vescovo, rispettivamente il 20 e il 25 maggio 1867.
Purtroppo nemmeno allora si portò a termine il processo. Sopravvenne, infatti, l'occupazione di Roma del 1870 e la conseguente applicazione delle leggi di soppressione degli Ordini Religiosi, che furono scacciati dai loro conventi e costretti a vivere di ripieghi.
Nondimeno troviamo una lettera non datata né firmata, ma - a quel che si presume - del Procuratore Generale dei Terziari Regolari al Vescovo di Catanzaro, con cui lo si prega di riprendere la causa, poiché "secondo il Decreto della Congregazione dei Riti del 5 dicembre 1768, all'Ecc.za V. Rev.ma spetta esclusivamente compilare il Processo". Ma questo, a quel che ci risulta, rimase ancora sospeso.
In seguito a colloquio avuto dal P. Bonaventura Macchiaroli, Postulatore Generale dei Terziari Regolari, con l'Arcivescovo di Catanzaro nell'agosto del 1939, questi in data 12 ottobre seguente nominò una commissione per istruire il Processo Ordinario, pregando il P. Remigio da Cropani, Ord. Min. Capp., di raccogliere tutte le notizie attinenti. Purtroppo anche questa iniziativa fallì, per il sopraggiungere della seconda guerra mondia1e.
Ora all'avvicinarsi della ricorrenza del V Centenario della morte del Beato Paolo, la Curia Generalizia dei Terziari Regolare ha creduto opportuno di riprendere la causa, nella speranza di portarla a compimento definitivamente.
A questo scopo, il P. Roberto Paley, Ministro Generale dell'Ordine, ha nominato Postulatore della Causa il P. Francesco Provenzano, con lettera in data 18 maggio 1978 col Nulla Osta della Congregazione per le Cause dei Santi del 30 dello stesso mese.
Con lettera del 20 marzo 1980, il Padre Corpus lzquierto comumicava a Mons. Armando Fares, Arcivescovo di Catanzaro, il voto della Curia Generalizia sulla ripresa della causa e di averne dato mandato al Postulatore, P. Provenzano, che prenderà i contatti con l'Ordinario. Difatti il P. Postulatore, il 10 aprile successivo, pregava l'Arcivescovo di istruire "a norma dei sacri canoni il processo del Servo di Dio, nonché del culto a lui prestato fino al presente". L'Arcivescovo accolse l'istanza e convocò in arcivescovado per il 21 dello stesso mese le persone interessate, compreso l'Arciprete di Cropani, che funzionò da Attuario. Si convenne di passare senz'altro alla compilazione del processo storico, nominando a tale scopo tre persone competenti e qualificate: "il P. Francesco Russo, M.S.C., storico riconosciuto e qualificato in campo ecclesiale e in ogni altro campo circa la vita ecclesiale della Calabria (assente), il F. Remigio Le Pera (Cappuccino), al quale è da tutti riconosciuta speciale capacità in campo storico e in modo particolare per Cropani, essendo egli nativo di Cropani e cultore appassionato delle memorie storiche di Cropani". Vi aggiunse, quale suo personale rappresentante in questa commissione il Rev. D. Emidio Commodaro, arciprete di Montauro, laureato in storia ecclesiastica all'Università Gregoriana e Professore di questa materia al Pontificio Seminario S. Pio X di Catanzaro.
Il 20 marzo del 1450, a 18 anni, entrò nel convento del Terz'Ordine Regolare, dedicato al SS. Salvatore, nella sua città natale, dove fece il suo noviziato, in spirito di umiltà, di obbedienza e fervente orazione, praticando per di più una mortificazione, piuttosto accentuata.
Nel 1458 accettò per ubbidienza di essere ordinato sacerdote. Benché avesse inclinazione alla penitenza e alla contemplazione, nondimeno si rese utile ai fratelli, che numerosi accorrevano a lui per consiglio e per conforto. Si adoperava in modo particolare a confortare le anime afflitte e a riconciliare le famiglie, che tanto spesso erano in conflitto tra loro in quei tempi. Si afferma che avesse da Dio il dono di scrutare i cuori, per cui conosceva in anticipo i bisogni e i desideri di quelli che venivano a lui prima che glieli manifestassero.
Preposto al governo del suo convento a più riprese, si adoperò a farvi fiorire la disciplina regolare e l'osservanza, più con l'esempio che con la parola.
Nella primavera del 1488 partecipò al Capitolo Generale dell'Ordine, tenuto a Montebello in Lombardia. Di ritorno fece una sosta a Roma. Quì, celebrando una mattina la S. Messa nella chiesa di S. Maria della Consolazione, si notò che al Memento dei morti sostò in silenzio e raccoglimento molto più a lungo di quanto fosse solito fare, con grande ammirazione dei presenti, che non sapevano rendersene ragione. Dopo la celebrazione della Messa egli confidò al Provinciale che durante la celebrazione del S. Sacrificio, il Signore gli aveva rivelato la morte di suo padre e che egli aveva in spirito assistito ai suoi funerali.
Al ritorno dal Capitolo di Montebello, egli visitò la Santa Casa di Loreto e i santuari della Verna e di Assisi, attingendo alla fonte il vero spirito di S. Francesco. Durante questo viaggio egli predisse prossima la sua fine.
Ritornato a Cropani, egli si ritirò nell'eremo di Scavigna a breve distanza dalla sua città, dove si diede tutto alla preghiera, alla contemplazione e alla penitenza.
Quì fu assalito da una persistente febbre, che lo tormentava da diversi giorni. Chiese che gli fossero somministrati i Sacramenti e che si recitassero dai confratelli le preghiere dei moribondi. Li esortò ad essere fedeli all'osservanza regolare e camminare sulle orme del Santo Fondatore in spirito di povertà e di amore. Atteggiando quindi le labbra ad un dolce sorriso, come se fosse ricreato da una visione di Angeli, se ne volò serenamente al cielo il 24 gennaio del 1489, a 57 anni di età, di cui 39 di religione come Terziario Regolare.
Gli furono tributati solenni funerali col concorso dei Religiosi, del Clero e di una immensa folla. Non pochi prodigi accompagnarono le sue esequie; per cui il popolo lo acclamò subito Santo e incominciò a venerarlo e a ricorrere alla sua intercessione per implorare da Dio grazie e favori. Sintomatico il fatto che un suo concittadino, conosciuto come Francesco l'orbo, per essere cieco di un occhio, ne scrisse la vita a pochissimi anni, una diecina, dalla sua scomparsa. Si tratta di un poema in vernacolo calabrese, andato purtroppo perduto.
Alla sua scomparsa il corpo fu conteso tra Cropani e Belcastro, che lo voleva nella propria Cattedrale. Le ragioni di Cropani prevalsero: perciò il clero e il popolo corsero a Scavigna per rilevare le sue spoglie mortali. Quivi giunti, si accorsero che la cassa da morto, fatta apprestare in tutta fretta e senza aver preso le dovute misure, non era adatta ad accogliere il suo corpo. Si racconta che essi fecero ricorso con fiducia all'intercessione del Beato, il quale esaudì le loro preghiere e rese la cassa adatta alle proporzioni del suo corpo.
A Cropani nuova contesa tra il Capitolo della Matrice e i Religiosi del Convento del SS. Salvatore per la custodia del sacro deposito. Ma prevalsero le ragioni dei Terziari Regolari, i quali accolsero nella loro chiesa la preziosa reliquia. A questa chiesa accorse la folla per venerarvi i1 corpo del Beato, che restò esposto e visibile per diversi giorni per soddisfare la devozione popolare, che accorreva numerosa a venerarlo. L'indiscrezione dei fedeli, desiderosi delle sue reliquie, non faceva altro che tagliuzzare la sua tonaca, asportandone dei lembi; sicché dovette essere rifatta più volte finché il corpo del Beato non venne seppellito in una delle cappelle della chiesa conventuale (sotto l'altare maggiore).
Tra i diversi prodigi, operati mentre egli era ancora esposto alla pubblica venerazione, di cui ci è stata tramandata la memoria dai suoi biografi, merita particolare attenzione quello che si verificò in Mesoraca. Un Professore di lettere di questa città, tale Mario Biondo, presente alle esequie del Beato, accostò un fazzoletto alla fronte del cadavere, che sudava, e, ritornando a Mesoraca, con questo fazzoletto, inzuppato di sudore si avvicinò alla figlia agonizzante e glielo stese sul capo, invocando con fede 1'intercessione del B. Paolo: questa fede ottenne 1'immediata guarigione della figlia. Altri prodigi si susseguirono, come vedremo a suo luogo, per cui la devozione e il culto del Beato Paolo presero sempre maggior incremento a Cropani, a Belcastro e nei paesi vicini.
Vicende delle reliquie
Il B. Paolo, come abbiamo narrato, morì nell'eremo di Scavigna, tra Cropani e Belcastro; ma il suo corpo fu trasferito solennemente a Cropani e sepolto nella chiesa conventuale dei Religiosi del Terz'Ordine Regolare, il SS. Salvatore, che era ubicato fuori, ma a breve distanza dal1'abitato, come si usava per le prime costruzioni dell'Ordine.
Malgrado la distanza di poco più di un chilometro, la tomba del Beato era meta continua di ogni ceto di persone che vi accorrevano per venerarlo e, soprattutto, per implorare la sua protezione nelle varie circostanze della vita. E non solo vi accorrevano dalla città natale, ma anche dai paesi viciniori e perfino da Crotone, come si rileva dalla narrazione dei diversi prodigi da lui operati su persone, che abitavano piuttosto lontano da Cropani.
Le reliquie del Beato restarono nella chiesa dei Terziari Regolari fino al 1652. In questo anno, in esecuzione della nota Bolla di Innocenzo X sulla chiusura dei piccoli conventi, in cui non poteva funzionare una comunità regolare, il convento del SS. Salvatore fu condannato alla chiusura. Allora il clero della Matrice reclamò 1'onore di trasferire il corpo del Beato alla chiesa collegiata. I Terziari Regolari acconsentirono alla loro richiesta a condizione che, nell'eventuale riapertura del loro convento, le sacre reliquie fossero loro riconsegnate per riportarle nella loro chiesa.
Il convento non è stato più riaperto, per cui le reliquie del B. Paolo restarono nella Matrice in apposita cappella, che divenne ben presto meta della devozione popolare. Queste reliquie sono state poi incluse in una teca, posta entro il petto del busto ligneo del Beato e vengono solennemente portate in processione sia per la ricorrenza annuale della festa del 25 gennaio sia per le altre circostanze occasionali.
Nella chiesa matrice si conserva anche un quadro di modeste proporzioni con le immagini della Madonna, di S. Rocco, di S. Marco e del B. Paolo.
Circa la conservazione e il culto delle reliquie del B. Paolo, abbiamo le testimonianze dei Vescovi di Catanzaro nelle periodiche Visite Pastorali, che si con¬servano nell'Archivio Diocesano di Catanzaro, a incominciare dal 1660 in poi. In questa prima Visita pastorale, compiuta dall'Ordinario, Filippo Visconti, il 28 aprile del 1660, cioè dopo appena sette anni dal passaggio delle reliquie dalla chiesa dei Terziari Regolari alla Matrice, si legge: "Visitavit sanctas reliquias, nempe corpus Beati Pauli de Ambrosio de Cropani tertii Ordinis S. Francisci, asservatum in arcula bene clausa alias de anno praeterito pariter visum, et scripturas illius fuerunt recognitae in ditto anno praeterito et in actis visitationis registratae". Mons. Emanuele Bellorado nella Visita del 26 agosto 1826 fece apporre i sigilli all'urna che contiene i resti del corpo del B. Paolo, il cui capo trovasi incluso nel petto del busto, cui abbiamo accennato.
I miracoli
I biografi e gli storici nel riportare la biografia del B. Paolo, accennano a diversi prodigi o grazie segnalate, da lui operati in vita e dopo morto.
Il De Sillis, il Bordoni e il Fiore, che sono scrittori coevi della prima metà del secolo XVII, ne riportano 22.
Tra questi si possono segnalare quelli che sembrano più significativi e altri compiuti dopo il tempo, in cui scrivevano i detti autori.
Abbiamo già accennato alla guarigione istantanea della figlia del Professore di Mesoraca, avvenuta poco dopo la morte del Beato, mediante 1'applicazione del fazzoletto, che aveva toccato la sua fronte.
Si parla anche della miracolosa guarigione di certo Francesco da Cropani, impedito di camminare, per un sasso che lo colpì al ginocchio e che ottenne 1'uso delle gambe in seguito all'invocazione del Beato.
Ancora: un vecchio, certo Gian Paolo da Paolo, mostruosamente gibboso e immobilizzato da grave malattia, fattosi portare alla tomba del Beato, riacquistò immediatamente la salute e sparì anche il suo difetto fisico.
A Belcastro, nel 1490, una certa Ilaria, soggetta a gravissima malattia infettiva insieme col figlio, riacquistò la salute dietro invocazione del B. Paolo, verso il quale nutriva una tenera devozione.
Quattro anni dopo, nella stessa città, sperimentava la benevolenza del B. il diacono D. Dionigi, che era tormentato da acutissimi dolori.
Nel 1491 a Crotone una donna, di nome Armenia, fece voto al B. Paolo e riacquistò 1'uso delle mani paralizzate.
Il Beato veniva invocato particolarmente in casi di siccità: allora si organizzava la processione con il suo busto e le reliquie e immancabilmente la pioggia veniva in abbondanza. Si ricorda, a tal proposito, la tremenda siccità e la carestia seguitane nel 1625: al termine della processione al canto delle litanie, mentre la statua stava per rientrare nella sua chiesa, il cielo limpido si coperse di nubi e venne la piaggia, al punto da doversi sospendere il seguito della processione. Questo avveniva e avviene ancora, ogni qualvolta si verificano tali calamità.
Nel 1705 dopo la processione, due donne osservarono che il volto della statua del Beato si era annerito e sudava. L'Arciprete e gli altri che furono avvertiti dalle donne costatarono la veridicità del fatto. In questa occasione, il P. Serafino Pecchia di Napoli, Carmelitano Scalzo, che predicava la quaresima nella Matrice, parlò del fatto con efficacia. Allora un certo Antonio Pucci, che aveva seguito la processione col proposito di scorgervi e uccidere un tale Gioacchino Bruno, che il giorno precedente lo aveva ferito, alzò la voce in mezzo al pubblico, confessando il suo proposito, tirò fuori il pugnale che aveva portato e lo spezzò innanzi alla statua del Beato.
Ancora nel 1867 Elisabetta Corabi, del fu Luigi e di Vittoria Bitelli di Cropani, depose sulla guarigione istantanea, per intercessione del Beato, del proprio fratello Carlo ridotto in fin di vita e salvato mediante l'unzione con un batuffolo di cotone, intinto della madre nell'olio della lampada che arde sempre presso la tomba del Beato.
Non pochi interventi prodigiosi sono ricordati da soldati cropanesi, che si sono rivolti fiduciosi all'intercessione del loro santo concittadino in gravi pericoli, in cui si sono venuti a trovare nelle due guerre, che hanno funestato l'umanità in questa prima metà del nostro secolo.
Il culto del Beato Paolo
I1 culto pubblico al B. Paolo ebbe inizio immediatamente dopo la sua morte, per via dei molti prodigi che gli venivano attribuiti. All'incirca 10 anni dalla sua scomparsa ne veniva scritta la vita in versi volgari calabresi dal concittadino Francesco, detto 1'Orbo. La chiesa dei Ter¬ziari Regolari, malgrado fosse ubicata fuori dalla città, veniva nondimeno frequentata dal popolo per la tomba del Beato, verso il quale la devozione popolare accusava un crescendo continuo. Ciò, naturalmente, suscitava le gelosie del clero locale, il quale cercò di reagire, contestando il culto al Beato, come indebito, perché si trattava di un personaggio non ufficialmente canonizzato dalla S. Sede.
Questa contestazione mosse il P. Alfonso Barchio, Commissario della Provincia dei Terziari Regolari di Calabria e concittadino del Beato, a far ricorso alla S. Sede, per far tacitare gli oppositori. Intervenne allora il Monitorium di Flavio Orsini, Vescovo di Muro e Auditor SS.mi, il quale lo emanò il 12 gennaio del 1562, minacciando di scomunica chiunque si opponesse a questo culto ab immemorabili.
Questo prezioso documento non si trova attualmente nell'Archivio Vaticano, perché gli atti dell'Uditore del Papa incominciano solo verso la metà del sec. XVII. Era però nel1'archivio del Convento del SS. Salvatore di Cropani, dal quale ebbe copia il Francesco Bordoni da Parma, che lo riprodusse nel suo Sacrum Sillabarium de Vitis Sanctorum , Beatorum et Servorum Dei Tertii Ordinis S. Francisci, del 1666. Contemporaneamente lo trascriveva anche il cappuccino Giovanni Fiore per la sua Calabria Illustrata, che, essendo di Cropani, ebbe agio di trovarlo nell'Archivio locale.
Il culto al Beato ha poi avuto il suo normale e incontrastato svolgimento, incrementato ancor più dal 1622, anno in cui i Terziari Regolari dal convento del Salvatore, posto fuori dell'abitato, si trasferirono in un nuovo convento entro città sotto il titolo della Madonna delle Grazie.
Ogni anno, come si è detto, si svolgeva la processione per le vie e le piazze della città il 25 gennaio e nelle occasioni straordinarie, quando c'era da implorare il Patrocinio del Beato in caso di calamità naturali. Ciò con piena autorizzazione dell'Ordinario, come si rileva dagli Atti della Visita pastorale del 15 dicembre del 1737, in cui si dice: "eiusque processio fit per vicos et plateas huius terrae die 25 mensis Ianuarii cum propria licentia Ordinarii". Anche quest'anno (1981) la processione del 25 gennaio è stata autorizzata dalla Curia Arcivescovile, come ci consta personalmente. Le spese per questa festa erano e sono sostenute generalmente dal popolo.
L'Amministrazione civica vi contribuiva con 12 ducati.
Questa processione si effettua anche a Utica N.Y negli Stati Uniti, dove si trova una consistente colonia di Cropanesi.
Nella Cappella del Beato nella Matrice di Cropani arde in perpetuo una lampada, alimentata dalla famiglia Dolce, per voto fatto dal Dott. Dolce nel 1780, in riconoscenza di grazia ricevuta per intercessione del nostro Beato.
In questa cappella - da quanto risulta da una relazione del 1867 - "pendono molti voti, lavorati a cera, in onore del Beato per le ottenute grazie. Messe cantate, vespri, litanie ed altre preghiere se ne fanno dal Capitolo e se ne celebrano quasi continuamente". Ai nostri tempi un triduo di preghiere in onore del Beato, con l'Oremus del Comune dei Confessori, è stato riprodotto o composto dal cappuccino P. Remigio Le Pera, a conclusione del suo opuscolo sulla Vita del Beato, pubblicata nel 1935.
D. Raffaele Basile, Segretario del Capitolo di Cropani, estensore della citata Relazione del 1867, rileva che dai registri parrocchiali il nome Paolo abbonda tra gli uomini "ed anco vi sono delle donne col nome di Paola, e volgarmente un tale none abbonda più di qualunque altro".
Infine nota che alla processione del 25 gennaio col busto del Santo, che contiene in una teca il suo capo, interviene tutto il clero, con le Confraternite e moltissima folla "con molta solennità e devozione, e passando da certo luogo ove per tradizione si dice esser stata la sua casa, si posa la statua su di altarino, e gli si dona l'incenso, cantando il clero l'Iste confessor".
Tradizione ininterrotta
Paolo degli Ambrosi è stato decorato del titolo di Beato subito dopo la sua morte e come tale venerato sia a Cropani, dove si custodiscono le sue reliquie e se ne celebra la ricorrenza annuale, sia nell'ambito delle famiglie francescane, in modo particolare del Terz'Ordine Regolare, di cui è gloria imperitura.
Con l'aureola di Beato egli viene sempre ricordato da tutti gli scrittori in opere sia manoscritte sia edite.
I Vescovi di Catanzaro lo ricordano come Beato in tutte le Visite Pastorali, come risulta dalle citazioni riportate dal 1660 in poi. Ugualmente come tale ricorre presso i biografi e gli altri storici […].
G. Fiore, Martirologium Calabricum, in Append. al t.II della Calabria Illustrata, p. 468 (sub 25 Ianuarii): "Cropani B. Pauli de Ambrosiis... orationis, prophetiae et miraculorum gloria valde conspicui".
Il P. Fiore è soggetto molto qualificato dei Minori Cappuccini, di cui è stato Lettore, Visitatore e Provinciale. Morì nel 1688; perciò le sue opere sono state pubblicate e aggiornate dal P. Domenico da Badolato. Quanto egli ha scritto sul B. Paolo, attingendo alla Fonte locale, da cui proveniva egli stesso, ha un valore probativo molto importante, per cui gli autori posteriori immancabilmente fanno a lui riferimento.
Vicende della causa
Né i Terziari Regolari, né i Vescovi di Catanzaro, né il clero e il popolo di Cropani hanno mai dubitato della legittimità del culto al B. Paolo, perché é sembrato loro pacifico, dato che questo è esistito ab immemorabili, vale a dire fin dalla morte del Beato, come si rileva dalle invocazioni del popolo e dai miracoli registrati.
Il fatto che verso la metà del sec. XVI alcuni malevoli hanno contestato perché non era intervenuta la sanzione ufficiale della Chiesa, è frutto più che altro di gelosia, dato l'incremento che esso aveva preso. Non si deve, infatti, dimenticare che a Cropani vi era un convento di Minori Osservanti ed è perciò facile che contrasti del genere si verifichino tra le diverse famiglie religiose esistenti nella stessa città. A Nicastro, per citarne uno, gli Osservanti contestavano ai Cappuccini il diritto di vestire la statua di S. Antonio dell'abito cappuccino.
Comunque sia, il ricorso a Roma dei terziari Regolari procurò loro il Monitorium dell'Uditore del Papa Pio IV, Flavio Orsini, Vescovo di Muro, del 12 gennaio 1562, con cui si minacciava di scomunica chiunque avesse impedito il culto al B. Paolo.
Questo atto dovette essere interpretato come una sanzione ufficiale alla venerazione e al culto al Beato, il quale, per di più, non era compreso nelle note disposizioni di Urbano VIII, trattandosi di un Servo di Dio, che era venerato pubblicamente da 150 anni.
I Vescovi di Catanzaro, nelle loro Visite Pastorali, che abbiamo ricordate, non hanno avuto mai alcunché da obbiettare sulla legittimità del culto e sulla processione del 25 giugno, tanto meno sulla statua con le reliquie che era posta in una nicchia della propria cappella e il quadro dei Patroni di Cropani, tra i quali figura il nostro Beato. Nella Visita Pastorale del 1715 il Vescovo non mise in dubbio la legittimità del culto, ma solo chiese la documentazione e 1'autentica delle reliquie e se questa non fosse stata presentata entro un mese minacciò non la sospensione del culto, ma 1'applicazione di una Pena pecuniaria di 200 Carlini. Questa documentazione fu presentata e ritenuta più che valida, come risulta dalla successiva Visita del 25 maggio del 1715 e, sopratutto, da quella del 16 dicembre 1737, in cui si legge: "Adest statua B. Pauli Cropanensis cum eius reliquiis et authentico documenta".
Solo nel sec. XIX la Curia Generalizia dei Terziari Regolari incominciò le pratiche per il riconoscimento ufficiale del culto al B. Paolo, con la beatificazione equipollente per modem cultus ab immemorabili.
Mons. Emanuele Bellorado, domenicano, fu nominato Vescovo di Catanzaro il 24 maggio del 1824. L'anno dopo il Procuratore Generale dei Terziari Regolari gli rivolgeva la supplica per l'istruzione del processo ordinario del Beato, da inoltrare alla S. Congregazione dei Riti, per averne la sanzione ufficiale.
Mons. Bellorado accolse la supplica e incaricava D. Gennaro Corabi, Arciprete di Cropani, di assumere le informazioni. Questi eseguì l'ordine, interrogando i testimoni nei giorni 21 e 22 ottobre del 1825 a incominciare dal Not. Salvatore Dolce, devoto del Beato per tradizione di famiglia, come si rileva dal fatto che fin dal 1780 ne aveva fatto voto. Al processo allegò la deposizione delle Dignità e dei Canonici del Capitolo della Collegiata, del 20 ottobre 1825, sulla perennità del culto al Beato e della processione solenne del 25 gennaio, nonché del Sindaco, dei Decurioni e abitanti del Comune di Cropani, della stessa data.
Mons Bellorado, il 26 agosto del 1826 rilasciò 1'autentica delle reliquie del B. Paolo, che fu inclusa nella stessa teca del Beato, apponendovi il proprio sigillo.
L'anonimo compilatore della notizia storica sulla Chiesa di Catanzaro, pubblicata nel 1845 nel IV volume della Enciclopedia dell'Ecclesiastico, afferma che Mons. Bellorado nel 1827 "prese conoscenza di questo antico culto e ne fece relazione alla S. Congregazione dei Riti". Questa affermazione di persona coeva e qualificata merita considerazione; nondimeno sembra che questa Relazione negli archivi della S. Congregazione (non sia mai arrivata), come si rileva dalla lettera del Procuratore Generale dell'Ordine del 3 novembre 1866, in cui dice "che di fatto rimase presso codesta Curia Vescovile o che venne spedita a qualche Agente di Roma per poterla presentare, ma che disgraziatamente questo non si effettuò". Crediamo che probabilmente Mons. Bellorado non ebbe il tempo di stenderla e di inoltrarla, perché il 28 gennaio del 1828 egli veniva trasferito alla metropolitana di Reggio.
Difatti il suo successore Mons. Matteo Franco ordinava all'Arciprete di Cropani, D. Filippo Ape, di istruire un nuovo processo sulla vita, miracoli e reliquie del B. Paolo: cosa che questi fece il 20 settembre del 1830, allegandovi un ristretto della vita del Beato, che l'Archivista della Collegiata, Can. Domenico Corabi, dichiarava di aver ricavato "da un antichissimo manoscritto logoro e strucito del tempo edace, che con studi e gran pena è leggibile". Vi accluse anche una dichiarazione di Sette Canonici e Venti cittadini qualificati di Cropani sul culto e la festa del Beato, che viene "preceduta da un novenario in cui la statua del detto Beato dalla sua cappella è portata sull'altare maggiore, presentandosi nel giorno festivo, cioè il 25 gennaio, voti e offerte da' cittadini non solo, ma da divoti di paesi vicini, recitandosi orazione panegirica e portandosi la statua processionalmente per tutte le strade del paese né mai si è interrotta nelle critiche circostanze del rivoltoso decennio (francese 1805-1815). Infine si allega la dichiarazione dello stesso Arciprete Ape sulla pratica dei Cropanesi nell'imporre il nome di Paolo ai propri figli, come risulta dai registri di battesimo, per devozione al B. Paolo concittadino.
Il 16 ottobre 1866 il Procuratore Generale del Terz'Ordine, P. Francesco Salemi, rivolgeva una nuova supplica al Vescovo di Catanzaro, per la ripresa della causa. E il Vescovo, Mons. Raffaele Maria Di Franco, accogliendo l'invito, rivolgeva all'Arciprete di Cropani un questionario sulla vita e il culto del Beato, al quale egli rispondeva esaurientemente: a questo 1'Arciprete allegò un foglio, datato Catanzaro 27 marzo 1867, con l'elenco dei documenti esistenti presso il Vescovo di Catanzaro.
Mentre si svolgevano queste pratiche, intervenne un fatto straordinario, cioè il miracolo operato dal Beato a favore di Carlo Carubi, ridotto in fin di vita da gravissima malattia e guarito sull'istante dopo l'applicazione di un batuffolo di ovatta, inzuppato nell'olio della lampada della cappella del Beato, come risulta dalla deposizione giurata della sorella del miracolato, che applicò il batuffolo di ovatta e invocò con fede l'intervento del Beato, nonché del Sig. Giacinto Ferro: le deposizioni sono state fatte davanti all'Arciprete Ape per delega del Vescovo, rispettivamente il 20 e il 25 maggio 1867.
Purtroppo nemmeno allora si portò a termine il processo. Sopravvenne, infatti, l'occupazione di Roma del 1870 e la conseguente applicazione delle leggi di soppressione degli Ordini Religiosi, che furono scacciati dai loro conventi e costretti a vivere di ripieghi.
Nondimeno troviamo una lettera non datata né firmata, ma - a quel che si presume - del Procuratore Generale dei Terziari Regolari al Vescovo di Catanzaro, con cui lo si prega di riprendere la causa, poiché "secondo il Decreto della Congregazione dei Riti del 5 dicembre 1768, all'Ecc.za V. Rev.ma spetta esclusivamente compilare il Processo". Ma questo, a quel che ci risulta, rimase ancora sospeso.
In seguito a colloquio avuto dal P. Bonaventura Macchiaroli, Postulatore Generale dei Terziari Regolari, con l'Arcivescovo di Catanzaro nell'agosto del 1939, questi in data 12 ottobre seguente nominò una commissione per istruire il Processo Ordinario, pregando il P. Remigio da Cropani, Ord. Min. Capp., di raccogliere tutte le notizie attinenti. Purtroppo anche questa iniziativa fallì, per il sopraggiungere della seconda guerra mondia1e.
Ora all'avvicinarsi della ricorrenza del V Centenario della morte del Beato Paolo, la Curia Generalizia dei Terziari Regolare ha creduto opportuno di riprendere la causa, nella speranza di portarla a compimento definitivamente.
A questo scopo, il P. Roberto Paley, Ministro Generale dell'Ordine, ha nominato Postulatore della Causa il P. Francesco Provenzano, con lettera in data 18 maggio 1978 col Nulla Osta della Congregazione per le Cause dei Santi del 30 dello stesso mese.
Con lettera del 20 marzo 1980, il Padre Corpus lzquierto comumicava a Mons. Armando Fares, Arcivescovo di Catanzaro, il voto della Curia Generalizia sulla ripresa della causa e di averne dato mandato al Postulatore, P. Provenzano, che prenderà i contatti con l'Ordinario. Difatti il P. Postulatore, il 10 aprile successivo, pregava l'Arcivescovo di istruire "a norma dei sacri canoni il processo del Servo di Dio, nonché del culto a lui prestato fino al presente". L'Arcivescovo accolse l'istanza e convocò in arcivescovado per il 21 dello stesso mese le persone interessate, compreso l'Arciprete di Cropani, che funzionò da Attuario. Si convenne di passare senz'altro alla compilazione del processo storico, nominando a tale scopo tre persone competenti e qualificate: "il P. Francesco Russo, M.S.C., storico riconosciuto e qualificato in campo ecclesiale e in ogni altro campo circa la vita ecclesiale della Calabria (assente), il F. Remigio Le Pera (Cappuccino), al quale è da tutti riconosciuta speciale capacità in campo storico e in modo particolare per Cropani, essendo egli nativo di Cropani e cultore appassionato delle memorie storiche di Cropani". Vi aggiunse, quale suo personale rappresentante in questa commissione il Rev. D. Emidio Commodaro, arciprete di Montauro, laureato in storia ecclesiastica all'Università Gregoriana e Professore di questa materia al Pontificio Seminario S. Pio X di Catanzaro.
Rano, Beato
Il Beato Rano o Ranoldo è un domenicano vissuto nel XIII secolo. Contemporaneo dell’arcivescovo cattolico danese Lund Anders Suneson, il beato Rano che era stato nominato vescovo di Roskilde in Danimarca, non entrò mai in possesso della sua nomina. Infatti, mentre si recava a Roma per avere la conferma della sua nomina, incontrò San Domenico a Parigi, che lo persuase ad entrare nell’ordine dei Predicatori.
Fattosi domenicano, ebbe grandi responsabilità ed incarichi nella congregazione.
Sappiamo che morì nel 1223 a Roskilde, capitale della Danimarca fino al 1443 e che fu sepolto nella chiesa dei domenicani.
Nel 1670, alla distruzione della chiesa dei domenicani, venne ritrovata tra le rovine una pietra tombale a testimonianza dell’esistenza del beato Rano. Nell’iscrizione c’era scritto: “Qui riposa il fratel Rano, primo provinciale dei domenicani in Danimarca che fu diacono di Roskilde”.
Il suo nome compare nel volume Vore Halgener (I nostri santi, di n: Hansen, stampato a Copeghagen agli inizi del secolo scorso.
Non esiste culto per il beato Rano, l’ordine domenicano lo annovera tra i suoi beati e ne celebra la festa nel giorno 24 gennaio.
Fattosi domenicano, ebbe grandi responsabilità ed incarichi nella congregazione.
Sappiamo che morì nel 1223 a Roskilde, capitale della Danimarca fino al 1443 e che fu sepolto nella chiesa dei domenicani.
Nel 1670, alla distruzione della chiesa dei domenicani, venne ritrovata tra le rovine una pietra tombale a testimonianza dell’esistenza del beato Rano. Nell’iscrizione c’era scritto: “Qui riposa il fratel Rano, primo provinciale dei domenicani in Danimarca che fu diacono di Roskilde”.
Il suo nome compare nel volume Vore Halgener (I nostri santi, di n: Hansen, stampato a Copeghagen agli inizi del secolo scorso.
Non esiste culto per il beato Rano, l’ordine domenicano lo annovera tra i suoi beati e ne celebra la festa nel giorno 24 gennaio.
Surano, Beato
San Surano o Suran, è un abate di Sora, che visse ai tempi dei Longobardi.
Di lui parla San Gregorio Magno, nei suoi Dialoghi.
San Surano è definito un venerabile abate che un ipotetico giorno ospitò presso il suo monastero della povera gente che era stata cacciata dal proprio paese, mettendo a loro disposizione tutto quanto possedeva e offrendo loro cibi e vestiti.
Alcuni Longobardi lo catturarono, prosegue il racconto, per estorcergli del denaro.
San Surano che aveva dichiarato di non possedere nulla venne portato sulla montagna in mezzo ad una grande foresta. Il nostro Santo, tentò di sfuggire ai suoi carcerieri riuscendo a nascondersi in un cavo di un albero.
Poco dopo, un Longobardo che lo scoprì nel suo nascondiglio, con una spada lo uccise all’istante.
E in quel momento avvenne un fatto straordinario. Una scossa di terremoto si diffuse in quel momento in tutta la montagna.
Grazie a questo racconto di San Gregorio Magno, molti storici ritennero di definire San Surano un martire.
Di lui parla San Gregorio Magno, nei suoi Dialoghi.
San Surano è definito un venerabile abate che un ipotetico giorno ospitò presso il suo monastero della povera gente che era stata cacciata dal proprio paese, mettendo a loro disposizione tutto quanto possedeva e offrendo loro cibi e vestiti.
Alcuni Longobardi lo catturarono, prosegue il racconto, per estorcergli del denaro.
San Surano che aveva dichiarato di non possedere nulla venne portato sulla montagna in mezzo ad una grande foresta. Il nostro Santo, tentò di sfuggire ai suoi carcerieri riuscendo a nascondersi in un cavo di un albero.
Poco dopo, un Longobardo che lo scoprì nel suo nascondiglio, con una spada lo uccise all’istante.
E in quel momento avvenne un fatto straordinario. Una scossa di terremoto si diffuse in quel momento in tutta la montagna.
Grazie a questo racconto di San Gregorio Magno, molti storici ritennero di definire San Surano un martire.
Il martirologio romano lo definisce solo santo e ne fissa la festa nel giorno 24 gennaio..
Timóteo e Agápio de Antioquia, Beatos
Santi BABILA, vescovo, TIMOTEO E AGAPIO, martiri di Antiochia
I Sinassari riferiscono che Babila, nato ad Antiochia da nobile famiglia, dopo aver atteso agli studi ed essere stato ordinato sacerdote, distribuì ai poveri le sue sostanze e si diede alla predicazione della fede cristiana, che alternava con periodi di penitenza insieme con Agapio e Timoteo. Trovatisi a Roma durante una persecuzione, i tre compagni cercarono rifugio in Sicilia, dove ripresero a diffondere la religione, ma furono denunziati al governatore dell'isola e condannati a morte non avendo voluto a nessun patto rinnegare la fede. La Chiesa greca li ricorda il 24 gennaio, il giorno in cui la Chiesa latina festeggia Babila, il noto vescovo di Antiochia. Si tratta, però, di un gruppo fittizio: Babila è, appunto, il vescovo di Antiochia ricordato dalla Chiesa latina il 24 gennaio. Timoteo e Agapio due martiri palestinesi, commemorati nei sinassari il 19 agosto e il 19 settembre e ritenuti compagni di Babila nel viaggio a Roma e nel martirio in Sicilia, in realtà mai avvenuti.
Il Delehaye, nel commento al Martirologio Geronimiano, avverte che alcune fonti «promunt historiam plane commenticiam Babylae cuiusdam Siculi cum sociis duobus Timotheo et Agapio, qui sunt reapse martyres Palaestinenses». Lo stesso autore, nelle note al Sinassario Costantino politano, dice apertamente che un Babila siciliano non è mai esistito.
Vera e Suporinna, Beatos
La sola notizia pervenutaci su queste due sante vergini è l'indicazione d'un testo databile, forse, al sec. X. Le loro reliquie erano conservate a Clermont nella chiesa di S. Artemio. La loro festa è indicata lo stesso giorno di quella di s. Artemio, il 24 gennaio. Si tratta probabilmente, se confrontiamo il loro caso con quello di altri personaggi venerati in Francia, di sante donne inumate all'epoca merovingia o, piuttosto, alla fine dell'epoca romana, in una basilica situata in un cimitero suburbano in cui era sepolto anche un altro santo ivi venerato; v'erano sepolti anche i vescovi degli Alverni, Venerando ed Artemio.
Autore: Jean Manlier
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