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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Nº 4098 - SÉRIE DE 2020 - (027) - SANTOS DE CADA DIA - 27 DE JANEIRO DE M2020 - Nº 083 DO 13º ANO

CAROS AMIGOS:




As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e um 
óptimo Ano de 2020  
(que faça esquecer os anos anteriores, no que têm de mau, nomeadamente, os últimos dias  do passado ano)
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue 



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Nº   4   0   9   7


SÉRIE DE 2020 - (Nº  0 2 7)


27 DE JANEIRO DE 2020

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   0  8  3)


1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos), 
além de procurar seguir os seus exemplos.

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ROBERTO DE MOLESME, ALBÉRICO e ESTEVÃO HARDING, Santos



Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



ROBERTO DE MOLESME, nascido perto de Troyes, França, por 1025, entrou muito jovem no mosteiro beneditino de Moutier-la-Celle. Logo que terminou o noviciado, nomearam-no prior. Os beneditinos de Tonnerre quiseram tê-lo por abade, e ele aceitou; mas estavam tão relaxados e eram tão pouco reformáveis que os deixou e voltou a Moutier.
Houve eremitas que lhe pediram que os chefiasse, por isso dirigiu-se com eles para a floresta de Molesme, onde, em choupanas de ramagens, à volta duma capelinha, refloresceu por algum tempo a vida dos monges da Tebaida. Em seguida multiplicaram-se as vocações e as dádivas; as choças desapareceram e foram substituídas por um belo mosteiro, cujos habitantes deixaram o trabalho manual e tudo o que pudesse perturbar-lhes o conforto. Não conseguindo fazê-los sair da preguiça, ROBERTO deixou-os e foi viver na solidão. Mas, tendo a ausência dele estancado a generosidade dos benfeitores, os monges pediram-lhe que retomasse o cargo, pois eles se emendariam. Na verdade, ele retomou-o, mas eles é que não se emendaram. Por isso deixou-os de novo, levando consigo uns 20 religiosos que desejavam o fervor. Do grupo faziam parte Santo ALBÉRICO e Santo ESTÊVÃO HARDING. ROBERTO foi com eles para a Borgonha e fixou-se em Cister. Aqui organizou a vida com que sonhava e fundou a abadia que deu origem à Ordem Cisterciense.
ROBERTO foi o primeiro abade de Cister (1098). Mas veio uma ordem do Papa mandando-o regressar a Molesme. Viveu ainda alguns anos neste mosteiro e nele morreu nonagenário, em 1110, com a consolação , ao que parece, deter convertido todos os monges.

ALBÉRICO foi prior desa colónia monástica. Mas em seguida esta decaiu, o que levou ALBÉRICO  retirar-se com ESTÊVÃO e outros dois religiosos. A comunidade de Molesme veio, porém, a arrepender-se, e voltaram ALBÉRICO e ESTEVÃO para os mais altos cargos. Insatisfeitos, contudo, vendo tantas excepções à regra, retiraram-se para Cister. ALBÉRICO foi abade e ESTEVÃO prior. A inovação mais impressionante foi terem adoptado hábito branco com escapulário preto, resultado duma visão em que Nossa Senhora mostrou querer tornar Cister sob a sua especial protecção.  A Santa Sé protegeu o novo Instituto  que ALBÉRICO muito bem organizou. Resolveu, para a cultura das terras, receber conversos leigos; tinham os mesmos votos e as mesmas vantagens que os religiosos do coro. ALBÉRICO veio a falecer  com o maior fervor, a 26 de Janeiro de 1109.

ESTÊVÃO HARDING nasceu na Inglaterra pelo ano de 1065 e faleceu em Cister - França, em 28 de Março de 1134. Tinha viajado pela França e pela Itália e, passando pela Borgonha ao regressar à pátria, encontrou no caminho a abadia de Molesme. Entrou e fez-se monge. Em 1098 saiu de Molesme, com os futuros São ROBERTO e Santo ALBÉRICO e uns outros 20 monges, para fundar a 10 quilômetros de lá um  mosteiro mais austero. Assim nasceu Cister, de que veio a ser abade ESTÊVÃO, por morte de ALBÉRICO. Acabava ESTEVÃO de tomar posse e Cister ameaçava cair em ruínas, quando lá chegaram São BERNARDO e os seus 30 companheiros (1112); a abadia retomou vida imediatamente e a reforma cisterciense, não tardou em espalhar-se pela Europa inteira. ESTEVÃO, escreve um dos seus monges, «era um lindo homem, sempre acessível e de bom humor; todos o amavam,».


FELICIANO, Santo



Em Foligno, na Úmbria, Itália, São FELICIANO considerado o primeiro bispo desta região. (séc. III)  

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O., de Braga: 

Entre os valorosos campeões da Religião Cristã, que durante a perseguição de Décio sofreram heroicamente o martírio conta-se FELICIANO Bispo de Foligno, na Itália.
Foi consagrado pelo Papa VÍTOR que, vendo nele um digno sucessor dos Apóstolos, o enviou a pregar o Evangelho a todas as regiões da Hungria. Cumpriu FELICIANO zelosamente a sua missão, trabalhando sem cessar e com frutuosos resultados na vinha do Senhor.
Exasperados os verdugos, emissários de Décio, martirizaram-no, já em idade avançada, em meados do século III





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ÂNGELA MERÍCI, Santa






Santa ÂNGELA MERÍCI virgem, que tomou o hábito da Ordem Terceira de São Francisco e reuniu várias jovens para as orientar nas obras de caridade. Depois fundou uma Ordem Feminina sob a invocação de Santa ÚRSULA, destinada a cultivar a vida perfeita no mundo e educar as adolescentes nos caminhos do Senhor. Finalmente em, Bréscia, na Lombardia, hoje Itália, entregou a alma a Deus. (1540)





Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



Natural de Desenzano, na Alta Itália, nasceu em 1470, filha de pais honestíssimos mas pobres. A educação que recebeu, foi - como não podia deixar de ser numa família exemplar - esmeradíssima, baseada sobre o fundamento da lei cristã. Órfã muito cedo,. ÂNGELA e a irmã foram confiadas aos cuidados de um tio em Salo.
Apesar de poderem fazer, sem constrangimento algum, os exercícios religiosos, o amor à solidão levou as duas meninas a um acto de grande imprudência. Sem nada dizerem, um dia abandonaram a casa do tio e esconderam-se numa gruta, distante duas horas de Salo. Após longas pesquisas, o tio descobriu  paradeiro das sobrinhas, que, arrependidíssmas , voltaram para casa. La viveram como num recolhimento, completamente separadas do mundo, conhecidas por todos pelo sobrenome de «as duas rolinhas de Salo». Pouco durou a íntima união das irmãs, que dedicavam uma à outra a mais terna amizade. Deus exigiu de ÂNGELA o sacrifício da separação, pela morte da irmã. A dor foi tamanha que passava dia e noite no cemitério, junto ao túmulo que encerrava os restos mortais. Na idade de treze anos, recebeu ÂNGELA a primeira comunhão e, para poder unir~se mais vezes ao Divino Salvador, entrou para a Ordem Terceira de São Francisco de Assis. Jesus era o seu amor, o seu supremo Bem, o seu Tudo.
Pela morte do tio, ÂNGELA resolveu voltar à sua terra, Desenzano com o intuito de consagrar-se à instrução religiosa da mocidade feminina. Numa visão, com que Deus a distinguiu, foi-lhe apresentada uma multidão de donzelas, rodeadas de luz celeste, trazendo coroas na cabeça e lírios nas mãos, e acompanhadas por luminosos Anjos, subindo uma escada, cuja extremidade, como a de JACOB, terminava no céu. Ao mesmo tempo ouviu uma voz dizendo: «ÂNGELA, não deixarás a terra, enquanto não tiveres fundado uma União de donzelas igual àquela que admiraste». Deus abençoou-lhe o apostolado. As famílias confiaram-lhe a educação das filhas, e a fama divulgou-se-lhe tão rapidamente que de Bréscia vieram, pedidos para ali fundar escolas.
No espírito de ÂNGELA, a ideia duma fundação para educar a mocidade feminina tomou forma cada vez mais concreta. Para alcançar a assistência divina numa obra de tanto alcance, ÂNGELA fez uma romaria a Jerusalém. Na viagem perdeu a vista. Levada por outros, passou por todos os Lugares Santos, sem poder vê-los, a não ser pelos olhos da fé. Na volta, o navio perdeu o rumo e aportou na ilha de Cândia ou Creta. Ali havia, perto do porto, um crucifixo milagroso. ÂNGELA para lá se dirigiu e pediu a Nosso Senhor que lhe desse a vista. Esta oração foi ouvida e levantou-se curada. Para demonstrar o seu reconhecimento, fez outra peregrinação a Roma, por motivo do Jubileu (1525). O Papa CLEMENTE VII recebeu-a em audiência, examinou-lhe os projectos e abençoou a obra , que parecia ter sido imposta pela Divina Providência. Após curta demora em Cremona, voltou para Bréscia, onde lançou os fundamentos da nova obra. De toda a parte vieram petições de admissão na Congregação, que em 1535 contava já 27 Irmãs. No mesmo ano, a 25 de Novembro, tornou ela cientes as companheiras do seu plano de constituir um corpo estável. E pensou-se em nomear uma superiora. Entretanto, ela passou a noite seguinte em oração, aparecendo-lhe Santa ÚRSULA. Daí atribuir-se à instituição o nome de Ursulinas.
O fim primitivo da mesma não era a vida comum e retirada mas o trabalho no seio das famílias; a instrução religiosa, a assistência aos pobres e enfermos e a vigilância pela conservação dos bons costumes. Mais tarde, a Pia Instituição das Ursulinas tomou a feição de Ordem religiosa, com clausura e votos. O fim conservou-se o mesmo: a educação da mocidade. Assim se formou o primeiro Instituto religioso de ensino na Europa.
Santa ÃNGELA morreu a 27 de Janeiro de 1540. Foi beatificada em 1768 e o Papa PIO VII inseriu-a no Catálogo dos Santo, em 1807.



HENRIQUE DE OSSÓ Y CERVELLÓ, Santo



Em Gilet, Valência, Espanha, Santo HENRIQUE DE OSSÓ Y CERVELLÓ presbitero que para promover a educação das jovens, fundou a Companhia de Santa Teresa; mas obrigado a deixar esta instituição, passou os restantes ano da sua vida num convento dos Frades Menores. (1896)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



O espírito cristão hispânico do século XVI - inquieto, infatigável, criador e itinerante, encarnado e expresso com graça antiga e castiça por TERESA DE ÁVILA - enxertou-se com entusiasmo e força avassaladora na pessoa dum clérigo catalão do século XIX, que para a história será sempre o Beato HENRIQUE DE OSSÓ Y VERCELLÓ. Diante de novas necessidades, era preciso contar com recursos novos. TERESA e HENRIQUE souberam bem o que significava e a que levava «dar o rosto por Cristo».
HENRIQUE nascera na pitoresca aldeia tarraconense de Vinebre, diocese de Tortosa, visitada pelo Ebro. Sendo menino queria ser mestre;  o pai meditava para ele nas vantagens do comércio e a mãe pedia a Deus que o filho viesse a ser sacerdote. Aos 12 anos , pô-lo uma grave doença às portas da morte.  A cura foi atribuída a Nossa Senhora do Pilar; com este motivo, fez a primeira comunhão. Pouco depois, morria-lhe a mãe com um só desejo: que o filho fosse sacerdote. Apesar de tudo, o pai orientou-o de novo para o comércio mas o rapazinho tinha mudado muito. Pensa em serc sacerdote, missionário, ermitão, e planeia uma fuga. O irmão mais velho encontra-o vestido de mendigo aos pés de Nossa senhora de Monserrate. A vontade de HENRIQUE era inquebrantável. O pai não teve remédio senão facilitar-lhe o caminho do seminário. Em 1854 foi para Tortosa e no ano de 1867 recebia a ordenação sacerdotal. C om especial devoção celebrou a primeira Missa em Monserrate.
A revolução de 1868 obrigou-o a retirar-se durante um  ano na sua povoação natal, mas não tardou em retomar a anterior actividade docente no seminário e a sua colaboração na imprensa local para se opor à propaganda anti-religiosa. É a época em que escreve as suas Primeiras obras, Prática do Catequista e o semanário O Amigo do Povo, suprimido pouco tempo depois pelas autoridades governamentais. mais tarde, fundou a Revista Teresiana. Em 1873 criou a Arquiconfraria Teresiana, e seguidamente o rebanhozinho do Menino Jesus, para crianças que não tivessem feito ainda a primeira comunhão.
O ano de 1875 foi de grande fecundidade espiritual para HENRIQUE. Dirigiu-se em peregrinação a Ávila e Alba de Tormes para embriagar-se com o espírito da grande TERESA. Semanas decisivas que o marcaram para toda a vida; é impossível expressar o entusiasmo que armazenou.
O ano cume do Padre OSSÓ foi o de 1876. Percorria os 36 anos e encontrava-se em plenitude de faculdades e entusiasmos. Funda a Irmandade Josefina, par homens. E na simbólica manhã de um Domingo de Paixão, em Tarragona, com 8 jovens realmente intrépidas, lança os fundamentos daquilo que será a sua grande obra: a Companhia de Santa Teresa. Concebida como associação de professores católicos, converteu-se numa eficientíssima congregação religiosa, a que dedicou todas as suas energias.
Não podiam faltar o fel e o vinagre da incompreensão da cruz que traz cada um aos ombros. Amigos sacerdotes, em quem depositava toda a confiança, e as filhas de Santa TERESA, para quem fundara um Mosteiro em Tortosa, não foram capazes de compreender os motivos espirituais que impe,iam o óptimo «Dom HENRIQUE» nem a justiça que esta a do seu lado ao pretender edificar o noviciado em terrenos da propriedade pública. Foi acusado perante as autoridades eclesiásticas, e estas falharam, contrariando o Servo de Deus. Não tomara as precauções nem ligara perfeitamente  todos os cabos jurídicos; ora isto prejudicou-o. HENRIQUE era desses que nunca pensam mal das pessoas e coisas. Certo da justiça da sua causa, meteu-se numa questão longa, aborrecida e molesta, que não pôde ver concluída na sua vida. Trouxe-lhe horas amaríssimas e até a humilhação de ver a sua obra interdita. Se alguma coisa tinha de purificar , ele saiu purificado com acréscimos.
Um gesto formoso. Em 1888 fundou a casa de Ganduxer, para centro de estudos da Companhia, sede do Conselho Generalício e colégio de ensino. Não havia meios económicos mas sim muita fé e ideal. A obra foi entregue ao genial arquitecto Gaudí, bom cristão e amigo de HENRIQUE. graças à magia Gaudíana, o ideal teresiano, expresso na pedra, foi surgindo com o arte de maravilha, através da exuberante fantasia do criador do templo da Sagrada Família, em Barcelona. O mundo de TERESA, em pedra e ladrilho; a cruz, as ameias, os castelos, moradas e livros imortalizados, evocam a força da inspiração Teresiana e dum artista como Gaudí. Tantas dificuldades teve de suportar o fundador que se habituou a chamar à obra «junção de milagres». É a casa-mãe de São GERVÁSIO.
A morte surpreendeu-o em Gilet - Valência, a 27 de janeiro de 1896, no convento franciscano do Espírito Santo, onde acabara de fazer os seus exercícios espirituais.
Foi canonizado por João Paulo II, a 16 de Junho de 1993.


JORGE BOLESLAU MATULAITIS-MATULEWICZ, Beato


Em Kaunas, Lituânia, o beato JORGE BOLESLAU MATULAITIS-MATULEWICZ, bispo de Vilna e depois Visitador Apostó
lico na Lituânia, que fundou a Congregação dos Clérigos Marianos e a Congregação das Irmãs Pobes da Imaculada Virgem Maria. (1927)



do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



O Beato JORGE BOLESLAU MATULAITIS-MATULEWICZ, Arcebispo, restaurador dos Clérigos Regulares Marianos e fundador das Irmãs da Imaculada Virgem Maria e das Escravas de Jesus Eucaristico, nasceu em Luginé, na Lituânia, a 13 de Abril de 1871.
Último de oito filhos, contava apenas três anos quando perdeu o pai e dez quando lhe morreu a mãe. As precárias condições da família e a falta de cuidados necessários na infância estiveram na origem da tuberculose óssea que o atacou por toda a vida. Começou os estudos , mas teve de os interromper por falta de saúde. Foi para casa de um irmão mais velho e ajudava-o nos trabalhos agrícolas.
Em 1889, encorajado por um primo, professor de grego e latim em Kielce, na Polónia, foi para lá e recomeçou os estudos, logrando formar-se. Ordenou-se a 20 de Novembro de 1898. No ano seguinte, licenciou-se em teologia e voltou para a sua diocese, mas por causa da doença teve de sair, indo para a Alemanha. Partiu depois para Friburgo - Suíça, onde se doutorou em Teologia. De 1904 a 1907 residiu em Varsóvia, dedicando-se a actividades sociais e outros trabalhos apostólicos. A seguir foi professor de Sociologia e Teologia Dogmática na Academia Católica de São Petersburgo - Rússia.
Em 1909 juntou-se ao Padre VICENTE SEKOWSKI único membro que restava dos Clérigos Regulares Marianos e, para obviar à extinção do Instituto, com especial licença da Santa Sé, fez os votos simples sem preceder o noviciado. Empenhou-se vivamente pela sobrevivência da Congregação. Escreveu novas Constituições adaptadas ao seu tempo. Em 1911 foi eleito Superior Geral. Abriu uma casa para noviciado em Friburgo - Suiça, onde vários padres lituanos e polacos se associaram a ele. Para os padres lituanos residentes na América do Norte, em 1913, foi aos Estados Unidos e fundou outro noviciado em Chicago. Fez o mesmo em Varsóvia, em 1915, para os padres polacos e, em 1918, restaurou o noviciado da Lituânia.
O seu zelo apostólico não se restringiu a dar vida aos Padres Marianos. Fundou as Congregações Femininas acima mencionadas e adaptou as Constituições de 11 outras ao Direito Canónico.
A sua vida vai tomar novo rumo com a decisão de BENTO XV de o nomear Bispo de Vilna, em Outubro de 1918. Tomou posse a 8 de Dezembro dese ano. É difícil conjecturar quanta virtude heroica e prudência sobrenatural lhe foi preciso ter para governar essa diocese durante sete anos, se atendermos ás circunstâncias históricas daquele tempo em que o mundo e sobretudo a Europa haviam sido devastados pela Primeira Guerra Mundial. Dificuldades étnicas, civis, militares, sociais e culturais, que era preciso encarar com prudência, lucidez, amor e persistência.
Em 1925, PIO XI elevou-o à dignidade de Arcebispo titular de Adulitano e enviou-o como Visitador Apostólico à Lituânia. Durante os dois anos que durou essa missão, levou a feliz termo as tarefas de suma importância como a organização de dioceses, a reforma da Faculdade de Teologia na Universidade pública e de vários mosteiros de religiosas. Mas sobretudo logrou que se assinasse uma Concordata entre a Lituânia e a Santa Sé.
No Verão de 1926 foi aos Estados Unidos, por ocasião do Congresso Eucaristico Internacional, em que falou da união dos cristãos. Aproveitou para visitar cerca de 90 paróquias lituanas. Voltou à pátria com o intuito de ir a Roma, mas em Kaunas teve de se submeter a uma operação cirúrgica doa qual veio a falecer, no dia 27 de Janeiro de 1927.
A fama de santidade que o aureolava em vida confirmou-se com milagres depois da morte. Foi beatificado por João Paulo II, no dia 28 de Junho de 1987.
AAS 59 (1967) 811-14; 74 (1982) 958-63; 80 (1988) 10-15; DIP 5, 978-80; 5, 1072-75.





Julião, Santo


Em Le Mans, na Gália Lionense, hoje França, São JULIÃO considerado o primeiro bispo desta cidade. (séc. III)



Julião, Santo


Em Sora, no Lácio, Itália, a comemoração de São JULIÃO mártir que, segundo a tradição, sofreu o martírio no tempo do imperador Antonino. (séc. II)

Devota, Santa

Em Mariana, na ilha de Córsega, França, a comemoração de Santa DEVOTA virgem e mártir. (300)


Mário ou Marino, Santo


Em No mosteiro de Bodon, região de Sisteron, hoje França, São MÁRIO ou MARINO, abade. (550)

Vitaliano, Santo



Em Roma, junto de São PEDRO, o sepultamento de São VITALIANO papa, que se empenhou com especial zelo na salvação dos Anglos. (672)



Teodorico, Santo



Em Tonerre, na Borgonha, França, o passamento de São TEODORICO bispo de Orleães que morreu quando se dirigia em peregrinação às basílicas dos Apóstolos. (1022)


Gilduíno, Santo

Em Chartres, França, o passamento de São GILDUÍNO diácono de Dol, Bretanha Menor, que eleito bispo ainda jovem alcançou do papa Gregório VII dispensa desta função por se julgar indigno de tal honra, e no regresso de Roma, acometido de altas febres, terminou nesta região de Chartres a sua peregrinação terrena. (1077)



João, Santo


Em Thérouanne, na região de Nord-Pas-de-Calais, França, o beato JOÃO bispo que sendo cónego regular, ocupou a sede episcopal de Maurienne, na qual, durante mais de trinta anos, se opôs aos símoniacos e fundou oito mosteiros de cónegos e de monges. (1130)


Manfredo Séttala, Beato



Em Riva San Vitale, perto de Como, na Lombardia, Itália, o beato MANFREDO SÉTALLA presb itero e eremita. (1794)



Rosalia Du Verdier de la Sorinière, Beata

Em Angers, França, a beata ROSÁLIA DU VERDIER DE LA SORINIÉRE virgem no mosteiro do Calvário da mesma cidade e mártir, que, durante a Revolução Francesa, foi decapitada em ódio à religião cristã. (1794)


Paulo José Nardini, Beato



Em Pirmasens, na Renânia, Alemanha, o Beato PAULO JOSÉ NARDINI presbitero da diocese de Speyer, fundador da Congregação das Irmãs Franciscanas da Sagrada Família. (1862)


João Maria, Muzei ou Ancião, Santo

Perto de Mengo, Uganda, a paixão de São JOÃO MARIA, chamado "Muzei ou Ancião" por causa da sua maturidade espiritual, que, sendo fâmulo do rei, quando professou a fé cristã não quis fugir à perseguição, mas espontaneamente declarou a sua fé em Cristo diante de Mwenga, primeiro ministro do rei, e por isso morreu degolado, como última vítima desta perseguição. (1887)




... e  ainda...



Alruna, Beata

Sulla Beata Alruna sappiamo ben poco. Le poche notizie su questa beata, ci indicano che è vissuta nel secolo XI in Baviera, nel tempo in cui governava quale imperatore un certo Enrico.
Sappiamo che la beata Alruna è stata sepolta nel monastero benedettino bavarese di Niederaltaich fondato sulla riva del Danubio verso la metà del secolo VIII. Su di lei è rimasta una breve vita, scritta da un monaco del monastero nel XIII secolo, che contiene solo delle generiche lodi sulle sue virtù.
Due sono le date in cui si celebra la sua festa: 27 gennaio e 27 dicembre.
 .



Antonio Mascraó Colomina, Beato




Studente religioso al terzo anno di teologia. Molto pio, allegro e di buon cuore. Nel 1935-36 stava facendo il servizio militare nel decimo battaglione presso la caserma Pedraldes Bruch. Il 27 gennaio 1937 venne arrestato, incarcerato in S. Elia con lo zio, Fernando Mascaro e ucciso a Montcada lo stesso giorno. Il suo corpo non è stato individuato.


Benvenuta de Perúgia, Beat

La Beata Benvenuta da Perugia è una monaca che vestì, nel 1213, l’abito del Second’Ordine Francescano detto delle Clarisse, nel monastero di San Damiano ad Assisi.
Benvenuta fu tra le prime compagne di Santa Chiara d’Assisi. “Nell’udire – scrive Sigismondo da Venezia nella Biografia serafica degli uomini illustri che fiorirono nel francescano istituto - la vita santissima che conduceva Santa Chiara, in unione alle sue monache in Assisi, si accese nel desiderio di esserle compagna”. Benvenuta venne vestita con l’abito delle clarisse dalla stessa Santa Chiara. Si tramanda che fu una monaca molto cara a Santa Chiara per la perfezione in cui osservava la regola monastica. “Divenne di lei discepola, - continua Sigimondo da Venezia -ed insieme imitatrice perfetta delle virtù della Santa, talché servì di norma e di esempio alle altre monache nella pratica delle religiose virtù”. Fu tra i testimoni al processo di canonizzazione della fondatrice. In quella sede suor Benvenuta da Perugia testimoniò e disse: “Chiara custodì il Privilegium gelosamente, senza timori reverenziali per nessuno: essa tanto amò la povertà - che né papa Gregorio, né lo vescovo Ostiense poddero mai fare che essa fusse contenta de recevere alcuna possessione”.
Si crede che sia morta intorno al 1257 e che il suo corpo sia stato sepolto in San Damiano.
Nel 1260, i suoi resti furono traslati nel cenobio di San Giorgio, dentro la città di Assisi.
La festa della beata Benvenuta da Perugia è stata fissata nel giorno 27 gennaio.


Domiziano de Melitene, Santo

Ancora giovane si mise sotto la direzione di sant'Eutimio il Grande. Lo seguì anche quando si ritirò nel deserto a fare vita eremitica. In seguito evangelizzarono la regione di Caphar Baricha e fondarono la laura di Sahel. Nel 429 fu ordinato diacono da Giovenale, vescovo di Gerusalemme. Più tardi fu incaricato della prima formazione di Saba,il futuro e celebre monaco. Dopo la morte di Eutimio, presentendo prossima la sua fine non volle allontanarsi dal sepolcro del suo grande maestro.
Morì il 27 gennaio 473.



Giovanni de Warneton (ou de Comines), Beato

Nato a Warneton, nel nord della Francia, tra Lilla e Ypres, Giovanni fu allievo di Lamberto d’Utrecht e di Ivo di Chartres. Titolare di un canonicato nella collegiata di Lilla, fondata poco tempo prima, egli non vi trovò un ambiente confacente alla sua santificazione ed entrò fra i Canonici Regolari di Mont-Saint-Eloi, presso Arras. Ma Dio non lo voleva nel chiostro: quando, nel 1092, Urbano II staccò Arras dalla diocesi di Cambrai, il primo vescovo eletto, Lamberto di Guines, chiamò l’antico condiscepolo per averlo come suo arcidiacono. Giovanni dovette cedere e lasciò, a malincuore, i Canonici Regolari.
Nella sua nuova carica, egli non tardò ad ispirare la generale venerazione, tanto da venire eletto vescovo di Thérouanne, sede di una diocesi vicina. Urbano II confermò l’elezione durante un sinodo romano. Giovanni, che era ancora soltanto diacono, venne ordinato prete il 4 giugno 1099 e quindi si recò a Reims, per esservi consacrato vescovo il 17 luglio seguente. Qualche giorno più tardi, faceva il suo ingresso a Thérouanne tra le acclamazioni del popolo.
Egli si circondò di uomini virtuosi nel governo della sua diocesi; assai duro con se stesso, si prendeva cura degli altri dimostrando un disinteresse assoluto, cosa che gli conferì una maggiore autorità per combattere una delle piaghe del suo tempo: la simonia.
Giovanni prese parte a numerosi concili: Saint-Omer, nel 1099; Beauvais, nel 1114; Reims e Chalons-sur-Mame nel 1115. Lottò coraggiosamente in un’epoca inquieta e violenta, per il diritto e la giustizia, per la regolarità nei monasteri, per allontanare dall’episcopato le persone indegne. Agli inizi del 1130, si ammalò, e dopo aver ricevuti gli ultimi sacramenti, dato il bacio di pace a tutti i presenti, fece distribuire ai poveri quanto gli rimaneva e diede minute disposizioni per la sua sepoltura. Morì il 27 gennaio, dopo oltre trent’anni di episcopato, e venne inumato nella sua cattedrale.
Nel 1553 la piazzaforte di Thérouanne fu conquistata e totalmente distrutta dalle armate di Carlo V; la sede della diocesi venne trasferita a Saint-Omer, ma scomparve anch’essa con il concordato del 1802, assorbita dalla diocesi di Arras. Oggi Thérouanne è soltanto un villaggio, ma la memoria del suo santo vescovo rimane iscritta nel Proprio delle diocesi di Arras e di Lilla..


Giovanni Schiavo, Beato



Nascita e famiglia
Giovanni Schiavo nasce a Sant’Urbano, piccola frazione sui colli di Montecchio Maggiore (Vicenza), l’8 luglio 1903, da Luigi Schiavo, calzolaio, e Rosa Fittorelli, casalinga. Primo di nove figli, riceve un’educazione profondamente cristiana. A quattro anni si ammala di poliomielite e meningite, ma guarisce proprio mentre sembra in fin di vita, grazie alla preghiera di molti.
Frequenta le elementari a Sant’Urbano, mentre per le medie va a Montecchio Maggiore: ogni giorno compie dodici chilometri a piedi, perché la sua famiglia è molto povera. Al mattino si sveglia molto presto, per partecipare alla Messa e fare da chierichetto al suo parroco; grazie a quel servizio, ottiene qualche moneta di mancia, che costituisce il suo contributo al bilancio familiare.

Vocazione tra i Giuseppini del Murialdo
Durante il periodo delle scuole medie, Giovanni inizia a pensare seriamente alla vocazione religiosa. Anni dopo, ha raccontato che l’impulso definitivo gli è venuto mentre pregava davanti a un’immagine della Madonna, verso la quale nutriva un’autentica devozione, che gli era stata insegnata dai genitori.
Chiede quindi di essere accolto nel Seminario Minore intitolato a Maria Immacolata, che la Congregazione di San Giuseppe, fondata da san Leonardo Murialdo, ha a Montecchio Maggiore. Inizia il noviziato il 4 settembre 1918 e, il 27 agosto 1919 emette la sua prima professione religiosa nelle mani del primo successore del Murialdo, padre Eugenio Reffo.
Nel 1925 pronuncia i voti di castità, povertà, obbedienza, in perpetuo. Trascorre gli anni successivi come quelli precedenti, tra studio, impegno tra i ragazzi com’è tipico della sua congregazione, e preghiera intensa.

Sacerdozio e missione in Brasile
Viene ordinato sacerdote il 10 luglio 1927, nel Duomo di Vicenza; poco dopo celebra la Prima Messa al suo paese.
Svolge poi il suo apostolato in Italia a Modena, Oderzo, Montecchio Maggiore. Nel 1931 viene chiamato dal superiore generale, padre Luigi Casaril, ad esercitare il ministero sacerdotale in Brasile: essere missionario è un suo sogno da sempre.
Svolge la sua preziosa attività in parecchie comunità come insegnante, maestro dei novizi, parroco, direttore e superiore provinciale dal 1946 al 1955. In seguito rimane membro del consiglio provinciale.

Direttore spirituale ricercato
Il campo in cui padre Giovanni Schiavo si prodiga con maggior intensità e dedizione è proprio quello della direzione e formazione spirituale. La sua opera è vivamente ricercata non solo dai confratelli e dalle Suore Murialdine di San Giuseppe, ma anche da numerosi sacerdoti e comunità religiose.
Scrive di lui padre Vincenzo Minciacchi: «Dobbiamo a padre Giovanni Schiavo lo sviluppo delle Opere Giuseppine del Brasile, l’inizio di un vero aspirantato, la formazione religiosa dei primi confratelli brasiliani, il riconoscimento ufficiale delle nostre scuole».

L’importanza per le Suore Murialdine
Anche per le Suore Murialdine padre Giovanni Schiavo è una figura di primo piano. Mentre padre Luigi Casaril, in Italia, dal 1951 ha iniziato a pianificare la fondazione del ramo femminile, lui segue un gruppo di ragazze brasiliane orientate alla consacrazione religiosa.
Il 9 maggio 1954 segna la data di nascita della comunità femminile brasiliana: padre Schiavo l’ha accompagnata fino alla sua morte in qualità di amministratore e padre spirituale, con zelo infaticabile e con l’esempio di grandi virtù, sempre in accordo e collaborazione con padre Casaril.

La malattia e la morte
Nel novembre 1966, una dolorosa malattia lo costringe al ricovero in ospedale. Sopporta come può i dolori, vivendoli serenamente. Due mesi dopo, assistito amorevolmente dai confratelli e dalle Suore Murialdine, il 27 gennaio 1967, rende l’anima a Dio. I suoi funerali sono un trionfo e sulla bocca della gente si sente continuamente ripetere: «È morto un santo».

Hanno detto di lui
Molte sono le testimonianze di persone che lo hanno conosciuto e lo definiscono: «Uomo di grande personalità, profondamente umano, molto dotato». «Ci lascia preziosi esempi di pietà ardente, di laboriosità, di zelo per le anime, di amore alla Congregazione».
Di lui hanno detto: «Era un vero amico e dialogava volentieri con tutti». «Amante della natura, era delicato nel tratto con le persone che incontrava». «Educatore e maestro attento ai bisogni dei giovani, paziente, buono, attirava simpatia». «Delicato con gli ammalati, era un vero padre per tutti». «Sempre sorridente seminava pace e gioia. Aveva la forza dei santi, l’abbandono assoluto nelle mani di Dio e nella sua Provvidenza». «Nonostante le molte attività, passava quotidianamente molte ore in preghiera e lasciava trasparire in chi lo avvicinava la presenza di Dio».

La causa di beatificazione
A fronte della sua immutata fama di santità, i Giuseppini del Murialdo hanno deciso d’introdurre la sua causa di beatificazione. Ottenuto il nulla osta dalla Santa Sede il 28 aprile 2001, è stata aperta la fase diocesana del processo canonico, nella diocesi di Caxias do Sul, il 9 settembre 2001; si è conclusa il 18 ottobre 2003 ed è stata convalidata il 19 novembre 2004. La “Positio super virtutibus” è stata consegnata a Roma nel 2012. Sia i consultori teologi, sia i cardinali e vescovi membri della Congregazione vaticana per le Cause dei Santi hanno dato parere positivo.
Ricevendo il Prefetto della Congregazione, il cardinal Angelo Amato, nel pomeriggio del 14 dicembre 2015, papa Francesco ha autorizzato la promulgazione del decreto sulle virtù eroiche di padre Giovanni Schiavo.

Il miracolo per la beatificazione
Tra le numerose grazie ottenute per sua intercessione è stato preso in esame, come presunto miracolo per ottenere la sua beatificazione, il caso del signor Juvelino Cara, avvenuto nell’ottobre 1997.
Ricoverato d’urgenza all’Ospedale Saúde di Caxias do Sul per forti dolori addominali, gli venne diagnosticata una peritonite acuta grave, confermata sia dagli esami di laboratorio sia dalle radiografie. Una volta aperto l’addome, il chirurgo riscontrò una trombosi venosa mesenterica superiore acuta, con coinvolgimento di tutto l’intestino tenue. Venne quindi deciso di rinunciare all’intervento e di accompagnare alla morte il paziente, trasportandolo in terapia intensiva.
A quel punto, sua moglie strinse con forza un santino di padre Giovanni Schiavo e l’invocò perché lo guarisse. Appena entrato in reparto, Juvelino mostrò segni di ripresa: sette giorni e mezzo dopo, fu dimesso senza problemi.

L’inchiesta sul miracolo e la beatificazione
Il processo diocesano sul miracolo si è quindi svolto a Caxias do Sul: aperto il 19 marzo 2009, si è concluso il 12 settembre 2009. Gli esami medici necessari hanno riscontrato come, a dodici anni dall’evento, Juvelino fosse in buona salute. Già il 24 settembre successivo, il postulatore dei Murialdini, padre Orides Balardin, ha consegnato a Roma gli atti processuali, convalidati il 4 giugno 2010.
Il 1° dicembre 2016, ricevendo in udienza il cardinal Amato, papa Francesco ha autorizzato la promulgazione del decreto che sancisce l’intercessione di padre Giovanni Schiavo, la cui tomba si trova nel piccolo cimitero delle Suore Murialdine a Fazenda Souza: nel 2015 una cappella è stata costruita sopra di essa, per custodirla meglio.
La sua beatificazione è stata fissata a sabato 28 ottobre 2017, presso i Padiglioni della Festa dell’Uva, a Caxias do Sul. A presiederla, in qualità d’inviato del Santo Padre, il cardinal Amato. Padre Giovanni Schiavo risulta essere il primo sacerdote dei Giuseppini del Murialdo, dopo il fondatore, a essere beatificato. Il confondatore, padre Eugenio Reffo, è invece Venerabile dal 2014.

Preghiera
O Santissima Trinità,
noi ti benediciamo per i doni
che hai elargito
al tuo servo padre Giovanni Schiavo.
Concedici la grazia
di imitarlo nel suo zelo apostolico
e di vivere pienamente
la nostra vocazione cristiana
nella fede e nella disponibilità
a compiere la volontà del Padre.
Glorifica, o Dio, il tuo servo su questa terra
esaudendo, per sua intercessione,
le richieste di grazia
di cui abbiamo bisogno. Amen.


Gonzalo Diaz de Amarante, Beato

Chiamato all’Ordine Mercedario dalla Beata Vergine, il Beato Gonzalo Diaz, era nato in Amarante (Portogallo) nel 1540. Trasferitosi in Perù come marinaio, nell’anno 1603 divenne religioso nel convento della Mercede di Lima. Si distinse per la sua dedizione alla vita di preghiera e per la sua carità verso gli indigeni ed i bisognosi. Svolse con impegno e umiltà, l’ufficio di portinaio, dando esempio di virtù a quanti lo avvicinavano. Passò poi al convento di Callao dove esercitò la funzione di elemosiniere. Durante la sua vita fu favorito da frequenti apparizioni della Vergine e illustre per la grazia di avere guarito molte persone, morì santamente a Callao il 27 gennaio 1618, il suo corpo riposa nella chiesa mercedaria di Lima.
L’Ordine lo festeggia il 27 gennaio


Maria de Gesu (Carolina Santocanale), Beata

Nascita e prima educazione
Nasce a Palermo il 2 ottobre 1852, figlia di Giuseppe Santocanale dei Baroni della Celsa Reale, avvocato, e di donna Caterina Andriolo Stagno. Al Battesimo, ricevuto nella parrocchia di Sant’Antonio Abate, il giorno dopo ai primi vespri della festa di san Francesco d’Assisi, le vengono imposti i nomi di Carolina Concetta Angela.
Per la sua prima istruzione viene affidata ad un istituto diretto da due sorelle vergini, coadiuvate da altre educatrici vergini e da alcuni maestri che insegnano lettere, musica e francese. Pochi mesi dopo aver ricevuto la Prima Comunione nella Quaresima 1861, lascia quella scuola e prosegue la formazione in casa, con rinomati precettori.
 
L’inizio di una nuova vita
Incoraggiata da uno di essi, il gesuita padre Giuseppe Orlando, un giorno si reca insieme alla madre al Quaresimale della cattedrale di Palermo, predicato da monsignor Di Giovanni, un altreo dei suoi antichi precettori: ne resta incantata. Ogni giorno che passa, si sente sempre più attratta dalla Parola di Dio, come scrive in seguito nelle sue Memorie autobiografiche: «Quando parlò della Samaritana ne restai scossa. Quello della Cananea scolpì nell'anima mia una fede... una fiducia che non cessò mai più, anzi fu come la base della mia nuova vita».
Non solo abbandona gli abiti lussuosi, ma si ricorda che non aveva ancora fatto la Cresima. Così, dopo la debita preparazione, la riceve il 25 aprile 1869, insieme a un cugino e alla sorella Concettina, per le mani di monsignor Giovanni Battista Naselli, arcivescovo di Palermo. Ricordando quel giorno, scrive: «...Quel momento per me fu uno squarcio di Paradiso...io ricevetti lo Spirito Santo e d’allora in qua Egli non cessa di operare in me dei prodigi…».
Già da quel periodo comincia ad avvertire un certo interesse per la verginità consacrata. A testimonianza di questo, ci rimane un biglietto con un’esortazione scritta da lei stessa, che teneva nella sua scrivania in modo da rileggerla spesso: «Carolina, bada sai! La tua felicità sta rinchiusa nella tua verginità!… Non ti lasciare lusingare da nessuno[;] guai… guai… odio… vendetta… risse… discordie… tradimenti… sventure, causate dall'irreligione, e niente altro che questo trovasi nel mondo. Non ti lasciare lusingare! Combatti fiduciosa nel Cuore di Gesù e non temere di essere vinta. Coraggio! Fortezza e Via! In nome di Maria!».
Perché il desiderio si concretizzi in progetto di vita è necessaria la malattia del nonno materno, Paolo Stagno, il quale aveva acquistato i possedimenti terrieri appartenuti ai Benedettini nella località di Cinisi, in provincia di Palermo, dopo che le leggi eversive dello Stato avevano espropriato frati e suore, delle loro abitazioni e dei loro beni. Paolo Stagno ospitava spesso nella sua villa, d’estate ma non solo, la nipote prediletta Carolina e i suoi familiari. Lei, ormai diciannovenne, chiamata al capezzale del nonno, che poi muore il 13 gennaio 1872: lì incontra l’arciprete di Cinisi, don Mauro Venuti, e si affida alla sua guida spirituale.
 
Dalle idee alla concretizzazione nella carità
Inizialmente pensa di entrare nel monastero di Santa Caterina a Palermo, per appagare la sua sete di contemplazione delle realtà divine, ma il padre, che aveva già un matrimonio pronto per lei, non acconsente. Allora Carolina, anche in preparazione alla sua futura consacrazione, il 20 novembre 1873 entra nella Pia Unione delle Figlie di Maria della parrocchia di Sant’Antonio Abate, insieme ad altre 118 giovani. Invitata dal parroco a diventare presidente dell’associazione, accetta con entusiasmo come preparazione al suo noviziato.
A causa di contrasti tra la nonna e il padre, Carolina potrà ritornare di nuovo a Cinisi solo dopo otto anni, essendo tornata la pace in famiglia a seguito del matrimonio di sua sorella Concettina. Nell’autunno del 1880, durante una delle sue permanenze dalla nonna, conosce due ragazze e un giovane paralitico, ai quali, col consenso del parroco, decide d’insegnare il catechismo.     Quell’esperienza scatena in lei un dubbio: se continuare a pensare alla vita contemplativa o abbracciare quella attiva, a beneficio delle ragazze povere e prive d’istruzione anche religiosa, nel Collegio di Maria, un’istituzione abbandonata di Cinisi.
Nel mese di settembre, il 19, riceve dalla nonna il permesso di partecipare da sola e quotidianamente (fatti per nulla scontati all’epoca) alla Messa e di ricevere l’Eucaristia. A questo consenso si unisce, una volta tornata a Palermo, quello della madre. Tuttavia, il progetto pare arrestarsi: il 9 gennaio 1884 Carolina, colpita da un forte dolore alle gambe, si mette a letto e vi resta per sedici mesi, senza che la medicina dell’epoca permetta di capire le cause di quel male.
 
Contatti col Beato Giacomo Cusumano e ingresso nel Terz’Ordine Francescano
Nel frattempo, a Palermo, sta sorgendo l’opera del “Boccone del Povero”, per iniziativa di don Giacomo Cusumano, medico divenuto sacerdote. (Beato dal 1983). Carolina, consigliata da don Mauro Venuti, lo incontra tre volte per cercare d’impiantare quell’iniziativa anche a Cinisi; non se ne fa nulla, però lui l’invita a far parte della sua istituzione, perché intuisce in lei i segni di una possibile vocazione.
A quel punto Carolina torna a chiedere consiglio al direttore spirituale, che la orienta ad abbracciare un indirizzo diverso: la spiritualità di san Francesco d’Assisi. Il motivo può essere rintracciato nel fatto che, in occasione del settimo centenario della nascita del Poverello, papa Leone XIII aveva pubblicato la lettera enciclica «Auspicato concessum» del 17 settembre 1882, nella quale, tra l’altro, invitava i parroci a far conoscere il Terz’Ordine Regolare Francescano e a incentivarne l’adesione tra i fedeli. Riconoscendo nel proprio cuore un’eco di quanto don Venuti le suggeriva, Carolina accetta la proposta.
Nel 1887, dopo sedici mesi di preghiere, rivolte soprattutto a san Giuseppe, e di cure prestatele da un medico amico di famiglia, la giovane può dirsi guarita. Il 13 giugno dello stesso anno, nella chiesetta del Collegio di Maria a Cinisi, riceve dalle mani di don Venuti il saio nero delle Terziarie Regolari e assume il nome il nome di suor Maria di Gesù.
 
Nella “terra promessa”
Nei due mesi successivi altre due giovani si uniscono a lei e così cominciano l’opera in quattro. Inizialmente il piccolo gruppo si stabilisce in due cellette affittate nel Collegio di Maria, ma, visto che il luogo è troppo esiguo, suor Maria chiede di poter andare ad abitare nella casa dei nonni, che i suoi genitori avevano appena ereditato. Così, l’11 febbraio 1891, la comunità vi si trasferisce: è così giunta l’ora di abitare in quella che lei aveva da tempo sospirato come “terra promessa”.
Tra il marzo e il giugno 1896 viene istituito un orfanotrofio, che da subito ospita sei orfanelle; l’anno seguente apre l’educandato per le fanciulle di famiglie benestanti che pagano una retta. Segue l’asilo nido per i bambini piccoli, le cui mamme sono costrette a lavorare perché tutti gli uomini di Cinisi, rimasti senza lavoro alla morte di Paolo Stagno, erano partiti per l’America. Suor Maria insegna il ricamo a due suore e, mediante la Scuola di lavoro, dà la possibilità alle adolescenti di imparare un’arte per guadagnarsi da vivere.
 
Sofferenze e contrasti col direttore spirituale
Alla sofferenza per il fatto di non poter avere il Santissimo Sacramento in casa si aggiungono per lei dolori di natura affettiva: la perdita del padre e della madre da una parte, l’operazione di cataratta di entrambi gli occhi dall’altra.
Dal 1905, poi, sorgono contrasti con don Venuti, che non aveva accettato la costruzione, all’interno della casa, di una chiesetta: era stata ricavata da due magazzini dove, per dieci anni, suor Maria aveva dato da mangiare a cento poveri. Il Vescovo gli ordina di benedirla e lo fa assieme alla campana, ma poi non frequenta più quella casa.
Un altro contrasto era sorto per la formulazione di Regola e Costituzioni, l’osservanza delle quali, secondo lui, avrebbe causato nelle religiose scrupoli superflui. Infine, richiesto di predicare gli Esercizi spirituali alla Comunità, dice a suor Maria di Gesù di rivolgersi ai Cappuccini di Palermo.
Quando il predicatore designato, padre Giovanni Maria Schiavo, entra in contatto diretto con la Fondatrice, scopre una situazione priva di regola: manca un decreto o documento che comprovi l’erezione canonica dell’Istituto. In più, le religiose credono di essere suore a tutti gli effetti, ma sono semplici Terziarie. Don Venuti, interpellato, confessa umilmente di non aver saputo come comportarsi in materia di Istituzione religiosa e lo invita a completare quanto non lui era stato in grado di fare. Padre Schiavo, quindi, attinge alla Regola del Terz’Ordine approvata da papa Leone X nel 1521: in due anni prepara le Costituzioni, si adopera per l’aggregazione all’ordine dei Cappuccini, ottiene che il Vescovo le dichiari di diritto diocesano e le invita a compiere il noviziato, per regolarizzare la loro posizione.

Prima approvazione e aggregazione ai Cappuccini
Il legame con il culto della Madonna di Lourdes si cementa con l’arrivo, il 26 febbraio 1908, di due statue che raffigurano la Vergine e santa Bernadette; vengono collocate e benedette nella chiesa dell’istituto il 16 luglio, nell’anniversario dell’ultima apparizione, in una graziosa grotta. Da quel giorno, l’Istituto viene ufficialmente messo sotto il patrocinio dell’Immacolata di Lourdes.
L’8 dicembre 1909, con un telegramma, padre Giovanni comunica che la Regola è stata approvata e che il Ministro Generale, padre Pacifico da Seggiano, autorizza l’aggregazione dell’Istituto all’Ordine cappuccino. Nel mentre, monsignor Domenico Gaspare Lancia di Brolo, vescovo di Monreale (sotto la cui giurisdizione cade tuttora Cinisi), concede la sua approvazione e l’Istituto diventa quindi di diritto diocesano.
Il 13 giugno del 1910 vede la vestizione di suor Maria di Gesù, ufficialmente Madre fondatrice, e di altre undici suore, che rivestono un abito marrone simile a quello dei padri Cappuccini. L’11 febbraio 1911 solo la fondatrice professa i voti nelle mani di monsignor Gaspare Bova, vicario generale della diocesi di Monreale, per ricevere così la professione delle undici novizie il 29 novembre seguente.
 
Figlia di san Francesco
«Sono figlia di San Francesco», aveva dichiarato madre Maria di Gesù, quando aveva compreso che lo stile francescano era quello che Dio aveva in serbo per lei. Come il Santo di Assisi, accompagnata dalle sue consorelle, abbandona quindi la vita nobile e comoda della famiglia Santocanale per farsi questuante lungo le strade di Cinisi. In segno di rispetto per le sue origini, diventa comunque nota tra il popolo come la “Signora Madre”.
Quando si trova di fronte qualcuno che, per riserbo o vergogna, non osa nemmeno chiedere l’elemosina, manda personalmente del cibo già pronto. La sua delicatezza tutta materna le ottiene il bonario rimprovero di un altro Cappuccino, padre Fedele da Ciminna, che in dialetto commenta: «Vossia, ca so tinnirizza, rovina!».
La sorgente di tanto amore e di tanta attività non poteva essere altro che Gesù Eucaristia, cui spesso si rivolge, nei suoi scritti, lasciando da parte il “voi” del rispetto, per il “tu” della confidenza piena, tanto da arrivare ad esclamare: «Vorrei avvicchiarmi al tuo collo divino e non lasciarti mai più. Così o tu meco all'Inferno o io teco in Paradiso».
 
Il tempo della visita canonica
Due prove attendono però madre Maria di Gesù. Anzitutto l’asportazione del seno sinistro: per fibroadenomi, dicono alcuni; perché era inciampata e caduta nella sua stessa stanza battendo il petto, asserisce una suora. In ogni caso, per modestia non racconta il fatto, ma dopo un certo tempo è costretta a farlo e, in spirito di obbedienza, ad accettare l’operazione. Con la stessa disposizione accoglie la visita canonica richiesta da monsignor Antonio Augusto Intreccialagli, nuovo arcivescovo di Monreale, a seguito di alcune dicerie che circolavano sulle suore dell’Istituto.
Dopo aver letto la relazione scritta dal di lui inviato, il canonico Francesco Paolo Evola, il vescovo si sente in dovere di mettere in guardia la fondatrice: «Finora la comunità è stata governata come si governa da una madre di famiglia la propria casa; ma questo modo di governare non è quello di una casa religiosa». Per questo motivo, oltre alla mancanza di mezzi, il 12 ottobre 1917 le consiglia di non ammettere altre novizie né di accogliere nuove orfane se non è disposta ad aprire nuove case, inviando le suore fuori Cinisi.
Le suggerisce poi, pur approvandolo, di modificare il testamento, che portava la data del 30 giugno 1907, lasciando come eredi due o tre suore di fiducia. Madre Maria obbedisce, ma monsignor Intreccialagli non resta soddisfatto e richiede un vero e proprio atto di vendita. Fra l’altro, non manca la lotta di una suora che, accettata per carità dopo essere uscita da un altro Istituto, la denigra con tutti, sacerdoti e vescovo, alienandole buona parte delle suore, specie le più giovani. La Madre cade ammalata e per curarsi si trasferisce temporaneamente dai suoi fratelli a Palermo, ma, appena ripresa, ritorna felice nell'Istituto.
 
Tentativi di fondazioni
All’invito del Vescovo di aprire nuove case, sollecita obbedisce ma senza esiti positivi: apre una casa a Belmonte Mezzagno (in provincia di Palermo), inaugurata nel febbraio 1921, per l’apostolato parrocchiale, ma sei mesi dopo è costretta a chiuderla. Così il pensionato studentesco, in via Porrazzi a Palermo, aperto nell’ottobre 1921 e chiuso nel giugno 1922: il motivo è perché le entrate risultavano inferiori alle spese. Intanto, il 23 settembre 1921, muore don Mauro Venuti: anche questa è per lei, che l’aveva sempre venerato, una grande pena.
La questione del testamento infine si conclude il 16 gennaio 1923, quando madre Maria di Gesù compie l’atto di vendita della casa di Cinisi a quattro suore. Nel Natale precedente, presentendo prossima la sua fine, aveva annunciato alle consorelle che quello sarebbe stato l’ultimo che avrebbe vissuto con loro.
La situazione ha un definitivo sblocco il 24 gennaio 1924: monsignor Intreccialagli le concede di riaprire il noviziato ed emette un nuovo decreto, dichiarando l’Istituto di diritto diocesano e forse sconoscendo che era stato già dichiarato tale nel 1909 dal suo predecessore.
 
La morte e il compianto di Cinisi
Il 27 gennaio 1923, per madre Maria di Gesù, era stata una giornata di intenso lavoro: aveva aiutato due giovani a realizzare il loro sogno d’amore, impedito dai parenti per la morte della mamma del giovane, facendoli sposare in casa e facendo preparare dalle sue suore il pranzo per 60 invitati. Intorno alle 23, sente battere il cuore violentemente e muore dopo poco con un infarto. Circondata dalle suore che non possono far nulla per lei, spira serenamente col nome di Gesù sulle labbra e gli occhi fissi ad un quadro di san Giuseppe. Ha 70 anni, tre mesi e 25 giorni.
Resta esposta alla venerazione del popolo due giorni e dopo hanno luogo i suoi solenni funerali. La sua salma, accompagnata da un’imponente folla composta soprattutto da poveri, varie associazioni, scuole, viene potata al cimitero cittadino. Poco più di tre anni dopo, il 23 ottobre 1926, i suoi resti mortali vengono riesumati e traslati, l’indomani, nella chiesetta dell’Istituto, in via Sacramento 6 a Cinisi. Quel ritorno nella sua casa è un’apoteosi. Significativamente, si era nel settimo centenario della morte di san Francesco.
 
Il processo di beatificazione
A fronte della sua perdurante fama di santità, viene deciso di avviare il suo processo di beatificazione nella diocesi di Monreale. La prima fase, sugli scritti e sulla fama di santità, viene iniziata il 1° luglio 1964 nella basilica di Monreale e conclusa il 27 maggio 1966; gli atti vengono inviati alla Sacra Congregazione dei Riti (il dicastero vaticano che un tempo presiedeva alle cause dei Santi) il 24 dicembre dello stesso anno. Il processo informativo, invece, inizia il 24 aprile 1970 e viene concluso il 21 novembre 1977.
Nel frattempo, come richiesto dalla prassi dell’epoca, il corpo della Serva di Dio Maria di Gesù viene riesumato il 29 gennaio 1973, a cinquant’anni dal funerale, e collocato in un nuovo loculo scavato sotto la nicchia di san Giuseppe della chiesetta di Casa madre.
Il nulla osta per l’avvio del processo cognizionale apostolico viene concesso il 2 aprile 1982: la seconda fase della causa viene quindi aperta il 27 gennaio 1983, sempre a Monreale, e chiusa a Cinisi l’11 giugno 1984. I documenti dei processi informativo e apostolico vengono quindi trasferiti a Roma presso la Congregazione per le Cause dei Santi e convalidati con decreto del 19 settembre 1991. Il 26 aprile 1992 viene ultimata la “positio super virtutibus”, subito consegnata alla Congregazione.
In seguito ai voti favorevoli da parte dei consultori teologi e dei cardinali e vescovi membri della Congregazione per le Cause dei Santi, il 1° luglio 2000, san Giovanni Paolo II autorizza la promulgazione del decreto con cui madre Maria di Gesù Santocanale viene dichiarata Venerabile.
 
Il miracolo e la beatificazione
Come presunto miracolo utile per la beatificazione, tra i vari presentati, viene preso in esame il caso avvenuto il 19 settembre 2003 ad Andrea Gracchiolo, un giovane operaio impegnato nei lavori per la creazione della nuova cappella, attigua alla chiesetta di Casa madre, dove sarebbe stato sistemato il corpo di madre Maria di Gesù.
Mentre l’operaio è alle prese con la costruzione del lucernario, a undici metri e dieci dal suolo, la trave su cui stava camminando si spezza: cade, parandosi il volto con le mani, nel punto esatto in cui sarebbero stati collocati i resti della fondatrice. Gli altri operai, accorsi, lo trovarono in piedi, illeso, come conferma il referto dell’ospedale dove viene condotto per precauzione.
Le suore, che non si sono accorte di nulla, si stupiscono al veder arrivare poco dopo gli operai, l’architetto e il direttore dei lavori, con un mazzo di fiori da deporre nel posto della caduta. Andrea sostiene di essersi sentito come se qualcuno l’avesse preso fra le braccia e posato a terra. Tutti sono convinti che la “Signora Madre” avesse ottenuto non solo il salvataggio del giovane, ma anche che i restauri continuassero. I resti mortali della fondatrice sono poi stati collocati nella nuova cappella, benedetta e inaugurata da monsignor Cataldo Naro, allora arcivescovo di Monreale, il 29 novembre 2004.
L’inchiesta diocesana sul miracolo si è quindi svolta in diocesi di Monreale ed è stata convalidata il 21 marzo 2014. I medici consultori della Congregazione per le Cause dei Santi, riunitisi il 29 gennaio 2015, hanno ritenuto l’evento scientificamente inspiegabile. Sia i consultori teologi, sia i cardinali e vescovi membri della Congregazione, hanno confermato quel parere positivo. Infine, il 14 dicembre 2015, papa Francesco ha autorizzato la promulgazione del decreto con cui il fatto era dichiarato miracoloso e avvenuto per intercessione della Venerabile Maria di Gesù Santocanale.
La sua beatificazione si è svolta domenica 12 giugno 2016, alle 17, nel Duomo di Monreale, presieduta dal cardinal Angelo Amato come inviato del Santo Padre. La sua memoria liturgica, per la diocesi di Monreale e per le Suore Cappuccine dell’Immacolata di Lourdes, cade il 27 gennaio, giorno della sua nascita al Cielo.
 
Le Suore Cappuccine dell’Immacolata di Lourdes oggi
Nel giro di vent’anni dalla morte della fondatrice, il 1° febbraio 1947, arriva il pro-decreto di diritto pontificio dalla Santa Sede, confermato dal decreto di lode del 16 dicembre 1962. Infine, il 20 novembre 1968, viene concesso il decreto con cui le Suore Cappuccine dell’Immacolata di Lourdes – questo il nome ufficiale – diventano di diritto pontificio.
Il loro patrimonio spirituale, vera eredità della fondatrice, consiste nel seguire Cristo e servire i fratelli secondo lo stile francescano, cercando di essere pane spezzato per saziare la fame spirituale e materiale dei tanti poveri del mondo. In Sicilia hanno quindici case, completate da altre quattro nel resto d’Italia. All’estero sono presenti in Brasile con cinque case (quattro nello stato di Bahia e una nel Minas Gerais), in Albania con due, tre in Madagascar e una in Messico.

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Maria teresa Lega, Venerável


Fondatrice dell’Istituto “Lega” delle Suore della Sacra Famiglia, nasce a Brisighella il 13 Gennaio 1812.
    Vive in famiglia fino al 20 Ottobre 1824 quando dai suoi genitori, per la sua istruzione e formazione, è affidata alle Monache del Collegio Emiliani di Fognano, presso cui rimane fino al 19° anno di età.
    Rientrata a casa sente più fortemente la voce del Signore, che la chiama a consacrarsi nella vita religiosa, nel suo Collegio di Fognano. Incontra molte difficoltà di ogni ordine e misura e deve lottare non poco per restare fedele al suo proposito.
Rientra a Fognano, dove il 27 Settembre 1835, vi fa la sua professione religiosa, col nome di Suor Maria Teresa della Esaltazione della Croce.
    La contemplazione dell’amore di Cristo, che facendosi uomo, muore in croce per “tutte” le creature, porta frutto; si apre per lei un orizzonte più vasto del Monastero di Fognano.
Sente l’ispirazione dal Signore per “una Fondazione di un Istituto per le povere bambine che sono nella strada abbandonate a se stesse”.
    Prega, lotta, soffre a lungo, si consiglia per conoscere meglio la Volontà  di Dio, che la purifica attraverso una lunga storia di silenzi e contraddizioni.
    Il 6 Giugno 1871 Suor Maria Teresa Lega giunge a Modigliana, dove Dio l’ha chiamata a dare inizio all’Opera: una piccola famiglia dove le bambine della strada, per una comunione di beni con quelle più benestanti, possono imparare un mestiere e studiare.
Nasce così l’Istituto delle Suore francescane della Sacra Famiglia. (www.suoresacrafamiglia.it)
    Muore a Cesena il 27 Gennaio 1890.
    Giovanni Paolo II la dichiara Venerabile il 25 Giugno 1996.


Spiritualità-carisma
La contemplazione del Crocifisso e l’Eucaristia sono per Suor M. Teresa Lega la sorgente inesauribile dalla quale attinge energie sempre nuove e dalla quale impara a donarsi senza limiti per i fratelli e a fare della sua esistenza una vita di amore oblativo,  di concreto  e generoso servizio agli altri.
Contemplando Gesù Crocifisso che dalla croce redime l’uomo, ella pone al centro della sua azione educativa lo scopo primario di far conoscere Dio e far conoscere che Dio ama l’uomo e si sente spinta a collaborare con tutte le forze al mistero della Redenzione, cioè alla salvezza di ogni uomo, affinché ciascuno sperimenti l’amore misericordioso e gratuito di Dio.
Questa l’eredità spirituale lasciata alle sue figlie: “imitare, per quanto possibile, con l’aiuto divino, l’ardentissima carità di cui è acceso il Cuore del loro Sposo Gesù verso le anime, create ad immagine e somiglianza di Dio, e ricomprate con lo sborso di tutto il Suo preziosissimo sangue”. 

Attualità del messaggio
Questo il suo messaggio: l’amore a Cristo crocefisso, contemplato e accolto come manifestazione suprema dell’amore di Dio,  si rende visibile nell’amore per ogni uomo, soprattutto per i più sofferenti e indifesi.  Tale messaggio è ancora oggi attuale e provocatorio e ci sollecita a rivedere la nostra vita alla luce di tre “parole chiave”: sforzo ascetico – amore – croce.
- Sforzo ascetico: il desiderio, la lotta, il  sacrificio e l’ascesi per mettere continuamente Dio al posto dell’io. 
- Amore: l’amore di Dio, ricevuto gratuitamente, diventa amore ai fratelli, recupera il concetto di dignità dell’uomo nel progetto di Dio, affina l’attenzione verso quelle povertà che attentano la dignità umana e motiva l’essere e l’agire in concrete opere di carità.
- Croce: scandalo, stoltezza, debolezza …. Eppure forza! In questo momento in cui sempre più la “sapienza” del mondo propone modelli di dominio, di prestigio, di successo, è proprio la forza dirompente della debolezza della croce, della sofferenza non rifiutata, della piccolezza accettata, del dar voce a chi non sa gridare, il messaggio più controcorrente che siamo chiamati ad annunciare.

Dio ci vuole tutti salvi! Questa la grande certezza che ha sempre guidato Suor Teresa e l’ha portata a “giocarsi la vita” per Cristo e per i fratelli.  Tutta la sua vita è stata annuncio e testimonianza di questa speranza di salvezza per ogni uomo.



MICHELE PINI, Beato




Michele Pini era fiorentino, forse di famiglia senese. Non si sa nulla della sua vita prima del suo ingresso nell'eremo di Camaldoli, che avvenne nel primo anno del '500. E anche della sua vita nell'eremo quasi nulla, probabilmente, ci sarebbe rimasto, se un caso poco comune non ci avesse tramandato le sue virtù e anche le sue parole.
Il caso fu questo: nel 1510, un nobile veneziano, Tommaso Giustiniani, chiese di essere ammesso nell'eremo di Camaldoli. I superiori, naturalmente, presero un po' di tempo, per accertarsi della sincerità nella vocazione dell'insolito postulante. Nel frattempo, il Giustiniani salì a Camaldoli, osservò il luogo, i religiosi, la loro vita.
Ed ecco che cosa scrisse di Don Michele Pini: " C'è un solitario, già prete secolare, eremita da più di cinque anni... L'ho visitato il giorno del mio arrivo, con il reverendissimo Padre generale. A mio avviso, ha circa sessant'anni. " Ha una lunga barba bianca, e sembra un secondo San Girolamo. E' un po' pallido, ma non troppo magro. Sembra di natura dolce, e pieno di santa umiltà. A giudicare dalle poche parole che mi ha detto quando gli ho fatto visita, mi è parso pieno di prudenza e assai spirituale.
" Quando il Generale gli ebbe detto che ero colui di cui gli aveva parlato, mi dichiarò che avrei fatto bene se, seguendo le parole del nostro Santissimo Signore, avessi abbandonato tutto per seguire il Signore, il quale ha promesso eterna felicità a chi lo segue...
" Tali parole sono press'a poco quelle da lui dettemi al momento del mio arrivo e del commiato, quando mi ha abbracciato. Richiestolo di pregare per me, mi ha risposto: "E tu, figlio mio, prega affinché Dio esaudisca le preghiere che ho già rivolto a te, e che ancora rivolgerò; e prega per la mia salvezza" ".
Qualche mese dopo, Tommaso Giustiniani prese anch'egli l'abito bianco dei Camaldolesi. Restò sempre grande ammiratore dell'eremita alle cui preghiere si era raccomandato. Lo volle per proprio confessore e consigliere spirituale, soprattutto nell'opera di riforma che il Giustiniani intraprese. Con dolore se ne distaccò, quando i Superiori lo inviarono a fondare una nuova Congregazione di eremiti.
Il Beato Michele Pini resta così, nel secolare ricordo, come figura di perfetto camaldolese, esemplare tra tutti gli esemplari confratelli.
Contemplativo, più che uomo di azione; mistico, più che riformatore, viveva nella fede come in una realtà tangibile. Alla fine della sua vita, poteva dire, al suo commosso discepolo: " Per me, ormai, la fede è diventata una conoscenza vera e certissima ".


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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las








FELIZ ANO NOVO DE 2020



ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...