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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Nº 4101 - SÉRIE DE 2020 - (031) - SANTOS DE CADA DIA - 31 DE JANEIRO DE 2020 - Nº 087 DO 13º ANO

CAROS AMIGOS:




As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e um 
óptimo Ano de 2020  
(que faça esquecer os anos anteriores, no que têm de mau, nomeadamente, os últimos dias  do passado ano)
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue 



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Nº   4   1   0   1


SÉRIE DE 2020 - (Nº  0 3 1)


31  DE JANEIRO DE 2020

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   0  8  7)



1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos), 
além de procurar seguir os seus exemplos.

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JOÃO BOSCO, Santo



Memória de São JOÃO BOSCO presbitero que, tendo passado uma infância difícil, foi ordenado sacerdote e trabalhou com todas as suas forças na educação dos jovens e adolescentes. Fundou a Sociedade Salesiana e, com o auxílio de Santa MARIA DOMINGAS MAZZARELLO, o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora para a formação da juventude no trabalho e na vida cristã. Neste dia, em Turim, Itália, depois de tantas obras realizadas, partiu piedosamente para a ceia eterna. (1888)


Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Como diz PIO XI na bula de canonização, muito difícil é esboçar em poucas linhas esta figura gigantesca. Nasceu em Becchi - Castelnuovo de Asti - Itália, em 1815. No mesmo dia do nascimento foi regenerado com  a água baptismal. Aos dois anos ficou órfão de pai. Felizmente sua mãe, Margarida Occhiena, inteligente e santa mulher, soube educar os dois filhos, JOSÉ e JOÃO e o enteado ANTÓNIO, o melhor que se podia. 
Desde a infância manifestou JOÃO grande vigor de inteligência, apego ao seu próprio juízo, tenacidade nos propósitos, tendência para domínio sobre os outros, ternura de coração, desprendimento e generosidade. Margarida soube cultivar o bom e podar o mau de todas estas inclinações. Primeiro que tudo, fomentou nos filhos a piedade - piedade varonil e profundamente sentida, franca e abertamente praticada. "Deus vê-nos: Deus está em toda a parte; Deus é nosso Pai, nosso Redentor e nosso Juiz, que de tudo nos pedirá conta, que punirá quem desobedeça às suas leis e mandamentos, e premiará com generosidade infinita os que O amam e Lhe obedecem. devemos acostumar-nos a viver sempre na presença de Deus, pois Ele está presente em tudo".
Ensinou-lhes ela a amar e invocar a Virgem Santíssima e o anjo da guarda, e a apreciar devidamente o tesouro que é o tempo.
Depressa se despertou em JOÃOZINHO a sagrada febre do apostolado. Já aos sete anos reunia os companheiros para lhes ensinar a rezar, repetir-lhes o que ouvia nas práticas e o que sua mãe lhe ensinava, harmonizá-los nas suas rixas e dissensões, corrigi-los quando falavam ou procediam mal, jogar com eles e entretê-los "para ajudá-los a serem bons".
JOÃO BOSCO é um dos homens que mais têm "sonhado", isto é, daqueles a quem Deus manifesta em sonhos a sua vontade e lhes diz muitas coisas, como ao JOSÉ bíblico, que precisamente pelos sonhos chegou a ser vice-rei do Egipto; como ao profeta DANIEL; e como ao próprio patriarca São JOSÉ. Aos nove anos teve o primeiro dos seus «grandes sonhos»: sob a alegoria dum grupo de animais ferozes que se transformam  em cordeiros e alguns em pastores, é-lhe indicada a missão no mundo; educar a juventude; transformar, mediante a instrução religiosa, cívica, intelectual e moral, os desobedientes, em bons e aperfeiçoar os bons. É o próprio JESUS quem lhe atribui esta missão e - para poder exercê-la - lhe dá por mãe e mestra Nossa Senhora Auxiliadora. Para cumpri-la deseja ele chegar a Padre.
Mas quantas dificuldades lhe saem ao caminho: pobreza, oposição do seu meio-irmão, enganos, morte do seu principal benfeitor... Mas de todas triunfa com a constância e confiança em Deus.
Embora desejasse ardentemente fazer a primeira comunhão, só aos dez anos - e isso unicamente atendendo à sua grande preparação - ela lhe é concedida. Nessa altura, fez propósitos que foram norma de toda a sua vida.
Antes de poder estudar com regularidade, e durante os primeiros estudos, para ajudar a pagar a pensão, teve de servir como empregado em quintas e cafés, trabalhar de alfaiate, sapateiro, carpinteiro e ferreiro, de doceiro e sacristão; afinal, como quem havia de fundar e dirigir praticamente escolas profissionais  e agrícolas. Em toda a parte continua a exercer apostolado. Entre os companheiros fundou a "Sociedade da Alegria" e uma espécie de academia artístico-literária. E para atrair para os catecismos a meninos e jovens, fez-se hábil atirador, atleta e prestidigitador. Dotado de voz magnífica e ouvido apuradíssimo, cantava e tocava harmónio, piano, violino e alguns outros instrumentos.  Possuindo memória prodigiosa, além das disciplinas dos cursos filosóficos e teológicos, estudou a fundo as literaturas italiana, grega, latina e hebraica e chegou a falar o suficiente de francês e alemão para entender e fazer-se entender. Tudo isto era preparar-se providencialmente para exercer a missão que lhe indicara Jesus desde o primeiro sonho. Estes continuaram a balizar-lhe a vida, ao passo que se ia aproximando o tempo de pôr em execução cada coisa.
Foi ordenado sacerdote em 1841; ficou sendo «Dom Bosco», segundo o costume do clero italiano. Por conselho do seu director, São JOSÉ CAFASSO, seguiu um curso de aperfeiçoamento moral e pastoral, e ao mesmo estudou as condições sociais de Turim. Exercendo o ministério em prisões e hospitais, e reparando no que sucedia pela rua e oficinas, causou-lhe impressão o grandíssimo número de jovens que, abandonados pelos pais ou sendo órfãos, vagabundeavam, constituindo até ameaça social. Decidiu remediar este mal  quanto pudesse. Assim concebeu a ideia de "oratórios festivos" e diários. E, numa sacristia, enquanto se revestia para a Missa, entrou curioso um rapaz de 15 anos - de ofício, pedreiro - e pobrezinho. O sacristão disse-lhe que ajudasse à Missa e, como não sabia, e ralhou-lhe e bateu-lhe. Dom Bosco defendeu-o e, terminada a Missa, demorou-se com ele consolando-o e dirigindo-lhe perguntas a respeito do seu intento. Ignorava mesmo o Pai-Nosso e a Ave-Maria. Convidou-o a ajoelhar-se com ele diante dum quadro da Virgem Maria, e rezar com imenso fervor a Saudação angélica. E. logo a seguir, deu-lhe a primeira aula de catecismo. Convidou-o para o domingo seguinte, e o rapaz veio com outros companheiros. A obra dos oratórios festivos tinha nascido e com ela toda a grandiosa actuação salesiana. Aquela oração dera-lhe graça e fecundidade.
Apareceram-lhe risonhos ofícios na diocese. Mas, não sentindo atracção para nenhum, consultou de novo o seu director espiritual. este conseguiu-lhe que dirigisse um refúgio para meninas. Ao lado começou o Oratório. Mas, por causa do barulho que fazia a rapaziada, cada vez em maior número, teve de escolher abandonar esse local e... encontrou-se na rua com uma grande obra entre mãos;  para mais, sem vintémNossa Senhora confortou-o em sonhos e alguns meios vieram. O Oratório teve vida errante; houve de sair duma praça, dum cemitério abandonado e duns campos. Esta última saída, foi a única vez que os rapazes viram Dom Bosco chorar. Mas apareceu-lhe sobre um prado um grande esplendor e uma igreja com palavras latinas que diziam: «Aqui a minha casa, daqui sairá a minha glória». E, a seguir, outro sonho mostrou-lhe mais claro o futuro e incitou-o a fundar nova congregação religiosa, adaptada às necessidades dos novos tempos.
O proprietário deu-lhe facilidades, apareceram benfeitores e pôde comprar o prado antevisto; construiu uma casa e uma capelinha. Mas, estando só, propôs à mãe que se fixasse junto dele. Ela, que vivia em pobreza mas feliz com o filho JOSÉ e os netos, aceitou vir para Turim ajudar o filho sacerdote. Dez anos veio a estar com ele, tornando-se mãe de muitíssimos órfãos.
Houve escolas para externos e internos, e multiplicaram-se os oratórios. Depois de morrer, a mãe apareceu a JOÃO e mostrou-lhe alguma coisa das delícias do céu.
 O santo levantou uma Igreja para os seus rapazes, dedicando-se a São FRANCISCO DE SALES que tomara como modelo e protector. Visões e sonhos mostraram-lhe que devia fundar uma congregação religiosa, a qual , seguindo os seus métodos, educasse a juventude, sobretudo operária, e harmonizasse entre si as  classes sociais. Os membros da congregação deveriam recrutar-se entre os alunos do Oratório. Assim nasceu a Sociedade Salesiana; as primeiras profissões dentro dela foram em 1859.
Em 1865 foi colocada a primeira pedra do santuário de Maria Auxiliadora em 1867, a última. Tudo devido a auxílios visíveis da Santíssima Virgem. Com o santuário nasceu a Arquiconfraria de Maria Auxiliadora. Depois vieram a congregação das Filhas de Maria Auxiliadora, a Associação dos Antigos Alunos e a Pia União dos Cooperadores Salesianos.
A imprensa deve ao Santo uma multidão de publicações fixas e periódicas; folhas volantes, textos pedagógicos e de propaganda, colecções de clássicos, biblioteca da juventude, biblioteca teatral, música, etc.,. Até fundou uma fábrica de papel, a primeira que existiu no Piemonte. Foi ele próprio grande escritor. E prestou à Igreja enormes serviços encarregando-se de missões junto de autoridades civis.
As Congregações e os Cooperadores espalharam-se por toda a parte. Os seus primeiros missionários foram para a Patagônia e Terra do Fogo.
«O sobrenatural tornara-se natural nele», disse PIO XI. Lia nas consciências, predizia o futuro, com a benção de Maria Auxiliadora curava toda a espécie de doenças e até lhe são atribuídas três ressurreições. Nos últimos anos, edificou a Igreja de São JOÃO EVANGELISTA em Turim e a basílica do Sagrado Coração de Jesus.
Dom BOSCO "é um dos homens que mais trabalharam no mundo" e "um dos que mais amaram a juventude". Deixou aos seus o trabalho e a piedade como lema.
Morreu em Turim, a 31 de Janeiro de 1888PIO XI beatificou-o em 1929 e canonizou.-o em 1934. É patrono do cinema, das escolas de artes e ofícios, dos prestidigitadores, etc..



PEDRO NOLASCO, Santo



Em Barcelona, Espanha, São PEDRO NOLASCO presbitero que, juntamente com São RAIMUNDO DE PENHAFORTE e JAIME I, rei de Aragão, é considerado fundador da Ordem de Nossa Senhora das Mercês para a Redenção dos Cativos; no tempo do domínio dos infiéis, desenvolveu diligentemente uma grande actividade para estabelecer a paz e libertar os cristãos do jugo da escravidão. (1245)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


PEDRO, da nobre família NOLASCO, no Languedoc, França, nasceu pelo ano de 1189. Foi educado na casa paterna; tinha quinze anos quando o pai morreu; continuou o jovem sob a tutela da mãe. Esta bem queria que ele se casasse, mas PEDRO declarou desejar prender-se unicamente a Deus. Começou por seguir SIMÃO DE MONTFORT,.general da Cruzada católica contra os albigenses. Na batalha de Muret, ganha por SIMÃOPEDRO DE ARAGÃO encontrou a morte; e o filho JAIME que tinha apenas seis anos, foi aprisionado. Mas SIMÃO teve pena deste príncipe e entregou-o a PEDRO NOLASCO, enviando os dois para Espanha, onde este último devia tratar da educação de JAIME.

PEDRO tinha, nessa altura, 25 anos; inspirou ao seu real aluno piedade para com Deus e a sua Igreja, o amor da justiça e de toda a virtude. Os exemplos que dava confirmaram as lições: vivendo PEDRO longe dos prazeres da corte, entregava-se à oração, à penitência e ao estudo da Sagrada Escritura. Com grande liberalidade para com os pobres, tinha com paixão especial pelos cristãos caídos nas mãos dos infiéis e tomou a resolução de sacrificar os seus bens para ajudar a que fossem libertos. Desde esta época, pôs-se ele sob a direcção de São RAIMUNDO DE PENHAFORTE (ver 7 de Janeiro); este viu-se por vezes obrigado a moderar o zelo do penitente. PEDRO, não satisfeito com dispender os seus bens, fazia peditórios junto dos melhores amigos, a quem reunia numa congregação, cujo fim era remir os cativos. O mundo criticava, mas ele não perdia o ânimo.
Em 1 de Agosto de 1218, dia da festa das Cadeias de São PedroNossa Senhora apareceu-lhe com o título de Nossa Senhora das Mercês para a Redenção dos CativosPEDRO foi logo dar conta desta aparição a RAIMUNDO DE PENHAFORTE, que lhe declarou ter recebido o mesmo favor; pouco depois, vieram a saber que JAIME, o jovem, rei de Aragão, tinha recebido do céu a mesma graça. Depois de alguma resistência, o Bispo de Barcelona concordou em impor o hábito religioso (Túnica e escapulário de cor branca) aos irmãos e em receber-lhes os votos; aos habituais, acrescentaram um quarto: de comprometerem os seus bens e, se necessário, as suas pessoas, na libertação dos prisioneiros.
O rei de Aragão quis que eles trouxessem, por cima do escapulário, o escudo das suas armas, e favoreceu a primeira fundação que tiveram. O número de religiosos depressa aumentou; PEDRO, libertando-se de todas as suas ocupações, entregou-se todo à formação deles.
E fez-lhes ver que deviam, não só resgatar os cativos nos reinos cristãos, mas entrar mesmo nos países infiéis. Como nem todos podiam partir ao mesmo tempo, foi designado um certo número, aos quais, primeiro, foi dado o nome de RedentoresPEDRO foi, em pessoa, nomeado numa primeira eleição; durante as duas primeiras expedições, para os reinos de Valência e de Granada, ocupados pelos Sarracenos, libertaram 400 escravos.
Ao mesmo tempo, pregava aos bárbaros as verdades da nossa santa religião. Os resultados missionários, como também a vida exemplar dos religiosos, tornaram célebre a nova ordem não só na Espanha, mas nos outros países da Europa. O Papa HONÓRIO III (1216-1227) tinha-a aprovado de palavra. Mas PEDRO NOLASCO aproveitou o crédito de RAIMUNDO DE PENHAFORTE para conseguir mais. Viram-se fidalgos de França, Alemanha, Hungria e Inglaterra entrar no Instituto; em 1235, uma bula de GREGÓRIO IX autorizou os religiosos a seguirem a regra de Santo Agostinho; em 1237, um Capítulo Geral decidiu que se admitiriam, mais religiosos de coro, de que cavaleiros. Quando RAIMUNDO DE PENHAFORTE, depois de entrar na ordem de São Domingos, apresentou a sua demissão de mestre-geral, receou ver PEDRO imitar-lhe o exemplo; por isso, escreveu-lhe a dissuadi-lo e a continuar a oferecer os seus serviços no lugar onde a vontade de Deus o tinha colocado. PEDRO cedeu, pelo menos em parte; conseguiu a eleição dum vigário-geral que o ajudasse nas visitas às casas da ordem e noutros cuidados do governo. Vendo-se mais livre, PEDRO aplicou.-se com novo zelo aos mais humildes ministérios da comunidade; tinha gosto sem limites em distribuir esmolas aos pobres à porta do mosteiro, pois, nessa altura, podia dirigir-lhes uma palavra de bondade, exortá-los à paciência e ao amor de Deus. Foi muitas vezes favorecido com visões celestiais em que Nosso Senhor lhe deu a conhecer os progressos da Ordem e a melhor maneira de encaminhar os seus religiosos.
A reputação do santo fundador espalhou-se muito para além das fronteiras de Espanha. São LUÍS, rei de França, manifestou o desejo de o ver. Quando o santo rei fez uma viagem até ao Languedoc, por 1243, PEDRO veio visitá-lo; LUÍS IX recebeu-o com alegria, comunicou-lhe os seus piedosos desígnios para o serviço de Deus e sobretudo para a libertação dos cristãos da Terra Santa; e, por último, convidou-o a acompanhá-lo na cruzada que tinha em preparação.
PEDRO estava já muito idoso e doente; apesar disso, aceitou o convite e fez preparativos, mas veio uma doença incómoda paralisar-lhe o zelo; teve de limitar a cooperação a orações e a troca de cartas. Alguns dias antes da festa de Natal, agravou-se a doença de PEDRO. Na véspera, encontrou-se no seu lugar no coro, sem saber como o tinham trazido; logo que voltou à cela, as convulsões dobraram. Pediu o santo viático; dando-lhe novas forças a sua devoção, pôde, arrastando-se de joelhos, vir ao encontro dos sacramentos dos enfermos, mas caiu de fraqueza, os outros religiosos tiveram de o reconduzir à cama. Depois de receber o Corpo do Salvador, mandou reunir todos os irmãos e disse-lhes: «Tenho de vos pedir duas coisas: uma, que me perdoeis o meu mau exemplo e o meu descuido no governo da Ordem; a outra, que elejais, para o meu lugar um Geral, a fim de eu poder encarar a morte com o mérito da obediência». Foi-lhe concedida esta última satisfação; só teve de pensar em salvar-se, recebeu uma última benção do bispo de Barcelona e, depois de conceder a sua benção a todos os filhos agrupados à volta da sua cama, expirou na noite de Natal (1258).
corpo de PEDRO, enterrado com a simplicidade religiosa que ele mesmo prescrevera, foi, alguns anos mais tarde, levantado da terra por ordem do Sumo Pontífice, e depois exposto à veneração do povo numa capela dedicada ao Santíssimo Sacramento. A fama dos milagres realizados e as instâncias dos Padres da Ordem das Mercês levaram URBANO VIII a canonizar PEDRO NOLASCO em 1628; mas este pontífice limitou o culto unicamente aos membros da mesma Ordem. Em 1664, ALEXANDRE VII mandou inserir o elogio dele no Martirológio Romano e estendeu a festa a toda a Igreja.
PEDRO NOLASCO é o padroeiro da Ordem dos Mercedários; é especialmente honrado em Barcelona. Em Portugal, os Mercedários foram chamados «Mercenários». Entraram no país no séquito de Santa ISABEL, em 1284. Nunca foram entre nós muito numerosos; os Trinitários expandiram-se mais e dedicaram-se igualmente ao resgate dos cativos.


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MARCEHA, Santa




Em, Roma, a comemoração de Santa MARCELA viúva, que, como escreve São JERÓNIMO desprezando a fortuna e a nobreza, se tornou mais nobre pela pobreza e humildade. (410)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Nasceu e morreu em Roma. Ficando cedo viúva, foi a primeira grande senhora romana a professar abertamente a religião. Bela, rica, de alta linhagem, muito culta, perfeitamente ao nível de tudo o que Roma encerrava  de mais refinado e erudito, ninguém se atrevia a desconsiderá-la. O palácio que tinha no monte Aventino tornou-se o centro de reunião daquelas que desejavam, como ela própria, seguir os conselhos evangélicos. São JERÓNIMO que a protegera desde os princípios, ensinou neste palácio. Demasiado idosa para seguir as suas amigas MELÂNIA, PAULA e EUSTÓQUIO, que fugiram ao aproximarem-se os bárbaros e se estabeleceram, na Terra Santa, ela estava em Roma quando Alarico e os seus godos aí entraram. Foi espancada terrivelmente, apesar dos 85 anos; pretendiam que ela dissesse onde tinha riquezas; mas estas havia muito que se tinham tornado tesouro dos pobres. Morreu das feridas alguns dias mais tarde.


Vitorino, Vítor, Nicéforo, Cláudio, Diodoro, Serapião e Papias, Santos


Em Corinto, na Acaia, hoje Grécia, os santos mártires VITORINO, VÍTOR, NICÉFORO, CLÁUDIO, DIODORO, SERAPIÃO e PAPIAS que, no tempo do imperador Décio, como consta, com vários suplícios consumaram o seu martírio. (250)

Metrano, Santo

Comemoração de São METRANO mártir de Alexandria no Egipto que, no tempo do imperador Décio, por se recusar a proferir palavras ímpias, como lhe mandavam os pagãos, foi ferozmente espancado e levado para fora da cidade, onde morreu apedrejado. (249)



Ciro e João, Santos

  
Também em Alexandria, Egipto, os santos mártires CIRO e JOÃO que, pela fé em Cristo, depois de muitos tormentos, foram decapitados. (séc. IV)



Geminiano, Santo



Em Módena, na Emília-Romagna, Itália, São GEMINIANO bispo que conduziu a sua igreja do arianismo à fé ortodoxa. (séc. IV)


Abraão, Santo


Na Pérsia, em território que é hoje no Iraque, a paixão de Santo ABRAÃO bispo de Arbela que no tempo de Sapor, rei da Pérsia, foi degolado porque se recusou a adorar o sol. (345


Júlio, Santo



Em Novara, na Ligúria hoje Piemonte, Itália, São JÚLIO presbitero. (séc. IV)





Maidoc ou Aidano, Beato


Em Ferns, na Irlanda, São MAIDOC ou AIDANO bispo que neste lugar fundou um cenóbio e resplandeceu pela sua grande austeridade. (626)

Valdo, Santo


No território de Coutances, na Nêustria, hoje França, São VALDO bispo de Évreux. (séc. VII)



Eusébio, Beato


Em Viktorsberg, perto de Rankweil, na Baviera meridional, hoje na Áustria santo EUSÉBIO que, natural da Irlanda se fez peregrino por Cristo  depois foi monge no mosteiro de São GALO e por fim abraçou a vida ermítica. (884)




Luísa (Ludovica) Albertóni, Santo




Em Roma, a beata LUÍSA (Ludovica) ALBERTÓNI que, tendo educado os filhos na vida cristã, depois da morte do esposo entrou na Ordem Terceira de São Francisco e, no serviço de auxílio aos pobres, passou da riqueza à extrema pobreza. (1533)


Francisco Xavier Maria Bianchi, Santo



Em Nápoles, na Campânia, Itália, São FRANCISCO XAVIER MARIA BIÁNCHI presbitero da Ordem dos Clérigos Regrantes de São Paulo que foi dotado de dons místicos e conduziu muitos à vida de graça segundo o Evangelho. (1815)




Agostinho Pak Chong-Won, Pedro Hong Pyong-Ju, Maria Yi In-Dog, Madalena Son So-Byog, Águeda Yi Kyong-I, Águeda Hwon Chin-I, Santos




Na Coreia, os santos mártires AGOSTINHO PAK CHONG-WON e 5 companheiros PEDRO HONG PYONG-JU, MARIA YI IN-DOG, MADALENA SON SO-BYOG, ÁGUEDA YI KYONG-I, ÁGUEDA HWON CHIN-I que suportando muitos suplícios, com impassível fortaleza professaram a sua fé cristã e glorificaram a Deus morrendo decapitados. (1840)


Candelária de São José (Susana Paz Castillo Ramirez), Beata




Em Cumaná na Venezuela, a Beata CANDELÁRIA DE SÃO JOSÉ (Susana Paz Castillo Ramirez), virgem que em tempo de turbulência política, económica e social, fundou a Congregação das Religiosas Carmelitas da Terceira Ordem Regular, hoje Religiosas Carmelitas da Madre Candelária, especialmente destinada ao cuidado das crianças e dos indigentes. (1940)





... e  ainda...




Colman Muilinn di Derrykheigan, Santo



Colman Colmán di Derrykeighan è un santo vissuto nel V o VI secolo.che forse apparteneva a quella Chiesa di Derry, considerata una delle più antiche in Irlanda.
La diocesi trae origine dalla fondazione di un monastero a Derry ad opera di san Columba avvenuta tra il 546 e il 562. Questo monastero era uno dei più importanti d'Irlanda, considerato a lungo come la casa-madre dei monasteri di san Columba sull'isola. Secondo il sistema ecclesiastico sviluppatosi in Irlanda, alcuni degli abati del monastero potrebbero essere stati anche vescovi, senza comunque una diocesi territoriale determinata.
Colmán è un nome comunissimo in Irlanda, per cui lo ritroviamo quale appellativo per molti santi irlandesi.
Il nome che deriva dall’irlandese Colum o Colm, a cui Colgan negli “Acta Sanctorum Hiberniae”, attribuisce il significato di “colomba”.
Su san Colmán di Derrykeigam non sappiamo nulla.
Il suo nome compare nel martirologio di Tallagh con l’indicazione che era di un luogo noto come Derrykeighan, nella contea di Antrin.
Nel martirologio del Donegal è citato come appartenente a Dal-Riada, nell'Ulster figlio di una certa Buan.
E’ ormai tradizione credere che san Colmán vivesse in un mulino e che qui rendesse omaggio ai suoi fratelli.
La festa per San Colmán Muilinn, di Derrykeighan è stata fissata nel giorno 31 gennaio.


Giulio de Horta, Santo





I documenti che parlano dei due santi, San Giulio e San Giuliano, non sono molto antichi e la loro storia non è molto chiara. Nel Martirologio Romano è commemorato al 31 gennaio il solo Giulio, introdottovi dal Baronio, e con la generica indicazione topografica: in provincia Mediolanensi. Il Ferrari invece ricorda anche Giuliano al 7 gennaio.
Esiste una Vita dei due santi che il Savio stimava "antica e degna di riguardo", mentre íl Lanzoni la giudicava piena di " parecchie esagerazioni e leggende ". In realtà essa non è più antica del sec. VIII e contiene notizie piuttosto strane ed inverosimili. Secondo questo scritto, Giulio e Giuliano erano fratelli oriundi della Grecia; educati cristianarnente dai genitori, abbracciarono lo stato clericale e Giulio fu ordinato presbitero mentre Giuliano diacono.
Nauseati dagli errori diffusi dagli eretici e per sfuggire alle loro persecuzioni, decisero di allontanarsi dalla patria; si recarono allora dall'imperatore Teodosio dal quale ottennero l'autorizzazione a distruggere altari e boschi pagani ed edificare chiese cristiane. Passati poi in Italia dimorarono per un po' di tempo nei pressi di Roma ad Aqua Salvia, quindi attraversarono il Lazio e pervennero nell'Italia settentrionale predicando, convertendo molti alla vera fede e soprattutto edificando un. cospicuo numero di chiese, che raggiunsero il centinaio. Le due ultime le costruirono nei pressi del lago di Orta e precisamente la novantanovesima a Gozzano, dedicata a s. Lorenzo, dove rimase Giuliano che ivi anche morì e vi fu sepolto; l'altra, la centesima, Giulio la costruì sulla piccola isola esistente nel lago, dedicandola agli apostoli Pietro e Paolo e nella quale egli stesso fu poi sepolto.
Quando l'autore scriveva questa Vita il culto di Giulio doveva essere molto fiorente nell'isola, poiché afferma che la chiesa era frequentata da molti pellegrini e Iddio vi operava anche dei miracoli; tuttavia nel sec. VIII, Paolo diacono attesta che al suo tempo l'isola era detta sancti Iuliani. Avrà, l'autore della Vita scambiato il luogo di sepoltura dei due santi, o essi erano una sola persona chiamata indifferentemente con l'uno e l'altro nome? Il Savio afferma poi che nella diocesi di Milano molte chiese erano dedicate a Giulio ed il suo nome era anche recitato nel canone ambrosiano dei secoli V-VI; il Lanzoni però contesta quest'ultima affermazione e pensa che si trattasse invece, del papa Giulio, poiché quel nome è unito a quelli di altri vescovi (Martino di Tours, Eusebio di Vercelli e Ilario di Poitiers) che si distinsero nella lotta contro gli ariani.
In conclusione, pur dovendo affermare che il culto di s. Giulio è abbastanza antico nell'isola del lago di Orta ed è tuttora vivo nella regione circostante, bisogna purtroppo aggiungere che non sappiamo niente di sicuro sulla sua personalità, come su quella del presunto fratello Giuliano. Delle due antiche chiese attribuite ai santi fratelli, oggi non esiste piú alcun vestigio e le attuali non sono più antiche del sec. IX. Le reliquie di Giulio sono tuttora conservate nella sua basilica del lago, quelle di Giuliano invece, nel 1360 furono trasferite nella nuova chiesa di Gozzano a lui dedicata sulla rocca e deposte sotto l'altare maggiore, m


Maria Cristina de Savoia, Beata


Maria Cristina di Savoia era figlia di Vittorio Emanuele I e di Maria Teresa d’Asburgo Lorena, è testimonianza di un profondo legame che esiste fra lei e il popolo del Sud, che fece suo. Ventiquattro anni appena di vita e tre anni di regno sono stati sufficienti per lasciare un’impronta indelebile nella storia: settentrionale per carattere e abitudini, è tuttora venerata come santa nel Mezzogiorno d’Italia.
Nacque il 14 novembre 1812 a Cagliari, dove Casa Savoia si trovava in esilio, essendo il Piemonte occupato dalle forze napoleoniche. Subito venne consacrata a Maria Santissima. Adolescente, dopo l’abdicazione del padre Vittorio Emanuele I a favore di Carlo Felice, il soggiorno a Nizza, il trasferimento a Moncalieri (dove il padre morì) e dopo una breve sosta a Modena, si stabilì con la madre e la sorella Maria Anna, che diverrà Imperatrice d’Austria, a Palazzo Tursi nella città di Genova. Tutte e tre nel 1825 decisero di recarsi a Roma per l’apertura dell’Anno Santo: la paterna benevolenza di Papa Leone XIII, la solennità delle sacre funzioni, la visita alle numerose chiese, ai tanti monasteri e alle catacombe fecero accrescere d’intensità la fede di Maria Cristina.
Appena ventenne, dopo la morte della madre, lasciò Genova, sola ed affranta, per volere di Re Carlo Alberto, che la invitò a raggiungere Torino. A sorreggerla e confortarla in tanto succedersi di lutti e distacchi, non le rimase che la sua salda e forte fede, così forte che avrebbe desiderato divenire monaca di clausura, ma Carlo Alberto, la Regina Maria Teresa di Toscana e l’entourage di Corte cercarono di dissuaderla, ricordandole le ragioni di Stato. Infine, il suo direttore spirituale, l’olivetano Giovan Battista Terzi, fece cadere ogni sua resistenza. Scriverà: «Ancora non capisco come io abbia potuto finire, col mio carattere, per cambiare parere e dire di sì; la cosa non si spiega altrimenti che col riconoscervi proprio la volontà di Dio, a cui niente è impossibile». Il 21 novembre 1832 nel Santuario di Nostra Signora dell’Acquasanta, presso Veltri, venne celebrato il matrimonio con Ferdinando II delle Due Sicilie. La Regina decise, in accordo con il Re, che una parte del denaro destinato ai festeggiamenti per le loro nozze fosse utilizzato per donare una dote a 240 spose e per riscattare un buon numero di pegni depositati al Monte di Pietà.
Il suo credo cattolico non fu un sentimento, ma un fatto di vita: ogni giorno assistette alla Santa Messa; non giunse mai al tramonto senza aver recitato il Rosario; suoi libri quotidiani furono la Bibbia e l’Imitazione di Cristo; partecipò intensamente agli esercizi spirituali; fermò la carrozza, ogni qual volta incontrasse il Santo Viatico per via e si inginocchiò anche quando vi fosse fango… in cappella tenne lungamente lo sguardo sul Tabernacolo per meglio concentrarsi su Colui ch’era padrone del suo cuore. Affidò la protezione della sua esistenza a Maria Santissima e donò il suo abito da sposa al Santuario di Santa Maria delle Grazie a Toledo, dove tuttora si conserva con venerazione.
Non si occupò del governo dello Stato, ma fu assai benefica la sua influenza sul marito, che con coraggio si oppose alle idee risorgimentali e liberali. «Cristina mi ha educato», soleva dire Ferdinando II, avvezzo all’uso di espressioni talvolta indecenti, ed ella divenne la sua preziosa consigliera, trasformandosi nel suo «Angelo», come egli stesso la chiamava. Maria Cristina ottenne per molti condannati a morte la grazia e fra questi persino Cesare Rosaròll, il quale cospirò per uccidere Ferdinando II.
Fu donna di intelligenza non comune, colta ed esperta in discipline come la fisica e la classificazione delle pietre preziose. Le eccezionali esperienze mistiche e di estasi arricchirono il suo profondo cammino spirituale. Inoltre la sua umiltà e la sua carità erano immense e conquistarono i napoletani: inviava denaro e biancheria, dava ricovero agli ammalati, un tetto ai diseredati, assegni di mantenimento a giovani in pericolo morale, sosteneva economicamente gli istituti religiosi e i laboratori professionali, togliendo dalla strada gli accattoni.
L’opera più grande legata al suo nome fu la «Colonia di San Leucio», con una legislazione ed uno statuto propri, dove le famiglie avevano casa, lavoro, una chiesa ed una scuola obbligatoria. L’attività produttiva era basata sulla lavorazione della seta che veniva esportata in tutta Europa.
Il 16 gennaio 1836 nacque Francesco II, l’ultimo Re di Napoli, che verrà detronizzato dalla nefasta e massonica impresa garibaldina. Ma il parto condusse alla morte la giovane Maria Cristina, morte che lei stessa aveva predetto e che accolse con rassegnazione, nella gioia di dare al mondo una nuova creatura di Dio. Era il 31 gennaio e le campane suonarono il mezzogiorno. Maria Cristina, con in braccio il tanto atteso Francesco, giunto dopo tre anni di matrimonio, lo porse al sovrano, affermando: «Tu ne risponderai a Dio e al popolo… e quando sarà grande gli dirai che io muoio per lui».
Rivestita del manto regale, adagiata nell’urna ricoperta da un cristallo, venne trasportata nella Sala d’Erede per l’esposizione al pubblico. Per tre giorni il popolo sfilò in mesto pellegrinaggio per rivedere per l’ultima volta la «Reginella Santa», come ormai tutti la chiamavano. La salma venne tumulata nella Basilica di Santa Chiara (la stessa che accoglie le spoglie anche di Salvo d’Acquisto), dove si trova tutt’ora. Subito si verificarono miracoli e grazie per sua intercessione. Pio IX nel 1859 firmò il decreto di introduzione della sua causa di beatificazione. Nel 1958 l’autorità ecclesiastica dispose una ricognizione del corpo della Venerabile e, nonostante i danni provocati dal tempo, dall’umidità e dall’incuria, esso risultò intatto.
In seguito alla promulgazione del decreto su un miracolo ottenuto per sua intercessione, autorizzato il 2 maggio 2013, Maria Cristina di Savoia è stata beatificata nella Basilica di Santa Chiara a Napoli il 25 gennaio 2014.
Nel martirologio romano la festa della Beata Maria Cristina è indicata al 31 gennaio.

Deus, qui in figúra huius mundi
beátam María Christínam prudénti ardintíque caritáte decorásti
et artificem in augmento Regni tui effecisti praesta nobis,
eius exémplo et intercessióne ut de vero amóris tui
(sic) thesáuro benefaciéntes accípere valeámus.
Per Dominum nostrum Jesum Christum Filium tuum.
Qui tecum vivit et regnat
in unitate Spiritus Sancti Deus,
per omnia saecula saeculorum.
Amen.

Autore: Cristina Siccardi




 

Infanzia e prima educazione
Maria Cristinanacque a Cagliari il 14 novembre 1812, mentre i genitori, Vittorio Emanuele I di Savoia e Maria Teresa d’Asburgo Lorena, erano in esilio. Fu subito consacrata alla Madonna dalla regina sua madre, consacrazione che fu poi rinnovata da Maria Cristina stessa, appena fu in grado d’intendere e volere.
Nel 1815 le quattro principesse, Maria Beatrice, le gemelle Marianna e Maria Teresa e Maria Cristinaraggiunsero Torinoinsieme alla madre, dove il re aveva fatto ritornoun anno prima, essendo mutate le condizioni politiche. Le principessecrescevano a corte in un ambiente molto religioso, guidate dalla regina e dal padre confessore, l’olivetano Giovan Battista Terzi. Maria Cristina, come le sorelle, si formò una cultura consona ad una principessa, unita a una spiritualità profonda.

L’esilio a Nizza e la residenza a Genova
Quando ebbe nove anni, suo padre, re Vittorio Emanuele I, dovette rinunciare al trono: dopo un periodo d’esilio a Nizza, si stabilì con tutta la famiglia a Moncalieri, dovemorì dopo tre anni, nel 1824.
Nei due anni successivi, Maria Cristina partecipò insieme alla madre ed alla sorella Marianna ai riti d’apertura del Giubileo del 1825 a Roma. Al ritorno si stabilì a Genova, riducendo le sue attività alla formazione e alla conduzione della casa. Quand’ebbe vent’anni le morì anche la madre: suo unico conforto rimase padre Terzi.

Sposa per ragion di Stato
Ritornò a Torino per disposizione del re Carlo Alberto, dove però le incomprensioni in cui si venne a trovare a corte la fecero molto soffrire. Lì sorse in lei il desiderio di diventare suora di clausura, ma il suo direttore spirituale la dissuase: sapeva infatti che Carlo Alberto che l’aveva destinata come sposa al re di Napoli Ferdinando II. Maria Cristina, dunque, lei accettò la richiesta di matrimonio e la ragion di Stato come volontà di Dio.
Il rito religioso avvenne a Genova il 21 novembre 1832, nel santuario di Maria SS. dell’Acqua Santa. Il 26 novembre, gli sposi s’imbarcarono per Napoli, dove giunsero il giorno 30: sotto una pioggia torrenziale, furono accolti da una folla festante ed entusiasta.

Una vita di preghiera e carità
Maria Cristina iniziò il suo regno accanto al ventiduenne Ferdinando, che già regnava da tre anni. A corte leggeva ogni giorno la Bibbia e l’Imitazione di Cristo e la sua religiosità fu ben presto conosciuta nel palazzo e dal popolo. Quando era per strada in carrozzae incontrava un sacerdote con il Viatico per qualche ammalato, faceva fermare la carrozza, scendeva e si inginocchiava a terra, anche nel fango delle strade di allora. Fece in modo che a tutti a cortepotessero partecipare alla Messa nei giorni festivi.
La carità verso i bisognosi, l’occupò in pieno: si dice che padre Terzi avesse presso di sé un baule pieno di ricevute di chi aveva avuto un beneficio. Provvide, d’accordo con il re, che una parte del denaro destinato ai festeggiamenti per il loro matrimonio, venisse usato per dare una dote a 240 giovani spose e al riscatto di un buon numero di pegni depositati al Monte di Pietà.

L’attesa di un erede
Dopo tre anni di sposa, la mancanza di un figlio che non veniva, faceva molto soffrire Maria Cristina, che pregava incessantemente per questa ragione: finalmente, nel 1835, si accorse di aspettare un bambino.
Passò gli ultimi mesi di gravidanza nella reggia di Portici per stare più calma, ma aveva una sorta di presentimento. All’avvicinarsi del parto, scriveva alla sorella, duchessa di Lucca: «Questa vecchia va a Napoli per partorire e morire».

La morte
In effetti, il futuro re Francesco IInacque il 16 gennaio e già il 29 Maria Cristina era morente per complicazioni sopravvenute. Prendendo in braccio il tanto atteso eredee porgendolo al re suo marito, disse: «Tu ne risponderai a Dio e al popolo… e quando sarà grande gli dirai che io muoio per lui».
Il 31 gennaio 1836, in piena comunione con Dio, si addormentò per sempre fra la costernazione generale. Era poco più che ventitreenneed era stata regina per appena tre anni.
I solenni funerali furono celebrati l’8 febbraio, ma il suo corpo rimase fino al 31 gennaio 1858 nella stanza dei depositi reali, insieme ai resti degli altri esponenti della famiglia dei Borboni. Le autorità ecclesiastiche, a fronte della fama di santità che già in vita aveva circondato la regina Maria Cristina, disposero la ricognizione del corpo e la sua traslazione nella cappella dedicata a san Tommaso Apostolo nella Basilica di Santa Chiara a Napoli.

Il processo di beatificazione
In seguito, anche per via delle grazie che il popolo di Napoli attribuiva alla sua intercessione, per la “Reginella santa” s’iniziarono le pratiche per la beatificazione. Il Cardinale arcivescovo di Napoli, il Venerabile Sisto Riario Sforza, nel 1852 avviò il Processo sulla fama di santità, virtù e miracoli. In seguito, con l’introduzione della Causa a opera del Beato papa Pio IX il 9 luglio 1859, iniziò la fase romana, ossia il Processo apostolico. Il 6 maggio 1937 papa Pio XI firmò il decreto con cui Maria Cristina veniva dichiarata Venerabile.
Tuttavia, negli anni seguenti, la causa subì un rallentamento a causa della seconda guerra mondiale, che causò anche il bombardamento di Napoli e la distruzione della chiesa e del monastero di Santa Chiara. In seguito, fu proclamata la Repubblica in Italia e re Umberto II di Savoia andò in esilio.
Nel 1958, in seguito ai lavori di restauro del complesso di Santa Chiara, fu disposta una ricognizione del corpo della Venerabile: fu trovato intatto e riconoscibile, nonostante il trascorrere del tempo e la situazione d’incuria in cui era stato rinvenuto. A quel punto, Umberto II domandò di riattivare la causa.
Uno sviluppo notevole si ebbe con la costituzione dei Convegni di Cultura Maria Cristina, che si resero nuova parte attrice della causa: a quel punto, venne nominato anche un nuovo postulatore.

Il miracolo per la beatificazione
Tra le numerose grazie attribuite all’intercessione della Venerabile Maria Cristina, venne presa in esame dal nuovo postulatore una della quale fu possibile rinvenire la documentazione processuale, conservata nell’Archivio della Postulazione generale dei Frati Minori.
Si trattava dell’asserita guarigione di Maria Vallarino, malata dal giugno 1866, da tumore maligno scirroso al secondo stadio alla mammella destra e tumore incipiente anche alla mammella sinistra. La datrice di lavoro della donna, la marchesa Antonia Carrega, la fece visitare da due specialisti di Genova, che le diedero diagnosi negativa.
Dopo aver rifiutato un’operazione che comunque non avrebbe risolto la situazione, Maria si affidò all’intercessione della regina Maria Cristina: ingerì un frammento di tessuto a lei appartenuto e invocò il Signore: «Gesù, o buon Gesù, glorificate questa vostra Serva». Il male regredì subito e, dopo una settimana, fu dichiarato scomparso. Maria Vallarino morì 39 anni dopo e non ebbe alcuna recidiva.

L’esame del miracolo e la beatificazione
La “Positio super miraculo”, che riportava i documenti dei processi svolti negli anni 1872-1888 presso la Curia di Genova, venne esaminata dai Medici nella Consulta del 29 ottobre 2009, dai Teologi nel Congresso del 26 maggio 2012 e infine dai Cardinali e Vescovi della Congregazione delle Cause dei Santi il 9 aprile 2013. Infine, il 2 maggio 2013, papa Francesco autorizzava la promulgazione del decreto che dichiarava miracolosa e ottenuta per intercessione della Venerabile Maria Cristina di Savoia la guarigione esaminata.
Il rito della beatificazione si è svolto il 25 gennaio 2014 nella Basilica di Santa Chiara a Napoli, presieduto dal cardinal Angelo Amato come delegato del Santo Padre. La memoria liturgica della nuova Beata è stata quindi fissata al 31 gennaio, il giorno esatto della sua nascita al Cielo.

PREGHIERA

O Dio, che hai ornato
di sollecita e sapiente carità
la beata Maria Cristina,
perché con la sua testimonianza
contribuisse all’edificazione del tuo regno,
concedi anche a noi, sul suo esempio,
di operare il bene
attingendo alla vera ricchezza del tuo amore.
Per sua intercessione ottienici la grazia . . .
che con fiducia invochiamo.
Per Cristo nostro Signore.
Amen.

Comunicare notizie di grazie e favori a:
Postulazione della Causa
Via Santa Maria Mediatrice, 25
00165 Roma
e-mail: postgen@ofm.org

Per informazioni:
Convegni di Cultura Maria Cristina di Savoia
Via Cola Di Rienzo, 217 A - 00192 Roma
Tel. 06 6869740 – e-mail: convegni.f@tiscalinet.it
 




Tissul, Santo


San Tyssul è un santo gallese. Su di lui sappiamo ben poco.
Nel testo “Bonedd y Sant” del XII secolo, Tyssul era figlio di Corum ab Ceredig Cunedda Wledig, fratello dei santi Crannog, Tyrnog e Tydiwg.
San Tyssul è il patrono di ben due paesi Llandyssul nel Carddiganshire e di Llandyssil nel Montgomeryshire, nel Galles.
Inoltre questo santo era venerato anche in Bretagna.
La sua festa ricorre il 31 gennaio.
 

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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las








FELIZ ANO NOVO DE 2020



ANTÓNIO FONSECA

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