CAROS AMIGOS:
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem
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Nº 4 1 3 2
SÉRIE DE 2020 - (Nº 0 6 2)
2 DE MARÇO DE 2020
SANTOS DE CADA DIA
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 1 1 8)
1 3º A N O
1 3º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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80 MÁRTIRES DOS LOMBARDOS, Santos
Em Praga, Boémia, actualmente na Chéquia, Santa INÊS abadessa que, sendo filha do rei Ottokar, recusou as núpcias régias para ser esposa somente de Jesus Cristo e abraçou a regra de Santa CLARA num mosteiro por ela edificado, onde quis observar rigorosamente a vida de pobreza. (1282)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu nesta cidade em 1208 e na mesma cidade morreu a 2 de Março de 1282. Era filha de Otocaro I, rei da Boémia e de Constança da Hungria, portanto, da mesma família que Santa ISABEL deste último país (Hungria).
Foi educada em dois mosteiros. Pretendida por Frederico II, imperador da Alemanha, ao enviuvar, negou-se ela dizendo estar consagrada a Cristo, mas, para manter a recusa teve de recorrer ao Papa GREGÓRIO IX.
Fundou um hospital para pobres e dois conventos, um para Franciscanos e outro para Clarissas. Para este enviou Santa CLARA DE ASSIS cinco religiosas. Nele tomou INÊS o véu e mais tarde foi eleita abadessa.
Querendo estabelecer no seu hospital a pobreza absoluta, como em São DAMIÃO DE ASSIS, renunciou às rendas, preferindo que vivesse só de esmolas; mas esta restrição só foi aprovada por INOCÊNCIO IV (1243-1254).
Teve uma santidade coroada com o dom de milagres; entre outros, predisse que seu irmão VENCESLAU venceria o Duque de Áustria. As quatro cartas a ela dirigidas por Santa CLARA mostram o afecto que esta dedicava a INÊS, a quem chamou «metade da sua alma» e a quem enviou vários presentinhos.
PIO IX confirmou o culto da beata neste dia.
Em Neocesareia, cidade do Ponto, hoje Niksar, na Turquia, São TRÓADES mártir durante a perseguição do imperador Décio, de cujo martírio dá testemunho São GREGÓRIO TAUMATURGO. (250)
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MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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80 MÁRTIRES DOS LOMBARDOS, Santos
Uns quinze anos antes da época em que escrevia São GREGÓRIO MAGNO, apoderaram-se os Lombardos de quarenta aldeões nas terras que tinham assolado; quiseram-nos obrigar a comer carne oferecida aos ídolos. Esses cristãos recusaram-se energicamente e declararam estar prontos a sofrer tudo. até a morte, em vez de macularem as próprias consciências. Foram chacinados, mostrando no cumprimento dos mandamentos a mesma firmeza que no testemunho das verdades evangélicas.
Existia outro acto supersticioso entre os Lombardos; imolavam ao demónio uma cabeça de cabra; e estando já a cabeça separada do corpo do animal, prestavam-lhe uma espécie de culto, levando-a em procissão, executando cânticos em sua honra e dobrando o joelho diante dela.
Quiseram obrigar também os cristãos, que mantinham cativos a copiar as mesmas cerimónias; e como estes se recusavam deram-lhes a morte. Assim, num tempo em que a paz estava concedida à Igreja, estes generosos cristãos sacrificaram a própria vida para não se sujeitarem a cerimónias pagãs.
Pode acreditar-se que houve outros quarenta que resistiram à tentação. daí veio o número de oitenta, indicado pelo Martirológio Romano. mas só a partir do século XVI foi a memória destes mártires marcada para 2 de Março, e localizada na Campânia, Itália, embora São GREGÓRIO não diga onde se realizou tal suplício.
INÊS DE PRAGA, SantaExistia outro acto supersticioso entre os Lombardos; imolavam ao demónio uma cabeça de cabra; e estando já a cabeça separada do corpo do animal, prestavam-lhe uma espécie de culto, levando-a em procissão, executando cânticos em sua honra e dobrando o joelho diante dela.
Quiseram obrigar também os cristãos, que mantinham cativos a copiar as mesmas cerimónias; e como estes se recusavam deram-lhes a morte. Assim, num tempo em que a paz estava concedida à Igreja, estes generosos cristãos sacrificaram a própria vida para não se sujeitarem a cerimónias pagãs.
Pode acreditar-se que houve outros quarenta que resistiram à tentação. daí veio o número de oitenta, indicado pelo Martirológio Romano. mas só a partir do século XVI foi a memória destes mártires marcada para 2 de Março, e localizada na Campânia, Itália, embora São GREGÓRIO não diga onde se realizou tal suplício.
Em Praga, Boémia, actualmente na Chéquia, Santa INÊS abadessa que, sendo filha do rei Ottokar, recusou as núpcias régias para ser esposa somente de Jesus Cristo e abraçou a regra de Santa CLARA num mosteiro por ela edificado, onde quis observar rigorosamente a vida de pobreza. (1282)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu nesta cidade em 1208 e na mesma cidade morreu a 2 de Março de 1282. Era filha de Otocaro I, rei da Boémia e de Constança da Hungria, portanto, da mesma família que Santa ISABEL deste último país (Hungria).
Foi educada em dois mosteiros. Pretendida por Frederico II, imperador da Alemanha, ao enviuvar, negou-se ela dizendo estar consagrada a Cristo, mas, para manter a recusa teve de recorrer ao Papa GREGÓRIO IX.
Fundou um hospital para pobres e dois conventos, um para Franciscanos e outro para Clarissas. Para este enviou Santa CLARA DE ASSIS cinco religiosas. Nele tomou INÊS o véu e mais tarde foi eleita abadessa.
Querendo estabelecer no seu hospital a pobreza absoluta, como em São DAMIÃO DE ASSIS, renunciou às rendas, preferindo que vivesse só de esmolas; mas esta restrição só foi aprovada por INOCÊNCIO IV (1243-1254).
Teve uma santidade coroada com o dom de milagres; entre outros, predisse que seu irmão VENCESLAU venceria o Duque de Áustria. As quatro cartas a ela dirigidas por Santa CLARA mostram o afecto que esta dedicava a INÊS, a quem chamou «metade da sua alma» e a quem enviou vários presentinhos.
PIO IX confirmou o culto da beata neste dia.
INÊS DA BOÉMIA, Santa
(Transcreve-se esta biografia publicada no livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga - a qual, se encontra inserida logo a seguir à biografia acima publicada. Julgo que será um complemento da mesma, embora existam algumas disparidades nomeadamente em datas e até em pormenores diferentes da sua vida. Como não sei realmente se é da mesma INÊS anterior ou se é outra INÊS que porventura tenha vivido na mesma época, limito-me a efectuar a transcrição tal como está no Livro).
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Filha de Premislau Ottocario, Rei da Boémia, e da Rainha Constância, nasceu em Praga no ano de 1211. casada em tenra idade com o principe da Silésia, foi colocada no mosteiro Trzebnicense das virgens Cistercienses, onde, sob a direcção da Beata EDVIGES, recebeu os primeiros fundamentos da vida cristã. Tendo falecido o marido, partiu para o mosteiro das religiosas Premonstratenses, a fim de adquirir uma formação conveniente. Destinada a núpcias reais, de 1220 a 1225 viveu no palácio ducal de Vindobona, onde a par da aprendizagem dos costumes áulicos, progredia na prática das virtudes.
Desfeito o pacto esponsal, regressou a Praga e entregou-se mais que tudo a práticas de piedade e caridade, decidida a seguir o Senhor Jesus, Cordeiro Imaculado, com o único esposo da sua alma. Como naquele tempo teve conhecimento da forma evangélica de viver de FRANCISCO DE ASSIS e da virgem CLARA, propôs-se imitá-los, seguindo caminho idêntico.
Começou então a distribuir os seus bens aos pobres e doentes. Em 1233 mandou-lhes construir um asilo, que confiou à direcção de um sodalício fundado por ela e que mais tarde foi aprovado com o título de Ordem dos Crucígeros de Stella Rubra. Na mesma cidade de Praga fundou um mosteiro para as Irmãs Pobres ou Damianitas, no qual ela mesma fez o seu ingresso no dia de Pentecostes de 1234, professando os votos solenes de castidade, pobreza e obediência.
Nomeada Abadessa pelo Papa GREGÓRIO IX, preferiu ser tratada pelo nome de "Irmã". Governou com espírito de humildade e caridade. Permaneceu no mesmo mosteiro 47 anos.
Na homilia da canonização, a 12 de Novembro de 1989, o Santo Padre asseverou a respeito da nova Santa:
«Na sua longa vida, perturbada também por doenças e sofrimentos, Santa INÊS verdadeiramente prestou com energia o seu serviço de caridade, por amor de Deus, contemplando como num espelho, Jesus Cristo, tal como lhe tinha sugerido Santa CLARA: "Neste espelho resplandecem a bem-aventurada pobreza, a santa humildade e a inefável caridade" (Carta IV: Fonti Francescane, ed. 1986, 2903).
É assim INÊS DA BOÉMIA, que hoje tivemos a alegria de invocar "Santa", tendo embora vivido em séculos tão distantes de nós, teve um notável papel no desenvolvimento civil e cultural da sua Nação, e continua contemporânea da nossa pela sua fé cristã e pela sua caridade: é exemplo de coragem e é ajuda espiritual para os jovens que de maneira generosa se consagram à vida religiosa; é ideal de santidade para todos aqueles que seguem Cristo; é estímulo à caridade, exercida com dedicação total a todos, superando todas as barreiras de raça, de povo e de mentalidade; é Protectora celeste do nosso fadigoso caminho quotidiano. A ela podemos, pois, dirigir-nos com grande confiança e esperança».
AAS 83 (1991) 113-17; L'OSS. ROM. 19.11.1989
ÂNGELA DA CRUZ (Maria dos Anjos) GUERRERO GONZÁLEZ, Beata
Em Sevilha, Espanha, Santa ÂNGELA DA CRUZ (Maria dos Anjos Guerrero González) fundadora do Instituto das Irmãs da Companhia da Cruz, que nada considerava mais seu que dos pobres, a quem costumava chamar seus «senhores» e se dedicava verdadeiramente ao seu serviço. (1932)
(Transcreve-se esta biografia publicada no livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga - a qual, se encontra inserida logo a seguir à biografia acima publicada. Julgo que será um complemento da mesma, embora existam algumas disparidades nomeadamente em datas e até em pormenores diferentes da sua vida. Como não sei realmente se é da mesma INÊS anterior ou se é outra INÊS que porventura tenha vivido na mesma época, limito-me a efectuar a transcrição tal como está no Livro).
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Filha de Premislau Ottocario, Rei da Boémia, e da Rainha Constância, nasceu em Praga no ano de 1211. casada em tenra idade com o principe da Silésia, foi colocada no mosteiro Trzebnicense das virgens Cistercienses, onde, sob a direcção da Beata EDVIGES, recebeu os primeiros fundamentos da vida cristã. Tendo falecido o marido, partiu para o mosteiro das religiosas Premonstratenses, a fim de adquirir uma formação conveniente. Destinada a núpcias reais, de 1220 a 1225 viveu no palácio ducal de Vindobona, onde a par da aprendizagem dos costumes áulicos, progredia na prática das virtudes.
Desfeito o pacto esponsal, regressou a Praga e entregou-se mais que tudo a práticas de piedade e caridade, decidida a seguir o Senhor Jesus, Cordeiro Imaculado, com o único esposo da sua alma. Como naquele tempo teve conhecimento da forma evangélica de viver de FRANCISCO DE ASSIS e da virgem CLARA, propôs-se imitá-los, seguindo caminho idêntico.
Começou então a distribuir os seus bens aos pobres e doentes. Em 1233 mandou-lhes construir um asilo, que confiou à direcção de um sodalício fundado por ela e que mais tarde foi aprovado com o título de Ordem dos Crucígeros de Stella Rubra. Na mesma cidade de Praga fundou um mosteiro para as Irmãs Pobres ou Damianitas, no qual ela mesma fez o seu ingresso no dia de Pentecostes de 1234, professando os votos solenes de castidade, pobreza e obediência.
Nomeada Abadessa pelo Papa GREGÓRIO IX, preferiu ser tratada pelo nome de "Irmã". Governou com espírito de humildade e caridade. Permaneceu no mesmo mosteiro 47 anos.
Na homilia da canonização, a 12 de Novembro de 1989, o Santo Padre asseverou a respeito da nova Santa:
«Na sua longa vida, perturbada também por doenças e sofrimentos, Santa INÊS verdadeiramente prestou com energia o seu serviço de caridade, por amor de Deus, contemplando como num espelho, Jesus Cristo, tal como lhe tinha sugerido Santa CLARA: "Neste espelho resplandecem a bem-aventurada pobreza, a santa humildade e a inefável caridade" (Carta IV: Fonti Francescane, ed. 1986, 2903).
É assim INÊS DA BOÉMIA, que hoje tivemos a alegria de invocar "Santa", tendo embora vivido em séculos tão distantes de nós, teve um notável papel no desenvolvimento civil e cultural da sua Nação, e continua contemporânea da nossa pela sua fé cristã e pela sua caridade: é exemplo de coragem e é ajuda espiritual para os jovens que de maneira generosa se consagram à vida religiosa; é ideal de santidade para todos aqueles que seguem Cristo; é estímulo à caridade, exercida com dedicação total a todos, superando todas as barreiras de raça, de povo e de mentalidade; é Protectora celeste do nosso fadigoso caminho quotidiano. A ela podemos, pois, dirigir-nos com grande confiança e esperança».
AAS 83 (1991) 113-17; L'OSS. ROM. 19.11.1989
Em Sevilha, Espanha, Santa ÂNGELA DA CRUZ (Maria dos Anjos Guerrero González) fundadora do Instituto das Irmãs da Companhia da Cruz, que nada considerava mais seu que dos pobres, a quem costumava chamar seus «senhores» e se dedicava verdadeiramente ao seu serviço. (1932)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
"Quanto a mim, Deus me livre de me gloriar a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo" (Gl 6, 14). esta frase paulina caracteriza a espiritualidade de MARIA DOS ANJOS que mais tarde toma o nome de ÂNGELA DA CRUZ.
Veio ao mundo em Sevilha, a 30 de Janeiro de 1846, de um casal pobre. Teve, por isso, ainda criança, de ir trabalhar numa sapataria. Isto não a impediu de crescer na piedade, guiada por um mestre espiritual, o cónego José Torres Padilha. Em 1865, aos 19 anos, tentou entrar nas Carmelitas de Sevilha, mas elas não a receberam devido à sua pouca saúde.
Em 1869 ingressou no noviciado das Irmãs da Caridade, mas poucos meses depois voltou para casa, devido a uma pertinente enfermidade. Foi, além disso, por esse tempo, terrivelmente provada com sofrimentos interiores em que não faltaram inclusive tentações de blasfemar. Era Deus a preparar e conduzir aquela alma para a grande obra da fundação de uma nova congregação, a Companhia da Cruz, que no fim do século XIX e nos alvores deste (XX) revolucionou o sul de Espanha com prodígios de caridade, assistindo a empestados e a toda a sorte de desprotegidos. Só a mística da cruz podia arrastar essas humildes religiosas a actos de heroísmo sobre-humanos como se colhe do caso seguinte:
"Um casal doente vive no cortiço dos Lampiões. A Madre faz um balanço dos trabalhos que lhe foram recomendados para esta semana. O Cortiço dos Lampiões, no bairro da Macarena, encontra-se nos arredores de Sevilha, num barrocal com vivendas fétidas e gente de má catadura. Os dois enfermos estão abandonados. Ninguém assoma à sua porta. «Comidinhos de bexigas» - como diz a vizinhança - não se deixam levar para o lazareto e, naturalmente, nenhum de casa entra na sua habitação, pelo contrário, fazem desvio ao passar diante da porta.
«Vamos lá saber: - duas Irmãs que se ofereçam para cuidar deles». Nestes casos todas, como de costume, levantam a mão, e começa a porfia para que a Madre lhes conceda o tesouro. A Madre escolheu a Madre Milagros.
Ao chegarem ao cortiço, as Irmãs sentiram logo o ambiente hostil daquela casa, de depararam com um quadro nauseabundo. Mas a Irmã MILAGROS está treinada.
As Irmãs abrem o embrulho com roupa lavada, depõem o manto, vestem os doentes, cuidam-lhes das chagas e arranjam a cama. Os pobres doentes, atónitos, não acreditam no que vêem. As Irmãs juntam o montão de roupa suja para ser lavada na pia, mas a governanta impede-as. Então elas, de tarde, trouxeram um grande alguidar e lavaram a roupa no meio do pátio. À noite, o quarto reluzia como um aposento de hospital.
As Irmãs põem o manto e saem ao pátio para regressar a casa. Estão chegando os homens do cortiço, após o trabalho. Um deles avança contra as freiras, proferindo blasfémias, e berra contra a governanta que as deixara entrar.
A governanta conta tudo, e todos os vizinhos se põem, a favor da Irmãs. O homem dirge-se a elas e pergunta: 'Mas dizem que não há Deus ... porque fazeis vós isto?'
A Irmã MILAGROS, que sabe onde tem os pés, responde corajosamente: «Sim, irmão, sim. Deus existe e você ofende-O, blasfemando. Por amor d'Ele também cuidaríamos de si, mas você pecou e agora tem que gritar comigo: Viva Cristo Rei!»
Noutra ocasião, procuram convencer o pároco a deslocar-se ao Cortiço:
- "Ao Cortiço dos Lampiões? Sabem as Irmãs o que aquilo é? É uma sucursal do inferno. O menos que temos a temer é que não nos recebam.".
O pároco foi, encontrou um altarzinho erguido no centro do pátio e a governanta dirigindo os últimos preparativos.
Em dez dias houve batismos, casamentos, confissões e missa de primeira comunhão. Os anciãos bexigosos, sacramentados, passaram a outra vida. O amor a Deus e,. por Deus, ao próximo tão belamente demonstrado pelas Irmãs, realizou naquelas casas uma autêntica e santa missão.
"São estas mulheres que Sôror ÂNGELA fabricou" (J. M. JAVIERRE, Sor ÂNGELA DE LA CRUZ, Escritos íntimos. Edición crítica, Madrid, 1974, pgs 124.-125)
A Serva de Deus esteve à frente do Instituto 53 anos. Em 1928 deixou o cargo, passando os últimos anos da sua vida como se fosse a última das noviças. Faleceu santamente a 2 de Março de 1932.
O Santo Padre JOÃO PAULO II, que a beatificou no dia 5 de Novembro de 1982, por ocasião da sua visita à cidade de Sevilha, sintetizou a vida dela nestes termos:
«Chamava-se ela ÂNGELA DA CRUZ, como se quisesse dizer que segundo as palavras de Cristo, tomou a sua Cruz para O seguir. A nova beata compreendeu perfeitamente esta ciência da cruz e expô-la às suas filhas com uma imagem de grande força plástica. Imagina que sobre o monte Calvário existe, junto do Senhor pregado na cruz, outra cruz da mesma altura, nem à direita, nem à esquerda, mas em frente e muito perto! Esta cruz vazia querem ocupá-la a Irmã ÂNGELA e suas Irmãs, que desejam 'ver-se crucificadas em frente do Senhor: com pobreza, desprendimento e santa humildade. Unidas ao sacrifício de Cristo, a Irmã ÂNGELA e as suas Irmãs poderão realizar o testemunho de amor aos necessitados.
De facto, a renúncia aos bens terrenos e o desapego de qualquer interesse pessoal, colocaram a Irmã ÂNGELA naquela atitude ideal de serviço, que define graficamente dizendo-se «expropriada para utilidade pública». De certo modo pertence já aos outros, como Cristo, nosso Irmão".
AAS 52 (1960) 784-7; 68 (1976) 526-30.
Veio ao mundo em Sevilha, a 30 de Janeiro de 1846, de um casal pobre. Teve, por isso, ainda criança, de ir trabalhar numa sapataria. Isto não a impediu de crescer na piedade, guiada por um mestre espiritual, o cónego José Torres Padilha. Em 1865, aos 19 anos, tentou entrar nas Carmelitas de Sevilha, mas elas não a receberam devido à sua pouca saúde.
Em 1869 ingressou no noviciado das Irmãs da Caridade, mas poucos meses depois voltou para casa, devido a uma pertinente enfermidade. Foi, além disso, por esse tempo, terrivelmente provada com sofrimentos interiores em que não faltaram inclusive tentações de blasfemar. Era Deus a preparar e conduzir aquela alma para a grande obra da fundação de uma nova congregação, a Companhia da Cruz, que no fim do século XIX e nos alvores deste (XX) revolucionou o sul de Espanha com prodígios de caridade, assistindo a empestados e a toda a sorte de desprotegidos. Só a mística da cruz podia arrastar essas humildes religiosas a actos de heroísmo sobre-humanos como se colhe do caso seguinte:
"Um casal doente vive no cortiço dos Lampiões. A Madre faz um balanço dos trabalhos que lhe foram recomendados para esta semana. O Cortiço dos Lampiões, no bairro da Macarena, encontra-se nos arredores de Sevilha, num barrocal com vivendas fétidas e gente de má catadura. Os dois enfermos estão abandonados. Ninguém assoma à sua porta. «Comidinhos de bexigas» - como diz a vizinhança - não se deixam levar para o lazareto e, naturalmente, nenhum de casa entra na sua habitação, pelo contrário, fazem desvio ao passar diante da porta.
«Vamos lá saber: - duas Irmãs que se ofereçam para cuidar deles». Nestes casos todas, como de costume, levantam a mão, e começa a porfia para que a Madre lhes conceda o tesouro. A Madre escolheu a Madre Milagros.
Ao chegarem ao cortiço, as Irmãs sentiram logo o ambiente hostil daquela casa, de depararam com um quadro nauseabundo. Mas a Irmã MILAGROS está treinada.
As Irmãs abrem o embrulho com roupa lavada, depõem o manto, vestem os doentes, cuidam-lhes das chagas e arranjam a cama. Os pobres doentes, atónitos, não acreditam no que vêem. As Irmãs juntam o montão de roupa suja para ser lavada na pia, mas a governanta impede-as. Então elas, de tarde, trouxeram um grande alguidar e lavaram a roupa no meio do pátio. À noite, o quarto reluzia como um aposento de hospital.
As Irmãs põem o manto e saem ao pátio para regressar a casa. Estão chegando os homens do cortiço, após o trabalho. Um deles avança contra as freiras, proferindo blasfémias, e berra contra a governanta que as deixara entrar.
A governanta conta tudo, e todos os vizinhos se põem, a favor da Irmãs. O homem dirge-se a elas e pergunta: 'Mas dizem que não há Deus ... porque fazeis vós isto?'
A Irmã MILAGROS, que sabe onde tem os pés, responde corajosamente: «Sim, irmão, sim. Deus existe e você ofende-O, blasfemando. Por amor d'Ele também cuidaríamos de si, mas você pecou e agora tem que gritar comigo: Viva Cristo Rei!»
Noutra ocasião, procuram convencer o pároco a deslocar-se ao Cortiço:
- "Ao Cortiço dos Lampiões? Sabem as Irmãs o que aquilo é? É uma sucursal do inferno. O menos que temos a temer é que não nos recebam.".
O pároco foi, encontrou um altarzinho erguido no centro do pátio e a governanta dirigindo os últimos preparativos.
Em dez dias houve batismos, casamentos, confissões e missa de primeira comunhão. Os anciãos bexigosos, sacramentados, passaram a outra vida. O amor a Deus e,. por Deus, ao próximo tão belamente demonstrado pelas Irmãs, realizou naquelas casas uma autêntica e santa missão.
"São estas mulheres que Sôror ÂNGELA fabricou" (J. M. JAVIERRE, Sor ÂNGELA DE LA CRUZ, Escritos íntimos. Edición crítica, Madrid, 1974, pgs 124.-125)
A Serva de Deus esteve à frente do Instituto 53 anos. Em 1928 deixou o cargo, passando os últimos anos da sua vida como se fosse a última das noviças. Faleceu santamente a 2 de Março de 1932.
O Santo Padre JOÃO PAULO II, que a beatificou no dia 5 de Novembro de 1982, por ocasião da sua visita à cidade de Sevilha, sintetizou a vida dela nestes termos:
«Chamava-se ela ÂNGELA DA CRUZ, como se quisesse dizer que segundo as palavras de Cristo, tomou a sua Cruz para O seguir. A nova beata compreendeu perfeitamente esta ciência da cruz e expô-la às suas filhas com uma imagem de grande força plástica. Imagina que sobre o monte Calvário existe, junto do Senhor pregado na cruz, outra cruz da mesma altura, nem à direita, nem à esquerda, mas em frente e muito perto! Esta cruz vazia querem ocupá-la a Irmã ÂNGELA e suas Irmãs, que desejam 'ver-se crucificadas em frente do Senhor: com pobreza, desprendimento e santa humildade. Unidas ao sacrifício de Cristo, a Irmã ÂNGELA e as suas Irmãs poderão realizar o testemunho de amor aos necessitados.
De facto, a renúncia aos bens terrenos e o desapego de qualquer interesse pessoal, colocaram a Irmã ÂNGELA naquela atitude ideal de serviço, que define graficamente dizendo-se «expropriada para utilidade pública». De certo modo pertence já aos outros, como Cristo, nosso Irmão".
AAS 52 (1960) 784-7; 68 (1976) 526-30.
Tróades, Santo
Em Neocesareia, cidade do Ponto, hoje Niksar, na Turquia, São TRÓADES mártir durante a perseguição do imperador Décio, de cujo martírio dá testemunho São GREGÓRIO TAUMATURGO. (250)
Ceada, Santo
Em Lichfield, Inglaterra, São CEADA bispo que em tempos muito difíceis, exerceu o ministério episcopal no território de Mércia, de Lindisfarne e da Ânglia Mediterrânea, ministério que procurou desempenhar com uma vida de grande perfeição segundo os exemplos dos Padres antigos (672)
Lucas Casáli de Nicósia, Santo
Em Agira, na Sicília, Itália, São LUCAS CASÁLI DE NICÓSIA monge célebre pela sua profunda humildade e grandes virtudes. (séc. IX)
Em Agira, na Sicília, Itália, São LUCAS CASÁLI DE NICÓSIA monge célebre pela sua profunda humildade e grandes virtudes. (séc. IX)
Carlos o Bom, Beato,
Em Bruges, Flandres, hoje Bélgica, o Beato CARLOS O BOM mártir que, sendo rei da Dinamarca e depois conde da Flandres, procedeu como promotor da justiça e defensor dos pobres e foi morto por soldados que ele procurava induzir à paz. (1127)
... e ainda...
I sinassari greci raccontano che questo avvenne nella città di Cime, dove un terremoto abbatté le statue e il tempio degli idoli, mettendo in fuga quanti erano lì presenti. Quaranta giorni dopo il suo rilascio, Quinto fu di nuovo arrestato da un altro magistrato Clearco, più intransigente di Rufo e sottoposto a torture, ma Dio lo guarì immediatamente dalle ferite, visto ciò fu di nuovo rilasciato e non ci si occupò più di lui.
Poté continuare così il suo ministero risanando i malati e venendo in aiuto dei poveri per altri dieci anni, morì nel 280-85 circa
CARMELO (Jerónimo Carmelo de Savóia), Santo
Girolamo Carmelo di Savoia, chiamato San Carmelo, anche se all’interno dell’Ordine della Mercede è considerato Venerabile, era di origine piemontese appartenente alla famiglia dei duchi di Savoia. Lasciati gli studi per dedicarsi alla vita militare, dopo un sogno decise di farsi religioso mercedario, fece i voti a Barcellona il 25 marzo del 1542. Nel periodo giovanile subì molte tentazioni da parte del demonio, successivamente si dedicò allo studio della teologia. Fu grande devoto della Madonna con la quale dialogava molto spesso e la considerava la sua “Sposa Mistica”, difese strenuamente il dogma dell’Immacolata Concezione e a lei dedicò un libro intitolato “De Conceptione”, nel quale si legge il verso “Tota pulcra es, amica mea, et macula non est in te”. Quando stava scrivendo questo, gli apparve la Vergine circondata di serafini, tale visione aumentò il suo amore verso di lei dicendo che era stato testimone oculare di questo dogma. Si afferma che San Carmelo fu vescovo di Teruel (Spagna), quando in realtà questa diocesi non era stata ancora fondata ma fu molto popolare fra la gente per tanti miracoli compiuti. Morì a Barcellona il 28 maggio 1558
LORGIO, Santo
Abbiamo poche notizie su s. Lorgio, prima di tutto esso è ricordato al 2 marzo dal Martirologio Romano, compilato da Cesare Baronio, insieme ai martiri Lucio vescovo e Assalonne tutti e tre di Cesarea di Cappadocia.
Come al solito quando si parla di martiri così lontani nel tempo e delle regioni più periferiche dell’ Impero Romano e con così gran numero di martiri con nomi più o meno simili, si finisce per avere varie versioni sullo stesso martirio secondo gli studiosi che si sono avvicendati nei secoli
QUINTO o Taumaturgo, Santo
E’ considerato martire per i supplizi ricevuti anche se come s. Giovanni Evangelista, dopo averli sopportati morì in pace di vecchiaia.
Nativo della Frigia da un famiglia cristiana, si portò in Eolide e qui si dedicò all’assistenza dei poveri. Il governatore Rufo, al tempo dell’imperatore Aureliano (270-275), cercò di costringere Quinto a sacrificare agli idoli secondo i decreti imperiali, ma poi lo lasciò libero perché era stato liberato dall’ossessione demoniaca in merito alle preghiere dello stesso Quinto. I sinassari greci raccontano che questo avvenne nella città di Cime, dove un terremoto abbatté le statue e il tempio degli idoli, mettendo in fuga quanti erano lì presenti. Quaranta giorni dopo il suo rilascio, Quinto fu di nuovo arrestato da un altro magistrato Clearco, più intransigente di Rufo e sottoposto a torture, ma Dio lo guarì immediatamente dalle ferite, visto ciò fu di nuovo rilasciato e non ci si occupò più di lui.
Poté continuare così il suo ministero risanando i malati e venendo in aiuto dei poveri per altri dieci anni, morì nel 280-85 circa
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Hoje com a graça de Deus completo
80 anos de idade
pelo que estou muito Grato
Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
ANTÓNIO FONSECA