CAROS AMIGOS:
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem
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Nº 4 1 4 1
SÉRIE DE 2020 - (Nº 0 7 1 )
11 DE MARÇO DE 2020
SANTOS DE CADA DIA
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 1 2 7)
1 3º A N O
1 3º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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EULÓGIO DE CÓRDOVA, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
EULÓGIO um dos mais célebres eruditos e um dos mais ilustres mártires de Jesus Cristo, nasceu na cidade de Córdova, no tempo em que os árabes eram senhores dela. Abraçou o sacerdócio, consagrando-se com o maior desvelo ao estudo da Sagrada Escritura e à santificação própria e alheia
Depois de visitar um mosteiro vizinho aos Pirenéus, dirigiu-se a Pamplona. Causou admiração, em numerosos eclesiásticos, com o seu vasto saber e altas virtudes. Descobriu vários livros até então desconhecidos, como "A Cidade de Deus" de Santo Agostinho, "A Eneida" de Virgílio, as "Sátiras" de Juvenal e os "Poemas Sagrados" de Prudêncio. Ao mesmo tempo teve conhecimento de muitos varões ilustres, cuja memória ficaria quase esquecida se o nosso Santo não a houvesse ressuscitado.
Voltou a Córdova com mais esforçado ardor apostólico: visitava as Igrejas e os mosteiros, quando Abderramão, em 850, suscitou cruel perseguição contra os cristãos; e seu filho Maomé prosseguiu na mesma atitude. Entretanto, EULÓGIO, posto à frente da Igreja de Córdova, empregou todo o zelo em animar os que iam dando com o sangue, testemunho da fé que professavam. E celebrou-lhes a heroicidade em livros que redigiu, com o título de Memorial dos Santos e Apologética.
Mantendo-se porém, os cristãos em grande constância, foi aconselhada ao filho de Abderramão outra atitude; chamou este o indigno prelado Recaredo, que deu largas à suia ira contra os cristãos: prendeu o bispo EULÓGIO e os sacerdotes que pôde encontrar, encarniçando-se contra todos, mas principalmente contra EULÓGIO, chefe reconhecido dos fiéis. Este redigiu na prisão o Documento do martírio, dirigido às virgens FLORA e MARIA que estavam também presas pela fé.
Se era grande o zelo de EULÓGIO pela defesa ada crença, antes de ser preso por Recaredo não foi menor depois de recuperar a liberdade. Absteve-se de celebrar a Missa e de qualquer outra função do seu ministério, para não comunicar, no sagrado, com o indigno pastor; e foi esta louvável resolução, juntamente com a hospitalidade oferecida a Santa LUCRÉCIA que lhe mereceu a coroa do martírio.
Conduzido primeiro à presença do juiz, que de modo algum pôde abalar-lhe a constância, foi depois apresentado ao conselho do rei, para que este supremo tribunal julgasse a causa de um homem do seu carácter. Um dos conselheiros, movido de compaixão e do afecto que tinha a EULÓGIO , quis persuadi-lo a ceder no ardor com que manifestava a fé, a renunciar - embora só de boca, perante o tribunal - a Jesus Cristo, ,pois deste modo conseguiria a liberdade e poderia continuar a exercer o sagrado ministério.
Ouviu EULÓGIO com o máximo horror tal proposta, e com santa intrepidez confessou e defendeu a fé, sendo por isso imediatamente condenado à morte. Quando o conduziam ao suplício, um dos criados do rei descarregou-lhe uma bofetada terrível; porém, o santo longe de se queixar da injúria, ofereceu-lhe humildemente a outra face, segundo o Evangelho, a qual o infeliz teve a ousadia de ferir também.
Chegado ao lugar onde ia ser decapitado, ajoelhou com o semblante radioso de alegria, deu graças a Deus pela grande mercê e, fazendo o sinal da cruz, ofereceu docemente o pescoço ao verdugo, que dum só golpe lhe arrancou a vida mortal, indo a alma pura receber a coroa da vida imortal no dia 11 de março de 859. O corpo foi sepultado na Igreja de São ZOILO donde foi trasladado, com o de Santa LUCRÉCIA, para Oviedo, no ano de 883.
VICENTE Abade, RAMIRO, CLÁUDIO, LUPÉRCIO, VITORICO e 12 companheiros, Santos
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Os suevos, estabelecidos no antigo reino da Galiza, adeptos da heresia ariana, procederam contra os católicos com mais rigor talvez do que os pagãos.
Reuniram um conciliábulo em Leão no tempo em que se encontrava ali São VICENTE - abade do mosteiro dos Santos CLÁUDIO, LUPÉRCIO e VITORICO, um dos mais vigorosos defensores da Divindade de Jesus Cristo, que era o ponto principal da renhida controvérsia. Citado por estes a comparecer no conciliábulo, com intenção de o obrigarem a subscrever a impiedade da seita, o insigne prelado apresentou-se e, cheio de valor, não só condenou a execrável blasfémia com energia inexcedível, mas declarou aos hereges que nem creria nem confessaria jamais outra fé senão a definida no 1º Concílio de Niceia, por cuja defesa estava pronto a dar a vida. Os hereges, levados de extraordinário furor, despiram-no imediatamente e, colocando-o no meio do conciliábulo, retalharam-lhe o corpo com açoites; porém, horrorizados à vista do sangue a correr pelo chão, resolveram encerrá-lo numa hedionda enxovia e fazer-lhe sofrer os maiores tormentos.
Mandaram os arianos que o Santo comparecesse pela segunda vez no conciliábulo, e ficaram atónitos ao observar a maravilha da sua cura prodigiosa. Persistindo, porém, no intento, logo lhe intimaram, com terríveis ameaças, que subscrevesse a heresia, mas debalde. Persuadidos de que a fortaleza de VICENTE era invencível, condenaram-no á morte, com a circunstância de ser executado à porta do seu mosteiro, para aterrar os monges. Levaram-no os verdugos ao lugar marcado, e descarregando-lhe um golpe mortal sobre a cabeça, separaram-lha do corpo, no ano de 555. Os monges, valendo-se do silêncio da noite, deram-lhe sepultura, próximo do lugar onde descansam os ilustres mártires CLÁUDIO, LUPÉRCIO e VITORICO, patronos do mosteiro.
Algum tempo depois, São VICENTE aparecendo, preveniu os monges que a perseguição recomeçaria, portanto que os dispostos a tudo suportar a esperassem no mosteiro, mas que os menos corajosos procurassem onde se refugiar.
Bem cedo se verificou o aviso de São VICENTE, pois os hereges resolveram acabar com os Monges de São CLÁUDIO. O que tinha ficado a fazer as vezes de superior depois da morte do santo, era RAMIRO, varão perfeito em todo o género de virtudes. depois de exortar os monges à defesa da fé, mandou para as montanhas da Galiza aqueles que se não achavam com valor para entrar no combate e, descendo à igreja com doze ilustres religiosos, postos todos em oração, ficaram à espera de ser vítimas dum instante para o outro do furor ariano. Não tardaram em aparecer os hereges, que se apresentaram armados, batendo às portas com grande ruído. Foi o santo prior abrir as portas e, ao vê-los, começou a entoar com os outros monges o Símbolo de Niceia, repetindo acentuadamente as palavras condenatórias do arianismo.
Os hereges acometeram-nos com fúria diabólica e despedaçaram-nos â força de cutiladas. Ficaram espalhados pelo chão os santos cadáveres, que os católicos puderam recolher, sepultando-os todos juntos no mesmo mosteiro, excepto o de São RAMIRO que depositaram num sepulcro de pedra tosca.
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MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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EULÓGIO DE CÓRDOVA, Santo
Em Córdova, na Andaluzia, Espanha, Santo EULÓGIO presbitero e mártir, degolado à espada por ter confessado gloriosamente o nome de Cristo. (859)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
EULÓGIO um dos mais célebres eruditos e um dos mais ilustres mártires de Jesus Cristo, nasceu na cidade de Córdova, no tempo em que os árabes eram senhores dela. Abraçou o sacerdócio, consagrando-se com o maior desvelo ao estudo da Sagrada Escritura e à santificação própria e alheia
Depois de visitar um mosteiro vizinho aos Pirenéus, dirigiu-se a Pamplona. Causou admiração, em numerosos eclesiásticos, com o seu vasto saber e altas virtudes. Descobriu vários livros até então desconhecidos, como "A Cidade de Deus" de Santo Agostinho, "A Eneida" de Virgílio, as "Sátiras" de Juvenal e os "Poemas Sagrados" de Prudêncio. Ao mesmo tempo teve conhecimento de muitos varões ilustres, cuja memória ficaria quase esquecida se o nosso Santo não a houvesse ressuscitado.
Voltou a Córdova com mais esforçado ardor apostólico: visitava as Igrejas e os mosteiros, quando Abderramão, em 850, suscitou cruel perseguição contra os cristãos; e seu filho Maomé prosseguiu na mesma atitude. Entretanto, EULÓGIO, posto à frente da Igreja de Córdova, empregou todo o zelo em animar os que iam dando com o sangue, testemunho da fé que professavam. E celebrou-lhes a heroicidade em livros que redigiu, com o título de Memorial dos Santos e Apologética.
Mantendo-se porém, os cristãos em grande constância, foi aconselhada ao filho de Abderramão outra atitude; chamou este o indigno prelado Recaredo, que deu largas à suia ira contra os cristãos: prendeu o bispo EULÓGIO e os sacerdotes que pôde encontrar, encarniçando-se contra todos, mas principalmente contra EULÓGIO, chefe reconhecido dos fiéis. Este redigiu na prisão o Documento do martírio, dirigido às virgens FLORA e MARIA que estavam também presas pela fé.
Se era grande o zelo de EULÓGIO pela defesa ada crença, antes de ser preso por Recaredo não foi menor depois de recuperar a liberdade. Absteve-se de celebrar a Missa e de qualquer outra função do seu ministério, para não comunicar, no sagrado, com o indigno pastor; e foi esta louvável resolução, juntamente com a hospitalidade oferecida a Santa LUCRÉCIA que lhe mereceu a coroa do martírio.
Conduzido primeiro à presença do juiz, que de modo algum pôde abalar-lhe a constância, foi depois apresentado ao conselho do rei, para que este supremo tribunal julgasse a causa de um homem do seu carácter. Um dos conselheiros, movido de compaixão e do afecto que tinha a EULÓGIO , quis persuadi-lo a ceder no ardor com que manifestava a fé, a renunciar - embora só de boca, perante o tribunal - a Jesus Cristo, ,pois deste modo conseguiria a liberdade e poderia continuar a exercer o sagrado ministério.
Ouviu EULÓGIO com o máximo horror tal proposta, e com santa intrepidez confessou e defendeu a fé, sendo por isso imediatamente condenado à morte. Quando o conduziam ao suplício, um dos criados do rei descarregou-lhe uma bofetada terrível; porém, o santo longe de se queixar da injúria, ofereceu-lhe humildemente a outra face, segundo o Evangelho, a qual o infeliz teve a ousadia de ferir também.
Chegado ao lugar onde ia ser decapitado, ajoelhou com o semblante radioso de alegria, deu graças a Deus pela grande mercê e, fazendo o sinal da cruz, ofereceu docemente o pescoço ao verdugo, que dum só golpe lhe arrancou a vida mortal, indo a alma pura receber a coroa da vida imortal no dia 11 de março de 859. O corpo foi sepultado na Igreja de São ZOILO donde foi trasladado, com o de Santa LUCRÉCIA, para Oviedo, no ano de 883.
VICENTE Abade, RAMIRO, CLÁUDIO, LUPÉRCIO, VITORICO e 12 companheiros, Santos
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Os suevos, estabelecidos no antigo reino da Galiza, adeptos da heresia ariana, procederam contra os católicos com mais rigor talvez do que os pagãos.
Reuniram um conciliábulo em Leão no tempo em que se encontrava ali São VICENTE - abade do mosteiro dos Santos CLÁUDIO, LUPÉRCIO e VITORICO, um dos mais vigorosos defensores da Divindade de Jesus Cristo, que era o ponto principal da renhida controvérsia. Citado por estes a comparecer no conciliábulo, com intenção de o obrigarem a subscrever a impiedade da seita, o insigne prelado apresentou-se e, cheio de valor, não só condenou a execrável blasfémia com energia inexcedível, mas declarou aos hereges que nem creria nem confessaria jamais outra fé senão a definida no 1º Concílio de Niceia, por cuja defesa estava pronto a dar a vida. Os hereges, levados de extraordinário furor, despiram-no imediatamente e, colocando-o no meio do conciliábulo, retalharam-lhe o corpo com açoites; porém, horrorizados à vista do sangue a correr pelo chão, resolveram encerrá-lo numa hedionda enxovia e fazer-lhe sofrer os maiores tormentos.
Mandaram os arianos que o Santo comparecesse pela segunda vez no conciliábulo, e ficaram atónitos ao observar a maravilha da sua cura prodigiosa. Persistindo, porém, no intento, logo lhe intimaram, com terríveis ameaças, que subscrevesse a heresia, mas debalde. Persuadidos de que a fortaleza de VICENTE era invencível, condenaram-no á morte, com a circunstância de ser executado à porta do seu mosteiro, para aterrar os monges. Levaram-no os verdugos ao lugar marcado, e descarregando-lhe um golpe mortal sobre a cabeça, separaram-lha do corpo, no ano de 555. Os monges, valendo-se do silêncio da noite, deram-lhe sepultura, próximo do lugar onde descansam os ilustres mártires CLÁUDIO, LUPÉRCIO e VITORICO, patronos do mosteiro.
Algum tempo depois, São VICENTE aparecendo, preveniu os monges que a perseguição recomeçaria, portanto que os dispostos a tudo suportar a esperassem no mosteiro, mas que os menos corajosos procurassem onde se refugiar.
Bem cedo se verificou o aviso de São VICENTE, pois os hereges resolveram acabar com os Monges de São CLÁUDIO. O que tinha ficado a fazer as vezes de superior depois da morte do santo, era RAMIRO, varão perfeito em todo o género de virtudes. depois de exortar os monges à defesa da fé, mandou para as montanhas da Galiza aqueles que se não achavam com valor para entrar no combate e, descendo à igreja com doze ilustres religiosos, postos todos em oração, ficaram à espera de ser vítimas dum instante para o outro do furor ariano. Não tardaram em aparecer os hereges, que se apresentaram armados, batendo às portas com grande ruído. Foi o santo prior abrir as portas e, ao vê-los, começou a entoar com os outros monges o Símbolo de Niceia, repetindo acentuadamente as palavras condenatórias do arianismo.
Os hereges acometeram-nos com fúria diabólica e despedaçaram-nos â força de cutiladas. Ficaram espalhados pelo chão os santos cadáveres, que os católicos puderam recolher, sepultando-os todos juntos no mesmo mosteiro, excepto o de São RAMIRO que depositaram num sepulcro de pedra tosca.
TRÓFIMO e TALES, Santos
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
TRÓFIMO e TALES, naturais de Estratónica, eram irmãos. Na perseguição de Diocleciano, foram presos como cristãos em Laodiceia por ordem do prefeito Asclepiano. O suplício da lapidação nenhum efeito teve neles, pois pareciam defendidos contra as pedras por um escudo de ferro. Surpreendido com tal prodígio, o prefeito soltou-os por algum tempo. Mas, denunciados de novo como cristãos, professaram com toda a publicidade acreditar em Nosso Senhor Jesus Cristo. Foram condenados a ser expostos nus sobre o cavalete de execução, e a serem desfeitos em pedaços. mas continuando eles, no meio dos tormentos, a rezar e a repreender os pagãos, o prefeito ordenou serem crucificados. Os fiéis recolheram o sangue que se desprendia das feridas; depois de os mártires expirarem invocando o Senhor, os corpos foram piedosamente recolhidos, sepultados na Igreja de Laodiceia e, mais tarde, transferidos para Estratónica.
Piónio, Santo
Em Esmirna, na província da Ásia, hoje Zmir, Turquia, São PIÓNIO presbitero e mártir, que, segundo a tradição, por feito publicamente a apologia da fé cristã, depois de sofrer a aspereza do cárcere, onde fortaleceu com as suas exortações muitos irmãos destinados ao martírio, foi submetido a numerosos tormentos e, finalmente, alcançou no fogo uma gloriosa morte por Cristo. (250)
Em Laodiceia, hoje Lataquia, na Síria, os santos TRÓFIMO e TALES, mártires que, durante a perseguição do imperador Diocleciano, depois de muitos e terríveis suplícios, alcançaram a coroa da glória. (século IV)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
TRÓFIMO e TALES, naturais de Estratónica, eram irmãos. Na perseguição de Diocleciano, foram presos como cristãos em Laodiceia por ordem do prefeito Asclepiano. O suplício da lapidação nenhum efeito teve neles, pois pareciam defendidos contra as pedras por um escudo de ferro. Surpreendido com tal prodígio, o prefeito soltou-os por algum tempo. Mas, denunciados de novo como cristãos, professaram com toda a publicidade acreditar em Nosso Senhor Jesus Cristo. Foram condenados a ser expostos nus sobre o cavalete de execução, e a serem desfeitos em pedaços. mas continuando eles, no meio dos tormentos, a rezar e a repreender os pagãos, o prefeito ordenou serem crucificados. Os fiéis recolheram o sangue que se desprendia das feridas; depois de os mártires expirarem invocando o Senhor, os corpos foram piedosamente recolhidos, sepultados na Igreja de Laodiceia e, mais tarde, transferidos para Estratónica.
Em Esmirna, na província da Ásia, hoje Zmir, Turquia, São PIÓNIO presbitero e mártir, que, segundo a tradição, por feito publicamente a apologia da fé cristã, depois de sofrer a aspereza do cárcere, onde fortaleceu com as suas exortações muitos irmãos destinados ao martírio, foi submetido a numerosos tormentos e, finalmente, alcançou no fogo uma gloriosa morte por Cristo. (250)
Constantino, Santo
Na Escócia, São CONSTANTINO rei, discípulo de São COLOMBO e mártir. (séc. VI)
Na Escócia, São CONSTANTINO rei, discípulo de São COLOMBO e mártir. (séc. VI)
Sofrónio, Santo
Em Jerusalém, São SOFRÓNIO bispo que teve por seu mestre e amigo JOÃO MOSCO com quem visitou os lugares do monaquismo; depois foi eleito para suceder a MODESTO besta sede episcopal e, quando a Cidade Santa caiu nas mãos dos Sarracenos defendeu vigorosamente a fé e a segurança do povo. (639)
Em Jerusalém, São SOFRÓNIO bispo que teve por seu mestre e amigo JOÃO MOSCO com quem visitou os lugares do monaquismo; depois foi eleito para suceder a MODESTO besta sede episcopal e, quando a Cidade Santa caiu nas mãos dos Sarracenos defendeu vigorosamente a fé e a segurança do povo. (639)
Vindiciano, Santo
Em Clonmel, na Irlanda, o Beato JOÃO KEARNEY presbitero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que, condenado à morte por ser sacerdote em Inglaterra, evitara a sentença com a fuga; mas depois, tendo regressado à pátria, sob o governo de Olivério Cromwell, foi novamente acusado de ex exercer o sacerdócio e sofreu o suplicio da forca. (1653)
Em Sai-Nam-The, localidade da Coreia, os santos mártires MARCOS CHONG UI-BAE catequista e ALEIXO U SE-YONG que, por causa da fé cristã foram ultrajados e flagelados pelos próprios parentes. (1866)
Na região de Hainaut, na Nêustria hoje França, São VINDICIANO bispo de Cambrai e de Arras, que exortou o rei Teodorico III a fazer penitência para expiar o crime cometido na morte de São LEODEGÁRIO. (712)
Bento, Santo
Em Milão, na Lombardia, Itália, o sepultamento de São BENTO bispo. (725)
Engo Cúldeo, Santo
No mosteiro de Tallaght, na Irlanda, santo ENGO CÚLDEO monge que compôs diligentemente um martirológio dos santos da Irlanda. (824)
João Baptista de Fabriano Righi, Beato
Em Cupramontana, Piceno, hoje nas Marcas, Itália, o Beato JOÃO BAPTISTA DE FABRIANO RÍGHI presbitero da Ordem dos Frades Menores. (1539)
Tomás Atkinson, Beato
Em York, Inglaterra, o beato TOMÁS ATKINSON presbitero e mártir que, no reinado de Jaime I, padeceu o martírio em ódio ao sacerdócio. (1616)
João Kearney, Beato
Em Clonmel, na Irlanda, o Beato JOÃO KEARNEY presbitero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que, condenado à morte por ser sacerdote em Inglaterra, evitara a sentença com a fuga; mas depois, tendo regressado à pátria, sob o governo de Olivério Cromwell, foi novamente acusado de ex exercer o sacerdócio e sofreu o suplicio da forca. (1653)
Domingos Câm, Santo
Em Hung Yên, no Tonquim, hoje Vietname, São DOMINGOS CÂM presbitero e mártir que, depois de ter exercido a acção pastoral clandestinamente durante muitos anos com perigo de vida, continuando a fazê-lo no cárcere , finalmente foi condenado à morte por ordem do imperador Tu Duc e abraçou a cruz do Senhor, que firmemente recusara calcar aos pés. (1859)
Marcos Chong Ui-Bae e Aleixo U Se-Yong, Santos
Em Sai-Nam-The, localidade da Coreia, os santos mártires MARCOS CHONG UI-BAE catequista e ALEIXO U SE-YONG que, por causa da fé cristã foram ultrajados e flagelados pelos próprios parentes. (1866)
... e ainda...
l Beato Alramo è un monaco del monastero benedettino di Niederaltaich, di cui abbiamo una prima attestazione nel 1099.
Di lui sappiamo solo che morì l’11 marzo 1123.
E’ qualificato come beato dai cronisti del monastero e in numerose prediche devozionali del tempo.
Sul Beato Alramo ci sono alcune testimonianze generiche sui miracoli avvenuti per la sua intercessione.
Di lui non vi è traccia di alcun culto nel medioevo. Alcuni menologi benedettini lo ricordano nel giorno 11 marzo.
Fu ordinato a Roma nel 1924. Il suo nome religioso era padre Cyprian (Cipriano). Nel 1937 divenne Provinciale della provincia francescana d’Albania e, nel 1943, assunse l’incarico di guardiano del convento di Scutari.
Una perquisizione sotto le cineprese
Proprio in quel periodo iniziarono le persecuzioni ai danni dei credenti di tutte le fedi, a opera del partito comunista: in particolare, l’accanimento in ambito cattolico era contro i gesuiti e i francescani, per la loro opera educativa e di preservazione delle antiche tradizioni popolari albanesi.
Un caso eclatante avvenne quando la polizia segreta di regime, la Sigurimi, scoprì un deposito di armi dietro l’altare di sant’Antonio nella chiesa di San Francesco a Gjiudahol, quartiere di Scutari. Il fatto, documentato da un filmato girato in presa diretta dalla televisione di stato jugoslava, alle dipendenze del dittatore Tito, era in realtà una messa in scena pianificata apposta per mettere agli arresti i frati.
Un’occasione per dare testimonianza
Anche padre Cyprian venne incarcerato e più volte sottoposto a torture. Lo racconta uno dei suoi compagni di prigionia, Ilir Bali: «Il soldato aprì la porta della nostra cella con fragore di chiavi e si rivolse urlando al prete che si alzasse. Padre Nika, perso nella sua preghiera, non si preoccupò del soldato; non lo sentiva o non lo vedeva. Allora con una pedata portò brutalmente il prete fuori dai suoi sogni, proseguì con un urlo di ingiuria mentre i due altri soldati che attendevano sulla soglia della porta ridevano istericamente».
Il frate si alzò e, lentamente, si diresse verso la stanza delle torture. Dopo parecchie ore venne letteralmente buttato dentro la cella, dove Ilir Bali cercò di prendersi cura di lui lavando le sue ferite, poi gli chiese come stesse: «Sto bene. Sto molto bene», rispose, con voce fioca, «Ho dato loro una testimonianza».
L’argomentazione di padre Cyprian
Bevve un sorso d’acqua, poi spiegò: «Gli ufficiali della Sigurimi mi hanno detto che volevano discutere scientificamente con me dell’esistenza di Dio. Erano in quattro. Non mi sono mai sentito più felice di allora: “Cyprian”, ho detto a me stesso, “ecco un’occasione di guadagnare l’amore e la misericordia dell’Altissimo”».
Basando la sua argomentazione sulla teologia di san Tommaso d’Aquino, professò anche la sua fede: «Come essere umano pensante, credo che esiste un “Qualcosa” dopo questa breve vita sulla terra, dove il bene e il male troveranno ricompensa e castigo. Un “Qualcosa” che superi i limiti della natura umana; un “Qualcosa” di sovrumano, soprannaturale in cui il male e l’ingiustizia non hanno posto…».
Ma la sua esposizione fu interrotta dalle torture: i soldati avevano perso la pazienza. Mentre il frate pregava: «Che sia fatta la Tua volontà», sentiva che uno dei persecutori diceva: «Il mio Dio è Enver Hoxha», il presidente e dittatore albanese.
L’altro prigioniero rispose che quella richiesta dei soldati era un’evidente presa in giro e che avrebbe dovuto cercare di sfuggire a un male simile. La replica di padre Cyprian fu: «Figlio mio, è vero, ma io ho anche una missione, più di altre in questo ambiente: devo tenere la lampada accesa ogni volta e in qualsiasi luogo sia spenta. Certamente, non è facile soffrire, ma la sofferenza, figlio mio, rende la vittoria più nobile».
Il martirio e la beatificazione
Padre Cyprian venne fucilato l’11 marzo 1948 a Scutari, in un fosso vicino a una vigna: con lui, il confratello Mati Prennushi e il vescovo-abate di Sant’Alessandro a Orosh monsignor Frano Gjini. Le sue ultime parole, riportate nel verbale processuale, furono: «Viva Cristo Re! Perdoniamo i nostri nemici. L'Albania non muore con noi!».
L’Ordine dei Frati Minori ha dato altri martiri alla Chiesa in Albania: molti di essi sono compresi nell’elenco dei 38 beatificati a Scutari il 5 novembre 2016. Oltre a padre Cyprian, si tratta del vescovo di Durazzo monsignor Vinçenc Prennushi e dei padri Gjon Shllaku, Serafin Koda, Bernardin Palaj, Gaspër Suma e Karl Serreqi.
Vescovo-abate della Mirdita
Frano Gjini nacque a Scutari in Albania il 20 settembre 1886. Compì i suoi studi nel Collegio San Francesco Saverio, tenuto dai Gesuiti nella sua città, e presso la Congregazione di Propaganda Fide a Roma.
Ordinato sacerdote, fu parroco a Laç, Vlora e Durazzo, città dove venne consacrato vescovo. In seguito venne nominato vescovo-abate di Sant’Alessandro a Orosh (Shën Llezhri-Oroshit), nel distretto della Mirdita.
L’antica abbazia, risalente almeno al XII secolo, era all’epoca abbandonata, come tutta la zona, dopo la morte dell’abate precedente, Preng Doçi, avvenuta nel 1917. La popolazione, quindi, era trascurata dal punto di vista spirituale, fatta eccezione per qualche visita da parte dei Gesuiti impegnati nella cosiddetta “missione volante”, ossia un’attività di apostolato dedicata specialmente all’istruzione religiosa e alla riconciliazione tra i clan familiari nei paesi di montagna.
Servitore di Cristo e dei poveri
L’ingresso di monsignor Gjini nella sua sede episcopale avvenne d’autunno, un sabato pomeriggio, in un clima festoso: le campane delle chiese delle montagne suonavano a distesa, mentre i montanari sparavano in aria. A notte fonda, di villaggio in villaggio e davanti all’abbazia, si accesero grandi falò, per segnalare l’arrivo del nuovo abate.
Il giorno dopo, domenica, il vescovo rimase colpito dalla vista di tutti i suoi nuovi fedeli, che accorrevano, in lacrime di gioia, per baciargli l’anello. Durante la Messa, nella sua omelia, ricordò loro che lui era anzitutto un servitore di Cristo e dei poveri, quindi dovevano esserne consapevoli. Il tono modesto delle sue parole, tuttavia, non convinse la totalità di quegli uomini, d’indole fiera e intimamente diffidenti.
In ogni caso, per quindici anni, monsignor Gjini continuò l’operato del suo predecessore, correggendo le antiche usanze che confliggevano con gli insegnamenti della Chiesa e invitando al perdono, contrariamente a quanto prescriveva il diritto consuetudinario del Kanun.
Nel rischio della persecuzione
Intanto l’Albania stava per entrare nell’orbita comunista, i cui partigiani attaccarono la Mirdita nel 1944. I montanari non accettavano le loro leggi, ma qualcuno scese a patti con i capi politici. Quanto al vescovo-abate, pur non incitando alla violenza, denunciava inequivocabilmente quell’ideologia.
Nel 1945, il nunzio apostolico in Albania, monsignor Leone Giovanni Battista Nigris, cercò di presentare la situazione del Paese a papa Pio XII. Tuttavia, sul punto di rientrare, si vide impedito dal governo, in un esilio di fatto. Monsignor Gjini, quindi, divenne suo sostituto e dovette partire per Scutari.
Opposto al regime, per il bene del suo gregge
Non molto tempo dopo, venne convocato da Enver Hoxha in persona. Il capo di Stato voleva chiedergli di prendere il comando di una Chiesa nazionale, separata da Roma, proprio come aveva o avrebbe domandato ad altri due vescovi, i monsignori Gaspër Thaçi e Vinçenc Prennushi, i quali si mostrarono contrari. Anche monsignor Gjini fu dello stesso parere: «Io non mi separerò mai dal mio gregge», gli replicò perentoriamente.
Rientrato a Orosh, il vescovo pensò anzitutto al bene dei suoi fedeli, prima che alla propria salvezza personale. Scrisse dunque una lettera aperta a Hoxha, nella quale gli proponeva una collaborazione da parte della Chiesa cattolica, ma solo «per la ricostruzione della nazione curando le ferite e sormontando le difficoltà esistenti». Mentre protestava per i disagi, per non dire le persecuzioni, subiti da sacerdoti, religiosi e laici, auspicava «di arrivare non solo a dei vantaggi materiali ma anche a dei profitti spirituali per tutti gli albanesi».
La prigionia e le torture
Fu proprio quella missiva ad offrire l’occasione per arrestarlo, ma né le pressioni fisiche, né quelle psicologiche riuscirono a fargli cambiare idea. Relegato in una cella di un metro quadrato di ampiezza, incatenato mani e piedi, ne veniva tratto fuori solo per venire torturato. Ad esempio, veniva buttato in una vasca di acqua gelata, oppure subiva scosse elettriche, o ancora gli venivano messi granelli di sale su ferite appena aperte, o punte di legno sotto le unghie.
Una notte del dicembre 1946, mentre era legato a uno degli alberi nel cortile del convento francescano di Scutari, trasformato in prigione, insieme ai padri francescani Cyprian Nika e Bernardin Palaj, ebbe la forza d’impartire un’ultima benedizione a un altro condannato moribondo, legato alla stessa maniera: era bloccato con le mani, ma tracciò il segno della Croce alzando la testa, poi abbassandola e muovendola da sinistra verso destra.
Il martirio e la beatificazione
Alla fine, un tribunale popolare, a porte chiuse, lo condannò a morte l’8 gennaio 1948. Insieme a diciassette altri tra preti e laici, inclusi padre Cyprian Nika e padre Mati Prennushi, venne quindi fucilato l’11 marzo 1948, in un fosso vicino a una vigna. Sua sorella Tina seguì il corteo dei condannati, ma venne riconosciuta dai soldati e arrestata a sua volta.
Monsignor Frano Gjini, compreso con i suoi compagni di martirio e un altro francescano, padre Bernardin Palaj, nell’elenco dei 38 martiri albanesi capeggiati da monsignor Vinçenc Prennushi, è stato beatificato a Scutari il 5 novembre 2016.
Pal Prennushi nacque a Scutari il 2 ottobre 1881. Sin dalle elementari frequentò le scuole tenute dai Frati Minori nella sua città e maturò la vocazione religiosa nel loro Ordine, cambiando nome in fra Mati (Mattia). Proseguì gli studi a Graz, in Austria, e venne ordinato sacerdote nel 1904.
Già negli anni giovanili partecipò alla lotta per l’indipendenza del suo Paese, come altri membri della sua famiglia, mentre si dedicava all’apostolato nei villaggi del nord, sulle montagne. Per questo motivo, nel 1911, venne arrestato dai serbi e condannato a morte: fu solo per intervento di padre Gjergj Fishta, una figura di spicco del francescanesimo albanese, che riuscì a salvarsi.
Dopo la guerra, venne inviato nel distretto di Malësi e Madhe. Quando gli abitanti del luogo insorsero contro Ahmet Zogu, che si era autoproclamato re col nome di Zog I, padre Mati rimase al loro fianco: per questo motivo, fu nuovamente messo agli arresti, con l’accusa di essere l’istigatore della rivolta. Venne però graziato, mediante l’aiuto di padre Pal Doda.
Nel 1943 divenne padre provinciale dei francescani albanesi, ma tre anni dopo, nel settembre 1946, venne arrestato dai comunisti, che nel frattempo avevano preso il potere. Sei mesi di torture non servirono a fare in modo che accettasse di collaborare con i suoi persecutori, i quali, per incastrarlo, avevano nascosto delle armi sotto un altare, come accaduto anche in altri casi.
Così, mentre altri suoi confratelli erano già stati uccisi o stavano soffrendo in carcere, padre Mati venne giustiziato l’11 marzo 1948 a Scutari, in un fosso vicino a una vigna; con lui, monsignor Frano Gijini, vescovo-abate di Sant’Alessandro nel distretto di Mirdita, il confratello padre Cyprian Nika e altri quattordici tra sacerdoti, secolari e religiosi, e laici.
L’Ordine dei Frati Minori ha dato altri martiri alla Chiesa in Albania: molti di essi sono compresi, come padre Mati e i suoi compagni di martirio, nell’elenco dei 38 beatificati a Scutari il 5 novembre 2016. Precisamente, si tratta del vescovo di Durazzo monsignor Vinçenc Prennushi e dei padri Gjon Shllaku, Serafin Koda, Bernardin Palaj, Gaspër Suma e Karl Serreqi.
San Serrano (o Sernano) è stato uno dei primi vescovi della diocesi di Oviedo. In alcune liste dei vescovi figura al terzo posto dopo Adulfo e Gomelo, governando la diocesi tra gli anni 853 – 858. Nell’elenco ufficiale dei vescovi, pubblicato nel sito della diocesi, il suo governo viene fatto risalire tra l’anno 846 e l’anno 868.
Di lui non sappiamo nulla, conosciamo solo il suo nome. Infatti, San Serrano compare nell’elenco delle reliquie venerate nella cattedrale di San Salvatore, compilata intorno all’XI secolo. “Extra arca ipsan habentur corpora sanctorum martirum Eulogii.. et sancti Serani episcopi”. Infatti, proprio per l’Arca santa, dove era conservata anche il telo di lino che avvolse il capo di Gesù, dalla sua morte all’arrivo al sepolcro, Oviedo divenne meta dei numerosi pellegrini che percorrevano il cammino di Santiago.
La festa per San Serrano vescovo, dopo esser stata celebrata nei secoli nel giorno 8 marzo, è stata spostata al giorno 11 marzo.
ALRAMO DE NIEDERALTAICH, Beato
Di lui sappiamo solo che morì l’11 marzo 1123.
E’ qualificato come beato dai cronisti del monastero e in numerose prediche devozionali del tempo.
Sul Beato Alramo ci sono alcune testimonianze generiche sui miracoli avvenuti per la sua intercessione.
Di lui non vi è traccia di alcun culto nel medioevo. Alcuni menologi benedettini lo ricordano nel giorno 11 marzo.
CIPRIANO (Dede) NIKA, Santo
Studi e responsabilità nel francescanesimo albanese
Dedë (corrispondente all’italiano Domenico) Nika nacque a Scutari, in Albania, il 19 luglio 1900. Rimase orfano a cinque anni. Frequentò quindi le elementari e le medie nella scuola tenuta dai Frati Minori nella sua città, poi, come tutti quelli che desideravano andare avanti verso il sacerdozio, venne inviato a studiare Teologia in Austria.Fu ordinato a Roma nel 1924. Il suo nome religioso era padre Cyprian (Cipriano). Nel 1937 divenne Provinciale della provincia francescana d’Albania e, nel 1943, assunse l’incarico di guardiano del convento di Scutari.
Una perquisizione sotto le cineprese
Proprio in quel periodo iniziarono le persecuzioni ai danni dei credenti di tutte le fedi, a opera del partito comunista: in particolare, l’accanimento in ambito cattolico era contro i gesuiti e i francescani, per la loro opera educativa e di preservazione delle antiche tradizioni popolari albanesi.
Un caso eclatante avvenne quando la polizia segreta di regime, la Sigurimi, scoprì un deposito di armi dietro l’altare di sant’Antonio nella chiesa di San Francesco a Gjiudahol, quartiere di Scutari. Il fatto, documentato da un filmato girato in presa diretta dalla televisione di stato jugoslava, alle dipendenze del dittatore Tito, era in realtà una messa in scena pianificata apposta per mettere agli arresti i frati.
Un’occasione per dare testimonianza
Anche padre Cyprian venne incarcerato e più volte sottoposto a torture. Lo racconta uno dei suoi compagni di prigionia, Ilir Bali: «Il soldato aprì la porta della nostra cella con fragore di chiavi e si rivolse urlando al prete che si alzasse. Padre Nika, perso nella sua preghiera, non si preoccupò del soldato; non lo sentiva o non lo vedeva. Allora con una pedata portò brutalmente il prete fuori dai suoi sogni, proseguì con un urlo di ingiuria mentre i due altri soldati che attendevano sulla soglia della porta ridevano istericamente».
Il frate si alzò e, lentamente, si diresse verso la stanza delle torture. Dopo parecchie ore venne letteralmente buttato dentro la cella, dove Ilir Bali cercò di prendersi cura di lui lavando le sue ferite, poi gli chiese come stesse: «Sto bene. Sto molto bene», rispose, con voce fioca, «Ho dato loro una testimonianza».
L’argomentazione di padre Cyprian
Bevve un sorso d’acqua, poi spiegò: «Gli ufficiali della Sigurimi mi hanno detto che volevano discutere scientificamente con me dell’esistenza di Dio. Erano in quattro. Non mi sono mai sentito più felice di allora: “Cyprian”, ho detto a me stesso, “ecco un’occasione di guadagnare l’amore e la misericordia dell’Altissimo”».
Basando la sua argomentazione sulla teologia di san Tommaso d’Aquino, professò anche la sua fede: «Come essere umano pensante, credo che esiste un “Qualcosa” dopo questa breve vita sulla terra, dove il bene e il male troveranno ricompensa e castigo. Un “Qualcosa” che superi i limiti della natura umana; un “Qualcosa” di sovrumano, soprannaturale in cui il male e l’ingiustizia non hanno posto…».
Ma la sua esposizione fu interrotta dalle torture: i soldati avevano perso la pazienza. Mentre il frate pregava: «Che sia fatta la Tua volontà», sentiva che uno dei persecutori diceva: «Il mio Dio è Enver Hoxha», il presidente e dittatore albanese.
L’altro prigioniero rispose che quella richiesta dei soldati era un’evidente presa in giro e che avrebbe dovuto cercare di sfuggire a un male simile. La replica di padre Cyprian fu: «Figlio mio, è vero, ma io ho anche una missione, più di altre in questo ambiente: devo tenere la lampada accesa ogni volta e in qualsiasi luogo sia spenta. Certamente, non è facile soffrire, ma la sofferenza, figlio mio, rende la vittoria più nobile».
Il martirio e la beatificazione
Padre Cyprian venne fucilato l’11 marzo 1948 a Scutari, in un fosso vicino a una vigna: con lui, il confratello Mati Prennushi e il vescovo-abate di Sant’Alessandro a Orosh monsignor Frano Gjini. Le sue ultime parole, riportate nel verbale processuale, furono: «Viva Cristo Re! Perdoniamo i nostri nemici. L'Albania non muore con noi!».
L’Ordine dei Frati Minori ha dato altri martiri alla Chiesa in Albania: molti di essi sono compresi nell’elenco dei 38 beatificati a Scutari il 5 novembre 2016. Oltre a padre Cyprian, si tratta del vescovo di Durazzo monsignor Vinçenc Prennushi e dei padri Gjon Shllaku, Serafin Koda, Bernardin Palaj, Gaspër Suma e Karl Serreqi.
FRANCESCO GJINI, Beato
Frano Gjini nacque a Scutari in Albania il 20 settembre 1886. Compì i suoi studi nel Collegio San Francesco Saverio, tenuto dai Gesuiti nella sua città, e presso la Congregazione di Propaganda Fide a Roma.
Ordinato sacerdote, fu parroco a Laç, Vlora e Durazzo, città dove venne consacrato vescovo. In seguito venne nominato vescovo-abate di Sant’Alessandro a Orosh (Shën Llezhri-Oroshit), nel distretto della Mirdita.
L’antica abbazia, risalente almeno al XII secolo, era all’epoca abbandonata, come tutta la zona, dopo la morte dell’abate precedente, Preng Doçi, avvenuta nel 1917. La popolazione, quindi, era trascurata dal punto di vista spirituale, fatta eccezione per qualche visita da parte dei Gesuiti impegnati nella cosiddetta “missione volante”, ossia un’attività di apostolato dedicata specialmente all’istruzione religiosa e alla riconciliazione tra i clan familiari nei paesi di montagna.
Servitore di Cristo e dei poveri
L’ingresso di monsignor Gjini nella sua sede episcopale avvenne d’autunno, un sabato pomeriggio, in un clima festoso: le campane delle chiese delle montagne suonavano a distesa, mentre i montanari sparavano in aria. A notte fonda, di villaggio in villaggio e davanti all’abbazia, si accesero grandi falò, per segnalare l’arrivo del nuovo abate.
Il giorno dopo, domenica, il vescovo rimase colpito dalla vista di tutti i suoi nuovi fedeli, che accorrevano, in lacrime di gioia, per baciargli l’anello. Durante la Messa, nella sua omelia, ricordò loro che lui era anzitutto un servitore di Cristo e dei poveri, quindi dovevano esserne consapevoli. Il tono modesto delle sue parole, tuttavia, non convinse la totalità di quegli uomini, d’indole fiera e intimamente diffidenti.
In ogni caso, per quindici anni, monsignor Gjini continuò l’operato del suo predecessore, correggendo le antiche usanze che confliggevano con gli insegnamenti della Chiesa e invitando al perdono, contrariamente a quanto prescriveva il diritto consuetudinario del Kanun.
Nel rischio della persecuzione
Intanto l’Albania stava per entrare nell’orbita comunista, i cui partigiani attaccarono la Mirdita nel 1944. I montanari non accettavano le loro leggi, ma qualcuno scese a patti con i capi politici. Quanto al vescovo-abate, pur non incitando alla violenza, denunciava inequivocabilmente quell’ideologia.
Nel 1945, il nunzio apostolico in Albania, monsignor Leone Giovanni Battista Nigris, cercò di presentare la situazione del Paese a papa Pio XII. Tuttavia, sul punto di rientrare, si vide impedito dal governo, in un esilio di fatto. Monsignor Gjini, quindi, divenne suo sostituto e dovette partire per Scutari.
Opposto al regime, per il bene del suo gregge
Non molto tempo dopo, venne convocato da Enver Hoxha in persona. Il capo di Stato voleva chiedergli di prendere il comando di una Chiesa nazionale, separata da Roma, proprio come aveva o avrebbe domandato ad altri due vescovi, i monsignori Gaspër Thaçi e Vinçenc Prennushi, i quali si mostrarono contrari. Anche monsignor Gjini fu dello stesso parere: «Io non mi separerò mai dal mio gregge», gli replicò perentoriamente.
Rientrato a Orosh, il vescovo pensò anzitutto al bene dei suoi fedeli, prima che alla propria salvezza personale. Scrisse dunque una lettera aperta a Hoxha, nella quale gli proponeva una collaborazione da parte della Chiesa cattolica, ma solo «per la ricostruzione della nazione curando le ferite e sormontando le difficoltà esistenti». Mentre protestava per i disagi, per non dire le persecuzioni, subiti da sacerdoti, religiosi e laici, auspicava «di arrivare non solo a dei vantaggi materiali ma anche a dei profitti spirituali per tutti gli albanesi».
La prigionia e le torture
Fu proprio quella missiva ad offrire l’occasione per arrestarlo, ma né le pressioni fisiche, né quelle psicologiche riuscirono a fargli cambiare idea. Relegato in una cella di un metro quadrato di ampiezza, incatenato mani e piedi, ne veniva tratto fuori solo per venire torturato. Ad esempio, veniva buttato in una vasca di acqua gelata, oppure subiva scosse elettriche, o ancora gli venivano messi granelli di sale su ferite appena aperte, o punte di legno sotto le unghie.
Una notte del dicembre 1946, mentre era legato a uno degli alberi nel cortile del convento francescano di Scutari, trasformato in prigione, insieme ai padri francescani Cyprian Nika e Bernardin Palaj, ebbe la forza d’impartire un’ultima benedizione a un altro condannato moribondo, legato alla stessa maniera: era bloccato con le mani, ma tracciò il segno della Croce alzando la testa, poi abbassandola e muovendola da sinistra verso destra.
Il martirio e la beatificazione
Alla fine, un tribunale popolare, a porte chiuse, lo condannò a morte l’8 gennaio 1948. Insieme a diciassette altri tra preti e laici, inclusi padre Cyprian Nika e padre Mati Prennushi, venne quindi fucilato l’11 marzo 1948, in un fosso vicino a una vigna. Sua sorella Tina seguì il corteo dei condannati, ma venne riconosciuta dai soldati e arrestata a sua volta.
Monsignor Frano Gjini, compreso con i suoi compagni di martirio e un altro francescano, padre Bernardin Palaj, nell’elenco dei 38 martiri albanesi capeggiati da monsignor Vinçenc Prennushi, è stato beatificato a Scutari il 5 novembre 2016.
MATIA (Pal) PRENNUSHI, Beato
Già negli anni giovanili partecipò alla lotta per l’indipendenza del suo Paese, come altri membri della sua famiglia, mentre si dedicava all’apostolato nei villaggi del nord, sulle montagne. Per questo motivo, nel 1911, venne arrestato dai serbi e condannato a morte: fu solo per intervento di padre Gjergj Fishta, una figura di spicco del francescanesimo albanese, che riuscì a salvarsi.
Dopo la guerra, venne inviato nel distretto di Malësi e Madhe. Quando gli abitanti del luogo insorsero contro Ahmet Zogu, che si era autoproclamato re col nome di Zog I, padre Mati rimase al loro fianco: per questo motivo, fu nuovamente messo agli arresti, con l’accusa di essere l’istigatore della rivolta. Venne però graziato, mediante l’aiuto di padre Pal Doda.
Nel 1943 divenne padre provinciale dei francescani albanesi, ma tre anni dopo, nel settembre 1946, venne arrestato dai comunisti, che nel frattempo avevano preso il potere. Sei mesi di torture non servirono a fare in modo che accettasse di collaborare con i suoi persecutori, i quali, per incastrarlo, avevano nascosto delle armi sotto un altare, come accaduto anche in altri casi.
Così, mentre altri suoi confratelli erano già stati uccisi o stavano soffrendo in carcere, padre Mati venne giustiziato l’11 marzo 1948 a Scutari, in un fosso vicino a una vigna; con lui, monsignor Frano Gijini, vescovo-abate di Sant’Alessandro nel distretto di Mirdita, il confratello padre Cyprian Nika e altri quattordici tra sacerdoti, secolari e religiosi, e laici.
L’Ordine dei Frati Minori ha dato altri martiri alla Chiesa in Albania: molti di essi sono compresi, come padre Mati e i suoi compagni di martirio, nell’elenco dei 38 beatificati a Scutari il 5 novembre 2016. Precisamente, si tratta del vescovo di Durazzo monsignor Vinçenc Prennushi e dei padri Gjon Shllaku, Serafin Koda, Bernardin Palaj, Gaspër Suma e Karl Serreqi.
ROSINA DE WENGLINGEN, Santa
Una delle sante più popolari dei secoli scorsi in alcune zone della Germania, infatti in una relazione sulla processione avvenuta nel 1769 per la festività del ‘Corpus Domini’ in Miesbach, la santa veniva rappresentata in un quadro vivente, fatto riservato ai santi più conosciuti.
Nello stesso tempo dobbiamo considerare che c’è una costanza secolare nel festeggiarla all’11 marzo, data rimasta ancora oggi a Wenglingen.
Per quanto riguarda la sua figura non si sa niente, probabilmente vissuta nel IV secolo, come una vergine oppure come vergine martire (per questo sull’altare maggiore della chiesa di Wenglingen, nella diocesi di Augusta, essa è rappresentata con la tradizionale palma e con la spada) e a volte viene considerata come un eremita martire nelle selve.
È patrona dal XIII secolo, della città di Wenglingen; è stata confusa nelle ricerche storiche a volte con una santa Eufrosina, a volte con s. Rofina o Rufina.
Nei secoli XVIII e XIX il suo culto si affermò con un crescendo, tanto che molte bambine portavano il suo nome e le tante immagini religiose anche popolari, lo testimoniano.
Di lei non sappiamo altro, ma l’amore che ispirò è vissuto per secoli e tanto ci basta.
In Italia è il diminutivo di Rosa, mentre nei Paesi dell’Alta Europa è usato così, basti ricordare il suo uso nella letteratura per i libretti di celebri opere liriche come “Il Barbiere di Siviglia” di Rossini e “Le nozze di Figaro” di Mozart.
SERRANO DE OVIEDO, Santo
Di lui non sappiamo nulla, conosciamo solo il suo nome. Infatti, San Serrano compare nell’elenco delle reliquie venerate nella cattedrale di San Salvatore, compilata intorno all’XI secolo. “Extra arca ipsan habentur corpora sanctorum martirum Eulogii.. et sancti Serani episcopi”. Infatti, proprio per l’Arca santa, dove era conservata anche il telo di lino che avvolse il capo di Gesù, dalla sua morte all’arrivo al sepolcro, Oviedo divenne meta dei numerosi pellegrini che percorrevano il cammino di Santiago.
La festa per San Serrano vescovo, dopo esser stata celebrata nei secoli nel giorno 8 marzo, è stata spostata al giorno 11 marzo.
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
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Hoje com a graça de Deus completo
80 anos de idade
pelo que estou muito Grato
Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
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