AROS AMIGOS:
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem
~
Nº 4 1 4 2
SÉRIE DE 2020 - (Nº 0 7 2 )
12 DE MARÇO DE 2020
SANTOS DE CADA DIA
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 1 2 8)
1 3º A N O
1 3º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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LUÍS ORIONE, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu em 1872, em Pontecurone - Alessândria, Itália e faleceu em Sanremo (ou São Remo) - Itália, a 12 de março de 1940. No dia 26 de Outubro de 1980, Sua Santidade JOÃO PAULO II beatificou-o na Praça de São Pedro e a ele se referiu com as seguintes palavras, na homilia então pronunciada:
"Dom Luís Orione aparece-nos como maravilhosa e genial expressão da caridade cristã... Foi, total e alegremente, sacerdote de Cristo, percorrendo a Itália e a América Latina, consagrando a própria vida àqueles que mais sofrem por causa da má sorte, da miséria e da maldade humana. Basta recordar a sua activa presença entre as vítimas dos tremores de terra em Messina e Márcia. Pobre entre os pobres, levado pelo amor de Cristo e dos irmãos mais necessitados, fundou a Pequena Obra da Divina Providência, as Irmãzinhas Missionárias da Caridade e, em seguida, as Sacramentinas Cegas e os Eremitas de Santo Alberto.
Abriu igualmente outras casas na Polónia (1923), nos Estados Unidos (1934) e na Inglaterra (1936), animado de autêntico espírito ecuménico. Depois, querendo concretizar de maneira visível o seu amor por Maria, erigiu em Cortona o grandioso santuário de Nossa Senhora da Guarda. Não posso deixar de sentir-me comovido pensando que Dom Orione teve sempre predilecção pela Polónia e que sofreu enormemente quando em Novembro de 1939 a minha querida pátria foi invadida e retalhada. Sei que a bandeira polaca, branca e vermelha, que nesses dias trágicos ele transportou triunfalmente em cortejo para o Santuário de Nossa Senhora, está ainda hoje dependurada numa parede do seu pobre quartinho de Cortona; foi ele mesmo que assim quis! E quando da sua última saudação, na tarde de 8 de março de 1940, antes de se dirigir para Sanremo, onde iria morrer, disse: -
«Gosto tanto dos Polacos... e vós gostai sempre muito desses irmãos».
Muitas vezes a Divina Providência o socorreu prodigiosamente, como ele conta neste caso:
«Certa ocasião vi-me obrigado a pagar uma letra bancária no valor de 25 mil liras, dívida que tinha contraído para pagar a factura do padeiro. Um dia chamou-me o Director do banco, nosso bom amigo, e disse-me que precisava urgentemente do dinheiro. Era um fim de semana e na segunda-feira tinha de ficar liquidada a conta.
Passei o domingo a rezar ao Senhor. Sentindo que não me ia escutar, dirigi-me a Nossa Senhora. Continuei a rezar e pareceu-me que também Ela se fazia surda.
Ocorreu-me então esta ideia. A minha mãe tinha-me dado os seus brincos, os que levou no dia do casamento. Toda a vida viveu tão pobre que a única coisa que me pôde deixar foram uns lençóis de linho e os brincos. Lembrei-me de os dependurar nas orelhas da imagem de Nossa Senhora da Divina Providência, que tínhamos na nossa capela de Tortosa. Assim, ver-se-ia obrigada a escutar-me.
Continuei a rezar com grande fé toda a tarde de domingo e até durante a noite. Mas Nossa Senhora punha à prova a minha paciência. Tornou-se tão surda - pensei eu - que nem sequer notou que lhe furei as orelhas. Sim, nem Jesus nem Nossa Senhora respondiam à minha angústia.
Que mais poderia fazer?
Tive a inspiração de me dirigir às Almas do Purgatório.
Recordai sempre isto: Quando o Senhor não vos escutar imediatamente, recorrei à Santíssima Virgem. Se também Ela não fizer caso, invocai a intercessão das benditas Almas do Purgatório e a graça cairá das mãos de Nossa Senhora. Todas as graças são-nos concedidas por ela.
Chegou a segunda-feira e ainda eu continuava a rezar. Experimentei então a persuasão de que a minha oração seria escutada. Os empregados do Banco não tardariam a chegar...
Fui à capela e encomendei-me a Nosso Senhor, à Virgem Maria e praticamente a todos os Santos do Céu de que me lembrei. Voltei para o meu quarto. Nesse momento Zanocchi, nosso porteiro, bateu à porta e disse-me:
«Chegou uma senhora que deseja com insistência encontrar-se consigo, o mais depressa possível. Vem vestida de luto, mas não me indicou o nome. Disse simplesmente que é uma benfeitora da casa».
Saí logo e encontrei-me com ela à porta do meu gabinete. Sem mais desculpas, disse-me:
«Dom Orione, posso entrar no seu quarto?
- Entrar no meu quarto?...
«Sim, preciso de estar sozinha um momento. Tenho que tirar as meias. escondidas nela trago 25 mil liras para lhe entregar. Vendi o Restaurante da Pomba e está aqui o produto da venda. É para si».
Sem me dar tempo a refazer-me da impressão, acrescentou: -
«Tomei bilhete para Turim, porque pensava levar este dinheiro a Dom BOSCO. Já no comboio pus-me a rezar o terço oferecendo-o pelas benditas Almas do Purgatório, pedindo-lhes que me ajudassem e defendessem de qualquer perigo e especialmente para que não me roubassem o dinheiro. Enquanto me demorava nestas considerações, o comboio chegou a Pontecurone. Pareceu-me ouvir uma voz interior que me dizia: «Porque ir a Turim? Podias descer em Tortosa e deixar o dinheiro ao pobre Dom ORIONE». Ao aproximarmo-nos de Tortosa, a voz tornou-se mais insistente e parecia que uma mão invisível me forçava a descer da carruagem. Pensei para comigo que se Vossa Reverência, que anda por todo o mundo, não estivesse em casa, eu continuaria viagem para Turim»..
A boa senhora passou para um quarto e ao cabo de dois minutos saiu com as 25 mil liras em notas de mil que foi contando, uma a uma.
Quando apalpei tão de perto a graça que Deus acabava de me conceder, por meio das benditas Almas do Purgatório, notei que um nó me apertava a garganta e comecei a soluçar. A senhora, pensando que me acontecia qualquer coisa de grave, disse-me com muita amabilidade: -
«Que tem, Dom Orione? Não se encontra bem? Dá-me licença de lhe preparar uma xícara de chá de tília?»
Pouco a pouco, senti-me com forças para lhe explicar com todos os pormenores o que tinha acontecido, e exclamei:
«Agora está bem claro que a Senhora é a mão da Divina Providência».
Ainda estávamos a falar quando Zanocchi se aproximou para me anunciar a chegada dum empregado do Banco.
- «Espere um momento - disse-lhe. Vamos primeiro rezar uma "Salve Rainha" pelas benditas Almas do Purgatório».
Ajoelhamo-nos e rezamos juntos a "Salve Rainha" e um "De Profundis" pelas Almas. Ao terminar a oração, disse a Zanocchi.
- «Já lhe pode dizer que venha».
A senhora continuou connosco, enquanto efectuávamos o pagamento. Faltavam uns juros pela demora em devolver o pagamento. Também a senhora os quis pagar para que tudo ficasse plenamente liquidado».
Uma vez disse DOM ORIONE numa prática sobre a confissão:
«Ainda que um homem tenha deitado veneno na tigela da própria mãe, se se arrepender, é completamente perdoado».
Um homem mal encarado detém-no no caminho, diz que Dom ORIONE o conhece como ninguém, pede-lhe que o ouça de confissão... e o perdão fica completíssimo.
JOSEFINA ou FINA de São Geminiano, Santa
Em San Geminiano, na Etrúria, Itália, a Beata JOSEFINA (FINA ou SERAFINA) virgem que desde tenra idade suportou com invencível paciência uma longa e grave enfermidade, confiando s´+o em Deus. (1253)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
JOSEFINA (ou FINA ou SERAFINA), cuja vida foi escrita por um autor quase contemporâneo, nasceu na aldeia de São GEMINIANO na Toscana, Itália, na primeira metade do século treze. No momento em que parecia mais vigorosa e robusta, JOSEFINA que era muito bela, foi atingida quase subitamente por uma doença grave. Uma espécie de contracção dos nervos obrigou-a a ficar imóvel sobre o leito. Somente a cabeça não foi atingida pelo mal. Deus conservou-lhe a lucidez a fim de que se pudesse unir a Ele na oração e no sacrifício.
Permanecia de dia e de noite deitada sobre o lado, sempre na mesma posição, formando-se com o tempo uma grande chaga onde se desenvolveram os vermes. Algumas vezes, quando estava só, além das moscas e dos mosquitos, vinham os ratos mordê-la, sem que pudesse fazer o mais leve movimento para os afastar. Todo este conjunto de horroroso martírio durou cinco anos sem que JOSEFINA proferisse uma palavra de queixa. Colada ao pobre leito por suas chagas, era uma imagem viva de Cristo pregado na cruz.
A sua pobreza tornou-se extrema.-Tudo sofria com grande resignação. Durante a doença, foi provada por uma grande desgraça. Um dia sua mãe, ao entrar em casa, mal tinha transposto o limiar da porta, caiu pesadamente, como se alguém a tivesse atirado contra o chão. JOSEFINA, que estava no andar superior, ouviu o ruído e chamou sua amiga BOAVENTURA: «Minha irmã, desce depressa para ver o que aconteceu a minha mãe». BOAVENTURA desceu e encontrou a pobre mulher sem movimento e sem vida. "Pobre JOSEFINA!", exclamou chorando, "que há-de ser de ti? Tua mãe está morta, estendida por terra!" A estas palavras, a doente levantou os olhos ao céu para oferecer a Deus este terrível sacrifício.
Entretanto, aproximou-se o fim do exílio de JOSEFINA. Tinha grande devoção a São GREGÓRIO papa, que lhe apareceu um dia, e lhe disse:
«Minha filha, prepara-te, no dia da minha festa (então a 12 de Março) virás ter connosco. O Esposo celeste espera.te na glória».
A partir deste dia, o seu corpo foi enfraquecendo cada vez mais e a cabeça foi atacada de vivas dores. Ao aproximar-se a festa de São GREGÓRIO, preparou-se a doente como uma noiva se prepara para o dia das núpcias: confissão geral, Eucaristia e Unção dos enfermos, entretendo-se depois somente com Deus numa oração contínua. Foi encontrada morta na manhã de 12 de março de 1353, com os lábios num sorriso e o corpo a desaparecer debaixo dum manto dessas violetas a que, ainda hoje, na região Toscana, chamam finas em memória da santa.
Quando se levantou o corpo das tábuas que lhe tinham servido de leito, ficaram pegados à madeira, meio apodrecida, grandes pedaços de carne. Mas, ó maravilha! Exalava-se um perfume celeste de todas as úlceras.
Deste modo, diz o historiador,. glorificava Deus a virgindade da sua heroica serva.
depois das orações do costume, o clero queria dar-lhe sepultura, mas a gente opôs-se, ficando o corpo exposto durante três dias na capela-mor da Igreja.
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MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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LUÍS ORIONE, Santo
Em Sanremo na Ligúria, Itália, São LUÍS ORIONE presbitero que fundou a Pequena Obra da Divina Providência, para auxílio dos jovens e de todos os marginados. (1940)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu em 1872, em Pontecurone - Alessândria, Itália e faleceu em Sanremo (ou São Remo) - Itália, a 12 de março de 1940. No dia 26 de Outubro de 1980, Sua Santidade JOÃO PAULO II beatificou-o na Praça de São Pedro e a ele se referiu com as seguintes palavras, na homilia então pronunciada:
"Dom Luís Orione aparece-nos como maravilhosa e genial expressão da caridade cristã... Foi, total e alegremente, sacerdote de Cristo, percorrendo a Itália e a América Latina, consagrando a própria vida àqueles que mais sofrem por causa da má sorte, da miséria e da maldade humana. Basta recordar a sua activa presença entre as vítimas dos tremores de terra em Messina e Márcia. Pobre entre os pobres, levado pelo amor de Cristo e dos irmãos mais necessitados, fundou a Pequena Obra da Divina Providência, as Irmãzinhas Missionárias da Caridade e, em seguida, as Sacramentinas Cegas e os Eremitas de Santo Alberto.
Abriu igualmente outras casas na Polónia (1923), nos Estados Unidos (1934) e na Inglaterra (1936), animado de autêntico espírito ecuménico. Depois, querendo concretizar de maneira visível o seu amor por Maria, erigiu em Cortona o grandioso santuário de Nossa Senhora da Guarda. Não posso deixar de sentir-me comovido pensando que Dom Orione teve sempre predilecção pela Polónia e que sofreu enormemente quando em Novembro de 1939 a minha querida pátria foi invadida e retalhada. Sei que a bandeira polaca, branca e vermelha, que nesses dias trágicos ele transportou triunfalmente em cortejo para o Santuário de Nossa Senhora, está ainda hoje dependurada numa parede do seu pobre quartinho de Cortona; foi ele mesmo que assim quis! E quando da sua última saudação, na tarde de 8 de março de 1940, antes de se dirigir para Sanremo, onde iria morrer, disse: -
«Gosto tanto dos Polacos... e vós gostai sempre muito desses irmãos».
Muitas vezes a Divina Providência o socorreu prodigiosamente, como ele conta neste caso:
«Certa ocasião vi-me obrigado a pagar uma letra bancária no valor de 25 mil liras, dívida que tinha contraído para pagar a factura do padeiro. Um dia chamou-me o Director do banco, nosso bom amigo, e disse-me que precisava urgentemente do dinheiro. Era um fim de semana e na segunda-feira tinha de ficar liquidada a conta.
Passei o domingo a rezar ao Senhor. Sentindo que não me ia escutar, dirigi-me a Nossa Senhora. Continuei a rezar e pareceu-me que também Ela se fazia surda.
Ocorreu-me então esta ideia. A minha mãe tinha-me dado os seus brincos, os que levou no dia do casamento. Toda a vida viveu tão pobre que a única coisa que me pôde deixar foram uns lençóis de linho e os brincos. Lembrei-me de os dependurar nas orelhas da imagem de Nossa Senhora da Divina Providência, que tínhamos na nossa capela de Tortosa. Assim, ver-se-ia obrigada a escutar-me.
Continuei a rezar com grande fé toda a tarde de domingo e até durante a noite. Mas Nossa Senhora punha à prova a minha paciência. Tornou-se tão surda - pensei eu - que nem sequer notou que lhe furei as orelhas. Sim, nem Jesus nem Nossa Senhora respondiam à minha angústia.
Que mais poderia fazer?
Tive a inspiração de me dirigir às Almas do Purgatório.
Recordai sempre isto: Quando o Senhor não vos escutar imediatamente, recorrei à Santíssima Virgem. Se também Ela não fizer caso, invocai a intercessão das benditas Almas do Purgatório e a graça cairá das mãos de Nossa Senhora. Todas as graças são-nos concedidas por ela.
Chegou a segunda-feira e ainda eu continuava a rezar. Experimentei então a persuasão de que a minha oração seria escutada. Os empregados do Banco não tardariam a chegar...
Fui à capela e encomendei-me a Nosso Senhor, à Virgem Maria e praticamente a todos os Santos do Céu de que me lembrei. Voltei para o meu quarto. Nesse momento Zanocchi, nosso porteiro, bateu à porta e disse-me:
«Chegou uma senhora que deseja com insistência encontrar-se consigo, o mais depressa possível. Vem vestida de luto, mas não me indicou o nome. Disse simplesmente que é uma benfeitora da casa».
Saí logo e encontrei-me com ela à porta do meu gabinete. Sem mais desculpas, disse-me:
«Dom Orione, posso entrar no seu quarto?
- Entrar no meu quarto?...
«Sim, preciso de estar sozinha um momento. Tenho que tirar as meias. escondidas nela trago 25 mil liras para lhe entregar. Vendi o Restaurante da Pomba e está aqui o produto da venda. É para si».
Sem me dar tempo a refazer-me da impressão, acrescentou: -
«Tomei bilhete para Turim, porque pensava levar este dinheiro a Dom BOSCO. Já no comboio pus-me a rezar o terço oferecendo-o pelas benditas Almas do Purgatório, pedindo-lhes que me ajudassem e defendessem de qualquer perigo e especialmente para que não me roubassem o dinheiro. Enquanto me demorava nestas considerações, o comboio chegou a Pontecurone. Pareceu-me ouvir uma voz interior que me dizia: «Porque ir a Turim? Podias descer em Tortosa e deixar o dinheiro ao pobre Dom ORIONE». Ao aproximarmo-nos de Tortosa, a voz tornou-se mais insistente e parecia que uma mão invisível me forçava a descer da carruagem. Pensei para comigo que se Vossa Reverência, que anda por todo o mundo, não estivesse em casa, eu continuaria viagem para Turim»..
A boa senhora passou para um quarto e ao cabo de dois minutos saiu com as 25 mil liras em notas de mil que foi contando, uma a uma.
Quando apalpei tão de perto a graça que Deus acabava de me conceder, por meio das benditas Almas do Purgatório, notei que um nó me apertava a garganta e comecei a soluçar. A senhora, pensando que me acontecia qualquer coisa de grave, disse-me com muita amabilidade: -
«Que tem, Dom Orione? Não se encontra bem? Dá-me licença de lhe preparar uma xícara de chá de tília?»
Pouco a pouco, senti-me com forças para lhe explicar com todos os pormenores o que tinha acontecido, e exclamei:
«Agora está bem claro que a Senhora é a mão da Divina Providência».
Ainda estávamos a falar quando Zanocchi se aproximou para me anunciar a chegada dum empregado do Banco.
- «Espere um momento - disse-lhe. Vamos primeiro rezar uma "Salve Rainha" pelas benditas Almas do Purgatório».
Ajoelhamo-nos e rezamos juntos a "Salve Rainha" e um "De Profundis" pelas Almas. Ao terminar a oração, disse a Zanocchi.
- «Já lhe pode dizer que venha».
A senhora continuou connosco, enquanto efectuávamos o pagamento. Faltavam uns juros pela demora em devolver o pagamento. Também a senhora os quis pagar para que tudo ficasse plenamente liquidado».
Uma vez disse DOM ORIONE numa prática sobre a confissão:
«Ainda que um homem tenha deitado veneno na tigela da própria mãe, se se arrepender, é completamente perdoado».
Um homem mal encarado detém-no no caminho, diz que Dom ORIONE o conhece como ninguém, pede-lhe que o ouça de confissão... e o perdão fica completíssimo.
JOSEFINA ou FINA de São Geminiano, Santa
Em San Geminiano, na Etrúria, Itália, a Beata JOSEFINA (FINA ou SERAFINA) virgem que desde tenra idade suportou com invencível paciência uma longa e grave enfermidade, confiando s´+o em Deus. (1253)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
JOSEFINA (ou FINA ou SERAFINA), cuja vida foi escrita por um autor quase contemporâneo, nasceu na aldeia de São GEMINIANO na Toscana, Itália, na primeira metade do século treze. No momento em que parecia mais vigorosa e robusta, JOSEFINA que era muito bela, foi atingida quase subitamente por uma doença grave. Uma espécie de contracção dos nervos obrigou-a a ficar imóvel sobre o leito. Somente a cabeça não foi atingida pelo mal. Deus conservou-lhe a lucidez a fim de que se pudesse unir a Ele na oração e no sacrifício.
Permanecia de dia e de noite deitada sobre o lado, sempre na mesma posição, formando-se com o tempo uma grande chaga onde se desenvolveram os vermes. Algumas vezes, quando estava só, além das moscas e dos mosquitos, vinham os ratos mordê-la, sem que pudesse fazer o mais leve movimento para os afastar. Todo este conjunto de horroroso martírio durou cinco anos sem que JOSEFINA proferisse uma palavra de queixa. Colada ao pobre leito por suas chagas, era uma imagem viva de Cristo pregado na cruz.
A sua pobreza tornou-se extrema.-Tudo sofria com grande resignação. Durante a doença, foi provada por uma grande desgraça. Um dia sua mãe, ao entrar em casa, mal tinha transposto o limiar da porta, caiu pesadamente, como se alguém a tivesse atirado contra o chão. JOSEFINA, que estava no andar superior, ouviu o ruído e chamou sua amiga BOAVENTURA: «Minha irmã, desce depressa para ver o que aconteceu a minha mãe». BOAVENTURA desceu e encontrou a pobre mulher sem movimento e sem vida. "Pobre JOSEFINA!", exclamou chorando, "que há-de ser de ti? Tua mãe está morta, estendida por terra!" A estas palavras, a doente levantou os olhos ao céu para oferecer a Deus este terrível sacrifício.
Entretanto, aproximou-se o fim do exílio de JOSEFINA. Tinha grande devoção a São GREGÓRIO papa, que lhe apareceu um dia, e lhe disse:
«Minha filha, prepara-te, no dia da minha festa (então a 12 de Março) virás ter connosco. O Esposo celeste espera.te na glória».
A partir deste dia, o seu corpo foi enfraquecendo cada vez mais e a cabeça foi atacada de vivas dores. Ao aproximar-se a festa de São GREGÓRIO, preparou-se a doente como uma noiva se prepara para o dia das núpcias: confissão geral, Eucaristia e Unção dos enfermos, entretendo-se depois somente com Deus numa oração contínua. Foi encontrada morta na manhã de 12 de março de 1353, com os lábios num sorriso e o corpo a desaparecer debaixo dum manto dessas violetas a que, ainda hoje, na região Toscana, chamam finas em memória da santa.
Quando se levantou o corpo das tábuas que lhe tinham servido de leito, ficaram pegados à madeira, meio apodrecida, grandes pedaços de carne. Mas, ó maravilha! Exalava-se um perfume celeste de todas as úlceras.
Deste modo, diz o historiador,. glorificava Deus a virgindade da sua heroica serva.
depois das orações do costume, o clero queria dar-lhe sepultura, mas a gente opôs-se, ficando o corpo exposto durante três dias na capela-mor da Igreja.
INOCÊNCIO I, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
INOCÊNCIO, nascido em Albano, perto de Roma, sucedeu ao Papa Santo ANASTÁSIO I em 402. Mostrou-se ardoroso defensor das prerrogativas romanas, assegurou ao bispo de Tessalónica a preeminência sobre os outros bispos da Ilíria oriental, continuou a obra de São CIRÍCIO na organização da disciplina eclesiástica (celibato eclesiástico, administração dos sacramentos e jurisdição dos sínodos provinciais), e procurou, embora em vão, estabelecer a paz entre o fraco imperador Honório e Alarico, rei dos Godos, e interveio em favor de São JOÃO CRISÓSTOMO, exilado. Mas os seus esforços não puderam embargar Alarico de pôr a saque Roma em 410. Confirmou as actas de dois concílios realizados na África contra os pelagianos, e deu muitas provas de sabedoria e de ciência nas suas respostas às consultas dos bispos.
ÂNGELA SALAWA, Beata, Santo
Em Cracóvia, Polónia, a beata ÂNGELA SALAWA virgem da Ordem terceira de São Francisco que, decidindo passar toda a vida no serviço doméstico, viveu humildemente entre as servas, e em extrema pobreza partiu deste mundo ao encontro do Senhor. (1922)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
ÂNGELA nasceu em Siepraw - Polónia, de pais muito pobres mas cristãos exemplares, a 9 de Setembro de 1881. Aos 16 anos foi para Cracóvia como empregada doméstica. Inscreveu-se na Associação de Santa ZITA. Fiel às moções do Espírito Santo e aos conselhos dos directores espirituais, progrediu rapidamente nos caminhos da santidade.
Cumpria com perfeição todos os seus deveres de empregada e aproveitava os tempos livres para leituras sobre ascética e mística, que lhe ensinaram a viver em comunhão com a Santíssima Virgem e a penetrar cada vez mais nos mistérios de Cristo através da meditação diária. Ligou-se a Deus com voto de castidade perpétua.
Durante a primeira guerra mundial, não sem incómodos voluntariamente assumidos, prestava auxilio aos feridos e doentes no hospital de Cracóvia, onde todos a respeitavam e tinham na conta de Santa.
Não lhe faltaram grandes sofrimentos por vicissitudes e ate injustiças, que suportou com paciência heroica, unindo-se à Paixão de Cristo com ardor de membro da Terceira Ordem Secular de São Francisco.
Em 1918 forçada pelas dores a abandonar o trabalho, recolheu-se a uma paupérrima cela, onde durante quatro anos viveu em íntima contemplação dos mistérios divinos, sustentada pela Comunhão Eucarística e a protecção da Santíssima Virgem. Aceitou à letra a recomendação de São TIAGO: «Meus irmãos , considerai como suprema alegria as provações de toda a ordem que vos assediam».
Oferecia ao Senhor todos os seus sofrimentos pela conversão dos pecadores, pela salvação das almas, pela expansão missionária da Igreja. Em fevereiro de 1922, num último acto de devoção, ofereceu-se a deus como vítima pela propagação do seu Reino na Polónia e no mundo. Levada para a enfermaria de Santa ZITA, confortada com os santos sacramentos, faleceu serenamente a 12 de Março de 1922, contando 40 anos e meio.
Foi beatificada por JOÃO PAULO II no dia 13 de Agosto de 1991, durante a quinta visita que fez à sua pátria.
AAS 79 (1987) 1396-9; L'OSS. ROM. 25.8.1991.
Em Roma, no cemitério de Ponciano "ad Ursum Pileatum" o sepultamento de Santo INOCÊNCIO I, papa que defendeu São JOÃO CRISÓSTOMO, confortou São JERÓNIMO e aprovou Santo AGOSTINHO. (417)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
INOCÊNCIO, nascido em Albano, perto de Roma, sucedeu ao Papa Santo ANASTÁSIO I em 402. Mostrou-se ardoroso defensor das prerrogativas romanas, assegurou ao bispo de Tessalónica a preeminência sobre os outros bispos da Ilíria oriental, continuou a obra de São CIRÍCIO na organização da disciplina eclesiástica (celibato eclesiástico, administração dos sacramentos e jurisdição dos sínodos provinciais), e procurou, embora em vão, estabelecer a paz entre o fraco imperador Honório e Alarico, rei dos Godos, e interveio em favor de São JOÃO CRISÓSTOMO, exilado. Mas os seus esforços não puderam embargar Alarico de pôr a saque Roma em 410. Confirmou as actas de dois concílios realizados na África contra os pelagianos, e deu muitas provas de sabedoria e de ciência nas suas respostas às consultas dos bispos.
Em Cracóvia, Polónia, a beata ÂNGELA SALAWA virgem da Ordem terceira de São Francisco que, decidindo passar toda a vida no serviço doméstico, viveu humildemente entre as servas, e em extrema pobreza partiu deste mundo ao encontro do Senhor. (1922)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
ÂNGELA nasceu em Siepraw - Polónia, de pais muito pobres mas cristãos exemplares, a 9 de Setembro de 1881. Aos 16 anos foi para Cracóvia como empregada doméstica. Inscreveu-se na Associação de Santa ZITA. Fiel às moções do Espírito Santo e aos conselhos dos directores espirituais, progrediu rapidamente nos caminhos da santidade.
Cumpria com perfeição todos os seus deveres de empregada e aproveitava os tempos livres para leituras sobre ascética e mística, que lhe ensinaram a viver em comunhão com a Santíssima Virgem e a penetrar cada vez mais nos mistérios de Cristo através da meditação diária. Ligou-se a Deus com voto de castidade perpétua.
Durante a primeira guerra mundial, não sem incómodos voluntariamente assumidos, prestava auxilio aos feridos e doentes no hospital de Cracóvia, onde todos a respeitavam e tinham na conta de Santa.
Não lhe faltaram grandes sofrimentos por vicissitudes e ate injustiças, que suportou com paciência heroica, unindo-se à Paixão de Cristo com ardor de membro da Terceira Ordem Secular de São Francisco.
Em 1918 forçada pelas dores a abandonar o trabalho, recolheu-se a uma paupérrima cela, onde durante quatro anos viveu em íntima contemplação dos mistérios divinos, sustentada pela Comunhão Eucarística e a protecção da Santíssima Virgem. Aceitou à letra a recomendação de São TIAGO: «Meus irmãos , considerai como suprema alegria as provações de toda a ordem que vos assediam».
Oferecia ao Senhor todos os seus sofrimentos pela conversão dos pecadores, pela salvação das almas, pela expansão missionária da Igreja. Em fevereiro de 1922, num último acto de devoção, ofereceu-se a deus como vítima pela propagação do seu Reino na Polónia e no mundo. Levada para a enfermaria de Santa ZITA, confortada com os santos sacramentos, faleceu serenamente a 12 de Março de 1922, contando 40 anos e meio.
Foi beatificada por JOÃO PAULO II no dia 13 de Agosto de 1991, durante a quinta visita que fez à sua pátria.
AAS 79 (1987) 1396-9; L'OSS. ROM. 25.8.1991.
Maximiliano de Tebessa, Santo
Em Tebessa, na Numídia, hoje Argélia, São MAXIMILIANO mártir que sendo filho do militar veterano Vítor e recrutado também para o exército, respondeu ao pró cônsul Diónio que, na sua qualidade de cristão, não lhe era permitido servir como soldado e, por recusar o juramento militar, foi morto ao fio da espada. (295)
Em Tebessa, na Numídia, hoje Argélia, São MAXIMILIANO mártir que sendo filho do militar veterano Vítor e recrutado também para o exército, respondeu ao pró cônsul Diónio que, na sua qualidade de cristão, não lhe era permitido servir como soldado e, por recusar o juramento militar, foi morto ao fio da espada. (295)
Migdónio, Eugénio, Máximo, Dona, Mardónio, Pedro, Esmaragdo e Hilário, Santos
Em Nicomédia, na Bitínia hoje Izmit, na Turquia, a comemoração dos santos mártires MIGDÓNIO, presbítero, EUGÉNIO, MÁXIMO, DONA, MARDÓNIO, PEDRO, ESMARAGDO e HILÁRIO que foram sufocados um em cada dia, para atemorizar os outros. (303)
Em Nicomédia, na Bitínia hoje Izmit, na Turquia, a comemoração dos santos mártires MIGDÓNIO, presbítero, EUGÉNIO, MÁXIMO, DONA, MARDÓNIO, PEDRO, ESMARAGDO e HILÁRIO que foram sufocados um em cada dia, para atemorizar os outros. (303)
Pedro, Doroteu e Gorgónio, Santos
Também em Nicomédia da Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, a paixão de São PEDRO mártir, camareiro-mor do imperador Diocleciano que por ter lamentado publicamente os suplícios excessivos dos mártires, por ordem do mesmo imperador foi colocado no meio deles, depois suspenso no ar e flagelado durante muito tempo e finalmente assado a fogo lento numa grelha. DOROTEU e GORGÓNIO também camareiros do rei que reclamaram contra o sucedido sofreram semelhantes tormentos e por fim foram enforcados. (303)
Paulo Aureliano de Milão, Santo
Em Saint-Paul-de-León, na Bretanha Armórica hoje França, São PAULO AURELIANO primeiro bispo desta cidade. (séc, VI)
Gregório Magno, Santo
Em Roma, junto de São Pedro o sepultamento de São GREGÓRIO MAGNO papa cuja memória se celebra a 3 de Setembro, dia da sua ordenação. (604)
Teófenes o Cronógrafo, Santo
Em Sigriana, Bitínia, hoje Turquia, no mosteiro de campo Grande, o sepultamento de São TEÓFANES O Cronógrafo que sendo muito se fez pobre monge e, por defender o culto das sagradas imagens foi encarcerado por ordem do imperador Leão o Arménio durante dois anos e depois deportado para a Samotrácia onde exausto com tantas tribulações entregou o espírito a deus. (817)
Elfego o Velho, Santo
Em Wincester, na Inglaterra, Santo ELFEGO bispo que tinha sido monge e trabalhou muito para a restauração da vida cenobítica. ( 951)
Justina Francúcci Bézzoli, Beata
Em Arezzo, também na Etrúria, hoje Toscana, Itália, a Beata JUSTINA FRANCÚCCI BÉZZOLI virgem da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, que trabalhou pela paz e concórdia entre os povos. (1369)
Jerónimo Gherardúcci de Recanátti, Beato
Em Recanáti, no Piceno, Itália o Beato JERÓNIMO GHERARDÚCCI presbitero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho que trabalhou pela paz e concórdia entre os povos. (1369)
José Zhang Dapeng, Santo
Em Guyiang, Guangxi, China, São JOSÉ ZHANG DAPENG mártir, que tendo recebido a luz da fé, pouco depois de ser baptizado abriu as portas aos missionários e catequistas e socorreu de todas as formas os pobres , os enfermos e as crianças até ao dia em que foi conduzido ao suplício da cruz, onde derramou lágrimas de alegria por ter sido considerado digno de morrer por Cristo. (1815)
... e ainda...
Di là riscattato, o dalla pietà dei fedeli o da qualche vescovo africano (S. Paolino da Nola ?), si ritirò in Sardegna e poi in una delle Isole dell’Arcipelago Toscano, ove visse una vita eremitica e dove pare abbia fondato parecchi monasteri, anche per monache eremite tra le quali si ricordano Ninfa e forse anche Oliva (Cala d’Oliva all’Asinara, nda).
Ebbe parecchi compagni di esilio che vissero con lui la vita eremitica, tra cui la tradizione ricorda: Senzio, presbitero, Eustochio, Procolo, Golbodeo, a cui nella schiavitù africana si aggiunsero Lustro, Vindemio, Teodosio, Aurelio, Rustico, detti tutti Monaci. Il Martirologio dei Basiliani d’Italia e la Bibliotheca Sanctorum li vogliono dell’Ordine di San Basilio.
Morì nell’Isola di Monte Giove (detta poi di Montecristo), in un famoso Monastero o Abbazia.
Il culto del santo sacerdote, presentato come Vescovo e Martire da leggende assai posteriori è intimamente connesso con la diffusione del Vangelo nell'Arcipelago toscano e nella bassa Maremma.
E’ stato uno dei primi evangelizzatori della Toscana ed ancora oggi il suo culto è diffuso tra i marinai dell’Arcipelago Toscano, specialmente all’Elba ed al Giglio, ove è festeggiato al 15 settembre.
E' il Patrono principale della Diocesi di Pitigliano-Sovana-Orbetello (GR).
Le sue Reliquie furono trasportate in tempi diversi a Sovana nella Concattedrale, a Spoleto, a Roma (in S. Maria in Monticelli) e parte della testa, nel 1658, nella Cattedrale di Palermo.
Nella Diocesi di Palermo è celebrato al 16 giugno, data della prima Invenzione delle Reliquie a Sovana (per un errore del Mongitore). Dal 1976 è il Patrono Secondario dell’Arcidiocesi di Palermo, dopo essere stato celebrato come Patrono principale dal 1625 circa.
BERNARDO DE CÁPUA, Santo
Il Martirologio Romano ricorda al 12 marzo Bernardo vescovo e confessore, ma il suo nome sarebbe stato aggiunto nel calendario capuano assai tardi. Bernardo è una delle figure più emergenti del secolo XI nella terra di Campania che era sotto il principato della potente città di Capua. Bernardo nacque intorno all’anno 1040, non si sa con precisione dove, in quale città o paese. Per l’amore dimostrato da Bernardo per Carìnola, si ritiene che Egli sia nato proprio a Carìnola da nobile e rispettabile famiglia. Di progenie onesta e praticante, Bernardo ricevette già in famiglia educazione, fede e istruzione culturale. Ma per completare una formazione umana e sociale più distinta e per avviarlo agli studi umanistici superiori, Bernardo fu inviato dai genitori all’Abbazia di Montecassino, allora governata dalla saggezza e santità dell’Abate Desiderio, che fu poi Papa col nome di Vittore III. Bernardo si distinse per vivida intelligenza, illibatezza di costumi, per impegno di studio.Furono suoi amici ed emuli nella santità e nello studio Ildebrando di Soana, che fu poi Papa col nome di Gregorio VII, predecessore di Vittore III, e San Pier Damiani, cardinale poi dottore della Chiesa. Bernardo trascorse vari anni a Montecassino,e completò i suoi studi con la ordinazione sacerdotale. Il Papa Alessandro II aveva di poco nominato principe di Capua Giordano, e questi scelse come suo Consigliere e Cappellano di corte il nostro Bernardo, ritornato da poco a Carinola. Il Principe normanno di Capua “lo chiamò a sé,per Coadiutore e Consigliere; si era nel 1080, anno in cui subentrato al padre nel principato si riaccostò al papato pur se per breve periodo, in quanto nel 1082 passò al partito imperiale.
La coincidenza dell’anno e delle circostanze prova che il principe normanno aveva buone relazioni con i Benedettini di Montecassino che probabilmente non furono estranei al suo ravvicinamento col Papa Gregorio VII La figura di Bernardo alla corte di Capua è quella di un personaggio riverito e rispettato.Nulla si trattava in corte, nessuna decisione veniva presa se prima non si ascoltava il parere del Cappellano e Consigliere Bernardo, che sempre si distingueva per la sua umiltà e dolcezza: “Nihil tracteret vel ageret ut prius Sacri Consilium non haberet” Morto il Vescovo Giovanni nel 1086 e rimasta vacante la sede vescovile, clero e popolo si consultano per designare il successore, come era uso allora. La scelta è scontata ed unanime, e cade sul nome di Bernardo, un sacerdote del clero locale e diocesano, un carinolese, da tutti conosciuto e stimato. La designazione di Bernardo a Vescovo della Diocesi non stupisce nessuno: Bernardo non ha avuto e non ha concorrenti, e clero e popolo si stringono intorno a Lui. La notizia della scelta di Bernardo a Vescovo fu accolta a Roma come voce del cielo e il nuovo Papa Vittore III – già abate di Montecassino - eletto da poco non solo ratificò e rese valida, con la sua autorità, la designazione di Bernardo a Vescovo, ma con gesto di rinnovata e paterna bontà, il Papa decise di andare di persona a Capua per consacrare il Vescovo Bernardo. Il 21 marzo 1087 il Papa Vittore III consacrò Bernardo, che aveva circa 47 anni; fecero corona al Papa i Vescovi della zona convenuti a Capua per questa eccezionale solenne cerimonia papale. Il Papa infuse nell’animo e nel cuore del novello Pastore un rinnovato spirito di zelo e fervore apostolico. Abbracciò il suo antico discepolo, divenuto ora Vescovo della Chiesa di Dio. Bernardo Vescovo salutò le rappresentanze diocesane, ma prima di prendere possesso della Sede Vescovile, si recò a Roma per ringraziare ancora il Papa Vittore III, per apporre la sua firma autografa nel Registro dei Vescovi, conservato nell’Archivio Segreto Vaticano. Ricevette il sigillo vescovile, lo stemma, e pagò per la bolla di nomina la somma ridotta di soli 20 ducati, trattandosi di una Diocesi povera. Il Faro benedettino di Montecassino diffonderà, così, sempre più intensamente la sua luce nella piana carinolese, facendo rivolgere gli sguardi al nostro santo – benedettino cassinese e confratello di Desiderio poi Vittore III – “per unanime consenso, poiché egli era riconosciuto come l’uomo più idoneo al ministero pastorale per dottrina, saggezza e moralità”. Se nel giro di pochi mesi il Papa neoeletto non fosse stato chiamato all’eterna gloria, certamente il Papa voleva accanto a sé il santo vescovo Bernardo perché nel disegno di Dio era scritto che il Pontefice nel Regno Celeste doveva essere accolto quale il Beato Vittore III. La prima preoccupazione del nuovo Vescovo fu quella di costruire una nuova sede vescovile a Carinola “nella Città collocata in un sito molto sicuro”. La Diocesi si estendeva all’agro carinolese che comprendeva “i relativi Casali e Villaggi ”. Col nuovo Vescovado –un prezioso monumento di stile romanico a cinque navate - S. Bernardo costruì il Palazzo Vescovile. “Egli con grande fede e zelo, si accinge alla costruzione del tempio e delle abitazioni necessarie in honorem sanctae et intemeratae Virginis Mariae et B. Ioannis Baptistae fabricavit Ecclesiam et domos competentes, in quibus Episcopus cum suis clericis habitarent” (Acta). La secnda sua opera, la Translazione nel 1095 di S. Martino Penitente, doveva affidare al popolo carinolese la pienezza del Suo santo pensiero: la translazione doveva significare la conferma della sacralità cristiana del tempio, prima ancora della consacrazione della Cattedrale doveva consolidare concretamente il legame storico-religioso tra la cattolicità di Carinola e l’insegnamento di S. Benedetto di Montecassino, dando più degna sepoltura ai Resti del Santo monaco benedettino eremita, e proclamando S.Martino Penitente Patrono di Carinola. Nell’anno 1100 Bernardo si recò a Roma dal Papa Pasquale II (1089-1109) che si degnò di venire di persona a consacrare la nuova Cattedrale. S. Bernardo, senza dubbio, ha esercitato con chiarezza, tatto e fermezza la sua funzione di ambasciatore di Cristo, ed è stato un dispensatore meraviglioso e munifico dei misteri di Dio, prima tra il suo popolo a Carinola, e poi nella Corte di Capua. Egli svolse un apostolato nuovo in un tempo di restaurazione. E curò anche la riforma del clero del tempo, ammaestrando e richiamando, istruendo e incitando i buoni sacerdoti col suo esempio e la sua parola. S. Fu Santo autentico, generoso, donatore di santità. Andando per le campagne, cavalcando un asinello, a chiedere oboli per la costruzione della Cattedrale, profittava dell’occasione per incontrare e conoscere i componenti delle famiglie. La sua povertà ed umiltà terrena divennero ricchezza davanti a Dio: perciò ricco di meriti, di lodi e di gloria entra nei cieli. Così quando il Signore invitò il Suo Servo fedele a entrare nella gloria, Bernardo si presentò al Suo Signore con umiltà, fiducioso di incontrare il Dio dell’Amore e della Bontà. Onusto di buone opere, benedetto dai suoi fedeli di Carinola, S. Bernardo volò al cielo il 12 marzo 1109. E fu sepolto nella Sua Cattedrale, in quanto il conte Gionata e la famiglia,che avevano preparato per sé un sarcofago di marmo, scolpito da antichi romani e reperito in qualche villa dei dintorni, offrirono al loro Padre e Maestro questo sontuoso sarcofago romano, nel quale furono deposte e tuttora si venerano le spoglie di S. Bernardo, poi proclamato “Compatrono” di Carinola.
BRIAN BORUIMBE, Santo
Brian Bòruimhe è il più ben noto re d'Irlanda menzionato in tutti i libri di storia del suo paese. Egli fu ucciso dai Dani nel 1014 nella Battagli di Clontarf. La sua reputazione di santo non sembra essere di origine irlandese e in Irlanda non esiste alcuna prova certa di culto. I Bollandisti menzionano Brian Bòruimhe, tra i praetermissi, al 12 marzo.
CORMAN DE IONA, Santo
San Corman (o Coman) è un sacerdote irlandese del monastero ad Iona. l'Abbazia di Iona è considerata il punto da cui ha avuto origine la diffusione del Cristianesimo in Scozia. Essa si trova nell'isola di Iona, ubicata sulla costa occidentale della Scozia e fa parte delle isole Ebridi Interne.
L'Abbazia si sviluppò velocemente e molto presto divenne uno dei più importanti centri religiosi dell'Europa Occidentale.
San Corman si presume visse nel VII secolo.
Di lui sappiamo solo che viene ricordato come il primo sacerdote che andò a predicare in Northumbria. La tradizione ci narra che la sua missione di evangelizzazione fallì a causa del “suo intelletto troppo sottile per il popolo di quella regione”.
Dopo questo fallimento San Corman ritornò ad esercitare il proprio servizio a Iona.
San Corman viene commemorato nel “Martyrologium Scoticum o Menologium” dello storico scozzese Guglielmo Dempster alla data del 12 marzo. In quel testo vengono enumerati tutti gli illustri scozzesi e l’elenco di 679 santi.
L'Abbazia si sviluppò velocemente e molto presto divenne uno dei più importanti centri religiosi dell'Europa Occidentale.
San Corman si presume visse nel VII secolo.
Di lui sappiamo solo che viene ricordato come il primo sacerdote che andò a predicare in Northumbria. La tradizione ci narra che la sua missione di evangelizzazione fallì a causa del “suo intelletto troppo sottile per il popolo di quella regione”.
Dopo questo fallimento San Corman ritornò ad esercitare il proprio servizio a Iona.
San Corman viene commemorato nel “Martyrologium Scoticum o Menologium” dello storico scozzese Guglielmo Dempster alla data del 12 marzo. In quel testo vengono enumerati tutti gli illustri scozzesi e l’elenco di 679 santi.
MAMILIANO DE PALERMO, Santo
Mamiliano (o Massimiliano) di nazionalità incerta, visse nel secolo V (dal 440 al 480); la cronotassi dei Vescovi di Palermo vuole che sia stato l’ottavo (455-479).
Durante la persecuzione Vandalica (verso l’anno 450) in seguito ad una persecuzione religiosa per opera degli Ariani (o di qualche vescovo ariano) fu mandato in esilio in Africa, forse a Cartagine.Di là riscattato, o dalla pietà dei fedeli o da qualche vescovo africano (S. Paolino da Nola ?), si ritirò in Sardegna e poi in una delle Isole dell’Arcipelago Toscano, ove visse una vita eremitica e dove pare abbia fondato parecchi monasteri, anche per monache eremite tra le quali si ricordano Ninfa e forse anche Oliva (Cala d’Oliva all’Asinara, nda).
Ebbe parecchi compagni di esilio che vissero con lui la vita eremitica, tra cui la tradizione ricorda: Senzio, presbitero, Eustochio, Procolo, Golbodeo, a cui nella schiavitù africana si aggiunsero Lustro, Vindemio, Teodosio, Aurelio, Rustico, detti tutti Monaci. Il Martirologio dei Basiliani d’Italia e la Bibliotheca Sanctorum li vogliono dell’Ordine di San Basilio.
Morì nell’Isola di Monte Giove (detta poi di Montecristo), in un famoso Monastero o Abbazia.
Il culto del santo sacerdote, presentato come Vescovo e Martire da leggende assai posteriori è intimamente connesso con la diffusione del Vangelo nell'Arcipelago toscano e nella bassa Maremma.
E’ stato uno dei primi evangelizzatori della Toscana ed ancora oggi il suo culto è diffuso tra i marinai dell’Arcipelago Toscano, specialmente all’Elba ed al Giglio, ove è festeggiato al 15 settembre.
E' il Patrono principale della Diocesi di Pitigliano-Sovana-Orbetello (GR).
Le sue Reliquie furono trasportate in tempi diversi a Sovana nella Concattedrale, a Spoleto, a Roma (in S. Maria in Monticelli) e parte della testa, nel 1658, nella Cattedrale di Palermo.
Nella Diocesi di Palermo è celebrato al 16 giugno, data della prima Invenzione delle Reliquie a Sovana (per un errore del Mongitore). Dal 1976 è il Patrono Secondario dell’Arcidiocesi di Palermo, dopo essere stato celebrato come Patrono principale dal 1625 circa.
SIMEÃO O Novo Teólogo, Santo
Simeone nacque nel 949 a Galati in Paflagonia da una ricca famiglia e fu educato alla corte dell’imperatore Costantino VII Porfirogeneto. Dal 977 lasciò tutti i suoi beni ed entrò nel monastero studita, per porsi sotto la valida guida di Simeone Eulabis, detto il Pio. Un anno dopo entrò nel monastero di San Mamos, guidato dall’Igumenos Antonio, al quale fu poi chiamato a succedere nella carica di superiore. Non ebbe facile vita in questo monastero: la sua fedeltà intransigente, la sua dottrina coerente e coraggiosa lo posero ben presto in contrasto con le autorità ecclesiastiche e nel 1009 venne condannato all’esilio dal Santo Sinodo.
Egli sosteneva che il cristiano non sviluppa pienamente la grazia del Battesimo fintanto che non arrivi alla coscienza della presenza dello Spirito Santo e non veda la luce gloriosa di Dio. Senza questa maturazione interiore è temerario fondare la propria azione cristiana nel Battesimo ed esercitare, qualora uno sia prete o vescovo, il potere di sciogliere e legare. Sbarcato a Crysopoli, restaurò un antico romitaggio dedicato a Santa Marina, ove fu raggiunto da un piccolo numero di discepoli. Morì il 12 marzo 1022 presso Palukiton, sul Bosforo.
Purtroppo solamente da un secolo la Chiesa d’Occidente è grado di accedere alla lettura delle sue opere. Celeberrimo invece da sempre nella Chiese d’Oriente, specialemente ortodosse, San Simeone il Nuovo Teologo è considerato non a torto uno dei più grandi mistici dell’epoca bizantina post-patristica. Recente è la pubblicazione in Italia delle Catechesi attribuite al santo, nonché la sua autobiografia mistica, intitolata “Inni e preghiere”, una raccolta di versi di altissima levatura teologica e mistica attraverso cui San Simeone si racconta, si scrive, si dice, lascia qualcosa di sé.
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Com a graça de Deus completei
80 anos de idade
pelo que estou muito Grato
Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
ANTÓNIO FONSECA