CAROS AMIGOS:
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem
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Nº 4 1 6 3
SÉRIE DE 2020 - (Nº 0 9 3)
2 DE ABRIL DE 2020
SANTOS DE CADA DIA
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 1 4 9)
1 3º A N O
1 3º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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FRANCISCO DE PAULA, Santo
São FRANCISCO DE PAULA eremita fundador da Ordem dos Mínimos na Calábria, Itália. Prescreveu aos seus discípulos que vivessem de esmolas, não tivessem nada próprio nem tocassem o dinheiro e tomassem sempre só os alimentos quaresmais. Chamado pelo rei de França Luís XI para visitar a corte régia, assistiu-lhe à morte e faleceu em Plessis, próximo de Tours, com a fama de grande austeridade de vida. (1507)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
O fundador da Ordem dos Mínimos nasceu em Paula, cidade da Calábria em 1416. Fruto de benção e de orações, deram-lhe os pais o nome de FRANCISCO, por devoção ao grande Patriarca de Assis, a cuja intercessão atribuíram a sua vinda ao mundo.
A valiosa protecção do seu santo Patrono fez.-se de novo sentir numa doença que ameaçava fazer-lhe perder um dos olhos. Os pais prometeram conservá-lo um ano no convento duma ordem, caso ele se curasse. Em obediência ao voto, o jovenzinho viveu dos 13 para os 14 anos no convento de São Marcos que havia em Paula.
Depois retirou-se para uma das propriedades do pai, que era simples lavrador, e viveu numa cova, como se fosse solitário de Tebaida, sem outro vestuário que não fosse uma túnica de cilício, com cinto. Não tardou que se lhe juntassem outros dois jovens imitadores da sua santa loucura. Em 1435 foi levantada, junto das celas dos três primeiros Mínimos, uma capela aonde vinha um sacerdote celebrar e dar-lhes a sagrada comunhão.
São FRANCISCO por humildade e a exemplo do seu santo Patrono, não quis nunca ser padre.
O número dos discípulos foi aumentando e, em 1454, PIRRO arcebispo de Cosenza, permitiu que se levantasse um mosteiro com Igreja. Nesta construção trabalharam, com as mãos e com dinheiro, mesmo os mais distintos senhores e nobres damas, não faltando a intervenção divina com manifestos milagres. SISTO IV aprovou a erecção do mosteiro com bula de 23 de Maio de 1474 e nomeou FRANCISCO como superior.
O povo chamava-lhes eremitas de São FRANCISCO, mas eles preferiam o nome evangélico de Mínimos, quer dizer, ainda menos que os frades Menores do Pobrezinho de Assis.
As fundações foram-se estendendo pelo Sul de Itália até à ilha da Sicília. A fama de santidade e milagres do Santo ultrapassou as fronteiras italianas e chegou à corte de Luís XI de França, que estava doente no castelo de Plessis, perto de Tours. O Rei quis que FRANCISCO viesse curá-lo. O Santo resistiu até que o Papa lhe impôs preceito de obediência.
Ao atravessar Roma, em princípios do ano de 1483, recebeu toda a espécie de honras. Três vezes foi admitido à presença do papa, que se deteve com ele de maneira mais amistosa três ou quatro horas. SISTO IV gostou tanto do Santo que deu toda a espécie de favores à nova Ordem dos Mínimos. De Roma dirigiu-se à corte de França,onde assistiu à morte de Luís XI. «Senhor, disse ao rei, logo desde o primeiro momento pedirei a Deus pela vossa saúde, mas o que mais importa é a saúde da alma». «Não há remédio uma vez que amais a vida: o que importa é assegurar a posse da verdadeira vida».
O Santo ficou na França, donde dirigiu a propagação da Ordem naquele reino e em Espanha. Retocou as regras, que foram aprovadas por ALEXANDRE VI e confirmadas mais tarde por JÚLIO II. Morreu em Plessis, a 2 de Abril de 1508, e foi canonizado por LEÃO X em 1519. É um dos Santos de quem se contam milagres em maior número, devidos à sua fé e confiança em Deus.
MARIA EGIPCÍACA, Santa
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu pelo ano de 343 e faleceu no deserto da Jordânia em 421 ou 422. Ela contou a sua história ao monge ZÓSIMO que a escreveu. Reproduzimos os pontos essenciais da narração:
Eu sou uma pobre mulher natural do Egipto, que, tendo deixado a casa de meus pais aos doze anos, para viver em minha liberdade, fui a Alexandria, onde me entreguei a tido o género de dissoluções por espaço de dezassete anos. Creio que, até ao presente, mulher alguma perdeu no mundo tantas almas nem o inferno suscitou nele outra cortesã mais perniciosa do que eu. Um dia, vendo que se dirigia para o mar uma grande multidão de mancebos, para embarcar, perguntei aonde iam e, tendo-me informado que iam a Jerusalém para celebrar a festa da Exaltação da Santa Cruz, deu-me vontade de seguir a multidão. Embarquei , e estremeço de horror quando me lembro dos abomináveis escândalos de que enchi todo o navio. Vivi em Jerusalém como tinha vivido em Alexandria, com a mesma desordem, com a mesma dissolução, com a mesma desonestidade.
Chegado o dia da festa, dirigi-me com os mais para a porta do Santo Sepulcro a adorar a Santa Cruz; mas, ao querer entrar, uma poderosa mão invisível me deteve. No meio desta desolação levantei casualmente os olhos para cima, e vi em frente uma imagem da Santíssima Virgem. recordando-me então de ter ouvido dizer muitas vezes que Maria era Mãe de misericórdia e refúgio dos pecadores, exclamei: «Mãe de Misericórdia, usai-a com esta infeliz e miserável criatura; porque sois refúgio dos pecadores, sendo eu a maior pecadora de quantas tem havido, parece que tenho algum direito particular à vossa especial protecção».
Então, animada de extraordinária confiança, levantei-me intrépida, parti apressadamente para a Igreja e entrei sem resistência, como todos os mais. Feita esta diligência, voltei com novo alento ao lugar em que estava a imagem da Santíssima Virgem, e ajoelhando, disse-lhe com a maior confiança: «Mãe de Misericórdia, depois de Deus é vossa a obra da minha conversão; não deixeis imperfeito o que começastes; sou indigna dos vossos favores, mas não da vossa compaixão; em vós ponho toda a minha esperança depois de Jesus Cristo; prometi-Vos deixar o mundo; aqui estou a cumprir a minha promessa; fazei que eu entenda o que deva fazer, e sede a minha guia no caminho do dever».
Apenas acabei de fazer esta oração, ouvi logo distintamente uma voz como que a longa distância, que me dizia: Passa o Jordão e acharás descanso. Não deliberei um só momento; saí no mesmo instante da cidade, provendo-me apenas com três pães. Cheguei quase ao anoitecer à margem do Jordão, onde encontrei uma Igreja dedicada a São JOÃO BAPTISTA. Logo que chegou a manhã, purifiquei a minha alma com o sacramento da penitência e recebi a Sagrada Eucaristia. Passei o Jordão num batel, e entrei neste ditoso deserto, tendo 29 anos de idade, sem que, em 47 que estou nele, haja visto outra pessoa mais do que a ti.
- Então de que te tens sustentado? - replicou-lhe ZÓSIMO.
- Não comi mais do que ervas e raízes.
- E tem-te deixado em paz o tentador? - perguntou-lhe o santo velho.
- O que me custou combater contra os violentos desejos da intemperança, vencer o tédio e o desgosto, sofrer o rigor das estações do ano, domar a carne, para apagar as ideias do mundo e dos divertimentos profanos! Se não pereci, foi efeito da misericórdia do Senhor. Para pelejar com tantos inimigos , não usava outras armas que não fossem a oração, a penitência e o ter cada dia maior confiança em Deus e na protecção da Santíssima Virgem , à qual devo a graça da minha conversão e da minha perseverança.
Vendo ZÓSIMO que ela citava algumas palavras e lugares da Sagrada Escritura, perguntou-lhe se a tinha lido.
- Nunca soube ler - respondeu-lhe a santa. Porém tudo supre o Senhor, quando é da sua Santíssima vontade.
Dizendo isto, levantou-se e, encarregando-o de guardar segredo enquanto ela vivesse, rogou-lhe que no ano seguinte, voltasse a vê-la na quinta-feira santa e lhe levasse a Sagrada Eucaristia para poder comungar. Dito isto, pediu-lhe a benção e retirou-se.
Na quinta-feira santa do ano seguinte, saiu ele do convento e chegou já muito tarde à margem do Jordão, levando consigo a Sagrada Eucaristia. Apenas chegou, logo a luz da Lua lhe deixou ver na margem oposta a Santa. Esta. feito o sinal da cruz, caminhou sobre a água como fazia sobre a terra firme.
Prostrada depois em presença do Santíssimo Sacramento, e desfazendo-se em lágrimas, pediu ao padre quer rezasse o Credo e o Pai Nosso. Acabadas estas orações, recebeu a Sagrada Comunhão; e ela exclamou:
- Agora, Senhor, deixai ir em paz a vossa serva, segundo a vossa divina palavra, pois viram meus olhos a salvação que vem de Vós.
E, voltando-se depois para ZÓSIMO, disse-lhe:
- Padre, tenho outra graça a pedir-te, e é que na Quaresma que vem, voltes àquela parte do deserto onde me viste pela primeira vez, e aí me acharás como Deus for servido.
Chegado o ano seguinte, ZÓSIMO encaminhou-se para o lugar onde dois anos antes tinha encontrado a santa pela primeira vez. Mas já a encontrou morta, o cadáver estendido em terra, tão fresco como se acabasse de expirar.
Passado pouco tempo, começou a celebrar-se o culto da santa na Igreja grega, e quase desde logo, na Latina. Em algumas igrejas, celebrava-se a sua festa no dia 2 de Abril e em outras no dia 9.
Abúndio, Santo
Em Como, na Ligúria, Itália, santo ABÚNDIO bispo que, tendo sido enviado a Constantinopla pelo papa LEÃO MAGNO aí defendeu firmemente a verdadeira fé. (468)
Eustásio, Santo
No Chelmsford, Inglaterra, São JOÃO PAINE presbitero e mártir que, no reinado de Isabel I, falsamente acusado de alta traição, sofreu o suplício da forca. (1582)
Em Tomhom, localidade da ilha de Guam, na Oceania, São PEDRO CALUNGSOD, catequista e o Beato DIOGO LUÍS DE SAN VÍTORES presbitero da Companhia de Jesus que por causa da sua fé cristã foram cruelmente assassinados e lançados ao mar por apóstatas e alguns indígenas sequazes de superstições pagãs. (1672)
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FRANCISCO DE PAULA, Santo
São FRANCISCO DE PAULA eremita fundador da Ordem dos Mínimos na Calábria, Itália. Prescreveu aos seus discípulos que vivessem de esmolas, não tivessem nada próprio nem tocassem o dinheiro e tomassem sempre só os alimentos quaresmais. Chamado pelo rei de França Luís XI para visitar a corte régia, assistiu-lhe à morte e faleceu em Plessis, próximo de Tours, com a fama de grande austeridade de vida. (1507)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
O fundador da Ordem dos Mínimos nasceu em Paula, cidade da Calábria em 1416. Fruto de benção e de orações, deram-lhe os pais o nome de FRANCISCO, por devoção ao grande Patriarca de Assis, a cuja intercessão atribuíram a sua vinda ao mundo.
A valiosa protecção do seu santo Patrono fez.-se de novo sentir numa doença que ameaçava fazer-lhe perder um dos olhos. Os pais prometeram conservá-lo um ano no convento duma ordem, caso ele se curasse. Em obediência ao voto, o jovenzinho viveu dos 13 para os 14 anos no convento de São Marcos que havia em Paula.
Depois retirou-se para uma das propriedades do pai, que era simples lavrador, e viveu numa cova, como se fosse solitário de Tebaida, sem outro vestuário que não fosse uma túnica de cilício, com cinto. Não tardou que se lhe juntassem outros dois jovens imitadores da sua santa loucura. Em 1435 foi levantada, junto das celas dos três primeiros Mínimos, uma capela aonde vinha um sacerdote celebrar e dar-lhes a sagrada comunhão.
São FRANCISCO por humildade e a exemplo do seu santo Patrono, não quis nunca ser padre.
O número dos discípulos foi aumentando e, em 1454, PIRRO arcebispo de Cosenza, permitiu que se levantasse um mosteiro com Igreja. Nesta construção trabalharam, com as mãos e com dinheiro, mesmo os mais distintos senhores e nobres damas, não faltando a intervenção divina com manifestos milagres. SISTO IV aprovou a erecção do mosteiro com bula de 23 de Maio de 1474 e nomeou FRANCISCO como superior.
O povo chamava-lhes eremitas de São FRANCISCO, mas eles preferiam o nome evangélico de Mínimos, quer dizer, ainda menos que os frades Menores do Pobrezinho de Assis.
As fundações foram-se estendendo pelo Sul de Itália até à ilha da Sicília. A fama de santidade e milagres do Santo ultrapassou as fronteiras italianas e chegou à corte de Luís XI de França, que estava doente no castelo de Plessis, perto de Tours. O Rei quis que FRANCISCO viesse curá-lo. O Santo resistiu até que o Papa lhe impôs preceito de obediência.
Ao atravessar Roma, em princípios do ano de 1483, recebeu toda a espécie de honras. Três vezes foi admitido à presença do papa, que se deteve com ele de maneira mais amistosa três ou quatro horas. SISTO IV gostou tanto do Santo que deu toda a espécie de favores à nova Ordem dos Mínimos. De Roma dirigiu-se à corte de França,onde assistiu à morte de Luís XI. «Senhor, disse ao rei, logo desde o primeiro momento pedirei a Deus pela vossa saúde, mas o que mais importa é a saúde da alma». «Não há remédio uma vez que amais a vida: o que importa é assegurar a posse da verdadeira vida».
O Santo ficou na França, donde dirigiu a propagação da Ordem naquele reino e em Espanha. Retocou as regras, que foram aprovadas por ALEXANDRE VI e confirmadas mais tarde por JÚLIO II. Morreu em Plessis, a 2 de Abril de 1508, e foi canonizado por LEÃO X em 1519. É um dos Santos de quem se contam milagres em maior número, devidos à sua fé e confiança em Deus.
Na Palestina, Santa MARIA EGIPÍCIACA que era uma famosa pecadora de Alexandria e, pela intercessão da Virgem Maria, se converteu a Deus na Cidade Santa e se consagrou a uma vida penitente e solitária além do Jordão. (séc. V)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu pelo ano de 343 e faleceu no deserto da Jordânia em 421 ou 422. Ela contou a sua história ao monge ZÓSIMO que a escreveu. Reproduzimos os pontos essenciais da narração:
Eu sou uma pobre mulher natural do Egipto, que, tendo deixado a casa de meus pais aos doze anos, para viver em minha liberdade, fui a Alexandria, onde me entreguei a tido o género de dissoluções por espaço de dezassete anos. Creio que, até ao presente, mulher alguma perdeu no mundo tantas almas nem o inferno suscitou nele outra cortesã mais perniciosa do que eu. Um dia, vendo que se dirigia para o mar uma grande multidão de mancebos, para embarcar, perguntei aonde iam e, tendo-me informado que iam a Jerusalém para celebrar a festa da Exaltação da Santa Cruz, deu-me vontade de seguir a multidão. Embarquei , e estremeço de horror quando me lembro dos abomináveis escândalos de que enchi todo o navio. Vivi em Jerusalém como tinha vivido em Alexandria, com a mesma desordem, com a mesma dissolução, com a mesma desonestidade.
Chegado o dia da festa, dirigi-me com os mais para a porta do Santo Sepulcro a adorar a Santa Cruz; mas, ao querer entrar, uma poderosa mão invisível me deteve. No meio desta desolação levantei casualmente os olhos para cima, e vi em frente uma imagem da Santíssima Virgem. recordando-me então de ter ouvido dizer muitas vezes que Maria era Mãe de misericórdia e refúgio dos pecadores, exclamei: «Mãe de Misericórdia, usai-a com esta infeliz e miserável criatura; porque sois refúgio dos pecadores, sendo eu a maior pecadora de quantas tem havido, parece que tenho algum direito particular à vossa especial protecção».
Então, animada de extraordinária confiança, levantei-me intrépida, parti apressadamente para a Igreja e entrei sem resistência, como todos os mais. Feita esta diligência, voltei com novo alento ao lugar em que estava a imagem da Santíssima Virgem, e ajoelhando, disse-lhe com a maior confiança: «Mãe de Misericórdia, depois de Deus é vossa a obra da minha conversão; não deixeis imperfeito o que começastes; sou indigna dos vossos favores, mas não da vossa compaixão; em vós ponho toda a minha esperança depois de Jesus Cristo; prometi-Vos deixar o mundo; aqui estou a cumprir a minha promessa; fazei que eu entenda o que deva fazer, e sede a minha guia no caminho do dever».
Apenas acabei de fazer esta oração, ouvi logo distintamente uma voz como que a longa distância, que me dizia: Passa o Jordão e acharás descanso. Não deliberei um só momento; saí no mesmo instante da cidade, provendo-me apenas com três pães. Cheguei quase ao anoitecer à margem do Jordão, onde encontrei uma Igreja dedicada a São JOÃO BAPTISTA. Logo que chegou a manhã, purifiquei a minha alma com o sacramento da penitência e recebi a Sagrada Eucaristia. Passei o Jordão num batel, e entrei neste ditoso deserto, tendo 29 anos de idade, sem que, em 47 que estou nele, haja visto outra pessoa mais do que a ti.
- Então de que te tens sustentado? - replicou-lhe ZÓSIMO.
- Não comi mais do que ervas e raízes.
- E tem-te deixado em paz o tentador? - perguntou-lhe o santo velho.
- O que me custou combater contra os violentos desejos da intemperança, vencer o tédio e o desgosto, sofrer o rigor das estações do ano, domar a carne, para apagar as ideias do mundo e dos divertimentos profanos! Se não pereci, foi efeito da misericórdia do Senhor. Para pelejar com tantos inimigos , não usava outras armas que não fossem a oração, a penitência e o ter cada dia maior confiança em Deus e na protecção da Santíssima Virgem , à qual devo a graça da minha conversão e da minha perseverança.
Vendo ZÓSIMO que ela citava algumas palavras e lugares da Sagrada Escritura, perguntou-lhe se a tinha lido.
- Nunca soube ler - respondeu-lhe a santa. Porém tudo supre o Senhor, quando é da sua Santíssima vontade.
Dizendo isto, levantou-se e, encarregando-o de guardar segredo enquanto ela vivesse, rogou-lhe que no ano seguinte, voltasse a vê-la na quinta-feira santa e lhe levasse a Sagrada Eucaristia para poder comungar. Dito isto, pediu-lhe a benção e retirou-se.
Na quinta-feira santa do ano seguinte, saiu ele do convento e chegou já muito tarde à margem do Jordão, levando consigo a Sagrada Eucaristia. Apenas chegou, logo a luz da Lua lhe deixou ver na margem oposta a Santa. Esta. feito o sinal da cruz, caminhou sobre a água como fazia sobre a terra firme.
Prostrada depois em presença do Santíssimo Sacramento, e desfazendo-se em lágrimas, pediu ao padre quer rezasse o Credo e o Pai Nosso. Acabadas estas orações, recebeu a Sagrada Comunhão; e ela exclamou:
- Agora, Senhor, deixai ir em paz a vossa serva, segundo a vossa divina palavra, pois viram meus olhos a salvação que vem de Vós.
E, voltando-se depois para ZÓSIMO, disse-lhe:
- Padre, tenho outra graça a pedir-te, e é que na Quaresma que vem, voltes àquela parte do deserto onde me viste pela primeira vez, e aí me acharás como Deus for servido.
Chegado o ano seguinte, ZÓSIMO encaminhou-se para o lugar onde dois anos antes tinha encontrado a santa pela primeira vez. Mas já a encontrou morta, o cadáver estendido em terra, tão fresco como se acabasse de expirar.
Passado pouco tempo, começou a celebrar-se o culto da santa na Igreja grega, e quase desde logo, na Latina. Em algumas igrejas, celebrava-se a sua festa no dia 2 de Abril e em outras no dia 9.
Anfiano ou Apiano, Santos
Em Cesareia da Palestina, Santo ANFIANO ou APIANO mártir que, no tempo do imperador Maximino, quando os habitantes daquela terra eram obrigados a sacrificar publicamente aos deuses, se aproximou corajosamente do governador Urbano e, segurando-lhe a não direita, obrigou-o a suspender o rito, Imediatamente os soldados se arremessaram sobre ele e, envolvendo-lhe os pés num lençol embebido em óleo , atearam-lhe fogo e lançaram-no vivo ao mar. (306)
Teodora ou Teodósia, Santa
Em Cesareia da Palestina, a paixão de Santa TEODORA virgem de Tiro que, na mesma perseguição, por saudar publicamente os confessores da fé que estavam perante o tribunal e rogar-lhes que se lembrassem dela quando chegassem à presença do Senhor, foi presa pelos soldados e conduzida ao prefeito , por ordem do qual sofreu cruéis suplícios e finalmente foi lançada ao mar. (307)
Em Cesareia da Palestina, a paixão de Santa TEODORA virgem de Tiro que, na mesma perseguição, por saudar publicamente os confessores da fé que estavam perante o tribunal e rogar-lhes que se lembrassem dela quando chegassem à presença do Senhor, foi presa pelos soldados e conduzida ao prefeito , por ordem do qual sofreu cruéis suplícios e finalmente foi lançada ao mar. (307)
Em Como, na Ligúria, Itália, santo ABÚNDIO bispo que, tendo sido enviado a Constantinopla pelo papa LEÃO MAGNO aí defendeu firmemente a verdadeira fé. (468)
Vítor, Santo
Em Cápua, na Campânia, Itália, São VÍTOR célebre pela sua erudição e santidade. (554)
Nicécio, Santo
No mosteiro de Luxeuil, na Borgonha, hoje França, Santo EUSTÁSIO abade, que foi discipulo de São COLUMBANO e prelado de quase seiscentos monges. ((629)
No mosteiro de Luxeuil, na Borgonha, hoje França, Santo EUSTÁSIO abade, que foi discipulo de São COLUMBANO e prelado de quase seiscentos monges. ((629)
No Chelmsford, Inglaterra, São JOÃO PAINE presbitero e mártir que, no reinado de Isabel I, falsamente acusado de alta traição, sofreu o suplício da forca. (1582)
João Paine, Santo
Em Tomhom, localidade da ilha de Guam, na Oceania, São PEDRO CALUNGSOD, catequista e o Beato DIOGO LUÍS DE SAN VÍTORES presbitero da Companhia de Jesus que por causa da sua fé cristã foram cruelmente assassinados e lançados ao mar por apóstatas e alguns indígenas sequazes de superstições pagãs. (1672)
Pedro Calungsod, Santo e
Diogo Luís de San Vítores, Beato
Diogo Luís de San Vítores, Beato