CAROS AMIGOS:
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem
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Nº 4 2 0 6
SÉRIE DE 2020 - (Nº 1 3 6)
15 DE MAIO DE 2020
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 1 9 2)
1 3º A N O
1 3º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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DIONÍSIA, PEDRO, PAULO e ANDRÉ, Santos
Em Lâmpsaco, no Helesponto, hoje Turquia, a paixão dos santos DIONÍSIA, PEDRO, ANDRÉ e PAULO, mártires. (séc. III)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:
Em Madrid, Castela, Espanha, Santo ISIDRO lavrador que com sua esposa a Beata MARIA DA CABEÇA trabalhando arduamente e procurando pacientemente mais os frutos do Céu que os da terra, se tornou um exemplo de grande piedade para o agricultor cristão. (1130)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Santo ISIDRO pobre lavrador por sua condição, nasceu em Madrid, de pais pobres, mas tementes a Deus. Tendo desposado uma virtuosa donzela, chamada MARIA, inspirou-lhe bem depressa os seus sentimentos e a sua devoção. O filho, que foi o único fruto deste casamento, ressentiu-se da piedade dos pais. Vendo Santo ISIDRO as formosas inclinações da mulher, propôs-lhe viverem como irmão e irmã; a isto se comprometeram por voto.
Obrigado a ganhar, pelo trabalho das mãos, o necessário para o sustento da pequena família, pôs-se ao serviço da casa dos Veras de Madrid, obrigando-se a cultivar as terras mediante salário. Levantava.-se de madrugada e, antes de ir para o trabalho, dirige-se em visita a algumas igrejas, onde ouvia todos os dias Missa.
Como estava assalariado, fizeram saber ao amo que ele em vez de ir cedo para o trabalho, se punha a visitar igrejas. O amo quis examinar a verdade da denúncia e chegou a saber que o seu rendeiro ia todos os dias rezar a muitas igrejas: julgou pois que a sua fazenda não podia deixar de sentir-se de uma devoção que lhe roubava as primeiras horas do dia. Estando seguro de surpreendê-lo, depois de lhe dar tempo a que chegasse ao campo, apresentou-se lá todo irado, mas ficou muito espantado ao ver de longe duas charruas a seu lado, puxada por bois brancos.
Mas, desde que se aproximou, as duas charruas desapareceram. O que vira abonançou-o; cumprimentou graciosamente o lavrador, e em tom afável disse-lhe: «Confessa-me sinceramente, ISIDRO, donde eram essas duas charruas que trabalhavam contigo e desapareceram, à minha chegada?». «Não sei, responde o santo, que eu tenha outro socorro senão o de Deus; invoco-o no começo do meu trabalho, e nunca O perco de vista durante o dia». O senhor Vera compreendeu o que significava a sua visão, e qual era o merecimento do seu rendeiro; exortou-o a nada alterar em suas práticas de devoção; reconheceu que em toda a região não havia campo melhor cultivado.
Tinha recebido um dom, de oração muito sublime , a qual era principalmente contínua contemplação. O seu amor à Santíssima Virgem parecia ter-se antecipado ao uso da razão; a Ave-Maria era a sua prece favorita; não falava da Mãe de Deus senão com entusiasmo.
A sua caridade para com os pobres era extrema, e deve considerar-se um milagre a quantidade de esmolas que dava; e Deus fazia muitos milagres para autorizar as suas liberalidades e a sua confiança.
Tendo um dia distribuído aos pobres tudo o que tinha, apareceu um, a quem não pôde resolver.-se a recusar esmola; sua mulher, tendo buscado por todos os escaninhos, declarou-lhe a impossibilidade em que estavam de o socorrer. «Tu não tens confiança, torna-lhe o Santo; procura com um pouco mais de fé e acharás que dar de esmola». O acontecimento acreditou a predição; uma abundância miraculosa se lhe deparou subitamente em casa; grande número de pobres foi contemplado; e esta mulher compreendeu quanto a caridade torna a confiança eficaz.
Não era somente aos pobres que Deus autorizava a sua caridade; a compaixão pelos animais foi muitas vezes acompanhada de milagres. Indo um dia moer trigo, viu todo o campo coberto de neve e, sobre uma árvore, grande número de aves, prestes a morrerem de fome; impressionou-se, espalhou parte do trigo, dizendo com simplicidade e doçura: «Comei avezinhas. Deus dá abundantemente para todos». Um dos amigos , que o acompanhava, riu-se de tal simpleza e tomou-a por imbecilidade; mas penitenciou-se logo que viu, ao chegarem ao moinho, que os sacos de Santo ISIDRO se encontravam mais cheios do que antes de ter espalhado o trigo; o censor transformou-se em panegirista da maravilha.
Santo ISIDRO passava os dias nesta santa obscuridade, desconhecido dos grandes do mundo, confundido entre os pobres lavradores.
Tendo caído doente, previu o dia feliz em que o senhor queria terminar os seus trabalhos. Preparou-se para esta última hora, com novo fervor.- Enfim, abrasado no amor de Deus, cheio de virtudes cumulado de merecimentos, morreu a 15 de Maio de 1170, com a idade de cerca de 55 ou 60 anos.
Apenas expirou Deus manifestou a glória do seu servo por grande número de milagres, que tornaram o seu túmulo glorioso e célebre por toda a Espanha; o seu corpo ficou, todavia, por espaço de 40 anos, enterrado sem distinção no cemitério da paróquia de Santo André de Madrid.
Mas Santo ISIDRO apareceu em sonhos a um pobre homem que o tinha conhecido e disse-lhe que procedesse por forma a que seu corpo fosse exumado do cemitério para ser colocado na igreja, em lugar mais decente. Tendo ele, por timidez, ou desconfiança, neglicenciado a ordem, foi punido com grave enfermidade, de que se não pôde curar, senão no dia da trasladação do santo corpo.
O tempo de corrido desde estra trasladação tendo sido cheio de milagres seus, PAULO V, depois de todas as informações e formalidades ordinárias, resolveu publicar a bula da sua beatificação no ano de 1619.
O zelo desenvolvido pelo rei Filipe III para apressar esta beatificação foi em, breve recompensado. Voltava ele de Lisboa , quando enfermou em Casarubios dei Monte; os médicos desesperavam de lhe salvar a vida. Todos os remédios eram inúteis; foi preciso recorrer à poderosa intercessão do Santo lavrador.
Enquanto se estava celebrado a Missa em sua honra na igreja de Santo André pela saúde do rei, um correio trouxe a notícia de que ele estava nos últimos momentos, e tinha já perdido todo o conhecimento. A consternação foi geral; mas a confiança na protecção do santo susteve as lágrimas, sobretudo quando se soube na cidade que, por ordem dos magistrados, se ia levar o caixão do Santo ao quarto do rei enfermo. Colocaram o caixão sobre uma espécie de carro magnificamente adornado. O principe herdeiro saiu a receber a santa relíquia com toda a corte à entrada do parque, e acompanhou-o até ao quarto do rei, seu pai.
O caixão foi colocado numa espécie de trono, junto ao doente. O rei. logo que a santa relíquia entrou no seu quarto, sentiu.-se completamente curado.
O papa GREGÓRIO XV a instâncias de Filipe IV e para dar satisfação aos desejos de toda a Espanha, procedeu solenemente à sua canonização no dia 22 de março de 1622. Foram juntamente canonizados os santos INÁCIO DE LOYOLA, FRANCISCO XAVIER, TERESA DE ÁVILA e FILIPE NÉRI.
Santo ISIDRO é o Padroeiro principal de Madrid.
CÁSSIO e VITORINO, Santos
Na Sardenha, Itália, São SIMPLÍCIO presbítero. (séc. III)
AQUILEU o Taumaturgo, Santo
Em Larissa, na Tessália, Grécia, Santo AQUILEU O TAUMATURGO, bispo que tomou parte no Primeiro Concílio Ecuménico de Niceia e, animado de grande zelo apostólico e de todas as virtudes, evangelizou vários povos pagãos. (séc. IV)
RETÍCIO, Santo
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MÊS DE MAIO MARIANO E DO ROSÁRIO
Como escreveu PAULO VI, quanto ao mês de MAIO:
MAIO é o mês em que nos templos e nas casas dos Católicos de todo o mundo se deve rezar mais fervorosamente o Rosário e no qual todos os cristãos deverão Venerar a MARIA, Mãe de Deus.
MANÇOS, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
A referência mais antiga que se conhece é uma doação feita em 1195 por Dom Telo peres ao mosteiro de Villa Nueva de San Mancio (Manços), na diocese de Palência, provincia eclesiástica de Toledo. A par deste dado, conservam-se duas lendas.
A primeira assevera que MANÇOS, romano, cristão fervoroso ao serviço duma família judia na região de Évora, foi por seus amos maltratado atè à morte, em ódio à fé. Enterrado junto dum caminho, apareceu a um viandante, a quem narrou as peripécias do martírio. Metido em sepulcro de pedra, mereceu, por seus milagres, que depois lhe erigissem sumptuosa igreja.
A segunda, contada por André de Resende, mantendo a origem romana do mártir, conta que foi discipulo de Cristo, esteve na última ceia e se encontrava no Cenáculo por ocasião da descida do Espírito Santo. Enviado pelos Apóstolos, foi martirizado em Évora, sendo bispo, em tempo do governador Valídio. A fantasia dos hagiógrafos posteriores povoou de pormenores ainda mais inverosíméis a biografia do presumível fundador da cristandade eborense.
A primeira tradição não é anterior aos tempos da reconquista. O seu culto, em Évora, remonta aos fins do século XIII. Em 1592, sendo arcebispo Dom Teotónio de Bragança, veio de Villanueva uma relíquia do mártir. É possível que a relação de São MANÇOS de Villa Nueva com o de Évora date de tempos recuados, talvez do século XIII
A referência mais antiga que se conhece é uma doação feita em 1195 por Dom Telo peres ao mosteiro de Villa Nueva de San Mancio (Manços), na diocese de Palência, provincia eclesiástica de Toledo. A par deste dado, conservam-se duas lendas.
A primeira assevera que MANÇOS, romano, cristão fervoroso ao serviço duma família judia na região de Évora, foi por seus amos maltratado atè à morte, em ódio à fé. Enterrado junto dum caminho, apareceu a um viandante, a quem narrou as peripécias do martírio. Metido em sepulcro de pedra, mereceu, por seus milagres, que depois lhe erigissem sumptuosa igreja.
A segunda, contada por André de Resende, mantendo a origem romana do mártir, conta que foi discipulo de Cristo, esteve na última ceia e se encontrava no Cenáculo por ocasião da descida do Espírito Santo. Enviado pelos Apóstolos, foi martirizado em Évora, sendo bispo, em tempo do governador Valídio. A fantasia dos hagiógrafos posteriores povoou de pormenores ainda mais inverosíméis a biografia do presumível fundador da cristandade eborense.
A primeira tradição não é anterior aos tempos da reconquista. O seu culto, em Évora, remonta aos fins do século XIII. Em 1592, sendo arcebispo Dom Teotónio de Bragança, veio de Villanueva uma relíquia do mártir. É possível que a relação de São MANÇOS de Villa Nueva com o de Évora date de tempos recuados, talvez do século XIII
Em Lâmpsaco, no Helesponto, hoje Turquia, a paixão dos santos DIONÍSIA, PEDRO, ANDRÉ e PAULO, mártires. (séc. III)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:
Neste dia, contam as Actas deles (consideradas como dignas de crédito), um tal Nicómaco renegara Cristo, quando PEDRO, PAULO e ANDRÉ, acusados com ele mas conservando-se firmes na fé, tinham sido condenados à morte. NICÓMACO saía do tribunal com o seu libellum (certificado de apostasia) quando caiu morto na rua: «Ah! o mais infeliz dos homens pois, se tivesse continuado mais alguns minutos na terra, não se teria nunca perdido no outro mundo!». Foi DIONÍSIA, jovem, de 16 anos, quem assim falou. Deste modo se veio a saber que ela era cristã e houve pagãos que a levaram ao procônsul Optimus, que estava ainda no tribunal. Ela desafiou: «Não tenho medo de ti; tenho um, amigo mais poderoso do que tu, o qual me ajudará nas torturas». Optimus prendeu-a imediatamente; mas ela, ouvindo a vozearia do povo , que lapidava PEDRO, PAULO e ANDRE, escapou-se e correu para junto dos corpos destes, exclamando: «Quero sofrer como vós para ser feliz convosco no céu». O procônsul mandou-a primeiro torturar; e depois foi-lhe cortada a cabeça. Isto a 15 de Maio de 250 ou 251.
«Assim, acrescentam as Actas, depois de sofrerem os mesmo combates contra o século, o demónio e o procônsul, estes ilustres mártires mereceram pela graça de Cristo, as honras da vitória, sendo DIONÍSIA morta à espada, PEDRO, PAULO e ANDRÉ lapidados. Passou-se isto em Lâmpsaco nos idos de Maio, sendo imperador Décio (249-251) e sendo procônsul Optimus, e reinando sobre o mundo Nosso Senhor Jesus Cristo. Para Ele a honra, o poder e a glória. Ámen».
«Assim, acrescentam as Actas, depois de sofrerem os mesmo combates contra o século, o demónio e o procônsul, estes ilustres mártires mereceram pela graça de Cristo, as honras da vitória, sendo DIONÍSIA morta à espada, PEDRO, PAULO e ANDRÉ lapidados. Passou-se isto em Lâmpsaco nos idos de Maio, sendo imperador Décio (249-251) e sendo procônsul Optimus, e reinando sobre o mundo Nosso Senhor Jesus Cristo. Para Ele a honra, o poder e a glória. Ámen».
ISIDRO, Santo
Em Madrid, Castela, Espanha, Santo ISIDRO lavrador que com sua esposa a Beata MARIA DA CABEÇA trabalhando arduamente e procurando pacientemente mais os frutos do Céu que os da terra, se tornou um exemplo de grande piedade para o agricultor cristão. (1130)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Santo ISIDRO pobre lavrador por sua condição, nasceu em Madrid, de pais pobres, mas tementes a Deus. Tendo desposado uma virtuosa donzela, chamada MARIA, inspirou-lhe bem depressa os seus sentimentos e a sua devoção. O filho, que foi o único fruto deste casamento, ressentiu-se da piedade dos pais. Vendo Santo ISIDRO as formosas inclinações da mulher, propôs-lhe viverem como irmão e irmã; a isto se comprometeram por voto.
Obrigado a ganhar, pelo trabalho das mãos, o necessário para o sustento da pequena família, pôs-se ao serviço da casa dos Veras de Madrid, obrigando-se a cultivar as terras mediante salário. Levantava.-se de madrugada e, antes de ir para o trabalho, dirige-se em visita a algumas igrejas, onde ouvia todos os dias Missa.
Como estava assalariado, fizeram saber ao amo que ele em vez de ir cedo para o trabalho, se punha a visitar igrejas. O amo quis examinar a verdade da denúncia e chegou a saber que o seu rendeiro ia todos os dias rezar a muitas igrejas: julgou pois que a sua fazenda não podia deixar de sentir-se de uma devoção que lhe roubava as primeiras horas do dia. Estando seguro de surpreendê-lo, depois de lhe dar tempo a que chegasse ao campo, apresentou-se lá todo irado, mas ficou muito espantado ao ver de longe duas charruas a seu lado, puxada por bois brancos.
Mas, desde que se aproximou, as duas charruas desapareceram. O que vira abonançou-o; cumprimentou graciosamente o lavrador, e em tom afável disse-lhe: «Confessa-me sinceramente, ISIDRO, donde eram essas duas charruas que trabalhavam contigo e desapareceram, à minha chegada?». «Não sei, responde o santo, que eu tenha outro socorro senão o de Deus; invoco-o no começo do meu trabalho, e nunca O perco de vista durante o dia». O senhor Vera compreendeu o que significava a sua visão, e qual era o merecimento do seu rendeiro; exortou-o a nada alterar em suas práticas de devoção; reconheceu que em toda a região não havia campo melhor cultivado.
Tinha recebido um dom, de oração muito sublime , a qual era principalmente contínua contemplação. O seu amor à Santíssima Virgem parecia ter-se antecipado ao uso da razão; a Ave-Maria era a sua prece favorita; não falava da Mãe de Deus senão com entusiasmo.
A sua caridade para com os pobres era extrema, e deve considerar-se um milagre a quantidade de esmolas que dava; e Deus fazia muitos milagres para autorizar as suas liberalidades e a sua confiança.
Tendo um dia distribuído aos pobres tudo o que tinha, apareceu um, a quem não pôde resolver.-se a recusar esmola; sua mulher, tendo buscado por todos os escaninhos, declarou-lhe a impossibilidade em que estavam de o socorrer. «Tu não tens confiança, torna-lhe o Santo; procura com um pouco mais de fé e acharás que dar de esmola». O acontecimento acreditou a predição; uma abundância miraculosa se lhe deparou subitamente em casa; grande número de pobres foi contemplado; e esta mulher compreendeu quanto a caridade torna a confiança eficaz.
Não era somente aos pobres que Deus autorizava a sua caridade; a compaixão pelos animais foi muitas vezes acompanhada de milagres. Indo um dia moer trigo, viu todo o campo coberto de neve e, sobre uma árvore, grande número de aves, prestes a morrerem de fome; impressionou-se, espalhou parte do trigo, dizendo com simplicidade e doçura: «Comei avezinhas. Deus dá abundantemente para todos». Um dos amigos , que o acompanhava, riu-se de tal simpleza e tomou-a por imbecilidade; mas penitenciou-se logo que viu, ao chegarem ao moinho, que os sacos de Santo ISIDRO se encontravam mais cheios do que antes de ter espalhado o trigo; o censor transformou-se em panegirista da maravilha.
Santo ISIDRO passava os dias nesta santa obscuridade, desconhecido dos grandes do mundo, confundido entre os pobres lavradores.
Tendo caído doente, previu o dia feliz em que o senhor queria terminar os seus trabalhos. Preparou-se para esta última hora, com novo fervor.- Enfim, abrasado no amor de Deus, cheio de virtudes cumulado de merecimentos, morreu a 15 de Maio de 1170, com a idade de cerca de 55 ou 60 anos.
Apenas expirou Deus manifestou a glória do seu servo por grande número de milagres, que tornaram o seu túmulo glorioso e célebre por toda a Espanha; o seu corpo ficou, todavia, por espaço de 40 anos, enterrado sem distinção no cemitério da paróquia de Santo André de Madrid.
Mas Santo ISIDRO apareceu em sonhos a um pobre homem que o tinha conhecido e disse-lhe que procedesse por forma a que seu corpo fosse exumado do cemitério para ser colocado na igreja, em lugar mais decente. Tendo ele, por timidez, ou desconfiança, neglicenciado a ordem, foi punido com grave enfermidade, de que se não pôde curar, senão no dia da trasladação do santo corpo.
O tempo de corrido desde estra trasladação tendo sido cheio de milagres seus, PAULO V, depois de todas as informações e formalidades ordinárias, resolveu publicar a bula da sua beatificação no ano de 1619.
O zelo desenvolvido pelo rei Filipe III para apressar esta beatificação foi em, breve recompensado. Voltava ele de Lisboa , quando enfermou em Casarubios dei Monte; os médicos desesperavam de lhe salvar a vida. Todos os remédios eram inúteis; foi preciso recorrer à poderosa intercessão do Santo lavrador.
Enquanto se estava celebrado a Missa em sua honra na igreja de Santo André pela saúde do rei, um correio trouxe a notícia de que ele estava nos últimos momentos, e tinha já perdido todo o conhecimento. A consternação foi geral; mas a confiança na protecção do santo susteve as lágrimas, sobretudo quando se soube na cidade que, por ordem dos magistrados, se ia levar o caixão do Santo ao quarto do rei enfermo. Colocaram o caixão sobre uma espécie de carro magnificamente adornado. O principe herdeiro saiu a receber a santa relíquia com toda a corte à entrada do parque, e acompanhou-o até ao quarto do rei, seu pai.
O caixão foi colocado numa espécie de trono, junto ao doente. O rei. logo que a santa relíquia entrou no seu quarto, sentiu.-se completamente curado.
O papa GREGÓRIO XV a instâncias de Filipe IV e para dar satisfação aos desejos de toda a Espanha, procedeu solenemente à sua canonização no dia 22 de março de 1622. Foram juntamente canonizados os santos INÁCIO DE LOYOLA, FRANCISCO XAVIER, TERESA DE ÁVILA e FILIPE NÉRI.
Santo ISIDRO é o Padroeiro principal de Madrid.
Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, os santos CÁSSIO e VITORINO mártires, que, segundo a tradição, padeceram o martírio no tempo de Crono, chefe dos Alamanos. (séc. III)
SIMPLÍCIO DE FAUSANA, Santo
Na Sardenha, Itália, São SIMPLÍCIO presbítero. (séc. III)
AQUILEU o Taumaturgo, Santo
Em Larissa, na Tessália, Grécia, Santo AQUILEU O TAUMATURGO, bispo que tomou parte no Primeiro Concílio Ecuménico de Niceia e, animado de grande zelo apostólico e de todas as virtudes, evangelizou vários povos pagãos. (séc. IV)