CAROS AMIGOS:
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem
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Nº 4 2 0 7
SÉRIE DE 2020 - (Nº 1 3 7)
16 DE MAIO DE 2020
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 1 9 3)
1 3º A N O
1 3º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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ANDRÉ BOBOLA, Santo
Em Janow, junto a Pinsk, nas margens do rio Pripjat, na Polónia, Santo ANDRÉ BOBOLA presbitero da Companhia de Jesus, que foi zeloso promotor da unidade dos cristãos, até que, arrebatado por soldados, de bom grado deu o supremo testemunho da fé com o derramamento do seu sangue. (1657)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:
Em Bordéus na Gasconha, hoje França, São SIMÃO STOCK presbitero que, depois de ter sido eremita na Inglaterra, ingressou na Ordem dos carmelitas, da qual foi admirável superior, tornando-se célebre pela sua singular devoção à Virgem Maria. (1265)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu pelo ano de 1165, no condado de Kent, de família nobre e cristã. Conta-se que na idade de 12 anos deixou os seus e foi viver 20 anos como eremita, abrigando-se na cavidade dum carvalho; daí o cognome de "Stock".
Em 1213, entrou na Ordem do Carmo, que pouco antes se estabelecera em, Inglaterra. Em 1215 subiu à dignidade de vigário geral das províncias ocidentais. Viu o Papa em Roma em 1226, depois assistiu ao capítulo geral da sua ordem na Terra Santa, em 1237, e voltou a Inglaterra em 1245. Foi então que o elegeram Geral da Ordem.
Durante o ano de 1251 teve uma visão: a Santíssima Virgem apareceu.lhe, entregou-lhe o escapulário do Carmo e revelou-lhe que os que viessem a morrer com ele escapariam às Penas do inferno.
Foi durante uma visita das casas da sua Ordem situadas em França que ele caiu doente. Morreu em Bordéus em 1265.
Nicolau III permitiu celebrar-se o seu ofício na igreja os Carmelitas de Bordéus e, no principio do século XVII, PAULO V alargou a licença a todos os conventos da Ordem .
São SIMÃO STOCK escreveu um opúsculo sobre a penitência cristã, cartas a Carmelitas, Homilias, e Duas Antífonas da Santíssima Virgem.
(Ver também: 16 de Julho. Nossa Senhora do Carmo)
ALÍPIO, Santo
Celebra-se em Tagaste, em África, Santo ALÍPIO bispo. Primeiro foi discipulo de Santo AGOSTINHO, depois seu companheiro, na conversão. E tornou-se seu colega no episcopado, seu auxiliar corajoso nos combates contra os hereges, e por último seu associado na glória celeste.
MARIA LUÍSA TRICHET nasceu em Poitiers, no dia 7 de Maio de 1684. Cresceu no ambiente de 8 irmãos, sob a guia da mãe, mulher de carácter forte e do pai, habituado a exercer o direito e a julgar com rectidão, como consultor jurídico do governo da cidade.
Chegada ao tempo de escolaridade, frequentou um colégio de religiosas, no Convento de Notre Dame, onde encontrou um, ambiente de formação cristã, muito ao seu gosto, observando como as educadoras levavam uma vida contemplativa na acção.
A sombra da cruz projectou-se nesta família. Vitimada por grave doença, morreu sua irmã TERESA enquanto JOANA, a irmã mais velha, ficou paralítica desde os 13 anos de idade até à morte. A jovem estudante, sempre que regressava a acasa, ocupava-se carinhosamente da sua irmã paralítica, familiarizando-se com a dor e o carinho para com os doentes.
No ano de 1701, ISABEL outra irmã, regressou emocionada do sermão que acabava de ouvir numa igreja da cidade. MARIA LUÍSA intuiu que ela tinha feito uma grande descoberta. Indaga a razão da grande emoção e chega ao conhecimento de que sua irmã tinha ouvido a pregação e se tinha confessado ao capelão do Hospital, Padre LUÍS MARIA GRIGNON DE MONTFORT.
Quis também ela conhecer e ouvir o fervoroso sacerdote. No confessionário dá-se o primeiro encontro entre estas duas almas sedentas de Deus, ambas sonhadoras de dedicação à salvação dos homens e ao amparo dos desprotegidos. perante os sinais evidentes de vocação consagrada, o Padre LUIS MARIA afirmou sem rodeios: «Foi Nossa Senhora que te enviou. Tornar-te-ás religiosa».
Estas palavras marcaram o compromisso entre estas duas grandes almas, um compromisso para a glória de Deus e louvor de MARIA, que eles tanto amavam, compromisso que tinha por base a cruz, a Sabedoria da cruz, que o Verbo Encarnado quis abraçar.
Após um doloroso Noviciado entre incompreensões e obstáculos, começou MARIA LUÍSA a dedicar-se ao serviço dos pobres e doentes do hospital de Poitiers. Entretanto, ficou entregue aos cuidados do Espírito Santo, já que o Padre Capelão se tinha ausentado por um período de 10 anos para se dedicar à pregação de missões populares na sua querida Bretanha.
A 2 de Fevereiro de 1703 emitiu MARIA LUÍSA os votos religiosos, sob a orientação do seu confessor, tornando-se assim a primeira pedra da Congregação das Filhas dá Sabedoria. O novo Instituto, à sombra da cruz e sob a protecção de Maria, teria por missão servir os pobres e os doentes e dedicar-se à formação cristã da juventude. Depois de um período de florescimento, atingindo a cifra de 5 000 religiosas, encontra-se actualmente muito diminuído, devido à falta de vocações.
Esta discípula de S. LUÍS MARIA GRIGNON DE MONTFORT e sua colaboradora na Fundação da Congregação das Filhas da Sabedoria, faleceu a 28 de Abril de 1759. Foi beatificada em Roma pelo papa JOÃO PAULO II a 16 de Maio de 1993.
FLORÊNCIO e DIOCLECIANO, Santos
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MÊS DE MAIO MARIANO E DO ROSÁRIO
Como escreveu PAULO VI, quanto ao mês de MAIO:
MAIO é o mês em que nos templos e nas casas dos Católicos de todo o mundo se deve rezar mais fervorosamente o Rosário e no qual todos os cristãos deverão Venerar a MARIA, Mãe de Deus.
JOÃO NEPOMUCENO, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Tem especial importância na história do sigilo ou segredo no sacramento da Penitência. Chama-se NEPOMUCENO por ter nascido na cidade de Nepomuk, na Boémia, Checoslováquia, Ordenado sacerdote, sobressaiu imediatamente pela santidade de vida e a energia da palavra. Foi nomeado pregador da corte de Venceslau IV em Praga e cónego dessa sé metropolitana. A história do seu ministério sacerdotal resume-a o epitáfio que foi travado no seu túmulo:
«Aqui jaz o venerabilíssimo JOÃO NEPOMUCENO, doutor, cónego desta igreja e confessor da rainha, ilustre pelos seus milagres, o qual, por ter guardado o sigilo sacramental foi cruelmente atormentado, e lançado de cima da ponte de Praga, ao rio Moldava, por ordem de Venceslau IV, no ano de 1383».
A rainha e imperatriz, filha de Alberto da Baviera e mulher de Venceslau, tomou-o na verdade por confessor. Ela era modelo de todas as virtudes cristãs, especialmente de modéstia, silêncio e fidelidade conjugal. Venceslau, que a história denegriu com os qualificativos de preguiçoso e borracho, esquecendo os altos exemplos do pai, o imperador Carlos IV, tornou-se céptico e materialista.
Tudo lhe parecia fingido e até da virtude da mulher começou a duvidar, sem qualquer fundamento. Invadiu-lhe a imaginação uma ideia diabólica: obrigar o confessor a descobrir-lhe as faltas de que ela se acusava na confissão. A paixão e a dúvida inquietante foram crescendo; mas sempre iam de encontro à firmeza granítica do Santo confessor, que seguiu inalteravelmente o mesmo principio; é preciso servir a Deus mais que aos homens.
A paixão é louca até se precipitar em conseguir, a todo o preço, aquilo que tem em vista. O Rei, incapaz de arrancar o segredo que pretendia, veio a acariciar o mais disparatado e cruel dos planos. Mandou prender o Santo e torturá-lo até ele confessar. Os ossos foram-lhe desconjuntados , os membros dilacerados, Por um momento, ainda conseguiu a rainha a liberdade para o confessor, que pôde curar as feridas.
Mas JOÃO sabia que as paixões não se convertem nem recuam. Se Deus lhe concedia uma trégua, era para consumar a sua obra de pregador evangélico. «O meu fim aproxima-se... - disse na catedral de Praga. Morrerei. Sobre a Boémia descarregar-se-á a tormenta, e ai de quem venha a cair nas mãos dos falsos profetas!».
A ira do tirano tinhas-se concentrado. Não esperou mais. Mandou que JOÃO fosse lançado durante a noite ao rio Moldava. O Santo confessor morreu mas ficou vivo o sigilo sacramental.
A 19 de Março de 1993, dirigiu JOÃO PAULO II ao Arcebispo de Praga uma longa carta comemorativa do 6º Centenário do martírio de São João Nepomuceno -
que terminava assim:
«Na sua intercessão encontravam conforto e estímulo. Renove-se também hoje a confiança dos fiéis no seu auxílio, a fim de que se cumpra a prece expressa com as palavras do canto: "Que a piedosa estirpe boêmia guarde com veneração a tua genuína herança! Implora, ó mártir do Senhor, pelo teu povo e pelo bem-estar da terra boémia!"»
Tem especial importância na história do sigilo ou segredo no sacramento da Penitência. Chama-se NEPOMUCENO por ter nascido na cidade de Nepomuk, na Boémia, Checoslováquia, Ordenado sacerdote, sobressaiu imediatamente pela santidade de vida e a energia da palavra. Foi nomeado pregador da corte de Venceslau IV em Praga e cónego dessa sé metropolitana. A história do seu ministério sacerdotal resume-a o epitáfio que foi travado no seu túmulo:
«Aqui jaz o venerabilíssimo JOÃO NEPOMUCENO, doutor, cónego desta igreja e confessor da rainha, ilustre pelos seus milagres, o qual, por ter guardado o sigilo sacramental foi cruelmente atormentado, e lançado de cima da ponte de Praga, ao rio Moldava, por ordem de Venceslau IV, no ano de 1383».
A rainha e imperatriz, filha de Alberto da Baviera e mulher de Venceslau, tomou-o na verdade por confessor. Ela era modelo de todas as virtudes cristãs, especialmente de modéstia, silêncio e fidelidade conjugal. Venceslau, que a história denegriu com os qualificativos de preguiçoso e borracho, esquecendo os altos exemplos do pai, o imperador Carlos IV, tornou-se céptico e materialista.
Tudo lhe parecia fingido e até da virtude da mulher começou a duvidar, sem qualquer fundamento. Invadiu-lhe a imaginação uma ideia diabólica: obrigar o confessor a descobrir-lhe as faltas de que ela se acusava na confissão. A paixão e a dúvida inquietante foram crescendo; mas sempre iam de encontro à firmeza granítica do Santo confessor, que seguiu inalteravelmente o mesmo principio; é preciso servir a Deus mais que aos homens.
A paixão é louca até se precipitar em conseguir, a todo o preço, aquilo que tem em vista. O Rei, incapaz de arrancar o segredo que pretendia, veio a acariciar o mais disparatado e cruel dos planos. Mandou prender o Santo e torturá-lo até ele confessar. Os ossos foram-lhe desconjuntados , os membros dilacerados, Por um momento, ainda conseguiu a rainha a liberdade para o confessor, que pôde curar as feridas.
Mas JOÃO sabia que as paixões não se convertem nem recuam. Se Deus lhe concedia uma trégua, era para consumar a sua obra de pregador evangélico. «O meu fim aproxima-se... - disse na catedral de Praga. Morrerei. Sobre a Boémia descarregar-se-á a tormenta, e ai de quem venha a cair nas mãos dos falsos profetas!».
A ira do tirano tinhas-se concentrado. Não esperou mais. Mandou que JOÃO fosse lançado durante a noite ao rio Moldava. O Santo confessor morreu mas ficou vivo o sigilo sacramental.
A 19 de Março de 1993, dirigiu JOÃO PAULO II ao Arcebispo de Praga uma longa carta comemorativa do 6º Centenário do martírio de São João Nepomuceno -
que terminava assim:
«Na sua intercessão encontravam conforto e estímulo. Renove-se também hoje a confiança dos fiéis no seu auxílio, a fim de que se cumpra a prece expressa com as palavras do canto: "Que a piedosa estirpe boêmia guarde com veneração a tua genuína herança! Implora, ó mártir do Senhor, pelo teu povo e pelo bem-estar da terra boémia!"»
Em Janow, junto a Pinsk, nas margens do rio Pripjat, na Polónia, Santo ANDRÉ BOBOLA presbitero da Companhia de Jesus, que foi zeloso promotor da unidade dos cristãos, até que, arrebatado por soldados, de bom grado deu o supremo testemunho da fé com o derramamento do seu sangue. (1657)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:
Junto à cidade de Pultondsk, na Masóvia, nasceu em 1590 Santo ANDRÉ BOBOLA oriundo de um das mais antigas famílias da Polónia.
Desde muito pequenino se notaram, nele indícios dos singulares dons com que Deus lhe tinha adornado a alma. Na adolescência, as provas de virtude foram tão superiores à idade que os mestres o propunham por modelo aos condiscípulos.
Quando contava 21 anos de idade, renunciando aos esplendores da sua casa e às glórias quer o mundo prometia brinda-lhe, abraçou a vida religiosa, na Companhia de Jesus. Feitos os estudos de filosofia e teologia, empregou-se algum tempo na educação da juventude nos colégios, ministério para o qual era dotado de prendas singulares. Porém, a partir de 1625 a sua principal ocupação foi a de pregador, na qual perseverou mais de 30 anos.
(...) (...) (...)
Foi beatificado por PIO IX, em 1853. As suas relíquias foram violentamente arrebatadas pelos bolchevistas, levadas depois a Moscovo e chegaram a Roma a 2 de Novembro de 1923, obtidas pela Santa Sé depois de negociações muito demoradas. ANDRÉ BOBOLA foi canonizado em 1938 por PIO XI, que mais tarde o declarou protector da nobre nação polaca.
Desde muito pequenino se notaram, nele indícios dos singulares dons com que Deus lhe tinha adornado a alma. Na adolescência, as provas de virtude foram tão superiores à idade que os mestres o propunham por modelo aos condiscípulos.
Quando contava 21 anos de idade, renunciando aos esplendores da sua casa e às glórias quer o mundo prometia brinda-lhe, abraçou a vida religiosa, na Companhia de Jesus. Feitos os estudos de filosofia e teologia, empregou-se algum tempo na educação da juventude nos colégios, ministério para o qual era dotado de prendas singulares. Porém, a partir de 1625 a sua principal ocupação foi a de pregador, na qual perseverou mais de 30 anos.
(...) (...) (...)
Foi beatificado por PIO IX, em 1853. As suas relíquias foram violentamente arrebatadas pelos bolchevistas, levadas depois a Moscovo e chegaram a Roma a 2 de Novembro de 1923, obtidas pela Santa Sé depois de negociações muito demoradas. ANDRÉ BOBOLA foi canonizado em 1938 por PIO XI, que mais tarde o declarou protector da nobre nação polaca.
SIMÃO STOCK, Santo
Em Bordéus na Gasconha, hoje França, São SIMÃO STOCK presbitero que, depois de ter sido eremita na Inglaterra, ingressou na Ordem dos carmelitas, da qual foi admirável superior, tornando-se célebre pela sua singular devoção à Virgem Maria. (1265)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu pelo ano de 1165, no condado de Kent, de família nobre e cristã. Conta-se que na idade de 12 anos deixou os seus e foi viver 20 anos como eremita, abrigando-se na cavidade dum carvalho; daí o cognome de "Stock".
Em 1213, entrou na Ordem do Carmo, que pouco antes se estabelecera em, Inglaterra. Em 1215 subiu à dignidade de vigário geral das províncias ocidentais. Viu o Papa em Roma em 1226, depois assistiu ao capítulo geral da sua ordem na Terra Santa, em 1237, e voltou a Inglaterra em 1245. Foi então que o elegeram Geral da Ordem.
Durante o ano de 1251 teve uma visão: a Santíssima Virgem apareceu.lhe, entregou-lhe o escapulário do Carmo e revelou-lhe que os que viessem a morrer com ele escapariam às Penas do inferno.
Foi durante uma visita das casas da sua Ordem situadas em França que ele caiu doente. Morreu em Bordéus em 1265.
Nicolau III permitiu celebrar-se o seu ofício na igreja os Carmelitas de Bordéus e, no principio do século XVII, PAULO V alargou a licença a todos os conventos da Ordem .
São SIMÃO STOCK escreveu um opúsculo sobre a penitência cristã, cartas a Carmelitas, Homilias, e Duas Antífonas da Santíssima Virgem.
(Ver também: 16 de Julho. Nossa Senhora do Carmo)
Celebra-se em Tagaste, em África, Santo ALÍPIO bispo. Primeiro foi discipulo de Santo AGOSTINHO, depois seu companheiro, na conversão. E tornou-se seu colega no episcopado, seu auxiliar corajoso nos combates contra os hereges, e por último seu associado na glória celeste.
MARIA LUÍSA TRICHET, Santa
MARIA LUÍSA TRICHET nasceu em Poitiers, no dia 7 de Maio de 1684. Cresceu no ambiente de 8 irmãos, sob a guia da mãe, mulher de carácter forte e do pai, habituado a exercer o direito e a julgar com rectidão, como consultor jurídico do governo da cidade.
Chegada ao tempo de escolaridade, frequentou um colégio de religiosas, no Convento de Notre Dame, onde encontrou um, ambiente de formação cristã, muito ao seu gosto, observando como as educadoras levavam uma vida contemplativa na acção.
A sombra da cruz projectou-se nesta família. Vitimada por grave doença, morreu sua irmã TERESA enquanto JOANA, a irmã mais velha, ficou paralítica desde os 13 anos de idade até à morte. A jovem estudante, sempre que regressava a acasa, ocupava-se carinhosamente da sua irmã paralítica, familiarizando-se com a dor e o carinho para com os doentes.
No ano de 1701, ISABEL outra irmã, regressou emocionada do sermão que acabava de ouvir numa igreja da cidade. MARIA LUÍSA intuiu que ela tinha feito uma grande descoberta. Indaga a razão da grande emoção e chega ao conhecimento de que sua irmã tinha ouvido a pregação e se tinha confessado ao capelão do Hospital, Padre LUÍS MARIA GRIGNON DE MONTFORT.
Quis também ela conhecer e ouvir o fervoroso sacerdote. No confessionário dá-se o primeiro encontro entre estas duas almas sedentas de Deus, ambas sonhadoras de dedicação à salvação dos homens e ao amparo dos desprotegidos. perante os sinais evidentes de vocação consagrada, o Padre LUIS MARIA afirmou sem rodeios: «Foi Nossa Senhora que te enviou. Tornar-te-ás religiosa».
Estas palavras marcaram o compromisso entre estas duas grandes almas, um compromisso para a glória de Deus e louvor de MARIA, que eles tanto amavam, compromisso que tinha por base a cruz, a Sabedoria da cruz, que o Verbo Encarnado quis abraçar.
Após um doloroso Noviciado entre incompreensões e obstáculos, começou MARIA LUÍSA a dedicar-se ao serviço dos pobres e doentes do hospital de Poitiers. Entretanto, ficou entregue aos cuidados do Espírito Santo, já que o Padre Capelão se tinha ausentado por um período de 10 anos para se dedicar à pregação de missões populares na sua querida Bretanha.
A 2 de Fevereiro de 1703 emitiu MARIA LUÍSA os votos religiosos, sob a orientação do seu confessor, tornando-se assim a primeira pedra da Congregação das Filhas dá Sabedoria. O novo Instituto, à sombra da cruz e sob a protecção de Maria, teria por missão servir os pobres e os doentes e dedicar-se à formação cristã da juventude. Depois de um período de florescimento, atingindo a cifra de 5 000 religiosas, encontra-se actualmente muito diminuído, devido à falta de vocações.
Esta discípula de S. LUÍS MARIA GRIGNON DE MONTFORT e sua colaboradora na Fundação da Congregação das Filhas da Sabedoria, faleceu a 28 de Abril de 1759. Foi beatificada em Roma pelo papa JOÃO PAULO II a 16 de Maio de 1993.
FÉLIX e GENÁDIO, Santos
Em Uzális, na África Proconsular, actual Tunísia, a comemoração dos santos FÉLIX e GENÁDIO, mártiures. (data incerta)