E FINALMENTE AÍ ESTÁ... CHEGOU O 5º ANO DE PUBLICAÇÃO DESTE BLOGUE,
que eu venho anunciando desde há dois dias atrás.
Nº 1462-0
É verdade, cheguei ao fim do 4º ano de publicação, entrando pois no 5º Ano consecutivo, de edição deste blogue (que, como é sabido) só tomou o seu nome atual SÃO PAULO (e Vidas de Santos) em Setembro de 2009, depois de ter tido os nomes de Conferência Vicentina de São Paulo e Comunidade de S. Paulo do Viso sucessivamente)… ou seja há exatamente 1462 dias que eu escrevo neste blogue.
É um marco que eu quis assinalar simbolicamente, desde há dois dias atrás, com a frase inicial
Está quase … quase… quase… quase… a chegar…
só faltam 24 horas…
que, como devem ter reparado estaria um pouco fora do que seria normal, mas sinto-me pessoalmente muito satisfeito com este acontecimento, que significa, que Deus me tem concedido a Sua graça em me conservar vivo e com Saúde para continuar a desenvolver e a melhorar a Missão que resolvi encetar, para desta maneira, poder contribuir um pouco para a Evangelização de mais gente e talvez quem sabe…? também tenha dado um pouquinho de Fé a todos que eventualmente venham a ler este blogue.
GRAÇAS A DEUS POR TUDO O QUE ME TEM CONCEDIDO
E MUITO OBRIGADO AOS MEUS LEITORES.
Além disso, nestes 4 anos em que me tenho conservado – com a graça de Deus – neste espaço, atingi os seguintes números:
1462 Edições;
Mais de 4750 Visualizações desde 20 de Junho de 2012 (cerca de 4 meses e meio) em muitos países;
Mais de 78800 visitas desde 1 de Janeiro de 2012 de muitos países, também;
83 Seguidores diários;
Mais de 600 blogs no meu registo de acompanhamento eventual;
Mais de 3100 posts colocados;
Mais de 40 comentários de Seguidores sobre textos aqui publicados…
etc., etc., etc. .
ANTÓNIO FONSECA
»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»«««««««««««««««««««««««
Em seguida e se me dão licença, gostaria de repetir aqui o que escrevi nos duas primeiras edições (1 experimental, de 3/11 – que considero o número ZERO) e 1 definitiva em 7/11/2008
Caros confrades:
Ao iniciar a composição do blogue CONFERÊNCIA VICENTINA DE SÃO PAULO desejo dá-la a conhecer a todos vós.
Em Novembro de 1988, o Reverº Padre António Inácio Gomes que fundou a Paróquia da Senhora do Porto e depois a Comunidade de S. Paulo do Viso, sita no Bairro do Viso, ambas parte integrante da freguesia de Ramalde, na cidade do Porto, deu corpo à Pastoral Sócio Caritativa do Bairro do Viso, para ajudar os pobres que aqui então habitavam. Durante 17 anos, esta Pastoral com os escassos meios que se iam obtendo, conseguiu ajudar centenas de pessoas. A meio de 2005, começou a falar-se na hipótese de se transformar em Conferência Vicentina, mas o nosso saudoso Pároco talvez por receio de não poder fazer a Caridade como entendia mas sim sob as determinações e regras de terceiros, e também porque começou a ter graves problemas de saúde, foi protelando essa decisão.
Em Outubro desse ano, após uma intervenção cirúrgica a que foi submetido, acabou por falecer no dia 28 (dois dias antes de completar 79 anos).
Em 8 de Dezembro foi nomeado Pároco o Reverº Padre Dr. Manuel Correia Fernandes - Diretor do Jornal da Diocese do Porto, VOZ PORTUCALENSE. Na reunião da Pastoral efectuada nesse mês, foi deliberado por unanimidade que fosse efectuada rapidamente a adesão à Sociedade de São Vicente de Paulo. como Conferência Vicentina.
Assim, em 16 de Fevereiro de 2006, com a presença das Presidentes dos Conselhos de Zona Porto Poente e Porto Nascente, do Conselho Central Feminino do Porto, foi eleita a Mesa desta Conferência composta pelo Presidente António Fonseca, Vice Presidente António Paixão, Secretário Lázaro Pinto e Tesoureiro José Nicolau.
Dado que S. Paulo é o padroeiro da nossa Igreja, foi adoptado o seu nome para a Conferência Vicentina de S. Paulo - Viso.
E, pronto, foi assim que apareceu esta Conferência.
Entretanto o Conselho de Zona Particular Porto Poente, no passado dia 30 de Junho, levou a cabo eleições da nova Mesa e consequentemente fui escolhido pela nova Presidente Maria de Fátima Sousa (Presidente da Conf. Vicentina de Santa Rita - Aldoar) para Secretário da referida Mesa.
Feita a apresentação da Conferência, resta-me informar que estou em fase de lançamento deste blogue que fica com o nome da Conferência como título e por isso mesmo há bastantes arestas a limar, que eu vou tentar melhorar dia a dia, se Deus quiser.
Vou tentar ainda colocar aqui uma imagem da minha Igreja para a poderem identificar, porém, como não percebo minimamente estas técnicas de feeds e Html, etc., etc., seja o que Deus quiser.
Saudações Vicentinas do António Fonseca
***************************************** Caros Amigos Vicentinos:
Não sei se esta página já estará a ser lida por alguém, - se calhar, não, mas não há problema - algum dia há-de ser - mas mesmo assim, vou publicar aqui a 25ª leitura do livro "Um ano a caminhar com São Paulo" que está ser lido na Igreja da Comunidade de S. Paulo - Bairro do Viso, desde o início da celebração do Ano Paulino, em 29 de Junho de 2008 e que terminará em Junho de 2009.
Este livro foi publicado pela Diocese do Porto sob proposta da Conferência Episcopal Portuguesa e foi coligido na íntegra pelo Bispo Auxiliar de Lisboa, Senhor D. Anacleto de Oliveira e está a ser lido, como disse acima, pelos paroquianos da Igreja de S. Paulo do Viso, que desde aquela data e até ao seu epílogo, foi designada pelo Bispo do Porto, senhor D. Manuel Clemente, como Santuário Jubilar Paulino, juntamente com mais 9 Santuários situados na Diocese do Porto:
Sé Catedral do Porto,
Igreja de S. Gonçalo - Amarante,
Nossa Senhora da Assunção - Santo Tirso,
Nossa Senhora da Piedade - Penafiel,
Nossa Senhora de La Salette - Oliveira de Azeméis,
Santa Quitéria - Felgueiras,
Santa Rita - Ermesinde, Menino Jesus de Praga - Avessadas - Marco de Canavezes e
Monte da Virgem -Vila Nova de Gaia.
Esta Igreja é a única na Diocese do Porto, dedicada a S. Paulo, pelo que foi decidido que estivesse aberta todos os dias, de Segunda a Sexta-feira, a partir das 18 horas, para que os Fiéis a possam visitar e ali rezar com S. Paulo.
Além disso, nas celebrações dominicais, ao Sábado (Vespertina) às 19 horas e ao Domingo (10 horas), e em conformidade com o:
(Decreto da Sagrada Penitenciaria Apostólica) - são concedidas indulgências plenárias aos
"fiéis que cumprirem as condições habituais (Confissão sacramental, Comunhão eucarística e Oração), segundo as intenções do Sumo Pontífice, excluído qualquer apego ao pecado, se participarem com devoção na sagrada função ou numa prática realizada publicamente em honra do Apóstolo das Nações; nos dias da solene abertura e encerramento do Ano Paulino, em todos os lugares sagrados; em outros dias determinados pelo Ordinário do lugar, nos locais sagrados intitulados a S. Paulo e, para a utilidade dos fiéis, em outros designados pelo mesmo Ordinário".
Pessoalmente, resolvi dar a conhecer o texto das leituras do livro acima indicado, desde Julho passado, através da sua inserção num blog que tenho alojado no Msn sob o URL: "spaces.msn.com/azulebranco2005/SpaceSettings.aspx".
Agora decidi também incluir neste blog que ora iniciei no passado dia 3, independentemente de publicar outros temas, nomeadamente sobre assuntos relativos propriamente à Conferência Vicentina de S. Paulo, pelo que abaixo, dou à estampa o 25º capítulo do referido livro.
É ESTE POIS O MEU CONTRIBUTO PESSOAL PARA LEVAR A MAIS PESSOAS O EVANGELHO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, SEGUNDO
S. PAULO - O APÓSTOLO DAS NAÇÕES
PRIMEIRA PARTE
PAULO FALA-NOS DA SUA VIDA
25
"CADA UM AME A SUA MULHER COMO A SI MESMO, E A MULHER RESPEITE O SEU MARIDO"
Uma das páginas mais belas da Bíblia sobre o Matrimónio cristão é a de Ef 5, 21-33. Mas é também das mais questionadas, mormente por mulheres que se chocam com a exigência de subordinação aos maridos. Como é possível isso, numa época em que eles e elas gozam finalmente de iguais direitos? Vamos regressar a um passado, em que, então sim, o estatuto social da esposa era inferior ao do marido? Ora Paulo parece até reforçá-lo. Mas, será mesmo isso que ele quer? Ao contrário, ele propõe o único caminho realmente eficaz para mudar a ordem social de então. Pergunta-se até se não foram textos como este, quando postos em prática, que contribuiriam para mudanças entretanto alcançadas, a nível legislativo e, sobretudo, de prática de vida. Ainda hoje, só por si, a legislação não garante o respeito pela igualdade de direitos. Veja-se quantas mulheres continuam a ser vítimas da violência familiar. Portanto, pelo ,menos a nível prático, as palavras de Paulo continuam atuais. Mas para as compreender, não esqueçamos que se dirigem a casais cristãos e, sobretudo, procuremos lê-las com olhos de cristãos. E quem sabe se, assim acolhidas, não irão convencer outros ... através do que veem em nós. EF 5, 21-33Subordinai-vos uns aos outros, no respeito que tendes a Cristo: as mulheres aos maridos, como ao Senhor, porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da Igreja – Ele, o Salvador do corpo. Ora, como a Igreja se subordina a Cristo, assim as mulheres aos maridos, em tudo. Maridos, amai as vossas mulheres, na medida em que Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, a fim de a santificar, purificando-a, no banho da águia, pela palavra, a fim de a apresentar esplêndida, como Igreja sem mancha nem ruga, nem coisa alguma semelhante, mas santa e imaculada. Assim devem também os maridos amar as suas mulheres, como os seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. De facto, ninguém jamais odiou a sua própria carne; pelo contrário, alimenta-a e cuida dela, como Cristo à Igreja; porque nós somos membros do seu corpo. É por isso que o homem deixará pai e mãe, unir-se-á a sua mulher e serão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu declaro que ele diz respeito a Cristo e à Igreja. De qualquer modo, ,também, vós e cada um ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher respeite o seu marido.Paulo dirige-se às esposas nos vv. 21-24 e 33b e aos maridos nos vv. 25-33a. A esta disparidade no volume de texto junta-se a da linguagem. Por que razão fala ele tão longamente aos maridos e insiste tanto no seu amor para com as esposas? Não será porque eram eles que precisavam mais precisavam de mudança? E que relação haverá entre o amor da parte deles e a subordinação da parte delas? Isto, para já, sugere-nos que comecemos por ver o que devem fazer os maridos e, principalmente, as razões da sua conduta. Estão distribuídas pelas três exortações ao amor (vv. 25, 28a.33a) e completam-se mutuamente.1. O que Cristo fez pela Igreja. (vv. 25-27): Amou-nos, entregando-se por nós na cruz (5, 2; Gl 2, 20). Para este amor extremo somos conquistados pela fé na palavra que o anuncia, completada pelo banho da água baptismal. Purificados do pecado tornamo-nos santos, isto é, propriedade divina. O que assim é dito em termos de iniciação cristão (v. 26) é repetido em linguagem nupcial (v. 27): nas palavras a fim de a apresentar esplêndida, (...) sem mancha nem ruga há uma alusão aos ritos de preparação da noiva para as núpcias, praticados então. Mas com uma diferença: a noiva era apresentada ao noivo e não por ele, como aqui. Cristo, qual esposo, não só conquista a Igreja para si, mas ele próprio, com a força regeneradora do seu amor, a conduz à reconciliação com Deus, para a fazer santa e imaculada (2, 14-18).Assim também os maridos devem amar as esposas: na mesma medida em que são amados por Cristo (v. 25).2. O que os maridos devem fazer pelas esposas (vv. 28-30): amá-las como os seus próprios corpos. Não como se elas fossem os seus corpos, mas porque o são de facto: Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo. Não se trata apenas do amor ao próximo como a si mesmo (Lv 19, 18). A esposa faz parte da carne do marido, na linha da reação do homem à criação da mulher: Esta é, realmente, osso dos meus ossos, carne da minha carne (Gn 2, 23). E se já aí se afirma a igual dignidade entre homem e mulher, aqui muito mais. A uni-los está agora, não apenas uma relação humana interpessoal, mas a comunhão com Cristo comum a ambos. Nós somos membros do seu corpo, podem ambos dizer. E como Cristo, em relação à Igreja, a alimenta e cuida dela, numa possível alusão à Eucaristia, o mesmo faz o marido, alimentado por um amor que tudo pode, em relação à sua esposa. E qual o resultado de um amor mútuo sem reservas?3. O que o casal cristão faz em relação a Cristo e à Igreja (vv. 31-33a). Dá um sentido novo às palavras de Gn 2, 24: Por isso, o homem deixará pai e mãe, unir-se-á a sua mulher e serão os dois uma só carne. No amor que os atrai e une manifesta-se ao vivo o grande mistério do amor inefável de Cristo à Igreja (v. 32). São um sinal visível e eficaz da graça que faz da sua união matrimonial um sacramento. Uma graça que eles transmitem, antes de mais, um ao outro ... e sempre. Daí a recomendação final (v. 33), primeiramente aos maridos: cada um ame a sua mulher como a si mesmo. Agora sim, é o amor ao próximo como a si mesmo que ele realiza e pelo qual orienta todos os seus atos (Rm 13, 9; Gl 5, 14). Um amor cuja medida é o próprio, na sua dignidade de pessoa que se quer amada. E a esposa? Porque razão se diz apenas que respeite o seu marido? Repare-se que também da subordinação a que é convidada (vv. 21-24) faz parte o respeito que se deve ter, mas a começar por Cristo, como Senhor e Salvador do corpo. Só na medida em que todos a Ele se subordinam, é que a todos é dito, incluindo aos maridos: subordinai-vos uns aos outros. Pelo Baptismo, todas as diferenças deixaram de ser motivo de exclusão e de opressão (I Cor 12, 13; Gl 3, 28; CI 3, 10s). Mais: cada cristão deve considera os outros superiores a si mesmo (1 Cor 9, 19; Fl 2, 3; Rm 12, 16) ... nas suas diferenças, incluindo as de organização social. Daí que a mulher pudesse continuar a reconhecer o estatuto de chefia concedido então ao marido. Mas este, como membro da Igreja, cuja cabeça é Cristo, tinha de amar a esposa, até ao ,ponto de dar por ela a vida. Não foi isso que fez de Cristo cabeça da Igreja? Só assim o marido merece um estatuto semelhante em relação à esposa. E a subordinação dela deixa de se basear em normas sociais, mas na comunhão com Cristo, de que também, participa o marido. E qual é a mulher cristã que resiste a este amor?
Interior da Igreja da Comunidade de S. Paulo do Viso – Bairro do Viso – Ramalde – Porto
Após as obras efectuadas (colocação de estrado de madeira no altar e nova iluminação) 5 de Novembro de 2008