Segunda-feira - 22 de Abril de 2013
Nº 1628-1 - (111-13)
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E U S O U
AQUELE QUE SOU
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NOSSA SENHORA, MÃE DA COMPANHIA DE JESUS
Festividade
No dia 27 de Setembro de 1540, Paulo III aprovou a primeira fórmula da Companhia de Jesus e concedeu a faculdade de se escreverem as Constituições.
Santo Inácio – já eleito Superior-Geral – e os outros Companheiros que então estavam em Roma fizeram os votos solenes no dia vinte e dois de Abril do ano seguinte, na Basílica romana de São Paulo, diante da imagem de Nossa Senhora.
Por isso se considera esta data com o dia natalício da Companhia de Jesus; e, para o comemorar, se celebra a festa de Nossa Senhora, mãe da Companhia de Jesus.
SOTERO e CAIO, Santos
Papas (175 e 296)
Ainda que estes Santos tenham vivido em séculos diferentes, a festa de ambos celebra-se neste mesmo dia.
Foi São Sotero napolitano e nasceu, segundo todas as probabilidades, em fins do século I ou princípios do século II. Os seus méritos elevaram-no ao sólio pontifício, no ano de 161, por morte de Santo Aniceto. Eram os tempos de Marco Aurélio (161-180), em cujo reinado tanto sofreu a Igreja. Em Roma, grande número de cristãos, seguindo o Papa Calisto, foram condenados às minas da Sardenha e à perda da própria liberdade.
O zelo e a caridade de São Sotero tinha campo vastíssimo; é o que nos consta pela carta que lhe escreveu São Dionísio, bispo de Corinto: «Derramaste a tua beneficência sobre os irmãos, enviando a muitas igrejas esmolas e socorrendo todos os pobres, especialmente os que trabalhavam nas minas. Em toda a parte renovas a generosa caridade dos teus antecessores, socorrendo os que padecem por Cristo».
Esse zelo e caridade, coroou-os com o martírio, cujos pormenores não chegaram até nós: mas do martírio em si mal se pode duvidar, porque em todos os martirológios vem mencionado como confessor da fé, entre os que selaram com o sangue o testemunho em favor da verdade.
O Martirológio romano fala-nos de São Caio como Papa e Mártir do tempo de Diocleciano. O Livro Pontifical diz que foi obrigado a esconder-se por algum tempo nas profundidades do cemitério de Calisto, E indica na primeira redação que descansou como confessor: um segundo texto acrescenta que foi coroado com o martírio.
São Caio morreu em 296, em completa paz. Os críticos modernos dizem que não existe nenhum monumento autêntico do seu martírio. O título de mártir pode-lhe advir somente pelos trabalhos que teve que passar, no principio do reinado de Diocleciano. A veneração com que olharam os cristãos para o seu sepulcro, prova certamente que morreu em odor de santidade, assim como o título de confessor que lhe dá o LIvro Pontifical.
Encontrou-se a inscrição de uma defunta que exprime o desejo de ser enterrada, no cemitério de Calisto, junto de São Caio: ad Domnum Caium. Este termo Senhor (Domnum) designa nas catacumbas os mártires e confessores ilustres, junto dos quais tinham devoção de repousar os outros cristãos.
São Caio morreu a 22 de Abril do ano de 296, como diz o seu epitáfio, encontrado fragmentariamente no dito cemitério, junto à cripta do Papa Eusébio. As atas lendárias de Santa Susana indicam-no como irmão do senador Gabínio e parente de Diocleciano. O que unicamente parece certo é que vivia junto à casa de Santa Susana e de seu pai Gabínio.
São Sotero e São Caio foram inscritos no calendário romano bastante tarde. Mas a devoção dos fieis a ambos é antiquíssima; restam-nos sobretudo documentos da devoção a São Caio.
SENHORINHA, Santa
Virgem (924-982)
Nasceu no ano de 924, mais provavelmente em VIEIRA DO MINHO. Era a filha mais nova de Avulfo, onde era Senhor de Vieira e de Basto, e de D. Teresa, irmã do Conde Gonçalo Soares. Chamou-se primeiro Domitila, ou talvez Genoveva; mas o pai, regressando já viúvo de guerras, começou a chamar à filha queridíssima sua senhorinha e este passou a ser o seu nome.
Ficando órfã muito cedo, o pai confiou-a a uma D. Godinha, tia materna da Santa. Narram velhos códices que Senhorinha, tão bem acompanhada, se exercitou desde a mais tenra idade em jejuns, cilícios e disciplinas, consumindo o melhor do seu tempo na oração e em ouvir a palavra de Deus. Resistiu com energia a um nobre pretendente para matrimónio, pessoa que encontrava em Avulfo o melhor apoio. Mas o pai compreendeu esses desejos de perfeição. Ela professou aos 15 anos, segundo os costumes monásticos peninsulares. E Avulfo doou à filha, para que se sustentassem, ela e as companheiras que aparecessem, os direitos que possuía, como padroeiro, nas igrejas de São João de Vieira, São Jorge de Basto e de Atei. Assim parece ter-se originado o mosteiro de Vieira.
Dizem-nos que a Santa lia lá assiduamente a regra do Convento, os escritos de Santo Ambrósio, a Vida dos Santos e, muito naturalmente, a Escritura Sagrada. Teve grandíssimos desejos de martírio, que a tia lhe fez compreender estar na observância monástica. Mas Godinha não durou muito e a sobrinha mandou dar-lhe honrosa sepultura na sua igreja de São Jorge de Basto.
E, para ocupar o seu lugar no governo do mosteiro, foi eleita Senhorinha. Teria então uns 36 anos de idade e aproximadamente 20 de professa. A partir desta data, falam os velhos texto de numerosos milagres seus: fazer que aparecesse o pão necessário, transformar água em vinho (ver os azulejos da igreja de São Vitor em Braga), e outros prodígios ainda.
Vivia então em Celanova (junto a Orense, na Galiza), onde fundara um notabilíssimo mosteiro, o ex-bispo de Dume, São Rosendo, primo de Santa Senhorinha. Era visitador e reformador dos mosteiros de todo o Minho e Douro. Como tal, vinha de vez em quando a Vieira. Ora aconteceu que dois operários interpretaram maliciosamente as relações dos dois Santos; mas o céu castigou-os, logo, caindo eles redondamente; mas recuperaram a saúde, graças à intercessão de ambos os caluniados. Também isto está representado na mencionada igreja de São Vitor; e em Celanova aparecem em talha este e outros factos da vida de São Rosendo.
Não se sabe porquê, Santa Senhorinha transferiu-se, com as suas religiosas, para a terra que hoje tem o nome da Santa, no concelho de Cabeceiras de Basto. Essa freguesia, que já encontramos, chamava-se então São Jorge de Basto. Nela, ao lado da atual igreja paroquial seiscentista, ainda se encontra o chamado campo da feira, em cujo subsolo se descobrem sinais do que deve ter sido o mosteiro. Segundo uma notícia bastante duvidosa, Gervasio, irmão da Santa, foi mandado prender por latrocínio. Mas o rei, informado de quem ele era irmão, quis vê-la, libertou o homem e confirmou a doação de uma igreja que Avulfo fizera em favor de Senhorinha. E Gervásio converteu-se e santificou-se.
Senhorinha, segundo um testemunho igualmente antigo, teve conhecimento ao rezar no coro, da entrada de São Rosendo no céu. Estando também a orar, ouviu uma voz que lhe dizia: “Vem, minha escolhida, porque desejou o Rei a tua beleza”. Percebeu logo de que se tratava, pediu os sacramentos e exortou as religiosas a perseverarem no amor de Deus e do próximo. Deu a sua alma a Deus com 58 anos de idade, a 22 de Abril do ano de 982. Ficou sepultada na igreja do mosteiro, entre os túmulos da tia e do irmão: Santa Godinha e São Gervasio.
Havendo muita devoção, o arcebispo de Braga, D. Paio Mendes (1118-1138), veio visitar o sepulcro de Santa Senhorinha em ordem à canonização. Não quis por então abrir o sepulcro, mas depois mandou-o levantar da terra e apor-lhe uma inscrição, no ano de Cristo de 1130: fala esta da virgem consagrada Senhorinha, e dos seus milagres inumeráveis em vida e numerosíssimos depois da morte. Constituiu esta lápide uma verdadeira canonização, que estava nessa altura nas atribuições dos bispos locais; só Alexandre III (1159-1181) reservou as canonizações para os papas. só muito tarde, no século Cem
Com a visita e epitáfio de D. Paio Mendes começou época de mais intensa devoção à Santa, com peregrinos de Portugal inteiro, da Galiza, de Leão, etc. . D. Sancho I (1185-1211), vendo o filho e herdeiro D. Afonso em perigo de morte, veio a Santa Senhorinha (topónimo que sucedeu a São Jorge de Basto) pedir, a saúde dele e prometer, se obtivesse a graça. constituir um couto à volta da igreja; obteve-a e andou a pé a indicar o sítio dos marcos que D. Gonçalo Mendes, senhor da terra, mandou pôr.
O rei D. Pedro I firmou, a 15 de Setembro de 1360 a doação do padroado de Santa Maria de Basto, com os seus frutos e rendas, à igreja de Santa Senhorinha, sob a condição, entre outras, de que este templo tivesse três lâmpadas com azeite, uma diante do crucifixo, outra diante do corpo de Santa Senhorinha e a terceira na capela em que jaz o corpo de São Gervásio. E explica o rei que esta capela foi mandada construir por D. Inês de Castro: terá sido entre 1340 e 1357. Conclui-se, que, por essa altura, o túmulo de Santa Senhorinha estava no corpo da igreja.
Apesar de só muito tarde. no século XVIII, ter entrado o oficio litúrgico de Santa Senhorinha no Breviário Bracarense, deve datar do século XIII a introdução da festa da mesma nos calendários da Igreja ou de Ordens monásticas. Já nos referimos aos dois sumptuosos painéis da Santa na igreja de São Vitor de Braga: são dos fins do século XVII.
Decorria o ano de 1634. A capela de D. Inês de Castro, em honra de São Gervásio, além de pequeníssima, era natural que ameaçasse ruína. Então, um nobre filho de Santa Senhorinha, Francisco Ribeiro do Canto, enriquecido no Brasil, mandou construir em sua vez uma capela mais vasta. Do lado direito de quem olha para o altar encontra-se o túmulo de São Gervasio; e, do lado oposto, os de Santa Senhorinha e Santa Godinha. O de São Gervásio tem a indicação estranha do ano de 1403; naturalmente datou uma colocação subsequente, por motivo de obras na igreja, dos corpos de Santa Senhorinha e Santa Godinha na capela de São Gervásio, a que já nos referimos: o que é confirmado por uma frase numa placa de cobre que se lê no lado direito da capela de Francisco Ribeiro do Canto: fê-la “maior que a antiga e levantou em alto os túmulos dos santos”: estariam ali em 1403, os três corpos em campas modestas, pouco elevadas, com carácter mais ou menos provisório, onde permaneceram até 1634.
A festa de Santa Senhorinha foi introduzida no Breviário Bracarense de D. Rodrigo de Moura Teles (1724). Temos indícios de que desta Santa se rezava liturgicamente em todo o país, a 22 de Abril, até ao fim do século passado: assim em almanaques de 1854 e 1898. De Santa Godinha, fora da Diocese de Braga, nada se encontra; de São Gervásio rezou a Sé patriarcal de Lisboa de 1322 até 1761, pelo menos.
Com solenidade, celebrou-se em Santa Senhorinha de Basto o milenário da morte da Santa em 1982.
LEÓNIDAS, Santo
Mártir (204)
São Leônidas, pai de Orígenes, era retórico, filósofo e professor de renome em Alexandria. Dirigiu os primeiros estudos e a formação religiosa do filho. Este revelava tanto génio precoce e tal inocência que o feliz pai ia por vezes, quando o menino dormia, descobrir-lhe e beijar-lhe o peito com reverência. Orígenes tinha cerca de 17 anos quando o pai foi preso. Desejoso de morrer com ele pela fé, quis comparecer também no tribunal; a mãe teve de lhe esconder o fato para o impossibilitar sair de casa. Orígenes fez então chegar ao pai acusado uma carta sublime em que dizia: “O pensamento daquela e daqueles que deixais atrás de vós, não entibie o vosso ânimo: afrontai com ânimo os tormentos. Deus tomará cuidado e nós”. Cortaram a cabeça a Leônidas; os bens que deixou foram confiscados; mas uma rica senhora tomou à sua conta prover a viúva e os sete filhos.
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Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos
“REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
lizara
cia de
lizara
cia de
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NOTA:
Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
A PARTIR DE HOJE AS PÁGINAS SERÃO NUMERADAS PELA ORDEM ABAIXO INDICADA:
Pág. 1 – Vidas de Santos; Pág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memoriam.
Pág. 1 – Vidas de Santos; Pág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memoriam.
Para terminar, APELO NOVAMENTE aos meus eventuais leitores se manifestem, sobre o merecimento OU NÃO deste Blogue ou dos textos que venho colocando diariamente bastando para tal marcar o quadrado que entendam, que segue sempre abaixo de cada publicação, como aliás eu faço, relativamente aos blogues que vou vendo sempre que me é possível, com o que ficaria muito grato.
António Fonseca
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Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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