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terça-feira, 14 de maio de 2013

Nº 1650-1 - (134-13) - SANTOS DE CADA DIA - Terça-feira - 14 de Maio de 2013 - 5º ano


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e-mail: antoniofonseca1940@hotmail.com

Nº 1650 - (134-13) – 1ª Página
Terça-feira - 14 de Maio de 2013

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Nº 1650-1 - (134-13)

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E U   S O U


AQUELE   QUE   SOU

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Matias, Santo
Matías, Santo
Matias, Santo – Apóstolo
Matias significa “dom de Iavé”, de Deus. Pode ele chamar-se o homem da sorte, da maior quer podia haver neste mundo: ser Apóstolo, juntando-se aos Onze que Jesus deixou escolhidos. Pertencia ao número dos 72 discípulos de Cristo, enviados à frente d’Ele a pregar a boa nova do Evangelho, com poderes extraordinários para curar doentes. As recomendações que lhes fez o Senhor foram-nos transmitidas por S. Lucas e provam a austeridade e desprendimento temporal em que Jesus formava aqueles que deviam ser os melhores propagandistas do seu Reino: «Ide! Envio-vos como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem alforge, nem sandálias, e não vos detenhais a saudar ninguém pelo caminho. Em qualquer casa em que entreis, dizei primeiro: “A paz esteja nesta casa!”… Ficai nessa casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois o trabalhador merece o seu salário… E dizei a todos: “O Reino de Deus está próximo de vós”» (Lc 10, 3-9). Os 72 discípulos voltaram gloriosos da sua missão. «Senhor, até mesmo os demónios se nos sujeitaram em Teu nome!» (vers. 17). Então Jesus deu-lhes um ensinamento que serve para todos os tempos e para todos os crentes, patenteando-lhes qual deve ser o motivo da verdadeira alegria: «Não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem, alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos Céus» (vers. 20). S. Matias era um desses discípulos afortunados, que viram de perto e ouviram, Jesus. Testemunha da vida, paixão e ressurreição de Jesus, retirou-se com os outros discípulos, depois da Ascensão, para o Cenáculo, a fim de receber o Espírito Santo. Homem de sorte, não continuou a ser discípulo somente. Naquela Igreja do inicio, pequena como grão de mostarda, S. Pedro começou a exercer o seu cargo de Vigário e pastor supremo. Devido à traição e morte de Judas, faltava um dos Doze. Era preciso preencher o lugar vago. Os Apóstolos, conforme a vontade de Cristo, deviam ser Doze, como Doze tinham sido os patriarcas do povo judaico.
Matías, Santo
«Irmãos, disse Pedro, era necessário que se cumprisse o que o Espírito Santo anunciou na Escriturapela boca de Davida respeito de Judas, que foi o guia dos que prenderam Jesus. Ele, efetivamente, era um dos nossos e foi-lhe atribuída parte do nosso ministério. Esse homem, depois de ter adquirido um terreno com o salário do seu crime, precipitou-se de cabeça para baixo, rebentou pelo meio e todas as suas entranhas se espalharam. O facto chegou ao conhecimento de todos os habitantes de Jerusalém, a tal ponto que esse terreno foi, na língua deles, chamado “Hakeldamá”, que quer dizer: Campo de Sangue… É indispensável, portanto, que – dentre os homens que nos acompanharam durante todo o tempo que o Senhor Jesus viveu no meio de nós, a partir do baptismo de João até ao dia em que nos foi arrebatado para o Alto – um deles se torne, connosco, testemunha da sua ressurreição» (Act 1, 16-22). Em poucas palavras nos contou deste modo S. Pedro a vida cristã de S. Matias. Desde o inicio da vida pública de Jesus, tinha-se juntado à comitiva, sem d’Ele se separar até à subida aos céus. Era, portanto, testemunha imediata e pessoal do que tinha realizado e dito o Verbo Encarnado. Os discípulos, reunidos no Cenáculo com S. Pedro, apresentaram, dentre eles, depois, aqueles que julgavam poderiam ser objecto da escolha direta de Jesus. eram os que mais se tinham distinguido andando com Ele. Um chamava-se José, por sobrenome o Justo, e o outro MatiasS. Pedro poderia usar a sua autoridade, mas preferiu deixar a escolha à sorte, uso muito frequente na história e vida do povo hebraico, como manifestação da vontade divina. Antes, porém, levantaram uma oração fervorosa a Jesus: lembravam-se muito bem como Ele tinha escolhido os Apóstolos no monte das bem-aventuranças; por isso, assim oraram: «Tu, Senhor, que penetras os corações de todos os homens, indica-nos qual destes dois escolhestes para ocupar, no ministério apostólico, o lugar abandonado por Judas, a fim de ir para o seu próprio lugar» (vers. 24). E tiraram à sorte entre os dois, caindo ela sobre Matias, que ficou agregado aos Onze. Como Apóstolo, recebeu já o Espírito Santo no dia do Pentecostes e ficou sendo mestre infalível da verdade. A sua atuação posterior é-nos desconhecida. A tradição não é unânime, nem sobre as regiões que evangelizou nem sobre o género de morte que teve. Há quem diga que se finou de morte natural. Outros, ao invés, que pregou na Judeia, vindo a ser lapidado nessa província. A tradição mais aceitável é a que refere ter ele pregado na Etiópia, sendo lá martirizado. Clemente de Alexandria conservou-nos uma máxima do santo Apóstolo, que não devemos desperdiçar: «É necessário combater a carne, utilizá-la ou explorá-la com a mortificação. A alma, devemos robustecê-la com a fé e o estudo». O corpo pode ser instrumento de salvação ou condenação. Pode ajudar-nos muito ou lançar-nos numa jogada desastrosa. A alma deve aproveitar-se dele para triunfar no negócio da vida eterna. Há-de tratá-lo como servo, como criado, cujos serviços de aproveitam para o próprio bem. Nunca deixar que o escravo se faça senhor e mande, porque viria a desastrosa jogada, ruína da alma eterna e ruína mesmo do corpo. «Quem semear na carne, da carne colherá a corrupção» (Gl 6, 8). Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it.



Miguel Garicoits, Santo
Miguel Garicoits, Santo
Fundador dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, nasceu em Ibarre (França), a 15 de Abril de 1797, e faleceu em Bétharram (França), a 14 de Maio de 1863. Filho duma família pobre, mas profundamente cristã, recebeu da mãe uma educação exemplar. Durante os estudos eclesiásticos continuou a trabalhar em casa. O seu comportamento no seminário era tão edificante que os companheiros o apelidaram de “o nosso S. Luís Gonzaga». Ordenado padre em 1823 e nomeado vigário, em pouco tempo renovou a paróquia. Com 28 anos é designado professor de filosofia do seminário de Bétharram e depois reitor do mesmo. Durante o seu governo foi exigente na disciplina e fez progredir a piedade dos alunos e professores. Transferindo-se o seminário para Bayonne, ele ficou em Bétharram como reitor do santuário de Nossa Senhora, e com enormes sacrifícios logrou fundar uma Congregação de missionários e professores. Com as duas escolas e colégios, torna-se um dos pioneiros do ensino católico no século XIX, e com os seus missionários consegue a recristianização daquelas terras. Filho fidelíssimo da Igreja, combateu com ardor o jansenismo. Promoveu a comunhão frequente, a devoção ao Sagrado Coração e a Nossa Senhora. Estudou em profundidade os mestres da vida espiritual, sobretudo Santo Inácio e Bossuet, deixando à sua morte dezassete mil páginas de densos apontamentos. Repensa a doutrina tradicional e plasma uma espiritualidade própria centrada no Verbo Encarnado, no Sagrado Coração, não o Coração aberto na Cruz, mas antes o Coração formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe e no ato de oferecer-se ao Pai desde o momento da Encarnação para cumprir a sua vontade, e que renova incessantemente o «Ecce venio», através de todos os mistérios, em particular no Presépio, na Cruz e na Eucaristia. O ideal do santo é reencarnar em si mesmo e nos seus, estas disposições de Jesus Cristo. Nos seus conselhos, conferências e cartas abundam expressões que traduzem esta vontade. este ideal exige cinco virtudes: caridade, humildade, obediência, doçura e dedicação total. É o que ele praticava e exigia dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Dotado de uma constituição robusta, de uma ilimitada resistência à fadiga e de um temperamento forte associado ao espírito de luta, se não fosse a graça divina e a acertada educação materna, teria sido um criminoso, como ele próprio confessava. Durante toda a sua vida manteve um grande domínio de si mesmo, fruto de um ascetismo,o que lembra o do santo Cura d’Ars, a ponto de se tornar um prodígio de doçura e caridade, de ser chamado «O bom Garicoits». Mente aberta a todo o conhecimento humano, sensível às necessidades do seu tempo, fundador das primeiras escolas livres na região, precursor dos decretos de S. Pio X sobre a comunhão frequente, foi um director espiritual dos mais eminentes do século XIX. Foi beatificado a 10 de Maio de 1923 e canonizado por Pio XII a 6 de Julho de 1947DIP 5, 1277-9; 7, 798-800. www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it.


Gil de Santarem, Beato
Gil de Santarém, Beato
Dá-se como nascido em Gondalfim de Vouzela, pelos anos de 1185 a 90. Talentoso e ávido de saber, foi Gil de Valadares, muito novo, estudar filosofia e medicina no mosteiro de santa Cruz de Coimbra, e, auxiliado por D. Sancho, foi enviado a continuar os seus estudos em Paris, onde, em anos de juventude, algo cedeu às vaidades e dissoluções do século. Reconhecendo, porém, o rebaixamento de tais desvarios, não tardou o jovem Gil em libertar-se de tal situação e arrepiar caminho, tomando o regresso à pátria. Passando por Palência, toma aí o hábito de S. Domingos, e todo se entrega a uma vida de fervorosa oração e rigorosa penitência. Chega finalmente a Santarém e Coimbra. Concluído o doutoramento em teologia, funda, no convento de S. Domingos de Santarém, aulas de Teologia e Filosofia, sobe ao cargo de Provincial da sua ordem e é nomeado físico de D. Afonso III, em cuja presença também prega, por várias vezes. Em 1237 realizou o seu capítulo provincial em Burgos, onde foi aceite a fundação do convento de S. Domingos do Porto. Pelo fervor da oração, por vezes estática, e pelo poder da mesma em intercessões miraculosas, e não menos pelo zelo e dedicação com que provia ao governo e aproveitamento de seus irmãos, Frei Gil ficou como mestre e exemplo de santidade aos de casa e aos de fora. Em paga de tão generosos serviços, abriram-se-lhe as portas do céu no mesmo dia da Ascensão do Senhor14 de Maio de 1265. E o seu culto foi reconhecido pelo Papa Bento XIV em 1748, para as dioceses de Lisboa e Viseu, e Ordem de S. Domingos, continuando no convento de Santarém o centro de ruidosas romagens populares. mas com os sucessos de 1834 e a destruição de S. Domingos de Santarém, as suas relíquias passaram para a quinta das Lapas (Torres Vedras). Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, como também o P. Berthier em Le Prête dans le ministère de la predication, 1º vol., nº 2612, chamam-lhe Beato Bernardo. Mas a enciclopédia Verbo mantém o nome «Gil de Santarém (São Frei)». A notícia aqui reproduzida (com pequenos aditamentos) deve-se ao Padre Estanislau Martins Gama, no livro Santos de Portugal. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it.


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MÊS DE MAIO, MÊS DE MARIA





  • Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos
  • “REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
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  • NOTA:
  • Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
    A PARTIR DE HOJE AS PÁGINAS SERÃO NUMERADAS PELA ORDEM ABAIXO INDICADA:
    Pág. 1 – Vidas de SantosPág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memoriam.
  • Para terminar, APELO NOVAMENTE aos meus eventuais leitores se manifestem, sobre o merecimento OU NÃO deste Blogue ou dos textos que venho colocando diariamente bastando para tal marcar o quadrado que entendam, que segue sempre abaixo de cada publicação, como aliás eu faço, relativamente aos blogues que vou vendo sempre que me é possível, com o que ficaria muito grato.

    António Fonseca
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    http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt; http://bibliaonline.com.br/acf
  • Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

    Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

       Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...