Nº 1719
12 DE AGOSTO DE 2013
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e-mail: antoniofonseca1940@hotmail.com
Nº 1719 - (203-13) – 1ª Página
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E U S O U
AQUELE QUE SOU
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*********************
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AMADEU DA SILVA, Beato
Sacerdote (1482)
Este irmão de Santa Beatriz da Silva (ver 1 de Setembro) nasceu de família nobre, não se sabe bem quando nem onde (Lisboa? Campo Maior? Ceuta? Évora?). Imigrou bastante cedo para Espanha e depois para Itália.
Retirou-se para viver com os Jerónimos de Guadalupe (Espanha), segundo uma tradição. Foi a Granada a fim de converter Mouros ou morrer; estes mandaram-no para trás, depois de o açoitarem. Quis partir para África, mas uma tempestade reenviou-o para a Península.
A imigração deste jovem fidalgo parece ter sido desfecho (muito santo) duma paixão que teve por D. Leonor, filha do rei D. Duarte. Mas ela veio a casar-se com Frederico III, imperador da Alemanha, e os dois foram coroados pelo papa Nicolau V; cerimónia a que Amadeu assistiu, em Roma, no ano de 1452.
Decidira ele entrar para os Menores. Os Franciscanos de Úbeda é que o tinham dirigido para a Itália. depois de muito contrariado, foi admitido para converso em Assis (1453). Mudou para Perúgia, Bréscia e Milão. Em 1457, experimentou levar vida quase eremítica, mas vieram alguns Menores juntar-se com ele. A 25 de Março de 1459, celebrou a primeira Missa, tendo recebido o sacerdócio por desejo do Provincial.
Apesar das dificuldades que lhe levantava a Ordem, estabeleceu conventos chamados de «observância regular». Sisto IV, franciscano eleito papa em 1471, determinou que Amadeu viesse para Roma. Foi muito ajudado pelos reis de França e de Espanha para instalar a sua Congregação em S. Pedro in Montório, no Janículo. Já fora antes muito socorrido pelos Duques de Milão, e Sisto IV escolheu-o para seu confessor. Em S. Pedro in Montório recebeu a visita de seu primo, D. Garcia de Menezes, Arcebispo de Évora, quando este passou em Roma como Capitão General da esquadra enviada por D. Afonso V ao papa, para socorrer Ótranto contra os Mouros.
Atribuem-lhe uns perdidos Sonetos Sagrados, as Constituições do seu Instituto e as Revelationes B. Amadei. Estas são profecias apocalípticas sobre o futuro da Igreja; vieram a ser asperamente atacadas por S. Roberto Bellarmino (biografia em 17 de Setembro).
Amadeu é nome tomado na Ordem, no baptismo fora chamado João. Faleceu a 12 de Agosto de 1482, em Milão, quando visitava os conventos da sua obediência. Em 1568, São Pio V uniu as casas «amadeítas» às dos Frades Menores, estado de coisas que ainda hoje se mantém.
Em S. Pedro in Montório, como também em Milão, figura o Beato, em estátuas envoltas em raios de luz. Foi ao mesmo tempo contemplativo e organizador.
JOÃO DE RIÉTI, Beato
Religioso (1350)
Irmão da beata Lúcia de Amélia, nasceu na Úmbria, da família Bufalari (ou Bufalário), entrou para eremita de Santo Agostinho em Riéti, principal cidade da Sabina, encantadora na derivação da rica planície de Velino por entre montanhas. No mosteiro gostava de socorrer o próximo que estivesse doente ou fosse hóspede. Gostava de ajudar à Missa, sentindo-se então mais perto de Deus. Meditando no jardim, chorava; toda essa vegetação tão bem submetida à ordem divina, mas o homem tão rebelde!
Morreu pelo ano de 1350. O seu culto foi confirmado em 1832.
HILÁRIA, Santa
(Mártir no século III)
Era a mãe de Santa Afra (5 de Agosto). Consagrara a filha a Vénus; o que significa que a destinava à prostituição. Vieram a converter-se ambas ao mesmo tempo. Um dia que a mãe tinha ido rezar à sepultura dela, vieram alguns pagãos, prenderam-na a uma coluna e puseram lhe fogo aos vestidos; ardeu viva. Assim diz um anexo apócrifo (não necessariamente falso) da Paixão de Santa Afra.
No site Es.catholic.net/santoral
Eleazar, Santo
Mártir, 12 de agosto
Eleazar,
Santo
AMADEU DA SILVA, Beato
Sacerdote (1482)
JOÃO DE RIÉTI, Beato
No site Es.catholic.net/santoral
Sacerdote (1482)
Este irmão de Santa Beatriz da Silva (ver 1 de Setembro) nasceu de família nobre, não se sabe bem quando nem onde (Lisboa? Campo Maior? Ceuta? Évora?). Imigrou bastante cedo para Espanha e depois para Itália.
Retirou-se para viver com os Jerónimos de Guadalupe (Espanha), segundo uma tradição. Foi a Granada a fim de converter Mouros ou morrer; estes mandaram-no para trás, depois de o açoitarem. Quis partir para África, mas uma tempestade reenviou-o para a Península.
A imigração deste jovem fidalgo parece ter sido desfecho (muito santo) duma paixão que teve por D. Leonor, filha do rei D. Duarte. Mas ela veio a casar-se com Frederico III, imperador da Alemanha, e os dois foram coroados pelo papa Nicolau V; cerimónia a que Amadeu assistiu, em Roma, no ano de 1452.
Decidira ele entrar para os Menores. Os Franciscanos de Úbeda é que o tinham dirigido para a Itália. depois de muito contrariado, foi admitido para converso em Assis (1453). Mudou para Perúgia, Bréscia e Milão. Em 1457, experimentou levar vida quase eremítica, mas vieram alguns Menores juntar-se com ele. A 25 de Março de 1459, celebrou a primeira Missa, tendo recebido o sacerdócio por desejo do Provincial.
Apesar das dificuldades que lhe levantava a Ordem, estabeleceu conventos chamados de «observância regular». Sisto IV, franciscano eleito papa em 1471, determinou que Amadeu viesse para Roma. Foi muito ajudado pelos reis de França e de Espanha para instalar a sua Congregação em S. Pedro in Montório, no Janículo. Já fora antes muito socorrido pelos Duques de Milão, e Sisto IV escolheu-o para seu confessor. Em S. Pedro in Montório recebeu a visita de seu primo, D. Garcia de Menezes, Arcebispo de Évora, quando este passou em Roma como Capitão General da esquadra enviada por D. Afonso V ao papa, para socorrer Ótranto contra os Mouros.
Atribuem-lhe uns perdidos Sonetos Sagrados, as Constituições do seu Instituto e as Revelationes B. Amadei. Estas são profecias apocalípticas sobre o futuro da Igreja; vieram a ser asperamente atacadas por S. Roberto Bellarmino (biografia em 17 de Setembro).
Amadeu é nome tomado na Ordem, no baptismo fora chamado João. Faleceu a 12 de Agosto de 1482, em Milão, quando visitava os conventos da sua obediência. Em 1568, São Pio V uniu as casas «amadeítas» às dos Frades Menores, estado de coisas que ainda hoje se mantém.
Em S. Pedro in Montório, como também em Milão, figura o Beato, em estátuas envoltas em raios de luz. Foi ao mesmo tempo contemplativo e organizador.
Religioso (1350)
Irmão da beata Lúcia de Amélia, nasceu na Úmbria, da família Bufalari (ou Bufalário), entrou para eremita de Santo Agostinho em Riéti, principal cidade da Sabina, encantadora na derivação da rica planície de Velino por entre montanhas. No mosteiro gostava de socorrer o próximo que estivesse doente ou fosse hóspede. Gostava de ajudar à Missa, sentindo-se então mais perto de Deus. Meditando no jardim, chorava; toda essa vegetação tão bem submetida à ordem divina, mas o homem tão rebelde!
Morreu pelo ano de 1350. O seu culto foi confirmado em 1832.
HILÁRIA, Santa
(Mártir no século III)
Era a mãe de Santa Afra (5 de Agosto). Consagrara a filha a Vénus; o que significa que a destinava à prostituição. Vieram a converter-se ambas ao mesmo tempo. Um dia que a mãe tinha ido rezar à sepultura dela, vieram alguns pagãos, prenderam-na a uma coluna e puseram lhe fogo aos vestidos; ardeu viva. Assim diz um anexo apócrifo (não necessariamente falso) da Paixão de Santa Afra.
Eleazar, Santo | |||
Mártir, 12 de agosto | |||
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Mártir
Eleazar es un nombre que significa: "Dios me
ayuda".
La Santa Biblia, en el 2o. libro de los Macabeos (capítulo 6) narra
así la historia de ese mártir.
"Eleazar era de los principales
especialistas en explicar al pueblo la Ley del Señor. Era varón de avanzada edad
y de muy noble aspecto. Los enviados del impío rey Antíoco, querían obligarlo a
desobedecer la santa ley de Dios, pero él prefiriendo una muerte honrosa a una
vida infame, dispuso marchar voluntariamente al suplicio del apaleamiento,
después de rechazar valientemente todo lo que iba contra las leyes
santas".
"Los que estaban ecargados de obtener que los israelitas
renunciaran a sus antiguas y sagradas costumbres, lo invitaban a simular que sí
hacía lo que la ley prohibía, aunque no lo hiciera, para que obrando así se
librara de la muerte y por su antigua amistad con ellos alcanzara benevolencia y
buen trato."
Tomando una noble resolución, digna de su edad, de la
venerablidad de su ancianidad, del inmejorable proceder que había tenido desde
niño, y sobre todo de su inmensa veneración a las leyes santas dadas por Dios,
se mostró consecuente con lo que profesaba, y pidió que más bien lo enviaran a
la muerte, en vez de hacerle propuestas que iban en contra de su conciencia. Y
dijo estas inmortales palabras: "a mi edad no es digno finjir hacer lo malo,
aunque lo que se haga sea bueno. Porque después muchos jóvenes, creyendo que
Eleazar a los 90 años se ha pasado a las costumbres de los que no tienen ninguna
religión,se podrán desviar, y yo por haber simulado lo que no era cierto con el
pretexto de conservar el poco tiempo de vida que aún me queda atraería deshonra
e infamia a mi vejez. Porque aunque yo lograra en el presente librarme de los
castigos de los hombres, ni vivo ni muerto podré librarme de los castigos que
Dios tiene reservados para los que van contra su santa Ley. Por eso al
sacrificar ahora valientemente la vida, me mostraré digno de mi ancianidad,
dejando a los jóvenes un ejemplo noble, al morir generosamente, con valentía y
nobleza, por defender las leyes de nuestra sagrada religión".
Al terminar
Eleazar de decir las bellas palabras anteriores, se fue enseguida al suplicio.
Los que lo llevaban, cambiaron su suavidad de poco antes en dureza, después de
oír sus valientes declaraciones, y empezaron a apedrearlo sin
compasión.
El, cuando ya estaba a punto de morir, dijo entre suspiros:
"El Señor Dios que posee la ciencia santa, sabe muy bien que yo pudiéndome
librar de la muerte, soporto por su amor los crueles dolores que produce en mí
este apaleamiento, pero en mi alma lo sufro con gusto porque se trata de
demostrarle a mi Dios cuanto lo quiero y lo estimo". De este modo murió
santamente. Y Eleazar no dejó sólo a los jóvenes sino a todos los creyentes, con
su heróica muerte, un ejemplo de nobleza, valor y generosidad y una invitación a
preferir morir antes que pecar.
No tengas respetos humanos que vayan
contra tu alma. (Eclesiásticos).
Comentarios al P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
Pedro del Barco, Santo
Eremita, 12 de agosto
Pedro del Barco,
Santo
Nació en 1088, en Ávila,
España.
Educado muy cristianamente, desde la niñez dio muestras de sus
virtudes. Al quedarse huérfano se retiró a un rincón de lo que es hoy la Ribera
barcense. Empezó a roturar y a labrar estas tierras, así como a socorrer a los
pobres y a enseñar a las gentes. Creció la fama de su virtud y el Obispo de
Segovia le nombró canónigo de sus Catedral.
En el año 1149 regresó al
Barco con su amigo San Pascual, natural de Tormellas. Como estaba muy viejo
buscó a un mozalbete para que lo ayudara. la tradición y la leyenda dicen que
pidió al Señor que le diera a conocer el momento de su muerte. Le anunció que
sucedería cuando el agua de la fuente en que bebía se convirtiese en vino. En
octubre de 1155, San Pedro tuvo sed y pidió al muchacho le trajeses un poco de
agua, al probarla observó que era vino. A los 3 días murió.
La tradición
y la leyenda siguen contando: Como no hubo acuerdo sobre dónde enterrarle, se
decidió montarle en una mula, a la que habían vendado los ojos; en el lugar
donde se parase, allí se le enterraría. La mula partió de El Barco, pasó
Piedrahíta y al llegar a Ávila, se dirigió a la Iglesia de San Vicente donde se
paró y dejó marcada su huella, conservándose ésta actualmente. La mula cayó
muerta y fue enterrada en el trozo de muralla más cercano a la iglesia, que
conserva todavía el nombre de “Cubo de la mula”.
San Pedro fue enterrado
en la iglesia y allí permanece, salvo el húmero que fue extraído para
depositarlo en la ermita de San Pedro, en El Barco de Ávila. Actualmente está en
el Museo de la Iglesia Parroquial.
Juana Francisca de Chantal, Santa
Co-fundadora, 12 de agosto
Juana Francisca de Chantal,
Santa
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Pedro del Barco, Santo | |||
Eremita, 12 de agosto | |||
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Co-Fundadora de la Orden de la Visitación de Santa María
Martirologio Romano: Santa Juana Francisca Frémiot
de Chantal, religiosa, que siendo primero madre de familia, tuvo como fruto de
su cristiano matrimonio seis hijos, a los que educó piadosamente, y muerto su
esposo, bajo la dirección de san Francisco de Sales abrazó con decisión el
camino de la perfección y realizó obras de caridad, en especial para con los
pobres y enfermos. Dio comienzo a la Orden de la Visitación de santa María, que
dirigió también prudentemente, y su muerte tuvo lugar en Moulins, junto al
Aller, cerca de Nevers, en Francia, el día trece de diciembre (1641).
Santa Juana Francisca Fremiot nació en Dijon,
Francia, el 23 de enero, de 1572, nueve años después de finalizado el Concilio
de Trento. De esta manera, estaba destinada a ser uno de los grandes santos que
el Señor levantó para defender y renovar a la Iglesia después del caos causado
por la división de los protestantes. Santa Juana fue contemporánea de S. Carlos
Borromeo de Italia, de Sta. Teresa de Ávila y S. Juan de la Cruz de España, de
S. Juan Eudes y de sus compatriotas, el Cardenal de Berulle, el Padre Olier y
sus dos renombrados directores espirituales, San
Francisco de Sales y San
Vicente de Paúl. En el mundo secular, fue contemporánea de Catalina de
Medici, del Rey Luis XIII, Richelieu, Mary Stuart, la Reina Isabel y
Shakespeare. Murió en Moulins el 13 de diciembre, de 1641.
Su madre murió
cuando tenía tan solo dieciocho meses de vida. Su padre, hombre distinguido, de
recia personalidad y una gran fe, se convirtió así en la mayor influencia de su
niñez. A los veintiún años se casó con el Barón Christophe de Rabutin-Chantal,
de quien tuvo seis hijos. Dos de ellos murieron en la temprana niñez. Un varón y
tres niñas sobrevivieron. Tras siete años de matrimonio ideal, su esposo murió
en un accidente de cacería. Ella educó a sus hijos cristianamente.
En el
otoño de 1602, el suegro de Juana la forzó a vivir en su castillo de Monthelon,
amenazándola con desheredar a sus hijos si se rehusaba. Ella pasó unos siete
años bajo su errática y dominante custodia, aguantando malos tratos y
humillaciones. En 1604, en una visita a su padre, conoció a San Francisco de
Sales. Con esto comenzó un nuevo capítulo en su vida.
Bajo la brillante
dirección espiritual de San Francisco de Sales, nuestra Santa creció en
sabiduría espiritual y auténtica santidad. Trabajando juntos, fundaron la Orden
de la Visitación de Annecy en 1610. Su plan al principio fue el de establecer un
instituto religioso muy práctico algo similar al de las Hijas de la Caridad, de
S. V. de Paúl. No obstante, bajo el consejo enérgico e incluso imperativo del
Cardenal de Marquemont de Lyons, los santos se vieron obligados a renunciar al
cuidado de los enfermos, de los pobres y de los presos y otros apostolados para
establecer una vida de claustro riguroso. El título oficial de la Orden fue la
Visitación de Santa María.
Sabemos que cuando la Santa, bajo la guía
espiritual de S. Francisco de Sales, tomó la decisión de dedicarse por completo
a Dios y a la vida religiosa, repartió sus joyas valiosas y sus pertenencias
entre sus allegados y seres queridos con abandono amoroso. De allí en adelante,
estos preciosos regalos se conocieron como "las Joyas de nuestra Santa." Gracias
a Dios que ella dejó para la posteridad joyas aún más preciosas de sabiduría
espiritual y edificación religiosa.
A diferencia de Sta. Teresa de Ávila
y de otros santos, Juana no escribió sus exhortaciones, conferencias e
instrucciones, sino que fueron anotadas y entregadas a la posteridad gracias a
muchas monjas fieles y admiradoras de su Orden.
Uno de los factores
providenciales en la vida de Sta. Juana fue el hecho de que su vida espiritual
fuera dirigida por dos de los más grandes santos todas las épocas, S. Francisco
de Sales y S. Vicente de Paúl. Todos los escritos de la Santa revelan la
inspiración del Espíritu Santo y de estos grandiosos hombres. Ellos, a su vez,
deben haberla guiado a los escritos de otros grandes santos, ya que vemos que
ella les indicaba a sus Maestras de Novicias que se aseguraran de que los
escritos de Sta. Teresa de Ávila se leyeran y estudiaran en los Noviciados de la
Orden.
Santa Juana fue una auténtica contemplativa. Al igual que Sta.
Brígida de Suecia
Juana Francisca de Chantal,
Santa
y otros místicos, era una persona muy
activa, llena de múltiples proyectos para la gloria de Dios y la santificación
de las almas. Estableció no menos de ochenta y seis casas de la Orden. Se estima
que escribió no menos de once mil cartas, que son verdaderas gemas de profunda
espiritualidad. Más de dos mil de éstas se conservan todavía. La fundación de
tantas casas en tan pocos años, la forzó a viajar mucho, cuando los viajes eran
un verdadero trabajo.
Sta. Juana le escribió muchas cartas a S. Francisco
de Sales, en búsqueda de guía espiritual. Desafortunadamente, después de la
muerte de S. Francisco la mayoría de las cartas le fueron devueltas a Sta. Juana
por uno de los miembros de la familia de Sales. Como era de esperarse, ella las
destruyó, a causa de su naturaleza personal sagrada. De este modo, el mundo
quedó privado de lo que pudo haber sido una de las mejores colecciones de
escritos espirituales de esta naturaleza.
Su fiesta es el 12 de
agosto.
Buenaventura García Paredes, Beato
Sacerdote Dominico y Mártir, 12 de agosto
Buenaventura García Paredes,
Beato
Fray Buenaventura de san Luis Bertrán
García Paredes nació y fue bautizado el 19 de abril de 1866 en castañedo de
Valdés, Luarca (Asturias), de padres muy piadosos, llamados Serapio García
Paredes, y María Pallasá, ésta hija de padre procedente de la Navarra francesa;
recibió una óptima formación en el hogar paterno, y dio ya de niño signos de su
futura vocación eclesiástica; tuvo un hermano sacerdote y también durante algún
tiempo una hermana dominica en el convento de la Anunciación de Ávila; en la
niñez pastoreó las ovejas de su padre, realizó estudios primarios en el pueblo
natal y en una preceptoría, aconsejado por el dominico Esteban Sacrest, que
había misionado en su pueblo; regentaba la mencionada preceptoría el párroco
Antonio Francos Pertierra; acudió a sus clases durante un año; ingresó después
en la escuela apostólica o seminario menor de Corias (Asturias), donde cursó dos
años, tras los cuales sus maestros lo consideraron apto para comenzar el
noviciado; sin embargo, por problemas de salud se restituyó, aconsejado por los
superiores de Corias, al hogar paterno; una vez restablecido se dirigió a la
escuela apostólica de Ocaña (Toledo), perteneciente a la Provincia del Santo
Rosario.
Ingreso y formación en la orden
Tomó el hábito en
la fiesta de santa Rosa de Lima, 30 de agosto de 1883; durante el noviciado
habitó en la misma celda que en otro tiempo ocupó el mártir asturiano san
Melchor García Sampedro, o.p. hizo la profesión simple el 31 de agosto de 1884;
profesó solemnemente el 8 de septiembre de 1887, en manos del rector del
convento de Ávila fray Santiago Payá, siendo Maestro de la Orden fray José María
Larroca, y provincial de la Provincia del Santísimo Rosario de Filipinas fray
Lucio Asensio; tuvo como maestro en Ocaña a fray José Trobat, que fue misionero
en Vietnam.
Estudió un trienio de Filosofía en Ocaña; después pasó a cursar
teología al convento de santo Tomás de Ávila; estudió directamente el texto de
la "Suma de teología" de santo Tomás de Aquino. Cumplido el tercer año de
teología lo enviaron a la Universidad de Salamanca a cursar Derecho Civil, que
luego continuó, junto con Filosofía y Letras, en las Universidades de Valencia y
Madrid. En Salamanca obtuvo el bachillerato en Derecho Civil el 29 de enero de
1891; en el mismo año, el 25 de julio, en el oratorio del Palacio Episcopal de
Ávila, fue ordenado sacerdote por el obispo Juan Muñoz y Herrera, gran amigo de
la Orden; celebró su primera misa en la fiesta del beato Manés.
Tanto en
Valencia como en Madrid obtuvo las mejores calificaciones. En la Universidad
Central de Madrid obtuvo el Doctorado en Filosofía y Letras el 30 de junio de
1897; al año siguiente, el 20 de junio, fue promovido al Doctorado en Derecho
Civil. Para la consecución del título en Filosofía presentó una tesis sobre
"Santo Tomás y la Estética moderna. Necesidad de restaurar el pensamiento
estético del angélico doctor en la ciencia de lo bello"; para el Derecho Civil:
"La Iglesia y el Estado en la Teoría jurídico-social de santo Tomás comparada
con las Teorías modernas sobre el mismo asunto".
Profesor y
superior
En 1899, tiempo muy difícil para las Islas Filipinas, fue
destinado a Manila y allí se examinó y obtuvo el grado de Lector, que le abría
las puertas para poder dedicarse a la docencia en los estudios generales de la
Orden; en 1900 le encargaron la cátedra de Derecho Político y Administrativo en
la Universidad de santo Tomás. Comenzó por entonces a publicar artículos,
especialmente en el diario católico Libertas, del que fue director por breve
tiempo, desde el 21 de abril de 1901 hasta el verano del mismo año; defendió la
causa de Bernardino Nozaleda, o.p. (1844-1927), Arzobispo de Manila, también
cuando éste fue nombrado Arzobispo de Valencia (1903). Con feliz éxito abogó
ante el Tribunal Supremo de Manila a favor del derecho que tenía a sus bienes la
Iglesia de san José.
En 1901 lo eligieron prior del convento de santo Tomás
de Ávila; fue confirmado en el oficio el 31 de julio y comenzó a ejercer el
cargo el 14 de octubre; mereció en alto grado el aprecio de los habitantes de la
ciudad, así como de las autoridades civiles y eclesiásticas; terminado el
priorato permaneció todavía por algún tiempo en aquel convento; dio clases de
derecho canónico en el Seminario Conciliar. Continuó la historia eclesiástica
del P. Francisco Rivas, editada en tres tomos en Madrid en 1877; completó dicha
historia con la adición de temas pertenecientes al el pontificado de León XIII
(1877-1903).
Fundó un Colegio de Enseñanza Media en Santa María de Nieva
(Segovia); se comenzó a tratar de este asunto en septiembre de 1903, y en 1904
se inició el primer año escolástico; el colegio, abierto al alumnado de la
población y de otras localidades vecinas, comenzó a florecer bajo su gobierno.
En 1910 lo eligieron prior de Santo Domingo de Ocaña; asistió al Capítulo
Provincial de Manila y allí lo eligieron Prior Provincial, el 14 de mayo de
1910.
Al frente de la Provincia del Santo Rosario
Se
trataba entonces de la Provincia más numerosa de la Orden, con cerca de
seiscientos hermanos; de regreso del Capítulo participó en el cincuentenario de
la fundación de Corias, convento de la Provincia de España, donde tuvo un
memorable discurso; habló de la necesidad de restaurar la Provincia de Aragón;
llegado el momento de tal restauración en 1912, con la aprobación de su Consejo,
cedió a la misma el convento de Valencia, que pertenecía a la del Santo
Rosario.
Se esforzó grandemente por fomentar las misiones; visitó más de una
vez regiones inmensas de China, Japón, Vietnam, y tomó contacto con los
misioneros, a los que auxiliaba cuanto podía. Erigió hospitales, colegios para
la formación de niños y jóvenes de ambos sexos; se destacaron los colegios de
Fochoow, en la Provincia china de Fokien, y el de Taipeh, en la Isla de Formosa.
Cedió campos misionales en China a la Provincia de Teutonia, y en Vietnam a la
de Lyon. Fundó en octubre de 1917 la revista "Misiones dominicanas"; deseaba que
fuera reflejo de cómo se propagaba el reino de Cristo en los muy vastos
territorios confiados a su Provincia, y que diera a conocer las fatigas de los
misioneros así como el fervor de los nuevos cristianos; en el primer número se
presentaba ya a santo Domingo como modelo de misioneros.
Planificó y
construyó la sede central para la Curia Provincial en Manila; en 1911, al
cumplirse los trescientos años de su fundación, adquirió 50.000 metros cuadrados
para la ampliación de la Universidad de santo Tomás, y colocó la primera piedra
de los nuevos edificios. Por mandato del Capítulo Provincial de 1910 fundó en
1912 la Escuela Apostólica de la Mejorada (Olmedo, Valladolid). Extendió la
presencia de la Provincia hacia los Estados Unidos de América del Norte
(Tangipahoa, y Centro de Estudios Teológicos de Rosaryville, Nueva Orleáns,
Luisiana, inaugurado el 16 de noviembre de 1911).
Terminado el cuatrienio de
su provincialato continuó en el cargo por voluntad explícita del papa san Pío X,
y a beneplácito de la Santa Sede. Terminado el mandato en 1917 se encargó de la
construcción y lo hicieron superior de la casa del Santísimo Rosario de Madrid
(c/ Conde de Peñalver, entonces calle Torrijos, nº 28); esta casa en 1921
contaba con seis frailes, de los cuales tres han sido elevados al honor de los
altares, y uno más está en proceso; además del beato Buenaventura puede
recordarse a los beatos Manuel Álvarez Álvarez (Quirós, Asturias, 1871 - †
Madrid 14 de septiembre de 1936) y José Luis Palacio Muñiz (Tiñana, Siero,
Asturias, 1870 - † Algodor, Madrid, 25 de julio de 1936); el cuarto, en la
actualidad siervo de Dios, es fray José Mira Lloret (Alcoy, Alicante, 1872 - †
Ocaña, Toledo, 11 de agosto de 1936), cuya "positio" o ponencia está en espera
de redacción.
Durante nueve años se entregó al apostolado y dirección de
almas, tanto seglares como religiosas, dominicas o de otras congregaciones;
entre las personas aconsejadas por él se contaba d. Antonio Maura, cinco veces
presidente del gobierno español.
Maestro de la Orden
El
22 de mayo de 1926 fue elegido Maestro de la Orden. En la alocución que tuvo
este mismo día el definidor de la Provincia del Santo Rosario, fray José Noval,
se pedía para el que debía ser elegido: que destacara en ciencia, verdadero
maestro que ayudara a la conquista y predicación de la verdad; debía,
igualmente, resplandecer en la virtud de la vida regular y apostólica;
finalmente se quería que poseyera prudencia comprobada por la experiencia en
gobernar, porque -se afirmaba- regir almas es el arte de las artes. Cuatro
miembros del Capítulo se trasladaron aquel mismo día desde Ocaña a Madrid para
anunciarle la elección y acompañarlo al aula capitular; eran los provinciales
Getino, Tapie, Leca y Tamayo. Llegado al convento de Ocaña aquella misma tarde
se postró en tierra y suplicó a los capitulares que lo eximiesen del oficio.
Fray Luis G. Alonso Getino, Provincial de España, en nombre de todos, le animó a
que tuviera confianza en la divina providencia y en la ayuda de la Santísima
Virgen del Rosario, de santo Domingo y de los mártires de la Provincia del Santo
Rosario, y, sin compás de espera, imploró del recién elegido la bendición de
santo Domingo. Bendiciendo a todos los presentes emitió el juramento de servir
con fidelidad a los hermanos. Entre los electores se contaba el futuro mártir
beato Luis Urbano, socio del Prior Provincial de Aragón, así como los frailes
Ludovico Fanfani, Beda Jarret, Albert Janvier, Vincent Mac Nabb, Juan Casas,
Vicente Beltrán de Heredia, el siervo de Dios Iocondo Pio Lorgna, Santiago
Ramírez...
Carta a la Orden
En su primera carta pidió
colaboración sincera y la ayuda de la plegaria, porque se atravesaba tiempos
difíciles y hasta de persecución; la Primera Guerra Mundial (1914-1918), entre
otras causas, dejó desoladas o afectadas por graves heridas algunas Provincias:
"¡cuánto derramamiento de sangre!", exclamaba. Se proponía con la ayuda de Dios
poner remedio; lo deseaba vehementemente, sin ahorrarse ningún sacrificio.
Anhelaba una Orden robusta en su constitución orgánica, rica en la acción
sobrenatural por la santidad de vida y la observancia regular, con renombre por
la firmeza y esplendor de la doctrina, incansable en el ministerio apostólico,
abierta a las misiones, con aprecio por la vida espiritual -de manera velada se
podía ver una alusión a la ingente obra llevada a cabo por el siervo de Dios
Juan G. Arintero -,comprometida de manera habitual y permanente en la enseñanza
de la sagrada doctrina, en ascenso continuo por la vía de la perfección, con
celo apostólico proveniente de manera exclusiva de la caridad. Quería establecer
una verdadera comunión con sus hermanos acerca del modo de concebir y estimar la
naturaleza, fin y medios esenciales propios de la Orden, y así manifestaba con
claridad meridiana su pensamiento, deseos, objetivos y norma de gobierno.
En
la primavera de 1927 quiso dirigir también un mensaje a las monjas y hermanas,
sustancialmente unidas al árbol de la Familia Dominicana; entendía que la
multitud de congregaciones no quebraba la unidad original, ni cambiaba la
naturaleza y cualidad de la sangre entre los seguidores de santo Domingo. Eran
más de 4.600 religiosas de vida contemplativa, y sobre 20.000 las hermanas de
vida apostólica, multiplicándose por todas partes del mundo, tanto entre los
católicos, como entre otros grupos cristianos y entre los que no habían recibido
todavía la fe, afanosas de remediar las necesidades espirituales y corporales
del prójimo. Entendía que si todas las fuerzas dominicanas se unieran más
estrechamente, sin duda se aumentaría el valor efectivo de la Orden; de ello no
se seguiría ningún mal, antes al contrario, sería muy provechoso: "nos vivifica
uno y el mismo espíritu de familia; late en todo corazón dominicano un mismo
amor hacia el bien común de la Orden; el mismo ardor en el sagrado apostolado
recibido del santo fundador, el cual arde como una llama en nuestras voluntades
y aspira a lo mismo de manera unánime"
Actividad como
Maestro
Con el fin de adaptar las constituciones al nuevo Código de
Derecho Canónico nombró dos Comisiones (1926); entre los miembros de la primera
se hallaba el que será elevado a los altares con él, beato Vicente Álvarez
Cienfuegos. El 10 de febrero de 1927 instituyó una nueva comisión para examinar
las constituciones de las monjas y presentarlas a la aprobación de la Santa
Sede. La presidió el p. Juan Casas, de la Provincia de Andalucía.
En el año
1927 promovió una solemne celebración en honor de santo Tomás en la basílica de
Santa María sopra Minerva de Roma; por otra parte, en la sede del Colegio
"Angelicum" (Via san Vitale) presidió el acto académico el 16 de marzo; tuvo la
disertación principal el futuro Maestro de la Orden y Cardenal M. Browne, que
habló del Idealismo a la luz de la doctrina de santo Tomás. El 2 de marzo
presidió la estación de comienzo de la Cuaresma en santa Sabina, que no era
todavía sede de la Curia; participaron más de dos mil personas en la procesión;
multitud de fieles de Roma, aunque por entonces no acudía el Papa al Aventino,
continuaban visitando durante todo el miércoles de ceniza la basílica y
participaban en el oficio vespertino con los frailes. La fiesta académica en
honor de santo Tomás al año siguiente se celebró, no en la pequeña aula del
"Angelicum", sino en el aula magna de la Cancillería Apostólica, al frente de la
cual se hallaba el Cardenal Früwirth, o.p. acompañaron al Maestro de la Orden
los cardenales Laurenti y Erhle.
Siguió con interés la marcha de los centros
de estudio. Nombró director de L´ecole biblique de Jerusalén a fray Paul Dhorme,
y asistió personalmente a una conferencia que dictó en el "Angelicum" sobre la
Sabiduría de los antiguos.
Se mantuvo cercano a los hermanos y hermanas de
México en la dura persecución religiosa que padecieron, cuando algunas hermanas
tuvieron que refugiarse en La Habana (Cuba); lo mismo hizo cuando fue devastada
la santa infancia de Foochow (China), en enero de 1927. Devolvió a sus
primitivos límites la antigua Provincia de san Jacinto de Polonia (2 de julio de
1927), deseando que tal medida llevara a una renovación del espíritu en
Cristo.
Animó a la Familia Dominicana en Italia a participar en el Congreso
Eucarístico Nacional que se celebró en Bolonia a comienzos de septiembre de
1927. A comienzos de julio había visitado las comunidades de Friburgo; en el mes
de septiembre estuvo en España. En octubre nombró regente del "Angelicum" a fray
Mariano Cordovani, Profesor de Teología hasta entonces en la Universidad
Católica del Sacro Cuore de Milán. El centro de estudios "Angelicum" contaba a
principios de 1928 con 430 alumnos, de los cuales 80 pertenecían a la Orden; la
Universidad de Friburgo, en Suiza, tenía matriculados algo más de 600, de ellos
246 en la Facultad de Teología, 155 en Derecho, 114 en Filosofía, y el resto en
la de Ciencias.
El 14 de octubre de 1927 envió una carta de apoyo al
presidente del comité constituido en Siena para restaurar la Basílica de santo
Domingo y deseaba en la misiva que volviera a florecer, bajo el cuidado de los
dominicos, el esplendor del culto y la devoción a santa Catalina. A finales de
1927 nombró a fray José Espina, de la Provincia del Rosario, como representante
suyo para preparar una exposición misionera dentro de la magna exposición
internacional de las industrias que estaba programada para 1929 en Barcelona. El
5 de diciembre de 1927 nombró vice-regente del centro de estudios de Le
Saulchoir, Provincia de Francia, al p. Enrique D. Noble. Como prior del centro
de estudios filosóficos establecido en Pistoya, nombró al p. Alberto Zucchi, de
la Provincia Romana, y lector primario al p. Thomas Pègues, de la Provincia de
Toulouse; el convento comenzaba una nueva etapa con 50 frailes, después del
cierre del mismo que hizo el gran duque de Toscana Leopoldo II.
En el mes de
junio de 1927, desde el "Angelicum", en la vía san Vitale, nº 15, donde residía,
dirigió una carta de aliento a los misioneros dominicos de Canelos, en el
Ecuador, asegurándoles que cumplían con el fin de la Orden, que es la salvación
de las almas mediante la predicación, empleada en alto grado por santo Domingo.
"continúen, queridos padres, -escribía- su obra, quizá dura e ingrata a la
carne; obra desconocida de los hombres y, como tal, no cantada en el coro de las
alabanzas humanas; mas, por eso mismo, obra de sumo mérito ante Dios y ante la
misma humana sociedad que con el tiempo se verá obligada a reconocer la grandeza
e importancia de la labor realizada por los pp. Misioneros del Ecuador, como ha
reconocido ya el mérito de otros misioneros; obra, sobre todo, alabada y cantada
allí donde se da y se recibe la única verdadera gloria, que existe y puede
existir, porque la da el Señor de la gloria, infalible en sus juicios, infinito
en su bondad y en sus riquezas. Yo los bendigo de todo corazón"
En el mes de
diciembre de 1927 fue recibido dos veces en audiencia privada por el Santo Padre
Pío XI, y lo mismo en febrero, abril y junio de 1928 .
En enero de 1928
confirmó la elección como prior del convento de santa María sopra Minerva de
roma a fray Innocenzo Taurisano, e instituyó como vicario general de la
Provincia de Argentina a fray Jacinto Estévez. Envió también una carta de
felicitación a fray Ceslao Rutten, por la intervención que tuvo en el Senado de
Bélgica defendiendo la justicia social y la caridad evangélica, fines que con
plena conciencia perseguía la orden; aprobaba de corazón el apostolado social
que llevaba entre manos, exhortándole a que lo prosiguiera. El p. Rutten, en
1928, levantó también su voz en el mismo senado en favor de la paz en México y
contra la persecución religiosa que azotaba al mencionado país; en tal
circunstancia recordó la labor en el siglo XVI del hoy siervo de Dios fray
Bartolomé de las Casas .
En marzo y abril de 1928 hizo visita canónica a los
conventos de Roma: la Minerva, Santísimo Rosario, Santa Sabina, San Clemente,
Angelicum, y monasterio de santo Domingo y san Sixto; giró también visita y dejó
muy grato recuerdo en el monasterio de Marino Laziale, en la Provincia de Roma.
Durante los meses de junio y julio visitó las casas de formación de las
provincias de Nápoles, Sicilia y Malta; se dirigió igualmente al santuario de
santo domingo en soriano, en la región de Calabria, e hizo todo lo posible para
que los frailes reasumieran cuanto antes el cuidado pastoral de dicho santuario;
para ello se entrevistó con las autoridades civiles y eclesiásticas. En agosto
de 1928 salió de Roma para hacer la visita canónica a las provincias de Italia y
de España; terminó la visita a España en el mes de noviembre, y se reintegró a
su sede en el "Angelicum"; el 14 de noviembre le concedió una audiencia Pío
XI.
Una nueva sede para el "Angelicum"
El 9 de junio de
1928, tras superar no pocas dificultades, se consiguió del gobierno italiano que
volviera a la Orden "pleno iure" el monasterio de santo Domingo y san Sixto de
Roma; se deseaba trasladar allí el colegio "Angelicum", que el Maestro de la
Orden beato Jacinto mª. Cormier había inaugurado en la varias veces mencionada
vía de san Vitale. El p. Paredes venía trabajando para conseguir este objetivo
desde hacía casi dos años; estimaba él y estimaban otros que el lugar en que se
hallaba era inmejorable, equidistante entre las colinas del Esquilino y el
Quirinal, en pleno centro de la Roma antigua. Desde 1873, en virtud de una ley
llamada de supresión, habían quitado a las monjas que allí vivían desde 1575 más
de tres cuartas partes del antiguo monasterio construido desde los cimientos por
san Pío V. En 1927 el estado italiano puso en venta la parte que ocupaba la
administración de los bienes del culto, y la Orden decidió comprarla, sobre todo
porque el "Angelicum" resultaba cada vez más angosto. La nueva adquisición
alcanzaba unos 17.000 metros cuadrados. La misa de apertura del curso 1928-1929
se celebró ya en la iglesia de santo Domingo y san Sixto, y tuvo la lección
solemne aquel año fray Reginald Garrigou-Lagrange. En este curso los alumnos
llegaron a 490, de los cuales 77 eran de la Orden.
Con motivo de la compra
del monasterio de santo Domingo y san Sixto envió el papa Pío XI el 11 de junio
de 1928 una carta al Maestro, congratulándose porque así se disponía de un
edificio adecuado para promover el "apostolado doctrinal"; el lugar -estimaba el
papa- era por demás apropiado, como todos lo reconocían; disponía, además de una
huerta, en orden a realizar las edificaciones oportunas. Estaba seguro que la
compra resultaría de gran provecho, no sólo para la Familia Dominicana, sino
también para la Iglesia, aunque reconocía el Pío XI que el coste económico fue
muy importante, y todavía sería necesario invertir en la acomodación para los
nuevos fines a que estaba destinado. Por lo mismo deseaba que el Maestro
recibiera el apoyo de toda la Orden.
Animación de la vida de la
Orden
En 1928 fundó el fray Marie-Vincent Bernadot, de la Provincia
de Francia, la revista La vie intellectuelle; desde el 1º de enero de 1929 se
comenzó a publicar en Zagreb, en la provincia de Dalmacia, una nueva revista
titulada Duhovni Zivot (vida espiritual), dirigida por el p. Jacinto
Boskovic.
El 20 de junio de 1928 firmó una carta dirigida a toda la Orden en
la que declaraba a san Luis Bertrán patrono especial de los noviciados; tomó la
iniciativa el Capítulo General de 1926, pero confesaba el Maestro que nada era
más grato y feliz para él que ejecutar la determinación de sus hermanos; san
Luis -escribía- había formado durante mucho tiempo y de manera muy sólida a los
jóvenes religiosos que le confiaron; iba por delante de sus discípulos dando
ejemplo de prudencia, rectitud y saludable disciplina, verdadero hijo de santo
Domingo, que predicó también el evangelio en regiones de Colombia, y mereció
agregar una multitud de gentes a la iglesia de Cristo . Días antes, el 13 de
junio de 1928, dio una nueva prueba de su devoción a santa Catalina asistiendo
al congreso que reunió el colegio de los "Caterinati", para dar a conocer, sobre
todo, la convocatoria de un congreso internacional que debía celebrarse en roma
en 1930. El 7 de junio nombró a fray Dominique Chenu secretario del estudio
general de Le Saulchoir.
Renuncia al gobierno de la
Orden
El 30 de marzo de 1929 el cardenal Pietro Gasparri le comunicó,
en nombre del Santo Padre Pío XI, la aceptación de la renuncia que había
presentado. El papa -se decía en la carta del cardenal- había aceptado la
dimisión con dificultad o desagrado -ægre. Pero en la aceptación había pesado
sobre todo la consideración de su salud. Se reconocían sus méritos y se alababa
el desempeño del oficio de Maestro de la Orden a lo largo de casi tres años.
Unos días más tarde el Prefecto de la Congregación de Religiosos nombró Vicario
General hasta el próximo Capítulo a fray Juan casas, socio del Maestro, nacido
en Cataluña e hijo de la Provincia de Andalucía.
El 27 de marzo -presentada
ya la renuncia, aunque todavía no aceptada-salió para el santuario de Madonna
dell´Arco, cerca de Nápoles; buscaba un poco de alivio para su salud; al hacerse
pública la renuncia tornó a Roma el 10 de abril para hacer el traspaso de los
asuntos al Vicario General. Dejó su sede en el colegio "Angelicum" el 30 de
abril y pasó al convento romano de la Santísima Trinidad (Via Condotti),
perteneciente a su Provincia; días después marchó para España. El cronista de la
revista Analecta OP., concluía su relato con estas palabras: "tanto en la
elección de Maestro de la Orden hecha en favor de su persona, como en el retiro
del oficio, ofreció a los hermanos presentes y futuros un preclaro ejemplo de
sencillez y humildad que no podrá borrarse de su memoria" .
Tras una breve
estancia en Madrid, a principios de junio de 1929 se dirigió al convento de
Ocaña, donde, en conformidad con las constituciones, eligió su domicilio. Las
razones de salud para su dimisión fueron las únicas que se adujeron de manera
explícita en los documentos oficiales, aunque la citada carta del Cardenal
Secretario de Estado Pietro Gasparri dejaba entrever que había aducido también
otras razones. Desde Francia llegaron algunos informes a la Santa Sede, según
los cuales ciertos frailes estaban envueltos en el movimiento "Action Française"
-movimiento nacionalista de índole monárquico- que Pío XI había condenado a
partir de diciembre de 1926 . Ante el deseo de la Santa Sede de que el Maestro
removiese de sus conventos a frailes acusados de apoyar el mencionado
movimiento, éste dilató por algunos meses la intervención hasta tanto que él
investigase personalmente la veracidad de los informes, cosa que disgustó al
papa.
Es evidente que se precisa de una biografía documentada del nuevo beato
con la utilización de fondos, vaticanos y de la Orden, que hoy son accesibles a
los estudiosos. Es sabido que la documentación correspondiente al pontificado de
Pío XI está ya abierta a la consulta en el Archivo Secreto Vaticano. Con mayor
facilidad podrán consultarse las respectivas secciones del Archivum Fratrum
Prædicatorum, en el convento de santa Sabina de Roma.
Por una crónica que
publicó la revista "Rosas y espinas", fundada en Valencia por el beato Luis
Urbano, se sabe que viajó a París en el mes de septiembre de 1926; por tanto, es
seguro que estuvo en Francia. Fue desde España y, antes de cruzar la frontera,
desvió su ruta hacia Vic (Barcelona) y presidió la toma de hábito de treinta
postulantes de la congregación de Dominicas de la Anunciata. Habló en la
ceremonia del reinado de Cristo en la tierra, y animó a procurarlo con firmeza y
valor por el ejercicio de las virtudes religiosas. En nombre de la congregación
le dio la bienvenida la priora general, H. Mercedes Miralpeix; recibió también
el saludo del obispo de Vic Dr. Muñoz, del terciario dominico Jaume Collell y
del profesor del seminario Ramón Puig y Coll, sobrino segundo del beato
Francisco Coll, martirizado en 1936.
Medio año después de que fuera
descargado de su oficio, el 31 de diciembre de 1929, escribió desde Ocaña a la
religiosa dominica Sor Pilar de Jesús manifestándole cuanto sigue: "he preferido
venirme a este convento donde hice mi noviciado, y que además es un verdadero
santuario de la Provincia, pues que se formaron nuestros mártires del Tonquín.
Ahora han traído aquí uno de los cursos de nuestros estudios y la regular
observancia se tiene con el mayor cuidado. No ceso de dar gracias a Dios por el
beneficio que me ha concedido y por la paz suavísima de espíritu que me ha
concedido y me da a gustar".
Fue elegido para sucederle el 21 de septiembre
de 1929 el p. Martín s. Gillet (1875-1951), que rigió la Orden durante
diecisiete años, hasta 1946. En este Capítulo electivo, celebrado en el
"Angelicum", estuvo fray Buenaventura Paredes, y ofreció en primer lugar su
obediencia al nuevo elegido. Fueron también capitulares el hoy venerable fray
Titus M. Horten, el ya mencionado beato Luis Urbano, y el siervo de Dios José
Garrido Francés, mártir perteneciente a la comunidad del estudio general de
Almagro, de la Provincia de Andalucía. El ex Maestro tomó parte, igualmente, en
los Capítulos de Le Saulchoir (1932), y Roma (1935).
Desplegó también una
actividad apostólica y así, por ejemplo, en julio de 1930, dirigió los
ejercicios espirituales a las hermanas Dominicas de la Anunciata de Oviedo,
entre cuyos miembros se hallaba la hoy sierva de Dios Dominga Benito Rivas, que
consignó el hecho el la crónica de la comunidad.
Persecución y
martirio
Retirado, como se ha dicho, al convento de santo Domingo de
Ocaña, se hallaba en Madrid a mediados de julio de 1936, en el convento ya
mencionado del Santísimo Rosario. Este convento, convertido en priorato en 1935,
fue asaltado el domingo 19 de julio de 1936; se hallaban en la comunidad 15
religiosos, unos por asignación y otros de paso, de los cuales 11 fueron
beatificados el 28 de octubre de 2007. El beato Buenaventura había salido del
convento la víspera del asalto, invitado por d. Pedro Errazquin, que ofreció
refugio también a otros frailes. Un mes antes había escrito a esta familia
Errazquin - Garmendía, a la que había comenzado a tratar en 1915 en Filipinas:
"yo ya no puedo sobreponerme a la abrumadora realidad que sufrimos. Solamente
esperando en la misericordia de Dios cabe concebir alguna esperanza" Esta
familia se ofreció a tramitarle un pasaporte y un billete para que viajara a
Filipinas, pero él, anciano y enfermo, experimentaba una dificultad invencible a
emprender el viaje y manifestaba que sólo lo haría si se lo permitían sus
superiores de Roma; de hecho escribió a Roma y obtuvo el billete para el viaje;
el amigo Pedro Errazquin presentó una solicitud para el pasaporte, aunque este
documento le fue negado por ser religioso.
Mientras estuvo refugiado en casa
de d. Pedro Errazquin iba a celebrar la Eucaristía a un oratorio; pero este
hogar era vigilado por la policía y le buscaron a finales de julio alojamiento
en el Hotel del Carmen, en la plaza de santa Bárbara. Al fin este caballero
católico sufrirá, al fin, la muerte en la pradera de san Isidro de Madrid,
porque le encontraron en casa el cáliz que pertenecía al beato Buenaventura.
Convencido este último de la estrecha vigilancia que ejercía la policía sobre él
se refugió en una pensión llamaba del infante Don Juan, en la calle Recoletos;
administró el sacramento de la confesión a algunas personas residentes; en la
habitación que le asignaron llevaba una vida recogida y de oración, rezaba el
breviario y hasta celebraba la santa misa. Decía una testigo: "el p.
Buenaventura estaba delante de una mesita con un panecito y un vaso, y yo creo
que era que estaba celebrando la santa misa".
Fue detenido el 11 de agosto y
conducido por gente armada; se había identificado como religioso y sacerdote, y
se entregó con gran valor: "no tengo más delito que el de ser sacerdote y
religioso; la divina providencia así lo quiere", aseguran que declaró. Lo
llevaron a un lugar de tortura, denominado checa, situado en la madrileña calle
García de Paredes. Al día siguiente, 12 de agosto de 1936, lo condujeron al
pueblo de Fuencarral y, hacia las 10 de la mañana, lo ejecutaron por arma de
fuego en el paraje denominado Valdesenderín del Encinar, entre Fuencarral y
Alcobendas; conservó hasta el último momento el rosario y el breviario. Lo
enterraron en le cementerio de Fuencarral, localidad en que la Orden tuvo
convento durante siglos y cuya iglesia está dedicada a "Nuestra Señora de
Valverde".
Los restos fueron exhumados el 24 de octubre de 1940 y llevados a
la cripta de la iglesia del Santísimo Rosario de Madrid. En 1967 los trasladaron
de nuevo a la capilla - panteón del convento de santo Tomás de Ávila donde
siguen localizadas sus reliquias.
Recordado como mártir por su sucesor
El Maestro de la Orden fray M. E. Gillet escribió una carta dedicada a los
mártires en la persecución religiosa en España y en ella trató ampliamente y con
elogio de su predecesor; estimaba que su vida podría resumirse en una perpetua
unión sobrenatural con Dios por la exquisita humildad y práctica de la
mansedumbre con sencillez y magnanimidad, algo que se advertía en él como
connatural, y así se preparó para el martirio. Esperaba que en el futuro la
Iglesia lo declarara mártir. Ofrecía, en fin, el nombre de otros hermanos de las
Provincias de España, Aragón, Andalucía y Santo Rosario que dieron, asimismo,
testimonio de su fe con la efusión de su sangre. Eran 136 en total.
Fama de santidad
Todos los testigos procesales que
conocieron al nuevo Beato Buenaventura García Paredes resaltan unánimemente sus
virtudes. Era hombre de fe arraigada y profunda, que manifestaba en el
recogimiento y unión con Dios; tenía para con todos sentimiento humanitarios y
buenos, siempre dispuesto a perdonar; destacó por su cercanía al mundo obrero y
a las gentes humildes, sencillas y pobres; muy prudente y sabio, paciente, justo
y ecuánime; constante en el cumplimiento del deber, firme y, a la vez, compasivo
y humano; comedido en el comer, en el beber, en sus expansiones y en todo;
edificante por su profunda humildad.
El conocido historiador fray Vicente
Beltrán de Heredia se pronunció así: "Siento devoción, sobre todo, por el P.
Paredes, del que tengo una impresión muy grata por el hecho de que cuando fue
elegido General incluyendo mi voto a su favor, vi hasta donde llegaba su
humildad en no aceptar el cargo. No se me olvidan aquellos diez minutos de
forcejeo, cuando resultando él General hubieron de convencerle, y dio tales
muestras de humildad que uno de los Padres asistentes, el P. Getino, tuvo que
adelantarse para pronunciar unas palabras de aliento y ayudarle, de tal suerte
que un padre austro-húngaro P. Cornelius Boller , dijo: "Jamás en mi vida he
presenciado escena tan hermosa" " .
Después de dejar el cargo no se mostró
dolido y trató incluso de justificar la acción de la Santa Sede con respeto y
mansedumbre. Verle celebrar la Misa emocionaba. En su visita como Prior
provincial al Vietnam se postró en tierra ante la lápida de los Mártires, y
estuvo un rato bien grande de bruces sobre el suelo; cuando se incorporó notaron
los presentes que tenía el rostro bañado en lágrimas. Reflejaba las virtudes de
un santo, exclamaba su sucesor fray Aniceto Fernández.
En la diócesis de St.
Hyacinthe de Québec se publicó en 1944 una estampa recordatorio de nuestro
Mártir, con una oración aprobada por la autoridad eclesiástica en que se pedía
al Señor "el don insigne de los milagros necesarios para su beatificación
terrestre, a fin de que podamos pronto con la Iglesia venerarlo e invocarlo como
un santo".
Desde el 28 de octubre de 2007 la Orden de Predicadores venera con
gozo a este hijo suyo con el título de Beato y Protomártir elevado a los altares
entre sus Maestros. La Provincia del Santo Rosario como al Maestro que ha dado a
toda la Orden. En el día de su Beatificación ha encabezado un grupo de 74
Mártires, representantes de toda la Familia de Santo Domingo: 40 sacerdotes, 18
hermanos cooperadores, 3 estudiantes clérigos, un novicio clérigo, una monja
contemplativa, 7 hermanas de la Congregación de la Anunciata, fundada por el
Beato Francisco Coll, 2 hermanas de la Congregación de la Enseñanza de la
Inmaculada, 2 laicos dominicos. Todos ellos integraban el grupo de 498
mártires españoles beatificados, en la fecha señalada, por S.S. Benedicto
XVI.
Carlos (Karl) Leisner, Beato
Sacerdote y Mártir, 12 de agosto
Carlos (Karl) Leisner,
Beato
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Buenaventura García Paredes, Beato | ||||||||||
Sacerdote Dominico y Mártir, 12 de agosto | ||||||||||
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Sacerdote y Mártir
Martirologio Romano: En la
localidad de Planegg, cerca de Munich, en Baviera, de Alemania, beato Carlos
Leisner, presbítero y mártir, que encarcelado, cuando todavía era diácono, por
la proclamación pública de su fe y el constante servicio en favor de las almas,
fue ordenado sacerdote en el campo de concentración de Dachau. Puesto en
libertad, murió a causa de los sufrimientos soportados durante su cautividad
(1945).
Nació en Rees/Niederrhein (Alemania) el 28 de febrero de
1915, se crió en Kleve y de estudiante de bachillerato ingresó en el Movimiento
Juvenil Católico de Schonstatt.
En dicho Movimiento, además de disfrutar
de la comunidad con los jóvenes y de poder realizar largos viajes, adquiere
conocimientos de las Sagradas Escrituras y sobre todo de la Eucaristía. En su
diario escribe: „Cristo – Tú eres mi pasión!“.
Karl Leisner desea ser
sacerdote. El obispo de Münster le asigna el cargo de director de la juventud
diocesana. La Gestapo le observa. Durante el año de estancia en Friburgo le
conmueven duras luchas interiores: ¿sacerdocio o matrimonio y familia? El 25 de
marzo de 1939 es ordenado diácono. En pocos meses debería recibir las sagradas
órdenes.
La Divina Providencia designa otra cosa: Una repentina
tuberculosis le obliga a permanecer en St. Blasien en la Selva Negra. Allá, el 8
de noviembre de 1939, es detenido por la Gestapo a causa de un comentario hecho
en relación con el atentado contra Hitler: cárcel en Friburgo.
Internamiento
en el campo de concentración de Sachsenhausen y de allá, en 1940, traslado al
campo de concentración de Dachau en el que sucede lo inesperado: el 17 de
diciembre de 1944, en el bloque 26, y con gran peligro para todos los
participantes, el moribundo diácono, Karl Leisner, es ordenado sacerdote por el
obispo Gabriel Piguet, recluso francés.
El nuevo sacerdote celebra su
primera y única Santa Misa el día de San Esteban, en el año 1944. El 4 de mayo
de 1945 es puesto en libertad.
Pasa sus últimas semanas en el sanatorio
antituberculoso de Planegg en Munich. Sólo dos pensamientos absorben su mente:
el amor y la penitencia. Entregado al amor de Dios, a ese amor en el que él
creyó y que deseó transmitir a los hombres, fallece el 12 de agosto. La última
inscripción de su diario reza: „Bendice, Oh Altísimo también a mis enemigos!“.
Sus restos mortales reposan en la cripta de la Catedral de Xanten.
El 23 de junio de 1996 Karl Leisner fue beatificado por el Papa Juan
Pablo II, quién en parte de su homilía señaló: “La prueba de un seguimiento
auténtico de Cristo no consiste en las lisonjas del mundo, sino en dar
testimonio fiel de Cristo Jesús. El Señor no pide a sus discípulos una confesión
de compromiso con el mundo, sino una confesión de fe, que esté dispuesta incluso
a ofrecerse en sacrificio. Karl Leisner dio testimonio de esto no sólo con
palabras, sino también con su vida y su muerte: en un mundo que se había vuelto
inhumano.
(…) Cristo es la vida: ésta fue la convicción por la que vivió y
por la que, finalmente, murió Karl Leisner. Apóstol de una profunda devoción
mariana, a la que lo impulsó el padre Kentenich y el movimiento de
Schoenstatt”
Florián Stepniak, Beato
Presbítero y Mártir, 12 de agosto
Florián Stepniak,
Beato
|
Presbítero Capuchino y Mártir
Martirologio Romano: En
Dachau, cerca de Munich, de Baviera, en Alemania, beatos Floriano Stepniak, de
la Orden de los Hermanos Menores Capuchinos y José Stras zewski, presbíteros y
mártires, que, invadida Polonia en el tiempo de guerra, murieron en la cámara de
gas en el campo de concentración (1942).
El padre Florián Stepniak nació en Zdzary, pueblo
cercano a Nowe Miasto, el 3 de enero de 1912, de familia campesina, recibiendo
en el bautismo el nombre de José. Terminada la escuela primaria, sintió deseos
de estudiar y hacerse capuchino. Gracias a los capuchinos de Nowe Miasto, cursó
la escuela secundaria superior y, sucesivamente, en 1927, los estudios en el
Colegio de San Fidel de los Capuchinos de Lomza. Aunque no poseía gran capacidad
intelectual, supo siempre suplir esa carencia con la diligencia y la
laboriosidad. Su compañero de estudios, padre Cayetano Ambrozkiewicz, lo
describe así: "Un alma santa. Solidario, franco, alegre, y sin embargo ya
entonces un poco diverso de nosotros, muchachos juguetones y con la cabeza un
poco a pájaros". Se adscribió a la Orden Tercera de San Francisco cuando era
todavía alumno de la escuela secundaria.
El 14 de agosto de 1931 ingresó
en el noviciado capuchino de Nowe Miasto, recibiendo el nombre religioso de
Florián. En el noviciado se señaló por su celo, generosidad y devoción. Después
de profesar temporalmente y cursar la filosofía, profesó solemnemente el 15 de
agosto de 1935. Continuó los estudios teológicos en Lublin y recibió la
ordenación sacerdotal el 24 de junio de 1938. A continuación siguió con estudios
de Sagrada Escritura en la Universidad Católica del mismo Lublin y allí se
encontraba al estallar la Guerra el 1 septiembre 1939. En aquellos meses
cruciales no abandonó el convento, lo mismo que los demás religiosos compañeros,
y continuó sin miedo dedicado a confesar a los fieles. A causa de la persecución
muchos eclesiásticos se escondieron, de manera que no se encontraba apenas quien
enterrara a los muertos. El padre Florián se encargó de suplir en este servicio
con gran valentía y generosidad. No hizo otra cosa, en realidad, que poner en
práctica la frase programática de la vida religiosa que había escrito de su puño
y letra en la estampa recuerdo de su ordenación sacerdotal: Estamos dispuestos a
daros no sólo el Evangelio, sino nuestra misma vida. Una frase en que se
condensaba la esencia de su vida.
No pudo trabajar mucho tiempo en
Lublin. El 25 de enero de 1940, junto con todos los sacerdotes y clérigos del
convento, fue arrestado por la Gestapo y encarcelado en el Castillo de la
ciudad. El padre Enrique no perdió entonces el optimismo y la alegría que le
eran innatos. El 18 de junio de 1940, al igual que los demás compañeros
religiosos, fue trasladado al campo de concentración de Sachsenhausen, junto a
Berlín. Tampoco allí perdió su buen humor, por más que la vida del campamento
fuera espantosa. El 14 de diciembre de 1940 fue transferido al campo de
concentración de Dachau, donde le asignaron el número de matrícula
22.7388.
El frío le afectó terriblemente hasta minar su organismo. Era
hombre de constitución fuerte y robusta, por lo que necesitaba mucho alimento. A
la debilidad del hambre se le unió la enfermedad. En el verano de 1942 enfermó y
tuvo que ser hospitalizado en la enfermería del campo. En aquel período todos
los inútiles para el trabajo y los enfermos eran instalados a un barracón donde
las condiciones eran menos malas. Allá fue trasladado el padre Florián. Después
de algunas semanas, aunque las raciones de comida eran de hambre, mejoró y fue
dado de alta. Pero no fue devuelto a su bloque. Como convaleciente lo pusieron
en el bloque para los inválidos. Así recuerda el comportamiento del Siervo de
Dios su compañero de desventuras en el campo, padre Cayetano Ambrozkiewicz:
"Algunos amigos sacerdotes, que lograron escapar del bloque de los inválidos,
contaron que el padre Florián Stepniak había llevado la luz a aquella infeliz
barraca". Los allí encerrados estaban destinados a morir. Morían a decenas
extenuados, y muchísimos eran llevados en grupos no se sabía adónde. Sólo
posteriormente se supo que eran eliminados en las cámaras de gas, en los
alrededores de Munich. Quien no ha experimentado el campo de concentración no
puede hacerse idea de lo que significaba para aquella gente del bloque de los
inválidos, que no eran más que huesos y piel, inmersos en una atmósfera de
muerte, oír una palabra de consuelo y ver la sonrisa de un capuchino reducido a
la misma situación que ellos.
Cuando llegó la vez a la letra "S" (el
apellido era Stepniak), el padre Florián fue llevado a la muerte. El gas lo
asfixió el 12 de agosto de 1942. Su cuerpo, con toda probabilidad, fue quemado
en los hornos. Las autoridades del campo, hipócritamente, comunicaron a sus
padres que su hijo José había muerto de una angina de pecho.
El 13 de
junio de 1999 fueron beatificados por Juan Pablo II en Varsovia 108
mártires del nazismo. Entre ellos el padre Florián.
Victoria Díez y Bustos de Molina, Beata
Virgen y Mártir, 12 de agosto
Victoria Díez y Bustos de Molina,
Beata
|
Virgen y Mártir
Martirologio Romano: En la villa de
Hornachuelos, cerca de Córdoba, en España, beata Victoria Díaz y Bustos de
Molina, virgen y mártir. Ejerció el cargo de maestra en el Instituto Teresiano
y, desencadenado el ataque contra la Iglesia, proclamando su fe cristiana y
exhortando a otros al martirio, mereció ella misma sufrir el martirio
(1936).
Victoria solo vivió 33 años pero su vida fué
grande. Se hizo maestra y ejerció siempre de guía, en la cabecera de la marcha.
Creyó ten fuerte que nunca pudo negarlo. Pidió "precio" por la fe de un pueblo y
lo pagó con la vida. Su corta biografía es hoy un verdadero testimonio que la
prolonga en el tiempo.
Los primeros años de la vida de Victoria
transcurren en el seno de una familia sencilla y creyente de la Andalucía de
primeros de siglo. Su padre, José Díez Moreno es gatidano, escribiente y
apoderado de una casa comercial de Sevilla. Su madre, Victoria Bustos de Molina
trabaja en casa como buena parte de las mujeres de entonces. Ambos ponen toda su
atención e interés en la formación de su hija única, en la que pronto destacan
cualidades hondas, que los años irán perfilando cada vez más.
Victoria es
una joven inquieta, morena; tímida y frágil. De poca estatura externa y en su
interior la pequeñez de los grandes, la fortaleza de quien se ha fiado de un
solo Señor. Sobresale en ella su prematura capacidad de entrega a los demás y
una especial sintonía con cualquier manifestación de fe. Posee asímismo notables
cualidades artísticas que la llevarán a estudiar seis años en la Escuela de
Artes y Oficios de Sevilla. Pero Victoria es, sobre todo, maestra, y así le
gustaba a ella que la llamaran; esta vocación la descubre cuando en 1923 termina
su carrera docente, con brillantes calificaciones.
En 1925 conoce la
Institución Teresiana y reconoce en ella su propio lugar en la vida. Una especie
de destino profético la impulsa a una entrega sin límites. La propuesta de Pedro
Poveda, basada en la fuerza transformadora del creyente a través de su
profesión, juntando "fe y vida", encaja con todas sus aspiraciones. La mediación
educativa en todas sus manifestaciones era la clave de la misión de aquella
Institución y dicho planteamiento atraerá de forma definitiva a esta mujer de
cualificada vocación docente. Un año más tarde, en 1926, formará parte de la
Asociación de Poveda.
Pídeme Precio
Su primer nombramiento
oficial en 1927, tras ganar las oposiciones correspondientes, es para un pequeño
pueblo de la provincia de Badajoz, Cheles; pero el verdadero "destino" de
Victoria está en Hornachuelos, lugar serrano de Córdoba donde permanecerá desde
el año 28 hasta el final de sus días, en agosto del 36. Es un pueblo claro y
blanqueado que se extiende en la falda de Sierra Morena como un pañuelo al sol.
Al verlo a distancia la joven maestra siente el deseo de conocerlo a fondo, de
entrañarse con su gente, de hacerse para todos, y lo exterioriza en una frase
que ha quedado definitivamente escrita en la historia de su corta vida: "Señor,
pídeme precio". Nada la detendría.
Durante su estancia en Hornachuelos,
donde permanecerá ocho años, Victoria desarrolla una intensa actividad de
servicio de la Iglesia y de la sociedad local, además de sus tareas específicas
como docente. Impulsa la Acción Católica, organiza cursos nocturnos para mujeres
trabajadoras, ayuda a las familias necesitadas y pone en marcha la catequesis
infantil, que continuará impartiendo cuando se prohíbe a los maestros dar clases
de religión. Al mismo tiempo, ejerce sus funciones como Presidenta del Consejo
Local del Pueblo.
Pero si conquistó enseguida aquella pequeña sociedad de
Hornachuelos no fué precisamente por su brillantez ni por todo lo que "hizo",
con ser mucho, por ampliar las posibilidades humanas del entorno. Ya había dicho
Pedro Poveda -ella lo sabía bien- que los hombres y las mujeres de Dios son
inconfundibles porque sin deslumbrar alumbran, esto es, por sus frutos, por su
forma de situarse y compartir la vida. Esta fué la gracia de Victoria en lo que
serían sus últimos ocho años: llevar hasta el extremo el "reto del dar"; allanar
caminos, implicarse en las necesidades, sobre todo de los más humildes,
contagiar la fe que lleva a flor de piel, hablar sin miedo.
Digna
seguidora de Pedro Poveda, acierta a ver el valor de lo sencillo, la grandeza de
lo pequeño, que "no hay que ser rico para dar", y desde esta clave favorecer
todo aquello que potencia la vida.
Victoria encarna perfectamente el tipo
de persona de el Fundador quiso para la Institución Teresiana, con "un exterior
común y singularísima por dentro". Ella, desde luego, lo era porque en aquella
muchacha aparentemente débil había mucha "victoria".
Animo,
adelante
El día veinte de julio de 1936, recién estallada la guerra civil
española, arrestaron al párroco de Hornachuelos con quien Victoria había
colaborado intensamente en tareas de la iglesia local. El 11 de agosto era
requerida a prestar declaración ante el Comité.
En la madrugada del día
12 Victoria fué conducida junto con 17 hombres más a las afueras del pueblo para
emprender una marcha de 12 kilómetros sin vuelta posible, y tal vez sea este
camino el que la convierte en una mujer excepcional. Ahora no es ya solo la
maestra buena, suave y disponible; ahora es una mujer de fe, que marcha con la
fuerza del convencido, que sabe cargar con los miedos propios y ajenos, dando
valor al grupo: "ánimo", es su palabra más repetida.
"Animo, adelante".
En alguna ocasión ella había escrito: "si es preciso dar la vida para
identificarse con Cristo, desde hoy dejo de existir...". "Si hay que morir se
muere", había afirmado Pedro Poveda.
Estas palabras se cargan ahora de
fuerza testimonial porque quien las pronunció también las hizo vida en su propia
carne. Victoria sabía que "creer bien y enmudecer no es posible", y ella creyó
hasta el límite de dar la vida. Y la entregó aquella madrugada del 12 de agosto,
después de haber recorrido el último tramo a pie, entre hombres, compartiendo su
misma suerte, como había vivido siempre.
Fue beatificada el 10 de octubre
de 1993 por S.S. Juan Pablo II.
Inocencio XI, Beato
CCXL Papa, 12 de agosto
Inocencio XI,
Beato
|
CCXL Papa
Martirologio Romano: En Roma, beato
Inocencio XI, papa, que gobernó sabiamente la Iglesia, pese a estar aquejado de
fuertes dolores y pesares (1689).
Nació el 16 de mayo de 1611 y lo llamaron Benedetto
Giulio Odescalchi, era hijo de Livio Odescalchi, patricio de la ciudad de Como,
y de su esposa Paola Castelli, de una familia de comerciantes de Bérgamo. Su
padre murió pronto, pero tres tíos y un hermano suyo fundaron una floreciente
banca en Génova que contaba con sucursales en Milán, Venecia, Roma, Nápoles,
Núremberg y Cracovia. Este negocio dio una gran prosperidad a la familia. Otro
hermano suyo, Giulio Maria, fue monje benedictino y más tarde obispo de Novara
(1656-1667).
Hizo sus primeros estudios con los jesuitas de Como. A los
quince años realizó el aprendizaje de la profesión de banquero en la sede de la
banca familiar en la ciudad de Génova. Estudió en la universidad La Sapienza de
Roma y en la de Nápoles, doctorándose en ésta última en derechos civil y
canónico (1639).
No constan las circunstancias de su ordenación
sacerdotal. En 1640 el papa Urbano VIII lo nombra protonotario apostólico
participantium, y dos años después referendario de los tribunales de la
Signatura Apostólica de Gracia y de Justicia. El papa Inocencio X le designó
clérigo de la Cámara Apostólica y más tarde presidente de la misma, comisario de
Ancona, gobernador de Macerata, comisario financiero de la región de la Marca de
Roma y gobernador del Piceno.
En 1645 el papa Inocencio X lo nombró
cardenal diácono de S. Cosma e Damiano. Dos años después fue designado prefecto
del tribunal de la Signatura Apostólica de Gracia y en 1658 legado en la ciudad
y territorio de Ferrara, cuando en estos lugares se padecía una severa hambruna.
El papa lo presentó como el "padre de los pobres".
En 1650 Odescalchi es
consagrado obispo de Novara, posición en la cual gastó todas las ganancias de su
sede para ayudar a los pobres y enfermos en la diócesis. Con el permiso del papa
renunció al cargo en 1656 Ya en Roma fue consultor de diversas congregaciones y
en 1659 cambió su diaconía cardenalicia por el título de S. Onofrio. El año
siguiente fue nombrado camarlengo del Sacro Colegio
Cardenalicio.
Particicpó en los cónclaves de 1655, 1667 y 1669-1670,
siendo vetada en este último su candidatura al papado por parte de Jean-François
Paul de Gondi, cardenal de Retz con el título de S. Maria sopra Minerva, en
nombre de Luis XIV, rey de Francia. También participó en el de 1676, en el cual
fue elegido papa.
La fuerte oposición del rey de Francia Luis XIV tuvo
que ceder esta vez a la voluntad de los cardenales y del pueblo romano. Dio
precisas instrucciones a los cardenales franceses pretendía nuevamente utilizar
su influencia real en contra de la elección de Odescalchi. Pero en vez de esto,
viendo que los cardenales y el pueblo romano deseaba a Odescalchi como su papa,
tuvo que instruir expresamente a los cardenales franceses (el citado Gondi de
Retz; Emmanuel Théodose de la Tour d´Auvergne de Bouillon, del título de S.
Lorenzo in Panisperna y Gran Limosnero de Francia; César d´Estrées, del títlo de
SS. Trinità al Monte Pincio y Obispo de Laon, y Pierre de Bonzi, del título de
S. Onofrio y arzobispo de Toulouse) a no interponerse en su elección. El 21 de
septiembre de 1676 y después de cincuenta días de cónclave Odescalchi fue
elegido papa. El 4 de octubre siguiente fue coronado en la Patriarcal Basílica
Vaticana por el cardenal Francesco Maidalchini, protodiácono de S. Maria in Via
Lata.
Reforma de la Administración Vaticana
Tras su ascenso,
Inocencio XI movió todos sus esfuerzos hacia reducir los gastos de la Curia.
Pasó órdenes estrictas en contra del nepotismo entre los cardenales. Vivió muy
austeramente y exhortó a los cardenales a que hicieran lo mismo. De esta manera
no solo cuadró el déficit anual, que al momento de su ascensión sumaba los
170.000 escudos, sino que también al cabo de pocos años el ingreso papal
superaba los gastos. No perdió en tiempo en declarar y prácticamente
manifestarse como un reformador y como un corrector de los abusos
administrativos. Comenzando con el clero, buscaba levantar a los laicos a un
nivel moral de mayor altura. En 1679 condenó 65 proposiciones, tomadas de los
escritos de Escobar, Francisco Suárez, y el mismo estilo, como "propositiones
laxorum moralistarum" y prohibió a cualquiera a enseñarlas bajo la penalidad de
excomunión.
Personalmente no era un enemigo de Miguel de Molinos, pero
aún así cedió a la enorme presión que cayó sobre el para confirmar en 1687 el
juicio de los inquisidores, por el cual 68 proposiciones molinistas fueron
condenadas como blasfemias y herejías.
Relaciones con
Francia
Todo el pontificado de Inocencio XI estuvo marcado por un
forcejeo continuo con Luis XIV. Todos los esfuerzos de Inocencio XI para inducir
al Rey Sol a respetar los derechos de la Iglesia fueron inútiles. En 1682 Luis
XIV convocó una asamblea del Clero Francés la cual adoptó los cuatro artículos
que fueron conocidos como las Libertades Galicanas. Inocencio anuló los cuatro
artículos el 11 de abril de 1682, y rehusó su aprobación a todos los futuros
candidatos episcopales que formaron parte de la asamblea.
Para apaciguar
al papa, Luis XIV comenzó a actuar en favor del catolicismo. En 1685 Luis revocó
el Edicto de Nantes e inauguró una cruel persecución de los protestantes.
Inocencio XI expresó su disgusto por estas medidas drásticas y continuó
demorando su aprobación de los candidatos episcopales. Irritó más al rey ese
mismo año al abolir el derecho de asilo, bajo la cual los embajadores en Roma
podían proteger en sus embajadas a cualquier criminal buscado por las cortes
papales de justicia. Inocencio XI notificó al embajador francés, el Marqués de
Lavardin, que no sería reconocido como Embajador en Roma a menos que renunciara
a este derecho, pero Luis XIV no quería renunciar al mismo. A la cabeza de una
fuerza armada de 800 hombres, Lavardin entró en Roma en noviembre de 1687, y
tomó la posesión a fuerza de su palacio. Inocencio XI lo trató como un
excomulgado y puso un interdicto a la iglesia de San Luis en donde atendía
servicio (24 de diciembre de 1687).
La tensión entre el papa y el rey de
Francia aumentó más cuando el papa procedió a llenar la vacante en la sede del
arzobispado de Colonia. Los dos candidatos para la sede eran el Cardenal William
Egon Fürstenberg, en esos momentos Obispo de Estrasburgo, y Joseph Clemens de
Baviera. Fürstenberg era una herramienta en manos de Luis XIV, y si era asignado
como Arzobispo y Elector de Colonia, la preponderancia francesa se consolidaría
en Alemania. Joseph Clemens no solo era el candidato del Emperador Leopoldo I de
Austria sino que también de todos los líderes europeos, con la excepción del Rey
de Francia, con el apoyo del Rey Jaime II de Inglaterra. En la elección, que fue
realizada el 19 de julio de 1688, ninguno de los candidatos recibieron la
cantidad requerida de votos. La decisión, entonces, recaía en Inocencio XI, que
designó a Joseph Clemens en el cargo. Luis XIV procedió, en represalia a tomar
posesión del territorio papal de Aviñón, tomando preso al nuncio papal y
apelando a un consejo general. Tampoco escondió sus intenciones de separar a la
Iglesia Francesa de Roma. El papa se mantuvo firme. La subsiguiente caída de
Jaime II de Inglaterra destruyó la preponderancia francesa en Europa y poco
después de la muerte de Inocencio el roce entre Luis XIV y el papado fue
arreglado en favor de la Iglesia.
Otras relaciones
exteriores
Inocencio XI despachó a Ferdinando d´Adda como nuncio en
Inglaterra, convirtiéndose este en el primer representante de la Iglesia en ir a
ese país en más de cien años. Aún así, el papa no aprobaba la manera imprudente
bajo la cual Jaime II intentaba restaurar el catolicismo. Repetidamente expresó
su incomodidad hacia el apoyo que Jaime II le daba a Luis XIV en sus medidas
hostiles en contra de la Iglesia. No es sorpresivo entonces, que Inocencio XI
tuviera poca simpatía hacia el Rey Católico de Inglaterra. No parece haber, por
otro lado, ningún tipo de base para la acusación de que Inocencio XI estuviera
informado y apoyara los designios de Guillermo de Orange en
Inglaterra.
Entre otros motivos, fue debido a las incesantes
exhortaciones de Inocencio que los Estados Alemanes y el Rey de Polonia Juan III
Sobieski se apresuraron a ayudar a Viena, la cual estaba siendo atacada por los
turcos, en 1683. Luego de que terminó el ataque, Inocencio XI no tuvo ninguna
reserva para inducir a los príncipes cristianos a que ayudaran a la expulsión de
los turcos de Hungría. Contribuyó financieramente para la guerra turca en
Austria y Hungría y tuvo la satisfacción de sobrevivir la captura de Belgrado,
el 6 de septiembre de 1688.
Después de una larga enfermedad Inocencio XI
murió en Roma el 12 de agosto de 1689. Fue enterrado en la Patriarcal Basílica
Vaticana, en una tumba transparente bajo el altar de San Sebastián de dicha
basílica.
El proceso para su beatificación fue introducido en 1714 pero
la influencia de Francia forzó su suspensión en 1744. En el siglo XX fue
reabierto después de nuevos hallazgos históricos acerca de su persona, y el papa
Pío XII anunció su beatificación el 7 de octubre de 1956.
La
conmemoración del beato Inocencio XI tiene lugar el 12 de agosto, aniversario de
su muerte.
Carlos Meehan (o O´Meighan, o Mahoney),
Beato
Sacerdote y Mártir, 12 de agosto
Carlos Meehan (o O´Meighan, o
Mahoney), Beato
|
Sacerdote y Mártir
Martirologio Romano: En Ruthin, en
el norte de Gales, beato Carlos Meehan, presbítero de la Orden de los Hermanos
Menores y mártir. Irlandés de nacimiento, mientras se dirigía a su patria por
aquella región, fue detenido y condenado a muerte por haber entrado en los
dominios del rey Carlos II, y ahorcado y descuartizado, alcanzó la palma del
martirio (1679).
Nacido c. 1640. Franciscano irlandés (ordenado en
1671). En el camino a Irlanda desde Roma, una tormenta hizo que su barco encalle
en la costa de País de Gales, era el año 1678. Carlos fue capaz de nadar a
tierra con algunas de sus pertenencias, encontrando la tierra por casualidad
cerca de Milford Haven. Fue arrestado, mientras viajaba al Norte a pie, en un
esfuerzo para encontrar un barco que se dirigiese a Irlanda. Su fue que él no
hablaba la lengua galesa.
Durante su interrogatorio se descubrió que
Carlos era sacerdote católico, siendo por ello entregado a un cruel hombre
llamado Guillermo Shaw, quien lo golpea y escupe sobre él, diciendo "diría Misa
para nosotros el sacerdote". Carlos logró escapar, pero fue recapturado, a su
regreso fue tratado aún más brutalmente. Tarde o temprano, fue juzgado por
traición.
Había pocas razones para condenar a Carlos, pero el tribunal
galés lo encontró culpable. El 12 de agosto de 1679, Carlos fue sacado de su
celda de la prisión, y atado a un trineo de madera para que pudieran arrastrarlo
por la ciudad. Allí (en Ruthin, Gales del Norte) fue ahorcado y luego
descuartizado.
Sus últimas palabras fueron una profecía de que el Rey
Carlos II se convertiría al catolicismo. "Ahora Dios Todopoderoso acepta el que
yo deba sufrir este martirio. Su Santo Nombre sera alabado ya que muero por mi
religión... Dios les perdone, ya que siempre rezaré por ustedes, sobre todo por
aquellos que aprueba mi angustia. Pido a Dios bendecir a nuestro Rey, Carlos, y
defenderlo de sus enemigos y convertirlo a la Santa Fe Católica. Amén". El rey
Carlos II fue recibido en la Iglesia Católica en su lecho de muerte el 6 de
febrero de 1685.
Euplo (Euplio), Santo
Diacono y mártir, 12 de agosto
Euplo (Euplio),
Santo
|
Euplo
Martirologio Romano: En Catania, de Sicilia,
san Euplo, mártir, que, según la tradición, en la persecución desencadenada por
el emperador Diocleciano, cuando llevaba en sus manos los volúmenes de los
Evangelios, fue encarcelado por el gobernador Calvisiano y cuando, interrogado
de nuevo, respondió que se gloriaba de tener en el corazón los Evangelios, fue
flagelado hasta morir (304).
San Euplo (o Euplio), diacono, fue martirizado
durante el noveno consulado de Diocleciano y el octavo de Maximiano el 12 de
agosto de 304, su pasión se relata así: “El diacono Euplo, hallábase en el
espacio detrás del velo del tribunal, y desde allí gritó: «soy cristiano, quiero
morir por el nombre de Cristo». Calviniano, el gobernador, lo mandó llamar, y le
ordenó leer algo de los libros que Euplo portaba, él leyó: «Bienaventurados los
que sufren persecución por la justicia, porque de ellos es el Reino de los
Cielos», luego dijo, «s la ley de mi Señor, tal como ha sido
transmitida».
Calviniano ordeno que fuera torturado, para convencerlo de
que se desdijera de su fe, pero la respuesta de Euplo fue ratificar que era
cristiano, persignarse y seguir orando mientras los verdugos seguían cumpliendo
las órdenes recibidas. Fue invitado nuevamente a adjurar y presentar ofrendas a
los dioses romanos, Euplo respondió que el sólo adoraba al Dios verdadero, luego
de esto Calviniano ordeno que fuera flagelado hasta morir.
Manuel Borrás Ferré, Beato
Obispo y Mártir, 12 de agosto
Manuel Borrás Ferré,
Beato
|
Obispo auxiliar de Tarragona
Martirologio Romano: En
Tarragona, España, Beatos Manuel Borrás Ferré Obispo Auxiliar de Tarragona,
Agapito Modesto religioso lasallista y 145 compañeros, asesinados por odio a la
fe en España. († 1936-39)
Fecha de beatificación: 27 de
octubrer de 2013, durante el pontificado de S.S. Francisco.
Nació en la Canonja (Tarragona) el 9 de septiembre
de 1880. A los veintitrés años recibió el presbiterado y poco tiempo después fue
notario de la curia eclesiástica y del tribunal metropolitano de Tarragona.
Desde 1905 fue subdirector diocesano del Apostolado de la Oración y en 1910 se
le nombró confesor del Seminario Pontificio, y cuatro años más tarde, al
posesionarse de la diócesis de Solsona el doctor Vidal y Barraquer, nombra a
Borrás secretario de cámara y gobierno y poco después vicario general.
El
2 de julio de 1934, el cardenal Francisco Vidal y Barraquer le confería la
consagración episcopal a su gran colaborador, primero en la sede de Solsona y
luego en la tarraconense, y la Santa Sede le asignó la diócesis titular de
Bísica. Hombre muy piadoso dejaba por doquier un halo de espiritualidad. Puso en
marcha en Tarragona la Adoración Nocturna y la obra de Ejercicios Parroquiales y
la Acción Católica tuvieron gran apoyo en el obispo auxiliar de
Tarragona.
Los días 19 y 20 de julio de 1936 los jefes y oficiales de la
escasa guarnición, que se hallaban comprometidos con el alzamiento, esperaron a
ver como se desarrollaban los acontecimientos en Barcelona. Tras el fracaso del
general Goded en la Ciudad Condal, el teniente coronel de Infantería Ángel
Martínez-Peñalver Ferrer, procuró mantener el orden y abortar cualquier intento
de levantamiento, con lo cual la ciudad, dominada por el Frente Popular, recobró
aparentemente la tranquilidad, que duró poco, pues días después, siguió una ola
de crímenes, incendios, profanaciones de iglesias y asesinatos de sacerdotes,
militares no adictos y civiles de derecha.
A las once de la noche del día
21, entraron en el palacio unos agentes del comisario de la Generalidad con
orden de conducir al cardenal y al obispo al punto que ellos eligieran, con tal
que no fuese en Tarragona capital. El cardenal aceptó decidiendo como destino el
monasterio de Poblet. A los dos prelados se les acondicionó en la residencia del
presidente del Patronato de Poblet.
El 23 por la tardeun coche con
matrícula de Barcelona paró a la puerta del Patronato. Sus ocupantes reclamaron
al cardenal Vidal y Barraquer. Con su secretario Juan Villadich partió el coche
de los patrulleros. El vecino de Poblet, Guitert, telefoneó al Gobierno de la
Generalidad para prevenirles del desaguisado cometido con su eminencia.
Barcelona tomó medidas urgentes confiando al diputado Soler y Pla, con un
policía a su servicio, la recuperación del cardenal y del obispo auxiliar. Antes
de llegar a Montblanch, el coche de los patrulleros se cruzó con el del
diputado.
Cumpliendo con la consigna del Gobierno catalán, salvaron al
cardenal y a su acompañante, aunque aún tuvieron que luchar con los comités de
Vimbodí y Montblanch, ya que no querían dejarse arrebatar esa importante presa.
Monseñor Borrás, desde su despedida del cardenal sufrió una odisea. Se acordó en
el Patronato de Poblet buscarle un escondrijo más seguro, habilitándole en un
molino de la Casa Girona. El que hasta entonces había sido valedor del prelado,
el señor Todá, llamó el día 24 de madrugada al jefe del comité de Espluga para
informarle de la presencia del obispo en su casa. El coche de milicianos llegó a
los pocos minutos, trasladando al obispo desde Poblet a Montblanch, recluyéndolo
en una celda de la cárcel de este último pueblo.
Curiosamente el día 24
de julio la cárcel de Montblanch abrió una celda por la mañana para el cardenal
y para Villadrich y otra por la tarde para el obispo auxiliar. Pero a la
madrugada siguiente los emisarios de la Generalidad sacaron a Vidal y Barraquer,
pidiendo éste que le permitiesen llevar consigo a su gran colaborador monseñor
Borrás, pero no lo consintieron. El cardenal, una vez en Barcelona marchó a
Italia merced a una intervención de la Santa Sede. Intentaron varias veces
llevarse a Tarragona al obispo Borrás para deshacerse de él.
Al final, el
12 de agosto de 1936 bajo el pretexto de tener que declarar ante un tribunal de
Tarragona, hicieron subir al obispo auxiliar en la caja de un camión, partiendo
en dirección a Valls. Tras avanzar tres kilómetros y medio se detuvieron antes
del Coll de Lilla. Le obligaron bajar a tierra y un par de descargas de fusil
acabó con su vida. Recogieron entre todos un montón de leña seca, colocaron
sobre él el cadáver boca abajo y le prendieron fuego.
S.S. Benedicto XVI
firmó el 28 de junio de 2012 el decreto con el cual se reconoce el martirio de
los Siervos de Dios Manuel Borrás Ferré Obispo Auxiliar de Tarragona, Agapito
Modesto religioso lasallista y 145 compañeros, lo cual permitirá su próxima
beatificación que se realizará, Dios mediante, el 27 de octubre de 2013.
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Integran este grupo de mártires:
1.- Manuel Borrás Ferré, Obispo Auxiliar de Tarragona
66 sacerdotes diocesanos y 2 seminaristas
2.-
Magí Albaigés Escoda, sacerdote diocesano;
3.- Ramón Artiga Aragonés,
sacerdote diocesano;
4.- Josep Badía Minguella, sacerdote diocesano;
5.-
Joaquim Balcells Bosch, sacerdote diocesano;
6.- Pablo Bertrán Mercadé,
sacerdote diocesano;
7.- Jocund Bonet Mercadé, sacerdote diocesano;
8.-
Josep Bru Boronat, sacerdote diocesano;
9.- Josep María Bru Ralduà, sacerdote
diocesano;
10.- Tomás Capdevila Miquel, sacerdote diocesano;
11.- Joan
Ceró Cedó, sacerdote diocesano;
12.- Magi Civit Roca, sacerdote
diocesano;
13.- Josep Civit Timoneda, sacerdote diocesano;
14.- Josep
Colom Alsina, sacerdote diocesano;
15.- Francisco Company Torrelles,
sacerdote diocesano;
16.- Lluìs Domingo Mariné, sacerdote diocesano;
17.-
Jerónimo Fábregas Camí, sacerdote diocesano;
18.- Isidre Fàbregas Gils,
sacerdote diocesano;
19.- Pere Farrés Valls, sacerdote diocesano;
20.-
Joan Farriol Sabaté, sacerdote diocesano;
21.- Narcís Feliu Costa, sacerdote
diocesano;
22.- Pau Figuerola Rovira, sacerdote diocesano;
23.- Josep
Garriga Ferrer, sacerdote diocesano;
24.- Josep Gassol Montseny,
seminarista;
25.- Joan Gibert Galofré, sacerdote diocesano;
26.- Pau Gili
Pedrós, sacerdote diocesano;
27.- Enric Gispert Domènech, sacerdote
diocesano;
28.- Josep Gomis Martorell, sacerdote diocesano;
29.- Agapito
Gorgues Manresa, sacerdote diocesano;
30.- Miguel Grau Antolí, sacerdote
diocesano;
31.- Agustí Ibarra Anguela, sacerdote diocesano;
32.- Lluís
Janer Riba, sacerdote diocesano;
33.- Dalmau Llebaria Torné, sacerdote
diocesano;
34.- Josep Mañé March; sacerdote diocesano;
35.- Ramon Martí
Amenós, sacerdote diocesano;
36.- Rafael Martí Fugueras, sacerdote
diocesano;
37.- Josep Masquef Ferré, sacerdote diocesano;
38.- Francesc
Mercader Randé, sacerdote diocesano;
39.- Josep Mestre Escoda, sacerdote
diocesano;
40.- Aleix Miquel Rossell, sacerdote diocesano;
41.- Joan
Montpeó Masip, seminarista;
42.- Antoni Nogués Martí, sacerdote
diocesano;
43.- Josep M. Panadés Tarré, sacerdote diocesano;
44.- Josep
Padrell Navarro, sacerdote diocesano;
45.- Antoni Pedro Minguella, sacerdote
diocesano;
46.- Eladi Peres Bori, sacerdote diocesano;
47.- Andreu Prats
Barrufet, sacerdote diocesano;
48.- Antoni Prenafeta Soler, sacerdote
diocesano;
49.- Joan Roca Vilardell, sacerdote diocesano;
50.- Pere Rofes
Llauradó, sacerdote diocesano;
51.- Joan Rofes Sancho, sacerdote
diocesano;
52.- Pau Roselló Borgueres, sacerdote diocesano;
53.- Josep
Roselló Sans, sacerdote diocesano;
54.- Miquel Rué Gené, sacerdote
diocesano;
55.- Miquel Saludes Ciuret, sacerdote diocesano;
56.- Pio
Salvans Corominas, sacerdote diocesano;
57.- Josep M. Sancho Toda, sacerdote
diocesano;
58.- Jaume Sanromà Solé, sacerdote diocesano;
59.- Estanislau
Sans Hortoneda, sacerdote diocesano;
60.- Lluís Sans Viñas, sacerdote
diocesano;
61.- Sebastià Tarragó Cabré, sacerdote diocesano;
62.- Jaume
Tarragó Iglesias, sacerdote diocesano;
63.- Joan Tomàs Gibert, sacerdote
diocesano;
64.- Isidre Torres Balsells, sacerdote diocesano;
65.- Joan
Vernet Masip, sacerdote diocesano;
66.- Francesc Vidal Sanuy, sacerdote
diocesano,
67.- Miquel Vilatimó Costa, sacerdote diocesano;
68.- Pau
Virgili Monfà, sacerdote diocesano;
69.- Francesc Vives Antich, sacerdote
diocesano;
2 sacerdotes y 5 religiosos claretianos
70.-
Jaume Mir Vime, sacerdote claretiano;
71.- Frederíc Vila Bartolì, sacerdote
claretiano;
72.- Antoni Capdevilla Balsells, religioso claretiano;
73.-
Sebastián Balcells Tonijuan, religioso claretiano;
74.- Antoni Vilamassana
Carulla, religioso claretiano;
75.- Pau Castellá Barberá, religioso
claretiano;
76.- Andreu Felíu Bartomeu, religioso claretiano;
3 sacerdotes y 4 religiosos carmelitas
descalzos
77.-Vicente Gallen Ybañez (Vicente de la Cruz), sacerdote
carmelita descalzo;
78.- Felipe Arce Fernández (Elipio de Santa Rosa),
sacerdote carmelita descalzo;
79.- Pedro De Eriz Eguiluz (Pedro de San
Elías), sacerdote carmelita descalzo;
80.- Joan Fort Rius (Àngel de San
José), religioso carmelita descalzo;
81.- Carles Barrufet Tost (Carles de
Jesús María), religioso carmelita descalzo;
82.- José Alberich Lluch (José
Cecilio de Jesús María), religioso carmelita descalzo;
83.- Damián Rodríguez
Pablo (Damián de la Santísima Trinidad), religioso carmelita descalzo;
12 sacerdotes, 3 clérigos y 5 religiosos
benedictinos
84.- Àngel Maria Rodamilans Canals, sacerdote
benedictino;
85.- Joan Costa Canal (Odiló Maria), sacerdote
benedictino;
86.- Josep Maria Fontseré Masdeú, sacerdote benedictino;
87.-
Cipriano González Millán (Domingo), sacerdote benedictino;
88.- Joan Roca
Bosch, sacerdote benedictino;
89.- Agustí Busquets Creixell (Ambrosio Maria),
sacerdote benedictino;
90.- Càndid Feliu Soler (Placido Maria), sacerdote
benedictino;
91.- León Alesanco Maestro (Luis Gonzaga), sacerdote
benedictino;
92.- Luis Palacios Lozano, sacerdote benedictino;
93.- Josep
Albareda Ramoneda (Fulgencio), sacerdote benedictino;
94.- Joan Grau Bullich
(Robert), sacerdote benedictino;
95.- Pere Vallmitjana Abarca, sacerdote
benedictino;
96.- Pere Vilar Espona (Narcíso Maria), clérigo
benedictino;
97.- Lluis Casanovas Vila (Hildebrand Maria), clérigo
benedictino;
98.- Francesc Maria De Paula Sánchez Solé, clérigo
benedictino;
99.- Aleix Civil Castellví (Ildefonso), religioso
benedictino;
100.- Josep Maria Jordá y Jordá, religioso benedictino;
101.-
José Erausquin Aramburu (Eugenio María), religioso benedictino;
102.- Ignasi
Guilà Ximenes (Emiliano María), religioso benedictino;
103.-Jaume Vendrell
Olivella (Bernat), religioso benedictino;
39 religiosos lasallistas
104.- Modesto Pamplona Falguera (Agapito Modesto), religioso del
Instituto de Hermanos de las Escuelas Cristianas de La Salle (FSC);
105.-
Alejandro Arraya Caballero (Alejandro Antonio), religioso de FSC La
Salle;
106.- Bernabé Núñez Alonso (Alfeo Bernabé), religioso de FSC La
Salle;
107.- Joan Baptista Urgell Coma (Benet Joan), religioso de FSC La
Salle;
108.- Jaume Jardí Vernet (Fulbert Jaume), religioso de FSC La
Salle;
109.- Pedro José Cano Cebrían (Arístides Marcos), religioso de FSC La
Salle;
110.- Gabriel Albiol Plou (Justí Gabriel), religioso de FSC La
Salle;
111.- Ildefonso Alberto Flos (Luis Alberto), religioso de FSC La
Salle;
112.- Miguel Alberto Flos (Exuperio), religioso de FSC La
Salle;
113.- Clemente Vea Balaguer (Clemente Adolfo), religioso de FSC La
Salle;
114.- Patricio Gellida Llorach (Rafaél José), religioso de FSC La
Salle;
115.- Fermín Gellida Cornelles (Alejandro Juan), religioso de FSC La
Salle;
116.- Pascual Escuin Ferrer (Marciano Pascual), religioso de FSC La
Salle;
117.- Andrés Pradas Lahoz (Andrés Sergio), religioso de FSC La
Salle;
118.- Francesc Casademunt Ribas (Benild Josep), religioso de FSC La
Salle;
119.- Pere Sisterna Torrent (Elm Miquel), religioso de FSC La
Salle;
120.- Josep Maria Tolaguera Oliva (Faust Lluís), religioso de FSC La
Salle;
121.- Josep Camprubí Corrubí (Jacint Jordi), religioso de FSC La
Salle;
122.- Cesáreo España Ortiz (Eladio Vicente), religioso de FSC La
Salle;
123.- Modest Godo Buscato (Anselmo Fèlix), religioso de FSC La
Salle;
124.- Javier Pradas Vidal (Elías Paulino), religioso de FSC La
Salle;
125.- Nicolás Rueda Barriocanal (Daniel Antonino), religioso de FSC La
Salle;
126.- Manuel Mateo Calvo (Claudio José), religioso de FSC La
Salle;
127.- Maximiano Fierro Pérez (Ángel Amado), religioso de FSC La
Salle;
128.- Pio Ruiz De La Torre (Buenaventura Pio), religioso de FSC La
Salle;
129.- Joaquim Pallerola Feu (Leonci Joaquim), religioso de FSC La
Salle;
130.- Francesc Trullen Gilisbarts (Hugo Bernabé), religioso de FSC La
Salle;
131.- Herman José Fernández Sáenz (Clemente Faustino), religioso de
FSC La Salle;
132.- Lucas Martín Puente (Anastasio Lucas), religioso de FSC
La Salle;
133.- Sebastián Obeso Alario (Honorio Sebastián), religioso de FSC
La Salle;
134.- Juan Pérez Rodrigo (Nicolás Adriano), religioso de FSC La
Salle;
135.- Antonio Gil Monforte (Antonio Gil), religioso de FSC La
Salle:
136.- Francisco Vicente Edo (Félix Adriano), religioso de FSC La
Salle;
137.- Arsenio Merino Miguel (Augusto María), religioso de FSC La
Salle;
138.- Mariano Navarro Blasco (Jenaro), religioso de FSC La
Salle;
139.- Josep Boschdemont Mitjavila (Gilberto De Jesús), religioso de
FSC La Salle;
140.- Joan Font Taulat (Arnau Ciril), religioso de FSC La
Salle;
141.- Alberto Linares De La Pinta (Alberto Joaquín), religioso de FSC
La Salle;
142.- Francesc Salla Saltó (Pere Magí), religioso de FSC La
Salle;
4 terciarios carmelitas de la enseñanza
143.-
Julio Alameda Camarero, Religioso Terciario Carmelita de la Enseñanza (comunidad
ahora inexistente);
144.- Lluís Domingo Oliva, Religioso Terciario Carmelita
de la Enseñanza (comunidad ahora inexistente);
145.- Isidre Tarsá Giribets,
Religioso Terciario Carmelita de la Enseñanza (comunidad ahora
inexistente);
146.- Bonaventura Toldrà Rodon, Religioso Terciario Carmelita
de la Enseñanza (comunidad ahora inexistente);
1 religioso capuchino
147.- Enric Salvá
Ministral, Religioso Capuchino.
José Jordán y Blecua, Beato
Sacerdote y Mártir, 12 de agosto
José Jordán y Blecua,
Beato
|
Sacerdote y Mártir
Martirologio Romano: En Monzón, Huesca (España),
Beatos José Nadal y Guiu y José Jordán y Blecua, sacerdotes diocesanos,
asesinados por odio a la fe. († 1936)
Fecha de
beatificación: 13 de octubre de 2013, durante el pontificado de S.S.
Francisco
El humilde Beato, mosén José Jordán Blecua, nació
en Azlor, provincia de Huesca y diócesis de Lérida, el 27 de mayo de 1906, hijo
de Domingo Jordán Latorre y Crescencia Blecua Subias, fue el penúltimo de doce
hermanos. (Mosén: Título que reciben los clérigos en tierras del antiguo reino
de Aragón)
Sintiendo desde muy niño la vocación sacerdotal, ingresó a los
doce años en el Seminario de Barbastro, trasladándose al de Lérida al comienzo
de la Filosofía "donde fue muy apreciado por su buen comportamiento y fervorosa
actitud. Su ideal es el sacerdocio". Recibió las Órdenes Menores y poco después
el diaconado, "otro paso gigante para acercarse al altar".
Su primera
Misa la celebró en Azlor, su pueblo de nacimiento, que se vistió de fiesta y de
sus mejores galas para esta celebración. Estaban junto a Mosén Jordán, su padre
Domingo, siete hermanos, cuatro hermanos políticos además de muchos familiares y
amigos, pero faltaban dos hermanas religiosas Hijas de la Caridad. Como
privilegio obtenido en su visita a Roma pudo impartir la Bendición Papal en
aquel día de gloria "con una unción extraordinaria.
Su vida fue siempre
ejemplar, tanto de niño como de mayor, desbordándose sus ansias de perfección al
verse hecho sacerdote; obediente a sus superiores, deferente con sus iguales, de
carácter sencillo, dulce y angelical para con todos.
El obispo lo
destinó a Monzón como vicario a las órdenes del párroco Mosén Mariano Ferrer, y
pasó a residir como huésped en casa de la señora Dolores (Lola), coincidiendo
con Mosén Nadal que también había sido destinado, como vicario organista a la
parroquia de Santa María del Romeral. Fueron llamados por los vecinos de Monzón
"Los Curetas".
Durante su corta vida sacerdotal de cuatro años en la
Parroquia de Monzón, dio grandes ejemplos de abnegación y de gran caridad con
los pobres. En su alma sentía vivos y crecientes deseos de morir por Cristo,
cumpliéndose éstos el día 12 de agosto del año 1936, perdonando generosamente a
sus verdugos, a imitación de nuestro Divino Salvador.
Al estallar la
guerra civil y las noticias que llegaban de otras regiones y de la propia
Diócesis, las personas a ellos allegadas dejaron testimonios que "con las manos
tocaban ya la palma del martirio en aquellos momentos tan difíciles".
"Ninguno de los dos puso resistencia cuando fueron a buscarles a la casa
de la señora Lola donde estaban hospedados. Los llevan a la cárcel. Poco tiempo
están en ella. Su sentencia está decretada. Son sacerdotes".
La señora
Lola, ignoraba su paradero pues se lo habían ocultado para que no padeciera pues
los llevaba en su corazón. Fue la señora Marieta, la lechera, a quien le
pregunto cuando le llevó la leche acostumbrada. "Están en la cárcel".
El
día 12 de agosto de 1936, al sacarles de su encierro, solicitaron compartir unos
minutos a solas, "quizá para recibir entre sí el sacramento de la
reconciliación". Cuentan que el carcelero se emocionó al ver tanta entereza y
valentía.
El fusilamiento tuvo lugar en una finca a las afueras de
Monzón, a escasa distancia del cementerio, en la partida de "Sierra de Sierra
Mediana". Mosén Jordan "cayó a los primeros disparos; y Mosén Nadal se mantenía
en pie después de recibir varios disparos. No le hacían blanco, hasta que se
sacó el Crucifijo que llevaba y dejándolo en el suelo dijo "Ahora ya me podréis
matar". Esta vez sí que las balas dieron en el blanco.
Fue testigo, la
señora Juaneta "La Avisadora" de la familia Lamarca.
“Estoy muy contento
de padecer este martirio por la causa de Cristo ... sentiría mucho no poder
morir por El”. Mosén Jordán daba gracias a su "buen padre porque le ha dejado
llegar al sacerdocio", y siente "gozo inmenso de poder dar la vida por Cristo".
(De su última carta, despidiéndose de su padre)
El levantamiento de los
restos se realizó varios años después, trasladándolos al Cementerio de Azlor (ya
de la Diócesis de Huesca). El 27 de septiembre de 1994 fueron trasladados a la
Iglesia de la parroquial de Santa María del Romeral de Monzón donde actualmente
reposan.
Su proceso de beatificación y canonización se ha realizado junto al
del venerable Josep Nadal Guiu, de Bell-lloc de’Urgell, pues ambos eran en aquel
momento sacerdotes destinados a la parroquia de Monzón.
S.S. Benedicto
XVI firmó el 10 de diciembre de 2010 el decreto con el cual se reconoce el
martirio de los Siervos de Dios José Nadal y Guiu, español y José Jordán y
Blecua, lo cual permitirá su próxima beatificación que se realizará, Dios
mediante, el 13 de octubre de 2013.
Manuel Basulto Jiménez, Beato
Obispo y Mártir, 12 de agosto
Manuel Basulto Jiménez,
Beato
|
Obispo y Mártir
Fecha de beatificación: 13 de octubre de
2013, durante el pontificado de S.S. Francisco.
Manuel Basulto Jiménez nació en Aduanero, Ávila
(España), el 17 de mayo de 1869, su padre era molinero.
Realizó sus
estudios eclesiásticos en el Seminario de Ávila y recibió la ordenación
sacerdotal el 15 de marzo de 1892. Luego estudiaría derecho en la Universidad de
Valladolid.
Fue canónigo magistral de León y lectoral de Madrid. En 1909
fue elegido obispo de Lugo, y consagrado el 16 de enero de 1910 por el nuncio
Antonio Cardenal Vico en la iglesia de los paúles de Madrid. En 1919 Benedicto
XV lo nombró obispo de Jaén, diócesis de la que tomó posesión por poderes el 14
de junio de 1920, celebrando su primera misa el 29 de junio. En su escudo rezaba
el lema: "Quien a Dios tiene, nada le falta".
En los días primeros de la
guerra civil, ante las revueltas y persecuciones a la Iglesia, al Obispo le
ofrecen la posibilidad de huir. El propio gobernador civil intervino para
aconsejar y facilitar su marcha a Ávila, donde podría salvar su vida. Estas
gestiones las hizo el gobernador civil en reiteradas ocasiones a través de
sacerdotes o él mismo por teléfono, pero don Manuel rechazó tales gestiones de
forma tajante pues prefería quedar al lado de sus feligreses, corriendo sus
mismos riesgos.
Pocos días después, el 2 de agosto de 1936, una masa de
milicianos asaltaron las dependencias del Obispado. Invadieron el Obispado con
hachas y palos, preguntando: "¿Dónde está el Obispo? Porque le vamos a dar un
tiro". Estas circunstancias las preveía ya el Obispo en los meses anteriores.
Uno de los testigos, ordenado sacerdote por Basulto el 6 de junio de 1936,
recuerda la homilía que en tal ocasión les predicaba dedicada especialmente a
los seis sacerdotes que ordenó: "Os envío como ovejas en medio de
lobos".
Los milicianos entraron en el Obispado buscando armas que
lógicamente no encontraron, pero sí encontraron algunos títulos del tesoro, que
correspondían a la Delegación de Fundaciones y Capellanías que había en el
Obispado para atender las necesidades de clero y conventos. El Obispo fue
obligado a trasladarse a vivir a las oficinas de la planta baja. Se formó una
comisión del Frente Popular, presidida por el alcalde, José Campos Perabá, para
detener al Obispo. Cuando fue a ser trasladado el Obispo a la Catedral, que
hacía de cárcel, pidió subir a la Capilla para consumir el Santísimo Sacramento,
el jefe de los milicianos se negó y comenzó a blasfemar. A las 11 de la noche,
el Obispo fue llevado a la Catedral, acompañado del Vicario general, Félix Pérez
Portela. Al día siguiente la radio difundía la mentira que el Obispo de Jaén
había sido sorprendido cuando intentaba huir con nueve millones de
pesetas.
Don Manuel estaba encerrado con su familia en la primera
habitación de la Catedral, entrando a la derecha; le acompañaban su hermana y
cuñado y el Vicario general, D. Félix. En aquellos días de prisión, estuvo
atento a los problemas de gobierno, encomendando a uno de los sacerdotes allí
detenidos (D. Juan Montijano, que luego narrará todo lo ocurrido) que
transmitiera a D. Juan Aragón su nombramiento como gobernador eclesiástico, por
lo que pudiera pasar.
El Director general de prisiones, Pedro Villar,
ordena que se haga un traslado de presos desde la Catedral de Jaén hasta Alcalá
de Henares. En la Catedral los presos estaban hacinados en un número que
superaba toda posibilidad de pervivencia. Se organizan dos traslados en dos
noches sucesivas: el 11 y 12 de agosto de 1936. El total de presos que se sacan
de la Catedral fue de 325 en la primera noche y 300 en la segunda. La narración
del sacerdote D. Juan Montijano desciende a detalles de estos dos viajes. Los
prisioneros trasladados en la primera noche también sufrieron vejaciones en el
camino y once de ellos, dos de los cuales eran sacerdotes, fueron asesinados en
el trayecto.
El día 12 de agosto de 1936 se forma una segunda expedición.
En ella va incluido el Obispo, el Vicario general, la hermana del Obispo y el
esposo de ésta. Las escenas de aquel trayecto en tren las cuentan los
supervivientes y lo horrible de aquella matanza se recoge en un expediente del
Archivo Nacional de España: A1 llegar a Vallecas, cerca de Madrid, el tren fue
dejado a merced de las turbas. Los pormenores de la muerte del Siervo de Dios
nos son conocidos por los testimonios de los supervivientes o de los mismos
participantes en la matanza. Unos y otros dicen que colocados en grupos de
veinticinco sobre un repecho de un paraje, muy cercano al cerro de Santa
Catalina, iban dando cuenta de ellos tres ametralladoras apostadas frente por
frente a muy pocos metros.
Su muerte ha sido valorada por los Teólogos
vaticanos como un verdadero martirio porque la actuación de quienes
intervinieron fue claramente "in odium fidei". El Obispo fue detenido
publicándose calumnias contra él: Que se iba a escapar con nueve millones; se le
impidió ir a la capilla para consumir el Santísimo Sacramento, dándole como
respuesta las voces de unas blasfemias; pasó por la nave de la Catedral
bendiciendo camino del martirio y también en esos momentos recibe las burlas de
los milicianos; en el camino del tren pidieron la cabeza del Obispo en Alcázar
de San Juan y Vallecas y en otras estaciones del trayecto. Por otro lado, los
testigos refieren la serenidad de Don Manuel en tales momentos y la aceptación
cuando le dan la noticia de que va a ser trasladado a aquel tren que le llevaría
a la muerte: "Todo sea por Dios" dijo serenamente.
El 28 de marzo de 2013
S.S. Francisco firmó el decreto reconociemdo el martirio de este grupo de
mártires lo cual permitirá su próxima beatificación que se realizará, Dios
mediante, el 13 de octubre de 2013.
Este grupo de mártires está integrado por:
1. MANUEL ARANDA ESPEJO, seminarista de la
diócesis de Jaén
nacimiento: 22 Marzo 1916 en Monte Lope Alvarez, Jaén
(España)
martirio: 08 Agosto 1936 en Monte Lope Alvarez, Jaén
(España)
2. MANUEL BASULTO JIMÉNEZ, Obispo de Jaén
nacimiento: 17 Mayo
1860 en Adanero, Ávila (España)
martirio: 12 Agosto 1936 en Vallecas, Madrid
(España)
3. FÉLIX PÉREZ PORTELA, sacerdote de la diócesis de
Jaén
nacimiento: 21 Febrero 1895 en Adanero, Ávila (España)
martirio: 12
Agosto 1936 en Vallecas, Madrid (España)
4. FRANCISCO LÓPEZ NAVARETTE,
sacerdote de la diócesis de Jaén
nacimiento: 02 Marzo 1892 en Villanueva del
Arzobispo, Jaén (España)
martirio: 28 Agosto 1936 en Orcera, Jaén
(España)
5. JOSÉ MARÍA POYATOS RUIZ, joven laico de la diócesis de
Jaén
nacimiento: 20 Octubre 1914 en Vilches, Jaén (España)
martirio: 03
Octubre 1936 en Úbeda, Jaén (España)
6. FRANCISCO SOLÍS PEDRAJAS,
sacerdote de la diócesis de Jaén
nacimiento: 09 Julio 1877 en Marmolejo, Jaén
(España)
martirio: 03 Abril 1937 en Mancha Real, Jaén (España)
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Martiri 12 agosto
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65940 > Beato Carlo Meehan Martire 12 agosto MR
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66000 > Beato Innocenzo XI (Benedetto Odescalchi) Papa 12 agosto MR
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Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos
“REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
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1ª NOTA:
Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
A PARTIR DE HOJE AS PÁGINAS SERÃO NUMERADAS PELA ORDEM ABAIXO INDICADA:
Pág. 1 – Vidas de Santos; Pág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memoriam.
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Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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