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18 de Setembro de 2013
Nº 1756 - (239 -13) – 1ª Página
18 de Setembro de 2013
Nº 1756 - (239-13) – 1ª Página
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E U S O U
AQUELE QUE SOU
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IN: Livro dos Santos de Cada dia, de WWW.JESUÍTAS.PT
JOSÉ DE CUPERTINO, Santo
Religioso (1603-1663)
A vida de S. José de Cupertino é sem dúvida uma das mais extraordinárias, e por vezes das mais perturbadoras que se encontram nos anais da santidade. Os pais de José, o pai sobretudo, possuíam muitas virtudes mas pouca perícia nos negócios. Por isso nasceu José, como Jesus, num estábulo, em Cupertino, no reino de Nápoles, a 17 de Junho de 1603. O menino recebeu formação enérgica de sua mãe, a ponto de poder dizer mais tarde: «Não precisei de noviciado para me ajustar à vida religiosa». Tinha aliás tudo o que se requer para se pôr à prova toda a paciência dos seus educadores e para excitar a viveza dos seus camaradinhas. Era, de facto, quase incapaz de levantar uma palha do chão e o seu cérebro era refractário a qualquer estudo. Por ele andar quase sempre assim, deram-lhe a alcunha de boca aberta. Mas tudo o que era de Deus impressionava-o o mais possível e transportava-o para fora de si. Aos 17 anos quis entrar nos Menores conventuais, onde tinha dois tios. As aparências jogavam tão pouco em seu favor que o despediram. Apresentou-se então aos Capuchinhos, que o aturaram algum tempo e o experimentaram em tudo, mas os seus êxtases contínuos sujeitavam a louça do convento a uma prova bem custosa! Foi preciso mandá-lo embora. Deixando o hábito religioso, o pobre José julgava que se lhe deslocava a carne dos ossos. Passado todavia algum tempo, os Conventuais reflectiram e concordara, em aceitá-lo, primeiramente para cuidar da mula do convento de Grotella; depois, o espectáculo da sua piedade, austeridade, obediência e dons sobrenaturais decidiu a que o admitissem. Foi mesmo recebido como clérigo. Isto exigia pelo menos que ele fosse capaz de ler o missal e o breviário. Frei José fazia todo o possível, mas o resultado era pouco. Quando a paciência do seu mestre começava a faltar, ele punha-se a pedir: «Tenha paciência, assim crescerá o mérito». Mas era preciso ficar bem nos exames exigidos. Que ia acontecer? O santo entregou o assunto à boa mãe, Nossa Senhora de Grotella. A 3 de Janeiro de 1627, o Bispo de Nardo interrogou-o antes de o admitir ao diaconado; abriu o livro dos Evangelhos e mandou-lhe explicar o texto: «Felizes as entranhas que Te trouxera». Ele saiu-se admiravelmente. Antes do sacerdócio, apareceu, com os seus confrades, diante do bispo de Castro. A ciência dos primeiros examinandos dir-se-à que correspondeu pela dos últimos, que não foram interrogados; José estava no número destes. Aqui está a razão por que ele ficou sendo o padroeiro dos candidatos nos exames. Desde então, a vida do Santo já não passa de uma série de milagres e de provações. Nem todos aceitavam evidentemente com a mesma confiança ingénua os fenómenos sobrenaturais de que ele era objecto. Uma viagem que fez, por ordem do Superior, para visitar as casas da sua Ordem, no Sul de Itália, atraiu um pouco de mais a atenção sobre ele, segundo o entender dum vigário geral. Foi denunciado ao Santo Ofício, examinado primeiro em Nápoles e depois enviado a Roma. O seu Superior Geral, primeiro desconfiado, depressa se mostrou conquistado e apresentou-o ao Sumo Pontífice Urbano VIII, diante de quem ele teve um êxtase. Enviado ao grande convento de Assis, suspirou ao entrar na igreja: «Pai santo, tanto amastes a pobreza durante a vida, mas eis que hoje estais na prata e no brocado, e entre as mais sumptuosas decorações». S. Francisco ensinou-lhe que tudo isso não era para ele, mas para o Hóspede do tabernáculo. A hostilidade e a severidade dum guardião muito fizeram sofrer José. A sua maior obrigação constava em estar afastado de Nossa Senhora da Grotella, de Cupertino. Para consolação, o Geral chamou-o a Roma por algum tempo. Mas regressando, foi acolhido em triunfo. Entrando na igreja, viu, pintada na abóbada, uma imagem de Nossa Senhora semelhante à de Grotella. Logo arrebatado fora de si, lançou-se ao ar para beijar a imagem, exclamando: «Minha Mãe, seguisTe-me». Este fenómeno era ordinário e repetia-se a qualquer propósito e em quaisquer circunstâncias. Um dia, o embaixador de Espanha, depois de lhe falar na sala de visitas, quis apresentar-lhe a esposa na igreja. Uma ordem do seu guardião venceu nele a repugnância a tratar com mulheres. Mas, logo que chegou à igreja, vendo a estátua de Nossa Senhora, voou para lhe beijar os pés, soltando o seu forte grito habitual. Depois duma prolongada oração, deu novo grito, desceu, beijou o chão, saudou a Virgem Maria, e, com o rosto escondido no capuz, voltou à cela, deixando as senhoras meio mortas de susto. Vinham-no consultar outras personagens sobre a atitude que deviam tomar. Assim o príncipe Casimiro da Polónia, que deixara o seu país a fim de se fazer jesuíta; tinha sido nomeado cardeal por Inocêncio X. Acabava, com autorização do papa, de renunciar a esta dignidade, para se casar com a viúva de seu irmão e dar herdeiros ao trono. Para tranquilizar a consciência, passou por Assis e perguntou ao Santo: «É com o chapéu de cardeal ou então com a espada que eu sou chamado por Sua divina Majestade?» - «Com a espada», respondeu o santo. Todo este movimento criado à volta do humilde religioso e os fenómenos sobrenaturais estranhos inquietaram de novo a Inquisição. Em 1653, uma ordem do Santo Ofício tirou-o de Assis para o levar a um convento de capuchinhos, em Petra Rúbia, e depois, para o isolar mais, a Fossombrone. Como em Assis, e pelas mesmas razões, devia o santo viver isolado da comunidade. Como exemplo: a sua Missa durava habitualmente duas horas; de vez em quando, Deus avisava-o que a abreviasse para chegar a tempo de ir desempenhar o seu ofício de esmoler. A elevação do Cardeal Chigi ao pontificado supremo, com o nome de Alexandre VII, permitiu aos conventuais recuperar aquele que tinham como sua glória. Queriam reconduzi-lo a Assis, mas o Papa respondeu: «Não, basta um S. Francisco em Assis. Foi enviado a Ósio, na Marca de Ancona, perto de Loreto (1657). Ao chegar lá, exclamou: este é o meu descanso. Foi lá que morreu, a dezassete de Setembro de 1663. Foi beatificado por Bento XIV em 1573, e canonizado por Clemente XIII, em 1767. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas,.pt.
JOÃO MASÍAS, Beato
Religioso (1585-1645)
Este bem-aventurado servo de Deus, irmão da Ordem Dominicana, nasceu na vila estremenha de Ribera, na Espanha, em Fevereiro de 1585. Os pais faleceram, deixando-o órfão e sem qualquer amparo, quando apenas contava quatro anos; mas já lhe tinham ensinado as principais orações. Apesar da sua tenra idade, entrou em combinação com um lavrador para lhe guardar uma vara de porcos. Um dia, estando entregue a este humilde ocupação, apareceu-lhe o evangelista S. João, que desde esse momento o ficou a proteger. Nessa altura, o perturbado menino teve o primeiro êxtase e, transportado fora de si, mereceu contemplar a cidade celestial. O amparo de S. João acompanhou-odurante a vida inteira, apartando-o de todo o mal e resguardando-lhe a pureza de qualquer acto que a pusesse em risco. Deste modo, o beato, ao morrer, pôde gloriar-se de morrer virgem como outro S. Domingos. Passados anos, abandonou a pastorícia, encontrando o sustento com o trabalho manual. Procurava sempre a soledade, como o ambiente mais a propósito para o sossego do espírito. Depois foi para Sevilha e empregou-se em casa dum negociante, em companhia do qual se trasladou para o Novo Mundo. Por não saber ler, o patrão despediu-o em Cartagena das Índias; daí empreendeu Masías viagem por terra até ao Peru. Aos 37 anos, em Janeiro de 1622, encontrando-se em Lima, recebeu o hábito dominicano, vindo a professar como leigo um ano depois. Ofereceu à comunidade o seu esforço corporal; por ele e pela submissa obediência, chegou ao cume da perfeição. Entregaram-lhe o serviço da portaria do Convento das Recoletas, de Santa Maria Madalena, que a Ordem Dominicana tinha em Lima. Sem prejuízo das atenções próprias de tal cargo, dedicava à oração cada dia seis ou sete horas; e noite em que não tivesse consagrado a tão recomendável exercício pelo menos três ou quatro horas, parecia-lhe desperdiçada. Segundo confessou, quando isto lhe sucedia, na manhã seguinte sentia insuportável vergonha ao apresentar-se diante de Deus. Para maior sacrifício, cumpria estas devoções todo o tempo de joelhos. Como resultado deste esforço, e encontrando-se debilitado e fraco devido ao seu rigoroso ascetismo, sobreveio-lhe uma chaga rebelde num joelho. Depois de os médicos terem esgotado nele todos os esforços científicos, uma noite apareceu-lhe o seu protector S. João Evangelista, deixando-o milagrosamente limpo da chaga. Distribuía o tempo sem deixar um instante desocupado. Desde o amanhecer afadigava-se atendendo os pobres envergonhados, preparando-lhes de comer e servindo com grande humildade os que vinham pedir socorro à portaria. O descanso limitava-o apenas a inclinar-se de bruços, com a face apoiada nos braços, ajoelhado diante duma imagem da Rainha dos Céus, sob a invocação de Belém, colocada à cabeceira da cama. Incansável em mortificar-se, cingia permanentemente o corpo com ásperos cilícios, escondidos debaixo do hábito. Homem de admirável e exemplar observância da vocação a que fora chamado, merecedor de memória e celebridade a muitos títulos, nunca se pôde notar nele qualquer coisa que desdissesse do seu estado; perfeitíssimo em todas as virtudes, amável e contemplativo, fez vida de extrema austeridade. A juízo do seu confessor, não incorreu em toda a vida em pecado mortal, nem em venial de malícia. Foi de mediana estatura, com o rosto branco e feições delicadas, a barba espessa e negra. O retrato que dele se conhece mostra-nos semblante ascético, macerado pela penitência. Notabilizou-se pela integridade de ânimo e paciência em combate encarniçados com o espírito infernal. E ninguém lhe levou vantagem no exercício da caridade. Com frequência, quando escasseavam as provisões para os necessitados que a ele acudiam, jejuava para ceder-lhes parte do seu próprio almoço. por outro lado, é fama que a divina Providência multiplicava milagrosamente a comida que servia. Segundo os autores que escreveram sobre a sua vida, virtudes e prodígios do Beato Masías, e atendo-nos à autobiografia que ditou na véspera da morte. Nossa Senhora de Belém, a que professava singular devoção, apresentou-se-lhe várias vezes para revelar o futuro e confortá-lo nas suas penitências. Outras testemunhas depuseram no processo de beatificação o seguinte: que, ao mesmo tempo que atendia às suas obrigações no refeitório, cozinha ou portaria, sentia raptos extáticos e era visto, em sublime arroubamento, elevar-se do solo, aureolado por vivíssimo resplendor. Em 1645 adoeceu gravemente, e em tal altura a sua cela foi visitada, uma vez mais, por todos os que em Lima eram mais importantes; sobressaiu o vice-rei, marquês de Mancera. O santo morreu a 17 de Setembro desse ano, com 60 anos de idade. Vieram ao enterro do humilde leigo, o referido vice-rei, o arcebispo, todas as comunidades e corporações religiosas e civis de Lima e uma multidão que já o aclamava como digno de ser elevado aos altares. As suas relíquias, assim como os retratos, eram objecto de grandes disputas, pois era sabido que operavam prodígios. Um ano depois do falecimento, foi trasladado o cadáver a outra sepultura dentro do mesmo convento em que o beato se tinha santificado. Encontrou-se então o corpo incorrupto e a exalar singular fragrância. São inumeráveis os prodígios que se lêem nas suas biografias. Curas sobrenaturais, aparições extraordinárias. Referiremos um sucesso notável acontecido depois da sua morte e que, segundo a tradição constante em Lima, merece total crédito. Numa localidade perto da capital do Peru, o beato, antes de se fazer dominicano, tinha à sua conta o gado de um senhor distinto. Naquele sítio havia várias laranjeiras, e numa delas, abrindo a casca, o devoto pastor traçou cruzes; ao pé dela rezava e dela dependurava o seu terço. Quinze anos depois de ele falecer, o proprietário do laranjal mandou cortá-lo e, precisamente no dia em que a Igreja comemora o triunfo da santa Cruz, o encarregado do corte descobriu no interior de uma das árvores duas cruzes do tamanho de um palmo. Todos se admiraram, e logo se improvisou uma fervorosa procissão, que levou as cruzes com todo o respeito para lugar sagrado. Os portentos que durante a vida realizara o servo de Deus, a pública voz e fama das suas virtudes, e a devoção geral, afervorada mais ainda a seguir às sua morte devido aos milagres, moveram os seus irmãos dominicanos e promoverem-lhe a causa de beatificação. Depuseram mais de 150 testemunhas e todas coincidiram em ponderar a virtude santa e exemplar do caritativo religioso. Foi beatificado pelo papa Gregório XVI em 1840. A sua festa ficou a celebrar-se com toda a solenidade na igreja peruana. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas,.pt.
Mártir,
Adriana de Prymnesso, Santa
Martirologio Romano: En Prymnesso, de Frigia, santa Ariadna, mártir (s. inc.). Etimología: Adriana = Ariana = Ariadna = castísima o santísima, viene del griego Se sabe que esta joven fue una mártir del siglo I. Se cuenta que fue una bella mártir por amor a Cristo en el siglo I. Se ve que asimiló muy pronto la profundidad de la vida encerrada en el Evangelio y, sin la menor duda, no tuvo reparos en entregar la propia existencia por una causa tan clave para toda su vida. La historia dorada que hay alrededor de ella dice que era una esclava preferida del rey de Frigia. El hecho es que se convirtió al cristianismo y, por esta razón fue procesada. Los jueces, antes de dictar el juicio premeditado, le permitieron que se fuera a pensar lo bien a solas a la montaña. Cuando volvió, le preguntaron acerca de su última decisión. Era la misma. Entonces mandaron ejecutarla. ¡Felicidades a quien lleve este bello nombre! Comentarios al P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
Imperatriz,
Ricarda o Riquilda, Santa
Martirologio Romano: En Andlau, de la Baja Lotaringia (Alsacia), santa Ricarda, quien, siendo reina, despreció el poder terreno por servir a Dios en el monasterio fundado por ella misma (c. 895). Etimología: Ricarda = fuerte en la riqueza. Viene de la lengua alemana. Nació y murió en Alsacia, Francia, en el año 900. Era hija de Echanger, conde de esta ciudad. Se casó con el conde Carlos el Grueso en el año 862. Era biznieto de Carlomagno, y en aquel tiempo, rey de los Francos de Ranania. Carlos En el 881, con el apoyo del Papa Juan VIII, llegó a emperador de Occidente y, al mismo tiempo de Alemania, Francia, dueño de una parte de Italia y protector de Papado. Pese a ello, abandonó al Papa cuando éste le llamó para que le ayudara. Al no acudir, el Papa fue masacrado a martillazos en el palacio de san Juan de Letrán. Tras veinte años de matrimonio, Ricarda fue acusada de adulterio y repudiada, ella rechazó la acusación y fue sometida a la prueba del fuego para demostrar su inocencia, Dios demostró con un patente milagro su inocencia. Y así acabó el inmenso imperio carlovingio. Sus siete hijos se repartieron cuanto quedaba. Su padre murió al año siguiente . Y Ricarda no estaba a su lado en esos momentos cruciales para la vida de una persona. Como no había seguido la vida Cristo en su estricto cumplimiento, nunca se sintió feliz a pesar de sus riquezas. Se fue a la abadía de Alsacia, Andlau, para pasar allí sus últimos años. En 1049, el Papa León IX vino a venerar sus restos y los colocó en el altar. ¡Felicidades a quien lleve este nombre! Comentarios al P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
Jóvenes mártires,
David Okelo y Gildo Irwa, beatos
Catequistas y Mártires
Martirologio Romano: En la aldea Paimol, cerca de la misión de Kalongi, en Uganda, beatos David Okelo y Gildo Irwa, catequistas y mártires, que habiéndose ofrecido espontáneamente para anunciar el Evangelio al pueblo, fueron atravesados por lanzas, manifestando así en el martirio la fuerza de Cristo (1918). Dos jóvenes catequistas ugandeses, David Okelo, de entre 16 y 18 años, y Gildo Irwa, de entre 12 y 14, fueron martirizados a golpes de lanza y cuchilladas en Palamuku, cerca de Paimol, aldea situada al norte de Uganda, en la cuenca del alto Nilo. Era el año 1918. El ejemplo dado por estos dos jóvenes, unidos por una profunda amistad y por el entusiasmo de enseñar la religión cristiana a sus compatriotas, permanece como signo de coherencia de vida cristiana, fidelidad a Cristo y compromiso en el servicio misionero entre su pueblo. La fecha de nacimiento de David y Gildo no se conoce con exactitud. Fueron bautizados el 1 de junio de 1916 y confirmados el 15 de octubre del mismo año. Pertenecían a la tribu Acholi, una rama del gran grupo Lwo, cuyos miembros viven aún en su mayor parte en el norte de Uganda, aunque también están presentes en el sur de Sudán, Kenia, Tanzania y Congo. Los misioneros combonianos habían llegado en 1915 a la región de Kitgum, donde comenzaron su labor evangelizadora con la ayuda de algunos catequistas. Existían entonces muchas dificultades, algunas creadas por la primera guerra mundial, otras por la peste, la viruela y la situación de carestía. Para los brujos de la zona la llegada de la nueva religión era la causa de todas las desgracias. Por ello, surgieron movimientos anticristianos y anticolonialistas (los Adwi y los Abas) promovidos por los brujos y apoyados por los traficantes de marfil y de esclavos, que veían en el cristianismo un obstáculo para sus negocios. Además eran frecuentes las luchas tribales. En este contexto de hostilidad y desconfianza se sitúa el testimonio heroico de los dos jóvenes catequistas, que no dudaron en trasladarse a Paimol para cubrir el vacío dejado en la obra de evangelización por la muerte de Antonio, el hermano de David. Cuando este pidió al padre Cesare Gambaretto sustituir a su hermano, juntamente con su amigo Gildo, el misionero intentó disuadirles, no sólo por su juventud, sino también por el peligro que corrían en aquella violenta zona. "¿Y si os matan?", preguntó entonces el misionero. "¡Iremos al paraíso!", fue la respuesta inmediata. "Ya está allí Antonio -añadió David-, no temo la muerte. ¿No murió Jesús por nosotros?". Llegaron a su destino en noviembre de 1917 y once meses más tarde fueron asesinados por odio a la fe. Su martirio fue documentado por los habitantes de Paimol y ocho testigos oculares, entre los que se encontraba uno de los que les dieron muerte. En Paimol, David y Gildo se dedicaban sin descanso a su misión de evangelización y ganaban su sustento trabajando duramente en los campos. Un catequista que enseñaba en una aldea dejó este testimonio: "Toda la gente del pueblo sin excepción les amaba por el bien que hacían (...). Murieron en el cumplimiento exacto de su enseñanza". Al amanecer, David tocaba el tambor para llamar a sus catecúmenos a las oraciones de la mañana. Juntamente con Gildo, rezaba también el rosario. Enseñaba a los catecúmenos a memorizar las oraciones y las preguntas y respuestas del catecismo; durante las clases, para facilitarles el aprendizaje de las verdades fundamentales, les hacía repetir los textos también con la ayuda de cantos. Además, visitaba las aldeas vecinas, desde donde acudían sus catecúmenos, que durante el día ayudaban a sus padres en los campos o con el ganado. Cuando se ponía el sol, David llamaba a la oración en común y a rezar el rosario, concluyendo siempre con una canción a la Virgen. Los domingos, celebraba un servicio de oración, animado a menudo por la presencia de catecúmenos y catequistas de la zona. Se recuerda a David como un joven de carácter pacífico y tímido, diligente en sus tareas como catequista y querido por todos. Nunca se vio involucrado en disputas tribales o políticas. El padre Cesare Gambaretto, que había administrado los sacramentos a los dos jóvenes mártires, describía a Gildo como un joven de carácter dulce y alegre, muy inteligente. "Era de gran ayuda para David, y reunía a los niños para recibir la instrucción con su dulzura e insistencia infantil (...). Había recibido el bautismo recientemente, cuya gracia preservó en su corazón y dejó traslucir con su comportamiento encantador". Gildo estuvo siempre disponible y fue ejemplar en sus tareas como catequista-asistente. Espontáneamente, se mostró deseoso de ir con David a enseñar la palabra de Dios a Paimol. Murieron atravesados por las lanzas de Okidi y Opio, dos Adwi (revolucionarios que se habían alzado en armas contra los jefes impuestos por las autoridades coloniales). Antes de matarles, los Adwi intentaron convencer a David y a Gildo para que abandonaran la región y la enseñanza del catecismo. Podrían haber salvado la vida, pero ellos rechazaron la oferta. A Gildo se le dio la oportunidad de huir, pero él respondió: "Hemos trabajado en la misma obra; si es necesario morir, tendremos que morir juntos". Cuando les sacaron del pueblo para matarles, David lloraba. Fue entonces consolado por el pequeño Gildo: "¿Por qué lloras? Mueres sin motivo; no has hecho mal a nadie". Era poco antes del amanecer del 19 de octubre de 1918. Los cristianos del lugar, acabada la furia homicida, no olvidaron a sus heroicos catequistas. El lugar del martirio, Palamuku, fue llamado desde entonces Wi-Polo ("En el cielo") para recordar el premio concedido por Dios a los dos adolescentes. Fueron beatificados el 20 de octubre de 2002 por S.S. Juan Pablo II.
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Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos
“REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
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ATENÇÃO:
Enquanto não ficar regularizada a publicação deste blogue, as NOTAS que vinham aqui sendo publicadas, estarão suspensas SINE DIE,
Motivo pelo qual não vejo justificação para as continuar a publicar, enquanto tal não suceder, pois também os outros textos terão de sofrer alterações, ou melhor, têm de ser devidamente actualizados (pois apesar de tudo, estou esperançado em que possa resolver os problemas técnicos dentro do mais breve espaço de tempo possível).
Prevenindo novas suspensões que possam vir a acontecer, vou tentar agendar as publicações diárias desta 1ª rubrica SANTOS DE CADA DIA, e à medida que me for possível, tentarei também recuperar as restantes rubricas, pelo menos e PARA JÁ até ao fim do corrente mês de Setembro.
Não estranhem, portanto, que diariamente possam vir a ser publicados números atrasados das restantes páginas, (alguns deles, no mesmo dia, embora em horas diferentes).
Depois se verá, se Deus quiser e se me permitir continuar esta tarefa a que meti ombros há quase seis anos.
BENDITO SEJA DEUS.
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