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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Nº 1784 - (267-13) - 1ª Pág. - SANTOS DE CADA DIA - 16 de Outubro de 2013 - 5º ano


e-mail dos blogues:  antoniofonseca40@gmail.com
Nº 1784 - (267 - 13) – 1ª Página

16 de Outubro de 2013

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Nº 1784 - (267-13) – 1ª Página
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E U   S O U

AQUELE   QUE   SOU
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MARGARIDA MARIA ALACOQUE, Santa
Religiosa (1647-1690)
 Margarita Mara de Alacoque, Santa
Toda a vida desta grande vidente do século XVII anda estreitamente unida às origens e história da grande devoção moderna ao Sagrado Coração de Jesus. Foi o meio humilde e diminuto que Deus utilizou para dar a conhecer uma das melhores e mais eficazes de todas as devoções. Toda a glória e toda a história da Santa deriva da missão que o Céu lhe confiou.
Ela própria nos conta no seu diário espiritual que tendo quatro anos – nascera a 22 de Julho de 1647 –, sem saber o que era voto nem castidade, consagrou o seu coração a Deus. Menina ainda, Deus introdu-la nos segredos da vida interior e comunicação com o Céu. O pai morreu-lhe antes de ela completar 10 anos. Paralisada durante um quadriénio por uma espécie de forte reumatismo, promete à Virgem Maria ser “sua”, se se curar. As religiosas salésias ou da Visitação chamavam-se então «filhas de Santa Maria».
Sua mãe, perseguida pelos parentes do marido defunto, vê-se em grande falta de meios e empurra a filha para que se case. Margarida começou então a conhecer o mundo e o desejo de agradar. Mas Jesus disse-lhe: «Não te basto Eu? De que tens medo?» Ela convence-se do amor de Jesus e sente-o, ao escrever: «Não é Nosso Senhor o mais rico, o mais formoso, o mais poderoso e cumpridor de todos os que O amam?» O amor de Jesus apodera-se-lhe da alma e transforma-a. Renuncia ao prazer, à vaidade e ao amor humano. Entusiasma-se com  a mortificação. «Eu atava este miserável corpo com cordas e nós; entravam-me profundamente na carne; dormia num colchão de varas pontiagudas».
Decidiu deixar o mundo e esconder-se dos seus olhares na escuridão do claustro. Pensou nas Ursulinas, mas Nosso Senhor disse-lhe: «Não te quero aí, mas em Santa Maria». Parece-lhe que um retrato de São Francisco de Sales lhe dirige o amável nome de «filha». Quando ouve falar de Paray, o seu coração dilata-se e respira. A 20 de Junho de 1671 vai para o Noviciado, pensa em ser «uma escrava que recupera a liberdade e vai para casa de seu esposo». A Mestra de Noviças diz-lhe: «Ponha-se diante de Deus como uma tela diante do pintor». O preceito cumpriu-se à letra durante a sua atormentada vida. Deus desenhou nela a imagem do seu Divino Coração.
No noviciado, o seu ar tímido, absorto e inflamado em amor divino, chamava a atenção, e mais numa comunidade que tinha por norma o conselho de São Francisco de Sales: «Não ser extraordinário senão à força de ser ordinário». Completava o ano de noviciado a 25 de Agosto de 1672, mas atrasaram-lhe a profissão até 6 de Novembro. Nestes meses de purgatório espiritual, Cristo comunica-Se-lhe e começa a levantar o véu que encobre a missão para que a destina.
«Diz à tua Superiora que Eu respondo por ti… Eu tornar-te-ei utilíssima à religião,. mas de maneira que ainda ninguém conhece senão Eu… Eu arranjarei maneira de os meus planos sobre ti triunfarem».
«Busco uma vítima para o meu Coração, que desejo sacrificar como hóstia de imolação para nela se realizarem os meus desígnios».
A noviça fez a profissão a 6 de Novembro de 1672. Aproximava-se o momento crucial na vida de Santa Margarida. Jesus disse-lhe: «Aqui tens o meu Coração, a tua morada de agora e para sempre… Tu não deves viver para ti, a fim de Eu viver perfeitamente em ti».
A jovem professa responde por escrito com o seu próprio sangue. «Eu, pobre e miserável nada, protesto diante do meu Deus, pois quero submeter-me e sacrificar-me por tudo o que Ele me queira pedir… Tudo para Deus e nada para mim; tudo por Deus e nada por mim; tudo de Deus e nada de mim».
Queixa-se de não ter nada para sofrer por Deus. Então mostra-se-lhe uma cruz coberta de flores e é-lhe dito: «Estas flores cairão; ficarão apenas os espinhos que elas escondem por causa da tia debilidade. Terás necessidade de toda a forçado teu amor para suportar a dor». Jesus mostra-lhe o Seu Coração «mais radiante que o sol e duma grandeza infinita». Vê-O coberto de chagas, e é convidada a contemplar a chaga do lado «que era um abismo sem fundo, aberto por uma seta sem limites, a do amor».
Até agora as visões têm sido para a instrução e preparação particular de Margarida. Vão começar as revelações de carácter universal, para bem da Igreja  e de toda a humanidade. Quatro foram as principais.
A 27 de Dezembro de 1673, festa de São João Evangelista, acabava de sair da enfermaria e tinha-se ajoelhado diante da grade do coro. Sente-se repleta da presença divina e Jesus convida-a a ocupar o lugar que teve João na ceia: «O meu Coração está tão apaixonado pelos homens, que não pode conter por mais tempo as chamas que o inflamam e necessitam de expandir-se. Escolhi-te como abismo de indignidade e ignorância, a fim de tudo ser meu». A missão é explícita. Jesus dá-lhe os meios e descobre-lhe «as maravilhas do Seu amor e os segredos inefáveis do Seu Coração».
Em princípios de 1674 realiza-se outra manifestação. O Coração de Jesus coroado de espinhos, com a cruz arvorada, descobre-lhe a íntima relação que existe entre esta devoção e a Sagrada Paixão. Daqui o seu espírito de reparação.
Numa sexta feira do ano de 1674, quando diante do Santíssimo exposto, Jesus mostra-Se radiante de glória, com as cinco chagas que brilham como sóis. De todo o Seu sagrado corpo saem chamas, especialmente do peito, que parece um forno. «Estava aberto e descobriu-me o Seu amante Coração, que era a fonte das chamas». Queixou-Se da ingratidão dos homens e pediu-lhe que ela com o seu amor suprisse tanta frieza. Deverá comungar sempre que lho permita a obediência, fazer a novena das nove primeiras sextas feiras seguidas, prostrar-se com o rosto por terra das onze às doze horas da noite, da quinta para a sexta-feira.
 
 
No mês de Junho do seguinte ano de 1675, na oitava do Corpo de Deus, deu-se a revelação mais transcendental. O Sagrado Coração de Jesus volta a queixar-se da ingratidão dos homens, especialmente das almas consagradas a Ele, e pede que, na sexta feira seguinte à oitava do Corpo de Deus, se estabeleça a festa do seu Coração. Como auxiliar do Seu apostolado, recomenda-lhe o Padre Cláudio La Colombière.
As provas por que teve que passar Santa Margarida foram dolorosíssimas. A sua própria comunidade dividiu-se: umas tinham-na como alucinada, histérica ou visionária; outras entregaram-se à sua direcção como discípulas humildes. Foram-lhe impostas penitências públicas, foi-lhe proibido o acesso à Sagrada Eucaristia e fazer oração; o demónio tentou-a horrivelmente com desconfiança, gula e até luxúria. Deus quis purificá-la e mostrar a sua pequenez para que resplandecesse a obra da sua omnipotência ao estabelecer-se a grande devoção. As suas últimas palavras foram: «Não necessito de nada senão de Deus» e apagou-se a sua voz a 17 de Outubro de 1690. Foi canonizada em 1920 por Bento XV e a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus triunfou através da pequenez da Sua serva.
Assim aconselhava ela uma alma a que aproveitasse bem a Sagrada Comunhão. «Sereis a Sulamita, a esposa amada que honra a vida de amor de Jesus no Santíssimo sacramento, insistindo em vos tornar pura e inocente, para aguardar a este divino Esposo… Fareis 33 comunhões espirituais e uma Sacramental para desagravar o sagrado Coração de Jesus e suplicar-lhe perdão por todas comunhões mal feitas, assim por nós como pelos maus cristãos. Não percais uma só comunhão, porque a maior alegria que podemos dar ao nosso inimigo é de nos retirarmos d’Aquele que lhe tira o poder que sobre nós tem».
 
Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. 
 
 
LEOPOLDO DE CASTELNOVO, Santo
Sacerdote (1866-1942)
Adeodato Mandic (na Ordem religiosa, Leopoldo de Castelnovo) nasceu na costa dálmata do mar Adriático, em 1866. Admitido entre os Capuchinhos, em 1884, morreu em Pádua, a 30 de Julho de 1942. Paulo VI beatificou-o a 2 de Maio de 1976 e João Paulo II canonizou-o a 16 de Outubro de 1983 (faz hoje 33 anos…)
Na Missa de Canonização, o Santo Padre fez uma homília, da qual extraímos as passagens que descrevem o novo Santo:
«… Foi, no seu tempo, servo heróico da reconciliação e da penitência.
Nascido em Castelnovo, na baía de Cattaro, deixou aos 16 anos a família e a sua terra, para entrar no Seminário dos Capuchinhos de Údine. A sua vida decorreu sem grandes acontecimentos: algumas transferências dum convento a outro, segundo o costume dos Capuchinhos, mas nada mais. Por último, a nomeação para o convento de Pádua, onde viveu até à morte.
Pois bem foi precisamente sobre esta pobreza, duma vida exteriormente insignificante, que o Espírito desceu para despertar uma nova grandeza: a duma heróica fidelidade a Cristo, ao ideal franciscano, ao serviço sacerdotal para com os irmãos.
São Leopoldo não deixou obra teológica ou literária, não chamou as atenções pela sua cultura, não fundou obras sociais. À vista de todos quantos o conheceram, não foi senão um pobre religioso: pequeno e enfermiço.
A sua grandeza está noutra coisa: na imolação, na entrega de si mesmo, dia após dia, durante toda a sua vida sacerdotal, isto é, ao longo de 52 anos, no silêncio, na discrição, na humildade dum confessionário: «O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas». Frei Leopoldo estava sempre presente, disponível e sorridente, prudente e modesto, confidente discreto e pai fiel das almas, mestre respeitável e conselheiro espiritual compreensivo e paciente.
Se o quiséssemos definir com uma palavra só, como faziam durante a sua vida os penitentes e os seus irmãos, diríamos que era o “confessor”, só sabia “confessar”. Todavia, foi precisamente nisto que esteve a sua verdadeira grandeza, nesta maneira de desaparecer para deixar lugar ao verdadeiro Pastor das almas. Assim exprimia o seu compromisso: “Escondamos tudo, até o que possa parecer dom de Deus, a fim de não tirar dele proveito. Só para Deus a honra e a glória! Se fosse possível haveríamos de passar pela terra como sombra que não deixa vestígios de si mesma”. E a quem lhe perguntava muitas vezes como fazia para viver assim, respondia: «É a minha vida!»-
O Bom Pastor oferece a vida pelas suas ovelhas!”. Segundo as vistas humanas, a vida do nosso santo parece uma árvore a que mão invisível e cruel tivesse cortado todos os ramos. O Padre Leopoldo era sacerdote, a quem um defeito de pronúncia vedava a pregação. Foi sacerdote com a ambição ardente de se consagrar às missões, e até ao fim esperou o dia de partir, mas nunca partiu por ter uma saúde extremamente frágil. Foi sacerdote com espírito ecuménico tão pronunciado, que se ofereceu ao Senhor, em dádiva quotidiana, para que se reconstituísse a plena unidade entre a Igreja latina e as Igrejas orientais ainda separadas, e para que se reconstituísse “um só rebanho sob um só Pastor” (cf. Jo 10, 16); mas que viveu a sua vocação ecuménica de maneira oculta. Entre lágrimas declarava: “Serei missionário aqui, na obediência e no exercício do meu ministério”. E dizia ainda: «Qualquer pessoa, que requeira o meu ministério, será desde já o meu Oriente».
Mas, afinal, que resultou disso para São Leopoldo? Para quem e para quê serviu a sua vida? Aproveitou aos irmãos e irmãs que tinham deixado Deus, o amor e a esperança. Aos pobres seres humanos que tinham perdido deus e invocavam o fradinho, pedindo-lhe perdão, consolação,paz e serenidade. A este “pobresSão Leopoldo deu a sua vida, por eles ofereceu as suas dores e a sua oração; mas, acima de tudo, celebrou com eles o sacramento da reconciliação. Nisto esteve o seu carisma. Nisto se manifestaram as suas virtudes de maneira heróica. Celebrou o sacramento da reconciliação, exercendo o seu ministério como à sombra de Cristo crucificado. O seu olhar firmava-se no crucifixo colocado sobre o genuflexório do penitente. O crucifixo era sempre o protagonista. É ele que perdoa, é ele que absolve! Ele, o pastor do rebanho…
O ministério de São Leopoldo alimentava-se na oração e na contemplação. Foi confessor a rezar sem pausa, confessor que vivia habitualmente absorvido em Deus, numa atmosfera sobrenatural.
A primeira leitura da liturgia de hoje lembra-nos a prece de intercessão de Moisés durante a batalha entre Israel e Amalec. Quando as mãos de Moisés se levantavam a vitória inclinava-se para o lado do seu povo; quando o cansaço lhe fazia cair as mãos, Amalec levava a melhor.
A Igreja, colocando hoje diante de nós a figura do seu humilde servo, São Leopoldo que foi guia de tantas almas, quer também mostrar-nos essas mãos que se levantam para o céu enquanto decorrem as diversas lutas do homem e do Povo de Deus. Elevam-se na oração. Levantam-se no acto de absolvição dos pecados, que sempre encontra esse Amor que é Deus: esse amor que, uma vez por todas, se nos revelou em Cristo crucificado e ressuscitado.
Suplica-mo-vos em nome de Cristo: deixai-vos reconciliar com Deus” (2 Cor 5, 20).
Que nos dizem, então, caros irmãos, essa mãos de Moisés levantadas na oraçãoQue nos dizem essas mãos de São Leopoldo, humilde servo do confessionário? Dizem-nos que a Igreja não se pode nunca cansar de dar testemunho a Deus, que é amor! Não pode nunca deixar-se desanimar e abater pelas contrariedades; na verdade, a ponta extrema deste testemunho erguer-se imutavelmente, na cruz de Jesus Cristo, acima de toda a história do homem e do mundo. Mesmo sobre a nossa dura época em que o homem parecer ameaçado, não só pela destruição e pela morte nuclear, mas também pela morte espiritual. de facto, como deve viver o espírito do homem “se não crê no amor” (cf 1 Jo 10, 16)?».
 
Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
 
GERARDO MAJELA, Santo
Religioso (1726-1755)
Gerardo Mayela, Santo
São Gerardo Majela nasceu a 6 de Abril de 1726, em Muro, a vinte léguas de Nápoles. Seu pai era um pobre alfaiate, piedoso e honesto. Desde os mais tenros anos, o único atractivo de Gerardo era levantar altarzinhos e imitar as cerimónias do culto.
A pouca distância de Muro encontra-se a capela de Capotinhano, onde se venera uma estátua da Virgem Maria, tendo o Menino Jesus nos braços. Quando tinha cinco anos, Gerardo foi a este santuário e, logo que ajoelhou, o Menino Jesus, descendo dos braços de sua Mãe, foi brincar familiarmente com ele, dando-lhe depois um pãozinho branco. A criança, toda satisfeita, levou este presente à mãe. «Quem  te deu isto?» perguntou ela. «Foi, respondeu , o menino duma senhora, que brincou comigo». Todas as manhãs Gerardo corria à capela, e sempre o Menino Jesus ia brincar com  ele e lhe fazia a oferta de um pão branco. Sua irmã seguiu-o um dia e, escondendo-se, viu o Menino Jesus descer dos braços da Senhora, acariciar Gerardo e dar-lhe o costumado pão branco.
Pelos sete anos, Gerardo, possuído dum amor sobrenatural pelo Pão Eucarístico, desejava ardentemente comungar; um dia, à missa, aproximou-se com os fiéis da Mesa Santa para receber a Hóstia. O celebrante, vendo-o tão pequeno, passou adiante, e Gerardo retirou-se a chorar. Mas, na noite seguinte, o Arcanjo São Miguel veio trazer-lhe o Pão dos anjos. Por outra vez, em que estava de joelhos junto do altar, uma criancinha saiu do tabernáculo e deu-lhe a Santa Comunhão.
Aos dez anos, Gerardo foi admitido à Sagrada Mesa; depois comungava sempre de dois em dois dias, além dos domingos e dias santos. Mas compreendeu que, para participar da glória de Jesus, devia antes participar da Sua dolorosa Paixão. Por isso, como prémio da hóstia recebida, impôs-se uma cruel flagelação.
Depois da morte do pai, Gerardo foi como aprendiz para casa de um alfaiate. Entregou.-se por completo ao trabalho, mas continuou a corresponder fielmente à graça, e a seguir a sua inclinação para a oração, apesar dos maus tratos do mestre, que lhe batia muitas vezes com furor. Um sorriso era sempre a resposta da doce vítima. «Quê? tu riste, exclamou um  dia, o mestre: diz-me, porque te ris? – É porque a mão de Deus me feriu», respondeu o angélico jovem.
Sentindo-se chamado à vida religiosa, pediu para ser admitido nos Capuchinhos, o que lhe foi recusado por causa da fraqueza. Esperando a hora de Deus, foi como criado para casa do bispo titular da Lacedónia, e aí esteve três anos, sendo a admiração de todos. Um dia em que o bispo estava ausente, Gerardo tinha fechado à chave a porta do palácio. Quis beber água, enquanto estava inclinado, a chave caiu ao poço. A princípio ficou aflito: depois, em seguida a uma oração, foi buscar uma imagem do Menino Jesus e desceu-a ao poço dizendo: «A Vós pertence, Senhor, dar-me a chave a fim de o Senhor Bispo não ficar triste». Ó maravilha! à vista duma multidão de espectadores, Gerardo sobe o Menino Jesus que trazia na mão a chave.
Depois da morte do seu mestre, Gerardo teve de viver do seu ofício de alfaiate. Com o consentimento da mãe, dividia o ordenado em três partes;: uma para a família, outra para os pobres e a terceira para as almas do Purgatório. Seu amor pelo sofrimento era tão ardente que lhe inspirou fingir-se louco, o que lhe atraía injúrias e pancadas. Outras vezes fazia-se flagelar duramente por um amigo.
Era grande a sua devoção à Rainha do Céu. «A Senhora atraiu o meu coração, repetia muitas vezes, e eu fiz-lhe presente dele». Falando-se-lhe em casamento, respondia com entusiasmo: «Pertenço à Senhora». Deste modo conservou sem mancha o lírio da castidade e o vestido da inocência baptismal. mais tarde, o nome de Maria era suficiente para o fazer entrar em êxtase. Tal foi a sua vida até à idade de vinte anos.
No mês de Agosto de 1748, passaram em Muro dois Redentoristas; Gerardo falou-lhes da sua vocação. E sua mãe, temendo vê-lo afastar.se, fechou-o à chave, no dia da partida dos missionários. Mas o prisioneiro, com o auxílio dum lençol, fugiu pela janela, deixando um bilhete em que tinha escrito: «Vou fazer-me santo, não penseis mais em mim».
Tendo alcançado os missionários, suplicou-lhes que o recebessem. O superior, admirando a sua energia e firmeza, resolveu experimentá-lo e enviou-o à casa de Deliceto com uma carta de recomendação concebida nestes termos: «Envio-vos um Irmão inútil».
No dia 1 de Maio de 1749, Gerardo batia à porta do convento de Deliceto. Fundado pelo bem-aventurado Félix de Corsano, da Ordem dos Agostinhos, era dedicado a Nossa Senhora da Consolação; estava abandonado há muito tempo quando Santo Afonso de Ligório, atraído pela santa imagem de Maria, aí foi estabelecer os seus religiosos. Será nesta santa casa que Gerardo passará a maior parte da vida.
Desde o primeiro dia mostrou-se um modelo acabado de humildade, paciência, mortificação e dedicação. O trabalho não lhe era obstáculo à vida de oração, porque, se de dia trabalhava muito, de noite retirava-se para a igreja para adorar Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento.
Gerardo tinha a nobre ambição de se tornar santo; daí o voto heróico que fez, de acordo com o seu director, de fazer tudo o que fosse mais perfeito. Por ordem do mesmo director escreveu as suas mortificações, resoluções e sentimentos. Citemos algumas passagens deste código de perfeição.
Mortificações: Todos os dias tomo disciplina e trago um cilício de ferro em volta dos rins. Misturo ervas amargas no meu alimento ao jantar e à ceia. Trago um coração com pontas de ferro sobre o peito. Aos sábados jejuo pão e água. Quintas, sextas e sábados, durante a noite, cinjo a fronte e os rins com uma cadeia.
Sentimentos: Tudo o que se faz por Deus é oração; uns consagram-se a isto, outros àquilo; eu consagro-me unicamente a fazer a vontade de Deus. A ocasião de me tornar santo somente me foi oferecida uma vez; se não a aproveito, é para sempre. se me perco, perco a Deus; e, perdido Deus, que me resta?
Resoluções: Quero repetir em todas as tentações e tribulações: Fiat voluntas tua - Somente falarei em três casos: quando se tratar da glória de Deus, do bem do próximo e duma verdadeira necessidade. Nunca me desculparei, embora tenha as melhores razões para o fazer, a não ser que o meu silêncio cause alguma ofensa a Deus, ou alguns prejuízos ao próximo.
Tinha grande devoção ao Arcanjo São Miguel. Em 1753, os jovens estudantes redentoristas de Deliceto obtiveram licença de fazer uma peregrinação ao monte Gargano célebre pela aparição do santo Arcanjo. Gerardo foi encarregado de os acompanhar. Os peregrinos receberam ao todo doze liras para a viagem. Eram doze e deveriam demorar nove dias. «Deus providenciará», dizia Gerardo aos que lhe objectavam a modicidade da quantia. Só tinham uma lira quando chegaram a Manfredónia. Gerardo foi ao mercado comprar um ramalhete e colocou-o na igreja, diante do anti tabernáculo, dizendo a Jesus: «Pertence-Vos cuidar da minha familiazinha». O capelão da igreja, tendo observado este acto de devoção, convidou o santo a hospedar-se em sua casa com todos os companheiros. Gerardo recompensou-o desta caridade, curando, com  um sinal da Cruz, sua mãe enferma. Estiveram dois dias no monte Gargano. No segundo dia, Gerardo, vendo a  bolsa vazia, foi-se recomendar ao santo Arcanjo, e imediatamente um desconhecido apareceu a dar-lhe um rolo de moedas.
 
(*)  Em virtude de ser ainda muito longa este texto, interrompo aqui a sua transcrição, fazendo apenas a que se refere ao último Capítulo, que prossegue desta maneira:
 
… Corria a data de 1755. O santo tinha anunciado que morreria nesse ano. Em Julho caiu doente, enfraquecendo de dia para dia. A 6 de Setembro chegou uma carta do superior, ordenando-lhe que pedisse a sua cura, em nome de obediência. «Eu devia morrer a 8 deste mês, disse ele, mas o Senhor retardou um, pouco a minha morte». A 5 de Outubro recolheu à cama para não tornar a levantar-se. «Eu sofro todas as dores da Paixão de Jesus Cristo», dizia ele. A 15 anunciou que seria o seu último dia. Das 10 para as 11 da noite disse com alegria: «Eis a Senhora», e entrou em êxtase. Duas horas depois, voava sua alma para Deus.
Foi canonizado por São Pio X em 1904.
 
  HEDVIGES, Santa
  Viúva (1243)
 Eduviges, Santa
Modelo exemplaríssimo de todas as virtudes nos apresenta hoje a Igreja na pessoa da santa duquesa Hedviges.
O pai foi Bertoldo, duque de Caríntia, Margrave de Meran e conde de Tirol. A mãe era igualmente de alta linhagem. Hedviges, ainda menina de tenros anos, dava a conhecer aos pais que era privilegiada de Deus, por uma inteligência não comum naquela idade. Além disso, notava-se-lhe uma inclinação bem acentuada para todas as virtudes, coisa raríssimas vezes observada em crianças.
Donzela, nenhum atractivo experimentava para os prazeres e divertimentos mundanos. Ler e rezar-lhe, era por assim dizer, a única distracção.
Tendo atingido 12 anos, para obedecer aos pais contraiu núpcias com Henrique, duque da Polónia e Silésia. Esposa exemplaríssima, não tinha em mira outra coisa senão a glória de Deus, a santificação da alma e a felicidade do próximo.
Com permissão do esposo, dedicava aos dias de festa, bem como a santa quaresma, a exercícios de mortificação. Um dos seus lemas era: «Quanto mais ilustre for pela origem, tanto mais a pessoa se deve distinguir pela virtude, e quanto mais alta a posição social, tanto maior obrigação se tem de edificar o próximo pelo bom exemplo».
 
(*)  Em virtude de ser ainda muito longa este texto, interrompo aqui a sua transcrição, fazendo apenas a que se refere ao último Capítulo, que prossegue desta maneira:
(…)
O fim  de tão santa vida foi uma morte santíssima. Acometida de grave doença, pediu os santos Sacramentos, os quais recebeu com tanto fervor que a todos que assistiram comoveu. Veio a falecer em 1243. Numerosos foram os milagres que se observara, no seu túmulo. Clemente IV deu-lhe a honra dos altares. Santa Hedviges é padroeira da Polónia.
 
Do livro SANTOS DE CADA DIA de www.jesuitas.pt
 
GUILHERME DE MALAVALLE, Santo e JOÃO BOM, Beato
Eremitas (em 1157 e 1249)
 
São Guilherme, chamado também São Guilherme, o Grande ou de Malavalle, era natural de França. Depois duma vida de pecados, converteu-se e entregou-se à vida eremítica, em vários lugares da Toscana. Morreu em Malavalle, perto de Castiglione della Pescaia (Grosseto), no dia 10 de Fevereiro de 1157. Amou intensamente a contemplação. Os seus dois últimos discípulos, seguindo-lhe o espírito, deram origem à Ordem de São Guilherme. Integrada na Ordem Agostiniana na união de 1256, separou-se no ano seguinte, permanecendo alguns dos seus membros na Ordem de Santo Agostinho. Esta começou a dar culto a São Guilherme já no século XIII.
O Beato João Bom tivera também uma vida dissipada e fora jogral da corte. Cumprindo um voto que fizera para pedir a cura duma enfermidade, retirou-se à soledade eremítica. A sua fama espalhou-se e alguns devotos uniram-se a ele. Assim nasceu a sua Ordem, em Botriolo (Cesena). Morreu em Mântua, a 16 de Outubro de 1249, onde o seu corpo repousa na igreja ex-agostiniana de Santa Inês. Distinguiu-se pelo espírito de penitência, confiança em Deus e amor à Igreja. A sua Ordem passou a formar parte da Agostiniana na união de 1256. O culto dele foi permitido por Sisto IV com a bula Licet Sedes Apostolica de 1483. Por este motivo, o nome do Beato João entrou no Martirológio Romano. O seu ofício foi concedido à Ordem em 1672.
 
GUILHERME, Beato
  Eremita (século XII)
 
Honrava-se na abadia de Savigny, diocese de Avranches, França, um noviço falecido em odor de santidade no século XII, andes dessa abadia passar à Ordem de Cister. As suas acções não deixaram nenhum vestígio: é o melhor elogio que se pode fazer dum noviço. Já não era um jovenzinho se, conforme se ficou dizendo, tinha sido eremita antes de entrar em Savigny.
 
Galo, Santo
Sacerdote y Monje, 16 de octubre
Galo, Santo
Galo, Santo
Presbítero y Monje
Martirologio Romano: En Arbon, hoy en Suiza, san Galo, presbítero y monje, que aún adolescente fue recibido por san Columbano en el monasterio de Bangor, en Irlanda, para dedicarse después a propagar el Evangelio en estas regiones y enseñar a los hermanos la disciplina monástica. Descansó en el Señor ya casi centenario. ( 645)
Etimológicamente Galo = originario de la Galia. Viene de la lengua latina.
El más famoso de los discípulos e imitadores de san Columbano fue san Galo. Era originario de Irlanda y se educó en el gran monasterio de Bangor, bajo la dirección de los santos abades Comgalo y Columbano. En dicho monasterio florecían los estudios, sobre todo los sagrados, y san Galo llegó a ser muy versado en gramática, poética y Sagrada Escritura.
Según ciertos relatos, allí recibió la ordenación sacerdotal. Cuando san Columbano partió de Irlanda, san Galo fue uno de los doce que le siguieron a Francia, donde fundaron el monasterio de Annegray y, dos años después, el de Luxeuil.
San Galo pasó allí veinte años, pero lo único que sabemos sobre él, durante ese período, es que un día su superior le envió a pescar en un río, y el santo fue a otro, donde no consiguió atrapar un solo pez. Al ver su cesto vacío, su superior le reprendió y entonces San Galo se dirigió al río que su superior le había indicado e hizo una pesca abundantísima.
El año 610, san Columbano fue desterrado del monasterio, y san Galo partió con él; como no consiguiesen ir a Irlanda, predicaron el Evangelio en las cercanías de Tuggen y del lago de Zurich. El pueblo no los recibió bien, por lo cual, según dice el biógrafo de san Galo, abandonaron «a aquella multitud ingrata y desagradable para no desperdiciar en almas estériles los esfuerzos que podían fructificar en almas mejor dispuestas».
Un sacerdote llamado Wilimar les ofreció refugio en Arbón, cerca del lago de Constanza. Los siervos de Dios se construyeron un par de celdas en las proximidades de Bregenz, donde convirtieron a muchos idólatras; al terminar uno de sus sermones, san Galo arrojó al río las estatuas de los ídolos. Su atrevimiento convirtió a unos y enfureció a otros. Los dos santos permanecieron allí dos años y plantaron un huerto. Por su parte, san Galo, que era indudablemente un pescador muy hábil, ocupaba sus ratos libres en tejer redes y pescar en el lago. Pero el pueblo siguió obstinado en su idolatría y persiguió a los dos monjes.
Hacia el año 612, Teodorico, el gran enemigo de san Columbano, se convirtió en el amo de Austrasia y éste decidió huir a Dalia; san Galo no quería separarse de él, pero la enfermedad le impidió seguirle. Según una leyenda, san Columbano, quien no creía que su amigo estuviese realmente muy enfermo, le impuso en castigo no volver a celebrar la misa mientras él viviese, y san Galo obedeció esa orden injusta.
Después de la partida de san Columbano y sus hermanos, san Galo cargó con sus redes y se fue a vivir con Wilimaro en Arbón, donde pronto recuperó la salud. Entonces, el diácono Hiltibodo le ayudó a elegir, a orillas del río Steinach, un sitio en el que la pesca era abundante, y allí se estableció el santo. Pronto se le reunieron algunos discípulos, a quienes san Galo impuso la regla de san Columbano. La fama de san Galo continuó creciendo hasta su muerte, ocurrida en 627 ó 645 en Arbón, a donde había ido a predicar.
Los biógrafos del santo narran otros detalles de su vida. Algunos son de autenticidad dudosa y otros ciertamente falsos. Una semana después de haberse establecido a orillas del Steinach con el diácono Hiltibodo, san Galo tuvo que ir a exorcizar, muy contra su voluntad, a la hija del duque Gunzo, de la que dos obispos habían intentado en vano arrojar los demonios. San Galo tuvo éxito, y el demonio escapó de la boca de la joven en forma de pájaro negro. El rey Sigeberto, de quien la joven Fridiburga era la prometida, ofreció a san Galo una sede para mostrarle su gratitud; pero el santo se negó a aceptarla y persuadió a Fridiburga de que ingresase en un convento de Metz, en vez de casarse con el monarca. A pesar de ello, Sigeberto no guardó rencor a san Galo; más tarde, los monjes de la abadía de San Galo afirmaron erróneamente que Sigeberto había regalado al santo las tierras de la abadía y la había sustraído a la jurisdicción del obispo de Constanza.
La sede de Constanza fue ofrecida de nuevo a san Galo, quien volvió a rechazarla, pero nombró obispo al diácono Juan, discípulo suyo, y predicó el día de su consagración. San Galo tuvo una revelación sobre la muerte de san Columbano en Bobbio; los discípulos de éste, siguiendo las instrucciones de su maestro, enviaron a san Galo su báculo abacial en prueba de que le había perdonado por no haberle acompañado a Italia.
Cuando murió san Eustacio, a quien san Columbano había nombrado abad de Luxeuil, los monjes eligieron a san Galo; pero la abadía era ya entonces muy rica, y el humilde siervo de Dios apreciaba demasiado la pobreza y la vida penitente para dejarse arrancar de ella, de suerte que siguió ejerciendo su labor apostólica donde estaba. Sólo salía de su celda para ir a instruir y predicar a los habitantes de las regiones más agrestes y abandonadas. Cuando estaba en su ermita, solía pasar días y noches enteras en contemplación.
Walafrido Strabo, además de la biografía propiamente dicha, escribió un volumen sobre los milagros obrados en el sepulcro de san Galo. Dicho autor hace notar que su biografiado «poseía un gran sentido práctico» y que fue uno de los principales misioneros en Suiza.
La fiesta de san Galo se celebra en Irlanda y en Suiza. Su fama ha sido superada por la del monasterio que fundó a orillas del Steinach, en el sitio que ocupa actualmente el pueblecito de Saint-Gall, en el cantón suizo del mismo nombre. Otmaro organizó dicho monasterio un el siglo VIII. Sus monjes rindieron en la Edad Media incalculables servicios a la ciencia, la literatura, la música y otras artes, y la biblioteca y el «scriptorium» del monasterio se contaban entre los más famosos de la Europa occidental. El monasterio fue secularizado después de la Revolución Francesa; felizmente se conserva todavía una buena parte de la biblioteca junto a la iglesia abacial, que fue reconstruida y es hoy la catedral de la diócesis de Saint-Gall.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!
VIDAS DE LOS SANTOS Edición 1965
Autor: Alban Butler (†)
Traductor: Wilfredo Guinea, S.J.
Editorial: COLLIER´S INTERNATIONAL - JOHN W. CLUTE, S. A.

Aniceto Koplinski, Beato
Mártir Capuchino, 16 Octubre
Aniceto Koplinski, Beato
Aniceto Koplinski, Beato
Nació en Alemania en 1875, mártir en Polonia 1941, uno de los 108 mártires en Polonia durante la segunda guerra mundial.
Sacerdote profeso, capuchino desde los 18 años y presbítero desde 1900.
Apóstol de la misericordia en Varsovia, donde vivió desde 1918, se hizo famoso como limosnero y protector de los pobres, y fue llamado el «san Francisco de Varsovia»; ya en vida gozaba de fama de santidad.
Fue arrestado en la noche entre el 26 y el 27 de julio de 1941, junto con otros 22 religiosos. No se valió de su ascendencia alemana para salvarse de la muerte.
El 4 de septiembre, junto con otros religiosos, fue trasladado al campo de concentración de Auschwitz, donde murió en la cámara de gas el 16 de octubre de 1941.
Se esforzó por vivir su sufrimiento en la oración y la imitación del divino Maestro. En los interrogatorios declaró: «Soy sacerdote y donde quiera que haya hombres, allí trabajo, sean ellos hebreos o polacos, y más si sufren y son pobres». A menudo repetía a sus hermanos prisioneros las que fueron sus últimas palabras: «Debemos beber hasta el fondo este cáliz».
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Jozef Jankowski, Beato
Mártir Polaco, 16 Octubre
Jozef Jankowski, Beato
Jozef Jankowski, Beato
Es uno de los 108 mártires de Polonia durante la segunda guerra mundial
Oriundo de Pomerania (1910), estudió filosofía y teología en O³tarzew y fue ordenado sacerdote en 1936.
Trabajó como capellán de las escuelas de O³tarzew y alrededores y fue asesor espiritual del movimiento eucarístico y de los candidatos para ingresar a la Sociedad.
En los primeros días de la segunda guerra mundial, en setiembre de 1939, lo nombraron capellán militar y de la población civil. Durante la ocupación nazi fue administrador del seminario.
El 16 mayo de 1941 lo arrestó la Gestapo y lo llevaron al campo de concentración de Auschwitz. Agotado por los trabajos forzados y el hambre y castigado a muerte por un guardia del campo, entregó su alma el 16 de octubre de 1941.
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Agustín Thevarparampil "Kunjachan", Beato
"El Padrecito", 16 Octubre
Agustín Thevarparampil
Agustín Thevarparampil "Kunjachan", Beato
Agustín Thevarparampil fue un sacerdote humilde, que se entregó en favor de sus hermanos dalit marginados de la sociedad. Ejerció su ministerio en la parroquia durante 47 años. Aunque su verdadero nombre era Agustín, todos lo conocían como "Kunjachan" ("el padrecito"), porque era bajo de estatura.
Nació el 1 de abril de 1891 en Ramapuram, en la familia Thevarparampil. Era el menor de cinco hijos. Terminada la primaria, completó su formación sacerdotal en el seminario de Changacherry y en el de Puthenpally. El 17 de diciembre de 1921 recibió la ordenación sacerdotal de manos del obispo Mar Thomas Kurianacherry.
Desempeñó su ministerio un año como vicario parroquial en Ramapuram y luego, tres años, en Kadanad. Seguidamente, a causa de sus problemas de salud, volvió a su parroquia para recuperarse. Durante ese tiempo descubrió por casualidad un nuevo campo de actividad: en el retiro anual, realizado en la parroquia de Ramapuram, los predicadores reunieron cerca de cuarenta dalit -desheredados- en la iglesia y les predicaron las verdades de la fe. Al recibir esa enseñanza religiosa, se mostraron dispuestos a recibir el bautismo. "Kunjachan" decidió dedicarse al servicio de esas personas. Esa decisión lo convirtió en guía y liberador de miles de pobres de esa aldea.
Prosiguió su apostolado en favor de los dalit hasta su muerte. Como dijo san Arnold Jansen, fundador de la Sociedad del Verbo Divino, el acto primero y principal de amor al prójimo consiste en comunicarle la buena nueva de Jesucristo. "Kunjachan" se realizó en plenitud sirviendo con paciencia y compasión a los demás, especialmente a los marginados, viendo en ellos a Cristo.
Durante casi cuarenta años se dedicó al progreso de sus hermanos dalit. En ese tiempo las condiciones sociales de los dalit eran dramáticas, pues se les consideraba "intocables" y se les discriminaba por su casta y el color de su piel. Todos eran analfabetos. En consecuencia, eran supersticiosos y la sociedad los obligaba a realizar trabajos manuales propios de esclavos. Todos estos factores hacían muy difícil el ministerio de "Kunjachan".
No tenía un talento o capacidad excepcional. Era un sencillo párroco. No recibió ninguna honorificencia ni ningún reconocimiento por su incansable servicio orientado a la emancipación de los pobres. Su programa diario preveía visitas a los dalit en su domicilio y en sus lugares de trabajo. Su único ayudante era un catequista. Sin embargo, logró acercar a Dios a muchas personas.
No sólo tuvo que afrontar la oposición y duras críticas de los miembros de castas superiores, sino también de los cristianos tradicionales. Estos obstáculos no frenaron su celo misionero. Acercó a la Iglesia a más de cinco mil personas.
Creó un vínculo muy firme con todos aquellos a quienes ayudaba. Los llamaba "hijos míos" y ellos lo llamaban "nuestro sacerdote". Los conocía a todos y los llamaba por su nombre, desde los niños hasta los ancianos...
No sólo se esforzaba por la elevación espiritual de los dalit, sino también por su emancipación social, cultural, intelectual y artística. Resistió a la oposición con calma y mansedumbre. No se desalentó cuando el gobierno negó privilegios a los dalit convertidos al cristianismo. La gracia constante de Dios le daba fuerza y valentía. La fuente de su fuerza era la oración ante el santísimo Sacramento. También fue devoto de la santísima Virgen María. Obedecía a su párroco y a su obispo con gran humildad.
Murió el 16 de octubre de 1973. Beatificado el 30 de abril de 2006

91983 > Beato Agostino Thevarparampil (Kunjachan) Sacerdote 16 ottobre
74215 > Santi Amando e Giuniano 16 ottobre MR
93044 > Sant' Anastasio di Cluny 16 ottobre MR
92954 > Beati Aniceto Adalberto (Anicet Wojciech) Koplinski e Giuseppe (Jozef) Jankowski Sacerdoti e martiri 16 ottobre MR
74235 > San Bertrando di Cominges Vescovo 16 ottobre MR
74230 > Santa Bonita di Brioude 16 ottobre MR
94651 > Beato Bononato Marimondi Mercedario 16 ottobre
74160 > Sant' Edvige Religiosa e Duchessa di Slesia e di Polonia 16 ottobre - Memoria Facoltativa MR
74205 > Sant' Elifio Martire 16 ottobre MR
94649 > Santi Ferdinand Perez e Luigi Blanc Martiri mercedari 16 ottobre
91526 > San Fortunato di Casei Martire 16 ottobre e III domenica di ottobre
74175 > San Gallo Eremita a Bregenz 16 ottobre MR
74225 > San Gauderico 16 ottobre MR
74240 > Beato Gerardo da Chiaravalle Abate 16 ottobre MR
35000 > San Gerardo Maiella Religioso redentorista 16 ottobre MR
45450 > San Longino Martire 16 ottobre MR
93043 > San Lullo di Magonza Vescovo 16 ottobre MR
91949 > Beata Lutgarda di Wittichen Badessa 16 ottobre
29650 > Santa Margherita Maria Alacoque Vergine 16 ottobre e 17 ottobre - Memoria Facoltativa MR
74210 > Santi Martiniano, Saturiano e Massima Martiri 16 ottobre MR
92972 > San Mommolino di Noyon Vescovo 16 ottobre MR
74220 > San Vitale Eremita in Bretagna 16 ottobre MR
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Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos

“REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”

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ATENÇÃO:

Como os meus prezados leitores (poucos, mas bons) devem ter reparado, a edição de hoje já tem mais algumas alterações que eu venho fazendo dia a dia, desde o passado mês de Setembro, e, agora novamente estou utilizando o Windows Writer.

O meu computador continua a sofrer algumas interrupções (ou melhor, a Internet…) não está a trabalhar como eu desejaria, mas mesmo assim, vou conseguindo fazer esta tarefa. Espero que a todo o tempo isto se venha regularizando, a fim de poder entrar na NORMALIDADE.
Prevenindo novas suspensões que possam vir a acontecer, vou continuar a agendar as publicações diárias desta 1ª rubrica SANTOS DE CADA DIA, e também da 2ª - O ANTIGO TESTAMENTO
Quanto às restantes rubricas, com excepção dos SALMOS - que me parecem não serem lidos, - pois que quando são publicados, são-no no próprio dia e, portanto, não servirão de facto, de guia para alguém, pelo que estará suspensa a sua publicação até ver…


BENDITO SEJA DEUS.


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Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...