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domingo, 3 de novembro de 2013

Nº 1802-4 - A RELIGIÃO DE JESUS - CICLO C – XXXI DOMINGO DO TEMPO COMUM - 3 de Novembro de 2013

 

A RELIGIÃO DE JESUS  -  CICLO C 

Nº 1802-4

3 de Novembro de 2013

 

Do livro A RELIGIÃO DE JESUS – CICLO C – 2012/2013 editado por José Mª Castillo através da EDITORIAL DESCLÉE DE BROUWER. S.A., 2012 – Henao, 6 – 48009 Bilbao (Espanha) continuo a publicação dos textos do Evangelho do Dia e respectivos comentários, referentes a cada Domingo, ou dia de Festa da Igreja Católica, fazendo a sua tradução para português, por minha própria iniciativa – o que venho fazendo desde há 3 anos a esta parte.

Como não estou fazendo fotocópia nem digitalizo os referidos textos, e inclusivamente menciono os links da Editora acima referida, que são respectivamente www.edesclee.com  e  info@edesclee.com, estou certo de que não estou a infringir, quaisquer direitos autorais que protejam este livro, e, além disso a sua publicação neste blogue não beneficia de quaisquer proventos materiais – diga-se, numerário – sendo portanto absolutamente gratuito.

3 de Novembro de 2013

XXXI DOMINGO DO TEMPO COMUM

Lc 19, 1-10

 

Zaqueu o publicano – Tendo entrado em Jericó, Jesus atravessava a cidade. Vivia ali um homem rico, chamado Zaqueu, que era chefe de publicanos. Procurava ver Jesus e não podia por causa da multidão, por ser de pequena estatura. Correndo à frente, subiu a um sicómoro para O ver, porque Ele devia passar por ali. Quando chegou àquele local, Jesus levantou os olhos e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, pois tenho de ficar em tua casa». Ele desceu imediatamente e recebeu-O cheio de alegria. Ao verem aquilo murmuravam todos entre si, dizendo que tinha ido hospedar-se em casa de um pecador. Zaqueu de pé, disse ao Senhor: «Senhor, vou dar metade dos meus bens aos pobres e, se defraudei alguém em  qualquer coisa, devolver-lhe-ei quatro vezes mais». Jesus disse-lhe: «Veio hoje a salvação a esta casa, por este ser também filho de Abraão; pois o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido».

1. Este relato é um paradigma do que agora se costuma denominar “Nova Evangelização”. Jesus certamente «evangelizou» a Zaqueu. E, mediante Zaqueu, evangelizou também à cidade de Jericó inteira, já que este facto teve grande ressonância na população. Mas foi uma evangelização nova, não habitual e até então inimaginável. Na Igreja, é uma prática habitual evangelizar ensinando, pregando, explicando o catecismo nos programas que se fazem na cúria diocesana… Não!. Jesus evangelizou indo alojar-se directamente, compartilhando casa, mesa e mantimentos. Com quem? Com o mais exemplar e virtuoso da cidade? Antes pelo contrário. Foi para casa do mais odiado, do mais ladrão, do mais rico, do que mais dano havia feito. O detestável chefe dos cobradores de impostos, Zaqueu.

 

2. A relação de Jesus com “os maus”, com os pecadores e desacreditados, é todo um programa de pastoral. Um programa desconcertante, escandaloso, à primeira vista sem pés nem cabeça. É um programa que não se baseia no ensino doutrinal nem na imposição normativa. É o programa da convivência. O que quer dizer que o Evangelho não se ensina nem se impõe, mas sim que contagia. Quer dizer, o Evangelho tramite-se por contágio. O que pressupõe este critério fundamental: «o Evangelho se transmite, não porque se sabe, mas sim porque se vive». Em consequência, só o que o vive, esse é o que está capacitado para evangelizar.

 

 

3. Mas este relato contém outro critério básico na vida. Trata-se do critério que define e delimita o que é a conversão. Zaqueu se converteu, mas não se converteu porque mudou de religião, de crenças ou de práticas ou observâncias. Zaqueu se converteu porque mudou de conta corrente: Ficou com uma conta reduzida a menos de metade, bastante menos de metade. Quando a toca no bolso, na caixa forte, na conta bancária… então começa a conversão. Quer dizer, a salvação (de que fala Jesus) não é assunto de religião, mas sim assunto de dinheiro. Não porque a religião não importe, mas sim porque o dinheiro é o indicador mais claro de que a religião se toma a sério. 

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