Caros Amigos:
Problemas técnicos, familiares e outros como o falecimento duma senhora (de 94 anos…) muito amiga que não tinha ninguém para cuidar dela já há muitos anos (e ocorrido no passado dia 16) originaram a interrupção temporária dos meus escritos neste blogue, pelo que, como aliás fiz relativamente à página SANTOS DE CADA DIA, e também em ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS, hoje transcrevo os textos em falta dos dias 18 a 21 deste mês.
Espero que a partir de amanhã, dia 22 possa retomar o sistema que vinha utilizando.
Obrigado e desculpem. ANTÓNIO FONSECA
O ANTIGO TESTAMENTO
18 a 21 de Novembro de 2013
Nº 1817 a 1821- 2ª Página
antoniofonseca1940@hotmail.com
2013
Mapa da Distribuição das Tribos em ISRAEL
Nºs 1817 a 1821
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Caros Amigos:
Conforme poderão verificar, se o desejarem, poderão consultar a edição deste Blogue, de 12 de Novembro de 2012, na qual iniciei - diariamente – a transcrição dos textos descritos na Bíblia Sagrada – por Capítulos (e livros).
Simplesmente resolvi, de repente, começar a editar todo o texto do
ANTIGO TESTAMENTO
que, como é sabido - é composto por uma série de vários livros:
Os primeiros considerados como LIVROS HISTÓRICOS, os quais vão desde o Pentateuco (atribuído a Moisés),que compreende o Génesis, o Êxodo, o Levítico, os Números e o Deuteronómio, e a seguir, Josué, Juízes, Rute, Livros dos Reis (2) que se completam com os 2 livros dos Paralipómenos ou Crónicas. Seguem-se depois Esdras e Neemias, Tobias, Judite, Ester e o Livro dos Macabeus.
Seguem-se os LIVROS DIDÁCTICOS com os livros de Job, Livro dos Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria e Eclesiástico;
e por fim os LIVROS PROFÉTICOS: Isaías, Jeremias, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oseias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
São pois 42 o número total dos livros sobre o Antigo Testamento que tenciono transcrever
– até que Deus mo permita, evidentemente… –
Para já – neste momento já consegui transcrever os capítulos referentes aos livros
GÉNESIS, ÊXODO, LEVÍTICO, NÚMEROS, DEUTERONÓMIO, constantes do PENTATEUCO, JOSUÉ, JUÍZES, RUTE, 1º e 2º de SAMUEL, 1º Reis e 2º Reis, 1º dos Paralipómenos ou Crónicas…
(Uff... É obra…)
num total de 468 páginas, ficando a faltar apenas 773 capítulos…!!! mais ou menos) referentes aos restantes, que são apenas os:
(2º) CRÓNICAS (Paralipómenos), ESDRAS, NEEMIAS, TOBIAS, JUDITE, ESTER, 1º E 2. MACABEUS (Livros históricos); JOB, SALMOS, PROVÉRBIOS, ECLESIASTES, CÂNTICO DOS CÂNTICOS, SABEDORIA, ECLESIÁSTICO (Livros Sapienciais ); ISAÍAS, JEREMIAS, JEREMIAS – Lamentações, BARUC, EZEQUIEL, DANIEL, OSEIAS, JOEL, AMÓS, ABDIAS, JONAS, MIQUEIAS, NAUM, HABACUC, SOFONIAS, AGEU, ZACARIAS e MALAQUIAS (Profetas).
- Sejamos optimistas. Ainda agora é de manhã e alguns dos amigos que conheci há mais de 60 anos, já atingiram os 90 ou quase 100 (dois pelo menos) e ainda estão aí para as curvas. Ora, eu ainda só tenho 73 e se Deus quiser hei-de também chegar a uma idade razoável.
!!!SÃO APENAS POUCO MAIS DE 40 LIVROS = 1260 PÁGINAS …!!! (coisa pouca…)
Poderei porventura dar conta do recado? Se calhar, não!
Só Deus o sabe e decerto providenciará o que lhe aprouver!
Sei , no entanto que se poderá dizer:
trata-se de uma tarefa ciclópica, impossível., etc., para os meus 73 anos (*).
Desconheço se conseguirei executar esta tarefa e sei os limites que poderão antepor-se-me, mas CREIO EM DEUS TODO-PODEROSO que não me desamparará em ocasião alguma. Com Fé e perseverança tudo se consegue e portanto irei até onde Deus me permitir, rezando todos os dias para que eu possa Evangelizar com os meios que tenho à disposição, durante o tempo que Deus Nosso Senhor Jesus Cristo entender.
Se no entanto, o vier a conseguir, darei muitas Graças a Deus.
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Como afirmei inicialmente, Envolvi-me nesta tarefa, pois considero ser um trabalho interessante, pois servirá para que vivamos mais intensamente a Vida de Jesus Cristo que se encontra sempre presente na nossa existência, mas em que poucos de nós (eu, inclusive) tomam verdadeira consciência da sua existência e apenas nos recordamos quando ouvimos essas palavras na celebração dominical e SOMENTE quando estamos muito atentos, – o que se calhar, é raro, porque não acontecendo assim, não fazemos a mínima ideia do que estamos ali a ouvir e daí, o desconhecimento da maior parte dos cristãos do que se deve fazer para seguir o caminho até Ele.
Como Jesus Cristo disse, aos Apóstolos, no dia da sua Ascensão ao Céu:
“IDE POR TODO O MUNDO E ENSINAI TODOS OS POVOS”.
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Mãos à obra, continuemos:
ANTIGO TESTAMENTO
PARALIPÓMENOS ou CRÓNICAS
Mapa antigo de Israel
2º Livro dos
PARALIPÓMENOS ou das CRÓNICAS
(Josafat e Ezequias)
2º LIVRO DOS PARALIPÓMENOS ou das CRÓNICAS
CELEBRAÇÃO SOLENE DA PÁSCOA
30
Ezequias enviou mensageiros por todo o Israel e por todo o Judá, e escreveu cartas a Efraim e a Manassés, para os convidar a vir ao templo de Jerusalém celebrar a Páscoa em honra do Senhor, Deus de Israel. O rei e os seus chefes e toda a multidão de Jerusalém resolveram, celebrar a Páscoa no segundo mês (Num 9, 10 s), pois não o puderam fazer no devido tempo, porque os sacerdotes não se santificaram em número suficiente, e o povo ainda não se tinha reunido em Jerusalém. esta resolução agradou ao rei e à assembleia. Decidiram, por isso, publicar por todo o Israel, desde Bersabé até Dan, a ordem, para virem a Jerusalém celebrar a Páscoa em honra do Senhor, Deus de Israel. Havia muito tempo que a festa não se celebrava como estava prescrito.
Partiram, então, os pregoeiros com as cartas do rei e dos chefes por todo o Israel e Judá. Por ordem do rei, diziam: «Israelitas, voltai ao Senhor, Deus de Abraão, de Isaac e de Israel, e Ele voltar-se-á para aqueles que, de entre vós, escaparam das mãos do rei da Assíria (2 Rs 15, 29). Não sejais como os vossos pais e os vossos irmãos que prevaricaram diante do Senhor, Deus de seus pais, que os entregou à desolação, como estais a ver. Não endureçais a vossa cerviz como fizeram os vossos pais. Dai a mão ao Senhor, vinde ao santuário que Ele consagrou para sempre, e servi ao Senhor, vosso Deus, afim de que Ele afaste de vós o ardor da Sua cólera. Se vos converterdes ao Senhor, os vossos irmãos e os vossos filhos acharão misericórdia diante daqueles que os levaram cativos e eles voltarão ao seu país, pois Deus é generoso e misericordioso e não desviará os olhos de vós, se vos converterdes ao Senhor». Deste modo, os pregoeiros passaram de cidade em cidade no país de Efraim, de Manassés, até Zabulon. Zombaram deles e escarneceram-nos; contudo alguns homens de Aser, de Manassés e de Zabulon humilharam-se e dirigiram-se a Jerusalém. Também em Judá, a mão de Deus tocou os habitantes para lhes dar o mesmo desejo de escutar o mandato do rei e dos seus chefes, conforme a palavra do Senhor. Grandes multidões acorreram a Jerusalém para celebrar a festa dos ázimos, no segundo mês. A afluência do povo foi grande. Destruíram os altares que se encontravam em Jerusalém, todos os altares dos perfumes, e arrojaram-nos à torrente do Cedron . Imolaram o cordeiro pascal no décimo quarto dia do segundo mês. Os sacerdotes e os levitas, cheios de confusão, santificaram-se e ofereceram holocaustos no templo. Ocuparam o seu lugar, como prescreve a lei de Moisés, homem de Deus. Os sacerdotes derramavam o sangue que lhes davam os levitas. Como houvesse na assistência muitos que não se tinham purificado, os levitas encarregaram-se de imolar o cordeiro pascal, paras todos os que não estavam puros, a fim de os consagrar ao Senhor (Ex 12, 3-6). Uma grande parte do povo de Efraim, de Manassés, de Issacar e de Zabulon, comeu o cordeiro pascal, contrariamente à prescrição, sem se ter purificado. Mas Ezequias intercedeu por eles dizendo: «O Senhor, que é bom, usará de misericórdia com os que buscam de todo o coração ao Senhor, Deus dos seus pais, e não lhes imputará a falta de purificação exigida para o santuário!» O Senhor escutou Ezequias e perdoou ao povo (Lv 15, 31; 26, 14-16).
Os filhos de Israel, que se encontravam em Jerusalém, celebraram alegremente a festa dos ázimos durante uma semana. cada dia, os levitas e os sacerdotes louvaram o Senhor com instrumentos musicais, próprios do seu ofício. Ezequias dirigiu palavras de bondade a todos os levitas que conheciam melhor o culto do Senhor. Durante sete dias comeram as vítimas da festa, ofereceram sacrifícios pacíficos e glorificaram o Senhor Deus dos seus pais. E toda a multidão concordou em prolongar a festa por mais sete dias. celebrando-a com grande alegria. Ezequias dera à multidão mil touros e sete mil ovelhas; também os chefes presentearam o povo com mil touros e dez mil ovelhas; os sacerdotes purificaram-se em grande número. A alegria reinava em toda a multidão dos homens de Judá, nos sacerdotes e levitas, na multidão vinda de Israel e nos estrangeiros vindos de Israel e estabelecidos em Judá. Em Jerusalém, Houve grande júbilo, pois nunca se vira coisa semelhante na cidade, desde o temp0 de Salomão, filho de David, rei de Israel. Finalmente, os sacerdotes e os levitas levantaram-se para abençoar a multidão (Nm 6, 23-27). A sua voz foi ouvida e a sua prece chegou até à morada santa do Senhor, no céu.
19 de Novembro de 2013
Nº 1818 - 2ª Página
REGULAMENTAÇÃO DO CULTO
31
Terminadas estas festas, os israelitas presentes foram às cidades de Judá e despedaçaram as estelas, derrubaram os troncos sagrados, destruíram os lugares altos e os altares em todo o país de Judá, Benjamim, Efraim e Manassés. Foi uma destruição radical. Então, os israelitas regressaram cada qual à sua cidade e à sua terra (2 Rs 18, 4). Ezequias restabeleceu as classes dos sacerdotes e levitas, segundo os seus turnos, cada um com a sua função própria, tanto para os holocaustos e sacrifícios pacíficos, como para o serviço do culto, dos cantos e louvores às portas da morada do Senhor. O rei reservou também uma porção dos seus bens para os holocaustos da manhã a e da tarde, dos sábados, das neoménias e das solenidades, conforme a prescrição da lei do Senhor. Ordenou ao povo, que habitava em Jerusalém, provesse à manutenção dos sacerdotes e levitas a fim de eles se consagrarem à observância da lei do Senhor. Logo que esta ordem foi promulgada, os israelitas multiplicaram as oferendas das primícias do trigo, do mosto do azeite, do mel, e de todos os produtos do campo, e ofereceram o dízimo de tudo o que produz a terra. Os israelitas e os filhos de Judá, que moravam em Judá, deram também o dízimo do gado e dos rebanhos e o dízimo das coisas santas, consagradas ao Senhor, seu deus de que fizeram grandes montões. Esta acumulação começou no terceiro mês e só acabou no sétimo. Então Ezequias e os seus chefes , vendo esses montões louvaram o Senhor e o Seu povo de Israel. Ezequias perguntou aos sacerdotes e levitas porque se amontoavam ali todas aquelas coisas. O sumo sacerdote Azarias, da linhagem de Sadoc, respondeu-lhe: «Desde que começaram a trazer estas oferendas ao templo, temos matado a nossa fome e ainda nos resta bastante. O Senhor abençoou o Seu povo. A abundância que vês é o que sobra» (Mal 3, 10).
Ezequias deu ordem para preparar celeiros no templo do Senhor, e a ordem cumpriu-se. Neles amontoaram fielmente as oferendas, os dízimos e as coisas consagradas. Para esta tarefa foi encarregado o levita Conenias, ajudado por seu irmão Semei. Sob a sua direcção, Jaiel, Azarias, Naat, Asael, Jerimot, Josabad, Elial, Jesmaquias, Maat e Banaías, exerciam o ofício de vigilantes, por mandato do rei Ezequias. e de Azarias, governador do templo. O levita Coré guardava a porta oriental e estava encarregado dos dons voluntários feitos a Deus, da distribuição das oferendas feitas ao Senhor e das coisas consagradas. Estavam às suas ordens, nas cidades sacerdotais, Eden, Benjamim, Jesué, Semeias, Amarias e Sequemias, com a missão de distribuir, equitativamente, a parte de cada um, grandes e pequenos, segundo as suas classes. – excepto aos varões de idade de três para cima –. Faziam a distribuição a todos os que vinham ao templo do Senhor para o serviço quotidiano, conforme as suas funções e classes. A inscrição de toda essa multidão mencionava as suas mulheres, os seus filhos e filhas, porque a distribuição das oferendas devia fazer-se com equidade. Quanto aos sacerdotes da linhagem de Aarão que moravam no campo, nos arrabaldes das suas cidades , havia em cada localidade, homens designados para distribuir as porções a todo o varão da estirpe sacerdotal e levítica.
Foram estas as medidas tomadas por Ezequias em todo o país de Judá. Praticou o que era bom, recto e justo diante do Senhor, seu Deus. Em tudo o que empreendeu para o serviço do templo da lei e das prescrições, não procurou senão a vontade de Deus, pondo na sua obra todo o seu coração . E foi bem sucedido em tudo.
Restos do muro construído por Ezequias para enfrentar Senaquerib
20 de Novembro de 2013
Nº 1819 - 2ª Página
INVASÃO DE SENAQUERIB REI DA ASSÍRIA
32
Depois destas coisas que eram prova de fidelidade, Senaquerib, rei da Assíria, invadiu Judá e sitiou as cidades fortes para se apoderar delas. Ezequias ao ver que o objectivo de Senaquerib era Jerusalém, resolveu, de acordo com os seus chefes e oficiais, obstruir as águas das nascentes que se encontravam fora da cidade: todos o ajudaram a executar este projecto. Reuniu grande número de gente e obstruiu todas as fontes e o pequeno rio que corria no meio do país, dizendo: «Porque haverão os reis da Assíria, ao chegar aqui, de encontrar água em abundância?» Ezequias, cheio de energia, reparou a muralha em ruína, levantou as torres, construiu um segundo muro exterior, restaurou Melo (1 Rs 9, 15), na cidade de David, e mandou fabricar lanças e escudos de todo o género. Colocou à frente do exército, chefes militares e reuniu-os junto de si, na praça da porta da cidade, para os exortar à coragem (Is 40, 2).
Disse-lhes: «Sede valentes e corajosos. Não temais nem tenhais medo do rei da Assíria e de toda essa multidão que o segue, porque são mais os que estão connosco do que com ele. Ele tem consigo um braço de carne: nós temos o Senhor, nosso Deus, para nos auxiliar e combater connosco». A estas palavras de Ezequias, rei de Judá, o povo encheu-se de coragem.
Senaquerib, que se encontrava em Láquis com todas as suas forças armadas, enviou uma delegação a Jerusalém para dizer a Ezequias e aos homens de Judá: «Isto diz Senaquerib, rei da Assíria: Em que confiais vós para vos encerrardes dessa maneira em Jerusalém? Não vedes que Ezequias vos engana para vos fazer perecer de fome e de sede, ao dizer-vos: «O Senhor, nosso Deus, salvar-nos-á das mãos do rei da Assíria? Não foi Ezequias quem suprimiu os lugares altos e os altares do Senhor, ordenando, aos habitantes de Judá e Jerusalém que não adorassem nem oferecessem incenso senão diante de um só altar (Dt 12)? Não sabeis o que fizemos, eu e meus pais, a todos os povos dos outros países? Porventura, os deuses dessas nações salvaram os seus países da minha mão? Entre todos os deuses dessas nações que os meus pais exterminaram , qual deles salvou a nação do meu poder, para que o vosso deus vos possa livrar do meu braço? Não vos deixeis, portanto, enganar nem seduzir por Ezequias. Não confieis nele. Se nenhum deus de nação ou reino pôde livrar o seu povo da minha mão, na da mão dos meus pais, também, os vossos deuses não vos poderão livrar de cair na minha mão!» Os mensageiros de Senaquerib disseram ainda muitas outras maledicências contra o Senhor Deus e contra Ezequias, seu servo. Senaquerib escreveu uma carta cheia de ultrajes contra o Senhor, Deus de Israel, na qual dizia: «Assim como os deuses das nações não os puderam livrar das minhas mãos, assim também o deus de Ezequias não poderá livrar o seu povo do meu poder». E tudo isto foi gritado, em voz alta, na língua hebraica, a fim de intimidar e assustar o povo de Jerusalém, que se encontrava a sobre a muralha, e de se apoderar da cidade. Falavam do Deus de Jerusalém como dos deuses das nações pagãs, que não passavam de obras feitas pela mão do homem.
Mas o rei Ezequias e o profeta Isaías, filho de Amós, puseram-se em oração para implorar o auxilio dos céus. E o Senhor enviou um anjo que exterminou todo o exército do rei da Assíria no próprio acampamento, os seus chefes e generais, o rei voltou para o seu país coberto de ignominia. E, ao entrar no templo do seu deus, os seus filhos assassinaram-no com um golpe de espada.
Deste modo, o Senhor livrou Ezequias e os habitantes de Jerusalém da mão de Senaquerib e de todos os seus inimigos, protegendo-os contra todos os seu vizinhos (2 Rs 18, 13-19; 37: Is 36, 1-37, 38: Ecli 48, 19-24). Muitos levaram a Jerusalém oferendas para o Senhor e ricos presentes para Ezequias, rei de Judá, que, desde então, conquistou grande prestigio aos olhos das nações pagãs.
Por aqueles dias, Ezequias contraiu uma doença mortal. Orou ao Senhor, que lhe respondeu por um prodígio (2 Rs 20, 1-11). Mas Ezequias não correspondeu ao benefício recebido, porque se envaideceu no seu coração e a ira do Senhor inflamou-se contra ele e contra Judá e Jerusalém. Contudo, humilhou-se, depois, com os habitantes de Jerusalém, do orgulho do seu coração, e o Senhor não descarregou sobre Ezequias a Sua ira, enquanto ele viveu (2 Rs 20, 12-19).
Ezequias teve muitas riquezas e glória, e ajuntou tesouros de prata, ouro, pedras preciosas, aromas, escudos e objectos de valor. Mandou fazer depósitos para armazenar o trigo, o mosto e o azeite, estábulos para toda a espécie de gado, apriscos para os seu rebanhos.
Construiu cidades para si, porque tinha inúmeros rebanhos de gado graúdo e miúdo, pois o Senhor dera-lhe imensas riquezas.
Foi Ezequias quem fechou a saída superior das águas do Gion, e dirigiu-as para as extremidades, a oeste da cidade de David. teve êxito em todas as suas empresas: (2 Rs 20, 20). Todavia, quando os chefes da Babilónia lhe enviaram mensagens para se informar do prodígio que acontecera no país, Deus abandonou-o para provar e conhecer o interi5o do seu coração. Os outros actos de Ezequias, as suas obras de misericórdia, tudo isso está escrito na visão do profeta Isaías, filho de Amós, e no livro dos Reis de Judá e de Israel. Ezequias adormeceu com seus pais e foi sepultado na parte superior que conduz aos sepulcros dos filhos de David. Todo o Judá e os habitantes de Jerusalém celebraram as suas exéquias. O seu filho Manassés sucedeu-lhe no trono (2 Rs 20, 20 s).
Manassés e Josias, seu filho (ambos reis de Judá)
21 de Novembro de 2013
Nº 1820 - 2ª Página
MANASSÉS, REI DE JUDÁ
33
Manassés tinha doze anos quando começou a reinar. Reinou cinquenta e cinco anos em Jerusalém. Fez o mal aos olhos do Senhor, imitando as abomináveis práticas das nações que o Senhor exterminara diante dos israelitas (Dt 18, 9). Reconstruiu os lugares altos, que seu pai Ezequias destruíra, erigiu altares aos Baals, mandou fazer troncos sagrados e prostrou-se em adoração diante do exército dos céus. Edificou também altares no templo do Senhor, do qual o Senhor dissera: «O Meu nome residirá para sempre em Jerusalém». Estes altares, para todo o exército dos céus, erigiu-os nos dois átrios do templo. Fez passar pelo fogo os seus próprios filhos no vale de Beninom. Entregou-se à astrologia, à adivinhação e à magia, praticou a necromancia e a bruxaria, e cometeu acções que desagradavam ap Senhor, provocando assim a Sua ira. Colocou também um ídolo no templo do Senhor, do qual Deus dissera a David e a seu filho Salomão: «Neste templo e na cidade de Jerusalém, que escolhi entre todas as tribos de Israel, farei residir para sempre o Meu nome. E não removerei o pé de Israel para fora do solo que dei aos seus pais, desde que guarde e cumpra os meus mandamentos e a lei que lhes prescreveu Moisés, Meu servo». Manassés levou Judá e os habitantes de Jerusalém a fazerem maiores males que todas as nações que o Senhor aniquilara diante dos israelitas (2 Rs 21, 1-9). O Senhor falou , então, a Manassés e ao seu povo, mas eles não O quiseram ouvir (2 Rs 21, 10-15). O Senhor fez, então, vir contra ele os generais do rei da Assíria que prenderam e ataram, Manassés com cadeias e grilhões e conduziram-no para a Babilónia. Na sua angústia, orou ao Senhor, seu Deus, e humilhou-se profundamente diante do Deus de seus pais. Dirigiu-Lhe uma prece e o Senhor ouviu a sua oração, reconduzindo-o a Jerusalém, ao seu trono. Manassés reconheceu, desse modo, que o Senhor é verdadeiramente Deus. Depois disto, construiu um muro exterior na cidade de David, a oeste de Gion, no vale, desde a entrada da Porta dos peixes até Ofel, elevando-o consideravelmente. Colocou também oficiais em todas as cidades fortes de Judá (Sol 1, 10). Fez desaparecer do templo do Senhor os falsos deuses, o ídolo e todos os altares, que, havia pouco tempo, construíra sobre a montanha do templo e em Jerusalém, e arrojou-os para fora da cidade. Reconstruiu o altar do senhor e ofereceu sobre ele vítimas e sacrifícios de acções de graças e de louvor. Ordenou a Judá que servisse ao Senhor, Deus de Israel. mas o povo continuava a sacrificar sobre os lugares altos, embora somente ao Senhor, Deus de Israel.
O resto da história de Manassés, a oração que dirigiu ao seu Deus e as palavras dos videntes que lhe falaram em nome do Senhor, Deus de Israel, tudo isto está escrito no livro dos Reis de Israel. A sua oração, a maneira como foi atendido, as suas faltas, as suas revoltas, os sítios onde edificou os lugares altos e onde erigiu os troncos sagrados, assim como os ídolos, antes de se humilhar, tudo está escrito na história dos videntes. Manassés adormeceu com seus pais e foi sepultado na sua casa. O seu filho Amon sucedeu-lhe no trono (2 s 21, 17 s).
Amon – filho de Manassés e rei de Judá por 2 anos
Reinado de Amon – Amon tinha a idade de vinte e dois anos quando começou a reinar. Reinou dois anos em Jerusalém. Fez o mal aos olhos do Senhor, como seu pai Manassés, sacrificando e rendendo culto a todos os ídolos levantados por ele. Não se humilhou diante do Senhor como sue pai; ao contrário, cometeu delitos muito maiores. seus servos conjugaram-se contra ele, e mataram-no na sua própria casa. Mas o o povo do país castigou, com a morte, os conjurados e proclamou rei em seu lugar, o seu filho Josias (2 Rs 21, 19-26).
Mapa dos reinos de Judá e Jerusalém e de Israel (após a separação)
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Textos do 2º Livro dos “PARALIPÓMENOS ou das CRÓNICAS” do ANTIGO TESTAMENTO
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21 de NOVEMBRO de 2013 – 10.15 h
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