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O ANTIGO TESTAMENTO
27 DE FEVEREIRO DE 2014
Nº 1941 - 2 ª PÁGINA
antoniofonseca1940@hotmail.com
2014
Mapa Antigo de ISRAEL
Distribuição de Israel após a sua saída do EGIPTO
Nº 1941
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Caros Amigos:
Após a Comunicação feita em título e verificando-se que retomei a publicação diária desta página sobre o Texto incluso na BÍBLIA SAGRADA – n’O ANTIGO TESTAMENTO, que venho publicando desde 12 de Novembro de 2012, há quase ano e meio, à razão de 1 ou 2 Capítulos por dia de todos os livros que o compõem (que são 42, como se sabe) e dos quais já consegui editar 22 (praticamente metade…).
Reconheço que é um trabalho cansativo e que requer muita disposição de espírito e muito cuidado na transcrição de todas as palavras que contêm os textos que me propus levar a cabo. Não fora as frequentes e malfadadas avarias que têm causado muitas interrupções no meu computador, possivelmente estaria já um pouco mais adiantado, embora soubesse à partida que iria ser uma tarefa bastante difícil para levar a cabo com os poucos conhecimentos técnicos que possuo, para não falar da idade, que se Deus quiser, de hoje a três dias de 74 anos - mas, graças a Deus, tudo isso tem sido ultrapassado com a Sua ajuda e a minha Fé em que poderei terminar esta tarefa – dure o tempo que durar, – pois Deus me tem dado Saúde e Força para a continuar.A partir de agora, vou centralizar-me apenas na transcrição dos textos, deixando de mencionar as palavras que durante esse longo tempo, têm antecedido a mesma. Mencionarei apenas os Livros já publicados e os que faltam, em cada dia.
Assim, pois já foram aqui publicados até agora, os textos dos seguintes livros:
GÉNESIS, ÊXODO, LEVÍTICO, NÚMEROS, DEUTERONÓMIO, constantes do PENTATEUCO, JOSUÉ, JUÍZES, RUTE, 1º e 2º de SAMUEL, 1º Reis e 2º Reis, 1º e 2º dos Paralipómenos ou Crónicas, ESDRAS, NEEMIAS, TOBIAS, JUDITE, ESTER, 1º dos MACABEUS, …
Faltando, pois publicar, os seguintes:
2º dos MACABEUS (Livros históricos); JOB, SALMOS, PROVÉRBIOS, ECLESIASTES, CÂNTICO DOS CÂNTICOS, SABEDORIA, ECLESIÁSTICO (Livros Sapienciais ); ISAÍAS, JEREMIAS, JEREMIAS – Lamentações, BARUC, EZEQUIEL, DANIEL, OSEIAS, JOEL, AMÓS, ABDIAS, JONAS, MIQUEIAS, NAUM, HABACUC, SOFONIAS, AGEU, ZACARIAS e MALAQUIAS (Profetas).
Como dizia nas edições anteriores,
Poderei porventura dar conta do recado? Se calhar, não! Só Deus o sabe e decerto providenciará o que lhe aprouver! Sei, no entanto que se poderá dizer: trata-se de uma tarefa ciclópica, impossível., etc., para os meus 73 anos (*). e, SE CALHAR, É… Desconheço se conseguirei executar esta tarefa e sei os limites que poderão antepor-se-me, mas CREIO EM DEUS TODO-PODEROSO que não me desamparará em ocasião alguma. Com Fé e perseverança tudo se consegue e portanto irei até onde Deus me permitir, rezando todos os dias para que eu possa Evangelizar com os meios que tenho à disposição, durante o tempo que Deus Nosso Senhor Jesus Cristo entender.
Se no entanto, o vier a conseguir, darei muitas Graças a Deus.
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Como afirmei inicialmente, Envolvi-me nesta tarefa, pois considero ser um trabalho interessante, pois servirá para que vivamos mais intensamente a Vida de Jesus Cristo que se encontra sempre presente na nossa existência, mas em que poucos de nós (eu, inclusive) tomam verdadeira consciência da sua existência e apenas nos recordamos quando ouvimos essas palavras na celebração dominical e SOMENTE quando estamos muito atentos, – o que se calhar, é raro, porque não acontecendo assim, não fazemos a mínima ideia do que estamos ali a ouvir e daí, o desconhecimento da maior parte dos cristãos do que se deve fazer para seguir o caminho até Ele.
Como Jesus Cristo disse, aos Apóstolos, no dia da sua Ascensão ao Céu:
“IDE POR TODO O MUNDO E ENSINAI TODOS OS POVOS”.
É apenas isto realmente, que eu estou tentando fazer. AF.
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Mãos à obra, pois, continuemos:
ANTIGO TESTAMENTO
2º Livro dos MACABEUS
Reino dos Asmoneus – SIMÃO e JOÃO HIRCANO, seu filho
SEGUNDO LIVRO DOS MACABEUS
SEGUNDA PARTE
Antíoco Epífanes (o Epifânio)
15 – DERROTA DE NICANOR
Nicanor, ao ser informado de que Judas e os seus aliados se encontravam nas fronteiras da Samaria resolveu (1 Mac 3, 10) - «atacámo-los com toda a segurança, no dia de sábado». Os judeus, que eram obrigados a segui-lo, admoestaram-no, dizendo: «Não procedas tão ferozmente nem com tanta selvajaria, mas respeita o dia escolhido e especialmente santificado por Aquele que tudo vê». Mas aquele homem, três vezes celerado, perguntou se existia no céu algum soberano que tivesse mandado celebrar o dia de sábado. E eles responderam-lhe: «Sim, foi o Senhor vivo e Todo-Poderoso que está no céu, Quem ordenou a cerebração do sétimo dia». «Pois eu, replicou ele, também sou poderoso na terra e ordeno que se tomem as armas e se executem as ordens do rei». Mas não pôde executar o seu desígnio criminoso. Enquanto Nicanor, no auge do seu orgulho, pensava erigir um troféu comum com os despojos de Judas e dos seus companheiros, Macabeu esperava sempre, com inteira confiança, que o Senhor o assistiria com o Seu auxílio. E exortava os seus a que não temessem o ataque dos gentios, que se lembrassem dos auxílios já obtidos do céu e que esperassem que, também agora, o Todo-Poderoso lhes concederia a vitória. Encorajou-os, lendo-lhes testemunhos da lei e dos profetas, lembrou-lhes os combates que, outrora, tinham sustentado, dando-lhes com isto novo ardor. Depois de lhes ter reanimado o espírito, fez-lhes ver a perfídia dos gentios e a violação dos seus juramentos. Assim, armou cada um deles não com a protecção das lanças e dos escudos, mas com a confiança das suas alentadoras palavras. Sobretudo, alegrou-os com uma visão digna de toda a fé. Eis a visão que tivera: Onías, que tinha sido sumo sacerdote, homem nobre e bom, modesto no seu aspecto, de carácter ameno, distinto na sua linguagem e exercitado, desde menino, na prática de todas as virtudes, com as mãos levantadas, orava por todo o povo judeu. Apareceu-lhe também outro varão com os cabelos todos brancos, de aparência muito venerável e nimbado de admirável e magnifica majestade. Dirigindo-lhe a palavra, Onías disse: «Eis o amigo dos seus irmãos, aquele que reza muito pelo povo e pela cidade santa, Jeremias, profeta de Deus». E Jeremias, estendendo a mão, entregou a Judas uma espada de ouro e, ao dar-lha, disse: «Toma esta santa espada, dom de Deus, com a qual triunfarás dos inimigos». Alentados com estas nobres palavras de Judas, capazes de vigorizar e exaltar até ao heroísmo as almas dos jovens, os judeus decidiram não acampar, mas atacar de frente e combater vigorosamente os inimigos, a fim de decidir a causa, porque a cidade, a religião e o templo estavam em perigo. Não lhes causavam preocupação as mulheres, as crianças, os seus irmãos e os seus parentes. A primeira e principal inquietação que tinham era a purificação do templo. Não era menor a ansiedade dos que tinham ficado na cidade, inquietos pela luta que se ia travar fora, na planície. E quando todos aguardavam já a batalha decisiva, prestes a iniciar-se, e os inimigos se aproximavam em ordem de batalha, os elefantes postados em lugares convenientes, e a cavalaria disposta nas alas, Macabeu, ao ver esta multidão imensa , o aparato de armas tão diversas e o aspecto temível dos elefantes, ergueu as mãos para o céu e invocou o Senhor, que opera prodígios. Sabia muito bem que não é pela força das armas que se obtém a vitória, senão a que Deus outorga aos que Ele julga dignos dela. Invocou o Senhor desta maneira: «Vós, Senhor, que no tempo de Ezequias, rei da Judeia, enviastes o Vosso anjo e fizeste perecer cento e oitenta e cinco mil homens do exército de Senaquerib, enviai, pois, agora, ó Soberano Senhor do céu, um anjo bom que nos preceda e lhes infunda o temor e espanto. Com a força do Vosso braço exterminar aqueles que. blasfemando, vêm atacar o Vosso povo santo». E com estas palavras terminou a sua oração. As tropas de Nicanor avançavam ao som das trombetas e dos hinos guerreiros. Mas, os de Judas travaram a batalha com os inimigos entre invocações e orações. Enquanto pelejavam com as mãos (Ne 4, 17), oravam ao Senhor com o coração, e, assim, mataram nada menos de trinta e cinco mil homens, sentindo-se cheios de alegria e de vigor com a presença manifesta de Deus. Concluída a batalha, regressaram felizes, quando descobriram Nicanor prostrado com a sua armadura. Então, entre gritos e alvoroços, louvaram ao Senhor na língua pátria. Judas, que se consagrara de corpo e alma à defesa dos seus concidadãos e conservara para com os seus compatriotas o amor da sua juventude, ordenou que cortassem a cabeça, a mão e o braço de Nicanor, e os levassem para Jerusalém. Chegado à cidade, convocou os seus concidadãos e os sacerdotes diante do altar, e mandou chamar, também os que se encontravam na cidadela. Mostrou-lhes a cabeça do ímpio Nicanor e a mão que este maldito havia insolentemente levantado contra a morada do Todo-Poderoso. Depois mandou cortar em pedaços, a língua do ímpio para a lançar aos pássaros e suspender diante do templo o braço decepado, em castigo da sua insensatez. E todos, levantando os olhos para o céu, louvaram ao Senhor, dizendo: «Bendito seja Aquele que preservou a Sua morada de toda a impureza». Judas suspendeu, também, a cabeça de Nicanor à entrada da cidadela, como sinal palpável e evidente da protecção do Senhor. De comum acordo, foi estabelecido que, futuramente, este dia seria celebrado (1 Mac 7, 49) no dia treze do duodécimo mês - chamado Adar em língua siríaca - no dia anterior ao dia de Mardoqueu.
Epílogo - Estes foram os acontecimentos relativos a Nicanor, e porque, a partir deste dia Jerusalém permaneceu em poder dos hebreus, terminarei também, com isto a minha narração. Se ela está felizmente concebida e ordenada, como convém a uma história, era este o meu desejo: mas se está imperfeita e medíocre, releve-se-me a falta. Assim como é nocivo beber sempre vinho ou sempre água, mas agradável e verdadeiramente proveitoso é beber ora vinho, ora água, assim também a disposição agradável do relato é o que causa prazer aos ouvidos do leitor.
E, com isto, termino.
Nota do autor deste texto (2º Livro dos Macabeus) inserto na Bíblia Sagrada: O epílogo correspondente ao prefácio e o v. 40 parece querer explicar as formas retóricas, empregadas pelo autor, para amenizar a excessiva gravidade da narração histórica
(Texto do 2º Livro dos MACABEUS)
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27 de Fevereiro de 2014
ANTÓNIO FONSECA