3 DE MAIO DE 2015
Nº 2372 - 2 ª PÁGINA
3 DE MAIO DE 2015
Nº 2372 - 2 ª PÁGINA
antoniofonseca1940@hotmail.com
Caros Amigos:
Caros Amigos:
«IDE POR TODO O MUNDO E ENSINAI TODOS OS POVOS»,
pelos meios de que disponho.
Durante esta transcrição tenho aprendido muita coisa que desconhecia e, que de certeza, também era e é desconhecida de muitos milhões de almas por este mundo fora.
Não chego a todos, evidentemente, mas nem que consiga apenas tocar no coração de um só,
sentir-me-ei compensado.
Até que DEUS o permita vou continuar esta descrição e espero completá-la no pleno uso das minhas faculdades.
Obrigado a todos os que me seguem.
Sigamos, então, em frente:
Mapa Antigo de ISRAEL - ANTIGO TESTAMENTO
Em cima mapas após a saída do Egipto e após a independência em 1948
Jerusalém actual
****************************************************
Caros Amigos:
Terminada no (dia 27-4-2015)
a transcrição do livro LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS
hoje (28-Abril-2015) início um novo livro: O de BARUC com a respectiva Introdução e Resumo, ficando por isso a faltar menos 1 livro até ao fim.
ASSIM DEUS ME AJUDE. a terminar esta tarefa.
Apesar de continuar a ser um trabalho cansativo e que requer muita disposição de espírito e muito cuidado na transcrição de todas as palavras que contêm os textos que me propus levar a cabo. Não fora as frequentes e malfadadas avarias que têm causado muitas interrupções no meu computador, possivelmente estaria já um pouco mais adiantado, embora soubesse à partida que iria ser uma tarefa bastante difícil para levar a cabo com os poucos conhecimentos técnicos que possuo, para não falar da idade, que conforme é sabido e Graças a Deus, atingi no passado dia 20 de Fevereiro os 75 anos - tudo isso tem sido ultrapassado com a Sua ajuda e a minha Fé em que poderei terminar esta tarefa – dure o tempo que durar, – pois Deus me tem dado Saúde e Força para a continuar.
Como já tive oportunidade de dizer anteriormente continuo a mencionar os Livros já publicados e os que faltam, em cada dia.
Assim, pois já foram aqui publicados até agora, os textos dos seguintes livros:
GÉNESIS, ÊXODO, LEVÍTICO, NÚMEROS, DEUTERONÓMIO, constantes do PENTATEUCO, JOSUÉ, JUÍZES, RUTE, 1º e 2º de SAMUEL, 1º Reis e 2º Reis, 1º e 2º dos Paralipómenos ou Crónicas, ESDRAS, NEEMIAS, TOBIAS, JUDITE, ESTER, 1º dos MACABEUS, 2º dos MACABEUS (Livros históricos); JOB, SALMOS, PROVÉRBIOS, ECLESIASTES, CÂNTICO DOS CÂNTICOS, SABEDORIA, ECLESIÁSTICO (Livros Sapienciais ), ISAÍAS, JEREMIAS, JEREMIAS – Lamentações,
Faltando, pois publicar, os seguintes:
BARUC, EZEQUIEL, DANIEL, OSEIAS, JOEL, AMÓS, ABDIAS, JONAS, MIQUEIAS, NAUM, HABACUC, SOFONIAS, AGEU, ZACARIAS e MALAQUIAS (Profetas).
Como dizia nas edições anteriores,
Poderei porventura dar conta do recado?
Se calhar, não! Só Deus o sabe e decerto providenciará o que lhe aprouver!
Sei, no entanto que se poderá dizer: trata-se de uma tarefa ciclópica, impossível., etc.., para os minha IDADE, e, SE CALHAR, É…
Continuo a desconhecer se conseguirei executar esta tarefa e sei os limites que poderão antepor-se-me, mas CREIO EM DEUS TODO-PODEROSO que não me desamparará em ocasião alguma. Com Fé e perseverança tudo se consegue e portanto irei até onde Deus me permitir, rezando todos os dias para que eu possa Evangelizar com os meios que tenho à disposição, durante o tempo que Deus Nosso Senhor Jesus Cristo entender.
Se no entanto, o vier a conseguir, darei muitas Graças a Deus.
»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»
Como afirmei inicialmente, Envolvi-me nesta tarefa, pois considero ser um trabalho interessante, pois servirá para que vivamos mais intensamente a Vida de Jesus Cristo que se encontra sempre presente na nossa existência, mas em que poucos de nós (eu, inclusive) tomam verdadeira consciência da sua existência e apenas nos recordamos quando ouvimos essas palavras na celebração dominical e SOMENTE quando estamos muito atentos, – o que se calhar, é raro, porque não acontecendo assim, não fazemos a mínima ideia do que estamos ali a ouvir e daí, o desconhecimento da maior parte dos cristãos do que se deve fazer para seguir
o caminho até Ele.
Como Jesus Cristo disse, aos Apóstolos, no dia da sua Ascensão ao Céu:
“IDE POR TODO O MUNDO E
ENSINAI TODOS OS POVOS”.
É apenas isto realmente, que eu estou tentando fazer. AF.
+++++++++++++++++++++++
Mãos à obra, pois, continuemos:
ANTIGO TESTAMENTO
«IDE POR TODO O MUNDO E ENSINAI TODOS OS POVOS»,
pelos meios de que disponho.
Durante esta transcrição tenho aprendido muita coisa que desconhecia e, que de certeza, também era e é desconhecida de muitos milhões de almas por este mundo fora.
Não chego a todos, evidentemente, mas nem que consiga apenas tocar no coração de um só,
sentir-me-ei compensado.
Até que DEUS o permita vou continuar esta descrição e espero completá-la no pleno uso das minhas faculdades.
Obrigado a todos os que me seguem.
Sigamos, então, em frente:
Mapa Antigo de ISRAEL - ANTIGO TESTAMENTO
Em cima mapas após a saída do Egipto e após a independência em 1948
Jerusalém actual
Caros Amigos:
Terminada no (dia 27-4-2015)
a transcrição do livro LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS
hoje (28-Abril-2015) início um novo livro: O de BARUC com a respectiva Introdução e Resumo, ficando por isso a faltar menos 1 livro até ao fim.
ASSIM DEUS ME AJUDE. a terminar esta tarefa.
a transcrição do livro LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS
hoje (28-Abril-2015) início um novo livro: O de BARUC com a respectiva Introdução e Resumo, ficando por isso a faltar menos 1 livro até ao fim.
ASSIM DEUS ME AJUDE. a terminar esta tarefa.
Apesar de continuar a ser um trabalho cansativo e que requer muita disposição de espírito e muito cuidado na transcrição de todas as palavras que contêm os textos que me propus levar a cabo. Não fora as frequentes e malfadadas avarias que têm causado muitas interrupções no meu computador, possivelmente estaria já um pouco mais adiantado, embora soubesse à partida que iria ser uma tarefa bastante difícil para levar a cabo com os poucos conhecimentos técnicos que possuo, para não falar da idade, que conforme é sabido e Graças a Deus, atingi no passado dia 20 de Fevereiro os 75 anos - tudo isso tem sido ultrapassado com a Sua ajuda e a minha Fé em que poderei terminar esta tarefa – dure o tempo que durar, – pois Deus me tem dado Saúde e Força para a continuar.
Como já tive oportunidade de dizer anteriormente continuo a mencionar os Livros já publicados e os que faltam, em cada dia.
Assim, pois já foram aqui publicados até agora, os textos dos seguintes livros:
GÉNESIS, ÊXODO, LEVÍTICO, NÚMEROS, DEUTERONÓMIO, constantes do PENTATEUCO, JOSUÉ, JUÍZES, RUTE, 1º e 2º de SAMUEL, 1º Reis e 2º Reis, 1º e 2º dos Paralipómenos ou Crónicas, ESDRAS, NEEMIAS, TOBIAS, JUDITE, ESTER, 1º dos MACABEUS, 2º dos MACABEUS (Livros históricos); JOB, SALMOS, PROVÉRBIOS, ECLESIASTES, CÂNTICO DOS CÂNTICOS, SABEDORIA, ECLESIÁSTICO (Livros Sapienciais ), ISAÍAS, JEREMIAS, JEREMIAS – Lamentações,
Faltando, pois publicar, os seguintes:
BARUC, EZEQUIEL, DANIEL, OSEIAS, JOEL, AMÓS, ABDIAS, JONAS, MIQUEIAS, NAUM, HABACUC, SOFONIAS, AGEU, ZACARIAS e MALAQUIAS (Profetas).
Como dizia nas edições anteriores,
Poderei porventura dar conta do recado?
Se calhar, não! Só Deus o sabe e decerto providenciará o que lhe aprouver!
Sei, no entanto que se poderá dizer: trata-se de uma tarefa ciclópica, impossível., etc.., para os minha IDADE, e, SE CALHAR, É…
Continuo a desconhecer se conseguirei executar esta tarefa e sei os limites que poderão antepor-se-me, mas CREIO EM DEUS TODO-PODEROSO que não me desamparará em ocasião alguma. Com Fé e perseverança tudo se consegue e portanto irei até onde Deus me permitir, rezando todos os dias para que eu possa Evangelizar com os meios que tenho à disposição, durante o tempo que Deus Nosso Senhor Jesus Cristo entender.
Se calhar, não! Só Deus o sabe e decerto providenciará o que lhe aprouver!
Sei, no entanto que se poderá dizer: trata-se de uma tarefa ciclópica, impossível., etc.., para os minha IDADE, e, SE CALHAR, É…
Continuo a desconhecer se conseguirei executar esta tarefa e sei os limites que poderão antepor-se-me, mas CREIO EM DEUS TODO-PODEROSO que não me desamparará em ocasião alguma. Com Fé e perseverança tudo se consegue e portanto irei até onde Deus me permitir, rezando todos os dias para que eu possa Evangelizar com os meios que tenho à disposição, durante o tempo que Deus Nosso Senhor Jesus Cristo entender.
Se no entanto, o vier a conseguir, darei muitas Graças a Deus.
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Como afirmei inicialmente, Envolvi-me nesta tarefa, pois considero ser um trabalho interessante, pois servirá para que vivamos mais intensamente a Vida de Jesus Cristo que se encontra sempre presente na nossa existência, mas em que poucos de nós (eu, inclusive) tomam verdadeira consciência da sua existência e apenas nos recordamos quando ouvimos essas palavras na celebração dominical e SOMENTE quando estamos muito atentos, – o que se calhar, é raro, porque não acontecendo assim, não fazemos a mínima ideia do que estamos ali a ouvir e daí, o desconhecimento da maior parte dos cristãos do que se deve fazer para seguir
o caminho até Ele.
o caminho até Ele.
Como Jesus Cristo disse, aos Apóstolos, no dia da sua Ascensão ao Céu:
“IDE POR TODO O MUNDO E
ENSINAI TODOS OS POVOS”.
É apenas isto realmente, que eu estou tentando fazer. AF.
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Mãos à obra, pois, continuemos:
ANTIGO TESTAMENTO
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6
CARTA DE JEREMIAS AOS EXILADOS
Cópia da carta que Jeremias enviou aos cativos que iam ser deportados para a Babilónia, pelo rei dos babilónios, a fim de lhes comunicar o que Deus lhe tinha mandado (Jer 29, 1).
Por causa dos pecados que cometestes contra Deus sereis levados para Babilónia como cativos, por Nabucodonosor, rei dos babilónios.
Quando chegardes a Babilónia, ficareis ali muitos anos, largo tempo, até à sétima geração.
Depois disto, farei com que volteis em paz.
Ireis ver em Babilónia deuses de prata, de ouro e de madeira, deuses que são levados aos ombros, e que, não obstante, infundem temor aos pagãos (Jer 10, 5).
Tende cuidado para que não imiteis esses estrangeiros, a ponto de vos deixardes possuir do temor desses deuses.
Quando virdes a multidão comprimir-se em torno deles, para os adorar, dizei aos vossos corações:
«É somente a Vós, Senhor, que devemos adorar».
Por que, o Meu anjo está convosco, ele velará pelas vossas vidas (Ex 23, 20).
A língua desses deuses foi polida por um artista.
Mas eles, apesar de dourados e prateados, são falsos e não podem falar.
Como se fora para uma donzela apaixonada por adornos, assim também se toma o ouro e se fabricam coroas para colocar na cabeça das suas divindades.
Acontece, porém, que os sacerdotes roubam o ouro e a prata para os utilizarem em proveito próprio, ou para presentearem prostitutas que mantêm nas suas casas.
Enfeitam com ricas vestes, como se fossem homens, esses deuses de prata, de ouro ou de madeira.
Estes não se defendem da ferrugem nem da traça.
Vestem-nos de púrpura, limpam-lhes o rosto para lhes tirar o pó que se levanta no seu templo.
Este deus tem um ceptro, como governador de província, mas é incapaz de condenar à morte, aqueles que contra ele se rebelam.
Tem na mão um cutelo e uma espada, mas não se pode defender do inimigo nem do ladrão.
Por aqui claramente se vê que não são deuses.
Portanto, não os temais.
Assim como qualquer utensílio que um homem tem, se se quebra, perde a utilidade, assim acontece com os seus deuses.
Colocados nos seus templos, os seus olhos enchem-se de pó levantado pelos pés dos visitantes.
Assim como a um homem que ofende o rei se lhe fecham as portas da prisão, porque vai ser conduzido à morte, do mesmo modo os sacerdotes defendem os templos por meio de portas com fechaduras e ferrolhos a fim de impedir que os ladrões venham roubar os deuses.
Acendem-lhes lâmpadas e em maior número que para si mesmos, mas os deuses não podem ver nenhuma.
São como as traves do seu templo, cujo interior é corroído, segundo se diz, pelos vermes que saem da terra e devoram as suas vestes, sem que eles se apercebam.
Negro se torna o seu rosto com o fumo que se eleva no seu templo.
Os morcegos, as andorinhas e outras aves esvoaçam sobre o seu corpo e sobre a sua cabeça, e também saltam os gatos.
De tudo isto podeis concluir que não são deuses;
portanto, não os temais.
O ouro de que são revestidos serve sem dúvida, para os embelezar, mas eles não brilham se não se lhes tirar o empanamento.
Mesmo quando foram fundidos nada sentiam.
Foram comprados por preço exorbitante, e não há neles espírito de vida.
Não tendo pés, devem ser levados aos ombros, mostrando a todos a sua ignomínia, para confusão dos que os adoram (Is 46, 7).
Se alguma vez caiem em terra, não se levantam por si mesmos;
se alguém os põe de pé, não se podem mover;
se inclinados, não se podem endireitar.
Como a mortos, assim lhe são apresentadas as oferendas. Os sacerdotes, porém, vendem estas ofertas em proveito próprio, e as suas mulheres salgam-nas, não dando coisa alguma nem aos pobres nem aos débeis.
As mulheres no seu estado de impureza, e que deram à luz, tocam nestes sacrifícios (Lv 12, 4; 15, 19-20).
Portanto bem podeis reconhecer que não são deuses:
por isso, não os deveis temer.
Como, pois, chamar-lhes deuses?
As mulheres fazem oferendas a estes deuses de prata, de ouro e de madeira!
E os sacerdotes assentam-se nos seus templos, de túnicas rasgadas, de cabeça e barba rapada!
Gritam e clamam diante dos seus deuses, como no festim dum morto.
E arrancam-lhes as suas roupagens para vestirem as suas mulheres e os seus filhos.
São incapazes de retribuir, quer se lhes faça bem ou mal (Dt 32, 35; 1 Sam 26, 23).
Não podem aclamar um rei ou destroná-lo (1 Sam 2, 8).
Nem tampouco podem dar ricos presentes nem a mais vil moeda (1 Sam 2, 7).
Se alguém não cumprir os votos que lhes fez, nem disto se queixam (Dt 23, 21). Não livram ninguém da morte (1 Sam 2, 6), nem defendem o fraco das mãos do mais forte.
Não possuem poder de dar a vista a um cego (Sl 145, 7-8), nem de livrar o homem da miséria (Is 25, 4).
Não se compadecem da viúva e nenhum bem fazem ao órfão (Dt 10, 18; Sl 145, 9; Is 1, 17).
Como pedras da montanha, são estes deuses de madeira, dourada ou prateada, e os que os servem serão confundidos.
Como, pois, crer ou dizer que são deuses?
Os próprios caldeus os desonram.
Quando lhes apresentam um mudo, levam-no a Bel, suplicando-lhe que lhe dê fala, como se o deus pudesse ouvir.
E, embora saibam tudo isto, não podem deixar de agir assim, porque não têm inteligência.
Mulheres, cingidas de cordas, vão sentar-se à beira dos caminhos, queimando farelo.
Quando uma delas é levada por um transeunte e com ele dorme, escarnece da vizinha por não ter recebido a mesma honra e não ter sido quebrada a sua corda. É mentira tudo o que fazem com estes deuses:
como se pode, pois, crer ou dizer, que são deuses?
Foram moldados por artistas e ourives, e não poderão ser outra coisa, senão aquilo que querem que sejam os seus artífices.
E se estes não atingem uma idade avançada, como poderá ser diferente a obra das suas mãos?
Não deixarão aos seus descendentes senão engano e vergonha.
Quando sobrevêm guerras ou calamidades, os sacerdotes deliberam entre si sobre onde se deverão esconder com os seus deuses.
Como acreditar, então, que sejam deuses aqueles que são incapazes de se salvar da guerra ou de qualquer outra calamidade?
Mais tarde, vir-se-á a saber que os ídolos de madeira dourada ou prateada, são apenas engano.
E aos olhos de todos os povos e de todos os reis tornar-se-á evidente que não são deuses, mas obra de mãos humanas, e que nada há neles de divino.
Quem, pois, não verá claramente que não são deuses?
Eles não podem entronizar um rei num país, nem dar chuva aos homens.
Nem podem julgar as próprias contendas, nem proteger-se contra os males (que lhes advenham), porque nada podem, assemelhando-se a gralhas que voam entre o céu e a terra.
Se o fogo se atear no templo destes deuses de madeira dourada ou prateada, os seus sacerdotes procuram fugir pondo-se a salvo, mas eles, como traves, no meio das chamas, serão queimados.
Não resistirão a um rei nem aos inimigos.
Como se pode, pois, admitir, ou mesmo supor que são deuses?
Estes deuses de madeira dourada ou prateada não se podem defender contra os ladrões, porque estes, sendo mais fortes, despojam-nos do ouro e da prata e das vestes de que estão cobertos, e se retiram sem que tais deuses se possam defender a si mesmos.
Portanto, melhor que a dos falsos deuses é a condição de um rei, que pode lançar mão do seu poder, ou a de um utensílio doméstico do qual o dono se pode servir, ou até a da porta de uma casa que protege o que dentro se encontra, ou ainda a coluna de madeira no palácio real.
O sol, a lua e as estrelas que brilham e se destinam à utilidade dos homens, obedecem de boa mente.
Também o relâmpago, tão belo ao faiscar, o vento que sopra sobre a terra, e as nuvens que recebem de Deus a ordem de percorrer toda a terra, cumprem a missão que lhes foi dada.
Quando o fogo é enviado do céu para consumir as florestas das montanhas, faz o que lhe foi ordenado.
Nem a beleza, nem o poder dos deuses se podem igualar a estas maravilhas.
Eis porque não se deve crer nem dizer que são deuses, visto que não lhes é dado fazer justiça nem conceder benefícios aos homens.
Por isso sabendo que não são deuses não os temais.
Eles não podem amaldiçoar nem abençoar os reis.
Não podem mostrar no céu sinais às nações, não brilham como o sol, nem alumiam como a lua.
Mais do que eles valem os animais, porque, pelo menos, refugiando-se nos seus esconderijos podem salvar-se a si mesmos.
Torna-se-nos, pois, evidente que, de modo algum são deuses, portanto, não os temais.
Assim como um espantalho num meloal o não guarda, do mesmo modo esses deuses de madeira dourada ou prateada de nada preservam.
Assemelham-se a um espinheiro num jardim, sobre o qual vêm poisar todas as aves, a um cadáver lançado em lugar tenebroso, os seus deuses de madeira dourada e prateada.
Pela púrpura e escarlate que sobre eles se desfazem, reconhecereis que não são deuses.
Acabarão, afinal, por ser devorados, e tornar-se-ão o opróbrio do país.
Melhor é, pois, a condição do homem justo que não tem ídolos, porque assim estará sempre isento de opróbrios.
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000000000000000000000000000000000000000000000
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http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt; http://bibliaonline.com.br/acf; http://wikipedia.org
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CARTA DE JEREMIAS AOS EXILADOS
Cópia da carta que Jeremias enviou aos cativos que iam ser deportados para a Babilónia, pelo rei dos babilónios, a fim de lhes comunicar o que Deus lhe tinha mandado (Jer 29, 1).
Por causa dos pecados que cometestes contra Deus sereis levados para Babilónia como cativos, por Nabucodonosor, rei dos babilónios.
Quando chegardes a Babilónia, ficareis ali muitos anos, largo tempo, até à sétima geração.
Depois disto, farei com que volteis em paz.
Ireis ver em Babilónia deuses de prata, de ouro e de madeira, deuses que são levados aos ombros, e que, não obstante, infundem temor aos pagãos (Jer 10, 5).
Tende cuidado para que não imiteis esses estrangeiros, a ponto de vos deixardes possuir do temor desses deuses.
Quando virdes a multidão comprimir-se em torno deles, para os adorar, dizei aos vossos corações:
«É somente a Vós, Senhor, que devemos adorar».
Por que, o Meu anjo está convosco, ele velará pelas vossas vidas (Ex 23, 20).
A língua desses deuses foi polida por um artista.
Mas eles, apesar de dourados e prateados, são falsos e não podem falar.
Como se fora para uma donzela apaixonada por adornos, assim também se toma o ouro e se fabricam coroas para colocar na cabeça das suas divindades.
Acontece, porém, que os sacerdotes roubam o ouro e a prata para os utilizarem em proveito próprio, ou para presentearem prostitutas que mantêm nas suas casas.
Enfeitam com ricas vestes, como se fossem homens, esses deuses de prata, de ouro ou de madeira.
Estes não se defendem da ferrugem nem da traça.
Vestem-nos de púrpura, limpam-lhes o rosto para lhes tirar o pó que se levanta no seu templo.
Este deus tem um ceptro, como governador de província, mas é incapaz de condenar à morte, aqueles que contra ele se rebelam.
Tem na mão um cutelo e uma espada, mas não se pode defender do inimigo nem do ladrão.
Por aqui claramente se vê que não são deuses.
Portanto, não os temais.
Assim como qualquer utensílio que um homem tem, se se quebra, perde a utilidade, assim acontece com os seus deuses.
Colocados nos seus templos, os seus olhos enchem-se de pó levantado pelos pés dos visitantes.
Assim como a um homem que ofende o rei se lhe fecham as portas da prisão, porque vai ser conduzido à morte, do mesmo modo os sacerdotes defendem os templos por meio de portas com fechaduras e ferrolhos a fim de impedir que os ladrões venham roubar os deuses.
Acendem-lhes lâmpadas e em maior número que para si mesmos, mas os deuses não podem ver nenhuma.
São como as traves do seu templo, cujo interior é corroído, segundo se diz, pelos vermes que saem da terra e devoram as suas vestes, sem que eles se apercebam.
Negro se torna o seu rosto com o fumo que se eleva no seu templo.
Os morcegos, as andorinhas e outras aves esvoaçam sobre o seu corpo e sobre a sua cabeça, e também saltam os gatos.
De tudo isto podeis concluir que não são deuses;
portanto, não os temais.
O ouro de que são revestidos serve sem dúvida, para os embelezar, mas eles não brilham se não se lhes tirar o empanamento.
Mesmo quando foram fundidos nada sentiam.
Foram comprados por preço exorbitante, e não há neles espírito de vida.
Não tendo pés, devem ser levados aos ombros, mostrando a todos a sua ignomínia, para confusão dos que os adoram (Is 46, 7).
Se alguma vez caiem em terra, não se levantam por si mesmos;
se alguém os põe de pé, não se podem mover;
se inclinados, não se podem endireitar.
Como a mortos, assim lhe são apresentadas as oferendas. Os sacerdotes, porém, vendem estas ofertas em proveito próprio, e as suas mulheres salgam-nas, não dando coisa alguma nem aos pobres nem aos débeis.
As mulheres no seu estado de impureza, e que deram à luz, tocam nestes sacrifícios (Lv 12, 4; 15, 19-20).
Portanto bem podeis reconhecer que não são deuses:
por isso, não os deveis temer.
Como, pois, chamar-lhes deuses?
As mulheres fazem oferendas a estes deuses de prata, de ouro e de madeira!
E os sacerdotes assentam-se nos seus templos, de túnicas rasgadas, de cabeça e barba rapada!
Gritam e clamam diante dos seus deuses, como no festim dum morto.
E arrancam-lhes as suas roupagens para vestirem as suas mulheres e os seus filhos.
São incapazes de retribuir, quer se lhes faça bem ou mal (Dt 32, 35; 1 Sam 26, 23).
Não podem aclamar um rei ou destroná-lo (1 Sam 2, 8).
Nem tampouco podem dar ricos presentes nem a mais vil moeda (1 Sam 2, 7).
Se alguém não cumprir os votos que lhes fez, nem disto se queixam (Dt 23, 21). Não livram ninguém da morte (1 Sam 2, 6), nem defendem o fraco das mãos do mais forte.
Não possuem poder de dar a vista a um cego (Sl 145, 7-8), nem de livrar o homem da miséria (Is 25, 4).
Não se compadecem da viúva e nenhum bem fazem ao órfão (Dt 10, 18; Sl 145, 9; Is 1, 17).
Como pedras da montanha, são estes deuses de madeira, dourada ou prateada, e os que os servem serão confundidos.
Como, pois, crer ou dizer que são deuses?
Os próprios caldeus os desonram.
Quando lhes apresentam um mudo, levam-no a Bel, suplicando-lhe que lhe dê fala, como se o deus pudesse ouvir.
E, embora saibam tudo isto, não podem deixar de agir assim, porque não têm inteligência.
Mulheres, cingidas de cordas, vão sentar-se à beira dos caminhos, queimando farelo.
Quando uma delas é levada por um transeunte e com ele dorme, escarnece da vizinha por não ter recebido a mesma honra e não ter sido quebrada a sua corda. É mentira tudo o que fazem com estes deuses:
como se pode, pois, crer ou dizer, que são deuses?
Foram moldados por artistas e ourives, e não poderão ser outra coisa, senão aquilo que querem que sejam os seus artífices.
E se estes não atingem uma idade avançada, como poderá ser diferente a obra das suas mãos?
Não deixarão aos seus descendentes senão engano e vergonha.
Quando sobrevêm guerras ou calamidades, os sacerdotes deliberam entre si sobre onde se deverão esconder com os seus deuses.
Como acreditar, então, que sejam deuses aqueles que são incapazes de se salvar da guerra ou de qualquer outra calamidade?
Mais tarde, vir-se-á a saber que os ídolos de madeira dourada ou prateada, são apenas engano.
E aos olhos de todos os povos e de todos os reis tornar-se-á evidente que não são deuses, mas obra de mãos humanas, e que nada há neles de divino.
Quem, pois, não verá claramente que não são deuses?
Eles não podem entronizar um rei num país, nem dar chuva aos homens.
Nem podem julgar as próprias contendas, nem proteger-se contra os males (que lhes advenham), porque nada podem, assemelhando-se a gralhas que voam entre o céu e a terra.
Se o fogo se atear no templo destes deuses de madeira dourada ou prateada, os seus sacerdotes procuram fugir pondo-se a salvo, mas eles, como traves, no meio das chamas, serão queimados.
Não resistirão a um rei nem aos inimigos.
Como se pode, pois, admitir, ou mesmo supor que são deuses?
Estes deuses de madeira dourada ou prateada não se podem defender contra os ladrões, porque estes, sendo mais fortes, despojam-nos do ouro e da prata e das vestes de que estão cobertos, e se retiram sem que tais deuses se possam defender a si mesmos.
Portanto, melhor que a dos falsos deuses é a condição de um rei, que pode lançar mão do seu poder, ou a de um utensílio doméstico do qual o dono se pode servir, ou até a da porta de uma casa que protege o que dentro se encontra, ou ainda a coluna de madeira no palácio real.
O sol, a lua e as estrelas que brilham e se destinam à utilidade dos homens, obedecem de boa mente.
Também o relâmpago, tão belo ao faiscar, o vento que sopra sobre a terra, e as nuvens que recebem de Deus a ordem de percorrer toda a terra, cumprem a missão que lhes foi dada.
Quando o fogo é enviado do céu para consumir as florestas das montanhas, faz o que lhe foi ordenado.
Nem a beleza, nem o poder dos deuses se podem igualar a estas maravilhas.
Eis porque não se deve crer nem dizer que são deuses, visto que não lhes é dado fazer justiça nem conceder benefícios aos homens.
Por isso sabendo que não são deuses não os temais.
Eles não podem amaldiçoar nem abençoar os reis.
Não podem mostrar no céu sinais às nações, não brilham como o sol, nem alumiam como a lua.
Mais do que eles valem os animais, porque, pelo menos, refugiando-se nos seus esconderijos podem salvar-se a si mesmos.
Torna-se-nos, pois, evidente que, de modo algum são deuses, portanto, não os temais.
Assim como um espantalho num meloal o não guarda, do mesmo modo esses deuses de madeira dourada ou prateada de nada preservam.
Assemelham-se a um espinheiro num jardim, sobre o qual vêm poisar todas as aves, a um cadáver lançado em lugar tenebroso, os seus deuses de madeira dourada e prateada.
Pela púrpura e escarlate que sobre eles se desfazem, reconhecereis que não são deuses.
Acabarão, afinal, por ser devorados, e tornar-se-ão o opróbrio do país.
Melhor é, pois, a condição do homem justo que não tem ídolos, porque assim estará sempre isento de opróbrios.
Por causa dos pecados que cometestes contra Deus sereis levados para Babilónia como cativos, por Nabucodonosor, rei dos babilónios.
Quando chegardes a Babilónia, ficareis ali muitos anos, largo tempo, até à sétima geração.
Depois disto, farei com que volteis em paz.
Ireis ver em Babilónia deuses de prata, de ouro e de madeira, deuses que são levados aos ombros, e que, não obstante, infundem temor aos pagãos (Jer 10, 5).
Tende cuidado para que não imiteis esses estrangeiros, a ponto de vos deixardes possuir do temor desses deuses.
Quando virdes a multidão comprimir-se em torno deles, para os adorar, dizei aos vossos corações:
«É somente a Vós, Senhor, que devemos adorar».
Por que, o Meu anjo está convosco, ele velará pelas vossas vidas (Ex 23, 20).
A língua desses deuses foi polida por um artista.
Mas eles, apesar de dourados e prateados, são falsos e não podem falar.
Como se fora para uma donzela apaixonada por adornos, assim também se toma o ouro e se fabricam coroas para colocar na cabeça das suas divindades.
Acontece, porém, que os sacerdotes roubam o ouro e a prata para os utilizarem em proveito próprio, ou para presentearem prostitutas que mantêm nas suas casas.
Enfeitam com ricas vestes, como se fossem homens, esses deuses de prata, de ouro ou de madeira.
Estes não se defendem da ferrugem nem da traça.
Vestem-nos de púrpura, limpam-lhes o rosto para lhes tirar o pó que se levanta no seu templo.
Este deus tem um ceptro, como governador de província, mas é incapaz de condenar à morte, aqueles que contra ele se rebelam.
Tem na mão um cutelo e uma espada, mas não se pode defender do inimigo nem do ladrão.
Por aqui claramente se vê que não são deuses.
Portanto, não os temais.
Assim como qualquer utensílio que um homem tem, se se quebra, perde a utilidade, assim acontece com os seus deuses.
Colocados nos seus templos, os seus olhos enchem-se de pó levantado pelos pés dos visitantes.
Assim como a um homem que ofende o rei se lhe fecham as portas da prisão, porque vai ser conduzido à morte, do mesmo modo os sacerdotes defendem os templos por meio de portas com fechaduras e ferrolhos a fim de impedir que os ladrões venham roubar os deuses.
Acendem-lhes lâmpadas e em maior número que para si mesmos, mas os deuses não podem ver nenhuma.
São como as traves do seu templo, cujo interior é corroído, segundo se diz, pelos vermes que saem da terra e devoram as suas vestes, sem que eles se apercebam.
Negro se torna o seu rosto com o fumo que se eleva no seu templo.
Os morcegos, as andorinhas e outras aves esvoaçam sobre o seu corpo e sobre a sua cabeça, e também saltam os gatos.
De tudo isto podeis concluir que não são deuses;
portanto, não os temais.
O ouro de que são revestidos serve sem dúvida, para os embelezar, mas eles não brilham se não se lhes tirar o empanamento.
Mesmo quando foram fundidos nada sentiam.
Foram comprados por preço exorbitante, e não há neles espírito de vida.
Não tendo pés, devem ser levados aos ombros, mostrando a todos a sua ignomínia, para confusão dos que os adoram (Is 46, 7).
Se alguma vez caiem em terra, não se levantam por si mesmos;
se alguém os põe de pé, não se podem mover;
se inclinados, não se podem endireitar.
Como a mortos, assim lhe são apresentadas as oferendas. Os sacerdotes, porém, vendem estas ofertas em proveito próprio, e as suas mulheres salgam-nas, não dando coisa alguma nem aos pobres nem aos débeis.
As mulheres no seu estado de impureza, e que deram à luz, tocam nestes sacrifícios (Lv 12, 4; 15, 19-20).
Portanto bem podeis reconhecer que não são deuses:
por isso, não os deveis temer.
Como, pois, chamar-lhes deuses?
As mulheres fazem oferendas a estes deuses de prata, de ouro e de madeira!
E os sacerdotes assentam-se nos seus templos, de túnicas rasgadas, de cabeça e barba rapada!
Gritam e clamam diante dos seus deuses, como no festim dum morto.
E arrancam-lhes as suas roupagens para vestirem as suas mulheres e os seus filhos.
São incapazes de retribuir, quer se lhes faça bem ou mal (Dt 32, 35; 1 Sam 26, 23).
Não podem aclamar um rei ou destroná-lo (1 Sam 2, 8).
Nem tampouco podem dar ricos presentes nem a mais vil moeda (1 Sam 2, 7).
Se alguém não cumprir os votos que lhes fez, nem disto se queixam (Dt 23, 21). Não livram ninguém da morte (1 Sam 2, 6), nem defendem o fraco das mãos do mais forte.
Não possuem poder de dar a vista a um cego (Sl 145, 7-8), nem de livrar o homem da miséria (Is 25, 4).
Não se compadecem da viúva e nenhum bem fazem ao órfão (Dt 10, 18; Sl 145, 9; Is 1, 17).
Como pedras da montanha, são estes deuses de madeira, dourada ou prateada, e os que os servem serão confundidos.
Como, pois, crer ou dizer que são deuses?
Os próprios caldeus os desonram.
Quando lhes apresentam um mudo, levam-no a Bel, suplicando-lhe que lhe dê fala, como se o deus pudesse ouvir.
E, embora saibam tudo isto, não podem deixar de agir assim, porque não têm inteligência.
Mulheres, cingidas de cordas, vão sentar-se à beira dos caminhos, queimando farelo.
Quando uma delas é levada por um transeunte e com ele dorme, escarnece da vizinha por não ter recebido a mesma honra e não ter sido quebrada a sua corda. É mentira tudo o que fazem com estes deuses:
como se pode, pois, crer ou dizer, que são deuses?
Foram moldados por artistas e ourives, e não poderão ser outra coisa, senão aquilo que querem que sejam os seus artífices.
E se estes não atingem uma idade avançada, como poderá ser diferente a obra das suas mãos?
Não deixarão aos seus descendentes senão engano e vergonha.
Quando sobrevêm guerras ou calamidades, os sacerdotes deliberam entre si sobre onde se deverão esconder com os seus deuses.
Como acreditar, então, que sejam deuses aqueles que são incapazes de se salvar da guerra ou de qualquer outra calamidade?
Mais tarde, vir-se-á a saber que os ídolos de madeira dourada ou prateada, são apenas engano.
E aos olhos de todos os povos e de todos os reis tornar-se-á evidente que não são deuses, mas obra de mãos humanas, e que nada há neles de divino.
Quem, pois, não verá claramente que não são deuses?
Eles não podem entronizar um rei num país, nem dar chuva aos homens.
Nem podem julgar as próprias contendas, nem proteger-se contra os males (que lhes advenham), porque nada podem, assemelhando-se a gralhas que voam entre o céu e a terra.
Se o fogo se atear no templo destes deuses de madeira dourada ou prateada, os seus sacerdotes procuram fugir pondo-se a salvo, mas eles, como traves, no meio das chamas, serão queimados.
Não resistirão a um rei nem aos inimigos.
Como se pode, pois, admitir, ou mesmo supor que são deuses?
Estes deuses de madeira dourada ou prateada não se podem defender contra os ladrões, porque estes, sendo mais fortes, despojam-nos do ouro e da prata e das vestes de que estão cobertos, e se retiram sem que tais deuses se possam defender a si mesmos.
Portanto, melhor que a dos falsos deuses é a condição de um rei, que pode lançar mão do seu poder, ou a de um utensílio doméstico do qual o dono se pode servir, ou até a da porta de uma casa que protege o que dentro se encontra, ou ainda a coluna de madeira no palácio real.
O sol, a lua e as estrelas que brilham e se destinam à utilidade dos homens, obedecem de boa mente.
Também o relâmpago, tão belo ao faiscar, o vento que sopra sobre a terra, e as nuvens que recebem de Deus a ordem de percorrer toda a terra, cumprem a missão que lhes foi dada.
Quando o fogo é enviado do céu para consumir as florestas das montanhas, faz o que lhe foi ordenado.
Nem a beleza, nem o poder dos deuses se podem igualar a estas maravilhas.
Eis porque não se deve crer nem dizer que são deuses, visto que não lhes é dado fazer justiça nem conceder benefícios aos homens.
Por isso sabendo que não são deuses não os temais.
Eles não podem amaldiçoar nem abençoar os reis.
Não podem mostrar no céu sinais às nações, não brilham como o sol, nem alumiam como a lua.
Mais do que eles valem os animais, porque, pelo menos, refugiando-se nos seus esconderijos podem salvar-se a si mesmos.
Torna-se-nos, pois, evidente que, de modo algum são deuses, portanto, não os temais.
Assim como um espantalho num meloal o não guarda, do mesmo modo esses deuses de madeira dourada ou prateada de nada preservam.
Assemelham-se a um espinheiro num jardim, sobre o qual vêm poisar todas as aves, a um cadáver lançado em lugar tenebroso, os seus deuses de madeira dourada e prateada.
Pela púrpura e escarlate que sobre eles se desfazem, reconhecereis que não são deuses.
Acabarão, afinal, por ser devorados, e tornar-se-ão o opróbrio do país.
Melhor é, pois, a condição do homem justo que não tem ídolos, porque assim estará sempre isento de opróbrios.
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