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domingo, 11 de dezembro de 2016

Nº 2695 - (346-2016) - SANTOS DE CADA DIA - 11 DE DEZEMBRO DE 2016 - DÉCIMO ANO

Caros Amigos:




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Desde o dia 1 de Janeiro que venho colocando aqui os meus Votos de um Bom Ano de 2016.
Como já estamos em Dezembro, pelo que o Ano se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar

UM BOM resto do ANO DE 2016

e

Um BOM NATAL DE 2016

(... mas mesmo muito BOM...)

2965 - (346-2016)

11 de DEZEMBRO de 2016

SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Comemorar e lembrar 
os Santos de cada dia, 
é dever de todo o Católico, 
assim como procurar seguir os seus exemplos
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Dâmaso, Santo




São DÂMASO papa, que, em tempos muito difíceis reuniu numerosos sínodos para defender a fé de Niceia contra os cismas e as heresias, estimulou São JERÓNIMO para traduzir em Latim os livros sagrados e honrou piedosamente os sepulcros dos mártires, adornando-os com suas inscrições em verso. (384)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O., de Braga:

Ocupou a Sé de Roma de 366 a 384. Foi natural, ou pelo menos originário, da antiga Hispânia. O Livro Pontifical, não muito posterior, dá-o como hispanus, e André de Resende, firmado num velho código, diz que era vimaranense. Seu pai, e uma irmã (pelo menos), Santa IRENE, viveram, também em Roma. Lá erigiu ele a basílica a São LOURENÇO que recebeu o cognome de in Damaso.
Mas ele é sobretudo conhecido por «Papa das Catacumbas». Citam-se muito as suas inscrições, que redigiu e mandou colocar, assinalando os numerosos mártires cristãos. Devido a esta benemerência, o papa Dâmaso, 37º da tradição apostólica, poderia ser chamado o primeiro cultor das arqueologia cristã.
Depois do édito de Constantino de 313, que dava aos cristãos liberdade de culto, era natural que fosse sentido o desejo de construir igrejas ao ar livre, abandonando os antigos e sombrios lugares de culto que, despojados das relíquias, depressa viriam a cair em ruína.
O Papa DÂMASO, eleito não sem contraste em 366, dedicou boa parte dos seus cuidados às catacumbas. Teve naturalmente de fazer obras de consolidamento e adaptação, alterando em vários locais a antiga disposição dos túmulos; mas impedindo os efeitos irreparáveis do abandono completo.
Poder-se-ia dizer que ele tinha inclinação romântica para as antigas memórias; escavando, procurando e identificando os túmulos dos Mártires, marcava-os com epigrafes poéticas, sendo homem culto e escritor de certa elegância.
Os seus adversários (quem é que os não tem?) rumorejavam precisamente que os seus versos «afagavam os ouvidos das matronas». Isto por a sua eleição ter sido bem vista pelo patriciado romano, mesmo por aquele que era ainda pagão. Da parte das senhoras nobres não lhe faltou, por isso, ajuda na sua obra de artista.
Se nos recordarmos que no seu tempo era bispo de Milão o grande Santo AMBRÓSIO e que São JERÓNIMO punha a sua formidável inteligência ao serviço a Igreja, parece que o papa DÂMASO vivia quase escondido dentro das catacumbas, a compor as suas estudadas e poéticas epigrafes. Mas não era assim, porque, do mesmo modo que a sua acção apostólica era guiada por alto sentido de responsabilidade, também o seu pontificado consolidou cada vez mais a posição e a autoridade da Igreja Romana. Sendo ele Papa, chegou quase a extinguir-se a heresia ariana. O imperador Teodósio, se não encontrou nele o indomável mestre de moral como Santo AMBRÓSIO encontrou um papa que afirmou sempre com serena firmeza, a «autoridade da Sé Apostólica».
Esta expressão, que depois se tornou tradicional, foi cunhada precisamente quando ele era papa e sobre a cátedra de São Pedro se sentava com exemplar dignidade e com sabedoria de largo alcance. Foi ele, o Papa DÂMASO que ordenou a São JERÓNIMO  a tradução latina e a revisão da Bíblia. Em Roma conseguiu separar Estado e Paganismo. A sua obra foi paciente e oculta, mas não medíocre nem definhante. Soube ligar à Sé apostólica todas as Igrejas e obteve do poder civil o maior respeito.
O império romano já se tinha dividido em dois, e a Roma, centro da nova vida religiosa, opunha-se muitas vezes a Constantinopla, onde o Imperador do oriente julgava poder transformar o seu trono em cátedra da teologia. O Papa DÂMASO com discrição mas com  firmeza, fez que se compreendesse que a «Sé Apostólica» era uma só.
Por esta Sé, os mártires, de quem ele honrava as memórias, tinham enfrentado morte gloriosa, afirmando, diante dos representantes do Império, a soberania do espiritual acima do temporal. DÂMASO sentia-se, portanto, intérprete daqueles mártires, a começar em São Pedro para acabar no mais obscuro, de quem ele muitas vezes não encontrava senão um nome, marcado por uma cruz e uma palma.
A chamada Cripta dos Papas, por ele explorada nas Catacumbas de São Calisto, no fim duma longa inscrição, escreveu: «Aqui eu, DÂMASO, desejaria mandar sepultar os meus restos, mas tenho medo de perturbar as piedosas cinzas dos Santos». Humildade e discrição de um papa verdadeiramente Santo, que de facto preparou para si a sepultura longe, num local solitário, à margem da Via Ardeatina.



Vitorico e Fusciano, Santos

 No território de Amiens, na Gália Bélgica, actualmente em França, os santos VITORICO e FUSCIANO mártires. (384)

Sabino de Piacenza, Santo

 



Em Piacenza, na Emília-Romanha, Itália, São SABINO bispo que converteu multidões à fé em Cristo, fundou mosteiros de virgens e defendeu energicamente a verde nicena. (séc,. IV)





Daniel Estilista, Santo



Em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, São DANIEL ESTILISTA presbítero que, depois de viver  no cenóbio e suportar muitos trabalhos, seguindo o exemplo de vida de São SIMEÃO permaneceu no alto de uma coluna até à morte, durante 33 anos e 3 meses, imperturbável ao frio, ao calor e aos ventos. (493)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

  Nasceu no ano de 409, em Mrata - Samsate, Turquia, e morreu perto de Constantinopla, a 11 de Dezembro de 493.
Entrou para um mosteiro aos doze anos e viveu nele até aos 38. No decorrer duma viagem, com o seu abade, a Antioquia, passou por Tellnesin, onde recebeu a bênção e os conselhos de São SIMEÃO, Estilista. Visitou a seguir os Lugares Santos, demorou-se em diversos conventos e retirou-se, em 451, para as ruínas de um templo pagão; em 460 fixou-se no alto duma coluna, na margem do Bósforo, para começar a sua vida de Estilista. Essa «coluna» consistia numa plataforma erguida sobre duas pilastras de cerca de 4 metros; a plataforma era rodeada por uma balaustrada  e tinha por cima um tectozinho. Assim passou 33 anos. Havia sempre quem o ouvisse; DANIEL dirigia-se à assistência, «sem recorrer às flores de retórica e às palavras difíceis
«Deus que é preciso amarmos, pois nos ama; 
o pecado que, mesmo na terra, não dá a felicidade; 
o amor do próximo e sobretudo dos pobres».
DANIEL desceu algumas vezes da coluna, a fim, de auxiliar os que se opunham aos arianos. Vinha gente de muito longe para se edificar com as das penitências e discursos. Os imperadores Leão I e Zenão recorreram muitas vezes aos seus conselhos; e, como os outros, subiam pela escada quando lhe queriam falar.
 
    .
   

David de Himmerod, Beato


No mosteiro de Himmerod, perto de Tréveris, na Alemanha, o Beato DAVID monge que, sendo débil de corpo, foi recebido em Claraval por São BERNARDO que depois o enviou com outros irmãos à Alemanha para fundar um novo mosteiro e aí se entregou dia e noite à oração e às boas obras. (1179)




Franco Lippí de Siena, Beato
    


Em Sena, na Etrúria, hoje na Toscana, Itália, o Beato FRANCO LIPPI eremita da Ordem dos Carmelitas, insigne pela grande austeridade de vida. (1292)

Hugolino Magalótti de Fiegni, Beato     
 


No território de Camerino, no Piceno, hoje nas Marcas, Itália, o beato HUGOLINO MAGALÓTTI eremita da Ordem terceira de São Francisco. (1373)


Jerónimo (Jerónimo Ranuzzi), Beato

  
    
Em Sant'Ângelo in Vado, no Piceno, Itália, o beato JERÓNIMO (Jerónimo Ranuzzi) presbitero da Ordem dos Servitas de Maria que na solidão e no silêncio alcançou a sabedoria da santidade. (1468)



Martinho (de São Nicolau) Lumbreras Peralta e 
Melchior Sánchez Pérez, Beatos



Em Nagasaqui, Japão, os beatos MARTINHO LUMBRERAS PERALTA e MELCHIOR SÁNCHEZ PÉREZ presbíteros da Ordem de Santo Agostinho e mártires, os quais, logo que chegaram a esta cidade, foram aprisionados, lançados numa cela obscura e finalmente queimados vivos. (1468)

Texto do oivro SANTOS DE CADA DIA, da A. O, de Braga:

Entre os Servos de Deus que João Paulo II elevou às honras da beatificação no dia 23 de Abril de 1989, contam-se os mártires MARTINHO DE SÃO NICOLAU e MELCHIOR DE SANTO AGOSTINHO.
O primeiro nasceu em Saragoça, Espanha, provavelmente a 8 de Dezembro de 1598, filho duma família nobre de Aragão. A 30 de Abril de 1618, MARTINHO renunciando a um futuro glorioso, entrou no convento dos Agostinianos Recolectos e fez a profissão religiosa no dia 1 de maio do ano seguinte, no mosteiro da sua terra natal.
Em 1622, embarcou para a  Filipinas e, durante uma paragem no México, foi ordenado sacerdote.
O amor ao recolhimento e à oração despertou a atenção dos Superiores, que o nomearam Mestre de noviços no convento de São Nicolau, em Manila.
O seu primeiro biógrafo diz que «era um anacoreta na penitência, um homem mais celestial do que humano, um prodígio de santidade». Dedicava-se sobretudo ao apostolado  entre os doentes e aos moribundos. O seu grande desejo era derramar o próprio sangue por Cristo e, várias vezes, ofereceu-se para as missões no Japão, ali chegando finalmente em 1629, onde foi martirizado, em Nagasáqui, no dia 11 de Dezembro de 1632.
O Padre MELCHIOR DE SANTO AGOSTINHO nasceu em Granada, Espanha, em 1599. Órfão de pai e de mãe, foi acolhido pelos Agostinianos Recolectos, no convento de Albacin. Recebeu o hábito religioso a 25 de Março de 1617 e no ano seguinte fez os votos de pobreza, castidade e obediência. Em 1621 embarcou, com 19 companheiros da Ordem, para as Filipinas. Também, ele foi ordenado na cidade do México. «Homem de preclara inteligência e singular memória» falava diversos idiomas, foi orador exímio e Superior de diversos conventos nas Filipinas.
Nutria grande desejo de trabalhar no Japão e de derramar ali o seu sangue e, por isso, como MARTINHO, ofereceu-se como voluntário para a missão. Chegou ao Japão a 4 de Setembro de 1632, iniciando o seu apostolado junto dos cristãos que se escondiam, fugindo da perseguição. Pouco mais de três meses lhe restavam de vida. De facto, foi preso com o Padre MARTINHO e com  ele deu a vida por Jesus Cristo.
AAS 82 (1990) 1376-8; L'OSS. ROM. 30.4.1989.   





Artur Bell, Beato

 

Em Londres, Inglaterra,  Beato ARTUR BELL, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que, no reinado de Carlos I, só pelo facto de ser sacerdote foi condenado à pena capital e sofreu o patíbulo de Tyburn. (1643)


Maria do Pilar Villalonga Vilallba, Beata


Em El Saler, Valência, Espanha, a beata MARIA DO PILAR VILLALONGA VILALLBA virgem e mártir que durante a perseguição religiosa com o seu martírio seguiu os passos de Cristo. (1936)

Maria Júlia Ivanisevic e 4 companheiras, Beatas

 


Em Goradze, na Bósnia-Herzegovina as beatas MARIA JÚLIA IVANISEVIC e 4 companheiras religiosas professas do Instituto das Filhas da Divina Caridade e mártires, que se empenhavam  ardorosamente ao apostolado do âmbito ecuménica, pastoral e caritativo, até que, atacadas pela feroz violência de milicianos e finalmente fuziladas, deram a vida pela sua intrépida fidelidade a Cristo. (1941)


Maria Maravillas Pidal y Chico de Gúzmán (Maravilhas de Jesus), Santa

    


Em La Aldehuela, Madrid, Espanha, Santa MARIA MARAVILLAS PIDAL E CHICO DE GUZMÁN (Maravilhas de Jesus), virgem  da Ordem das Carmelitas  Descalças que fundou vários mosteiros bem como centros de assistência sócio-caritativa, conciliando a vida contemplativa com uma generosa caridade. (1974)




...  e, A i n d a ...





Domenico Yanez, Beato



Il Beato Domenico Yanez, mercedario nel convento di Santa Caterina in Toledo (Spagna), seppe testimoniare Cristo più con la vita che con le parole. Con le mani colme di opere, meriti e le virtù volò santamente in cielo.
L'Ordine lo festeggia l'11 dicembre.
Martino de Melgar, Beato

  

Commendatore del convento mercedario di Santa Maria in Burgos (Spagna), il Beato Martino de Melgar, fu molto zelante per le cose divine.Governò il convento con grandissima cura e vigilanza infondendo e rafforzando nei suoi confratelli l'amore verso l'unico Padre fino a quando lo raggiunse per godere eternamente nella sua gloria.
L'Ordine lo festeggia l'1 dicembre

Masona de Mérida, Santo

Con il titolo di Santi Emeritensi, sono conosciuti cinque vescovi dei secoli VI-VII della città di Mérida (prov. Badajoz) nell’Estremadura, la cui vita fu descritta verso il 640 da un diacono della stessa diocesi, in un opera dal titolo “Vita SS. Patrum Emeritensium”; i loro nomi sono Pablo, Fedele, Masona, Innocenzo, Renovato.
I loro corpi erano sepolti tutti in una sola tomba nella chiesa di S. Eulalia, vicino al sepolcro della santa, ed erano invocati da molti fedeli che riacquistavano la salute.
Non c’è un culto ufficiale, anche se più tardi i loro nomi compaiono in messali, calendari, elenchi di reliquie, breviari, orazioni, ecc. dei monasteri di S. Millán de la Cogolla e S. Domingo de Silos, dove venivano celebrati insieme o a gruppi.
Masona o Mausona è stato classificato un “pilastro della Chiesa di Spagna” e certamente è un personaggio molto rappresentativo della sua epoca.
Di origine gota, venne educato presso la chiesa di S. Eulalia di Mérida; nel 573 fu eletto vescovo della città succedendo a s. Fedele.
Fin dall’inizio del suo episcopato, favorì il sorgere di monasteri e chiese, costruì un ospedale ben fornito con medici e infermieri, che avevano l’incarico di girare in città ricoverando ogni ammalato; fu famoso per la sua generosità nelle elemosine.
Durante la persecuzione scatenata dal re ariano Leovigildo contro i cattolici, il vescovo Masona fu incrollabile nel difendere la fede; gli fu contrapposto a Mérida un vescovo ariano Sunna, che non riuscì a scalfire il prestigio del vescovo cattolico, anzi diede l’occasione di mostrare tutta la profondità della sua scienza e virtù.
Masona fu in seguito mandato in esilio, che sopportò e soffrì coraggiosamente, finché il re Leovigildo punito da s. Eulalia, gli permise di ritornare alla sua sede, nel frattempo occupata dallo pseudo-vescovo Nepopis poi fatto fuggire.
Morto il re, poté partecipare al terzo Concilio di Toledo del 589, dove venne ufficialmente proclamata la conversione dei Visigoti al cattolicesimo.
Partecipò anche al Sinodo di Toledo del 597; scampò a due attentati ispirati da Sunna. Ormai vecchio e stanco, delegò alcune funzioni all’arcidiacono Eleuterio per il governo della diocesi, ma dopo un po’ fu costretto a riprendersi le deleghe, visto le prevaricazioni dell’arcidiacono che ambiva alla successione.
Morì verso il 606, anno in cui s. Isidoro gli scrisse una lettera considerata certa.


Pablo de Mérida, Santo

Con il titolo di Santi Emeritensi, sono conosciuti cinque vescovi dei secoli VI-VII della città di Mérida (prov. Badajoz) nell’Estremadura, la cui vita fu descritta verso il 640 da un diacono della stessa diocesi in un opera dal titolo “Vita SS. Patrum Emeritensium”; i loro nomi sono Pablo, Fedele, Masona, Innocenzo, Renovato.
I loro corpi erano sepolti tutti in una sola tomba nella chiesa di S. Eulalia, vicino al sepolcro della santa, ed erano invocati da molti fedeli che riacquistavano la salute.
Non c’è un culto ufficiale, anche se più tardi i loro nomi compaiono in messali, calendari, elenchi di reliquie, breviari, orazioni, ecc. dei monasteri di S. Millán de la Cogolla e S. Domingo de Silos, dove venivano celebrati insieme o a gruppi.
S. Pablo o Paolo era un medico di origine greca, arrivato in Spagna aggregato ad un gruppo di commercianti greci, che effettuavano frequenti viaggi nella Penisola Iberica.
Si stabilì ad Emerita (Mérida) e qui per molti anni forse esercitò la sua professione di medico, sempre virtuoso e caritatevole, tanto da meritarsi l’elezione a vescovo della città, probabilmente tra il 530 e il 540.
Come vescovo riportò la pace e la tranquillità nella diocesi, perduta al tempo del suo predecessore; ci è noto attraverso il racconto del già citato diacono, che dovette praticare un taglio cesareo su una nobile signora alla quale era morto il figlio in grembo, lo fece controvoglia pensando di contravvenire al suo carattere sacerdotale, ma il marito prima e il clero poi insistettero tanto che acconsentì.
I ricchissimi coniugi riconoscenti del suo operato medico, gli donarono la metà dei loro beni e dopo la loro morte ne divenne erede universale.
Usò questi beni per intensificare le opere di carità per i bisognosi; governò la diocesi per molti anni, che poi lasciò al suo successore, il nipote Fedele da lui nominato.
Si ritirò presso la basilica di S. Eulalia di Mérida dove si dedicò alla preghiera e alla penitenza; morì verso il 560. 

Tassilone III, Beato


Nato nel 742, Tassilone III duca di Baviera già nel 748, prestò nel 757 ancora quindicenne il giuramento di vassallo a suo zio Pipino il Breve a Compiègne. Ciò nonostante lo abbandonò durante la campa­gna di Aquitania nel 763 e regnò politicamente indipendente, avendo sposato Liutberga, figlia di Desiderio, re dei Longobardi (765). Sebbene aves­se rinnovato l'atto di omaggio davanti a Carlo Magno nel 781, Tassilone III strinse alleanze ostili ai Franchi, tra l'altro con gli Avari pagani, fino a quando Carlo Magno, con la minaccia di tre eserciti fran­chi, lo costrinse ad arrendersi; riconosciuto tradi­tore fu condannato a morte nel 788 ad Ingelheim. Carlo però tramutò la pena in relegazione a vita in un monastero. Al sinodo imperiale di Franco­forte nel 794, Tassilone III dovette rinunciare ancora una volta a tutti i suoi diritti sulla Baviera, per sé e per i figli del resto già chiusi in un monastero. Fonti antichissime parlano di una relegazione nel mo­nastero di Jumièges, mentre Otto di Frisinga (metà sec. XII) menziona in proposito il mona­stero di Lorsch. Stollenmayer risolve tale contraddizione nel senso di un soggiorno di Tassilone III in Lorsch negli anni 788-94 e dal 794 a Jumièges, dove mori e venne sepolto col suo figlio Theodo. Il monumen­to sepolcrale dei deux énervés (sec. XIII) circon­dato da tante leggende e conservato oggi nel Museo di Jumièges, sarebbe il monumento sepol­crale di T. e di Theodo. L'anno della morte di Tassilone III è ignoto e come giorno si riferisce l'11 dic.
Durante il suo governo Tassilone III presiedette tre si­nodi, destinati a consolidare l'esistenza della Chie­sa in Baviera. Sotto di lui furono fondati e rinno­vati numerosi monasteri che lo dovevano appog­giare contro i vescovi « francofili » e che — spe­cialmente dopo la vittoria riportata da lui sui Carantani, pagani della Carinzia, nel 772 — dove­vano servire come base alla colonizzazione ed alla missione nel Sud-Est, cosi per es. Innichen e so­prattutto Kremsmunster (777), dove si conserva ancora oggi il celebre calice di Tassilone III, uno dei capo­lavori più tipici dell'arte del suo tempo. I giudizi sul carattere e sull'operato di Tassilone III oscillano tra la disapprovazione (Hauck) e l'elogio: è stato infatti chiamato anche « principe pio ».
La leggenda (Rudolf von Polling, Protestatto veritatis de Tassilonis vita et degradatione [1281], ed. G. Leidinger, in Neues Archiv der Gesellschaft fur altere deutsche Geschichtskunde, XXIV [1899], pp. 681-84) cerca di colmare le numerose lacune circa gli ultimi anni di vita di Tassilone III; ci racconta che Carlo Magno lo fece accecare, ma lui veniva gui­dato sicuramente dagli angeli; inoltre ci narra che mori beatamente e che presso la sua tomba (a Lorsch!) furono esaudite molte preghiere. Molti monasteri, che a ragione o a torto, vedono in Tassilone III il promotore della loro fondazione, lo ricordano a volte quale « beato », appoggiandosi alla leggen­da di Rudolf di Polling; dal sec. XVI alcune raffi­gurazioni ce lo mostrano negli abiti monacali, or­nato dell'aureola. A partire dal Wion (1595) è ricordato in parecchi martirologi. Ancora oggi i mo­nasteri di Kremsmùnster e di Frauenchiemsee cele­brano l'11 dic. un Ufficio solenne in sua memoria ed il suo nome è ancora oggi ricordato nella pro­fessione solenne. Ora tuttavia non gode più aperta­mente del titolo di beato, sebbene nella preghiera che le monache di Frauenchiemsee recitano l'11 di ogni mese dopo il vespro, ricorra l'espressione beati Tassilonis Confessoris. Già Rader (1615) si asteneva dall'accettare o dal rifiutare l'appella­tivo di « beato », e Ma-billon non si sentiva in grado di dargli il titolo di « santo ».

Wilbirg (Vilburga), Beata 




La figura di questa reclusa ci porta alla mente, forme di penitenza estrema, che la mentalità moderna stenta a capire, anzi non le capisce affatto, riservandole solo un interesse di studiosi. Così nell’antichità abbiamo gli stiliti che vivevano (si fa per dire) su una colonna; altri in grotte inaccessibili e umide; alcuni nel deserto e seminudi, ecc. invece la nostra beata Wilbirg nel secolo XIII, che nacque nel territorio dell’Austria di oggi, visse per quarant’anni in una cella, da qui la definizione di ‘reclusa’.
Nata nei pressi di San Florian, divenne orfana del padre Enrico, il quale morì durante un pellegrinaggio a Gerusalemme e fu allevata e educata sotto la cura della governante e di sua madre. A 16 anni insieme all’amica Matilde fece un pellegrinaggio, lungo e coraggioso per quei tempi, soprattutto per una donna giovane e sola, a S. Giacomo di Compostella in Spagna, una delle mete dei grandi pellegrinaggi del Medioevo.
Ritornata nel suo paese, l’amica Matilde voleva farne un altro insieme a lei a Roma, ma Wilbirg (Vilburga) decise invece per una scelta più definitiva e completa della sua vita, quindi rinunciando al mondo, il giorno dell’Ascensione del 1248 si chiuse solennemente in una cella presso la chiesa dei Canonici Regolari di S. Agostino di San Florian.
Gli eremiti di quei secoli, sceglievano questa forma d’isolamento, posta all’esterno di conventi, ma abbastanza vicino per usufruire della guida spirituale dei monaci del convento stesso; a volte sceglieva questa forma di penitenza qualche monaco dello stesso convento, per un periodo di maggiore mortificazione e dedizione all’ascesi.
Wilbirg attraverso una finestra, che affacciava nella chiesa conventuale, partecipava alla liturgia dei monaci; la stessa amica Matilde prese una cella a lei vicina, così in regime, diremmo di semilibertà, poteva approvvigionarsi di cibo e fornirlo anche a Wilbirg.
Questa vita di eremita-reclusa, durò 40 anni fino alla morte; solo una volta lasciò per breve tempo il suo ritiro, quando nel 1275 per sfuggire ai soldati di Rodolfo d’Asburgo (1218-1291), dal 1273 imperatore del Sacro Romano Impero, dovette fuggire insieme ai monaci Agostiniani dentro le mura della città di Enns che prende il nome dal fiume che l’attraversa, affluente di destra del Danubio.
Per i meriti della sua unione con Dio, ebbe doni soprannaturali, come la visione degli avvenimenti contemporanei; era tale la sua fama di spiritualità e vita interiore, che laici e religiosi, peccatori e persone pie, gente di alto e basso rango, venivano davanti alla finestra della sua cella per chiedere consiglio e preghiere a lei, donna di esempio di alta penitenza.
La fama di Wilbirg superò i confini dell’Austria, venendo invitata dalla beata Agnese di Praga († 1282 ca.), poi da Caterina nipote del beato papa Gregorio X, che l’invitò a fondare un convento in Italia; ma in entrambi i casi Wilbirg non volle abbandonare la sua cella e il silenzio e raccoglimento.
Fu in corrispondenza epistolare spirituale con il celebre monaco cistercense Gustolfo di Vienna. A circa 56 anni morì nella sua cella l’11 dicembre 1289 e venne sepolta nella chiesa del convento attiguo di San Florian, dove ancora riposa in un sarcofago della cripta.
In tutti questi secoli il suo culto è stato ininterrotto, pellegrini dell’Austria e della Germania, continuano ad affluire per venerarla. Già in vita fu considerata una santa e nell’anniversario della sua morte si celebra una Messa solenne; anche se non è mai stata ufficialmente beatificata dalla Chiesa.
La sua vicenda terrena è stata ispirazione letteraria di alcuni scrittori tedeschi. 


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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros






Imagem de capa publicada até dia (6-11-2016) 




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Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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