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sábado, 13 de agosto de 2016

Nº 2845 - (226 - 2016) - SANTOS DE CADA DIA - 13 DE AGOSTO DE 2016 - OITAVO ANO

Caros Amigos:




Desejo a todos os meus leitores



UM BOM ANO DE 2016

Nº 2845 -  (226 - 2016) 

13 DE AGOSTO DE 2016

SANTOS DE CADA DIA

8º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO



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Comemorar e lembrar os
Santos de Cada Dia
é dever de todo o católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos
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PONCIANO e HIPÓLITO, Santos

           
     
Santos mártires PONCIANO papa e HIPÓLITO presbitero que foram deportados juntamente para a Sardenha, onde cumpriram a mesma pena da condenação e, ao que parece , ao mesmo tempo alcançaram a mesma coroa da glória. Os seus corpos foram sepultados em Roma; PONCIANO no cemitério da Via Tiburtina e HIPÓLITO no cemitério de Calisto. (236)


CASSIANO DE ÍMOLA, Santo

,

Em Ímola, na Flamínia, hoje Emília-Romanha. Itália, São CASSIANO mártir que, por ter recusado sacrificar aos ídolos, foi condenado e entregue às crianças de quem tinha sido professor, para que o torturassem com os estiletes usados para escrever, tornando a pena do martírio tanto mais dolorosa quanto menos pesada era a mão que o feria. (300)

ANTÍOCO, Santo
 


Em Leão, na Gália, hoje França, Santo ANTÍOCO bispo que, ainda na situação de presbitero fez uma longa viagem para visitar o seu amigo bispo São JUSTO que então vivia num ermo no Egipto. (500)

RADEGUNDA, Santa


Em Poitiers na Aquitânia, hoje França, Santa RADEGUNDA rainha dos Francos que, vivendo ainda Clotário, seu esposo, recebeu o sagrado véu e entrou no mosteiro de Santa Cruz de Poitiers que ela própria tinha feito construir, sob a regra de São Cesário de Arles. (587)


MÁXIMO CONFESSOR, Santo




Em Skemáris, região de Lazika, na cordilheira do Cáucaso, o passamento de São MÁXIMO CONFESSOR abade de Crisópolis, perto de Constantinopla, insigne pela sua doutrina e selo pela verdade católica, que, por ter enfrentado corajosamente a heresia dos monotelistas, foi condenado pelo imperador herético Constante à mutilação da sua mão direita de, juntamente com dois dos seus discípulos, ANASTÁSIO o Monge e ANASTÁSIO APOCRISIÁRIO depois de suportar um atroz cativeiro e muitas sevícias, foi desterrado para o território de Lazika onde entregou o espírito a Deus. (662) 
 
VIGBERTO, Santo



Em Fritzlar, território de Hesse, na Austrásia, hoje na Alemanha, São VIGBERTO presbitero e abade a quem São BONIFÁCIO confiou o cuidado do mosteiro deste lugar. (739)

GERTRUDES DE ALTENBERG, Beata



  
No mosteiro de Altenberg, território de Wetzlar, Alemanha, a beata GERTRUDES abadessa da Ordem Premonstratense que, ainda criança foi oferecida a Deus neste lugar por sua mãe, Santa ISABEL rainha da Hungria. (1297)


PATRÍCIO O'HEALY e CONO O'ROURKE, Beatos

 

Em Kilmallock, Irlanda, os beatos PATRICIO O'HEALY bispo de Mayo e CONO O'ROURKE presbitero, ambos da Ordem dos Frades Menores que no reinado de Isabel I por causa do seu sacerdócio declarado abertamente, foram condenados à morte e executados no patíbulo. (1579)

GUILHERME FREEMAN, Beato
 
Em Warwick, Inglaterra, o beato GUILHERME FREEMAN presbitero e mártir, que, também condenado à morte no mesmo reinado de Isabel I apenas por ser sacerdote católico, diante do patíbulo começou a cantar o «Te Deum,» e se dirigiu corajosamente para o suplício do martírio. (1595)

JOÃO BERCHMANS, Santo



Em Roma, São JOÃO BERCHMANS religioso da Companhia de Jesus, que muito admirado por todos em virtude da sua sincera piedade, verdadeira caridade e constante bom humor, depois de uma breve enfermidade foi ao encontro da morte com a mesma alegria. (1621)


MARCOS DE AVIANO (Carlos Domingos) CRISTÓFORI, Beato



Em Viena, Áustria, o beato MARCOS DE AVIANO (Carlos Domingos) CRISTÓFORI, presbitero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, eminente pregador da palavra de Deus, que se dedicou sempre ao cuidado dos pobres e dos enfermos, incitando especialmente os poderosos do mundo, para que buscassem acima de tudo a fé e a paz. (1699)


PEDRO GABILHAUD,  Beato


Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, França o beato PEDRO GABILHAUD presbitero e mártir que, detido durante a revolução francesa por causa do seu sacerdócio, pereceu de inanição e enfermidade. (1794)


BENILDO (Pedro Romançon), Santo

 

Em Sangues, Le Puy-en-Velay, França, São BENILDO (Pedro Romançon) da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs que dedicou a sua vida à formação da juventude. (1862)


SECUNDINO MARIA ORTEGA GARCIA e 19 companheiros  ANTONINO CALVO CALVO, ANTÓNIO MARIA DALMAU ROSICH, JOÃO ECHÁRRI VIQUE, PEDRO GARCÍA BERNAL, HILÁRIO MARIA LLORENTE MARTIN, SALVADOR PIGEM SERRA, leitores; XAVIER LUÍS BANDRÉS JIMÉNEZ, JOSÉ BRENGARET PUJOL, TOMÁS CAPDVILA MIRÓ, ESTÊVÃO CASADEVALL PUIG, EUSÉBIO CODINA MILLÁ, JOÃO CODINACHA TUNEU, RAIMUNDO NOVICH RABIONET, JOSÉ MARIA ORMO SERÓ, TEODORO RUÍZ DE LARRINAGA GARCÍA, JOÃO SÁNCHEZ MUNÁRRIZ, MANUEL TORRAS SAIS, MANUEL BUIL LALUEZA e AFONSO MIQUEL GARRIGA, Beatos, 



Em Barbastro, próximo de Huesca, Espanha, os beatos SECUNDINO MARIA ORTEGA GARCIA presbitero e 19 companheiros ANTONINO CALVO CALVO, ANTÓNIO MARIA DALMAU ROSICH, JOÃO ECHÁRRI VIQUE, PEDRO GARCÍA BERNAL, HILÁRIO MARIA LLORENTE MARTIN, SALVADOR PIGEM SERRA, leitores; XAVIER LUÍS BANDRÉS JIMÉNEZ, JOSÉ BRENGARET PUJOL, TOMÁS CAPDVILA MIRÓ, ESTÊVÃO CASADEVALL PUIG, EUSÉBIO CODINA MILLÁ, JOÃO CODINACHA TUNEU, RAIMUNDO NOVICH RABIONET, JOSÉ MARIA ORMO SERÓ, TEODORO RUÍZ DE LARRINAGA GARCÍA, JOÃO SÁNCHEZ MUNÁRRIZ, MANUEL TORRAS SAIS, MANUEL BUIL LALUEZA e AFONSO MIQUEL GARRIGA, religiosos, mártires, da Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria que, na violenta perseguição contra a Igreja forma mortos em ódio à vida religiosa. (1936)

JOÃO AGRAMUNT RIERA, Beato

 

Em Almazora, Castellon, Espanha, o Beato JOÃO AGRAMUNT RIERA presbitero da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias e mártir na mesma perseguição. (1936)


MODESTO DE ALBOCACER GARCÍA MARTI, Beato


Em Albocacer, Castellon, Espanha, o Beato MODESTO GARCÍA MARTÍ, presbitero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que na perseguição contra a Igreja, consumou o seu compromisso pela fé evangélica com o martírio. (1936)

JOSÉ BONET NADAL, Beato


Em Barcelona, Espanha, o Beato JOSÉ BONET NADAL presbítero da Sociedade Salesiana e mártir, que, durante a mesma perseguição, consumou gloriosamente o seu combate pela fé. (1936)


FRANCISCO ALFREDO (Francisco Mallo Sánchez) e HILARIÃO EUGÉNIO (Eugénio Cuesta Padierna), Beatos



Em Revolts de Torrent, Girona, Espanha, os beatos FRANCISCO ALFREDO (Francisco Mallo Sánchez) e HILARIÃO EUGÉNIO (Eugénio Cuesta Padierna) religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir. (1936),


INOCÊNCIO GARCÍA DIEZ e 
REGINALDO HERNÁNDEZ RAMIREZ, Beatos

 

 Em Madrid, Espanha, os beatos INOCÊNCIO GARCÍA DIEZ e REGINALDO HERNÁNDEZ RAMIREZ presbiteros da Ordem dos Pregadores e repartires. (1936)


JOSÉ TAPIES SIRVANT e 6 companheiros FRANCISCO CASTELS BRENUY, JOSÉ BOHER FOIX, PASCOAL ARÁGUAS GUÁRDIA, PEDRO MARTRET MOLES, SILVESTRE ARNAU PASQUET e JOSÉ JOÃO PEROT JUANMARTI, Beatos

     


Em Salás de Palarrds, perto de Lérida, Espanha, os beatos JOSÉ TAPIES SIRVANT e 6 companheiros FRANCISCO CASTELS BRENUY, JOSÉ BOHER FOIX, PASCOAL ARÁGUAS GUÁRDIA, PEDRO MARTRET MOLES, SILVESTRE ARNAU PASQUET e JOSÉ JOÃO PEROT JUANMARTI, presbiteros da diocese de Urgel e mártires. (1936)


TIAGO GAPP, Beato

 

Em Berlim, num lugar chamado Plotzensee, na Alemanha, o Beato TIAGO GAPP presbitero da Sociedade de Maria e mártir, que, proclamava com firmeza serem absolutamente incompatíveis com a doutrina cristã os íniquos actos do regime militar inimigo da dignidade humana e cristã; por isso, submetido a numerosas perseguições, exilou-se na França e na Espanha,; mas, tendo ficado preso por emissários do tirano regime, foi finalmente condenado à morte e decapitado. (1943)

 ... E AINDA  ...

CASSIANO DE TODÍ, Santo



FFu introdotto nel Martirologio Romano al 13 agosto dal Baronio, sull'autorità di una leggendaria passio, proveniente dalla Chiesa tudertina. In questo documento, che non può essere anteriore al secolo VI, si narra che Cassiano, nipote del prefetto di Roma, Cromazio, aveva studiato diritto e medicina; durante la persecuzione di Diocleziano, ebbe in custodia il vescovo di Todi, Ponziano, per la cui influenza si convertì al cristianesimo. Il papa Marcellino lo inviò quale vescovo a Todi; messo in carcere, sebbene il fratello Venustiano ora lusingandolo, ora minacciandolo tentasse di farlo apostatare, Cassiano rimase fermo nella sua fede e lì morì il 13 agosto dell'anno 304.
Gli anacronismi, gli errori e le falsificazioni contenute in questa passio sono così evidenti che fanno ben a ragione dubitare dell'esistenza di un Cassiano, vescovo di Todi, che, d'altronde, è sconosciuto alle più antiche fonti tudertine. Inoltre, la coincidenza del dies natalis con quello di Cassiano di Imola e parecchi particolari della passio, derivati dal racconto di Prudenzio, inducono a pensare che Cassiano sia stato confuso col santo imolese venerato a Todi e in seguito creduto vescovo locale. Tuttavia, si racconta che nel 1301 il vescovo Nicolò Armato avrebbe trasferito il presunto corpo di Cassiano dal luogo del martirio alla chiesa di S. Fortunato, e lo avrebbe posto sotto l'altare maggiore. Ma, in seguito a dei lavori fatti a questo altare, nel 1596 il corpo fu nuovamente trasferito dal vescovo Angelo Cesi e, infine, nel 1923 il vescovo Luigi Zaffarami ne fece la solenne ricognizione. Dopo la prima traslazione, il capo fu conservato in un reliquiario a cassetta, coperto di lamine d'argento e adorno di immagini dorate del Crocifisso, della Vergine e di s. Giovanni Evangelista. Nella grande chiesa eretta alla fine del sec. XIII dai Frati Minori, fu dedicata a Cassiano una cappella fornita di arredi sacri.
Nell'oratorio dedicato a Cassiano, nel quale era stato sepolto anche il vescovo s. Fortunato, il 4 ottobre 1198 il papa Innocenzo III consacrava l'altare di s. Fortunato, mentre il cardinale di Porto dedicava quello di Cassiano. La tradizione indica la prigione del martire nell'interno di una cisterna romana sul colle della Rocca, che ancora oggi è aperta al culto. Ben distinta era la cappella dedicata a Cassiano; in un inventario dei sece. XIII-XV, a proposito della decorazione fatta eseguire con 180 libbre di denari cortonesi dalla famiglia Sardoli che ne aveva il patronato, si dice espressamente: "cappella est in ecclesia s. Fortunati et vocatur cappella s. Cassiani episcopi et martyris". Il 16 giugno 1242, in quello stesso oratorio, Filippo, vescovo di Camerino, dedicò un altro altare in onore di Maria S.ma, di s. Illuminata e di altri santi con le rispettive reliquie, e il 5 ottobre 1263 il vescovo di Todi, Pietro Caetani, consacrò ancora un altro altare in onore di s. Francesco d'Assisi. Il nome di Cassiano figura nelle litanie approvate nel 1630 dal vescovo Ludovico Cenci.
CONCÓRDIA, Santa

Santa Concordia, era secondo il Martirologio Romano la nutrice di Ippolito di Roma (tra l'altro autore di un "canone" della liturgia eucaristica che ancora adesso è in auge; terzo dei canoni attuali) che morì, dopo vivaci contrasti con i Papi Callisto (217-222) e Ponziano (230-235), assieme a quest'ultimo in Sardegna perché condannati entrambi ad metalla (cioè in miniera) dall'Imperatore Massimino il Trace durante una persecuzione politica e non religiosa. L'unica traccia di santa Concordia si ritrova, come su accennato, sul Martirologio Romano, infatti di Essa si legge " Passi sunt etiam eadem die beata Concordia ejus nutrix, quæ ante ipsum plumbatis cæsa, migravit ad Dominum, et alii decem et novem de domo sua qui extra porta Tiburtinam decollati sunt, et una cum ea in agro Verano sepulti"


Uno dei Protettori del Castello di Rubiera (RE) dopo i SS. Donnino e Biagio VV. e MM. titolari della Chiesa parrocchiale, è Santa Concordia Martire, le reliquie del cui sacro Corpo riposano sotto l'Altare maggiore della Chiesa principale, e la cui immagine si trova dipinta coi detti Santi nell'ancona dello stesso altare.
Fu un don Sabbatini (1621-1632) rettore della Parrocchia che nel 1621 ottenne da Roma queste S. Reliquie, estratte dalle Catacombe, e le collocò con molto rispetto e coll'autentica ricognizione di Monsignor Vicario del Vescovo sotto l'Altare Maggiore della sua Chiesa. La data della sua traslazione viene assicurata dalla seguente lettera, nella quale la Comunità scriveva a S.A. Serenissima il Duca di Modena Cesare !° d'Este il 2 ottobre 1621:
"Il nostro Rettore ha impetrato da Roma il Corpo di S.ta Concordia Martire Romana, quale dono a questa Terra e viene anco presa in protezione e per avvocata di Noi; e abbiamo determinato fare la traslazione domenica prossima, giorno settimo del presente, che sarà della fiera di S.Donnino;…. mandiamo il presente a posta per darne parte a Vostra Altezza Serenissima e supplicare a farci grazia del suo aiuto in tale occasione e concorrere per onore di detta Santa …, comandando al Signor Governatore che faccia tirare nell'ingresso che farà la processione dentro la terra, tutta l'artiglieria e farle dare la polvere necessaria per tal bisogno. Che, oltre l'A. V. S. farà opera gratissima a Sua Divina Maestà e a S.Concordia, noi le resteremo obbligatissimi".
Mosso dalla singolare protezione che la Santa accordava ai suoi devoti lo stesso Duca di Modena, fece nel 1625 le pratiche opportune perché una reliquia di S. Concordia fosse a lui concessa da donarsi a suo genero il Duca della Mirandola, e da collocarsi nella Pieve di S. Paolo di Concordia (MO); il che venne da don Sabattini e dalla Comunità di Rubiera volentieri eseguito, come da rogito 2 Aprile 1625, e dall'autenticazione che d'una reliquia di una gamba di Santa Concordia fece il Vicario di Reggio il 13 giugno successivo. In quell'occasione un'altra reliquia fu collocata in una teca d'argento per la Chiesa di Rubiera.
Passati cento e più anni dal suo ingresso in paese quando in occasione del passaggio della Collegiata dalla vecchia alla nuova Chiesa parrocchiale anche il corpo della Santa con la sua urna fu, in forza dell'atto del 6 ottobre 1722 fatto dal Parroco arciprete don Lombardini, trasferito solennemente nella nuova Chiesa e collocato nell'Altare Maggiore, sotto la triplice custodia, prima dell'Arciprete, dei Consorziali, e della Comunità, dopo dell'Arciprete, dei Canonici, e del Comune.
Alla fine del '700 delle truppe franco - napoletane di passaggio da Rubiera imitando i sacrileghi attentati d'oltralpe, aprirono, frugarono, profanarono reliquie, e cose preziose rubando a Rubiera ed anche altrove; l'arca di S. Concordia fu così violata. Partiti quei profanatori, il venerando arciprete don Chierici (1791-1836) raccolse il restante delle sante reliquie, le ripose in una cassetta di legno appositamente preparata, e per autenticarle nel miglior modo possibile, ripose entro quell'urna l'atto primitivo di ricognizione delle stesse quando arrivarono da Roma, e del tutto stipulò un atto solenne l'8 ottobre 1799.
Così si legge in un saggio storico "Memorie Ecclesiastiche di Rubbiera" del 1894 conservato nell'archivio Vescovile di Reggio Emilia : "Supposto che la nostra Santa sia Vera Nominis, come tutto induce a credere e tenendo conto che in tutto il mondo nessun altra S. Concordia è venerata (Per persuadercene abbiamo consultato il generale "Repertorio delle sorgenti istoriche del Medio Evo" di U. Chevalier in cui trovasi il nome di tutti i Santi, Beati e Venerabili della storia cristiana) all'infuori della nutrice di S. Ippolito, è assai probabile che le preziose spoglie di questa illustre siano quelle venerate in Rubiera." 
 
 
GERTRUDES (Doroteia) LLAMAZARES FERNÁNDEZ, Beata


Nacque il 6 febbraio 1870 a Cerezales del Condado (nella comunità autonoma di Castiglia e León), figlia di Agustín Llamazares e Francisca Fernández. Venne chiamata Dorotea in onore della santa festeggiata il giorno della sua nascita e ricevette il Battesimo tre giorni dopo, nella chiesa parrocchiale di San Juan Bautista a Cerezales. Il 26 maggio 1890, invece, ricevette la Cresima a Vegas del Condado.
Il 10 febbraio 1896 vestì l’abito delle suore Terziarie Francescane della Divina Pastora, fondate nel 1805 da madre María Ana Mogas Fontcuberta (Beata dal 1996), oggi dette Francescane Missionarie della Madre del Divino Pastore. Emise i voti semplici sempre nel 1896 e, in quanto oblata, ricevette l’incarico di portinaia della casa generalizia di calle Santa Engracia a Madrid. Il comportamento riservato di suor Gertrudis, questo il suo nome di religione, la condusse a ricevere incarichi delicati, che compì sempre con affidabilità.
Allo scoppio della guerra civile spagnola, si rifugiò insieme ad altre consorelle in un appartamento in calle Almirante, preparandosi ad unirsi ad altre religiose provenienti dalle comunità di Vallecas, di Casa Madre e molte altre. Poco dopo, alcuni vicini protestarono per quell’assembramento di suore, così suor Gertrudis si vide costretta a trasferirsi nella portineria di una casa in calle Diego de León 7, insieme ad altre religiose.
Tuttavia, arrivò un gruppo di miliziani, che cercavano una suora portinaia: catturarono lei, una donna e un sacerdote e vennero fatti salire su un camion. A questo punto, si verifica una discrepanza nelle fonti: il testo «La Dominación Roja en España», pubblicato dal Governo spagnolo nel 1943, afferma che le due donne e il sacerdote vennero condotti presso una pineta lungo la strada che porta a Hortaleza, e in quel luogo, dopo essere stati barbaramente maltrattati, i tre vennero legati al veicolo, che li trascinò fino alla cittadina di Hortaleza, dove giunsero già morti. I loro cadaveri vennero calpestati e profanati dal circondario.
Il registro dei defunti del cimitero di Hortaleza, invece, dichiara: «Alle ore 17 del giorno 14 agosto 1936, essendo Giudice Don Miguel Morales Cano, comparve al chilometro 7,0 della strada di detta Città un cadavere di sessantacinque anni d’età (…) Portava una borsa a righe bianche e nere e due portamonete che contenevano un rosario e due cedole a nome di Dorotea Llamazares Fernández, nativa di Cerezales, (León), nata il 6 febbraio 1870, abitante in calle Santa Engracia, 110 (…) Morì, probabilmente, il 13 agosto verso le 13, per sfondamento della regione cerebrale».
In realtà, aveva sessantasei anni e non sembra chiaro se la ferita mortale fosse avvenuta in conseguenza del trascinamento o, più probabilmente, prodotta da arma da fuoco. Il suo cadavere è sepolto nel cimitero particolare delle religiose della Sacra Famiglia di Hortaleza, in una fossa comune.
Il processo canonico per l’accertamento della sua morte in odio alla fede, unito a quelli delle consorelle Isabel (al secolo María del Consuelo) Remiñán Carracedo e María Asumpta (al secolo Juliana) González Trujillano, si è svolto dal 27 settembre 1999 al 15 ottobre 2000 presso l’Arcidiocesi di Madrid ed è stato integrato da un processo rogazionale nella Diocesi di Orense il 17 febbraio 2000. Le tre sono state beatificate a Tarragona il 13 ottobre 2013, incluse nel gruppo di cinquecentoventidue martiri caduti durante la guerra civile spagnola.


HIPÓLITO de Rogeno, Santo

 

La storia di questo santo, le cui reliquie sono conservate nella chiesa parrocchiale di Rogeno, è molto difficile da ricostruire per quanto riguarda l’analisi materiale di alcune fonti. Un dato certo, è che le reliquie di Ippolito, assolutamente non sono da identificare con il più famoso omonimo sacerdote martirizzato nel 235 in esilio in Sardegna con Ponziano papa e sepolto nella catacomba sulla via Tiburtina in Roma il 13 agosto, ma fanno parte di quelle procurate da don Francesco Antonio Sangalli al tempo del vescovo Filippo Visconti e da questi furono donate alla chiesa parrocchiale di Rogeno di Cantù (Como).

Le reliquie di Ippolito arrivarono da Roma, come dono del Cardinale Federico Borromeo alla Chiesa di Santa Elisabetta in piazza Fontana. Soppressa tale Chiesa il Sacro Corpo fu deposto nella Sacrestia Maggiore del Duomo. Da qui come si è già detto, e attestato con documento datato 30 dicembre 1786, arrivò a Rogeno.
Il paese di Rogeno, nell’Alta Brianza e della antica Pieve di Incino, celebra la festa di sant’Ippolito il 13 agosto 
 
IRENE DA HÚNGRIA, Santa

 

Irene nacque nell’XI secolo in Ungheria, essendo figlia di s. Ladislao re d’Ungheria; venne chiesta in sposa dall’imperatore Alessio I Comneno e da sua moglie Irene, per il loro figlio Giovanni, il quale divenne imperatore d’Oriente con il nome di Giovanni II (1118-1143).
Si sposò verso il 1105; i menologi orientali dicono che era ricca di virtù, soprattutto per la carità verso i poveri e l’interessamento per le opere di beneficenza della capitale.
È stato affermato che fu lei a far costruire a Bisanzio il celebre monastero del Cristo ‘Pantocrator’, mentre suo marito era impegnato nelle guerre, cacciando i Turchi dall’Ellesponto e conquistando l’Anatolia; questa notizia viene confermata anche da uno scrittore dell’epoca, Ginnamos.
L’architetto Niceforo, costruttore del grandioso monastero, era addetto al suo servizio e poi si sa dal ‘Typicon’ donato al cenobio nel 1137, che Irene fece numerose donazioni al ‘Pantocrator’ e alle fondazioni benefiche che da esso ne dipendevano.
L’imperatrice morì a Bisanzio il 13 agosto 1134 e venne sepolta nel ‘Pantocrator’ con il nome di Xene, perché certamente secondo un antico costume, prese questo nome e l’abito religioso sul letto di morte.
La sua festa si celebra il 13 agosto.

MÁRTIRES ESPANHÓIS CLARETIANOS, Beatos

   


Il 7 marzo 1992 Giovanni Paolo II ha riconosciuto il martirio di 51 Missionari Figli del Cuore Immacolato di Maria o Claretiani, perché fondati da S. Antonio Maria Claret y Clarà (+1870), avvenuto a Barbastro (Huesca), diocesi suffraganea di Saragozza (Aragona), all'inizio dell'insurrezione nazionale contro i repubblicani, capeggiata dal generale Franco nella Spagna (1936-1939). I Claretiani, presenti nella cittadina dal 1869, avevano trasferito nella loro casa gli studenti di teologia dell'ovest del paese allo scopo di procurare ad essi un posto sicuro nei difficili momenti che tutti ritenevano inevitabili.
Iniziarono, difatti, ben presto, in diverse città della Spagna, atti di vandalismo contro chiese e conventi, sotto lo sguardo indifferente delle deboli e indecise autorità della repubblica. A Barbastro fu proibito l'uso delle campane, la consuetudine di portare le salme dei defunti in chiesa, e di intonare pubblici canti funerari. Il cimitero, proprietà del capitolo, fu sequestrato, e distrutto il seminario con la sua cappella.
Il 18 giugno 1936 la comunità dei Claretiani era composta da 60 religiosi, di cui 9 sacerdoti, 39 studenti e 12 fratelli coadiutori. Di essi furono risparmiati 2 studenti perché di nazionalità argentina, 6 fratelli coadiutori perché molto vecchi e malati, 1 fratello coadiutore cuoco perché, vestendo in borghese, fu ritenuto un operaio.
I superiori, conforme alla legge vigente, per fare abbreviare di tre mesi agli studenti il servizio di leva, avevano cominciato a farli addestrare da due militari in pensione, con l'uso, però, soltanto di fucili di legno. Il governatore militare della piazza aveva assicurato che non avrebbero avuto fastidi, invece, quando il 19 luglio 1936 ebbe inizio la rivoluzione a Barbastro, diretta dal comitato centrale di Barcellona, cominciarono le inquietudini. Nella mattina del 20 i religiosi fecero, in chiesa, un'ora di adorazione davanti al SS. Sacramento per ottenere protezione dal cielo e, nella serata, circa 60 miliziani, armati, invasero l'Istituto con il pretesto di cercare le armi che vi erano nascoste. Accorsero il P. Filippo di Gesù, superiore, il P. Giovanni Diaz, prefetto del teologato e il P. Leonzio Pérez, economo.
Nonostante le accurate ricerche e il mancato ritrovamento delle armi, i religiosi furono perquisiti e poi trasferiti nel collegio degli Scolopi, e sistemati a pian terreno, nel salone degli atti accademici, cosicché uomini e donne poterono vomitare contro di loro i più volgari insulti attraverso le finestre prospicienti la piccola piazza del municipio. Il P. Luigi Masferrer, sacerdote professo da pochi mesi, aveva approfittato di una circostanza propizia per salire alla cappella, e prendere con sé il SS. Sacramento onde evitarne la profanazione. Durante la perquisizione erano, difatti, rimaste aperte le porte di casa e, mentre i religiosi erano costretti a restare uniti nel cortile interno dell'Istituto, la plebaglia si era già impadronita della casa.
Dal salone degli atti, nel quale i Claretiani subirono indicibili torture morali, essi uscirono in quattro schiere per essere trasportati in camion, legati con le mani incrociate dietro le spalle, e a due a due per le braccia con corde e fili di ferro, sul luogo della fucilazione senza un processo, senza una difesa, senza una sentenza, ma soltanto in seguito a un appello nominale dei vari gruppi. Più volte i miliziani, prima di farli salire sul camion, promisero loro la libertà se avessero accettato di andare a combattere contro i fascisti, cioè gli insorti nazionalisti militari. Nessuno degli studenti accettò la proposta. I comunisti li fucilarono, tra la mezzanotte e le 4 del mattino, al lume dei fari del camion, senza la presenza di testimoni. Di mano in mano che scendevano dal camion li mettevano in fila, prima nel cimitero, di fronte alla fossa aperta, e poi sul ciglio della strada che conduceva a Berbegal. Dopo qualche minuto li mitragliavano e davano loro con la rivoltella il colpo di grazia.
I Claretiani che restavano nel salone-prigione in attesa del martirio, durante la notte si abbracciavano, si baciavano vicendevolmente la fronte e i piedi, piangevano di gioia al pensiero che sarebbero stati fucilati presto, e si raccomandavano a coloro che li avevano preceduti nella gloria. Morirono al grido di "Viva Cristo Re!", "Viva il Cuore di Maria!", pregando, con nelle mani il crocifisso e la corona del rosario, per i loro nemici e perdonandoli. Prima di farli seppellire, coperti di calce viva, da zingari e da becchini, i miliziani ebbero cura di strappare i denti d'oro dalla bocca di coloro che li avevano.
I primi a dare la vita per Dio furono i tre superiori già nominati, rinchiusi prima nel carcere del Municipio e poi in quello delle Cappuccine.
I comunisti poterono così mandare ad effetto il loro piano di "tagliare la testa ai capi della fabbrica dei corvi". Il loro martirio ebbe luogo all'alba del 2 agosto 1936, nel cimitero vicino all'ospedale. In seguito alle proteste dei medici, le fucilazioni furono fatte anche sulla strada di Berbegal. I malati rimanevano scossi al crepitio dei fucili e al gemito dei condannati a morte.
Il B. Filippo di Gesù Munàrriz era nato in Allo (Navarra) il 4 febbraio 1875 da una famiglia profondamente cristiana. Aveva fatto la prima professione dei voti tra i Claretiani di Cervera nel 1891, era stato ordinato sacerdote in Vitoria nel 1898 e, per oltre 20 anni, si era dato alla formazione dei giovani aspiranti alla vita dei Missionari Claretiani. Morì in qualità di superiore, carica che egli esercitò molto paternamente. Fu un religioso di fervente carità, di eminente pietà, di tenera devozione alla SS. Vergine secondo il metodo di S. Luigi M. Grignion de Montfort.
Il B. Giovanni Diaz Nosti era nato nelle Asturie il 18 febbraio 1880. A 13 anni era entrato nel postulantado di Barbastro, nel 1897 aveva emesso i voti a Cervera e, nel 1906, era stato ordinato sacerdote nel duomo di Saragozza. Ebbe esimie doti di oratore, che esercitò nella predicazione, nonché di professore, che esercitò nell'insegnamento. Morì, difatti, mentre faceva scuola di teologia morale agli studenti del 5° corso.
Il B. Leonzio Pérez Ramos era nato il 12 settembre 1875 in Muro de Aguas (Logrono), aveva fatto il noviziato e la professione religiosa nel 1893 a Cervera, ed era stato ordinato sacerdote in Miranda de Ebro, nel 1901.
Per tutta la vita andò soggetto a frequenti emorragie, motivo per cui fu costretto a limitare la sua attività al ministero delle confessioni.
I miliziani avevano separato i tre superiori dagli studenti con la speranza di riuscire più facilmente nell'intento di farli apostatare.
Invece nessuno rinnegò la propria vocazione, benché non mancassero loro allettamenti, promesse, minacce e, persino, la profferta di prostitute nude. Essi attribuirono a una speciale Provvidenza del Signore il fatto che i comunisti non tolsero loro gli oggetti di devozione che portavano con sé: il breviario, il crocifisso, la corona del rosario, le medaglie. Fino al 26 luglio furono persino in grado di fare, di nascosto, la comunione con le ostie che venivano loro distribuite insieme al pane e alle stecche di cioccolato. Quando agli Scolopi non fu più permesso di celebrare la Messa, si limitarono a farla spiritualmente.
Il B. Faustino Pérez Garcia, venticinquenne, il 12 agosto 1936 lasciò scritto, sopra uno sgabello di legno: "Trascorriamo il giorno in religioso silenzio e preparandoci a morire domani. In questa sala, testimone delle nostre dure angustie, si sente soltanto il mormorio delle orazioni. Se parliamo lo facciamo per animarci a morire come martiri; se preghiamo, lo facciamo per perdonare ai nostri nemici. Salvali, Signore, non sanno quello che fanno".
Quei candidati al martirio soffrirono, senza lamenti e in conformità a quello che Dio permetteva, della scarsezza del cibo, della privazione del vino, del razionamento dell'acqua, dell'afa estiva, della più assoluta mancanza di biancheria, di cattivi odori e del riprodursi dei parassiti. Di notte furono costretti a dormire per terra o sui banchi essendo stati privati dei letti, dei materassi e dei cuscini forniti loro dagli Scolopi. Di essi beneficiarono i miliziani giunti di rinforzo alle guardie.
Il 13 agosto il gruppo condannato a morte era formato da 19 studenti, sotto i 25 anni, e dal B. Luigi Masferrer, di 24 anni. Nell'uscire dall'improvvisato carcere, il B. Giovanni Echarri, ventitreenne, disse ad alta voce a coloro che rimanevano: "Addio, fratelli, fino al cielo". Altri, a pieni polmoni, si misero a gridare: "Viva Cristo Re". I miliziani, inferociti, a loro volta urlarono: "A morte, bricconi e canaglie. Vedrete che cosa vi accadrà al cimitero". Nel salire sul camion un altro studente gridò ancora una volta: "Viva Cristo Re". Un comunista, imbestialito, con il calcio del fucile gli assestò un colpo talmente forte che gli spostò la mandibola verso l'alto. Per tutta risposta, gli studenti condannati a morte attraversarono la città cantando a squarciagola inni religiosi.
Sulle pareti del salone, sullo scenario, sulla scaletta, su pezzi di legno, su carta di cioccolato, i Claretiani avevano lasciato scritto la testimonianza dei loro ultimi sentimenti religiosi. Otto giorni dopo il martirio dei suoi superiori, il B. Raimondo Illa confidò ai familiari: "Felici loro e quelli che li seguirono. Io non cambierei il carcere con il dono dei miracoli". Nel foglio saluto-ricordo del B. Francesco Castàn Meseguer, fratello portinaio, si legge: "Viva Dio! Non ho mai pensato di essere degno di grazia tanto singolare!" Il B. Giuseppe Figuero scrisse ai genitori: "Presto sarò martire di Gesù Cristo. Non piangete la mia morte perché morire per Cristo è vivere eternamente". Il B. Giuseppe Brengaret Pujol affermò: "I.H.S. Viva Cristo Re! Se Dio vuole la mia vita, gliela dono volentieri, per la Congregazione e per la Spagna. Muoio tranquillo... muoio innocente: non appartengo a nessun partito". Infine, una mano sconosciuta, sul lato verticale di un parallelepipedo di legno scrisse: "O Cristo, i morituri ti salutano".
Le reliquie dei 51 martiri dal 1939 sono venerate nella chiesa che i Missionari Claretiani hanno dedicato al Cuore Immacolato di Maria nella stessa casa in cui vissero. Giovanni Paolo II li beatificò il 25 ottobre 1992.

Autore: Guido Pettinati


TESTIMONIANZA

Poche ore prima dell’esecuzione Faustino Perez, uno dei 51 martiri, scrive una testimonianza preziosa che è giunta fino a noi e che raccoglie il clima di quel martirio:

Amata Congregazione: l’altro ieri, giorno 11, sono morti con la generosità con la quale muoiono i martiri sei dei nostri fratelli; oggi, giorno 13, hanno ottenuto la palma della vittoria 20 fratelli e domani, 14, attendiamo di meritare i restanti 21. Gloria a Dio! E con quale nobiltà ed eroicità si stanno comportando i tuoi figli, amata Congregazione! Trascorriamo il giorno incoraggiandoci per il martirio e pregando per i nostri nemici e per il nostro amato Istituto; quando giunge il momento di scegliere le vittime vi è in tutti una santa serenità e l’ansia di sentire il proprio nome, farsi avanti e mettersi nelle file degli eletti. Attendiamo questo momento con generosa impazienza, e quando è giunto abbiamo visto alcuni baciare le corde con cui erano legati, altri rivolgere parole di perdono alla folla armata.

Mentre vanno sul camion verso il cimitero, li udiamo gridare "Viva Cristo Re!" Risponde la plebaglia rabbiosa "Muoia! A morte!" Ma nulla li intimidisce. Sono tuoi figli, amata Congregazione, questi che in mezzo a pistole e fucili osano gridare sereni mentre vanno al cimitero "Viva Cristo Re". Domani andremo i rimanenti e abbiamo preso l’impegno, anche se esplodessero gli spari, di acclamare al Cuore della nostra Madre, a Cristo Re, alla Chiesa Cattolica e a te, madre comune di tutti noi.

I miei compagni mi chiedono che sia io ad iniziare gli evviva! ed essi risponderanno. Io griderò con tutta la forza dei miei polmoni e nelle nostre grida entusiaste tu, amata Congregazione, cerca di intuire l’amore che abbiamo per te, poichè portiamo il tuo ricordo fino a queste regioni di dolore e di morte.

Moriamo tutti contenti senza che nessuno provi scoraggiamento e pentimento; moriamo pregando tutti Dio perchè il sangue che uscirà dalle nostre ferite non sia un sangue vendicatore, ma un sangue che entrando rosso e vivo nelle tue vene, provochi il tuo sviluppo e la tua espansione in tutto il mondo.
Addio, amata Congregazione! I tuoi figli, Martiri di Barbastro, ti salutano dal carcere e ti offrono le loro sofferenze e angosce come olocausto espiatorio per le nostre deficienze e come testimonianza del nostro amore fedele, generoso e perpetuo. I Martiri di domani 14 agosto, ricordano che muoiono alla vigilia dell’Assunzione; che regalo è questo! Moriamo perché portiamo la sottana e moriremo proprio lo stesso giorno che l’abbiamo vestita. I Martiri di Barbastro e, a nome di tutti, il più indegno di tutti,




L’apertura del processo informativo circa il martirio di padre Felipe de Jesús Munárriz Azcona e cinquantuno compagni accadde il 20 maggio 1947, mentre la chiusura fu il 23 settembre 1949. L’8 febbraio 1961, invece, fu promulgato il Decreto sugli scritti.
La dichiarazione di validità del processo, con Decreto del 9 febbraio 1990, portò alla trasmissione della Positio alla Congregazione per le Cause dei Santi nello stesso anno.
A seguito della riunione della commissione teologica (4 febbraio 1992) e del radunarsi dei cardinali e vescovi della Congregazione (4 febbraio 1992) si arrivò, il 7 marzo 1992, alla promulgazione del Decreto sul martirio. La beatificazione avvenne a Roma, ad opera del Beato Giovanni Paolo II, il 25 ottobre 1992.
Nel fornire di seguito l’elenco completo dei nomi, suddiviso in base alle date di martirio (per i martiri nativi della Catalogna, il nome proprio è riportato secondo la dizione castigliana), rimandiamo talvolta a schede più specifiche, dove sarà possibile trovare maggiori informazioni sui vari martiri.

65380
Felipe de Jesús Munárriz Azcona, sacerdote professo
Leoncio Pérez Ramos, sacerdote professo
Juan Díaz Nosti, sacerdote professo
+ 2 agosto 1936

65990
Gregorio Chirivas Lacamba, religioso professo
Nicasio Sierra Ucar, sacerdote professo
Sebastián Calvo Martínez, sacerdote professo
Pedro Cunill Padrós, sacerdote professo
Wenceslao Clarís Vilaregut, chierico professo
José Pavón Bueno, sacerdote professo
+ 12 agosto 1936

66070
Secundino Ortega García, sacerdote professo
Javier Luís Bandrés Jiménez, chierico professo
José Brengaret Pujol, chierico professo
Manuel Buil Lalueza, religioso professo
Antolín Calvo y Calvo, chierico professo
Tomàs Capdevila Miró, chierico professo
Esteban Casadevall Puig, chierico professo
Eusebi Maria Codina Millà, chierico professo
Juan Codinachs Tuneu, chierico professo
Antonio Dalmau Rosich, chierico professo
Juan Echarri Vique, chierico professo
Pedro García Bernal, chierico professo
Hilario Llorente Martín, chierico professo
Alfonso Miquel Garriga, religioso professo
Ramon Novich Rabionet, chierico professo
José Ormo Seró, chierico professo
Salvador Pigem Serra, chierico professo
Teodoro Ruiz de Larrinaga García, chierico professo
Juan Sánchez Munárriz, chierico professo
Manuel Torras Sais, chierico professo
+ 13 agosto 1936

66140
Luís Masferrer Vila, sacerdote professo
José Amorós Hernández, chierico professo
José Maria Badía Mateu, chierico professo
Juan Baixeras Berenguer, chierico professo
José Blasco Juan, chierico professo
Rafael Briega Morales, chierico professo
Francisco Castán Meseguer, religioso professo
Luís Escalé Binefa, chierico professo
José Figuero Beltrán, chierico professo
Ramon Illa Salvia, chierico professo
Luís Lladó Teixidor, chierico professo
Manuel Martínez Jarauta, religioso professo
Miguel Masip González, chierico professo
Faustino Pérez García, chierico professo
Sebastian Riera Coromina, chierico professo
Eduardo Ripoll Diego, chierico professo
José Ros Florensa, chierico professo
Francisco Roura Farró, chierico professo
Alfonso Sorribes Teixidó, chierico professo
Agustín Viela Ezcurdia, chierico professo
+ 15 agosto 1936

66580
Jaime Falgarona Vilanova, chierico professo
Atanasio Vidaurreta Labra, chierico professo
+ 18 agosto 1936



SVENTIBOLDO, Santo

Figlio di Arnolfo di Carinzia, re di Germania e nipote dell'imperatore Carlo il Grosso, e di una sua concubina, Sventiboldo nacque verosi­milmente nell'870 o ai primi dell'871. Il giorno 11 magg. 895, Arnolfo lo fece re di Lorena in una assemblea tenuta a Worms, e i principi gli promisero fedeltà.
Desideroso di ingrandire il suo regno (i cui confini non ci sono perfettamente noti), Sventiboldo strinse alleanze, poi tramò intrighi contro i suoi allea­ti e tentò di detronizzare il re della Francia occiden­tale, Eudo. Entrò anche in violento conflitto con i grandi del suo regno, ai quali voleva imporre i diritti della sua corona. L'ultimo episodio di questa lotta fu fatale a Sventiboldo: un conte senza scrupoli provocò l'invasione della Lorena da parte di Carlo il Sem­plice, divenuto re della Francia occidentale, e, poi­ché la violenza aveva alienato ad Sventiboldo non soltanto la fiducia dei feudatari laici ma anche quella degli ec­clesiastici (era giunto fino a colpire col suo bastone l'arcivescovo di Treviri, capo della sua cancelleria), tutti si trovarono d'accordo, ai primi del 900, nel dichiararlo decaduto e nel sostituirlo col suo giova­ne fratello Luigi « il Fanciullo » che era stato già incoronato in Germania.
Sventiboldo morì il 13 magg. successivo vicino a Susteren, sulle rive della Mosa, ucciso in una battaglia ch'egli combatteva contro le armate del fratello. Il suo corpo fu sepolto a Susteren.
I cronisti ci hanno descritto Sventiboldo come un crude­le tiranno; gli storici, con un giudizio più attenuato pur riconoscendo la sua grande energia, non hanno potuto fare a meno di constatare che gli mancavano la moderazione e l'autocontrollo; era un re capric­cioso, impulsivo e non molto equilibrato. I cinque anni del suo regno dettero il via, fatto normale in quell'epoca, ad un alternarsi di violenze e di cari­tatevoli liberalità, di confische e di restituzioni di abbazie, materia non certo abituale per gli agiografi. Se Sventiboldo fu però onorato di un culto, questo fatto lo si deve a due sue figlie, Benedetta e Cecilia, nate dal suo matrimonio con Oda o Odegonda, figlia del conte di Sassonia, Ottone l'Illustre, ch'egli aveva sposata nell'897. Esse dovevano di­ventare, l'una dopo l'altra, badesse di Susteren, dove il loro padre era stato sepolto. Considerate come sante, venivano festeggiate il 17 ag. e il padre finì per ricevere anche lui un culto nell'abba­zia. La sua festa veniva celebrata il 13 ag. Si an­dava in pellegrinaggio alla sua tomba e le reliquie si diceva facessero guarire il mal di denti.
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros











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