Caros Amigos:
Desejo a todos os meus leitores
8º A N O
===========================================
TACIÃO de Cláudiopolis, Santo
Em Clichy, Paris, França, o passamento de Santo AUDENO ou Audoeno, bispo de Rouen que, deixando o cargo de conselheiro do rei Dagoberto foi elevado ao episcopado e governou com sucesso a sua igreja durante 43 anos, durante os quais fundou muitas igrejas e promoveu a construção de vários mosteiros. (684)
JORGE LIMNIOTA, Santo
No monte Olimpo, na Bitínia, hoje na Turquia, São JORGE LIMNIOTA monge que censurou a impiedade do imperador Leão III por ter destruído as sagradas imagens e lançado ao fogo as relíquias dos Santos; por isso foi-lhe cortado o nariz e queimada a cabeça por ordem imperial, e assim com a glória do martírio foi ao encontro do Senhor. (730).
ANDRÉ FARDEAU, Beato
Em Angers, França, o Beato ANDRÉ FARDEAU presbitero e mártir que durante a revolução francesa em ódio ao sacerdócio foi degolado. (1794)
JOANA ANTIDA THOURET, Santa
Em Nápoles, na Campânia, Itália, Santa JOANA ANTIDA THOURET virgem que prosseguiu a vida religiosa, interrompida durante a revolução francesa, juntamente com algumas companheiras, que em Besançon agregou a si na nova Sociedade das Irmãs da Caridade, destinada à formação cristã e civil da juventude, à assistência de caridade para as crianças desamparadas e ao cuidado dos pobres e dos enfermos; expirou afectada por grandes tribulações. (1826)
EMÍLIA DE VIALAR, Santa
Em Marselha, França, Santa EMÍLIA DE VIALAR virgem que, na intenção de fortalecer a difusão do Evangelho em regiões longínquas fundou e propagou a Congregação das Irmãs de São José da Aparição. (1856)
MARIA MICAELA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO (Micaela Desmaisiéres), Santa
Em Valência, Espanha, Santa MARIA MICAELA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO (Micaela Desmaisières) virgem fundadora da Congregação das Escravas do Santíssimo Sacramento e da Caridade que, movida pela sua incansável tenacidade e desejo ardente de salvar almas para Deus, dedicou a sua vida à recuperação das jovens moralmente extraviadas e das meretrizes. (1865)
Em Tulcan, no Equador, a beata MARIA DA ENCARNAÇÃO (Maria Vicenta Rosal) que fundou a Ordem Bethlemita destinada especialmente a promover a dignidade da mulher e formar cristãmente as jovens.(1886)
Em Toledo, Espanha, o beato JOSÉ POLO BENITO presbitero da diocese de Salamanca e mártir,. (1936)
RIGOBERTO AQUILINO DE ANTA Y DE BÁRRIO, Beato
Em Peñas de San Pedro, Albacete, Espanha, o Beato RIGOBERTO AQUILINO DE ANTA Y DE BÁRRIO presbitero da diocese de Múrcia e mártir. (1936)
FÉLIX GONZÁLEZ TEJEDOR, Beato
Em Madrid, Espanha, o beato FÉLIX GONZÁLEZ TEJEDOR, presbitero da Sociedade Salesiana e mártir. (1936)
MANUEL FERNÁNDEZ FERRO, Beato
Em Málaga, Espanha, o beato MANUEL FERNÁNDEZ FERRO presbitero da Sociedade Salesiana e mártir. (1936)
JOÃO PÉREZ RODRÍGUEZ, Beato
Em Gijón, Espanha, o beato JOÃO PÉREZ RODRÍGUEZ presbitero da Ordem de Santo Agostinho e mártir. (1936)
MAXIMIANO BINKIEWICZ, Beato
No campo de concentração de Dachau, Munique, Baviera, Alemanha, o beato MAXIMIANO BINKIEWICZ presbitero e mártir que, durante a guerra, deportado pelos soldados invasores da Polónia, sua pátria, por causa da sua fé em Cristo, faleceu vítima dos tormentos e suplícios suportados no desumano cativeiro. (1942)
CESLAU JOZWIAK, EDUARDO KAZMIERSKI, FRANCISCO KESY, EDUARDO KLINIK e IAROGNIEVO WOJCIECHOWSKI, Beatos
Em Dresden, Alemanha, os beatos CESLAU JOZWIAK, EDUARDO KAZMIERSKI, FRANCISCO KESY, EDUARDO KLINIK e IAROGNIEVO WOJCIECHOWSKI, mártires, naturais da Polónia que na mesma perseguição, foram encarcerados e trespassados por golpes de baionetas consumaram o martírio. (1942)
ANTÓNIO DE BLANES, Beato
Il Beato Antonio de Blanes, redentore in Africa, di ammirevole ed infaticabile zelo, liberò 208 schiavi dalla prigionia dei mussulmani in pericolo di rinnegare la fede. Morì nella pace del Signore con tanti meriti nell'anno 1415.
L'Ordine lo festeggia il 24 agosto.
Desejo a todos os meus leitores
UM BOM ANO DE 2016
Nº 2856 - (237 - 2016)
24 DE AGOSTO DE 2016
SANTOS DE CADA DIA
8º A N O
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
**********************************************************
Comemorar e lembrar os
Santos de Cada Dia
é dever de todo o católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos
___________________________________________________________________________
===========================================
BARTOLOMEU, Santo
Festa de São BARTOLOMEU Apóstolo. geralmente identificado com NATANAEL que, nascido em Caná da Galileia, foi conduzido por FILIPE a Jesus Cristo junto ao rio Jordão, onde o Senhor o chamou para que O seguisse e o agregou aos Doze. Segundo a tradição, depois da Ascensão do Senhor pregou o Evangelho na Índia e aí foi coroado com o martírio.
TACIÃO de Cláudiopolis, Santo
Em Cláudiopolis, cidade de Honoríade, hoje Bolu, na Turquia, São TACIÃO mártir. (data incerta)
AUDENO ou (Audoeno), Santo
Em Clichy, Paris, França, o passamento de Santo AUDENO ou Audoeno, bispo de Rouen que, deixando o cargo de conselheiro do rei Dagoberto foi elevado ao episcopado e governou com sucesso a sua igreja durante 43 anos, durante os quais fundou muitas igrejas e promoveu a construção de vários mosteiros. (684)
JORGE LIMNIOTA, Santo
No monte Olimpo, na Bitínia, hoje na Turquia, São JORGE LIMNIOTA monge que censurou a impiedade do imperador Leão III por ter destruído as sagradas imagens e lançado ao fogo as relíquias dos Santos; por isso foi-lhe cortado o nariz e queimada a cabeça por ordem imperial, e assim com a glória do martírio foi ao encontro do Senhor. (730).
ROSA DE LIMA, Santa
Santa ROSA virgem que, insigne desde tenra idade pela sua austera sobriedade de vida, tomou em Lima, capital do Peru, o hábito das Irmãs da Ordem Terceira de São Domingos; dedicada à penitência
e à oração, e ardente zelo pela salvação dos pecadores e das populações
indigenas, aspirava dar a vida por eles, submetendo-se espontaneamente a todo o género de sacrifícios, a fim de conquistar a todos para Cristo. A sua festa ocorreu no dia 23 de Agosto. (1617)
ANDRÉ FARDEAU, Beato
Em Angers, França, o Beato ANDRÉ FARDEAU presbitero e mártir que durante a revolução francesa em ódio ao sacerdócio foi degolado. (1794)
JOANA ANTIDA THOURET, Santa
Em Nápoles, na Campânia, Itália, Santa JOANA ANTIDA THOURET virgem que prosseguiu a vida religiosa, interrompida durante a revolução francesa, juntamente com algumas companheiras, que em Besançon agregou a si na nova Sociedade das Irmãs da Caridade, destinada à formação cristã e civil da juventude, à assistência de caridade para as crianças desamparadas e ao cuidado dos pobres e dos enfermos; expirou afectada por grandes tribulações. (1826)
EMÍLIA DE VIALAR, Santa
Em Marselha, França, Santa EMÍLIA DE VIALAR virgem que, na intenção de fortalecer a difusão do Evangelho em regiões longínquas fundou e propagou a Congregação das Irmãs de São José da Aparição. (1856)
MARIA MICAELA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO (Micaela Desmaisiéres), Santa
Em Valência, Espanha, Santa MARIA MICAELA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO (Micaela Desmaisières) virgem fundadora da Congregação das Escravas do Santíssimo Sacramento e da Caridade que, movida pela sua incansável tenacidade e desejo ardente de salvar almas para Deus, dedicou a sua vida à recuperação das jovens moralmente extraviadas e das meretrizes. (1865)
MARIA DA ENCARNAÇÃO (Maria Vicenta Rosal), Beata
Em Tulcan, no Equador, a beata MARIA DA ENCARNAÇÃO (Maria Vicenta Rosal) que fundou a Ordem Bethlemita destinada especialmente a promover a dignidade da mulher e formar cristãmente as jovens.(1886)
JOSÉ POLO BENITO, Beato
Em Toledo, Espanha, o beato JOSÉ POLO BENITO presbitero da diocese de Salamanca e mártir,. (1936)
RIGOBERTO AQUILINO DE ANTA Y DE BÁRRIO, Beato
Em Peñas de San Pedro, Albacete, Espanha, o Beato RIGOBERTO AQUILINO DE ANTA Y DE BÁRRIO presbitero da diocese de Múrcia e mártir. (1936)
FÉLIX GONZÁLEZ TEJEDOR, Beato
Em Madrid, Espanha, o beato FÉLIX GONZÁLEZ TEJEDOR, presbitero da Sociedade Salesiana e mártir. (1936)
MANUEL FERNÁNDEZ FERRO, Beato
Em Málaga, Espanha, o beato MANUEL FERNÁNDEZ FERRO presbitero da Sociedade Salesiana e mártir. (1936)
JOÃO PÉREZ RODRÍGUEZ, Beato
Em Gijón, Espanha, o beato JOÃO PÉREZ RODRÍGUEZ presbitero da Ordem de Santo Agostinho e mártir. (1936)
MAXIMIANO BINKIEWICZ, Beato
No campo de concentração de Dachau, Munique, Baviera, Alemanha, o beato MAXIMIANO BINKIEWICZ presbitero e mártir que, durante a guerra, deportado pelos soldados invasores da Polónia, sua pátria, por causa da sua fé em Cristo, faleceu vítima dos tormentos e suplícios suportados no desumano cativeiro. (1942)
CESLAU JOZWIAK, EDUARDO KAZMIERSKI, FRANCISCO KESY, EDUARDO KLINIK e IAROGNIEVO WOJCIECHOWSKI, Beatos
Em Dresden, Alemanha, os beatos CESLAU JOZWIAK, EDUARDO KAZMIERSKI, FRANCISCO KESY, EDUARDO KLINIK e IAROGNIEVO WOJCIECHOWSKI, mártires, naturais da Polónia que na mesma perseguição, foram encarcerados e trespassados por golpes de baionetas consumaram o martírio. (1942)
... E AINDA ...
ANTÓNIO DE BLANES, Beato
Il Beato Antonio de Blanes, redentore in Africa, di ammirevole ed infaticabile zelo, liberò 208 schiavi dalla prigionia dei mussulmani in pericolo di rinnegare la fede. Morì nella pace del Signore con tanti meriti nell'anno 1415.
L'Ordine lo festeggia il 24 agosto.
MIROSLAV BULESIC, Beato
Il vescovo l’ha mandato a studiare alla Gregoriana e il giovane Miroslav non delude proprio: studia, riesce bene e si prepara al sacerdozio con un’apertura “mondiale” ai problemi della Chiesa e con una cura particolare per la propria formazione spirituale Malgrado la guerra, che sta squassando l’Europa e sta martoriando la terra istriana in cui è nato nel 1920. Ad aprile 1943 riceve l’ordinazione sacerdotale, perché il vescovo ha urgente bisogno di preti in quel periodo storico molto travagliato che precede l’occupazione tedesca dell’Istria. Gli inizi del ministero non sono molto incoraggianti: catapultato in una comunità di millecinquecento abitanti, fa subito i conti con una realtà drammatica: diffusa ignoranza religiosa, scarsissima partecipazione alla messa festiva, preoccupante ritardo nell’amministrazione dei sacramenti, al punto che la maggior parte dei ventenni ancora non ha ricevuto la prima comunione. Il giovane prete va in crisi e gli verrebbe voglia di mollare tutto, se non fosse che il vescovo gli chiede per ubbidienza di rimanere e di rimboccarsi le maniche. Si mette allora a girare di casa in casa, conoscere i parrocchiani, intrecciare amicizie, sollecitare ad una partecipazione più attiva alla vita religiosa. Con due sole armi: la preghiera e la carità; e i risultati non si fanno attendere. “Tra il popolo afflitto e sanguinante noi dobbiamo essere come il buon Samaritano: consolare, curare, sollevare, fasciare ogni ferita...”, scrive ad un anno dall’ordinazione e proprio non gli mancano occasioni per mettere in pratica il suo buon proposito. In particolare, con il sanguinoso arrivo di Tito al potere, il suo attivismo ed il suo farsi “tutto a tutti” comincia a dare fastidio. Immediata è l’accusa di collaborazionismo con i tedeschi, perché aiuta indistintamente partigiani, tedeschi e croati. Anche sull’assistenza religiosa non fa, ovviamente, distinzioni di etnia o di simpatia politica. Le sue idee al riguardo sono molto chiare e le rende addirittura pubbliche, scrivendo: “Io sono un sacerdote cattolico ed amministro i santi sacramenti a tutti coloro che me li richiederanno: ai Croati, ai Tedeschi, agli Italiani”. C’è più di un motivo, dunque, per fargli arrivare prima larvate e poi sempre più esplicite minacce, che riceve serenamente, cosciente di quello cui può andare incontro. I parenti, preoccupati per lui, si fanno premura di consigliargli di “cambiare aria”, magari anche solo varcando il confine italiano, facendogli notare che anche il vescovo di Pola è fuggito, mentre quello di Trieste e Capodistria e pesantemente minacciato e quello di Zagabria è addirittura in prigione. Irremovibile e deciso, non sogna neppur lontanamente di fuggire, perché, dice, “In Italia ci sono sacerdoti a sufficienza. Bisogna rimanere qui”. E a chi gli fa notare che può correre anche il rischio di essere ucciso, sentenzia con un tono che non ammette repliche: “Se così fosse, mi ucciderebbero per Dio e per la fede”. Contro di lui le provano tutte: prima azionandogli contro la “macchina del fango”, con la quale non ottengono risultati apprezzabili, dato che la sua condotta è limpida e tutti gli riconoscono un comportamento al di sopra di ogni sospetto. Poi tendendogli tranelli e organizzando attentati, da quali miracolosamente riesce ad uscire incolume. “La mia vendetta è il perdono. Dio, perdona tutti e conducili tutti sulla retta via”, scrive nel testamento spirituale, che redige già nel 1945. Lo attendono al varco il 23 agosto 1947, mentre sta amministrando la cresima in alcune parrocchie della diocesi: a mani nude difende il tabernacolo dalla profanazione che alcuni partigiani armati vorrebbero compiere, semplicemente dicendo loro che devono prima passare sul suo cadavere. Forse stupiti dall’inattesa reazione gli sgherri desistono, ma si rifanno vivi il giorno dopo, nel paese vicino; non più in chiesa, protetta da un cordone di protezione che i parrocchiani hanno spontaneamente organizzato, ma nell’attigua canonica. È un attentato in piena regola: prima bastonato e poi accoltellato, con diversi fendenti mortali alla gola, lo sentono ancora raccomandare l’anima al buon Dio prima di spirare. Devono aspettare quarant’anni per poter incidere il suo nome sulla tomba, perché evidentemente fa paura anche da morto ed è molto meglio che la gente non sappia dov’è sepolto. Nel 1992 si mette in moto la macchina della beatificazione che il 28 settembre scorso ha portato alla gloria degli altari don Miroslav Bulešić, il sacerdote croato martirizzato a quattro anni dall’ordinazione, semplicemente in odio al ministero che con tanta generosità aveva esercitato.
Autore: Gianpiero Pettiti
Miroslav Bulešić nacque il 13 maggio 1920 in Istria nel villaggio di Čabrunići, sotto la parrocchia di Sanvincenti, da Michele (Miho) e Lucija Butković. Aveva altri quattro fratelli: Maria, Lucija, Zora e uno soprannominato Beppo. Fu battezzato il 23 maggio nella chiesa parrocchiale di Jursici.
Da fanciullo, Miroslav, detto Miro, imparò le prime preghiere e le prime nozioni della fede cristiana dal libro di preghiera «Padre, sia fatta la tua volontà», che il vescovo Juraj Dobrila compose per i fedeli croati delľIstria nel secolo XIX. Frequentò la scuola elementare di Jursici, dove ebbe come insegnante di religione don Ivan Pavic, molto stimato per il suo zelo.
All’età di dieci anni, il piccolo Miro proseguì gli studi in Seminario: dopo un anno di preparazione a Gorizia, entrò nel Seminario interdiocesano di Capodistria nell’anno scolastico 1931/’32. Vi rimase fino al 1939, anno in cui, dopo cinque anni di ginnasio e tre anni di liceo, sostenne l’esame di maturità. Nell’autunno di quell’anno, venne inviato dal vescovo di Parenzo-Pola a Roma, per compiervi gli studi teologici.
Inizialmente era stato destinato al Pontificio Seminario Lombardo, ma, essendo quello al completo, venne accolto al Seminario Francese per l’anno scolastico 1939/’40 e frequentò il terzo anno di Filosofia all’Università Gregoriana. I suoi professori riconobbero in lui un buon carattere, sebbene ancora da formare: era di soda pietà, portato per la filosofia, di valide capacità relazionali. L’anno seguente fu ospite del Lombardo, continuando gli studi alla Gregoriana anche grazie al diretto interessamento dell’Arcivescovo di Zagabria, successivamente Cardinale, Alojzije Viktor Stepinac (Beato dal 1998).
All’inizio della primavera del 1943, invitato dal proprio vescovo, Miroslav fece ritorno in Istria per ricevere l’ordinazione sacerdotale, che avvenne l’11 aprile 1943 nella chiesa parrocchiale di Sanvincenti. Riguardo a quest’avvenimento egli annotò nel suo diario: «Mia mamma, mio padre e i miei fratelli piangevano, ed avevano ragione di piangere: il loro figlio moriva, cessava di appartenere a loro e cominciava ad essere proprietà di Dio». Il 26 aprile, Lunedì di Pasqua, celebrò la sua Prima Messa presso la chiesa parrocchiale, dedicata all’Annunciazione.
Come primo incarico pastorale, nell’autunno 1943, ricevette provvisoriamente quello di amministratore della parrocchia di Mompaderno (Baderna). In una lettera, datata 20 novembre 1943, descrisse la situazione che aveva trovato: alla Messa domenicale, partecipavano da dieci a venti persone, a fronte di una parrocchia di millecinquecento anime, in generale poco istruite nella fede, tanto che, come scrisse nel suo testamento spirituale, al suo arrivo aveva trovato dei ventenni che non avevano ancora fatto la Prima Comunione. Di fronte a quel desolante quadro, il giovane prete decise di andarsene, ma, quando il Vescovo insistette affinché si mettesse all’opera, obbedì: prese ad andare di casa in casa per visitare le persone, esortarle e incitarle a venire in parrocchia.
Nemmeno le condizioni politiche erano incoraggianti: era appena arrivato al potere Tito e la Chiesa in Istria stava affrontando una persecuzione senza precedenti. Con l’aiuto del vescovo, provvedette a salvare parecchi fedeli che rischiavano la vita.
I partigiani del regime, dunque, l’accusarono di collaborazionismo con i tedeschi e di aver dissuaso i giovani ad entrare nelle loro fila, ma lui rispose: «Io sono un sacerdote cattolico ed amministrerò i santi sacramenti a tutti coloro che me li richiederanno: ai croati, ai tedeschi, agli italiani». A causa della sua coerenza e fermezza, subì numerose minacce: «Desidero morire soltanto per la gloria di Dio e per la salvezza dell’anima mia e delle anime dei miei fedeli», lasciò scritto nel suo diario.
Mentre le accuse e le calunnie diventavano sempre più frequenti, nell’omelia del giorno di Natale 1944 dichiarò ai propri parrocchiani: «Non ho paura di nulla perché so di fare in tutto il mio dovere, e sono tranquillo di fronte a Dio e di fronte agli uomini. Sappiate che io conserverò sempre la mia fede e la mia onestà, che non tradirò per nessuna cosa al mondo; senza paura dirò a ciascuno quello che e giusto. Mi atterrò sempre a questi principi che sono i principi di Cristo. La sua strada sarà anche la mia strada».
Alla fine della guerra don Miroslav si trovava ancora a Mompaderno, ma già nell’autunno del 1945 venne nominato parroco di San Silvestro a Canfanaro (Kanfanar). Prese a organizzare il catechismo e conferenze spirituali, adoperandole come alternativa coraggiosa all’ateismo di regime. Inoltre, non era sordo agli appelli dei bisognosi e dei poveri di ogni sorta, che aiutava personalmente.
Al culto della personalità del capo di governo contrapponeva la devozione al Sacro Cuore di Gesù e al Cuore immacolato di Maria. In breve, si guadagnò la stima di quasi tutti i parrocchiani, ma anche l’odio di alcuni, pronti a tutto per ostacolare l’attività pastorale del giovane parroco.
Avendo saputo che le minacce di morte erano continuate anche a Canfanaro, uno dei suoi parenti, preoccupato, cercò di convincerlo a rifugiarsi in Italia, ma don Miroslav rispose: «In Italia ci sono sacerdoti a sufficienza. Bisogna rimanere qui». Replicò il parente: «E se qui ti uccidono?». «Se mi uccidono, mi uccideranno per Dio e per la fede», concluse.
Con quel medesimo spirito stese, il 23 aprile 1945, il suo testamento spirituale, nel quale ebbe un ricordo per tutti: per i genitori e i fratelli, ma anche per il suo popolo, incluse quelle persone che l’avevano avversato. A loro in particolare appaiono rivolte le ultime parole del testamento: «La mia vendetta è il perdono. Dio, perdona tutti e conducili tutti sulla retta via».
Meno di un anno dopo, il vescovo gli diede l’incarico di vicerettore e professore di Filosofia al Seminario di Pisino, aperto l’anno prima: vi andò a risiedere dal 12 dicembre 1947. Nella sua qualità di Segretario dell’Associazione Sacerdotale di San Paolo, difese tenacemente la libertà di espressione religiosa e fece tutto il possibile affinché i giovani a lui affidati non cadessero nelle insidie del regime, in un’epoca in cui i vescovi o fuggivano o venivano imprigionati, mentre i fedeli venivano apertamente derisi.
Con quelle prospettive, don Miroslav non poteva fare altro che predisporsi a dare la vita, anche col sangue se possibile: all’economo del Seminario di Pisino, poi arcivescovo di Fiume, monsignor Josip Pavlišić, prospettò l’alternativa tra martirio “bianco” e martirio “rosso”, cioè tra incruento e cruento. Nel frattempo, non desistette dal rimettere al centro Gesù, anche con gesti provocatori: all’inizio del marzo 1947 fece solennemente ricollocare nell’atrio del Seminario un grande Crocifisso che era stato sacrilegamente rimosso.
Dal 19 agosto 1947 gli venne affidato il compito di amministrare il sacramento della Confermazione a Pisino, Pinguente (Buzet) e zone limitrofe, accompagnando il delegato della Santa Sede, monsignor Jakob Ukmar, triestino di origine ma sloveno di madrelingua. Inizialmente non ci furono problemi, ma presto le strade vennero bloccate, per impedire ai cresimandi di raggiungere le parrocchie.
Sabato 23 agosto 1947, un drappello di militanti comunisti irruppe nella chiesa parrocchiale di Pinguente per impedire il rito: don Miroslav, allora, si parò davanti al Tabernacolo. Pallido in volto, ma con voce decisa, dichiarò loro che, per oltraggiare il Santissimo Sacramento, dovevano solo passare sul suo cadavere.
Verso sera, i due sacerdoti arrivarono a Lanischie (Lanišće), paese dell’Istria settentrionale, all’epoca nel territorio delle Unite diocesi di Trieste e Capodistria, dove l’indomani li attendeva un’altra celebrazione presso la chiesa dei Santi Canzio, Canziano e Canzianella. Venuta domenica 24, i parenti e i padrini dei cresimandi si posero a guardia dell’edificio sacro, per evitare che succedesse un episodio analogo a quello del giorno prima e, eventualmente, resistere agli aggressori.
Terminata la Messa, don Miroslav si diresse con monsignor Ukmar e il parroco, don Stefan Cek, verso la casa parrocchiale, dopo aver cresimato sette ragazzi e ragazze arrivati per ultimi a causa dei blocchi stradali. Circa verso le undici, alcuni uomini entrarono in casa: presero a bastonate il giovane sacerdote e lo scagliarono a terra, contro la porta, poi lo finirono con colpi di coltello alla gola. Mentre veniva così maltrattato, venne udito esclamare due volte: «Gesù, accogli la mia anima». Il delegato della Santa Sede, invece, tentò di rifugiarsi in un’altra stanza, ma venne picchiato e lasciato nel proprio sangue perché creduto morto (ma sopravvisse e raccontò dettagliatamente lo svolgersi dei fatti), mentre il parroco sfuggì all’aggressione perché sua madre lo nascose in un sottoscala. Il Dipartimento di Sicurezza Nazionale (OZNA), ossia la polizia politica di Tito, tentò di far rilasciare ad alcuni medici una dichiarazione secondo la quale il sacerdote ucciso era invece morto per arresto cardiaco, ma essi si rifiutarono di farlo.
Le autorità civili imposero di seppellire i suoi resti a Lanischie, ma nel 1958 acconsentirono a trasferirli a Sanvincenti, a una condizione: la lastra tombale non doveva portare scritto alcun nome. Sulla prima lapide, di conseguenza, venne incisa semplicemente la parola “presbyterum”, “sacerdote”. A quarant’anni dal martirio, gli venne resa giustizia: il 24 agosto 1987, infatti, fu posta una nuova iscrizione con il nome e le circostanze della morte del sacerdote.
La prima tomba di don Miroslav, quindi, fu presso il cimitero di Sanvincenti, davanti all’entrata principale della chiesetta dedicata a san Vincenzo martire, l’antica parrocchiale. Nel 2003 venne traslato all’interno della chiesa dell’Annunciazione, sulla parete laterale destra, verso l’ingresso principale.
Ottenuto il nulla osta dalla Santa Sede il 10 agosto 1992, venne avviato presso la Diocesi di Parenzo e Pola il processo informativo diocesano sul martirio, aperto solennemente il 24 agosto 1997. L’11 settembre 2004, nella Basilica Eufrasiana di Parenzo, si svolsero invece le fasi conclusive, dopo le quali, nel 2010, la Positio super virtutibus venne trasmessa alla Congregazione per le Cause dei Santi a Roma.
Infine, con decreto firmato da papa Benedetto XVI il 20 dicembre 2012, è stato riconosciuto che l’uccisione del Servo di Dio Miroslav Bulešić è realmente avvenuta in odio alla fede. La cerimonia di beatificazione si è svolta nell’arena di Pola sabato 28 settembre 2013, presieduta dal rappresentante del Papa, il cardinal Angelo Amato.
Il vescovo l’ha mandato a studiare alla Gregoriana e il giovane Miroslav non delude proprio: studia, riesce bene e si prepara al sacerdozio con un’apertura “mondiale” ai problemi della Chiesa e con una cura particolare per la propria formazione spirituale Malgrado la guerra, che sta squassando l’Europa e sta martoriando la terra istriana in cui è nato nel 1920. Ad aprile 1943 riceve l’ordinazione sacerdotale, perché il vescovo ha urgente bisogno di preti in quel periodo storico molto travagliato che precede l’occupazione tedesca dell’Istria. Gli inizi del ministero non sono molto incoraggianti: catapultato in una comunità di millecinquecento abitanti, fa subito i conti con una realtà drammatica: diffusa ignoranza religiosa, scarsissima partecipazione alla messa festiva, preoccupante ritardo nell’amministrazione dei sacramenti, al punto che la maggior parte dei ventenni ancora non ha ricevuto la prima comunione. Il giovane prete va in crisi e gli verrebbe voglia di mollare tutto, se non fosse che il vescovo gli chiede per ubbidienza di rimanere e di rimboccarsi le maniche. Si mette allora a girare di casa in casa, conoscere i parrocchiani, intrecciare amicizie, sollecitare ad una partecipazione più attiva alla vita religiosa. Con due sole armi: la preghiera e la carità; e i risultati non si fanno attendere. “Tra il popolo afflitto e sanguinante noi dobbiamo essere come il buon Samaritano: consolare, curare, sollevare, fasciare ogni ferita...”, scrive ad un anno dall’ordinazione e proprio non gli mancano occasioni per mettere in pratica il suo buon proposito. In particolare, con il sanguinoso arrivo di Tito al potere, il suo attivismo ed il suo farsi “tutto a tutti” comincia a dare fastidio. Immediata è l’accusa di collaborazionismo con i tedeschi, perché aiuta indistintamente partigiani, tedeschi e croati. Anche sull’assistenza religiosa non fa, ovviamente, distinzioni di etnia o di simpatia politica. Le sue idee al riguardo sono molto chiare e le rende addirittura pubbliche, scrivendo: “Io sono un sacerdote cattolico ed amministro i santi sacramenti a tutti coloro che me li richiederanno: ai Croati, ai Tedeschi, agli Italiani”. C’è più di un motivo, dunque, per fargli arrivare prima larvate e poi sempre più esplicite minacce, che riceve serenamente, cosciente di quello cui può andare incontro. I parenti, preoccupati per lui, si fanno premura di consigliargli di “cambiare aria”, magari anche solo varcando il confine italiano, facendogli notare che anche il vescovo di Pola è fuggito, mentre quello di Trieste e Capodistria e pesantemente minacciato e quello di Zagabria è addirittura in prigione. Irremovibile e deciso, non sogna neppur lontanamente di fuggire, perché, dice, “In Italia ci sono sacerdoti a sufficienza. Bisogna rimanere qui”. E a chi gli fa notare che può correre anche il rischio di essere ucciso, sentenzia con un tono che non ammette repliche: “Se così fosse, mi ucciderebbero per Dio e per la fede”. Contro di lui le provano tutte: prima azionandogli contro la “macchina del fango”, con la quale non ottengono risultati apprezzabili, dato che la sua condotta è limpida e tutti gli riconoscono un comportamento al di sopra di ogni sospetto. Poi tendendogli tranelli e organizzando attentati, da quali miracolosamente riesce ad uscire incolume. “La mia vendetta è il perdono. Dio, perdona tutti e conducili tutti sulla retta via”, scrive nel testamento spirituale, che redige già nel 1945. Lo attendono al varco il 23 agosto 1947, mentre sta amministrando la cresima in alcune parrocchie della diocesi: a mani nude difende il tabernacolo dalla profanazione che alcuni partigiani armati vorrebbero compiere, semplicemente dicendo loro che devono prima passare sul suo cadavere. Forse stupiti dall’inattesa reazione gli sgherri desistono, ma si rifanno vivi il giorno dopo, nel paese vicino; non più in chiesa, protetta da un cordone di protezione che i parrocchiani hanno spontaneamente organizzato, ma nell’attigua canonica. È un attentato in piena regola: prima bastonato e poi accoltellato, con diversi fendenti mortali alla gola, lo sentono ancora raccomandare l’anima al buon Dio prima di spirare. Devono aspettare quarant’anni per poter incidere il suo nome sulla tomba, perché evidentemente fa paura anche da morto ed è molto meglio che la gente non sappia dov’è sepolto. Nel 1992 si mette in moto la macchina della beatificazione che il 28 settembre scorso ha portato alla gloria degli altari don Miroslav Bulešić, il sacerdote croato martirizzato a quattro anni dall’ordinazione, semplicemente in odio al ministero che con tanta generosità aveva esercitato.
Autore: Gianpiero Pettiti
Miroslav Bulešić nacque il 13 maggio 1920 in Istria nel villaggio di Čabrunići, sotto la parrocchia di Sanvincenti, da Michele (Miho) e Lucija Butković. Aveva altri quattro fratelli: Maria, Lucija, Zora e uno soprannominato Beppo. Fu battezzato il 23 maggio nella chiesa parrocchiale di Jursici.
Da fanciullo, Miroslav, detto Miro, imparò le prime preghiere e le prime nozioni della fede cristiana dal libro di preghiera «Padre, sia fatta la tua volontà», che il vescovo Juraj Dobrila compose per i fedeli croati delľIstria nel secolo XIX. Frequentò la scuola elementare di Jursici, dove ebbe come insegnante di religione don Ivan Pavic, molto stimato per il suo zelo.
All’età di dieci anni, il piccolo Miro proseguì gli studi in Seminario: dopo un anno di preparazione a Gorizia, entrò nel Seminario interdiocesano di Capodistria nell’anno scolastico 1931/’32. Vi rimase fino al 1939, anno in cui, dopo cinque anni di ginnasio e tre anni di liceo, sostenne l’esame di maturità. Nell’autunno di quell’anno, venne inviato dal vescovo di Parenzo-Pola a Roma, per compiervi gli studi teologici.
Inizialmente era stato destinato al Pontificio Seminario Lombardo, ma, essendo quello al completo, venne accolto al Seminario Francese per l’anno scolastico 1939/’40 e frequentò il terzo anno di Filosofia all’Università Gregoriana. I suoi professori riconobbero in lui un buon carattere, sebbene ancora da formare: era di soda pietà, portato per la filosofia, di valide capacità relazionali. L’anno seguente fu ospite del Lombardo, continuando gli studi alla Gregoriana anche grazie al diretto interessamento dell’Arcivescovo di Zagabria, successivamente Cardinale, Alojzije Viktor Stepinac (Beato dal 1998).
All’inizio della primavera del 1943, invitato dal proprio vescovo, Miroslav fece ritorno in Istria per ricevere l’ordinazione sacerdotale, che avvenne l’11 aprile 1943 nella chiesa parrocchiale di Sanvincenti. Riguardo a quest’avvenimento egli annotò nel suo diario: «Mia mamma, mio padre e i miei fratelli piangevano, ed avevano ragione di piangere: il loro figlio moriva, cessava di appartenere a loro e cominciava ad essere proprietà di Dio». Il 26 aprile, Lunedì di Pasqua, celebrò la sua Prima Messa presso la chiesa parrocchiale, dedicata all’Annunciazione.
Come primo incarico pastorale, nell’autunno 1943, ricevette provvisoriamente quello di amministratore della parrocchia di Mompaderno (Baderna). In una lettera, datata 20 novembre 1943, descrisse la situazione che aveva trovato: alla Messa domenicale, partecipavano da dieci a venti persone, a fronte di una parrocchia di millecinquecento anime, in generale poco istruite nella fede, tanto che, come scrisse nel suo testamento spirituale, al suo arrivo aveva trovato dei ventenni che non avevano ancora fatto la Prima Comunione. Di fronte a quel desolante quadro, il giovane prete decise di andarsene, ma, quando il Vescovo insistette affinché si mettesse all’opera, obbedì: prese ad andare di casa in casa per visitare le persone, esortarle e incitarle a venire in parrocchia.
Nemmeno le condizioni politiche erano incoraggianti: era appena arrivato al potere Tito e la Chiesa in Istria stava affrontando una persecuzione senza precedenti. Con l’aiuto del vescovo, provvedette a salvare parecchi fedeli che rischiavano la vita.
I partigiani del regime, dunque, l’accusarono di collaborazionismo con i tedeschi e di aver dissuaso i giovani ad entrare nelle loro fila, ma lui rispose: «Io sono un sacerdote cattolico ed amministrerò i santi sacramenti a tutti coloro che me li richiederanno: ai croati, ai tedeschi, agli italiani». A causa della sua coerenza e fermezza, subì numerose minacce: «Desidero morire soltanto per la gloria di Dio e per la salvezza dell’anima mia e delle anime dei miei fedeli», lasciò scritto nel suo diario.
Mentre le accuse e le calunnie diventavano sempre più frequenti, nell’omelia del giorno di Natale 1944 dichiarò ai propri parrocchiani: «Non ho paura di nulla perché so di fare in tutto il mio dovere, e sono tranquillo di fronte a Dio e di fronte agli uomini. Sappiate che io conserverò sempre la mia fede e la mia onestà, che non tradirò per nessuna cosa al mondo; senza paura dirò a ciascuno quello che e giusto. Mi atterrò sempre a questi principi che sono i principi di Cristo. La sua strada sarà anche la mia strada».
Alla fine della guerra don Miroslav si trovava ancora a Mompaderno, ma già nell’autunno del 1945 venne nominato parroco di San Silvestro a Canfanaro (Kanfanar). Prese a organizzare il catechismo e conferenze spirituali, adoperandole come alternativa coraggiosa all’ateismo di regime. Inoltre, non era sordo agli appelli dei bisognosi e dei poveri di ogni sorta, che aiutava personalmente.
Al culto della personalità del capo di governo contrapponeva la devozione al Sacro Cuore di Gesù e al Cuore immacolato di Maria. In breve, si guadagnò la stima di quasi tutti i parrocchiani, ma anche l’odio di alcuni, pronti a tutto per ostacolare l’attività pastorale del giovane parroco.
Avendo saputo che le minacce di morte erano continuate anche a Canfanaro, uno dei suoi parenti, preoccupato, cercò di convincerlo a rifugiarsi in Italia, ma don Miroslav rispose: «In Italia ci sono sacerdoti a sufficienza. Bisogna rimanere qui». Replicò il parente: «E se qui ti uccidono?». «Se mi uccidono, mi uccideranno per Dio e per la fede», concluse.
Con quel medesimo spirito stese, il 23 aprile 1945, il suo testamento spirituale, nel quale ebbe un ricordo per tutti: per i genitori e i fratelli, ma anche per il suo popolo, incluse quelle persone che l’avevano avversato. A loro in particolare appaiono rivolte le ultime parole del testamento: «La mia vendetta è il perdono. Dio, perdona tutti e conducili tutti sulla retta via».
Meno di un anno dopo, il vescovo gli diede l’incarico di vicerettore e professore di Filosofia al Seminario di Pisino, aperto l’anno prima: vi andò a risiedere dal 12 dicembre 1947. Nella sua qualità di Segretario dell’Associazione Sacerdotale di San Paolo, difese tenacemente la libertà di espressione religiosa e fece tutto il possibile affinché i giovani a lui affidati non cadessero nelle insidie del regime, in un’epoca in cui i vescovi o fuggivano o venivano imprigionati, mentre i fedeli venivano apertamente derisi.
Con quelle prospettive, don Miroslav non poteva fare altro che predisporsi a dare la vita, anche col sangue se possibile: all’economo del Seminario di Pisino, poi arcivescovo di Fiume, monsignor Josip Pavlišić, prospettò l’alternativa tra martirio “bianco” e martirio “rosso”, cioè tra incruento e cruento. Nel frattempo, non desistette dal rimettere al centro Gesù, anche con gesti provocatori: all’inizio del marzo 1947 fece solennemente ricollocare nell’atrio del Seminario un grande Crocifisso che era stato sacrilegamente rimosso.
Dal 19 agosto 1947 gli venne affidato il compito di amministrare il sacramento della Confermazione a Pisino, Pinguente (Buzet) e zone limitrofe, accompagnando il delegato della Santa Sede, monsignor Jakob Ukmar, triestino di origine ma sloveno di madrelingua. Inizialmente non ci furono problemi, ma presto le strade vennero bloccate, per impedire ai cresimandi di raggiungere le parrocchie.
Sabato 23 agosto 1947, un drappello di militanti comunisti irruppe nella chiesa parrocchiale di Pinguente per impedire il rito: don Miroslav, allora, si parò davanti al Tabernacolo. Pallido in volto, ma con voce decisa, dichiarò loro che, per oltraggiare il Santissimo Sacramento, dovevano solo passare sul suo cadavere.
Verso sera, i due sacerdoti arrivarono a Lanischie (Lanišće), paese dell’Istria settentrionale, all’epoca nel territorio delle Unite diocesi di Trieste e Capodistria, dove l’indomani li attendeva un’altra celebrazione presso la chiesa dei Santi Canzio, Canziano e Canzianella. Venuta domenica 24, i parenti e i padrini dei cresimandi si posero a guardia dell’edificio sacro, per evitare che succedesse un episodio analogo a quello del giorno prima e, eventualmente, resistere agli aggressori.
Terminata la Messa, don Miroslav si diresse con monsignor Ukmar e il parroco, don Stefan Cek, verso la casa parrocchiale, dopo aver cresimato sette ragazzi e ragazze arrivati per ultimi a causa dei blocchi stradali. Circa verso le undici, alcuni uomini entrarono in casa: presero a bastonate il giovane sacerdote e lo scagliarono a terra, contro la porta, poi lo finirono con colpi di coltello alla gola. Mentre veniva così maltrattato, venne udito esclamare due volte: «Gesù, accogli la mia anima». Il delegato della Santa Sede, invece, tentò di rifugiarsi in un’altra stanza, ma venne picchiato e lasciato nel proprio sangue perché creduto morto (ma sopravvisse e raccontò dettagliatamente lo svolgersi dei fatti), mentre il parroco sfuggì all’aggressione perché sua madre lo nascose in un sottoscala. Il Dipartimento di Sicurezza Nazionale (OZNA), ossia la polizia politica di Tito, tentò di far rilasciare ad alcuni medici una dichiarazione secondo la quale il sacerdote ucciso era invece morto per arresto cardiaco, ma essi si rifiutarono di farlo.
Le autorità civili imposero di seppellire i suoi resti a Lanischie, ma nel 1958 acconsentirono a trasferirli a Sanvincenti, a una condizione: la lastra tombale non doveva portare scritto alcun nome. Sulla prima lapide, di conseguenza, venne incisa semplicemente la parola “presbyterum”, “sacerdote”. A quarant’anni dal martirio, gli venne resa giustizia: il 24 agosto 1987, infatti, fu posta una nuova iscrizione con il nome e le circostanze della morte del sacerdote.
La prima tomba di don Miroslav, quindi, fu presso il cimitero di Sanvincenti, davanti all’entrata principale della chiesetta dedicata a san Vincenzo martire, l’antica parrocchiale. Nel 2003 venne traslato all’interno della chiesa dell’Annunciazione, sulla parete laterale destra, verso l’ingresso principale.
Ottenuto il nulla osta dalla Santa Sede il 10 agosto 1992, venne avviato presso la Diocesi di Parenzo e Pola il processo informativo diocesano sul martirio, aperto solennemente il 24 agosto 1997. L’11 settembre 2004, nella Basilica Eufrasiana di Parenzo, si svolsero invece le fasi conclusive, dopo le quali, nel 2010, la Positio super virtutibus venne trasmessa alla Congregazione per le Cause dei Santi a Roma.
Infine, con decreto firmato da papa Benedetto XVI il 20 dicembre 2012, è stato riconosciuto che l’uccisione del Servo di Dio Miroslav Bulešić è realmente avvenuta in odio alla fede. La cerimonia di beatificazione si è svolta nell’arena di Pola sabato 28 settembre 2013, presieduta dal rappresentante del Papa, il cardinal Angelo Amato.
»»»»»»»»»»»»»»»»
&&&&&&&&&&&
Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e
sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e
sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros
Blogue: SÃO PAULO (e Vidas de Santos) - http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com