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8º A N O
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Solenidade de TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS, na qual a Igreja, Mãe piedosa, depois da sua solicitude em celebrar com os devidos louvores todos os seus filhos que se alegram no Céu, quer interceder diante de Deus pelas almas de todos os que nos precederam marcados com o sinal da fé e agora dormem na esperança da ressurreição, bem como por todos os defuntos desde o princípio do mundo cuja fé só Deus conhece, a fim de que, purificados de toda a mancha do pecado, sejam associados aos cidadãos celestes, para poderem gozar da visão da felicidade eterna.
Texto do Livro "Santos de Cada dia" da Editorial A. O. - Braga, a seguir:
A oração pelos mortos esteve em uso entre os cristãos desde as origens. A crença no purgatório e na eficácia da oração a fim de apressar a purificação das almas dos defuntos bastam para a explicar; é inútil tentar aproximá-la, tal como a temos, com as outras religiões; tais esforços nada provariam a não ser constituir o respeito pelos mortos um sentimento natural do homem, que na diversidade dos tempos e dos lugares apresenta analogias.
Fora dos enterros e dos aniversários individuais, os cristãos rezavam por todos os defuntos, com a intenção de que aqueles que não tinham deixado na terra nem parentes, nem filhos, nem amigos, não ficassem todavia abandonados. Santo Agostinho menciona este uso e louva a bondade da Igreja que é a Mãe de todos os fiéis.
No século IX, contudo, AMALÁRIO, tratando dos divinos ofícios, colocava o dos mortos depois do dos Santos, considerando que os defuntos que, depois da morte, não eram logo colocados no número dos Santos e tinham necessidade de orações, se encontravam numa linha intermédia entre o Céu e a terra. Não se tratava, para AMALÁRIO, de colocar a comemoração dos fiéis defuntos a 2 de Novembro, pois ele ignorava ainda a festa de Todos os Santos.
Foi o abade de Cluny, Santo ODILLON, quem decidiu que, do mesmo modo que era celebrada em toda a terra nas calendas de Novembro a festa de Todos os Santos, assim houvesse nos mosteiros clunienses a comemoração de Todos os Fiéis Defuntos desde o começo do mundo até ao fim... Os seus biógrafos, JOTSALDO e S. PEDRO DAMIÃO, contam que um peregrino da Aquitânia, voltando da Terra Santa, tinha encontrado um eremita que, ao saber da sua nacionalidade, lhe entregara um recado para ODILLON; o eremita ouvira os demónios queixarem-se de as almas lhes serem arrebatadas pelas orações dos Clunienses. Esta notícia, ao que se diz, incitou o abade de Cluny a multiplicar os sufrágios pelos defuntos.
O convento dos dominicanos de Valência, em Espanha, tinha um número de túmulos tão considerável que os religiosos, não podendo satisfazer todos os pedidos de Missas para o dia 2 de Novembro, tomaram o hábito de celebrar cada um, duas ou três. O Ordinário tolerava este costume, que foi sancionado e estendido a toda a Espanha e a Portugal e às suas respectivas colónias por Bento XIV, em 1748. Em 1915, estendeu Bento XV este favor à Igreja Universal, pensando nos mortos da guerra, nas fundações espoliadas e nos pobres que, devido à carestia da vida, não podem encomendar Missas.
PURGATÓRIO
Neste mês em que a piedade cristã procura sufragar as almas daqueles que na graça de Deus, partiram deste mundo, convém reavivar a nossa fé na existência do Purgatório.
Judas Macabeu juntou 2 mil dracmas de prata que enviou para o templo de Jerusalém para aí ser oferecido um sacrifício pelos soldados que tinham morrido no combate. Ele e os crentes daquele tempo estavam persuadidos que os defuntos podem ser livres dos seus pecados pela oração e sacrifício: «Considerava a magnifica recompensa que está reservada àqueles que adormecem piedosamente. Santo e piedoso pensamento ! Por isso mandou oferecer o sacrifício expiatório para que os mortos fossem absolvidos do pecado» (2 Mac 12, 45).
Jesus Cristo falando dos pecados contra o Espírito Santo (Mt 12, 32) diz que não serão perdoados nem neste mundo nem no outro. Donde se concluí, por este modo de falar, que exceptuando este, dos outros pecados, que não sejam graves ou mortais, se pode obter perdão no outro mundo. Ora, este perdão depois da morte já não se pode alcançar pelo mérito do arrependimento, porque a alma já não pode, então, ter méritos nem deméritos nenhuns, mas terá de obter-se por meio da purificação que permite às almas irem depois, sem mancha, à presença de Deus puríssimo e santíssimo.
Na primeira carta de S. Paulo aos Coríntios (1 Cor 11, 15) vem uma passagem que os comentadores, desde Orígenes (séc. III) costumam aplicar ao Purgatório : «As obras de cada um serão, no seu devido tempo, provadas e reveladas pelo fogo. Se elas subsistirem (isto é, se não forem boas) o seu autor receberá a paga; se porém forem queimadas, sofrerá o dano, mas ele será salvo por meio do fogo» (ou passando pelo fogo).
Mesmo que não possamos afirmar que esta passagem de S. Paulo fale directamente no Purgatório, contudo, dá-nos implicitamente a substância da doutrina católica sobre ele. Mas que o fogo do Purgatório seja igual ao do Inferno, nunca a Igreja o afirmou. Trata-se duma simples opinião que ninguém está obrigado a seguir. O que apenas está definido é que existe o Purgatório, ou seja, um estado de purificação temporária para aqueles que, embora morrendo na graça de Deus, partiram deste mundo sem terem expiado totalmente as suas faltas (D. 456, 464, 570; 723, 777-779, 840, 983, 998).
A verdade da existência do Purgatório chegou também até nos pela Tradição. Os Santos e grandes Mestres da Igreja, desde os primeiros tempos, testemunham a crença nesta verdade. As inscrições e lápides sobre os sepulcros pedem orações pelos defuntos para que alcancem paz e descanso. Quer dizer, acreditam que há almas que sofrem na outra vida e que podem ser auxiliadas pelos nossos sufrágios.
Isto é: Sempre e em toda a parte os católicos fizeram profissão de fé na existência do Purgatório.
Vitorino de Poetóvio, Santo
Comemoração de São VITORINO bispo de Poetóvio, na Panónia, hoje Pulj, na Eslovénia que redigiu muitos escritos para explicar os livros da Sagrada Escritura e foi coroado com o martírio na perseguição do imperador Diocleciano. (303)
Justo de Trieste, Santo
Em Triste, na Ístria, hoje Itália, São JUSTO mártir. (séc. IV)
Cartério, Estiríaco, Tobias, Eudóxio, Agápio e companheiros, Santos
Em Sebaste, na AArménia hoje Sivas, na Turquia, os santos CARTÉRIO, ESTIRÍACO, TOBIAS, EUDÓXIO, AGÁPIO e companheiros, mártires que, sendo soldados no tempo do imperador Licínio, segundo a tradição, foram lançados às chamas por perseverarem na fé de Cristo. (720)
Acindino, Pegásio, Aftónio, Elidíforo, Anempodisto e numerosos companheiros, Santos
Na antiga Pérsia, hoje Irão, os santos ACINDINO, PEGÁSIO, AFTÓNIO, ELPIDÍFORO, ANEMPODISTO e numerosos companheiros, mártires que, segundo a tradição, padeceram no tempo do rei Sapor II. (séc. IV)
Donino de Vienne, Santo
Em Vienne,cidade da Gália Lionense, hoje em França, São DONINO bispo que se dedicou à obra de redenção dos cativos. (538)
Marciano de Ciro, Santo
Comemoração de São MARCIANO eremita que, nascido em Ciro, se retirou para o deserto na Calcedónia, hoje na Turquia, onde vivia num estreitíssimo casebre, não se alimentando senão à tarde com uma pequena quantidade de pão e água, mas antepondo ao jejum o amor fraterno. (séc. IV)
Ambrósio de Agaune, Santo
No mosteiro de Agaune, entre os Helvécios, hoje Saint-Maurice-en-Valais na Suiça, Santo AMBRÓSIO abade que tendo sido o superior do mosteiro de Île-Barbe, perto de Lião, foi transferido para esta sede em virtude da sua insigne observância religiosa, onde estabeleceu a prática da laus perennis, de modo que houvesse sempre monges cantando no coro os louvores de Deus. (520)
Vinfreda de Holywell, Santa
Junto a uma fonte situada em Holywell, localidade do País de Gales, santa VINFREDA virgem que é venerada como monja insigne. (séc. VII)
Jorge de Vienne, Santo
Em Vienne, cidade da Borgonha, França, São JORGE bispo. (670)
Malaquias de Armagh, Santo
No mosteiro de Claraval, Borgonha, o sepultamento de São MALAQUIAS bispo de Down e Connor, na Irlanda, que renovou a vida da sua Igreja e, neste mosteiro, quando se dirigia a Roma, entregou o seu espírito ao Senhor na presença do abade São BERNARDO. (1148). (1148)
A seguir, Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O de Braga.
Nasceu em Armagh, na Irlanda, pelo ano de 1094. Ficou célebre devido a uma profecia sobre os Papas cuja autenticidade é contestada.
MALAQUIAS, depois de restaurar a ilustre abadia de Bangor (1123) e a diocese de Cannor (1124-1127), que tinham sido destruidas pela invasão dos Vikings, veio a ser, em 1129, arcebispo de Armagh. Os anos que se seguiram (1129-1137) foram para ele anos de sofrimentos. Vieram dos senhores que tinham como próprios os bens da Igreja e tentaram repetidamente assassiná-lo. Em 1139, partiu para Roma, parando na ida e na volta em Claraval, na casa de seu amigo São BERNARDO. Rogou ao Papa que lhe tirasse o seu cargo, para ir viver como monge em Claraval. A isto respondeu o Papa nomeando-o legado pontifício, o que o transformava em primeiro responsável pela Igreja da Irlanda. Foi como tal que ele mostrou tudo quanto era capaz de fazer (1140-1148), transformando o seu país num dos mais religiosos da cristandade. MALAQUIAS retomou o caminho de Roma em 1148, mas caiu doente chegando a Claraval, e lá morreu duas semanas mais tarde, a 2 de Novembro de 1148. São BERNARDO fechou-lhe os olhos, celebrou a Missa das Exéquias e seguidamente, escreveu-lhe a biografia.
Margarida de Lorena, Beata
Em Mortagne, cidade da Normandia, na França, a Beata MARGARIDA DE LORENA que era duquesa de Alençon e, ao ficar viúva, abraçou a vida religiosa no mosteiro das Clarissas, que ela tinha fundado. (1521)
João Bodey, Beato
Em Handover, no condado de Hampshire, Inglaterra, o Beato JOÃO BODEY mártir que, sendo mestre-escola, por não aceitar a autoridade da rainha Isabel I em assuntos espirituais foi enforcado e esquartejado. (1583)
Pio de São Luís (Luís Campidélli), Beato
Em Casale, na Flamínia, hoje Emília-Romanha. Itália, o Beato PIO DE SÃO LUÍS (Luís Campidélli) religioso da Congregação da Paixão, que ainda jovem tendo sido vítima de uma grave enfermidade, se conformou plenamente com a vontade divina. (1889)
A seguir, Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O de Braga.
Em Trebbio (Itália), no dia 29 de Abril de 1868, nasceu um menino que no baptismo recebeu os nomes de Luís Nazareno Francisco. Seus pais eram humildes agricultores. Em 1874 morreu o chefe da família e a criança foi educada pela mãe e pelos Padres da paróquia.
Aos 14 anos, sentindo-se chamdo à vida religiosa e sacerdotal e havendo conhecido alguns Padres Passionistas, que tinham pregado uma missão na sua terra, pediu para ser admitido nessa Ordem. Superadas várias dificuldades levantadas pela família, no dia 27 de Maio de 1882 vestiu o hábito religioso em Santa Maria di Casale, tomando o nome de IRMÃO PIO DE SÃO LUÍS. Passados dois anos, fez a profissão religiosa, acrescentando o quarto voto próprio da sua Ordem de «promover, segundo as próprias forças, a devoção à Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo».
Entregando-se com todas as forças aos estudos preparatórios para o sacerdócio, pôs igual empenho em observar com perfeição todas as Regras do Instituto e crescer na prática das virtudes. Eram notórios, o seu fervor eucaristico, amor e devoção a Nossa Senhora, alegria e caridade no trato com os confrades e demais pessoas.
No dia 17 de Dezembro de 1887 recebeu a tonsura e as quatro ordens menores, conforme as prescrições daquele tempo. Preparava-se para o subdiaconado, mas não o recebeu porque um ataque de tuberculose pulmonar o prostrou na cama. Consciente de que o seu fim estava próximo, ofereceu generosamente a vida pela Igreja, pelo Sumo Pontifice, pela conversão dos pecadores, pela sua Romanha. Passou as últimas horas de vida como que elevado em êxtase, louvando a Deus e lamentando a ingratidão dos pecadores. Contando 20 anos e seis meses, entregou a alma ao Pai Celeste no dia 2 de Novembro de 1889. Foi beatificado no dia 17 de Novembro de 1985.
AAS 80 (1988) 1097-1100.
Abades e Agauno, Santos
Ad Agauno, il luogo dove, secondo la tradizione, furono uccisi e sepolti i principali martiri della legione tebana, che poi dal loro comandante venne chiamato San Maurizio nel Vallese, verso la metà del sec. IV il vescovo di Octodurum (Martigny) Teodoro edificò una chiesa accanto alla quale sorse contemporaneamente o poco dopo un cenobio, che alla fine del sec. V troviamo sotto il governo di s. Severino. Tale cenobio, dopo un breve periodo di decadenza, per impulso del vescovo di Ginevra, Massimo, fu restaurato da Sigismondo, figlio del re dei Burgundi, che lo affidò a Innemodo, fatto venire dal monastero di Grigny, presso Vienne. A Innemodo successe Ambrogio, già monaco a Insula Barbara presso Lione. Suo merito precipuo fu il restauro della chiesa di S. Maurizio e l’introduzione nel monastero di Agauno della “laus perennis” o “psalmodia perpetua”, per cui i religiosi (si parla di 900) si alternavano al coro senza interruzione giorno e notte. Ambrogio morì nel 520 o 521 e fu sepolto nella chiesa del suo monastero.
Ecco la lista dei primi dodici abati di Agauno dopo la riforma di s. Sigismondo, seguita dall’indicazione del giorno della morte e della durata del governo di ciascuno. Innemondo morì il 3 gennaio del 516 dopo sette mesi di governo; Ambrogio morì il 2 novembre del 520 o 521 dopo cinque anni di governo; Achivo morì il 29 marzo, dopo due anni e quattro mesi di governo; Tranquillo morì il 12 dicembre, dopo tre anni e sei mesi di governo; Venerando morì il 7 ottobre, dopo tredici anni di governo; Paolo morì l’8 novembre, dopo diciotto anni di governo; Placidiano morì il 5 marzo, dopo dieci anni e cinque mesi di governo; Eutropio morì il 19 settembre, dopo tre mesi e diciotto giorni di governo; Paolo morì il 15 maggio, dopo otto anni, tre mesi e ventitré giorni di governo; Martino morì il 13 marzo, dopo due anni e tredici mesi di governo; Ambrogio morì il 15 ottobre, dopo trent’anni, sei mesi e due giorni di governo; Leonzio morì il 27 marzo, dopo cinque anni, cinque mesi e otto giorni di governo. La loro festa si celebra il 2 novembre.
Frati Minori, si diedero a predicare con fervore il Vangelo in Prussia. Arrestati dagli infedeli, verso il 1289, dopo molti tormenti furono messi a morte. Ebbero onorevole sepoltura e sono ricordati il 2 novembre.
Sufrágios pelas Almas do Purgatório
Secondo la dottrina della Chiesa, la beatitudine del paradiso o la
dannazione dell’inferno sono la meta finale dell’esistenza umana. Ma
esiste anche una tappa intermedia fra la terra e il cielo, cioè il
purgatorio. Qui la teologia cattolica colloca provvisoriamente le anime
di quanti sono morti nella grazia di Dio, senza essere perfettamente
purificati.
Perciò, in questi giorni, la liturgia commemora i defunti e invita i fedeli a pregare per loro, in modo da accelerarne il cammino verso il paradiso. Queste orazioni sono però uno scambio a senso doppio con le anime del purgatorio. Conferma infatti il Nuovo Catechismo: «La nostra preghiera può non solo aiutarli, ma anche rendere efficace la loro intercessione in nostro favore».
Il Manuale delle indulgenze concede dunque, a partire dal 2 e fino all’8 novembre, una specifica indulgenza plenaria, applicabile soltanto alle anime del purgatorio. La può ottenere ogni fedele che, confessato e comunicato, visita il cimitero e prega, anche soltanto mentalmente, per i defunti. In tutti gli altri giorni dell’anno, alla preghiera nel cimitero è connessa l’indulgenza parziale.
A metà Ottocento, una caratteristica espressione devozionale fu ideata dal sacerdote marchigiano Francesco Vitali. A lui si deve il testo di meditazioni Il mese di novembre in suffragio delle anime sante del purgatorio. Il libro si diffuse rapidamente in decine di edizioni e venne successivamente ripreso da altri autori mistici. Lo caratterizza la proposta dell’«atto eroico di carità». Si tratta di un gesto con cui il fedele offre in favore delle anime del purgatorio tutte le indulgenze da lui ottenute, rimettendosi completamente alla misericordia di Dio.
La beata Anna Maria Taigi, sempre nell’Ottocento, ricevette invece l’ispirazione per la devozione dei Cento Requiem in suffragio dei defunti. La Corona consiste nella recita di dieci Offerte, seguite ciascuna da dieci preghiere dell’Eterno riposo. Quindi si pronuncia l’invocazione: «Anime sante, anime del purgatorio, pregate Dio per me, che io pregherò per voi, perché vi doni la gloria del paradiso».
E, infine, il salmo 130: «Dal profondo a te grido, o Signore; / Signore, ascolta la mia voce».
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Desde o dia 1 de Janeiro que venho colocando aqui os meus Votos de um Bom Ano de 2016.
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar
UM BOM resto do ANO DE 2016
Nº 2926- (307 - 2016)
2 de NOVEMBRO de 2016
SANTOS DE CADA DIA
8º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Comemorar e lembrar
os Santos de cada dia,
é dever de todo o Católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos
os Santos de cada dia,
é dever de todo o Católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos
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Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos
Solenidade de TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS, na qual a Igreja, Mãe piedosa, depois da sua solicitude em celebrar com os devidos louvores todos os seus filhos que se alegram no Céu, quer interceder diante de Deus pelas almas de todos os que nos precederam marcados com o sinal da fé e agora dormem na esperança da ressurreição, bem como por todos os defuntos desde o princípio do mundo cuja fé só Deus conhece, a fim de que, purificados de toda a mancha do pecado, sejam associados aos cidadãos celestes, para poderem gozar da visão da felicidade eterna.
Texto do Livro "Santos de Cada dia" da Editorial A. O. - Braga, a seguir:
A oração pelos mortos esteve em uso entre os cristãos desde as origens. A crença no purgatório e na eficácia da oração a fim de apressar a purificação das almas dos defuntos bastam para a explicar; é inútil tentar aproximá-la, tal como a temos, com as outras religiões; tais esforços nada provariam a não ser constituir o respeito pelos mortos um sentimento natural do homem, que na diversidade dos tempos e dos lugares apresenta analogias.
Fora dos enterros e dos aniversários individuais, os cristãos rezavam por todos os defuntos, com a intenção de que aqueles que não tinham deixado na terra nem parentes, nem filhos, nem amigos, não ficassem todavia abandonados. Santo Agostinho menciona este uso e louva a bondade da Igreja que é a Mãe de todos os fiéis.
Era normal atribuir um dia particular a estas orações solenes. A Igreja bizantina fixou-o no sábado que precedia o último domingo antes da Páscoa, que marca para ela o princípio da Quaresma; e a Igreja síriaca, na sexta-feira dessa mesma semana.
No Ocidente, o costume de consagrar um dia à oração pelos defuntos era quase geral nos mosteiros do século VII, mas os dias variavam e tratava-se primeiro que tudo de orar pelos irmãos. Mesmo certas Igrejas não monásticas tinham costumes análogos.
No Ocidente, o costume de consagrar um dia à oração pelos defuntos era quase geral nos mosteiros do século VII, mas os dias variavam e tratava-se primeiro que tudo de orar pelos irmãos. Mesmo certas Igrejas não monásticas tinham costumes análogos.
No século IX, contudo, AMALÁRIO, tratando dos divinos ofícios, colocava o dos mortos depois do dos Santos, considerando que os defuntos que, depois da morte, não eram logo colocados no número dos Santos e tinham necessidade de orações, se encontravam numa linha intermédia entre o Céu e a terra. Não se tratava, para AMALÁRIO, de colocar a comemoração dos fiéis defuntos a 2 de Novembro, pois ele ignorava ainda a festa de Todos os Santos.
Foi o abade de Cluny, Santo ODILLON, quem decidiu que, do mesmo modo que era celebrada em toda a terra nas calendas de Novembro a festa de Todos os Santos, assim houvesse nos mosteiros clunienses a comemoração de Todos os Fiéis Defuntos desde o começo do mundo até ao fim... Os seus biógrafos, JOTSALDO e S. PEDRO DAMIÃO, contam que um peregrino da Aquitânia, voltando da Terra Santa, tinha encontrado um eremita que, ao saber da sua nacionalidade, lhe entregara um recado para ODILLON; o eremita ouvira os demónios queixarem-se de as almas lhes serem arrebatadas pelas orações dos Clunienses. Esta notícia, ao que se diz, incitou o abade de Cluny a multiplicar os sufrágios pelos defuntos.
O convento dos dominicanos de Valência, em Espanha, tinha um número de túmulos tão considerável que os religiosos, não podendo satisfazer todos os pedidos de Missas para o dia 2 de Novembro, tomaram o hábito de celebrar cada um, duas ou três. O Ordinário tolerava este costume, que foi sancionado e estendido a toda a Espanha e a Portugal e às suas respectivas colónias por Bento XIV, em 1748. Em 1915, estendeu Bento XV este favor à Igreja Universal, pensando nos mortos da guerra, nas fundações espoliadas e nos pobres que, devido à carestia da vida, não podem encomendar Missas.
PURGATÓRIO
Neste mês em que a piedade cristã procura sufragar as almas daqueles que na graça de Deus, partiram deste mundo, convém reavivar a nossa fé na existência do Purgatório.
A existência do Purgatório consta na Tradição.
Os Concílios de Lião e Florença definiram: «As almas daqueles que partiram desta vida com verdadeiro arrependimento e no amor de Deus mas antes de terem satisfeito as suas faltas e omissões são purificadas depois da morte com penas purificadoras» (Denz. 464, 693). Contra os protestantes, que afirmavam a doutrina do Purgatório contrária à Escritura, definiu o Concílio de Trento: «há Purgatório e as almas aí detidas podem ser ajudadas pelos sufrágios dos fiéis» (Denz. 983).
O Concílio Vaticano II lembra a mesma doutrina: «Esta venerável fé dos nossos maiores acerca da nossa união vital com os irmãos que já estão na glória celeste ou que, após a morte, estão ainda em purificação, aceita-a este Sagrado Concílio com muita piedade e de novo propõe os decretos dos sagrados Concílios Niceno II, Florentino e Tridentino» (L. G. 51).
A existência do Purgatório deduz-se da Sagrada Escritura.
A existência do Purgatório deduz-se da Sagrada Escritura.
Judas Macabeu juntou 2 mil dracmas de prata que enviou para o templo de Jerusalém para aí ser oferecido um sacrifício pelos soldados que tinham morrido no combate. Ele e os crentes daquele tempo estavam persuadidos que os defuntos podem ser livres dos seus pecados pela oração e sacrifício: «Considerava a magnifica recompensa que está reservada àqueles que adormecem piedosamente. Santo e piedoso pensamento ! Por isso mandou oferecer o sacrifício expiatório para que os mortos fossem absolvidos do pecado» (2 Mac 12, 45).
Jesus Cristo falando dos pecados contra o Espírito Santo (Mt 12, 32) diz que não serão perdoados nem neste mundo nem no outro. Donde se concluí, por este modo de falar, que exceptuando este, dos outros pecados, que não sejam graves ou mortais, se pode obter perdão no outro mundo. Ora, este perdão depois da morte já não se pode alcançar pelo mérito do arrependimento, porque a alma já não pode, então, ter méritos nem deméritos nenhuns, mas terá de obter-se por meio da purificação que permite às almas irem depois, sem mancha, à presença de Deus puríssimo e santíssimo.
Na primeira carta de S. Paulo aos Coríntios (1 Cor 11, 15) vem uma passagem que os comentadores, desde Orígenes (séc. III) costumam aplicar ao Purgatório : «As obras de cada um serão, no seu devido tempo, provadas e reveladas pelo fogo. Se elas subsistirem (isto é, se não forem boas) o seu autor receberá a paga; se porém forem queimadas, sofrerá o dano, mas ele será salvo por meio do fogo» (ou passando pelo fogo).
Mesmo que não possamos afirmar que esta passagem de S. Paulo fale directamente no Purgatório, contudo, dá-nos implicitamente a substância da doutrina católica sobre ele. Mas que o fogo do Purgatório seja igual ao do Inferno, nunca a Igreja o afirmou. Trata-se duma simples opinião que ninguém está obrigado a seguir. O que apenas está definido é que existe o Purgatório, ou seja, um estado de purificação temporária para aqueles que, embora morrendo na graça de Deus, partiram deste mundo sem terem expiado totalmente as suas faltas (D. 456, 464, 570; 723, 777-779, 840, 983, 998).
A verdade da existência do Purgatório chegou também até nos pela Tradição. Os Santos e grandes Mestres da Igreja, desde os primeiros tempos, testemunham a crença nesta verdade. As inscrições e lápides sobre os sepulcros pedem orações pelos defuntos para que alcancem paz e descanso. Quer dizer, acreditam que há almas que sofrem na outra vida e que podem ser auxiliadas pelos nossos sufrágios.
Isto é: Sempre e em toda a parte os católicos fizeram profissão de fé na existência do Purgatório.
Vitorino de Poetóvio, Santo
Comemoração de São VITORINO bispo de Poetóvio, na Panónia, hoje Pulj, na Eslovénia que redigiu muitos escritos para explicar os livros da Sagrada Escritura e foi coroado com o martírio na perseguição do imperador Diocleciano. (303)
Justo de Trieste, Santo
Em Triste, na Ístria, hoje Itália, São JUSTO mártir. (séc. IV)
Cartério, Estiríaco, Tobias, Eudóxio, Agápio e companheiros, Santos
Em Sebaste, na AArménia hoje Sivas, na Turquia, os santos CARTÉRIO, ESTIRÍACO, TOBIAS, EUDÓXIO, AGÁPIO e companheiros, mártires que, sendo soldados no tempo do imperador Licínio, segundo a tradição, foram lançados às chamas por perseverarem na fé de Cristo. (720)
Acindino, Pegásio, Aftónio, Elidíforo, Anempodisto e numerosos companheiros, Santos
Na antiga Pérsia, hoje Irão, os santos ACINDINO, PEGÁSIO, AFTÓNIO, ELPIDÍFORO, ANEMPODISTO e numerosos companheiros, mártires que, segundo a tradição, padeceram no tempo do rei Sapor II. (séc. IV)
Donino de Vienne, Santo
Em Vienne,cidade da Gália Lionense, hoje em França, São DONINO bispo que se dedicou à obra de redenção dos cativos. (538)
Marciano de Ciro, Santo
Comemoração de São MARCIANO eremita que, nascido em Ciro, se retirou para o deserto na Calcedónia, hoje na Turquia, onde vivia num estreitíssimo casebre, não se alimentando senão à tarde com uma pequena quantidade de pão e água, mas antepondo ao jejum o amor fraterno. (séc. IV)
Ambrósio de Agaune, Santo
No mosteiro de Agaune, entre os Helvécios, hoje Saint-Maurice-en-Valais na Suiça, Santo AMBRÓSIO abade que tendo sido o superior do mosteiro de Île-Barbe, perto de Lião, foi transferido para esta sede em virtude da sua insigne observância religiosa, onde estabeleceu a prática da laus perennis, de modo que houvesse sempre monges cantando no coro os louvores de Deus. (520)
Vinfreda de Holywell, Santa
Junto a uma fonte situada em Holywell, localidade do País de Gales, santa VINFREDA virgem que é venerada como monja insigne. (séc. VII)
Jorge de Vienne, Santo
Em Vienne, cidade da Borgonha, França, São JORGE bispo. (670)
Malaquias de Armagh, Santo
No mosteiro de Claraval, Borgonha, o sepultamento de São MALAQUIAS bispo de Down e Connor, na Irlanda, que renovou a vida da sua Igreja e, neste mosteiro, quando se dirigia a Roma, entregou o seu espírito ao Senhor na presença do abade São BERNARDO. (1148). (1148)
A seguir, Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O de Braga.
Nasceu em Armagh, na Irlanda, pelo ano de 1094. Ficou célebre devido a uma profecia sobre os Papas cuja autenticidade é contestada.
MALAQUIAS, depois de restaurar a ilustre abadia de Bangor (1123) e a diocese de Cannor (1124-1127), que tinham sido destruidas pela invasão dos Vikings, veio a ser, em 1129, arcebispo de Armagh. Os anos que se seguiram (1129-1137) foram para ele anos de sofrimentos. Vieram dos senhores que tinham como próprios os bens da Igreja e tentaram repetidamente assassiná-lo. Em 1139, partiu para Roma, parando na ida e na volta em Claraval, na casa de seu amigo São BERNARDO. Rogou ao Papa que lhe tirasse o seu cargo, para ir viver como monge em Claraval. A isto respondeu o Papa nomeando-o legado pontifício, o que o transformava em primeiro responsável pela Igreja da Irlanda. Foi como tal que ele mostrou tudo quanto era capaz de fazer (1140-1148), transformando o seu país num dos mais religiosos da cristandade. MALAQUIAS retomou o caminho de Roma em 1148, mas caiu doente chegando a Claraval, e lá morreu duas semanas mais tarde, a 2 de Novembro de 1148. São BERNARDO fechou-lhe os olhos, celebrou a Missa das Exéquias e seguidamente, escreveu-lhe a biografia.
Margarida de Lorena, Beata
Em Mortagne, cidade da Normandia, na França, a Beata MARGARIDA DE LORENA que era duquesa de Alençon e, ao ficar viúva, abraçou a vida religiosa no mosteiro das Clarissas, que ela tinha fundado. (1521)
João Bodey, Beato
Em Handover, no condado de Hampshire, Inglaterra, o Beato JOÃO BODEY mártir que, sendo mestre-escola, por não aceitar a autoridade da rainha Isabel I em assuntos espirituais foi enforcado e esquartejado. (1583)
Pio de São Luís (Luís Campidélli), Beato
Em Casale, na Flamínia, hoje Emília-Romanha. Itália, o Beato PIO DE SÃO LUÍS (Luís Campidélli) religioso da Congregação da Paixão, que ainda jovem tendo sido vítima de uma grave enfermidade, se conformou plenamente com a vontade divina. (1889)
A seguir, Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O de Braga.
Em Trebbio (Itália), no dia 29 de Abril de 1868, nasceu um menino que no baptismo recebeu os nomes de Luís Nazareno Francisco. Seus pais eram humildes agricultores. Em 1874 morreu o chefe da família e a criança foi educada pela mãe e pelos Padres da paróquia.
Aos 14 anos, sentindo-se chamdo à vida religiosa e sacerdotal e havendo conhecido alguns Padres Passionistas, que tinham pregado uma missão na sua terra, pediu para ser admitido nessa Ordem. Superadas várias dificuldades levantadas pela família, no dia 27 de Maio de 1882 vestiu o hábito religioso em Santa Maria di Casale, tomando o nome de IRMÃO PIO DE SÃO LUÍS. Passados dois anos, fez a profissão religiosa, acrescentando o quarto voto próprio da sua Ordem de «promover, segundo as próprias forças, a devoção à Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo».
Entregando-se com todas as forças aos estudos preparatórios para o sacerdócio, pôs igual empenho em observar com perfeição todas as Regras do Instituto e crescer na prática das virtudes. Eram notórios, o seu fervor eucaristico, amor e devoção a Nossa Senhora, alegria e caridade no trato com os confrades e demais pessoas.
No dia 17 de Dezembro de 1887 recebeu a tonsura e as quatro ordens menores, conforme as prescrições daquele tempo. Preparava-se para o subdiaconado, mas não o recebeu porque um ataque de tuberculose pulmonar o prostrou na cama. Consciente de que o seu fim estava próximo, ofereceu generosamente a vida pela Igreja, pelo Sumo Pontifice, pela conversão dos pecadores, pela sua Romanha. Passou as últimas horas de vida como que elevado em êxtase, louvando a Deus e lamentando a ingratidão dos pecadores. Contando 20 anos e seis meses, entregou a alma ao Pai Celeste no dia 2 de Novembro de 1889. Foi beatificado no dia 17 de Novembro de 1985.
AAS 80 (1988) 1097-1100.
... e, Ainda ...
Abades e Agauno, Santos
Ad Agauno, il luogo dove, secondo la tradizione, furono uccisi e sepolti i principali martiri della legione tebana, che poi dal loro comandante venne chiamato San Maurizio nel Vallese, verso la metà del sec. IV il vescovo di Octodurum (Martigny) Teodoro edificò una chiesa accanto alla quale sorse contemporaneamente o poco dopo un cenobio, che alla fine del sec. V troviamo sotto il governo di s. Severino. Tale cenobio, dopo un breve periodo di decadenza, per impulso del vescovo di Ginevra, Massimo, fu restaurato da Sigismondo, figlio del re dei Burgundi, che lo affidò a Innemodo, fatto venire dal monastero di Grigny, presso Vienne. A Innemodo successe Ambrogio, già monaco a Insula Barbara presso Lione. Suo merito precipuo fu il restauro della chiesa di S. Maurizio e l’introduzione nel monastero di Agauno della “laus perennis” o “psalmodia perpetua”, per cui i religiosi (si parla di 900) si alternavano al coro senza interruzione giorno e notte. Ambrogio morì nel 520 o 521 e fu sepolto nella chiesa del suo monastero.
Ecco la lista dei primi dodici abati di Agauno dopo la riforma di s. Sigismondo, seguita dall’indicazione del giorno della morte e della durata del governo di ciascuno. Innemondo morì il 3 gennaio del 516 dopo sette mesi di governo; Ambrogio morì il 2 novembre del 520 o 521 dopo cinque anni di governo; Achivo morì il 29 marzo, dopo due anni e quattro mesi di governo; Tranquillo morì il 12 dicembre, dopo tre anni e sei mesi di governo; Venerando morì il 7 ottobre, dopo tredici anni di governo; Paolo morì l’8 novembre, dopo diciotto anni di governo; Placidiano morì il 5 marzo, dopo dieci anni e cinque mesi di governo; Eutropio morì il 19 settembre, dopo tre mesi e diciotto giorni di governo; Paolo morì il 15 maggio, dopo otto anni, tre mesi e ventitré giorni di governo; Martino morì il 13 marzo, dopo due anni e tredici mesi di governo; Ambrogio morì il 15 ottobre, dopo trent’anni, sei mesi e due giorni di governo; Leonzio morì il 27 marzo, dopo cinque anni, cinque mesi e otto giorni di governo. La loro festa si celebra il 2 novembre.
Corrado e Voislao, Beatos
Frati Minori, si diedero a predicare con fervore il Vangelo in Prussia. Arrestati dagli infedeli, verso il 1289, dopo molti tormenti furono messi a morte. Ebbero onorevole sepoltura e sono ricordati il 2 novembre.
Sufrágios pelas Almas do Purgatório
Perciò, in questi giorni, la liturgia commemora i defunti e invita i fedeli a pregare per loro, in modo da accelerarne il cammino verso il paradiso. Queste orazioni sono però uno scambio a senso doppio con le anime del purgatorio. Conferma infatti il Nuovo Catechismo: «La nostra preghiera può non solo aiutarli, ma anche rendere efficace la loro intercessione in nostro favore».
Il Manuale delle indulgenze concede dunque, a partire dal 2 e fino all’8 novembre, una specifica indulgenza plenaria, applicabile soltanto alle anime del purgatorio. La può ottenere ogni fedele che, confessato e comunicato, visita il cimitero e prega, anche soltanto mentalmente, per i defunti. In tutti gli altri giorni dell’anno, alla preghiera nel cimitero è connessa l’indulgenza parziale.
A metà Ottocento, una caratteristica espressione devozionale fu ideata dal sacerdote marchigiano Francesco Vitali. A lui si deve il testo di meditazioni Il mese di novembre in suffragio delle anime sante del purgatorio. Il libro si diffuse rapidamente in decine di edizioni e venne successivamente ripreso da altri autori mistici. Lo caratterizza la proposta dell’«atto eroico di carità». Si tratta di un gesto con cui il fedele offre in favore delle anime del purgatorio tutte le indulgenze da lui ottenute, rimettendosi completamente alla misericordia di Dio.
La beata Anna Maria Taigi, sempre nell’Ottocento, ricevette invece l’ispirazione per la devozione dei Cento Requiem in suffragio dei defunti. La Corona consiste nella recita di dieci Offerte, seguite ciascuna da dieci preghiere dell’Eterno riposo. Quindi si pronuncia l’invocazione: «Anime sante, anime del purgatorio, pregate Dio per me, che io pregherò per voi, perché vi doni la gloria del paradiso».
E, infine, il salmo 130: «Dal profondo a te grido, o Signore; / Signore, ascolta la mia voce».
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
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MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e
sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros
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