Caros Amigos:
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10º A N O
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Teódoto, Santo
Em Heracleia, na Trácia, hoje Mármara, na Turquia, São TEÓDOTO mártir. (séc. III)
Hipácio de Gangra, Santo
Em Gangra, na Paflagónia, hoje Trabzon, na Turquia, Santo HIPÁCIO bispo que morreu mártir lapidado num caminho pelos hereges novacianos. (séc. IV)
Rufo de Avinhão, Santo
Em Avinhão, Provença, França, São RUFO considerado o primeiro que presidiu à comunidade cristã deste lugar. (séc. IV)
Dubrício de Bardsey, Santo
Na ilha de Bardsey, litoral da Câmbria setentrional, hoje País de Gales, São DUBRÍCIO bispo e abade. (séc. VI)
Lourenço O'Toole (Lorcan Ua Tuathail), Santo
Em Mariengaarde, na Frísia, hoje Holanda, São SIARDO abade da Ordem Premonstratense, memorável pela sua observância regular e pela sua generosidade para com os pobres. (1230)
Serapião de Argel, Santo
Em Argel, na África Setentrional, hoje na Argélia, São SERAPIÃO o primeiro membro da Ordem de Nossa Senhora das Mercês para a redenção dos fiéis cativos e a pregação da fé cristã que mereceu a palma do martírio. (1240)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Em Alexandria foi martirizado este Santo no tempo do imperador Décio (250-253).
O elogio do Martirológio segue bastante de perto EUSÉBIO que na sua História Eclesiástica utiliza a carta em que o bispo DIONÍSIO DE ALEXANDRIA conta a FABIÃO DE ANTIOQUIA as destruições da perseguição do sobredito. Eis o que diz EUSÉBIO: «Preso SERAPIÃO em casa, foram-lhe infligidas cruéis torturas; desfizeram-lhe todas as junturas dos seus membros e precipitaram-no do andar de cima, de cabeça para baixo».
Nicolau Tavelic, Deusdado Aribert,
Estêvão de Cúneo e Pedro de Narbona, Santos
Em Jerusalém, os santos NICOLAU TAVELIC, DEUSDADO ARIBERT, ESTÊVÃO DE CÚNEO e PEDRO DE NARBONA presbiteros da Ordem dos Menores e mártires, que por pregarem livremente na praça pública a religião cristã aos Sarracenos e confessarem perseverantemente a fé em Cristo, Filho de Deus, foram queimados vivos. (1391)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Episódio dramático, na história da Custódia da Terra Santa, o martírio de quatro franciscanos em 1391; impressionou profundamente os cristãos de Jerusalém, habitantes ou peregrinos. A 20 de Janeiro de 1392 foi enviada aos Catalães de Damasco uma relação oficial, corroborada com numerosas assinaturas de testemunhas. Esta relação foi-nos felizmente conservada; não podemos fazer melhor do que segui-la, conservando a controvérsia com os sarracenos o seu carácter de aspereza surpreendente para a nossa mentalidade moderna. Sem nos julgarmos obrigados a considerar este método como perfeitamente satisfatório, devemos reconhecer nos quatro mártires uma coragem e uma fé de qualidade pouco vulgar.
No fim do século XIV, o convento franciscano do Monte Sião, em Jerusalém albergava religiosos de todas as províncias da Ordem. Quatro deles perguntavam-se como poderiam chegar a conquistar para Cristo , nesta cidade santa de Jerusalém, os maometanos. Eram, Frei DEODATO ARIBERT DE RODES, da província da Aquitânia; FREI NICOLAU TAVILICH da província da Eslavónia; FREI ESTÊVÃO DE CÚNEO, da província de Génova; e FREI PEDRO DE NARBONA, da província de Provença. Os dois primeiros haviam pregado na Boémia, o terceiro na Córsega e o último na Itália; todos tinham vivido em Jerusalém vários anos, onde mostraram o próprio amor pela observância.
Estudaram cuidadosamente os argumentos apologéticos contra os maometanos, pediram conselho aos mestres em teologia e aos irmãos experimentados. Por fim, a 11 de Novembro de 1391, na festa de São MARTINHO, pela hora da tércia, realizaram o projecto. Levando, cada um, um rolo em que tinham anotado os seus argumentos em italiano vulgar e em árabe, dirigiram-se para o templo de Salomão. Os mouros não os deixaram entrar, mas perguntaram-lhes o que procuravam. «Queremos falar ao Cádi (dir-se-ia em latim, o Bispo ou o Prelado) e expor-lhe coisas muito úteis e salutares para as vossas almas». «A casa do Cádi não é aqui, mas vinde connosco e mostrar-vos-emos a casa do Cádi».
Chegando lá, os frades puxaram pelos seus rolos e leram-nos sem tremer: «Senhor Cádi e vós outros aqui presentes, pedimo-vos que escuteis as nossas palavras e lhes deis atenção, porque o que vamos dizer-vos é útil, verdadeiro, justo e sem engano, e será utilíssimo para as vossas almas se vós concordardes. Eis essas palavras:
«Estais no estado de condenação eterna, porque a vossa lei não é a lei de Deus, não foi dada por Deus, não é boa, ela é pelo contrário inteiramente má. Não há nela nem o Antigo Testamento nem o Novo. Na vossa lei há muitas mentiras, impossibilidades, chocarrices e contradições, muitas coisas que não levam o homem para o bem e a virtude, mas ao mal e a numerosos vícios, o que não podereis nunca encontrar na lei de Moisés dada por Deus, nem na lei de Cristo, nas quais sem qualquer dúvida, segundo o que vêem aqueles que as examinam, se encontra o que, em oposição à vossa lei, leva o homem ao louvor e à honra de Deus, como a teriam escondido todos os profetas? Nunca notamos que Moisés ou algum dos profetas ou o próprio Cristo disso fizessem menção. Não pode ser a lei de Deus, pois contém erros manifestos. Deus é a primeira e suprema verdade, nenhum erro pode vir d'Ele. A vossa lei diz que no fim os demónios serão salvos. Diz também de Cristo que Ele não foi Filho de Deus e não morreu na cruz, mas que no fim do mundo Deus o mostrará. Diz também que os apóstolos foram mouros e muitas outras mentiras».
Os frades falaram em seguida contra o profeta, profeta que não foi enviado por Deus como eles afirmam, e como ele mesmo o diz na sua lei. Nenhum milagre o testemunha, ao passo que muitos milagres testemunharam que os profetas eram enviados por Deus. Eliseu e os outros profetas fizeram milagres grandes e inauditos. Cristo veio com sinais e prodígios grandíssimos e infinitos, ao passo que Maomé foi luxurioso, homicida, glutão e ladrão. Pretendeu que o último fim do homem seria comer, gozar e andar vestido preciosamente em jardins regados. Concedeu a pluralidade das mulheres, concubinas e servas. A sua intenção foi suprimir o que era complicado crer e difícil executar e concedeu tudo o que tenta os homens do mundo e sobretudo os árabes; a luxúria , a gula e os outros vícios. Pelo contrário, das virtudes da caridade, humildade e outras, nada disse. Vendo que em toda a parte a sua falsidade poderia ser reconhecida pela razão, ordenou que não se cresse o que se opunha à sua lei, mas que fosse morto quem afirmasse o contrário.
A esta palavras, o Cádi e seus ajudantes entraram numa raiva violenta. Os ditos dos frades foram depressa espalhados e chegaram sarracenos inumeráveis, assim com o superior do Monte Sião com um companheiro e o director do hospital dos peregrinos de Jerusalém, expressamente convocados. O Cádi voltou-se para os quatro frades: «Falastes como pessoas prudentes e sensatas ou como loucos, extravagantes e irracionais? Sois enviados pelo papa ou por algum príncipe cristão?» Os frades responderam: «Nós não somos enviados por nenhuma criatura, mas por Deus que se dignou inspirar-nos que vos pregássemos e anunciássemos a verdade e a vossa salvação, pois Cristo diz no Evangelho: «Quem crer e for baptizado será salvo, quem não crer será condenado». Assim se vós não crerdes e não fordes baptizados, sereis condenados ao inferno». Então o Cádi perguntou-lhes: «Quereis retirar tudo o que dissestes e fazer-vos Sarracenos? Sem isto, tereis de morrer». Responderam em alta voz: «Não queremos retirar nada, mas estamos prontos a morrer pela verdade e pela fé católica. Preferimos morrer e suportar toda a espécie de tormentos, porque tudo o que dissemos é verdadeiro, santo e católico».
Ouvindo isto, o Cádi com o seu conselho deu contra eles sentença de morte. Logo que a sentença foi pronunciada, todos os mouros gritaram: «Morram eles, morram e não continuem a viver». Logo no local bateram-lhes tanto com vários instrumentos, que eles caíram no chão e pôde julgar-se que estavam mortos. Passada uma hora, os frades abriram os olhos e falaram um pouco. Mas o Cádi mandou-os encadear e ficaram alvo das injúrias do povo. Pelo meio da noite, o Cádi mandou-os ligar a estacas e açoitar tão cruelmente, que os corpos ficaram inteiramente despedaçados e não se podiam ter em pé. Mandou-os para masmorras subterrâneas e ordenou que os carregassem de grilhões para não conseguirem descansar, mas serem afligidos por tormentos contínuos e inumeráveis.
Três dias mais tarde, foram levados à praça onde se costumavam castigar os malfeitores, diante de Amorat, do Cádi e duma multidão de sarracenos, que traziam gládios e espadas. Estava acesa uma grande fogueira . Interrogados de novo e assegurados de quem se quisessem retirar o que tinham dito e fazer-se maometanos, não morreriam, os frades responderam: «Não. Pelo contrário, anunciamos que deveis converter-vos à fé de Cristo e ser baptizados, senão ireis para o fogo eterno, onde sofrereis eternamente. E persuadi-vos de que nunca nos faremos sarracenos. Ficai sabendo que, por Cristo e pela sua fé, não tememos nem a morte nem um fogo passageiro». E estes santos homens riam-se dos mouros.
Cheios de furor, os sarracenos lançaram-se sobre eles, julgando-se cada um feliz se pudesse bater mais cruelmente. Mutilaram-nos a ponto de lhes tirarem toda a aparência humana. Depois lançaram-nos ao fogo, mas não puderam consumi-los inteiramente enquanto era dia. Uma multidão assistiu a este espectáculo até à noite, trazendo lenha, espalhando a cinza e escondendo os ossos para os cristãos não os poderem encontrar.
O martírio dos quatro frades teve enorme ressonância. Foram venerados como beatos. Em 1889, o culto do Beato NICOLAU TAVILICH foi aprovado para a Dalmácia e estendido à Ordem dos Frades Menores em 1898, mas os seus três companheiros não foram incluídos nesse decreto de carácter local.
João Líccio, Beato
Em Cáccamo, na Sicília, Itália, o Beato JOÃO LÍCCIO presbitero da Ordem dos Pregadores eminente pela sua infatigável caridade para com o próximo, propagação da recitação do Rosário e observância da disciplina regular, que descansou no Senhor aos cento e onze anos de idade. (1511)
Gaspar Nishi Genka, Úrsúla Nishi e
João Nishi Mataishi, Beatos
Em Ikitsuki, Nagasaqui, Japão, os beatos GASPAR NISHI GENKA, sua esposa ÚRSULA NISHI e seu filho JOÃO NISHI MATAISHI mártires. (1609)
Estêvão Teodoro Cuénot, Santo
Na fortaleza de Binh Dinh, na Cochinchina, hoje no Vietname, Santo ESTÊVÃO TEODORO CUÉNOT bispo da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris e mártir, que, depois de vinte e cinco anos de trabalho apostólico, durante a feroz perseguição do imperador Tu Duc contra os cristãos, foi lançado a um estábulo de elefantes, onde morreu consumido pelos sofrimentos. (1861)
Maria Luísa Merkert, Beata
Em Nysa, na Prússia, hoje Polónia, a beata MARIA LUÍSA MERKERT virgem co-fundadora da Congregação das Irmãs de Santa Isabel. (1872)
Maria Teresa de Jesus (Maria Scrilli), Beata
Em Florença, na Itália, a Beata MARIA TERESA DE JESUS (Maria Scrillí) virgem da Ordem das Carmelitas, fundadora do Instituto das Irmãs de Nossa Senhora do Carmo. (1889)
Moisés Tovíni, Beato
Em Bréscia, Itália, o Beato MOISÉS TOVINI presbitero da diocese de Bréscia. (1889)
Agostinha Pietrantóni (Lívia Pietrantóni), Santo
Em Roma, Santa AGOSTINHA PIETRANTÓNI (Lívia Pietrantóni) virgem da Congregação das Irmãs da Caridade, que se dedicou com generosidade cristã ao cuidado dos ,leprosos no hospital do Espírito Santo, onde morreu apunhalada por um enfermo num ataque de furor homicida. (1894)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Quando naquela manhã LÍVIA entrou na aula, a professora interrogou-a severamente:
- Queria que me dissesses, LÍVIA, porque vens um dia à escola e ficas dois dias em casa?
A pequena corou, corou muito sem ser capaz de pronunciar uma palavra. A professora insiste e ela responde:
- É que o meu pai está quase sempre doente e eu tenho de tratar dos meus irmãozinhos.
LIVIA não mentia. Pertencia a uma pobre família de lavradores, que trabalhavam duramente para tirar da terra pedregosa um pedaço de pão.
Entre os seus irmãos, LÍVIA era a mais velha das raparigas, tendo apenas um rapaz acima de si. Os pais chamavam-se Francisco e Catarina Pietrantóni. Constituíam - como lembrou o Santo Padre na beatificação da filha - uma família onde se trabalhava muito e se rezava muito.
LÍVIA nasceu a 27 de Março de 1864, na freguesia de Pozzaglia Sabina, na Diocese de Tivoli, perto de Roma.
Desde tenra idade, conheceu esta menina a dureza da vida: guardar o rebanho, trabalhar no campo de sol a sol. Durante quatro anos, para ganhar um pouco mais, empregou-se na construção duma estrada, acarretando cestos de cascalho e de areia. Neste meio tão perigoso, em nada manchou a pureza da sua alma.
Mais que um rapaz a quis para esposa. Um deles deu este testemunho:
«LÍVIA percebeu porque era inteligentíssima... Um dia passei por ela ao longo da estrada, quase por acaso. Estava a ler um livro. Parou e olhou para mim, um pouco atrapalhada. Depois tirou para fora do livro um "santinho", um Ecce Homo (Cristo flagelado, coroado de espinhos e com as mãos atadas) . Mostrou-o e disse: - Este é que será o meu esposo. respondi-lhe apenas: - Já sabia e és bem digna dele».
Às companheiras, que procuravam dissuadi-la, diz resolutamente:
- Hei-de ser religiosa e no convento mais difícil.
A mãe declarou: Que bênção de Deus esta minha filha! Sabe tratar melhor do que eu com o pai, com os irmãos, com a agulha, com o tear, a cozinha e na limpeza. Que poderia eu fazer sem ela, com uma família tão grande?
Como mãe cristã que era, apesar da falta que lhe fazia, deu-lhe licença, assim como o pai, de seguir a vida religiosa.
A 3 de Março de 1886 partiu para Roma. Contava 22 anos. O adeus foi de alegria e de lágrimas. Beijou os familiares e a soleira da porta, onde traçou uma grande cruz. De joelhos, pediu a bênção ao avô Domingos, doente na cama e aos pais.
Entrou na Congregação das Irmãs da Caridade de Santa Joana Thouret, onde lhe mudaram o nome de LÍVIA para AGOSTINHA.
Passados 17 meses de prova, foi mandada como Enfermeira para o Hospital do Espírito Santo, em Roma, onde viveria seis anos, até à morte.
Começou a tratar das crianças, passando depois para a enfermaria dos tuberculosos. O trabalho era muito difícil, não só pela gravidade da doença, então muito espalhada e quase incurável, como também pelo carácter dos enfermos. Naqueles tempos de luta declarada contra a Igreja, a paciente religiosa tinha de ouvir frequentemente blasfémias, injúrias, palavras malcriadas e provocadoras.
«Descontentamentos, insultos, impaciências, grosserias de toda a espécie nunca lhe faltavam, mas ela sabia pagar tudo com muita delicadeza» - escreveu um enfermo. E outra testemunha: «Com os doentes era uma verdadeira mãe, especialmente com os mais graves. À noite antes de se retirar, não deixava de se aproximar das camas dos que estavam em maior perigo. Acomodava-lhes o travesseiro e dizia-lhes qualquer boa palavra. Por vezes, algum doente mau e descontente provocava-lhe algum aborrecimento, como atirar ao chão o prato da comida. Mas a irmã AGOSTINHA nunca perdia a paciência».
Pela sua dedicação, a boa irmã contraiu depressa a tuberculose. Viu-se obrigada a retirar-se, mas levou a Superiora a prometer-lhe que,se se curasse, voltaria para a mesma enfermaria. E assim aconteceu.
O Martírio - Na enfermaria encontrava-se um doente chamado José Romanelli que tinha sido quatro vezes condenado nos tribunais. Na noite de 23 de Outubro de 1894 toma atitudes provocadoras com as lavadeiras. Um enfermeiro avisa o director clínico que, dois dias depois, o despede do hospital. O desgraçado suspeita, sem razão, que foi a Irmã AGOSTINHA que o acusou e jura vingar-se.
-Tu hás-de morrer por minhas mãos!
No dia 13 de Novembro de 1894, ao percorrer um estreito corredor, vê a boa irmã diante dela, José Romanelli, levantando um punhal. Atira-se sobre a santa religiosa, espetando-lho sete vezes. A Irmã cai de joelhos sem um lamento. Com extremo esforço levanta-se, dá- uns passos para a habitação das religiosas, perdoa ao assassino e exala o último suspiro, murmurando: Minha mãe do Céu, ajudai-me! A autópsia revelará que o coração tinha sido atravessado em três pontos.
No dia 15 de Novembro, toda a cidade de Roma se apinha nas ruas do Hospital Espírito Santo para o cemitério, a fim de ver passar o caixão da religiosa mártir. Os jornais do tempo referem que estavam presentes mais de 200 mil pessoas.
No dia 12 de Novembro de 1972, Paulo VI elevou às honras dos altares, com o título de Beata, a Irmã AGOSTINHA LÍVIA de30 anos de idade.
Esta santa Irmã tinha feito a promessa solene: «Ofereço-me a Deus para amar a Nosso Senhor Jesus Cristo e para servi-Lo na pessoa dos pobres». Prometeu e cumpriu. Ela nos ajude a ter caridade para com os outros, vendo neles a pessoa de Jesus.
João Gonga Martínez, Beato
Em Simal de Valldigna, Valência, Espanha, o Beato JOÃO GONGA MARTÍNEZ mártir que, durante a perseguição contra a fé derramou o seu sangue por Cristo. (1936)
Maria do Patrocínio de São João
(Maria Cinta Assunção Giner Gomis), Beata
Em Portichol de Tavernes, perto de Carcaixent, Espanha, a Beata MARIA DO PATROCÍNIO DE SÃO JOÃO (Maria Conta Assunção Giner Gomis) virgem do Instituto das Irmãs da Maria Imaculada Missionárias Claretianas e mártir, que na mesma perseguição no combate da fé alcançou a vida eterna. (1936)
Carlos Lampert, Beato
Em Halle an der Saale, na Saxónia, Alemanha, o Beato CARLOS LAMPERT presbitero e mártir. (1944)
Pedro Vicev (Kamen Vicev),
Paulo (José Dzidzov) e
Josafat Siskov (Roberto Mateus Siskov), Santos
Em Sófia, na Bulgária, os beatos PEDRO VICEV (Kamen Vicev), PAULO (José Dzidzov) e JOSAFAT SISKOV (Roberto Mateus Siskov), presbiteros da Congregação dos Agostinhos da Assunção quem, no tempo de um regime hostil a Deus, acusados falsamente de traição e encarcerados por serem cristãos, mereceram receber pela sua morte o prémio prometido aos fiéis disicipulos de Cristo,. (1952)
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Desde o dia 1 de Janeiro que venho colocando aqui os meus Votos de um Bom Ano de 2016.
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar
UM BOM resto do ANO DE 2016
Nº 2938- (320 - 2016)
14 de NOVEMBRO de 2016
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Comemorar e lembrar
os Santos de cada dia,
é dever de todo o Católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos
os Santos de cada dia,
é dever de todo o Católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos
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Teódoto, Santo
Em Heracleia, na Trácia, hoje Mármara, na Turquia, São TEÓDOTO mártir. (séc. III)
Hipácio de Gangra, Santo
Em Gangra, na Paflagónia, hoje Trabzon, na Turquia, Santo HIPÁCIO bispo que morreu mártir lapidado num caminho pelos hereges novacianos. (séc. IV)
Rufo de Avinhão, Santo
Em Avinhão, Provença, França, São RUFO considerado o primeiro que presidiu à comunidade cristã deste lugar. (séc. IV)
Dubrício de Bardsey, Santo
Na ilha de Bardsey, litoral da Câmbria setentrional, hoje País de Gales, São DUBRÍCIO bispo e abade. (séc. VI)
João de Traú, Santo
Em Traú, na Dalmácia, hoje Croácia, São JOÃO bispo que sendo eremita no mosteiro camaldulense de Osor, foi ordenado bispo e defendeu com êxito a cidade do assalto do rei Colomano. (1111)
Lourenço O'Toole (Lorcan Ua Tuathail), Santo
Na localidade de Eu, na Normandia, França, o passamento de São LOURENÇO O'TOOLE (Lorcan Ua Tuathail), bispo de Dublin, que no meio das dificuldades do seu tempo, promoveu vigorosamente a disciplina regular da Igreja e procurou estabelecer a concórdia entre os príncipes; quando regressava de uma visita a Henrique II, rei da Inglaterra, chegou às alegrias da paz eterna. (1180)
João de Tufara, Beato
João de Tufara, Beato
No cenóbio de Santa Maria de Gualdol Mazocca, próximo de Campobasso, na Itália, o Beato JOÃO DE TUFARA eremita. (1170)
Siardo de Mariengaarde, Santo
Siardo de Mariengaarde, Santo
Em Mariengaarde, na Frísia, hoje Holanda, São SIARDO abade da Ordem Premonstratense, memorável pela sua observância regular e pela sua generosidade para com os pobres. (1230)
Serapião de Argel, Santo
Em Argel, na África Setentrional, hoje na Argélia, São SERAPIÃO o primeiro membro da Ordem de Nossa Senhora das Mercês para a redenção dos fiéis cativos e a pregação da fé cristã que mereceu a palma do martírio. (1240)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Em Alexandria foi martirizado este Santo no tempo do imperador Décio (250-253).
O elogio do Martirológio segue bastante de perto EUSÉBIO que na sua História Eclesiástica utiliza a carta em que o bispo DIONÍSIO DE ALEXANDRIA conta a FABIÃO DE ANTIOQUIA as destruições da perseguição do sobredito. Eis o que diz EUSÉBIO: «Preso SERAPIÃO em casa, foram-lhe infligidas cruéis torturas; desfizeram-lhe todas as junturas dos seus membros e precipitaram-no do andar de cima, de cabeça para baixo».
Nicolau Tavelic, Deusdado Aribert,
Estêvão de Cúneo e Pedro de Narbona, Santos
Em Jerusalém, os santos NICOLAU TAVELIC, DEUSDADO ARIBERT, ESTÊVÃO DE CÚNEO e PEDRO DE NARBONA presbiteros da Ordem dos Menores e mártires, que por pregarem livremente na praça pública a religião cristã aos Sarracenos e confessarem perseverantemente a fé em Cristo, Filho de Deus, foram queimados vivos. (1391)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Episódio dramático, na história da Custódia da Terra Santa, o martírio de quatro franciscanos em 1391; impressionou profundamente os cristãos de Jerusalém, habitantes ou peregrinos. A 20 de Janeiro de 1392 foi enviada aos Catalães de Damasco uma relação oficial, corroborada com numerosas assinaturas de testemunhas. Esta relação foi-nos felizmente conservada; não podemos fazer melhor do que segui-la, conservando a controvérsia com os sarracenos o seu carácter de aspereza surpreendente para a nossa mentalidade moderna. Sem nos julgarmos obrigados a considerar este método como perfeitamente satisfatório, devemos reconhecer nos quatro mártires uma coragem e uma fé de qualidade pouco vulgar.
No fim do século XIV, o convento franciscano do Monte Sião, em Jerusalém albergava religiosos de todas as províncias da Ordem. Quatro deles perguntavam-se como poderiam chegar a conquistar para Cristo , nesta cidade santa de Jerusalém, os maometanos. Eram, Frei DEODATO ARIBERT DE RODES, da província da Aquitânia; FREI NICOLAU TAVILICH da província da Eslavónia; FREI ESTÊVÃO DE CÚNEO, da província de Génova; e FREI PEDRO DE NARBONA, da província de Provença. Os dois primeiros haviam pregado na Boémia, o terceiro na Córsega e o último na Itália; todos tinham vivido em Jerusalém vários anos, onde mostraram o próprio amor pela observância.
Estudaram cuidadosamente os argumentos apologéticos contra os maometanos, pediram conselho aos mestres em teologia e aos irmãos experimentados. Por fim, a 11 de Novembro de 1391, na festa de São MARTINHO, pela hora da tércia, realizaram o projecto. Levando, cada um, um rolo em que tinham anotado os seus argumentos em italiano vulgar e em árabe, dirigiram-se para o templo de Salomão. Os mouros não os deixaram entrar, mas perguntaram-lhes o que procuravam. «Queremos falar ao Cádi (dir-se-ia em latim, o Bispo ou o Prelado) e expor-lhe coisas muito úteis e salutares para as vossas almas». «A casa do Cádi não é aqui, mas vinde connosco e mostrar-vos-emos a casa do Cádi».
Chegando lá, os frades puxaram pelos seus rolos e leram-nos sem tremer: «Senhor Cádi e vós outros aqui presentes, pedimo-vos que escuteis as nossas palavras e lhes deis atenção, porque o que vamos dizer-vos é útil, verdadeiro, justo e sem engano, e será utilíssimo para as vossas almas se vós concordardes. Eis essas palavras:
«Estais no estado de condenação eterna, porque a vossa lei não é a lei de Deus, não foi dada por Deus, não é boa, ela é pelo contrário inteiramente má. Não há nela nem o Antigo Testamento nem o Novo. Na vossa lei há muitas mentiras, impossibilidades, chocarrices e contradições, muitas coisas que não levam o homem para o bem e a virtude, mas ao mal e a numerosos vícios, o que não podereis nunca encontrar na lei de Moisés dada por Deus, nem na lei de Cristo, nas quais sem qualquer dúvida, segundo o que vêem aqueles que as examinam, se encontra o que, em oposição à vossa lei, leva o homem ao louvor e à honra de Deus, como a teriam escondido todos os profetas? Nunca notamos que Moisés ou algum dos profetas ou o próprio Cristo disso fizessem menção. Não pode ser a lei de Deus, pois contém erros manifestos. Deus é a primeira e suprema verdade, nenhum erro pode vir d'Ele. A vossa lei diz que no fim os demónios serão salvos. Diz também de Cristo que Ele não foi Filho de Deus e não morreu na cruz, mas que no fim do mundo Deus o mostrará. Diz também que os apóstolos foram mouros e muitas outras mentiras».
Os frades falaram em seguida contra o profeta, profeta que não foi enviado por Deus como eles afirmam, e como ele mesmo o diz na sua lei. Nenhum milagre o testemunha, ao passo que muitos milagres testemunharam que os profetas eram enviados por Deus. Eliseu e os outros profetas fizeram milagres grandes e inauditos. Cristo veio com sinais e prodígios grandíssimos e infinitos, ao passo que Maomé foi luxurioso, homicida, glutão e ladrão. Pretendeu que o último fim do homem seria comer, gozar e andar vestido preciosamente em jardins regados. Concedeu a pluralidade das mulheres, concubinas e servas. A sua intenção foi suprimir o que era complicado crer e difícil executar e concedeu tudo o que tenta os homens do mundo e sobretudo os árabes; a luxúria , a gula e os outros vícios. Pelo contrário, das virtudes da caridade, humildade e outras, nada disse. Vendo que em toda a parte a sua falsidade poderia ser reconhecida pela razão, ordenou que não se cresse o que se opunha à sua lei, mas que fosse morto quem afirmasse o contrário.
A esta palavras, o Cádi e seus ajudantes entraram numa raiva violenta. Os ditos dos frades foram depressa espalhados e chegaram sarracenos inumeráveis, assim com o superior do Monte Sião com um companheiro e o director do hospital dos peregrinos de Jerusalém, expressamente convocados. O Cádi voltou-se para os quatro frades: «Falastes como pessoas prudentes e sensatas ou como loucos, extravagantes e irracionais? Sois enviados pelo papa ou por algum príncipe cristão?» Os frades responderam: «Nós não somos enviados por nenhuma criatura, mas por Deus que se dignou inspirar-nos que vos pregássemos e anunciássemos a verdade e a vossa salvação, pois Cristo diz no Evangelho: «Quem crer e for baptizado será salvo, quem não crer será condenado». Assim se vós não crerdes e não fordes baptizados, sereis condenados ao inferno». Então o Cádi perguntou-lhes: «Quereis retirar tudo o que dissestes e fazer-vos Sarracenos? Sem isto, tereis de morrer». Responderam em alta voz: «Não queremos retirar nada, mas estamos prontos a morrer pela verdade e pela fé católica. Preferimos morrer e suportar toda a espécie de tormentos, porque tudo o que dissemos é verdadeiro, santo e católico».
Ouvindo isto, o Cádi com o seu conselho deu contra eles sentença de morte. Logo que a sentença foi pronunciada, todos os mouros gritaram: «Morram eles, morram e não continuem a viver». Logo no local bateram-lhes tanto com vários instrumentos, que eles caíram no chão e pôde julgar-se que estavam mortos. Passada uma hora, os frades abriram os olhos e falaram um pouco. Mas o Cádi mandou-os encadear e ficaram alvo das injúrias do povo. Pelo meio da noite, o Cádi mandou-os ligar a estacas e açoitar tão cruelmente, que os corpos ficaram inteiramente despedaçados e não se podiam ter em pé. Mandou-os para masmorras subterrâneas e ordenou que os carregassem de grilhões para não conseguirem descansar, mas serem afligidos por tormentos contínuos e inumeráveis.
Três dias mais tarde, foram levados à praça onde se costumavam castigar os malfeitores, diante de Amorat, do Cádi e duma multidão de sarracenos, que traziam gládios e espadas. Estava acesa uma grande fogueira . Interrogados de novo e assegurados de quem se quisessem retirar o que tinham dito e fazer-se maometanos, não morreriam, os frades responderam: «Não. Pelo contrário, anunciamos que deveis converter-vos à fé de Cristo e ser baptizados, senão ireis para o fogo eterno, onde sofrereis eternamente. E persuadi-vos de que nunca nos faremos sarracenos. Ficai sabendo que, por Cristo e pela sua fé, não tememos nem a morte nem um fogo passageiro». E estes santos homens riam-se dos mouros.
Cheios de furor, os sarracenos lançaram-se sobre eles, julgando-se cada um feliz se pudesse bater mais cruelmente. Mutilaram-nos a ponto de lhes tirarem toda a aparência humana. Depois lançaram-nos ao fogo, mas não puderam consumi-los inteiramente enquanto era dia. Uma multidão assistiu a este espectáculo até à noite, trazendo lenha, espalhando a cinza e escondendo os ossos para os cristãos não os poderem encontrar.
O martírio dos quatro frades teve enorme ressonância. Foram venerados como beatos. Em 1889, o culto do Beato NICOLAU TAVILICH foi aprovado para a Dalmácia e estendido à Ordem dos Frades Menores em 1898, mas os seus três companheiros não foram incluídos nesse decreto de carácter local.
João Líccio, Beato
Em Cáccamo, na Sicília, Itália, o Beato JOÃO LÍCCIO presbitero da Ordem dos Pregadores eminente pela sua infatigável caridade para com o próximo, propagação da recitação do Rosário e observância da disciplina regular, que descansou no Senhor aos cento e onze anos de idade. (1511)
Gaspar Nishi Genka, Úrsúla Nishi e
João Nishi Mataishi, Beatos
Em Ikitsuki, Nagasaqui, Japão, os beatos GASPAR NISHI GENKA, sua esposa ÚRSULA NISHI e seu filho JOÃO NISHI MATAISHI mártires. (1609)
Estêvão Teodoro Cuénot, Santo
Na fortaleza de Binh Dinh, na Cochinchina, hoje no Vietname, Santo ESTÊVÃO TEODORO CUÉNOT bispo da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris e mártir, que, depois de vinte e cinco anos de trabalho apostólico, durante a feroz perseguição do imperador Tu Duc contra os cristãos, foi lançado a um estábulo de elefantes, onde morreu consumido pelos sofrimentos. (1861)
Maria Luísa Merkert, Beata
Em Nysa, na Prússia, hoje Polónia, a beata MARIA LUÍSA MERKERT virgem co-fundadora da Congregação das Irmãs de Santa Isabel. (1872)
Maria Teresa de Jesus (Maria Scrilli), Beata
Em Florença, na Itália, a Beata MARIA TERESA DE JESUS (Maria Scrillí) virgem da Ordem das Carmelitas, fundadora do Instituto das Irmãs de Nossa Senhora do Carmo. (1889)
Moisés Tovíni, Beato
Em Bréscia, Itália, o Beato MOISÉS TOVINI presbitero da diocese de Bréscia. (1889)
Agostinha Pietrantóni (Lívia Pietrantóni), Santo
Em Roma, Santa AGOSTINHA PIETRANTÓNI (Lívia Pietrantóni) virgem da Congregação das Irmãs da Caridade, que se dedicou com generosidade cristã ao cuidado dos ,leprosos no hospital do Espírito Santo, onde morreu apunhalada por um enfermo num ataque de furor homicida. (1894)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Quando naquela manhã LÍVIA entrou na aula, a professora interrogou-a severamente:
- Queria que me dissesses, LÍVIA, porque vens um dia à escola e ficas dois dias em casa?
A pequena corou, corou muito sem ser capaz de pronunciar uma palavra. A professora insiste e ela responde:
- É que o meu pai está quase sempre doente e eu tenho de tratar dos meus irmãozinhos.
LIVIA não mentia. Pertencia a uma pobre família de lavradores, que trabalhavam duramente para tirar da terra pedregosa um pedaço de pão.
Entre os seus irmãos, LÍVIA era a mais velha das raparigas, tendo apenas um rapaz acima de si. Os pais chamavam-se Francisco e Catarina Pietrantóni. Constituíam - como lembrou o Santo Padre na beatificação da filha - uma família onde se trabalhava muito e se rezava muito.
LÍVIA nasceu a 27 de Março de 1864, na freguesia de Pozzaglia Sabina, na Diocese de Tivoli, perto de Roma.
Desde tenra idade, conheceu esta menina a dureza da vida: guardar o rebanho, trabalhar no campo de sol a sol. Durante quatro anos, para ganhar um pouco mais, empregou-se na construção duma estrada, acarretando cestos de cascalho e de areia. Neste meio tão perigoso, em nada manchou a pureza da sua alma.
Mais que um rapaz a quis para esposa. Um deles deu este testemunho:
«LÍVIA percebeu porque era inteligentíssima... Um dia passei por ela ao longo da estrada, quase por acaso. Estava a ler um livro. Parou e olhou para mim, um pouco atrapalhada. Depois tirou para fora do livro um "santinho", um Ecce Homo (Cristo flagelado, coroado de espinhos e com as mãos atadas) . Mostrou-o e disse: - Este é que será o meu esposo. respondi-lhe apenas: - Já sabia e és bem digna dele».
Às companheiras, que procuravam dissuadi-la, diz resolutamente:
- Hei-de ser religiosa e no convento mais difícil.
A mãe declarou: Que bênção de Deus esta minha filha! Sabe tratar melhor do que eu com o pai, com os irmãos, com a agulha, com o tear, a cozinha e na limpeza. Que poderia eu fazer sem ela, com uma família tão grande?
Como mãe cristã que era, apesar da falta que lhe fazia, deu-lhe licença, assim como o pai, de seguir a vida religiosa.
A 3 de Março de 1886 partiu para Roma. Contava 22 anos. O adeus foi de alegria e de lágrimas. Beijou os familiares e a soleira da porta, onde traçou uma grande cruz. De joelhos, pediu a bênção ao avô Domingos, doente na cama e aos pais.
Entrou na Congregação das Irmãs da Caridade de Santa Joana Thouret, onde lhe mudaram o nome de LÍVIA para AGOSTINHA.
Passados 17 meses de prova, foi mandada como Enfermeira para o Hospital do Espírito Santo, em Roma, onde viveria seis anos, até à morte.
Começou a tratar das crianças, passando depois para a enfermaria dos tuberculosos. O trabalho era muito difícil, não só pela gravidade da doença, então muito espalhada e quase incurável, como também pelo carácter dos enfermos. Naqueles tempos de luta declarada contra a Igreja, a paciente religiosa tinha de ouvir frequentemente blasfémias, injúrias, palavras malcriadas e provocadoras.
«Descontentamentos, insultos, impaciências, grosserias de toda a espécie nunca lhe faltavam, mas ela sabia pagar tudo com muita delicadeza» - escreveu um enfermo. E outra testemunha: «Com os doentes era uma verdadeira mãe, especialmente com os mais graves. À noite antes de se retirar, não deixava de se aproximar das camas dos que estavam em maior perigo. Acomodava-lhes o travesseiro e dizia-lhes qualquer boa palavra. Por vezes, algum doente mau e descontente provocava-lhe algum aborrecimento, como atirar ao chão o prato da comida. Mas a irmã AGOSTINHA nunca perdia a paciência».
Pela sua dedicação, a boa irmã contraiu depressa a tuberculose. Viu-se obrigada a retirar-se, mas levou a Superiora a prometer-lhe que,se se curasse, voltaria para a mesma enfermaria. E assim aconteceu.
O Martírio - Na enfermaria encontrava-se um doente chamado José Romanelli que tinha sido quatro vezes condenado nos tribunais. Na noite de 23 de Outubro de 1894 toma atitudes provocadoras com as lavadeiras. Um enfermeiro avisa o director clínico que, dois dias depois, o despede do hospital. O desgraçado suspeita, sem razão, que foi a Irmã AGOSTINHA que o acusou e jura vingar-se.
-Tu hás-de morrer por minhas mãos!
No dia 13 de Novembro de 1894, ao percorrer um estreito corredor, vê a boa irmã diante dela, José Romanelli, levantando um punhal. Atira-se sobre a santa religiosa, espetando-lho sete vezes. A Irmã cai de joelhos sem um lamento. Com extremo esforço levanta-se, dá- uns passos para a habitação das religiosas, perdoa ao assassino e exala o último suspiro, murmurando: Minha mãe do Céu, ajudai-me! A autópsia revelará que o coração tinha sido atravessado em três pontos.
No dia 15 de Novembro, toda a cidade de Roma se apinha nas ruas do Hospital Espírito Santo para o cemitério, a fim de ver passar o caixão da religiosa mártir. Os jornais do tempo referem que estavam presentes mais de 200 mil pessoas.
No dia 12 de Novembro de 1972, Paulo VI elevou às honras dos altares, com o título de Beata, a Irmã AGOSTINHA LÍVIA de30 anos de idade.
Esta santa Irmã tinha feito a promessa solene: «Ofereço-me a Deus para amar a Nosso Senhor Jesus Cristo e para servi-Lo na pessoa dos pobres». Prometeu e cumpriu. Ela nos ajude a ter caridade para com os outros, vendo neles a pessoa de Jesus.
João Gonga Martínez, Beato
Em Simal de Valldigna, Valência, Espanha, o Beato JOÃO GONGA MARTÍNEZ mártir que, durante a perseguição contra a fé derramou o seu sangue por Cristo. (1936)
Maria do Patrocínio de São João
(Maria Cinta Assunção Giner Gomis), Beata
Em Portichol de Tavernes, perto de Carcaixent, Espanha, a Beata MARIA DO PATROCÍNIO DE SÃO JOÃO (Maria Conta Assunção Giner Gomis) virgem do Instituto das Irmãs da Maria Imaculada Missionárias Claretianas e mártir, que na mesma perseguição no combate da fé alcançou a vida eterna. (1936)
Carlos Lampert, Beato
Em Halle an der Saale, na Saxónia, Alemanha, o Beato CARLOS LAMPERT presbitero e mártir. (1944)
Pedro Vicev (Kamen Vicev),
Paulo (José Dzidzov) e
Josafat Siskov (Roberto Mateus Siskov), Santos
Em Sófia, na Bulgária, os beatos PEDRO VICEV (Kamen Vicev), PAULO (José Dzidzov) e JOSAFAT SISKOV (Roberto Mateus Siskov), presbiteros da Congregação dos Agostinhos da Assunção quem, no tempo de um regime hostil a Deus, acusados falsamente de traição e encarcerados por serem cristãos, mereceram receber pela sua morte o prémio prometido aos fiéis disicipulos de Cristo,. (1952)
... e, A i n d a ...
Donato de Montevergine, Santo
Il nome di questo santo abate della celebre abbazia di Montevergine in Irpinia, compare nella lista degli abati e governò dal 1206 al 1219.
Si dimostrò un attivissimo Superiore Generale della Congregazione Verginiana, fondata da S. Guglielmo da Vercelli; saggio amministratore dei beni feudali dell’abbazia, allargò il campo di azione dei monaci verginiani, con nuove fondazioni alle dipendenze della Casa madre, non solo nell’Italia Meridionale, ma anche in Sicilia, dove fondò il monastero della Roccella presso Collesano (Palermo).
Per la sua oculata amministrazione, si guadagnò largamente la stima ed il favore dell’imperatore Federico II, il quale elargì all’abbazia di Montevergine, grazie, privilegi ed esenzioni.
Un’antica tradizione narra che dopo la sua morte, avvenuta nel 1219, il corpo fu trasportato nella città di Acerno (Salerno), suo paese d’origine.
E in questa cittadina fin dal ‘500 se ne celebrava la festa ‘ab immemorabili’ con il titolo di santo, nella seconda domenica di luglio, poi soppressa nel 1836; a Montevergine invece giacché non c’era il corpo, non se ne celebrava la memoria.
È abbinato nella celebrazione con altri abati di Montevergine, Berardo, Marco, Pascasio ed il monaco Giodaco, al 13 novembre, ma le notizie che li riguardano sono incertissime e scarse; di essi Donato è l’unico noto nella storia dell’Abbazia.
Eulógio de Ivrea, Santo
Nel vasto panorama dei primi vescovi delle antiche diocesi piemontesi è fuori dubbio che gli unici due che rivestano un interesse per la Chiesa universale siano Sant’Eusebio di Vercelli, ricordato anche nel Calendario liturgico Romano, e San Massimo di Torino, annoverato tra i padri minori della Chiesa latina. Assai meno noti, ma non meno importanti in quanto primi padri nella fede delle comunità loro affidate, sono Gaudenzio di Novara, Maggiorino di Acqui, Eustasio di Aosta ed Eulogio di Ivrea.
Quest’ultimo, anticamente ricordato in data odierna, è tradizionalmente ritenuto il primo vescovo dell’antica Eporedia, odierna Ivrea, capoluogo della subregione piemontese del Canavese. Il suo nome di battesimo, Eulogio, ci fa presupporre che fosse di origine orientale: vari altri santi di quelle zone portano infatti tale nome. Conobbe dunque assai probabilmente Sant’Eusebio allora esiliato forzatamente e decise di seguirlo a Vercelli per entrare nel nascituro celebre cenobio da lui fondato.
Ricevette qui un’adeguata formazione e, ritenuto degno dell’episcopato, poté ricevere la consacrazione verso l’anno 430. Partecipò al sinodo milanese del 451. Non sono purtroppo stati tramandati ulteriori dettagli circa il suo operato presso Ivrea e nell’attuale cattedrale cittadina neppure un’altare è dedicato al suo ricordo. Solo con la recente uscita del Proprio del Messale Romano per la Regione Pastorale Piemontese, la diocesi eporediese ha istituito nel calendario liturgico la memoria di “Sant’Eulogio e Beato Varmondo, vescovi, e tutti i santi Pastori della Chiesa Eporediese”.
ORAZIONE
O Dio, che hai seminato e fatto crescere il dono della fede nella chiesa eporediese
Mediante il ministero di Eulogio, Varmondo e di tutti i santi Pastori,
Fa’ che i battezzati, uniti in un solo corpo dallo Spirito di Cristo,
vivano fedelmente il tuo Vangelo,
per testimoniare la speranza e la pienezza della tua carità.
Per il nostro Signore Gesù Cristo, tuo Figlio, che è Dio,
e vive e regna con te, nell’unità dello Spirito Santo,
per tutti i secoli dei secoli. Amen.
Gredifael, Santo
Si dice che due fratelli, Gredifael e Fflewyn, abbiano fondato due chiese nell'Anglesey. Gredifael è il patrono e senza dubbio il fondatore di Penmynydd, chiamata anche dal suo nome Llanredifael ed in una cappella a lui dedicata esisteva un suo altare accanto a cui i malati di epilessia, per essere guariti, usavano passare la notte. Esiste anche, presso la chiesa, una fonte, chiamata Fflynnon Gredifael, dove coloro che erano affetti da verruche usavano lavarle dopo averle punte con uno spillo.
La festa di Gredifael è celebrata al 13, 14, 22, 30 novembre.
Maria Teresa de Jesus (Maria Scrilli), Beata
Maria Scrilli, questo il suo nome all’anagrafe, nacque a Montevarchi, in provincia di Arezzo e diocesi di Fiesole, il 15 maggio 1825. La famiglia era benestante e tra quelle maggiormente in vista del paese. I coniugi Scrilli attendevano da questa seconda nascita l’erede maschio e da qui si originò il disaffetto della mamma nei confronti della piccola che, quando fu in grado di recepirlo, sin dalla più tenera età ne soffrì parecchio. Il disamore materno non chiuse però il suo cuore, anzi lo dilatò aprendolo all’amore e rendendolo sensibile alle sofferenze altrui.
Nell’adolescenza Maria subì una grave malattia che la trattenne immobile nel letto per ben due anni ed infine guarì miracolosamente dopo aver invocato l’intercessione del santo martire Fiorenzo. La lunga convalescenza si rivelò occasione propizia per capire che il Signore la chiamava ad una vita di consacrazione, perciò decise di entrare nel monastero carmelitano di Santa Maria Maddalena de’ Pazzi in Firenze, scontrandosi così con l’avversa volontà dei suoi genitori. Rimase però nel convento solo due mesi, nei quali maturò per ispirazione divina la certezza che il Signore le chiedesse qualcos’altro. Dopo la breve esperienza nel monastero carmelitano di Firenze, Maria Scrilli fece dunque ritorno in famiglia, a Montevarchi, tentando di discernere quale potesse essere veramente il progetto di Dio su di lei e nel frattempo si dedicò all’educazione delle bambine che alcune famiglie avevano affidato alle sue premurose cure. Per sovvenire allora a tali richieste aprì in casa una piccola scuola per dare a queste fanciulle, oltre all’educazione morale e civile, anche quella religiosa, instillando nelle loro anime un santo timore di Dio e l’amore della virtù. A lei si unirono alcune giovani nelle quali ardeva lo stesso amore per Dio e per le anime.
Questo piccolo gruppo, nel quale rifulgeva un enorme spirito di sacrificio, diede così un così ammirevole esempio di abnegazione tanto da essere ammirato dal Gonfaloniere del paese e dal Sovrintendente alle Scuole, che il 3 maggio 1852 affidarono loro le Scuole Normali Leopoldine.
Tutto ciò le fece lentamente capire a Maria la necessità di fondare un istituto religioso volto esclusivamente all’educazione della gioventù dell’età più precoce sino alla completa adolescenza. Il 15 ottobre 1854, ottenuta l’approvazione del suo vescovo e del granduca di Toscana Leopoldo II d’Asburgo, indossò insieme a tre sue compagne l’abito carmelitano, dando così inizio all’Istituto oggi conosciuto come Congregazione delle Suore di Nostra Signora del Carmelo. Assunse in religione il nome di Maria Teresa di Gesù.
Piene di amore di Dio e di zelo apostolico, in poco tempo le tre suore videro aumentare il numero delle alunne e delle aspiranti tanto che nella primavera del 1856 la Madre, su richiesta del Comune di Foiano, poté inviare alcune sue compagne per la direzione delle Scuole Femminili del paese, ove la loro presenza e la loro opera fu molto apprezzata.
Purtroppo la situazione politica, l’anticlericalismo e la massoneria imperanti all’epoca, fecero sì che la nuova istituzione morisse sul nascere. I politici di Montevarchi, che non vedevano di buon occhio la presenza di suore in paese, nel 1859 con la legge parziale di soppressione privarono le carmelitane della scuola e le intimarono a non indossare i loro abiti religiosi. Le religiose non si diedero però affatto per vinte e la fondatrice aprì una casa con scuola privata nella sua stessa Montevarchi, continuando in tal modo l’opera di apostolato. Per la ristrettezza dei nuovi locai e per non dar luogo ad altri spiacevoli inconvenienti, la madre ed alcune compagne si stabilirono nella sua casa paterna. Calpestato infine anche il diritto di ogni cittadino di guadagnarsi il pane con il proprio lavoro e quindi anche di avere una scuola privata, furono costrette nel 1862 a chiudere la scuola ed a tornare ciascuna nella propria famiglia nell’attesa di tempi migliori.
Madre Maria Teresa si trasferì a Firenze il 18 marzo 1878, ove con la benedizione dell’arcivescovo poté finalmente ricostituire la sua comunità. Qui aprì una scuola per le fanciulle povere ed un convitto interno, che donò alla società fiorentina tante ragazze dai sani principi.Tutto, dopo tante peripezie, pareva andare finalmente per il meglio: la scuola era assai frequentata, le convittrici costituivano un bel gruppetto, ma le tribolazioni non erano purtroppo terminate. Il Signore chiamava sovente a sé parecchie di quelle religiose, a motivo della vita troppo austera che conducevano e per gli ambienti poco salubri che occupavano, ed infine toccò anche alla fondatrice, dopo che molteplici e lunghe sofferenze, nonché le vicende avverse ne avevano minato alquanto la precaria salute. Il 14 novembre 1889 presso FIrenze, dopo aver sopportato tutto con santa rassegnazione, Madre Maria Teresa lasciò questa terra per ricongiungersi allo suo celeste Sposo.
Per l’ennesima volta sembrò che tutto stesse per finire. L’Istituto non contava che due suore: Suor Giovannina e Suor Vittoria, oltre alla novizia Suor Giuseppa e la postulante Assunta Pierucci. A Suor Giovannina fu addossato il grave peso di croci, miserie e tribolazioni. Tra le convittrici vi fu per un certo tempo Clementina Mosca e le suore videro in lei un’ottima vocazione per l’Istituto. Entrata nel monastero domenicano al Sodo, pochi giorni dopo la morte della Madre Scrilli il 1º dicembre 1889 Clementina preferì entrare a far parte della minuscola comunità carmelitana ed alla morte della Madre Giovannina prese lei stessa le redini dell’Istituto che pian piano cominciò a fiorire. Durante le guerre mondiali le suore furono solleciti nell’alleviare i feriti che giungevano dal fronte. Seguendo le necessità dei tempi il loro apostolato si estese poi all’assistenza alle carcerate presso Ancona ed in seguito all’assistenza degli anziani nelle case di riposo. Il 1919 fu uno degli anni più importanti per l’Istituto, perchè furono aperte nuove case, vi fu la stesura delle Costituzioni ed emersero numerose vocazioni. Sempre in tale anno l’Istituto ottenne l’approvazione diocesana “ad experimentum”, per poi giungene il 27 febbraio 1933 all’approvazione pontificia con Decreto della Sacra Congregazione dei Religiosi. Ancora oggi l’Istituto continua a vivere il carisma e la spiritualità della Madre Maria Teresa Scrilli in tute le nazioni in cui si trova ad operare: Italia, Stati Uniti, Canada, Polonia, India, Brasile, Repubblica Ceca, Filippine.
Nonostante la sua sfortunata e frastornata esistenza terrena, il ricordo e la venerazione per la fondatrice non è mai venuto meno nella congregazione. Intrapreso dunque il processo di canonizzazione per Madre Maria Teresa di Gesù (al secolo Maria Scrilli), a portato sino ad oggi al riconoscimento del titolo di “venerabile” il 20 dicembre 2003 da parte di Giovanni Paolo II ed un miracolo avvenuto per sua intercessione è stato riconosciuto il 19 dicembre 2005 dal pontefice Benedetto XVI. La cerimonia di beatificazione ha avuto luogo nell'Anfiteatro Romano di Fiesole l'8 ottobre 2006.
Roberto Montserrat Beliart, Beato
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Il nome di questo santo abate della celebre abbazia di Montevergine in Irpinia, compare nella lista degli abati e governò dal 1206 al 1219.
Si dimostrò un attivissimo Superiore Generale della Congregazione Verginiana, fondata da S. Guglielmo da Vercelli; saggio amministratore dei beni feudali dell’abbazia, allargò il campo di azione dei monaci verginiani, con nuove fondazioni alle dipendenze della Casa madre, non solo nell’Italia Meridionale, ma anche in Sicilia, dove fondò il monastero della Roccella presso Collesano (Palermo).
Per la sua oculata amministrazione, si guadagnò largamente la stima ed il favore dell’imperatore Federico II, il quale elargì all’abbazia di Montevergine, grazie, privilegi ed esenzioni.
Un’antica tradizione narra che dopo la sua morte, avvenuta nel 1219, il corpo fu trasportato nella città di Acerno (Salerno), suo paese d’origine.
E in questa cittadina fin dal ‘500 se ne celebrava la festa ‘ab immemorabili’ con il titolo di santo, nella seconda domenica di luglio, poi soppressa nel 1836; a Montevergine invece giacché non c’era il corpo, non se ne celebrava la memoria.
È abbinato nella celebrazione con altri abati di Montevergine, Berardo, Marco, Pascasio ed il monaco Giodaco, al 13 novembre, ma le notizie che li riguardano sono incertissime e scarse; di essi Donato è l’unico noto nella storia dell’Abbazia.
Eulógio de Ivrea, Santo
Nel vasto panorama dei primi vescovi delle antiche diocesi piemontesi è fuori dubbio che gli unici due che rivestano un interesse per la Chiesa universale siano Sant’Eusebio di Vercelli, ricordato anche nel Calendario liturgico Romano, e San Massimo di Torino, annoverato tra i padri minori della Chiesa latina. Assai meno noti, ma non meno importanti in quanto primi padri nella fede delle comunità loro affidate, sono Gaudenzio di Novara, Maggiorino di Acqui, Eustasio di Aosta ed Eulogio di Ivrea.
Quest’ultimo, anticamente ricordato in data odierna, è tradizionalmente ritenuto il primo vescovo dell’antica Eporedia, odierna Ivrea, capoluogo della subregione piemontese del Canavese. Il suo nome di battesimo, Eulogio, ci fa presupporre che fosse di origine orientale: vari altri santi di quelle zone portano infatti tale nome. Conobbe dunque assai probabilmente Sant’Eusebio allora esiliato forzatamente e decise di seguirlo a Vercelli per entrare nel nascituro celebre cenobio da lui fondato.
Ricevette qui un’adeguata formazione e, ritenuto degno dell’episcopato, poté ricevere la consacrazione verso l’anno 430. Partecipò al sinodo milanese del 451. Non sono purtroppo stati tramandati ulteriori dettagli circa il suo operato presso Ivrea e nell’attuale cattedrale cittadina neppure un’altare è dedicato al suo ricordo. Solo con la recente uscita del Proprio del Messale Romano per la Regione Pastorale Piemontese, la diocesi eporediese ha istituito nel calendario liturgico la memoria di “Sant’Eulogio e Beato Varmondo, vescovi, e tutti i santi Pastori della Chiesa Eporediese”.
ORAZIONE
O Dio, che hai seminato e fatto crescere il dono della fede nella chiesa eporediese
Mediante il ministero di Eulogio, Varmondo e di tutti i santi Pastori,
Fa’ che i battezzati, uniti in un solo corpo dallo Spirito di Cristo,
vivano fedelmente il tuo Vangelo,
per testimoniare la speranza e la pienezza della tua carità.
Per il nostro Signore Gesù Cristo, tuo Figlio, che è Dio,
e vive e regna con te, nell’unità dello Spirito Santo,
per tutti i secoli dei secoli. Amen.
Gredifael, Santo
Si dice che due fratelli, Gredifael e Fflewyn, abbiano fondato due chiese nell'Anglesey. Gredifael è il patrono e senza dubbio il fondatore di Penmynydd, chiamata anche dal suo nome Llanredifael ed in una cappella a lui dedicata esisteva un suo altare accanto a cui i malati di epilessia, per essere guariti, usavano passare la notte. Esiste anche, presso la chiesa, una fonte, chiamata Fflynnon Gredifael, dove coloro che erano affetti da verruche usavano lavarle dopo averle punte con uno spillo.
La festa di Gredifael è celebrata al 13, 14, 22, 30 novembre.
Maria Teresa de Jesus (Maria Scrilli), Beata
Maria Scrilli, questo il suo nome all’anagrafe, nacque a Montevarchi, in provincia di Arezzo e diocesi di Fiesole, il 15 maggio 1825. La famiglia era benestante e tra quelle maggiormente in vista del paese. I coniugi Scrilli attendevano da questa seconda nascita l’erede maschio e da qui si originò il disaffetto della mamma nei confronti della piccola che, quando fu in grado di recepirlo, sin dalla più tenera età ne soffrì parecchio. Il disamore materno non chiuse però il suo cuore, anzi lo dilatò aprendolo all’amore e rendendolo sensibile alle sofferenze altrui.
Nell’adolescenza Maria subì una grave malattia che la trattenne immobile nel letto per ben due anni ed infine guarì miracolosamente dopo aver invocato l’intercessione del santo martire Fiorenzo. La lunga convalescenza si rivelò occasione propizia per capire che il Signore la chiamava ad una vita di consacrazione, perciò decise di entrare nel monastero carmelitano di Santa Maria Maddalena de’ Pazzi in Firenze, scontrandosi così con l’avversa volontà dei suoi genitori. Rimase però nel convento solo due mesi, nei quali maturò per ispirazione divina la certezza che il Signore le chiedesse qualcos’altro. Dopo la breve esperienza nel monastero carmelitano di Firenze, Maria Scrilli fece dunque ritorno in famiglia, a Montevarchi, tentando di discernere quale potesse essere veramente il progetto di Dio su di lei e nel frattempo si dedicò all’educazione delle bambine che alcune famiglie avevano affidato alle sue premurose cure. Per sovvenire allora a tali richieste aprì in casa una piccola scuola per dare a queste fanciulle, oltre all’educazione morale e civile, anche quella religiosa, instillando nelle loro anime un santo timore di Dio e l’amore della virtù. A lei si unirono alcune giovani nelle quali ardeva lo stesso amore per Dio e per le anime.
Questo piccolo gruppo, nel quale rifulgeva un enorme spirito di sacrificio, diede così un così ammirevole esempio di abnegazione tanto da essere ammirato dal Gonfaloniere del paese e dal Sovrintendente alle Scuole, che il 3 maggio 1852 affidarono loro le Scuole Normali Leopoldine.
Tutto ciò le fece lentamente capire a Maria la necessità di fondare un istituto religioso volto esclusivamente all’educazione della gioventù dell’età più precoce sino alla completa adolescenza. Il 15 ottobre 1854, ottenuta l’approvazione del suo vescovo e del granduca di Toscana Leopoldo II d’Asburgo, indossò insieme a tre sue compagne l’abito carmelitano, dando così inizio all’Istituto oggi conosciuto come Congregazione delle Suore di Nostra Signora del Carmelo. Assunse in religione il nome di Maria Teresa di Gesù.
Piene di amore di Dio e di zelo apostolico, in poco tempo le tre suore videro aumentare il numero delle alunne e delle aspiranti tanto che nella primavera del 1856 la Madre, su richiesta del Comune di Foiano, poté inviare alcune sue compagne per la direzione delle Scuole Femminili del paese, ove la loro presenza e la loro opera fu molto apprezzata.
Purtroppo la situazione politica, l’anticlericalismo e la massoneria imperanti all’epoca, fecero sì che la nuova istituzione morisse sul nascere. I politici di Montevarchi, che non vedevano di buon occhio la presenza di suore in paese, nel 1859 con la legge parziale di soppressione privarono le carmelitane della scuola e le intimarono a non indossare i loro abiti religiosi. Le religiose non si diedero però affatto per vinte e la fondatrice aprì una casa con scuola privata nella sua stessa Montevarchi, continuando in tal modo l’opera di apostolato. Per la ristrettezza dei nuovi locai e per non dar luogo ad altri spiacevoli inconvenienti, la madre ed alcune compagne si stabilirono nella sua casa paterna. Calpestato infine anche il diritto di ogni cittadino di guadagnarsi il pane con il proprio lavoro e quindi anche di avere una scuola privata, furono costrette nel 1862 a chiudere la scuola ed a tornare ciascuna nella propria famiglia nell’attesa di tempi migliori.
Madre Maria Teresa si trasferì a Firenze il 18 marzo 1878, ove con la benedizione dell’arcivescovo poté finalmente ricostituire la sua comunità. Qui aprì una scuola per le fanciulle povere ed un convitto interno, che donò alla società fiorentina tante ragazze dai sani principi.Tutto, dopo tante peripezie, pareva andare finalmente per il meglio: la scuola era assai frequentata, le convittrici costituivano un bel gruppetto, ma le tribolazioni non erano purtroppo terminate. Il Signore chiamava sovente a sé parecchie di quelle religiose, a motivo della vita troppo austera che conducevano e per gli ambienti poco salubri che occupavano, ed infine toccò anche alla fondatrice, dopo che molteplici e lunghe sofferenze, nonché le vicende avverse ne avevano minato alquanto la precaria salute. Il 14 novembre 1889 presso FIrenze, dopo aver sopportato tutto con santa rassegnazione, Madre Maria Teresa lasciò questa terra per ricongiungersi allo suo celeste Sposo.
Per l’ennesima volta sembrò che tutto stesse per finire. L’Istituto non contava che due suore: Suor Giovannina e Suor Vittoria, oltre alla novizia Suor Giuseppa e la postulante Assunta Pierucci. A Suor Giovannina fu addossato il grave peso di croci, miserie e tribolazioni. Tra le convittrici vi fu per un certo tempo Clementina Mosca e le suore videro in lei un’ottima vocazione per l’Istituto. Entrata nel monastero domenicano al Sodo, pochi giorni dopo la morte della Madre Scrilli il 1º dicembre 1889 Clementina preferì entrare a far parte della minuscola comunità carmelitana ed alla morte della Madre Giovannina prese lei stessa le redini dell’Istituto che pian piano cominciò a fiorire. Durante le guerre mondiali le suore furono solleciti nell’alleviare i feriti che giungevano dal fronte. Seguendo le necessità dei tempi il loro apostolato si estese poi all’assistenza alle carcerate presso Ancona ed in seguito all’assistenza degli anziani nelle case di riposo. Il 1919 fu uno degli anni più importanti per l’Istituto, perchè furono aperte nuove case, vi fu la stesura delle Costituzioni ed emersero numerose vocazioni. Sempre in tale anno l’Istituto ottenne l’approvazione diocesana “ad experimentum”, per poi giungene il 27 febbraio 1933 all’approvazione pontificia con Decreto della Sacra Congregazione dei Religiosi. Ancora oggi l’Istituto continua a vivere il carisma e la spiritualità della Madre Maria Teresa Scrilli in tute le nazioni in cui si trova ad operare: Italia, Stati Uniti, Canada, Polonia, India, Brasile, Repubblica Ceca, Filippine.
Nonostante la sua sfortunata e frastornata esistenza terrena, il ricordo e la venerazione per la fondatrice non è mai venuto meno nella congregazione. Intrapreso dunque il processo di canonizzazione per Madre Maria Teresa di Gesù (al secolo Maria Scrilli), a portato sino ad oggi al riconoscimento del titolo di “venerabile” il 20 dicembre 2003 da parte di Giovanni Paolo II ed un miracolo avvenuto per sua intercessione è stato riconosciuto il 19 dicembre 2005 dal pontefice Benedetto XVI. La cerimonia di beatificazione ha avuto luogo nell'Anfiteatro Romano di Fiesole l'8 ottobre 2006.
Roberto Montserrat Beliart, Beato
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MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e
sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros
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