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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Nº 2963 - (344-2016) - SANTOS DE CADA DIA - 9 DE DEZEMBRO DE 2016 - DÉCIMO ANO

Caros Amigos:




Nova foto do autor


Desde o dia 1 de Janeiro que venho colocando aqui os meus Votos de um Bom Ano de 2016.
Como já estamos em Dezembro, pelo que o Ano se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar

UM BOM resto do ANO DE 2016

e

Um BOM NATAL DE 2016

(... mas mesmo muito BOM...)

2963 - (344-2016)

9 de DEZEMBRO de 2016

SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Comemorar e lembrar 
os Santos de cada dia, 
é dever de todo o Católico, 
assim como procurar seguir os seus exemplos
___________________________________________________________________________
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João Diogo Cuauhtlatoatzin, Santo

 




São JOÃO DIOGO CUAUHTLATOATZIN, de origem indígena, homem de fé puríssima, que, pela sua humildade e fervor, conseguiu que se edificasse um santuário em honra de Nossa Senhora de Guadalupe, na colina de Tepeyac, perto da cidade do México, onde ela lhe tinha aparecido e ele descansou no Senhor. (1548)


Leocádia de Toledo, Santa



Em Toledo, na Hispânia, santa LEOCÁDIA virgem e mártir, insigne pelo testemunho da fé em Cristo. (304)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Na oração da Missa desta Santa, assim pede a Igreja de Toledo: «Senhor, pedimos-vos ser ajudados pelos méritos e súplicas da Bem-aventurada LEOCÁDIA, vossa virgem e mártir, para nos vermos livres do cárcere eterno, pelo patrocínio daquela que, por confessar o vosso nome, sofreu o cárcere e morte». E com maior concisão dizia a antiga liturgia espanhola: «Foi interrogada, confessou; atormentaram-na e Deus concedeu-lhe a Coroa». Nisto se condensa tudo o que sabemos do martírio desta virgem toledana, tão honrada pela Igreja visigoda.
Tinha nascido em Toledo, de pais nobres e cristãos. Nos círculos pagãos da cidade era conhecida, pois, logo que chegou Daciano com ordens de acabar com os cristãos, indicaram-lhe imediatamente o nome de LEOCÁDIA. dela fizeram notar a nobreza, a formosura e a juventude, mas sobretudo o fervor religioso. O tirano mandou-a comparecer, certo de que renegaria a fé pelos afagos e promessas, ou pelas ameaças e tormentos.
Sendo a religião cristã de gente pobre, de escravos e plebeus, como podia uma jovem rica e nobre pertencer a ela? Assim Daciano verberou LEOCÁDIA, mas ela ripostou-lhe que toda a sua glória se resumia em adorar a Cristo e que por nada abandonaria a sua fé. Estava disposta a morrer como o seu Mestre. Desta resolução ninguém a apartaria no mundo.
O tormento era a resposta comum dos tiranos e a nossa Santa foi sujeita aos açoites. Pingava sangue em todo o seu corpo e o pudor virginal cobria-se duma túnica roxa, ao mesmo tempo que o rosto se iluminava com júbilo e paz celestial. Mais forte do que as varas e os lictores, continuou ela a proclamar a sua fé de cristã.
Retiraram-na e encerraram-na num calaboiço para que as suas feridas cicatrizassem e ela estivesse preparada para novas torturas. Choravam os cristãos ao ver aquele corpo inocente despedaçado pelos látegos, sulcado de contusões, aberto pelas feridas e deformado pelo furor e forças das varas. A mártir consolava-se, porque as suas feridas eram outras tantas portas abertas para que através delas saísse mais depressa a alma.
Na cadeia, soube da morte dolorosíssima de EULÁLIA DE MÉRIDA: com as unhas fez uma cruz na parede e diante dela, abrasada de aceso amor de Cristo, expirou a 9 de Dezembro do ano de 304, na perseguição de Diocleciano. as rosas de sangue, com os lírios brancos da virgindade, velaram-lhe o corpo sagrado.
Os cristãos toledanos muito depressa lhe dedicaram três templos: um na casa onde tinha nascido, outro onde esteve presa e o terceiro no local da sepultura. O último foi a célebre igreja de Santa Leocádia, sede dos grandes Concílios de Toledo.
Deus honrou-a depois de morta com múltiplos milagres, pregoeiros da sua glória e santidade. O mais célebre realizou-se no seu túmulo. Oravam diante dele as duas personagens mais influentes então em Toledo:; o seu arcebispo e o seu rei, Santo ILDEFONSO e Recesvinto, rei dos Visigodos (falecido em 672). de repente, levantou-se a lousa que estava sobre os sagrados despojos da virgem e apareceu Santa LEOCÁDIA vestida de extenso manto imortal. Vinha felicitar e alentar o grande devoto da Mãe de Deus e defensor infatigável da sua virgindade-. A tradição acrescente que o santo, com o punhal que o rei trazia,  cortou uma ponta do manto da virgem, preciosa relíquia que ainda hoje mostram no tesouro da Sé de Toledo.
   

Siro de Pavia, Santo 


Em Pavia, na Ligúria, hoje Lombardia, Itália São SIRO primeiro bispo desta cidade, (séc. IV)




Gorgónia de Nazianzo, Santa
    


Em Nazianzo, na Capadócia, hoje na Turquia, santa GORGÓNIA e de família que foi filha de Santa NONA e irmã de São GREGÓRIO o TEÓLOGO e de São CESÁRIO; o próprio São GREGÓRIO escreveu soba as sua virtudes. (370)


Cipriano de Genouillac, Santo     

No mosteiro de Genouillac, junto de Périgueux, na Gália, hoje França, São CIPRIANO abade ilustre pela dedicação aos enfermos. (séc. VI)


Simão Takeda Gohyoe, Joana Takeda, 
Inês Takeda, Madalena Minami e 
Luís Minami, Beatos


    
Em Yatshushiro, no Japão, os beatos SIMÃO TAKEDA GOHYOE, JOANA TAKEDA, INÊS TAKEDA, MADALENA MINAMI e LUÍS MINAMI mártires. (1603)



Libório Wagner, Beato



Junto ao Rio Meno, na Baviera, Alemanha, o beato LIBÓRIO WAGNER presbitero e mártir, homem de exímia caridade, que coroou com o derramamento do seu sangue a assistência pastoral, tanto de católicos como de irmãos separados. (1631)



Pedro Fourier, Santo



Em Gray, na Borgonha, França, onde se tinha acolhido ao ser exilado, o passamento de São PEDRO FOURIER presbitero que escolheu para seu ministério e cuidou admiravelmente a paróquia paupérrima de Mattaincourt, na Lorena, restaurou os Cónegos Regrantes do Nosso Salvador e fundou o Instituto de Canonisas Regrantes de Nossa Senhora, para sem dedicarem à educação gratuita das meninas. (1640)

Bernardo Maria de Jesus 
(César Silvestrélli), Beato

Em Moricone, na Sabina, hoje no Lácio, Itália, o beato BERNARDO MARIA DE JESUS (César Silvestrélli) presbitero da Congregação da Paixão que, eleito para superior geral, se empenhou diligentemente no seu incremento e difusão. (1911)

José Ferrer Esteve, Beato

Em Llombay, Valência, Espanha, o beato JOSÉ FERRER ESTEVE presbitero da Ordem dos Cónegos Regrantes das Escolas Pias e mártir, que foi fuzilado em ódio ao sacerdócio. (1936)


Recaredo de Los Rios Fabregat, 
Julião Rodriguez Sánchez e 
José Giménez López, Beatos

   
Em Picadero de La Paterna, Valência, Espanha, os beatos RECAREDO DE LOS RIOS FABREGAT, JULIÃO RODRÍGUEZ SÁNCHEZ e JOSÉ GIMÉNEZ LÓPEZ presbiteros da Sociedade Salesiana e mártires que, durante a perseguição contra a fé, consumaram gloriosamente o combate por Cristo. (1936)

Agápio José (José Luís Carreras Comas, Beato

Em Barcelona, Espanha, o Beato AGÁPIO JOSÉ (José Luís Carreras Comas), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir. (1936)









Elfrida ou Frida, Edite e Sabina, Santas


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

Viveram no tempo da Heptarquia anglo-saxónica, quando havia ainda sete (hepta) reinos na Inglaterra (do VI ao IX século). Todas as três eram filhas de reis e todas as três, resolvidas a abraçar o estado religioso, se tinham  recusado a aceitar os matrimónios que lhes eram apresentados. Juntas partiram a caminho de Roma onde contavam poder entrar no convento. Foi em França, não longe da costa, entre Saint-Omer e Cassel, numa floresta em que tinham parado para rezar, que foram apanhadas pelos três principes que elas não tinham querido, os quais as assassinaram.




...  e, A i n d a ...




10 Padres Mercedários Arnaldo de Querol, Raimondo Binezes, Pietro Serra, Guglielmo Pagesi, Giovanni de Mora, Bernardo de Collotorto, Lorenzo da Lorca, Sancio de Vaillo, Berengario Pic e Domenico de Ripparia, Beatos





Questi 10 Beati padri mercedari: Arnaldo de Querol, Raimondo Binezes, Pietro Serra, Guglielmo Pagesi, Giovanni de Mora, Bernardo de Collotorto, Lorenzo da Lorca, Sancio de Vaillo, Berengario Pic e Domenico de Ripparia, fecero onore alla Chiesa e all’Ordine Mercedario con la santità e le virtù della vita. La loro memoria ed il loro nome vivono in eterno ed essi godono delle delizie del paradiso nella gloria di Cristo Signore. L’Ordine li festeggia il 9 dicembre

Agostinho de Revenga, Beato



Discendente da un'illustre famiglia, il Beato Agostino de Revenga, fu molto più illustre nell'Ordine Mercedario per la sua opera e le virtù della vita religiosa. Nel convento dell'Immacolata Concezione di Alcalà in Spagna, fu famoso dottore in Sacra Teologia e rettore dello stesso collegio dal 1545 fino alla morte. Grande penitente, digiunò quasi tutti i giorni astenendosi dalla carne per tutta la sua vita, dormiva in terra e passava quasi tutta la notte in orazione e contemplazione portando sempre un cilicio. Morì santamente nel 1569 ed il suo corpo fu sepolto nella chiesa dello stesso convento.
L'Ordine lo festeggia il 9 dicembre..

Ana, Santa
(mãe de Samuel)

 

Dall'ebraico "Hannah", Anna significa "pietà". Più donne bibliche portano questo nome; quella di cui parleremo oggi è una delle due mogli di Elkana lo Zufita. Essendo sterile, andata pellegrina al Tempio di Silo, una vallata tra Sichem e Rama, la località dove abitava, implora il Signore di renderla madre, facendo voto di offrigli la sua creatura per per tutti i giorni della sua vita" (I Sam 1,12). Ottenuta la grazia, Anna impone al figlio agognato uno splendido nome che fa capire trattarsi di una vera e propria consacrazione: Samuele in ebraico vuoi dire infatti "il nome (di Dio) è EI" (Shem-EI) ma collegato anche al fatto che la madre lo ha lungamente e insistentemente richiesto, tale sarebbe il significato poiché in ebraico "shal'al" è come dire "domandare", logicamente in questo caso al Signore, (I Sam, 1-20).
La nascita di Samuele (Sam 2,1-10) ispira ad Anna un cantico di ringraziamento che taluni hanno considerato il prototipo del Magnifìcat. Nel libro I di Samuele (2,1) leggiamo:
"Esulta il mio cuore nel Signore; per grazio del Signore si innalza la mia fronte. Si apre liberamente la mio bocca contro i miei nemici; perché io godo della vittoria che mi hai concesso. Non vi è alcuno santo come il Signore; perché non vi è alcuno fuori di lui; e non cè rocca come il nostro Dio. Non moltiplicate i discorsi superbi; dalla vostra bocca non escano arroganze; poiché il Signore è il Dio del sapere; e le opere sue sono rette. L'arco dei forti si è spezzato, ma i deboli sono stati rivestiti di vigore. Quei che erano sazi, per il pane andarono a giornata, mentre gli affamati hanno cessato di faticare. Colei che era sterile partorì sette figli e la madre di numerosa prole è sfiorita (...) Il Signore fa morire e vivere; conduce alla morte e ne richiama. Il Signore fa impoverire e arricchire, abbassa e anche esalta (...) Il Signore giudica i confini della terra; darà forza al suo re; ed eleverà la potenza del suo Messia".
Come costatiamo, c'è una certa analogia con il Magnificat di Maria, ma non pare possa esser messo sullo stesso piano del cantico esploso dall'animo di Maria Vergine Madre al sentire il saluto della cugina Elisabetta, quando dopo l'Annuncio dell'arcangelo Gabriele, si reca ad Ain Karim per portarle benedizione e aiuto.
Dopo avere svezzato il figlio, Anna grata al Signore e fedele al voto fatto, ritorna a Silo e consegnando il figlioletto nelle mani del sacerdote Eli, dice: "Per questo bambino ho pregato e il Signore mi ha concesso la grazia che gli ho chiesto. Per questo in cambio lo offro in dono al Signore per tutti i giorni della sua vita" (1 Sam 1, 27-28).
Così Samuele cresce nel servizio del Signore, che avendo sul ragazzo particolari disegni, lo segue con "voci" e inequivocabili "messaggi": il figlio della fedele Anna è destinato a essere un grande profeta. E non vi è lettore della Bibbia che non ricordi la descrizione, molto bella, della triplice chiamata divina durante la notte; Samuele la ritiene come suggerimento di Eli, il quale gli ricorda di rispondere, qualora il "fenomeno" si ripetesse per la terza volta: "Parla, Signore, perché il tuo servo ti ascolta". Ciò che difatti avviene.
Il giovane Samuele, sentendo che il Signore era con lui e chiamava lui non tralasciò di ascoltare e comprendere nessuna parola, perciò "acquistò autorità, e tutto Israele seppe che Samuele, da Dan fino a Bersabea, era stato costituito profeta dal Signore. In seguito Iddio, dopo che si era rivelato a Samuele in Silo, fece sì che quanto questi diceva giungesse a tutto Israele come parola del Signore" (I Sam 3, 19-21).
E Samuele fu riconosciuto come personaggio credibile e autorevole; fu ritenuto personaggio interessante e complesso per le funzioni che dovette ricoprire: non fu soltanto "profeta" bensì "giudice" e "guida" sicura per il suo popolo.
La storia di Samuele è importante soprattutto perché nel suo tempo (circa 1050-1000) Israele, era costretto a soffrire una fase storica quanto mai complicata mancando di una autentica guida politica nel suo interno, e si dibatteva in grandi difficoltà soprattutto all'esterno, per la minaccia dei popoli vicini, in modo speciale per le continue aggressioni da parte dei Filistei. Nello stesso tempo agiva soprattutto come profeta, mai stanco di trasmettere al popolo eletto il volere di Dio. Sicché non smetteva di ricordare che se si voleva la vittoria contro i Filistei, Israele e quanti lo guidavano dovevano assolutamente assegnare a Dio il "primato", di essere fedeli al loro unico vero Dio e respingere ogni tentazione di idolatria.
"Se è proprio di tutto cuore che voi tornate al Signore, eliminate da voi tutti gli dèi stranieri ... fate in modo che il vostro cuore sia indirizzato al Signore e seguite lui, lui solo, ed egli vi libererà dalle mani dei Filistei", (I Sam 7,3-5).
E così avviene.
Anna, una santa madre, ha avuto l'intuizione di volere un figlio non per sé ma per il Signore; e al Signore lo offre per tutta la vita. Anna ha visto giusto: dopo Samuele, avrà altri tre figli e due figlie (Sam 1, 20-21) ma sul primo, il Signore aveva disegni particolari. Sarà un grande profeta, e la sua azione risalterà specialmente durante il passaggio dal periodo dei Giudici a quello della Monarchia: è Samuele che ungerà i primi due re (Sam I 10,1-8; 16,1-13) ma di ciò parleremo quando tratteremo delle donne che hanno avuto importanza nella vita di Davide ed è lui che guiderà coloro che avranno il compito sociale di guidare il popolo.
Compiuta la sua missione, Samuele scompare dalla scena, e solo qualche tempo dopo si dà notizia della sua scomparsa: "Samuele morì e tutto Israele si radunò e lo pianse. Lo seppellirono presso la sua casa in Rama. Davide si alzò e scese al deserto di Paran" (I Sam 25-1).
La memoria di Samuele rimase viva in Israele, gli israeliti ne ebbero grande stima e continuarono a benedirlo, come si può leggere nel (Salmo 26,99-6 e in Geremia 15,1). Lo elogia pure il Siracide (46,13-20) collocandolo tra i grandi profeti del suo popolo: "Samuele, amato dal suo Signore, di cui fu profeta.
Lo ricorda anche il Nuovo Testamento, onorandolo come uno dei profeti che hanno preannunciato l'avvento del Messia. "I profeti a cominciare da Samuele e da quanti parlano di lui, in seguito annunciarono questi giorni" (At 3,24)
Ha ben meritato una pagina nel gran Libro, Anna, questa santa madre...  


Dolores Broseta Bonet, Beata



Dolores Broseta Bonet nacque nel 1892 e fu educata dalle Figlie della Carità di Bétera, il suo paese natale, a una ventina di chilometri da Valencia. Le sue condizioni di salute non le permisero mai di entrare nella congregazione, perciò si dedicò alla cura e all’insegnamento dei bambini. Ma quando sua madre morì, nel 1925, andò a vivere in convento aiutando le suore come laica. Nonostante la salute cagionevole, Dolores serviva la comunità in tutti i modi poteva. Secondo i racconti di chi la conosceva, era una donna generosissima e buona. Quando il 21 di luglio del 1936 le suore furono cacciate dal convento, Dolores si rifugiò a casa dei suoi fratelli. Le religiose, invece, trovarono ospitalità in un appartamento in paese, ma agli inizi di agosto il comitato comunista ingiunse loro di allontanarsi da Bétera. La piccola comunità di cinque suore si spostò allora a Valencia, in una locanda, e Dolores si prodigò affinché non mancassero loro i viveri. Era lei che andava per le strade in cerca di modi per sopperire alle necessità delle religiose. Spesso faceva la spola tra Valencia e Bétera per fare arrivare alle “sorelle” il cibo raccolto dai tanti abitanti del paese che ancora nutrivano stima nei loro confronti.
Le cinque suore furono arrestate a Valencia i primi giorni di dicembre. Con loro i miliziani del Fronte popolare catturarono anche Dolores. Le donne furono portate nel seminario diocesano e il 9 di dicembre, all’una di notte, furono condotte al “Picadero de Paterna”, dove di solito assassinavano i sacerdoti e le religiose. Lì furono fucilate insieme ad altri trenta-quaranta cattolici. Prima di morire, nei mesi in cui rimasero nascoste, le Figlie della Carità non smisero mai di partecipare clandestinamente alla Messa quotidiana, e quando si trasferirono nel secondo rifugio, in mancanza di un sacerdote, si alzavano alle 4 di mattina per leggere il messale. All’arrivo dei repubblicani le suore capirono subito cosa sarebbe accaduto, e una di loro, suor Josefa, si girò verso le altre dicendo: «Andiamo a soffrire per Dio. Ora siamo nell’Orto dei Getsemani». La donna chiese ai carnefici di essere uccisa per ultima, così da poter incoraggiare le altre sorelle a non abiurare.

Pietro, Sucesso, Bassiano, Primitivo e companheiros, santos


L'attuale lezione del Martirologio Romano al 9 dic. è opera del Baronio, il quale prese Pietro e Suc­cesso dal Geronimiano raggruppandoli con Bas­siano, Primitivo e compagni che attinse da altra ignota fonte. Infatti nel Martirologio Geronimiano alla stessa data si leggono questi nomi: Pietro, Successo, Turno (o Tonno, Tonino, o anche Basi­no), Puplicano (o anche Pugliciano o Publenzia o Publio) ed altri venti martiri. Su questi perso­naggi manca purtroppo ogni notizia.
Valéria de Limoges, Santa

Oggi il Calendario ci presenta tre nomi di donne, tre Sante, ognuna delle quali ha una figura chiara e ben individuata, se non nella storia, almeno nella leggenda.
La prima è Leucadia, vergine spagnola, Martire nella persecuzione di Diocleziano. Cadde a Toledo, e Toledo ancora l'onora Patrona.
La seconda è Gorgonia, che ha una qualifica insolita, anche se bellissima: Santa madre di famiglia. Madre di famiglia, così come altre sono Martiri, Vedove o Fondatrici. Madre di famiglia appartenente ella stessa ad una famiglia di Santi, quella che nel IV secolo, a Nazianzo, in Cappadocia, fiorì attorno a Gregorio il Vecchio, Santo, e a sua moglie Nonna, anch'ella Santa. Essi ebbero tre figli, e tutti e tre Santi: Gregorio il Giovane, famoso Dottore della Chiesa; Cesario, medico; e la primogenita Gorgonia.
Gorgonia seguì l'esempio di Santa Nonna, si sposò, ed ebbe tre figlie. Pare che si battezzasse soltanto a tarda età, come il fratello Cesario. Nonostante ciò, la sua vita fu di una virtù specchiata, di una pietà profonda; ed esemplare fu anche l'educazione impartita alle tre figliole.
Desiderò per lunghi anni il Sacramento che finalmente la fece cristiana, con una trepidazione e un ardore che ancora commuovono, ed il cui eco fu raccolto dal grande fratello Gregorio, quando, con mesto affetto, ne scrisse l’elogio funebre.
Oggi infine è festeggiata Valeria, anch'ella Martire, accanto al cui nome appare quello di un Santo francese, che visse a Limoges, in Francia. Si tratta di San Marziale, uno dei primi evangelizzatori delle Gallie. La tradizione lo fa vivere nel 1 secolo, e lo dice addirittura uno dei 72 discepoli che seguivano Gesù in Galilea, mentre, in realtà, è dei III secolo.
Di San Marziale, Santa Valeria non fu la sposa, ma piuttosto la figlia spirituale. Egli la convertì e versò l'acqua del Battesimo sul suo giovane capo e su quello, già grigio, della madre, Susanna. Susanna morì poco tempo dopo, lasciando al Vescovo Marziale molte ricchezze, terre e vigneti. Anche Valeria, fattasi cristiana, fece dono ai poveri della sua parte d'eredità e più che altro fece dono a Dio della propria verginità.
Torna il fidanzato dalla guerra, e Valeria, dice la tradizione, lo prega di dimenticare il suo affetto, confessando com'ella sia ormai promessa ad un altro e più potente Signore. Ma il geloso innamorato non le lascia terminare la spiegazione: trae la spada, e recide d'un colpo la testa della fanciulla.
Ed ecco, mentre la sua anima vola al cielo, il corpo di Valeria si rialza, raccoglie il capo mozzo, s'incammina, e va a deporlo ai piedi di San Marziale. Il fidanzato che vede ciò, si getta piangendo ai piedi del Vescovo, chiede perdono, compie un'amara penitenza, e finalmente anch’egli riceve il Battesimo. Si riunisce così, in una sorta di mistico fidanzamento, alla fanciulla amata e perduta.
Tale è la leggenda di Santa Valeria; Santa, però, non soltanto leggendaria, se le sue reliquie erano venerate, a Limoges e altrove, già prima del Mille. Santa non fantastica, ma realmente e compiutamente donna, che seppe amare e anche soffrire per amore terreno, e ancor più amare e morire di quell'Amore divino che è sempre corrisposto e privo di delusioni.
Vittore de Piacenza, Santo

Seguendo le congetture degli studiosi ed in mancanza di notizie certe, tenendo conto che s. Vittore fu vescovo di Piacenza, subito prima di san Savino, il quale governò la diocesi dal 376, si può dedurre che egli nacque verso l’anno 300 e iniziò il suo ministero episcopale nel 322, quindi abbastanza giovane, ma non era una novità per quei tempi.
Il più antico documento, che lo ricorda come primo vescovo di Piacenza, è un codice membranaceo, che lo definisce “confessoris episcopi”, il quale si trova nell’archivio piacentino di S. Antonino.
Vittore fece costruire fuori le mura della città, la chiesa che fece intitolare al martire s. Vittore e che successivamente si chiamò di S. Antonino martire, in omaggio al patrono della città. Seguendo la notizia, che l’imperatore Costantino diede aiuti concreti al vescovo Vittore, per la costruzione della chiesa, l’edificazione della stessa si può farla risalire al 325-337, quando Costantino, scomparso Licinio, governò da solo.
Vittore sarebbe stato presente al Concilio di Nicea del 325, al Sinodo di Roma del 324 ed a quello di Milano del 355 e inoltre al Concilio di Roma del 372, in cui sottoscrisse la lettera sinodica inviata dai vescovi d’Occidente ai vescovi d’Oriente, per mano del diacono Savino, che diverrà poi vescovo di Piacenza e successore di Vittore.
Combatté contro gli ariani che dilagavano nella vicina Milano, protetti dal vescovo Assenzio; si recò a Milano nel 374, per la consacrazione episcopale di s. Ambrogio. Lo stesso s. Ambrogio lodò l’opera apostolica di s. Vittore, dopo la sua scomparsa, sottolineando la sconfitta del paganesimo e l’entusiasmo con cui molte fanciulle piacentine, sceglievano di andare a Milano per condurre una vita di verginità.
Secondo antichi testi liturgici, risalenti al secolo X, Vittore morì a Piacenza dopo un lungo episcopato, il 7 dicembre 375 ca., giorno in cui poi venne celebrato; desiderò di essere sepolto nella chiesa da lui innalzata e nella quale il suo successore depose le reliquie di s. Antonino; nella stessa urna furono deposte anche quelle di s. Vittore.
I due santi da quel periodo ebbero un culto comune, sebbene quello per s. Antonino, essendo martire, fosse più antico. La basilica fu ricostruita intorno all’anno 1000, dal vescovo Sigifredo dopo che fu semidistrutta dai barbari invasori.
Sono state effettuate in tutti i secoli successivi, fino ai nostri giorni, molte ricognizioni delle reliquie, in occasione delle visite pastorali dei vescovi piacentini e nel 1879 esse furono sottoposte ad un’accurata esplorazione scientifica.
Nella seconda metà del Novecento la sua festa è stata spostata al 9 dicembre, forse per la concomitanza della ricorrenza al 7 dicembre della festa di s. Ambrogio, patrono della vicina metropoli milanese.


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros






Imagem de capa publicada até dia (6-11-2016) 




Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com

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São JOÃO DIOGO CUAUHTLATOATZIN, de origem indígena, homem de fé puríssima, que, pela sua humildade e fervor, conseguiu que se edificasse um santuário em honra de Nossa Senhora de Guadalupe, na colina de Tepeyac, perto da cidade do México, onde ela lhe tinha aparecido e ele descansou no Senhor. (1548)


Leocádia de Toledo, Santa



Em Toledo, na Hispânia, santa LEOCÁDIA virgem e mártir, insigne pelo testemunho da fé em Cristo. (304)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Na oração da Missa desta Santa, assim pede a Igreja de Toledo: «Senhor, pedimos-vos ser ajudados pelos méritos e súplicas da Bem-aventurada LEOCÁDIA, vossa virgem e mártir, para nos vermos livres do cárcere eterno, pelo patrocínio daquela que, por confessar o vosso nome, sofreu o cárcere e morte». E com maior concisão dizia a antiga liturgia espanhola: «Foi interrogada, confessou; atormentaram-na e Deus concedeu-lhe a Coroa». Nisto se condensa tudo o que sabemos do martírio desta virgem toledana, tão honrada pela Igreja visigoda.
Tinha nascido em Toledo, de pais nobres e cristãos. Nos círculos pagãos da cidade era conhecida, pois, logo que chegou Daciano com ordens de acabar com os cristãos, indicaram-lhe imediatamente o nome de LEOCÁDIA. dela fizeram notar a nobreza, a formosura e a juventude, mas sobretudo o fervor religioso. O tirano mandou comparecer, certo de que renegaria a fé pelos afagos e promessas, ou pelas ameaças e tormentos.
Sendo a religião cristã de gente pobre, de escravos e plebeus, como podia uma jovem rica e nobre pertencer a ela? Assim Daciano verberou LEOCÁDIA, mas ela ripostou-lhe que toda a sua glória se resumia em adorar a Cristo e que por nada abandonaria a sua fé. Estava disposta a morrer como o seu Mestre. Desta resolução ninguém a apartaria no mundo.
O tormento era a resposta comum dos tiranos e a nossa Santa foi sujeita aos açoites. Pingava sangue em todo o seu corpo e o pudor virginal cobria-se duma túnica roxa, ao mesmo tempo que o rosto se iluminava com júbilo e paz celestial. Mais forte do que as varas e os lictores, continuou ela a proclamar a sua fé de cristã.
Retiraram-na e encerraram-na num calaboiço para que as suas feridas cicatrizassem e ela estivesse preparada para novas torturas. Choravam os cristãos ao ver aquele corpo inocente despedaçado pelos látegos, sulcado de contusões, aberto pelas feridas e deformado pelo furor e forças das varas. A mártir consolava-se, porque as suas feridas eram outras tantas portas abertas para que através delas saísse mais depressa a alma.
Na cadeia, soube da morte dolorosíssima de EULÁLIA DE MÉRIDA: com as unhas fez uma cruz na parede e diante dela, abrasada de aceso amor de Cristo, expirou a 9 de Dezembro do ano de 304, na perseguição de Diocleciano. as rosas de sangue, com os lírios brancos da virgindade, velaram-lhe o corpo sagrado.
Os cristãos toledanos muito depressa lhe dedicaram três templos: um na casa onde tinha nascido, outro onde esteve presa e o terceiro no local da sepultura. O último foi a célebre igreja de Santa Leocádia , se de dos grandes Concílios de Toledo.
Deus honrou-a depois de morta com múltiplos milagres, pregoeiros da sua glória e santidade. O mais célebre realizou-se no seu túmulo. Oravam diante dele as dias personagens mais influentes então em Toledo:; o seu arcebispo e o seu rei, Santo ILDEFONSO e Recesvinto, rei dos Visigodos (falecido em 672). de repente, levantou-se a lousa em que estava sobre os sagrados despojos da virgem e apareceu Santa LEOCÁDIA vestida de extenso manto imortal. Vinha felicitar e alentar o grande devoto da Mãe de Deus e defensor infatigável da sua virgindade. A tradição acrescente que o santo, com o punhal que o rei trazia,  cortou uma ponta do manto da virgem, preciosa relíquia que ainda hoje mostram no tesouro da Sé de Toledo.
   

Siro de Pavia, Santo 


Em Pavia, na Ligúria, hoje Lombardia, Itália São SIRO primeiro bispo desta cidade, (séc. IV)




Gorgónia de Nazianzo, Santa
    


Em Nazianzo, na Capadócia, hoje na Turquia, santa GORGÓNIA e de família que foi filha de Santa NONA e irmã de São GREGÓRIO o TEÓLOGO e de São CESÁRIO; o próprio São GREGÓRIO escreveu soba as sua virtudes. (370)


Cipriano de Genouillac, Santo     

No mosteiro de Genouillac, junto de Périgueux, na Gália, hoje França, São CIPRIANO abade ilustre pela dedicação aos enfermos. (séc. VI)


Simão Takeda Gohyoe, Joana Takeda, 
Inês Takeda, Madalena Minami e 
Luís Minami, Beatos


    
Em Yatshushiro, no Japão, os beatos SIMÃO TAKEDA GOHYOE, JOANA TAKEDA, INÊS TAKEDA, MADALENA MINAMI e LUÍS MINAMI mártires. (1603)



Libório Wagner, Beato



Junto ao Rio Meno, na Baviera, Alemanha, o beato LIBÓRIO WAGNER presbitero e mártir, homem de exímia caridade, que coroou com o derramamento do seu sangue a assistência pastoral, tanto de católicos como de irmãos separados. (1631)



Pedro Fourier, Santo



Em Gray, na Borgonha, França, onde se tinha acolhido ao ser exilado, o passamento de São PEDRO FOURIER presbitero que escolheu para seu ministério e cuidou admiravelmente a paróquia paupérrima de Mattaincourt, na Lorena, restaurou os Cónegos Regrantes do Nosso Salvador e fundou o Instituto de Canonisas Regrantes de Nossa Senhora, para sem dedicarem à educação gratuita das meninas. (1640)

Bernardo Maria de Jesus 
(César Silvestrélli), Beato

Em Moricone, na Sabina, hoje no Lácio, Itália, o beato BERNARDO MARIA DE JESUS (César Silvestrélli) presbitero da Congregação da Paixão que, eleito para superior geral, se empenhou diligentemente no seu incremento e difusão. (1911)

José Ferrer Esteve, Beato

Em Llombay, Valência, Espanha, o beato JOSÉ FERRER ESTEVE presbitero da Ordem dos Cónegos Regrantes das Escolas Pias e mártir, que foi fuzilado em ódio ao sacerdócio. (1936)


Recaredo de Los Rios Fabregat, 
Julião Rodriguez Sánchez e 
José Giménez López, Beatos

   
Em Picadero de La Paterna, Valência, Espanha, os beatos RECAREDO DE LOS RIOS FABREGAT, JULIÃO RODRÍGUEZ SÁNCHEZ e JOSÉ GIMÉNEZ LÓPEZ presbiteros da Sociedade Salesiana e mártires que, durante a perseguição contra a fé, consumaram gloriosamente o combate por Cristo. (1936)

Agápio José (José Luís Carreras Comas, Beato

Em Barcelona, Espanha, o Beato AGÁPIO JOSÉ (José Luís Carreras Comas), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir. (1936)




Elfrida ou Frida, Edite e Sabina, Santas


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

Viveram no tempo da Heptarquia anglo-saxónica, quando havia ainda sete (hepta) reinos na Inglaterra (do VI ao IX século). Todas as três eram filhas de réis e todas as três, resolvidas a abraçar o estado religioso, se tinham  recusado a aceitar os matrimónios que lhes eram apresentados. Juntas partiram a caminho de Roma onde contavam poder entrar no convento. Foi em França, não longe da costa, entre Saint-Omer e Cassel, numa floresta em que tinham parado para rezar, que foram apanhadas pelos três príncipes que elas não tinham querido, os quais as assassinaram.




...  e, A i n d a ...




11 Padres Mercedários Pietro da Valenza, Berengario da Queralt, Ponzio de Fornellis, Giovanni de Roa, Martino da Burgos, Guglielmo da Curtis, Bernardo de Leogaris, Guglielmo de Podialto, Raimondo Santjust, Giovanni de Scalis e Raimondo de Costabella, Beatos




I seguenti 11 Beati padri mercedari: Pietro da Valenza, Berengario da Queralt, Ponzio de Fornellis, Giovanni de Roa, Martino da Burgos, Guglielmo da Curtis, Bernardo de Leogaris, Guglielmo de Podialto, Raimondo Santjust, Giovanni de Scalis e Raimondo de Costabella, furono famosi per la santità della vita. Confessando la fede nell’unico e vero Dio furono degnamente ricevuti negli eterni tabernacoli. L’Ordine li festeggia l’8 dicembre.
Bernardo de Senroma, Beato



Proveniente dalla Francia, l'illustre cavaliere laico, Beato Bernardo de Senroma, venne eletto III° Maestro Generale dell'Ordine Mercedario nel 1260. Vero atleta della liberazione degli schiavi, combatté strenuamente con la parola e la dottrina contro i mori e gli altri nemici di Cristo e difese con grande costanza la fede cattolica. Durante il suo generalato visitò tutti i conventi dell'Ordine incrementando le redenzioni finché risplendendo per una grandissima carità e la santità della vita partì da questo mondo per la patria eterna nell'anno 1267 e fu sepolto nella chiesa del convento di Barcellona. Nel 1591, ritrovato il suo corpo ancora intatto, fu deposto nella cappella della Madonna della Pietà dove fu molto onorato dai fedeli.
L'Ordine lo festeggia l'8 dicembre.

Novena à Imaculada Conceição

 

È una devozione più che millenaria quella in onore di Maria Immacolata, la cui solennità si celebra l’8 dicembre. Una festa che da molti anni viene associata anche al tradizionale omaggio di fiori alla statua della Madonna in piazza di Spagna a Roma, che Benedetto XVI non ha interrotto.
In effetti, il dogma di Maria concepita senza la macchia del «peccato originale» è stato proclamato soltanto nel 1854. Ma sin dal Quattrocento la relativa festa era inserita nel Calendario liturgico e i devoti la preparavano con la recita quotidiana di una Novena, tuttora praticata utilizzando una notevole varietà di schemi.
Ancor più antico è il testo della preghiera che sarebbe stata insegnata dalla Vergine stessa a santa Geltrude la Grande: per nove giorni di seguito si pregano quotidianamente 30 Ave Maria, in memoria dei 270 giorni che ella trascorse nel grembo di sua madre sant’Anna. Seguono poi un’orazione e alcune specifiche invocazioni.
La solennità dell’Immacolata Concezione si lega anche alla consacrazione al Cuore immacolato di Maria che molti fedeli attuano in questo giorno. È una pia pratica che affonda le sue radici nel Medioevo, quando si venerava la Madonna con il titolo di «sovrana». Ma il vero araldo della consacrazione mariana fu san Luigi Maria Grignion de Montfort, che nel Settecento pubblicò il Trattato della vera devozione a Maria.
Si tratta di un testo spirituale tuttora molto apprezzato, nel quale il santo ha tracciato un itinerario di trentatré giorni per prepararsi alla consacrazione. I primi dodici giorni rappresentano un periodo di preghiera e di raccoglimento per imparare a vincere l’attaccamento alle cose del mondo. Le successive tre settimane sono dedicate, ciascuna, all’offerta a Dio, a Cristo e allo Spirito Santo di ogni momento della giornata. Infine viene recitato l’atto di consacrazione a Maria, con una formula nella quale il devoto rinnova gli impegni del battesimo e dichiara solennemente: «Offro a Maria la mia persona, la mia vita e il valore delle mie buone opere, passate, presenti e future».
 


Paulo Yun Ji.Chung e 
Giacomo Kwon Sang-Yeon, Servos de Deus




Paolo Yun Ji-chung nasce nel 1759 da una famiglia nobile e conosciuta di Janggu-dong, a Jinsan. Il suo nome adulto, prima del battesimo, era "Uyong". Francesco Yun Ji-heon, martirizzato a Jeonjiu durante la persecuzione Shinyu del 1801, era suo fratello minore. Paolo Yun, intelligente e degno di fiducia, decide di dedicarsi sin da piccolo agli studi. Nella primavera del 1783 passa i primi esami di Stato. E nello stesso periodo inizia a sentire parlare della fede cattolica da un suo cugino, Giovanni Jeong Yak-yong, figlio di una sorella del padre.
Decide di leggere alcuni libri che parlano di questa religione e, convinto, inizia il percorso di conversione. Dopo 3 anni di studi della dottrina cattolica viene battezzato nel 1787 da Pietro Yi Seung-hun. Paolo Yun decide di insegnare il catechismo alla madre, al fratello Francesco e a un cugino da parte materna, che sarà battezzato Giacomo Kwon Sang-yeon. Da quel momento decide di proclamare il Vangelo insieme ad Agostino Yu Hang-geom, un parente acquisito per via matrimoniale.
Nel 1790, quando il vescovo di Pechino mons. Gouvea emana il decreto che proibisce la pratica dei riti ancestrali, Paolo e suo cugino Giacomo bruciano le antiche tavole collegate alla fede animista. Quando sua madre - zia di Giacomo - muore, Paolo sceglie di celebrare un funerale cattolico al posto di quello confuciano secondo le ultime volontà della defunta.
Ma subito dopo questo fatto, si sparge la voce che il giovane non ha celebrato i riti ancestrali e ha bruciato le tavole: quando la Corte viene a saperlo, si scatena la furia del re. Al magistrato di Jinsan arriva l'ordine di "arrestare Yun Ji-chung e kwon Sang-yeon". I due cercano rifugio, il primo a Gwangchoen e il secondo ad Hansan. Al posto di Paolo, il magistrato per vendetta ordina l'arresto dello zio: venuti a conoscenza di questo arresto, Paolo e Giacomo decidono di uscire dai loro nascondigli e consegnarsi al magistrato. È la metà dell'ottobre del 1791.
Come prima cosa, il magistrato di Jinsan cerca di convincere i due ad abbandonare la fede. La risposta è che la fede "non si può abbandonare, per nessun motivo". Nonostante la situazione, i due continuano a proclamare il cattolicesimo come vero insegnamento di vita. Il magistrato, capito che non riuscirà a farli abiurare, li manda dal governatore di Jeonju. Interrogati subito dopo il trasferimento, rifiutano di dare i nomi degli altri cattolici che conoscono [il governo ha nel frattempo emanato un decreto che definisce il cristianesimo "un culto malvagio" e ha dato l'ordine di "estirparlo" ndr].
I due arrestati difendono con determinazione il proprio credo e non dicono neanche una parola che possa danneggiare la Chiesa o gli altri cattolici. Paolo Yun, in particolare, sottolinea l'irrazionalità dei riti ancestrali confuciani alla luce della dottrina della fede cattolica. Questa confutazione fa infuriare il governatore, che ordina di "punirli con severità". Sia Paolo che Giacomo sono pronti a morire per Dio. La loro unica risposta a questa sentenza è: "Serviamo Dio, nostro padre, e quindi non possiamo disubbidire ai suoi comandamenti".
Il governatore di Jeonju fa scrivere ai due arrestati una deposizione e li manda alla Corte. Anche qui, i due cattolici non si piegano alle richieste: sale la tensione fra il sovrano e gli arrestati. I ministri della Corte iniziano a dire: "Yun Ji-chung e Kwong Sang-yeon dovrebbero essere decapitati". Il re accetta l'opinione dei suoi ministri e ordina l'esecuzione.
Appena la decisione arriva al governatore di Jeonju, Paolo e Giacomo vengono trascinati fuori dalle loro celle e portati alla Porta meridionale della città. Paolo sembra felice come uno che stia andando a un banchetto. Mentre cammina, continua a spiegare la dottrina cattolica a quelli che lo seguono. L'8 dicembre 1791 (il 13 novembre secondo il calendario lunare) i due vengono decapitati e muoiono come martiri mentre pregano Cristo e la Vergine. Paolo Yun muore a 32 anni.
Le famiglie devono aspettare 9 giorni prima di ottenere il permesso dal governatore per seppellire i corpi di Paolo e Giacomo. Rimangono sorpresi dallo scoprire che entrambi i martiri sembrano essere morti da poco, con il sangue ancora brillante e fresco. I fedeli riescono a bagnare alcuni pezzi di stoffa con questo sangue: alcuni sono mandati a mons. Gouvea, a Pechino. Diversi malati, in pericolo di vita, si sentono meglio dopo aver toccato queste "reliquie".
Nel rapporto del governatore che esegue la sentenza alla Corte si legge: "Nonostante i loro corpi siano coperti di sangue, non si lamentano neanche. Rifiutano di rinunciare alla loro fede dicendo 'l'insegnamento di Dio è molto chiaro, non possiamo disobbedire. Quindi dobbiamo disobbedire ai nostri genitori e al re'. Hanno detto che è un grande onore morire per Dio sotto la lama di un coltello".
Pietro de Haro, Beato



Ardente di zelo per la salvezza delle anime, il Beato Pietro de Haro, inviato per redenzione in Marocco sotto il generalato di San Pietro de Amer, liberò dal giogo della schiavitù 156 schiavi. Rientrato in Aragona (Spagna), animò vigorosamente i fedeli ad aiutare l'importante opera di redenzione per le gravissime condizioni, che aveva potuto constatare lui stesso, venivano trattati gli schiavi.Morì santamente nel convento mercedario di Monteblanco in Aragona.
L'Ordine lo festeggia l'8 dicembre

Sabina e sorelle, Santas

Stranamente le varie sante martiri con il nome di Sabina, tranne una che è di Roma, titolare della bellissima chiesa sull’Aventino, furono tutte straniere, anche se il nome Sabina, molto diffuso nella Roma imperiale, aveva il significato di “abitante della Sabina”, zona storica dell’Italia Centrale, comprendente soprattutto la provincia di Rieti.
La santa Sabina di cui parliamo è venerata insieme alle due sorelle Elfrida ed Edith, a Caestre (presso Hazebrouck in Fiandra, Belgio); nel paese esiste un antichissimo culto collegato al ricordo del martirio delle tre giovani donne.
La vicenda si svolse nel secolo IX, nel cui inizio Sabina, Elfrida ed Edith, che erano figlie di Genolfo re di Mercia in Inghilterra, si convertirono al cristianesimo, rinunciando ai rispettivi promessi sposi destinati loro dal padre; poi decisero di recarsi in pellegrinaggio a Roma.
Affrontarono la traversata della Manica e sbarcarono nelle Fiandre, accolte a Cassel da una comunità di pie donne; dopo qualche tempo ripresero il viaggio, ma attraversando una vicina foresta, furono assassinate da alcuni sicari pagati dai tre pretendenti rimasti delusi, era l’anno 819.
Sul luogo dell’eccidio fu costruita una chiesetta chiamata Cappella delle tre Vergini, dove si verificarono molti miracoli e vi si recavano numerosi pellegrini.
La loro festa celebrativa si teneva l’8 dicembre; ancora oggi nella prima domenica di luglio, si svolge, in loro onore una processione. Nell’XI secolo fu costruito un santuario, dedicato alla Madonna delle Grazie, più volte ristrutturato e il cui campanile fu costruito nel 1889; all’interno vi è la Cappella delle tre Vergini di Caestre.

Sofronio de Cipro, Santo

Il suo nome - raro nel Calendario e ancor più raro, oggi, tra i fedeli - era di origine greca, ed era stato portato da almeno un predecessore illustre. Sofronio (cioè, in greco, il " giudizioso ") era stato infatti uno scrittore e studioso nato a Siracusa e vissuto nel VI secolo avanti Cristo.
Egli viene addirittura enumerato tra i sette sapienti del mondo antico, accanto a Talete, a Solone, a Cleòbulo, a Chilone e agli altri.
Nei calendari, il nome del sapiente greco è ripetuto da due Santi cristiani. Uno, un po' più celebre, viene festeggiato l'Il marzo, ed è detto Sofronio il Sofista, cioè il " saggio ", per la sua conoscenza della filosofia greca.
Nato a Damasco, passò vent'anni alla scuola di un eremita, e peregrinò nel deserto egiziano. San Giovanni Elemosiniere, Patriarca d'Alessandria, lo volle al suo fianco nella lotta contro gli eretici orientali, soprattutto contro i Monoteliti.
Più tardi, anch'egli divenne Patriarca, a Gerusalemme. Qui, il Vescovo saggio ebbe il profondo dolore di vedere la città santa dei cristiani cadere in mano ai Mussulmani, nel 638. Per alleviare e assistere i suoi figli, egli era pronto a consegnare la sua vita nelle mani degli infedeli. Invece mori di lì a pochi anni, ma non Martire.
Anche il Sofronio di oggi visse in ambiente greco, in epoca imprecisata. Sappiamo soltanto che fu Vescovo di Cipro, successore di San Damiano.
Sul suo conto, possiamo soltanto ripetere le parole bellissime a lui dedicate dal Martirologio Romano: " Egli fu, in modo ammirevole, protettore dei piccoli, degli orfani, delle vedove; conforto dei poveri e di tutti gli oppressi ". Non è molto: ma è più che sufficiente per garantire la santità dell'antico Vescovo di Cipro, San Sofronio, e giustificare la sua fama, benché limitata.

Stefano Maconi, Beato



Subito dopo la morte di Santa Caterina da Siena, di cui Maconi era discepolo, egli volle esaudire il desiderio della patrona d’Italia che voleva per lui un futuro tra i monaci certosini. Maconi, convintosi, entrò il 19 maggio 1381nella certosa di Pontignano, a pochi chilometri da Siena, nel luogo che era già stato meta di visita e ritiro spirituale per Caterina. Il seguace della santa, distintosi per le sue qualità, dopo qualche anno, ricoprì l’incarico di Priore dal 1383 al 1389. La sua fama e le sue virtù attirarono l’attenzione di Gian Galeazzo Visconti duca di Milano, il quale nel 1389 esortò il trasferimento di Maconi, da Pontignano a Milano, dove divenne nel 1390 Priore della certosa di Garegnano. Gian Galeazzo, scrisse ai governanti della Repubblica senese nel cui territorio sorgevano Maggiano, Belriguardo e Pontignano dicendo che “Siena aveva più certose di qualunque altra città del Cristianesimo” esse erano floride e ben dirette, pertanto auspicava per Milano la stessa sorte. I rapporti tra Maconi e Gian Galeazzo furono eccellenti, si strinse difatti tra loro un forte legame, che portò il Priore certosino a diventare il consigliere personale di Caterina Visconti,  cugina e seconda moglie di Gian Galeazzo. Stefano diffuse nel Milanese la devozione alla Madonna delle Grazie, importata dall’Oriente nel 1378 e sostenuta da papa Urbano VI per impetrare l’aiuto della Vergine nella risoluzione dello scisma della Chiesa occidentale. Maconi sostenne Caterina, la quale non riuscendo ad avere figli, (una figlia era nata e morta nel giugno 1385), convincendola  di fare voto alla Madonna delle Grazie, e di mettere ad ogni eventuale figlio come secondo nome Maria. La Duchessa, seppur confortata dal certosino, continuava ad avere gravidanze a rischio, e l’8 gennaio 1390, all’approssimarsi di un nuovo parto, su suggerimento di Maconi fece voto di costruire una Certosa presso Pavia se fosse sopravvissuta: “Et giunto l’anno mille trecento novanta a punto, a otto di gennaio, Caterina mogliera di Giovan Galeazzo, Conte di Virtù, votandosi sotto forma di testamento ordinò che in una villa del Pavese, dove spesse volte andava, si dovesse fabricare un monasterio di Certosini con dodici monaci, et in caso di parto morendo, pregò il marito che volesse adempiere tali ordinationi raccomandandogli la sua famiglia specialmente i fratelli e le sue sorelle.” Il bambino morì, ma Caterina si salvò e mantenne il voto. Pertanto furono così iniziati i lavori per la costruzione della certosa di Pavia, la cui prima pietra fu posta il 27 agosto 1396, e fu  dedicata alla Madonna delle Grazie (Gratiarum Carthusia). Possiamo quindi affermare, che se Caterina, fu fundatrix et fautrix, il beato Maconi ne fu l’ispiratore, contribuendo alla realizzazione della meravigliosa certosa pavese ed istituendone la particolare devozione a Maria. La  forte personalità di Maconi gli permise, di diventare Priore Generale (1398-1410) in un periodo particolarmente lacerante per la Chiesa occidentale, egli si impegnò fortemente per eliminare le divisioni derivanti dal Grande Scisma d’Occidente. Dopo aver dato le dimissioni da Priore Generale (1410) egli ritornò alla sua amata Pontignano, e poi giunse a Pavia, ricoprendo l’incarico di Priore. Morirà il 7 agosto 1424, nella certosa di Pavia, come semplice monaco, poichè egli già da tre anni aveva smesso di ricoprire l’incarico di massima autorità della comunità monastica. È venerato come beato dall’ordine certosino, che lo commemora l’8 dicembre. In conclusione, va detto che  Santa Caterina aveva intuito con estrema lungimiranza le capacità di quel giovane senese, che le fu discepolo per tanti anni, esortandolo alla vita monastica certosina, e che risultò essere una figura fondamentale per lo sviluppo dell’ordine di san Bruno.



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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros






Imagem de capa publicada até dia (6-11-2016) 




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Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...