Feliz Ano de 2017
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Nº 2996
Série - 2017 - (nº 22)
Série - 2017 - (nº 22)
22 de JANEIRO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
**********************************************************
Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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Vicente de Saragoça, Santo
São VICENTE, diácono de Saragoça e mártir, que na perseguição do imperador Diocleciano, depois de padecer cárceres, fome, o cavalete e ferros incandescentes, terminou invicto o glorioso combate em Valência da Espanha cartaginense e subiu ao Céu para gozar o prémio do seu martírio. (304)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
VICENTE, um dos mais ilustres mártires da Igreja das Espanhas, e no qual visivelmente se manifestou a força da graça de Jesus Cristo, era natural de Huesca, e duma das mais distintas famílias do país. Desde menino foi entregue por seus pais à direcção de VALÉRIO, Bispo de Saragoça, que o formou na piedade e o fez instruir na ciência da religião e nas letras humanas.
VICENTE aproveitou muito em pouco tempo, e por esta razão o Santo Prelado ordenou-o de Diácono da sua Igreja, encarregando-lhe o ministério da palavra, que ele não podia exercer em virtude da sua avançada idade. O Santo desempenhou este cargo com dignidade e felizes resultados, e como a sua pregação era muito eloquente em palavras e em obras, não só ensinava e fortalecia os fiéis, mas também convertia à fé grande número de pagãos.
Pelos fins do ano 303, que foi o principio da perseguição que os imperadores Diocleciano e Maximiano moveram nas Espanhas, Daciano, governador da província de Tarragona, a cuja jurisdição pertenciam Saragoça e Valência, querendo assinalar o seu zelo e actividade em fazer cumprir os decretos imperiais, mandou prender VALÉRIO e VICENTE, ordenando que os conduzissem a Valência carregados de cadeias.
O governador ordenou esta crueldade, na esperança de que as fadigas do caminho e os maus tratos, que ordenou se lhes dessem durante a jornada, os desalentariam, ficando ele deste modo com a glória de ter vencido os dois maiores cristãos que então havia em Espanha. Ficou, porém, tomado de espanto quando os viu, na sua presença, tão alegres e robustos como se nada tivessem padecido, apesar das diligências que se fizeram para os matar à fome em tão longa e penosa viagem.
Conjecturou Daciano que, para persuadir a homens daquele carácter, mais força teriam os bons modos do que a severidade e as ameaças. Nesta suposição, dirigiu primeiro a palavra ao santo Bispo VALÉRIO, dizendo-lhe a que a sua avançada idade estava pedido alguns descanso e as suas enfermidades precisavam duma velhice sossegada e tranquila; que tudo isto obteria, cumprindo as ordens dos Imperadores.
Voltando-se depois para VICENTE, disse-lhe com afectada ternura:
«Enquanto a ti, meu filho, estou certo de que não degenerarás da nobreza do teu sangue. Tens talentos e és nobre, circunstâncias que te fazem credor das honras que a generosidade dos Imperadores te quer fazer. És jovem, generoso, discreto, e podes esperar confiadamente todos os favores da fortuna, que se te apresenta cumulada de graças e venturas. para as mereceres basta que abandones a religião de teus pais. Vem, meu filho, sujeita-te às ordens dos Imperadores e não te exponhas, por uma insensata obstinação, a uma prematura e afrontosa morte».
VALERIO tinha dificuldade em se exprimir e por isso ordenou a VICENTE que respondesse. Tomando o Santo a palavra, falou a Daciano, com valorosa intrepidez, declarando-lhe o baixo conceito que ambos, ele e VALÉRIO, faziam dos demónios transformados em deuses do império, e concluiu:
«Não julgues que as ameaças de morte nos amedrontam ou que as desprezíveis honras da vida podem mover-nos a faltar às nossas obrigações: já hás-de ter compreendido que não há coisa tão estimável e deliciosa no mundo, que possa aproximar-se da consolação e da honra que teremos em morrer por Cristo».
Daciano, ofendido pela generosa liberdade do santo Diácono, contentou-se com desterrar VALÉRIO e descarregou toda a cólera sobre VICENTE. Ordenou aos verdugos que empregassem nele os tormentos mais cruéis e que mesmo inventassem os mais terríveis para vingar os deuses do ultraje que se lhes tinha feito. As ordens do Governador foram imediatamente executadas.
Estenderam-no sobre o cavalete, ligaram-no e começaram a estirar-lhe os pés e as mãos por meio desta horrível máquina, e com tal violência que logo se ouviu o ruído produzido pela deslocação de todos os ossos.
Vendo o tirano que o Santo estava alegre no meio daquele tormento, mandou que lhe rasgassem as espáduas e os lados com as unhas ou ganchos de ferro. esta ordem foi executada com tal crueldade que dentro em breve ficaram a descoberto as costelas e até as vértebras.
Esperava o cruel Daciano que o santo Mártir daria ao menos algum suspiro, ou deixaria correr alguma lágrima; porém, o Senhor, querendo dar a entender aos homens que sabe perfeitamente, quando Lhe apraz, adoçar as penas e os trabalhos que se padecem por seu amor, fez com que o Santo sofresse este segundo suplício com tanta constância e alegria como tinha sofrido o primeiro.
Ficou confundido o tirano ao ver aquela assombrosa tranquilidade, no meio das mais vivas dores; mas a sua cólera subiu de ponto quando ouviu o Santo desafiá-lo a que o fizesse padecer tudo quanto pudesse imaginar. Sabendo o Governador que as chagas, deixando-as esfriar, são mais dolorosas quando se tornam a abrir, mandou que novamente usassem as unhas de ferro e o acabassem de despedaçar. Esta ordem foi executada com tão inaudita crueldade, que, devido aos grandes pedaços de carne que arrancavam ao santo corpo, lhe puseram as entranhas a descoberto. O sangue corria em borbotões de todas as partes, o santo Mártir já não podia viver senão por milagre, segundo diz santo AGOSTINHO.
Compreendeu o tirano que naquela constância estava oculta alguma coisa de sobrenatural e que jamais podia vencer uma força tão superior à sua. Mandou então que cessassem os tormentos; mas não querendo mostrar-se vencido, pediu a VICENTE que ao menos lhe entregasse os livros sagrados, para ele os queimar ali mesmo, acrescentando que, se obedecesse a isto, mandaria cessar os tormentos.
Respondeu VICENTE com modo brando, mas intrépido, que o fogo, com que Daciano ameaçava os livros santos, melhor se empregaria nele, VICENTE, para completar o seu sacrifício pelas chamas.
«E também me vejo obrigado a prevenir-te, concluiu o invicto Mártir, que algum dia tu mesmo arderás por toda a eternidade no fogo do inferno, se não renuncias ao culto dos falsos deuses».
Esta inesperada resposta levou Daciano ao cúmulo do desespero, e não podendo conter a sua cólera, mandou que imediatamente o estendessem sobre o leito de ferro candente e lhe aplicassem por todo o corpo ferros em brasa.
Renovou-se a alegria de VICENTE à vista do novo suplício. Todo o seu gosto era passar duma cruz para a outra. O leito de ferro era formado por uma grelhas, cujas barras abertas em forma de serra estavam eriçadas de puas agudas. Colocava-se este instrumento sobre carvões acesos, que os verdugos estavam continuamente avivando.
Todos estremeceram de horror quando viram, aquele corpo preso às grelhas, a ser lentamente queimado pelas brasas. Como se aquele conjunto de tormentos não bastasse a causar-lhe dores agudíssimas e cruéis, cuidavam os algozes de as avivar, lançando sal nas feridas.
Permanecia VICENTE imóvel, com os olhos fitos no céu e o semblante risonho, adorando e bendizendo sem cessar ao Senhor, naquela postura de imolação e de vítima. Como, porém, a mão de Deus se manifestava tão visivelmente no júbilo e constância do heróico Mártir, não podia permanecer muito tempo exposto ao público um espectáculo que tanto desacreditava o culto dos ídolos.
Todos admiravam a força prodigiosa do padecente e até os próprios pagãos clamavam que aquilo não podia ser senão sem grande milagre; de sorte que Daciano se viu obrigado a ordenar que retirassem dali o Santo Diácono, Encerraram-no em uma escura prisão, onde o estenderam sobre pedaços de ferro e fragmentos de barro, com severa proibição de se lhe dar o menor alimento ou o mais ligeiro alívio; mas o Senhor a tudo providenciou. Uma luz celestial veio dissipar as trevas da prisão e ao mesmo tempo derramou-se na alma daquele herói uma divina doçura, uma consolação deliciosa que o inundou de alegria. Desde logo ficou o Santo restituído à antiga robustez. O seu corpo exalava um cheiro suavíssimo que enchia de fragrância aquela masmorra hedionda; desceram a fazer-lhe companhia muitos espíritos angélicos e, juntos com o bem-aventurado VICENTE cantavam hinos de louvor ao Altíssimo. A prisão converteu-se num paraíso de delícias.
A fragrância, os cânticos e o resplendor encheram de admiração os guardas; porém o seu espanto subiu ao máximo grau, quando viram o grande herói perfeitamente curado, sem o mais leve indício dos tormentos. Não era fácil resistir a tantas maravilhas. O carcereiro abraçou imediatamente a fé cristã.
Ouvindo o feroz Daciano o que se passava, tomou uma resolução bem estranha. Ou fosse por despeito ou por desesperação, deu ordem para que sem demora tirassem o Santo da enxovia, o recostassem ao leito mais brando e flácido que pudessem encontrar e que se cuidasse dele com todo o carinho, dando-lhe os alívios possíveis.
Sabida esta nova, de toda a parte afluíram os fiéis.
Mal porém colocaram VICENTE sobre o leito que lhe estava preparado, como se este fora o maior dos seus tormentos, o grande herói exalou o derradeiro alento e a sua cândida alma voou para o céu a receber a coroa e o prémio das suas vitórias. Sucedeu isto no ano de 304.
Desesperado e fora de si, Daciano, ao ver-se vencido e confundido por aquele herói cristão, ordenou que o seu cadáver fosse arrastado para um lugar pantanoso, onde servisse de pasto às aves e às feras; mas Deus enviou um corvo que lhe fez sentinela, defendendo-o dos outros animais. Mandou então o tirano que o arrojassem ao alto mar, para o subtrair por este modo à devoção dos fiéis; porém, o Senhor, que sabe zombar de todos os artifícios de prudência humana, conduziu o Santo cadáver à praia, aonde os fiéis o foram secretamente buscar, dando-lhe sepultura, fora dos muros da cidade de Valência, no mesmo lugar em que hoje é venerado num sumptuoso templo.
São VICENTE é o principal padroeiro do patriarcado de Lisboa e da diocese de Faro.
Valério de Saragoça, Santo
Comemoração de São VALÉRIO, bispo de Saragoça, na Hispânia Tarraconense hoje Espanha, que participou no primeiro Concílio de Elvira e, conduzido para Valência juntamente com São VICENTE foi enviado para o exílio. (315)
Laura Vicunha, Beata
Em Junin de Los Andes, na Argentina a Beata LAURA VICUNHA virgem natural de Santiago do Chile e aluna do Instituto de Maria Auxiliadora, que aos treze anos ofereceu a Deus a sua vida pela conversão da sua mãe. (1904)
Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Gaudêncio, Santo
Em Junin de Los Andes, na Argentina a Beata LAURA VICUNHA virgem natural de Santiago do Chile e aluna do Instituto de Maria Auxiliadora, que aos treze anos ofereceu a Deus a sua vida pela conversão da sua mãe. (1904)
Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
LAURA VICUNHA pertence ao número daquelas almas juvenis que em poucos anos atingiram a perfeição cristã. Apenas com 13 anos incompletos, ela é para a juventude, e para todos os outros filhos de Deus um exemplo impressionante de virtudes evangélicas.
A 5 de Abril de 1891 veio ao mundo em Santiago do Chile, LAURA DO CARMELO VICUNHA, primogénita de José Domingos Vicunha e de Maria Mercedes del Pino. Por causa das convulsões políticas, tão frequentes na América Latina, e mais propriamente devido ao falecimento do pai, militar distinto, a pobre viúva vê-se obrigada a procurar melhores condições de vida e parte para a Argentina, levando consigo LAURA e a filha mais nova, JÚLIA ARMANDA.
Mas os reveses persistiam de mistura com dificuldades e perigos de vária ordem. A senhora Mercedes, tendo entrado ao serviço de um "fazendeiro", deixou-se arrastar, em má hora, para uma convivência pecaminosa. É tratada como rainha e tanto ela como as filhas gozam do luxo e da prosperidade. Felizmente, a Providência estava lá. As duas
pequenas encontraram instrução e refúgio num colégio feminino que ali, em Junin de Los Andes, dirigiam as Filhas de Maria Auxiliadora (Salesianas).
Foi aí que LAURA com nove anos, entrou a sério pelo caminho da perfeição e se tornou um dos mais belos frutos da pedagogia de São JOÃO BOSCO e da acção missionária das suas educadoras. O seu modelo de santidade seria o santo jovem DOMINGOS SÁVIO (1842-1857), também ele de formação salesiana. De alma cândida, generosa e aberta às inspirações do Céu, ei-la avançando a largos passos na prática das virtudes.
Aos dez anos formulou três propósitos:
- «Meu Deus, quero amar-Vos e servir-Vos por toda a vida; por isso Vos dou a minha alma, o meu coração, todo o meu ser. Antes quero morrer que ofender-Vos com o pecado; por isso desejo mortificar-me em tudo aquilo que me afastaria de Vós, Proponho fazer tudo o que sei e posso para que Vós sejais conhecido e amado, e para reparar as ofensas que todos os dias recebeis dos homens».
Alistou-se na Congregação das Filhas de Maria e obteve autorização para fazer, em particular, os votos de pobreza, castidade e obediência, a fim de mais se parecer com Jesus e Maria. Dizia:
«Quero, ó Jesus, ser toda tua, ainda que tenha de ficar no mundo».
Algumas características mais salientes da sua espiritualidade, segundo testemunhos contemporâneos: maturidade de juízo; natural inclinação para o bem e para a virtude; prudência; humildade e fidelidade; prontidão para qualquer trabalho; piedade sincera; vida de oração; esmerado exercício da presença de Deus; fervor na comunhão diária e na confissão frequente; devoção ao Santíssimo Sacramento, ao Sagrado Coração de Jesus e a Nossa Senhora; sacrifícios e orações pelos pecadores; especial empenho na instrução religiosa, ouvindo e estudando as lições e pondo em prática o que aprendia.
Verdadeira heroína da piedade filial, não foi em vão que tanto rezou e sofreu pelo resgate moral da mãe.
A missão da jovem LAURA na terra havia terminado. Podia agora entrar no gozo do seu Senhor. Consumida por longa enfermidade, mas sempre abraçada com a vontade de Deus, veio a falecer duma tuberculose galopante, a 22 de Janeiro de 1904, aos 12 anos, 9 meses e 17 dias. No último dia,poucas horas antes da morte chamou a mãe para lhe revelar um grande segredo:
«Mãezinha, vou morrer. Fui eu mesma que o pedi a Jesus. Há dois anos que Lhe ofereci a vida para obter a graça de que voltes para Ele. Mãezinha, se eu antes de morrer pudesse ter a alegria de saber que estás em paz com Deus!" .
A mãe prometeu e no dia seguinte foi confessar-se e comungar juntamente com ARMANDA.
"Obrigado, Jesus! Obrigada, Mãe Santíssima! Agora morro feliz!" - foram as suas últimas palavras.
LAURA VICUNHA foi beatificada por João Paulo II, a 3 de Setembro de 1988, em Castelnuovo (Turim) terra natal de São JOÃO BOSCO, cujo centenário de falecimento então ocorria.
AAS 78 (1986) 953-6
A 5 de Abril de 1891 veio ao mundo em Santiago do Chile, LAURA DO CARMELO VICUNHA, primogénita de José Domingos Vicunha e de Maria Mercedes del Pino. Por causa das convulsões políticas, tão frequentes na América Latina, e mais propriamente devido ao falecimento do pai, militar distinto, a pobre viúva vê-se obrigada a procurar melhores condições de vida e parte para a Argentina, levando consigo LAURA e a filha mais nova, JÚLIA ARMANDA.
Mas os reveses persistiam de mistura com dificuldades e perigos de vária ordem. A senhora Mercedes, tendo entrado ao serviço de um "fazendeiro", deixou-se arrastar, em má hora, para uma convivência pecaminosa. É tratada como rainha e tanto ela como as filhas gozam do luxo e da prosperidade. Felizmente, a Providência estava lá. As duas
pequenas encontraram instrução e refúgio num colégio feminino que ali, em Junin de Los Andes, dirigiam as Filhas de Maria Auxiliadora (Salesianas).
Foi aí que LAURA com nove anos, entrou a sério pelo caminho da perfeição e se tornou um dos mais belos frutos da pedagogia de São JOÃO BOSCO e da acção missionária das suas educadoras. O seu modelo de santidade seria o santo jovem DOMINGOS SÁVIO (1842-1857), também ele de formação salesiana. De alma cândida, generosa e aberta às inspirações do Céu, ei-la avançando a largos passos na prática das virtudes.
Aos dez anos formulou três propósitos:
- «Meu Deus, quero amar-Vos e servir-Vos por toda a vida; por isso Vos dou a minha alma, o meu coração, todo o meu ser. Antes quero morrer que ofender-Vos com o pecado; por isso desejo mortificar-me em tudo aquilo que me afastaria de Vós, Proponho fazer tudo o que sei e posso para que Vós sejais conhecido e amado, e para reparar as ofensas que todos os dias recebeis dos homens».
Alistou-se na Congregação das Filhas de Maria e obteve autorização para fazer, em particular, os votos de pobreza, castidade e obediência, a fim de mais se parecer com Jesus e Maria. Dizia:
«Quero, ó Jesus, ser toda tua, ainda que tenha de ficar no mundo».
Algumas características mais salientes da sua espiritualidade, segundo testemunhos contemporâneos: maturidade de juízo; natural inclinação para o bem e para a virtude; prudência; humildade e fidelidade; prontidão para qualquer trabalho; piedade sincera; vida de oração; esmerado exercício da presença de Deus; fervor na comunhão diária e na confissão frequente; devoção ao Santíssimo Sacramento, ao Sagrado Coração de Jesus e a Nossa Senhora; sacrifícios e orações pelos pecadores; especial empenho na instrução religiosa, ouvindo e estudando as lições e pondo em prática o que aprendia.
Verdadeira heroína da piedade filial, não foi em vão que tanto rezou e sofreu pelo resgate moral da mãe.
A missão da jovem LAURA na terra havia terminado. Podia agora entrar no gozo do seu Senhor. Consumida por longa enfermidade, mas sempre abraçada com a vontade de Deus, veio a falecer duma tuberculose galopante, a 22 de Janeiro de 1904, aos 12 anos, 9 meses e 17 dias. No último dia,poucas horas antes da morte chamou a mãe para lhe revelar um grande segredo:
«Mãezinha, vou morrer. Fui eu mesma que o pedi a Jesus. Há dois anos que Lhe ofereci a vida para obter a graça de que voltes para Ele. Mãezinha, se eu antes de morrer pudesse ter a alegria de saber que estás em paz com Deus!" .
A mãe prometeu e no dia seguinte foi confessar-se e comungar juntamente com ARMANDA.
"Obrigado, Jesus! Obrigada, Mãe Santíssima! Agora morro feliz!" - foram as suas últimas palavras.
LAURA VICUNHA foi beatificada por João Paulo II, a 3 de Setembro de 1988, em Castelnuovo (Turim) terra natal de São JOÃO BOSCO, cujo centenário de falecimento então ocorria.
AAS 78 (1986) 953-6
Gaudêncio, Santo
Em Novara, na Ligúria, hoje no Piemonte, Itália, São GAUDÊNCIO considerado o primeiro bispo desta sede episcopal. (418)
ANASTÁSIO (Magundat), Santo
Em Sergiopólis, na Pérsia, hoje no Iraque, a paixão de Santo ANASTÁSIO monge e mártir que, depois dos numerosos tormentos que tinha padecido em Cesareia da Palestina, foi torturado com muitos suplícios por Cósroas, rei dos Persas e, finalmente, depois de presenciar a morte de 70 companheiros foi estrangulado junto ao rio Eufrates e decapitado. (628)
BERNARDO, Santo
No mosteiro de Romans, junto ao rio Isére, nos Alpes, hoje França, o sepultamento de São BERNARDO bispo de Vienne que, tendo passado da milícia de Carlos Magno para a milícia de Cristo distribuiu pelos pobres a fortuna herdada de seu pai e construiu dois cenóbios, o de Ambournay e o de Romans, onde terminou a sua vida. (842)
DOMINGOS, Santo
Em Sora, no Lácio, Itália São DOMINGOS abade, que fundou mosteiros em várias regiões de Itália e reconduziu outros à observância regular com o seu espírito reformador. 1031)
MARIA MANCINI, Beata
Em Pisa, na Etrúria, hoje Toscana, Itália, a Beata MARIA MANCINI que, depois de enviuvar duas vezes e ter perdido todos os filhos, por conselho de Santa Catarina de Sena seguiu a vida comunitária no mosteiro de São Domingos , ao qual presidiu durante dez anos. (1431)
ANTÓNIO DELLA CHIESA, Beato
Em Como, na Lombardia, Itália, o Beato ANTÓNIO DELLA CHIESA presbitero da Ordem dos Pregadores que reformou a vida regular com alguns conventos, acompanhando a fragilidade humana com indulgência e corrigindo-a com firmeza. (1459)
GUILHERME PATENSON, Santo
Em Londres, Inglaterra, o Beato GUILHERME PATENSON presbitero e mártir que no reinado de Isabel I, foi condenado à morte por causa do seu sacerdócio e no cárcere ainda reconciliou com a Igreja seis dos seus companheiros de prisão; finalmente decapitado na praça de Tyburn, consumou o glorioso martírio. (1592)
FRANCISCO GIL DE FREDERICH e MATEUS AFONSO DE LEZINIANA, Santos
Em Tonquim, hoje Vietname, os santos FRANCISCO GIL DE FREDERICH e MATEUS AFONSO DE LEZINIANA presbiteros da Ordem dos Pregadores e mártires que no reinado de Trinh Doanh depois de persistente pregação do Evangelho, continuada no cárcere morreram gloriosamente por Cristo ao fio da espada. (1745)
VICENTE PALLÓTTI, Santo
Em Roma, São VICENTE PALLÓTTI presbitero fundador da Sociedade do Apostolado Católico que com as suas obras e escritórios incitou a vocação de todos os baptizados em Cristo para trabalhar generosamente pela Igreja. (1850)
GUILHERME JOSÉ CHAMINADE, Santo
Em Bordéus, França o Beato GUILHERME JOSÉ CHAMINADE presbitero que exerceu com audácia o seu zelo pastoral clandestinamente durante muito tempo e, procurando congregar os fiéis leigos para promover o culto da Virgem Santa maria e as missões exteriores, fundou o Instituto das Filhas de Maria Imaculada e a Sociedade de Maria. (1850)
JOSÉ NASCIMBÉNI, Beato
Em Castelleto del Garda, Véneto, Itália, o Beato JOSÉ NASCIMBÉNI presbitero e fundador do Instituo das Pequenas Irmãs da Sagrada Família. (1922)
LADISLAU BATTHYÁNY-STRATTMANN, Beato
Em Viena, Áustria, o Beato LADISLAU BATTHYÁNY-STRATTMANN pai de família que, dando testemunho do Evangelho, tanto na vida familiar como na sociedade civil, pela santidade da sua vida e das suas obras, honrou como cristão o nome e dignidade de médico e com grande caridade se dedicou à assistência aos enfermos para os quais fundou hospitais, onde recebia, sem atitude alguma de vanglória, apenas pobres e indigentes. (1931()
(E... A I N D A ...)
ANASTÁSIO DE ASTI, Santo
La diocesi piemontese di Asti commemora in data odierna Sant’Anastasio, personaggio alquanto incerto dal punto di vista storico.
La chiesa astigiana a lui dedicata si trova in una posizione centrale dell’antica città, come viene determinata dal tracciato della città difensiva medievale. Non è stata sicuramente casuale la scelta di questa posizione, non lontana dalla porta occidentale – l’antico ingresso monumentale di epoca romana riplasmato dalla Porta Turris medievale - e sulla principale via di attraversamento della città, ma neppure che sia collocata quasi a metà strada tra la cattedrale e la collegiata di San Secondo, le due principali fondazioni religiose cittadine. L’ “ecclesia sancti Anastasii”, come veniva denominata nei documenti medievali, faceva infatti parte di un famoso monastero benedettino femminile, che da essa prendeva nome.
Il calendario liturgico della Regione Pastorale Piemontese ricorda Sant’Anastasio quale martire, riporta al 22 gennaio il suo “culto locale” riservato alla Cattedrale di Asti e Città San Silvestro, ma non specifica l’epoca in cui sarebbe vissuto il santo. La scelta di tale data per la festa del santo è dovuta alla coincidenza con un santo omonimo, riportato dal Martyrologium Romanum quale monaco e martire in Persia con settanta compagni.
In passato, però, tale calendario liturgico commemorava Sant’Anastasio di Asti al 16 novembre, come vescovo e non come martire, insieme al santo vescovo Aniano ed alla santa martire Eulalia, indicandoli quali vissuti tutti e tre nel V secolo.
ANTÍOCO SABAITA, Beato
Originario di Medosaga, presso Ancira (oggi Ankara), Galazia. Si fece monaco nella laura di San Saba, presso Betlemme. Morì nel 630.
Festa il 22 gennaio.
Blidranno de Vienne, Santo
San Blidranno (o Blidramne) è il trentasettesimo vescovo di Vienne. Il suo posto nella cronotassi della città redatto dal Vescovo Adone, redatto nella seconda metà del IX secolo, che lo indica pastore prima del 677 e dopo il 683. In quella lista tutti i primi quaranta vescovi di Vienne vengono menzionati santi.
Il suo nome appare in un documento di Teodorico III, re di Neustria, del 15 settembre 680. In quel diploma si parla di un’assemblea di vescovi riuniti nel palazzo reale di Marly e durante la quale fu deposto un certo Cramlino vescovo usurpatore di Embrum.
San Blidranno è ricordato anche in un documento del 683 emanato da Agilberto vescovo di le Mans, in favore della badessa Adreilde di Notre Dame.
Non si conosce l’anno della sua morte.
Egli fu definito santo per la prima volta dall’arcivescovo Leodogario che ne fissò la festa al 22 gennaio.
OLSECE ou URSICINO, Beato
Fu vescovo delle Gallie. Di là fuggì durante le invasioni dei Vandali e si rifugiò in Liguria nel paese chiamato Sant'Olcese, dove morì nei primi anni del secolo V ed ivi ebbe sepolcro e culto.
TEODOLINDA, Santa
I contemporanei dicevano che fosse bellissima. La tradizione ne ha esaltato ledoti di coraggio e fermezza, per cui seppe imporsi in un mondo maschile, espesso maschilista, come la «dama di ferro». La storia ne attesta la lungimiranza politica, artefice di una nuova era di civiltà e progresso. Così che Teodolinda, regina dei Longobardi, è stata una delle grandi protagoniste del suo tempo,per secoli indicata a modello e quasi venerata come santa, celebrata in sontuoseopere d’arte.
La sua vita, tuttavia, non fu facile, né sempre felice. Rimasta vedova per due volte, Teodolinda dovette piangere anche la morte del fratello Gundoaldo, ucciso incircostanze oscure, e soprattutto fu angustiata dalla pazzia, reale o «presunta», delfiglio Adaloaldo. Costretta ad affrontare tensioni enormi durante il suo lungo regno, si ritrovò coinvolta in conflitti con vassalli riottosi e infidi cortigiani. Ma fusempre amata dal suo popolo, che vide in lei una guida giusta e sicura.
Teodolinda - o, più correttamente, secondo gli antichi documenti, Teodelinda -nacque attorno al 570, probabilmente a Ratisbona. Suo padre, Garibaldo, era ilduca dei Bavari, mentre sua madre, Wandrada, apparteneva alla più nobile stirpelongobarda, quella dei Letingi. Per questo Autari, il giovane re dei Longobardi,venne a chiederla in sposa, portandola con sé in Italia.
Paolo Diacono, lo storiografo longobardo per eccellenza, racconta conaccenti poetici quel romantico matrimonio. Ma ad appena un annodalle nozze, Autari moriva, forse avvelenato, vittima degli intrighi di palazzo. Il destino per Teodolinda, neppure ventenne, sembrava segnato, ilsuo ruolo di consorte regnante finito. E invece alla giovane, che in queipochi mesi si era già conquistata ilfavore della sua gente, i duchi concessero di rimanere regina, scegliendosi - non sappiamo quanto liberamente - un nuovo marito: che fu Agilulfo, signore di Torino.
Segno di indipendenza e di rotturacon il passato fu anche la decisione,presa dalla stessa Teodolinda, di stabilirsi a Monza, abbandonando lacapitale Pavia. Nel borgo brianzolo, che la leggenda volle scelto per ispirazionedivina, la regina dei Longobardi fece costruire un grande palazzo e una chiesa,dedicata a San Giovanni Battista e arricchita «di molti ornamenti d’oro e d’argento»,come si legge nelle cronache dell’epoca. Proprio qui venne battezzato suo figlio,con rito cattolico, nell’anno 603.
Anche questo fu un gesto rivoluzionario. Teodolinda, infatti, era cattolica, mentre la società longobarda in parte era ancora pagana, e quella parte che si professava cristiana seguiva in realtà l’eresia ariana (come suo marito Agilulfo), che nonriconosceva il dogma della Trinità (anche se il problema era più di natura politica che dottrinale...). Motivo per cui, ad esempio, gli stessi arcivescovi di Milanoin quegli anni avevano dovuto rifugiarsi a Genova, non potendo così esercitareuna diretta guida pastorale della diocesi ambrosiana. A ciò si aggiungeva l’intricata questione dello scisma detto «dei tre capitoli», che aveva staccato dall’obbedienza romana le due sedi metropolitane settentrionali di Milano e di Aquileia eche creava divisioni anche all’interno della locale comunità cattolica...
Nei suoi lunghi anni di regno, Teodolinda promosse un saggio programma di riavvicinamento alla Sede di Roma, avviando un fruttuoso rapporto, in particolare, con papa Gregorio Magno e avvalendosi dell’aiuto, preziosissimo, del monaco irlandese Colombano, al quale la regina concesse di fondare, nel 614, il celebre cenobio di Bobbio. Il risultato fu l’inizio, dopo decenni di guerre e di scontri, di un periodo di prosperità economica e di pacifica convivenza, religiosa e politica, fra la popolazione longobarda e quella italica.
Teodolinda morì il 22 gennaio 627. Nei secoli successivi il clero monzese, in quella data, ne celebrò la memoria con solennità.
Il ricordo della regina longobarda è rimasto anche in molti luoghiambrosiani, fondatrice, secondo latradizione, del battistero accanto alla basilica di San Vittore a Varese, ad esempio, o del monastero di Cremella, o, ancora, della chiesa di San Martino a Perledo. Ma anchen tutta la Lombardia: «Strada Regina», infatti, si chiama da sempre la via sulla sponda occidentale del lago di Como.
Autore: Luca Frigerio
Fonte: «Milano Sette» di domenica 8 marzo 2015
Teodolinda era figlia del re di Baviera Garibaldo che, stretto da una parte dai Franchi e dall'altra dai Longobardi, per sicurezza volle stringere un legame di parentale con i Franchi, promettendo la figlia Teodolinda al giovanissimo re Childelberto II. Ma questo progetto andò in fumo e Teodolinda fu allora data in sposa al re longobardo Autari. I due novelli sposi trasferirono la capitale del regno longobardo a Monza.
La regina Teodolinda, di religione cattolica, intratteneva una fitta corrispondenza con il papa San Gregorio Magno, finalizzata alla conversione al cristianesimo del popolo del quale era divenuta regina. Non riuscì, però, a convertire il marito Autari, che non accettava che venissero battezzati i figli dei longobardi. Ma Teodolinda riuscì comunque a far battezzare a Monza il figlio Adaloaldo. Rimasta vedova nel 589, sposò due anni dopo il duca di Torino Agilulfo, al quale trasmise il titolo regio. Alla morte del secondo marito nel 616 resse il governo per nove anni a nome del figlio Adaloaldo ancora minorenne.
La cristianizzazione dei longobardi era continuata durante il periodo della sua reggenza, nonostante la dura opposizione ed ostilità di alcuni duchi aderenti all’eresia ariana. Dopo alcuni mesi dal suo avvento al trono il giovane Adeovaldo fu dunque spodestato dal duca di Torino Ariovaldo e dovette fuggire da Milano con la madre Teodolinda. Si rifugiarono a Ravenna presso l’esarca bizantino Eleuterio. Nel 628 morirono entrambi, Teodolinda probabilmente di vecchiaia, mentre Adeovaldo forse avvelenato. Fu venerata come beata, ma il suo culto non fu mai confermato ufficialmente dalla Chiesa.
VALÉRIO, Santo
Lu Monferrato, paese della collina piemontese in provincia di Alessandria, onora come suo patrono san Valerio, festeggiandolo annualmente il 22 gennaio, anniversario del ritrovamento delle sue reliquie. Vuole, infatti, la locale tradizione che nel rigore dell’inverno fosse cresciuto straordinariamente del grano in un campo poco lontano dal paese. Gli abitanti della zona, accorsi sul posto indagarono nel terreno per verificare la natura del prodigio e rinvennero i resti del santo che, pur senza alcuna base documentaria, fu ritenuto un vescovo martirizzato dagli ariani nel IV secolo. Si accese subito la disputa riguardo al luogo in cui deporre le recuperate reliquie e, secondo un topos agiografico ben conosciuto, la questione fu risolta ponendole su di un caro trainato da delle giovenche: gli animali senza guida alcuna si diressero verso Lu. Per la conservazione dei resti nella chiesa del paese fu realizzata un’apposita cappella, in cui ancora oggi è visibile la preziosa urna in cui essi furono sistemati. Nel 1720 due ladri, Pietro Maria di Balzola e Pietro Bello di Grazzano, profanarono il sacro deposito per asportarne i ricchi doni votivi ma furono catturati e giustiziati; ora il reliquiario si apre con quattro diverse chiavi affidate ad altrettanti membri della comunità. Su chi fosse in realtà San Valerio purtroppo nulla è possibile affermare con certezza: la ricordata identificazione con un vescovo ucciso dagli ariani, sembra possa essere letta come una locale reinterpretazione della storia del vescovo Evasio, patrono della diocesi di Casale cui Lu appartiene e non è per ora suffragata da alcun tipo di fonte né documentaria né archeologica. Si potrebbe ipotizzare che nella campagna monferrina fu ritrovata una sepoltura, con probabile presenza di elementi epigrafici recanti indicazioni di un certo Valerio, nome assai comune nell’onomastica romana, che dalla popolazione locale venne poi considerata come quella di un santo degno di venerazione.
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Os Textos e Imagens são recolhidos
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In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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MARTIROLÓGIO ROMANO
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
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http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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António Fonseca