Feliz Ano de 2017
Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
Caros Amigos:
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Nº 3016
Série - 2017 - (nº 42)
11 de FEVEREIRO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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Nossa Senhora de Lourdes
Nossa SENHORA DE LOURDES que, quatro anos depois da proclamação da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria, a humilde jovem Santa MARIA BERNARDA (Bernadette) SOUBIROUS viu várias vezes na gruta de Massabielle, nos montes Pirenéus, junto das margens do rio Gave, perto de Lurdes, França; pior isso ali acorrem piedosamente multidões de fiéis. (1858-1866)
Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Abriu-se o Templo de Deus no Céu (Ap 11, 19); o véu da fé rasgou-se e deixou-nos passar, a fim de vermos o céu, o que se passa lá em cima, a sua glória e perene juventude, a sua força e o seu poder. Isto é Lurdes (em francês Lourdes), a porta do céu que se entreabre.
Quando a ciência médica e cirúrgica pensava ter atingido o zénite do progresso, a Virgem Santíssima valia àqueles que os médicos desenganavam. Quando a ciência racionalista se ria do sobrenatural e tinha como infantis os Vaticanistas que aceitavam a palavra infalível do "ultrapassado" Pontífice, que a 8 de Dezembro de 1854 definira solenemente a Imaculada Conceição, a muralha do sobrenatural deu passagem a Maria e ela apareceu no Sul da França a uma menina do campo, e disse-lhe também: "SOU A IMACULADA CONCEIÇÃO".
A Festa de hoje, ao que parece, mereceria ser chamada Memória ou Comemoração das Aparições, porque na verdade, de 11 de Fevereiro a 10 de Julho, a bem-aventurada VIRGEM IMACULADA dignou-se transmitir uma missão durante 18 Aparições.
1ª Aparição - 11 de Fevereiro. - Na manhã dessa quinta-feira, as duas irmãs BERNADETTE (ou BERNARDINA) e ANTONIETA, e uma amiga JOANA ABADIE, procuravam lenha junto à gruta de Massabielle, nas margens do Rio Gave. As duas pequenas saltam sem dificuldade um regato. BERNARDETTE descalça-se para meter os pés na água e passar ao outro lado.
Entretanto - escreve ela - «vi numa cavidade do rochedo uma moita, uma só, que se agitava como se estivesse muito vento. Quase ao mesmo tempo saiu do interior da gruta uma nuvem dourada, e logo a seguir uma Senhora nova e bela, bela mais que todas as criaturas, como eu nunca tinha visto nenhuma. Veio pôr-se à entrada da concavidade, por cima do tufo de verdura. Logo olhou para mim, sorriu-me e fez-me sinal para que me aproximasse, com o faria minha mãe. Tinha-me passado o medo, mas parecia-me que não sabia onde estava. Esfreguei os olhos, fechei-os, tornei-os a abrir; mas a Senhora estava lá sempre, continuando a sorrir-se e fazendo-me compreender não estar eu enganada. Sem saber o que fazia, tomei o terço e ajoelhei-me. A Senhora aprovou com um sinal de cabeça e passou para os seus dedos um, rosário que trazia no braço direito. Quando quis começar a rezar e erguer a mão à testa, o meu braço ficou imóvel, como que paralisado. Só depois de a Senhora fazer o sinal da cruz é que eu o pude fazer também. A Senhora deixava-me rezar sozinha. Ela apenas passava as contas pelos dedos, sem falar. Só no fim de cada mistério dizia comigo: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo...
Quando acabou a reza, a Senhora voltou a entrar no interior do rochedo e a nuvem de ouro desapareceu com Ela"
A quem lhe perguntava como era a Senhora, BERNADETTE fazia esta descrição. "Tem as feições duma donzela de 16 ou 17 anos. Um vestido branco cingido com faixa azul até aos pés. Traz na cabeça véu igualmente branco, que mal deixa ver os cabelos, caindo-lhe pelas costas. Vem descalça, mas as últimas pregas do vestido encobrem-lhe um pouco os pés. Na ponta de cada um sobressai uma rosa dourada. Do braço direito pende um rosário de contas brancas encadeadas em ouro, brilhante como as duas rosas dos pés".
2ª Aparição - 14 de Fevereiro. - Tudo, mais ou menos, como na primeira. temendo que fosse alguma alma do outro mundo, como lhe tinham dito, BERNADETTE asperge o penedo com água benta.
Ela não se zanga - diz a pequena com satisfação. Pelo contrário, sorri para todos nós.
Nestas duas primeiras aparições, Nossa Senhora nada disse, além de rezar as Glórias dos mistérios.
3ª Aparição - 18 de Fevereiro. - A celestial Aparição pergunta delicadamente à menina:
- Queres fazer-me o favor de vir aqui durante 15 dias?
- Assim prometo - respondi.
- Também eu prometo fazer-te feliz, não neste, mas no outro mundo.
4ª Aparição - 19 de Fevereiro. - Enquanto a vidente rezava, uma multidão de vozes sinistras, que pareciam sair das cavernas da terra, cruzaram-se e entrechocaram-se, como os clamores duma multidão em desordem. Uma dessas vozes, que dominava as outras, gritava em tom estridente, raivoso, para a pastorinha; Foge! Foge daqui!
Nossa Senhora ergueu a cabeça, franziu ligeiramente a fronte e logo aquelas vozes fugiram em debandada.
5ª Aparição - 20 de Fevereiro. - Nossa Senhora ensinou pacientemente por palavra, uma oração só para BERNADETTE, que ela devia repetir todos os dias.
6ª Aparição - 21 de Fevereiro. - A Senhora - escreve a vidente - desviou durante um instante de mim o seu olhar, que se alongou por cima da minha cabeça. Quando voltou a fixá-lo em mim, perguntei-lhe o que é que a entristecia e Ela respondeu-me:
- Reza pelos pecadores, pelo mundo tão revolto.
7ª Aparição - 23 de Fevereiro. - A Vidente, caminhando de joelhos e beijando o chão, vai do lugar onde se encontrava até à gruta. Nossa Senhora comunica-lhe um segredo que a ninguém podia revelar.
8ª Aparição - 24 de Fevereiro. - A Santíssima Virgem disse estas palavras:
- Reza a Deus pelos pecadores!
- Penitência! Penitência! Penitência!
- Beija a terra em penitência pela conversão dos pecadores!
9ª Aparição - 25 de Fevereiro. - A Senhora disse-me:
- Vai beber à fonte e lavar-te nela.
Não vendo ali fonte alguma, eu ia ao rio Gave beber. Ela disse-me que não era ali. Fez.-me sinal com o dedo mostrando-me o sítio da fonte. Para lá me dirigi. Vi apenas um pouco de lama. Meti a mão e não pude apanhar água. escavei e saiu água mais suja. Tirei três vezes. À quarta já pude beber.
Era a água milagrosa que tantos prodígios tem realizado.
Nossa Senhora mandou-lhe ainda fazer esta penitência pelos pecadores:
- Come daquela erva que ali está!
Quando troçavam da pequena por tão estranha ordem, respondia:
- Mas vocês também não comem salada?
10ª e 11ª Aparições - 27 e 28 de Fevereiro. Na primeira dessas visitas, a Virgem Imaculada tornou a mandar beijar o chão em penitência pelos,pecadores; na segunda sorriu e não respondeu quando a Vidente lhe perguntou o nome.
12ª Aparição - 1 de Março. - A Aparição manda BERNADETTE rezar o terço pelas suas contas e não pelas da companheira, PAULINA SANS, que lhe tinha pedido para usar as suas.
13ª Aparição - 2 de Março. - A Virgem pede:
- Vai dizer aos sacerdotes que tragam aqui o povo em procissão e que me construam uma capela.
14ª Aparição - 3 de Março. - A Senhora não aparece à hora habitual, mas sim ao entardecer, mas deu a explicação:
- Não me viste esta manhã porque havia pessoas que desejavam examinar o que fazias enquanto eu estava presente. Mas elas eram indignas. Tinham passado a noite na gruta, profanando-a.
15ª Aparição - 4 de Março. - No segundo mistério do primeiro terço, BERNADETTE começa a ver Nossa Senhora. Acabou esse terço e rezou outros dois, reflectindo ora alegria ora tristeza.
Durante esta quinzena, Nossa Senhora comunicou à menina três segredos e uma oração com esta ordem:
- Proíbo-te de dizer isto, seja a quem for.
16ª Aparição - 25 de Março. Na manhã da festa da Anunciação dirigiu-se para a gruta a privilegiada menina.
Peguei no terço - escreve ela. Enquanto rezava, assaltava-me teimosamente o desejo de lhe pedir que dissesse o seu nome. Receava, porém, ser importuna com uma pergunta que já tinha ficado sem resposta mais de uma vez...
Num impulso, que não me foi possível conter, as palavras saíram-me da boca...
- Senhora, quereis ter a bondade de me dizer quem sois?
A única resposta foi uma saudação de cabeça, acompanhada dum sorriso. Nova tentativa, seguida de idêntica resposta.
À terceira vez que lhe perguntei, tomou um ar grave e humilde. Em seguida, juntou as mãos, ergueu-as... olhou para o céu... depois, separando lentamente as mãos e inclinando-as para mim, deixando tremer um pouco a voz, disse-me:
- EU SOU A IMACULADA CONCEIÇÃO.
17ª Aparição - 7 de Abril. - Nossa Senhora nada disse, mas verificou-se nesta Aparição o chamado milagre da vela. A vela benta, que BERNADETTE segurava, escorregou-lhe pela mão atingindo-lhe os dedos.
- Meu Deus, ela queima-se! - gritam várias pessoas.
- Deixem-na estar! - ordenou o Dr. Dozous.
BERNADETTE não se queimou.
18ª Aparição - 16 de Julho. - Como é festa de Nossa Senhora do Carmo, a Vidente assiste à Missa e comunga na igreja. À tarde sente que Deus a chama para a gruta, mas não pode aproximar-se devido à sebe e aos soldados que, por malvada ordem do governo, cercam o recinto. A menina contempla a Senhora, de além do rio e da sebe.
Não via o rio, nem as tábuas - explicará ela mais tarde. Parecia-me que, entre mim e a Senhora, não havia mais distância que nas outras vezes. Só a via a Ela. Nunca a vi tão bela.
Foi o último adeus da Senhora até ao céu.
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Desde 1858 até hoje, contínuas multidões se têm reunido em Lurdes, às vezes presididas por Papas ou seus Legados, e muito mais frequentemente por Bispos e Cardeais. Os milagres de curas são estudados com todo o rigor e só reconhecidos quando de todo certos. Mais numerosas são as curas de almas, embora mais difíceis de contar.
Como vimos, Nossa Senhora pediu a BERNARDETTE que se dirigisse aos sacerdotes e lhes dissesse que levantassem uma capela no lugar das Aparições.
- Uma capela! - comentou um sacerdote a quem foi comunicado o pedido. Tens tu dinheiro para erguê-la?
- Não tenho - disse com muita naturalidade a Vidente.
- Pois nós também não. Diz a essa Senhora que to dê.
MARIA IMACULADA deu mais que dinheiro. Abriu-se o céu, choveram e continuam a chover ainda agora os seus tesouros. «O dedo de Deus» está em Lurdes há para cima de 100 anos (mais exactamente há 159 anos...)
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Quanto ao carácter sobrenatural das Aparições, indicamos alguns pensamentos que deveriam ser cotejados com os factos decorridos: BERNADETTE estava de perfeita e boa fé ao relatar as manifestações recebidas, e, sendo a menos nervosa das meninas, não foi vítima de exaltação entusiasta. O carácter sobrenatural deduz-se da atitude que prudentemente assumiu a Hierarquia da Igreja: o pároco, o bispo e tantos outros prelados e mesmo os vários Papas. E tenha-se presente que o estudo dos pretensos milagres se faz em Lurdes por uma comissão médica que trabalha com a máxima seriedade.
Qual é a mensagem, que se depreende das 18 Aparições de Lurdes?
«O elemento principal - responde Laurentin, grande teólogo da Virgem - é a manifestação de Maria na sua IMACULADA CONCEIÇÃO... O resto é função deste primeiro elemento e pode também resumir-se numa palavra: em contraste com a Virgem sem mancha, o pecado... Mas, inimiga do pecado, Ela é também amiga dos pecadores, não enquanto estão ligados às suas faltas ou se gloriam delas, mas enquanto se vêem esmagados pelos sofrimentos físicos e morais, consequência do pecado.
Reduzida à sua expressão mais simples, poderíamos sintetizar desta forma a mensagem de Lurdes: A VIRGEM SEM PECADO, QUE VEM SOCORRER OS PECADORES. E para isso propõe três meios...; a fonte de águas vivas, a oração, a penitência».
(Ver: SANTA BERNADETE - 18 de Fevereiro).
Adolfo, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Sendo cónego de São Pedro de Colónia, ADOLFO, conde de Teklenburg, foi visitar os monges cistercienses de Cap, nos confins dos ducados de Clèves e de Gueldre.
Esta abadia cisterciense continuava no seu fervor primitivo e a influência de São BERNARDO, pouco antes falecido, ainda lá se fazia sentir. Velhos e novos acusavam as mais pequenas faltas em capítulo e flagelavam-se até ao sangue, para as expiar. Ao ver este espectáculo, o jovem cónego, cuja vida se passara e até então em delícias, resolveu abandonar o mundo e pensar apenas na salvação da alma. Entrou logo para essa comunidade e chegou rapidamente a eminente grau de perfeição.
Elevado a bispo de Osnabruck na Vestefália, conservou os hábitos piedosos que contraíra no claustro. Os historiadores dizem que administrava com sabedoria a sua Igreja e nada tinha mais a peito do que o esplendor do culto divino; e acrescentam que era para os leprosos que iam de preferência o seu afecto e as suas esmolas.
Entre estes, havia um que vivia numa cabana muito afastada; ele visitava-o todas as vezes que por lá passava. O prelado ficava muito tempo a consolá-lo, falando-lhe da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, o que contrariava os seus acompanhantes, que se aborreciam a esperá-lo. Num dia em que o prelado devia passar por esses lados, resolveram sequestrar o leproso. Desta forma, pensavam eles, encontrando a cabana vazia, ADOLFO passaria adiante e eles não perderiam tempo precioso. Mas enganaram-se nos cálculos. Por uma espécie de milagre, o infeliz encontrava-se no local costumado,. quando o bispo chegou. Teve ainda forças para agradecer ao grande amigo a sua bondade e exortações caritativas, e entregou a alma a Deus na sua presença.
Depois de governar a Igreja de Osnabruck durante 21 anos, ADOLFO morreu em odor de santidade em 1224, e numerosos milagres tornaram famoso o seu túmulo.
Sendo cónego de São Pedro de Colónia, ADOLFO, conde de Teklenburg, foi visitar os monges cistercienses de Cap, nos confins dos ducados de Clèves e de Gueldre.
Esta abadia cisterciense continuava no seu fervor primitivo e a influência de São BERNARDO, pouco antes falecido, ainda lá se fazia sentir. Velhos e novos acusavam as mais pequenas faltas em capítulo e flagelavam-se até ao sangue, para as expiar. Ao ver este espectáculo, o jovem cónego, cuja vida se passara e até então em delícias, resolveu abandonar o mundo e pensar apenas na salvação da alma. Entrou logo para essa comunidade e chegou rapidamente a eminente grau de perfeição.
Elevado a bispo de Osnabruck na Vestefália, conservou os hábitos piedosos que contraíra no claustro. Os historiadores dizem que administrava com sabedoria a sua Igreja e nada tinha mais a peito do que o esplendor do culto divino; e acrescentam que era para os leprosos que iam de preferência o seu afecto e as suas esmolas.
Entre estes, havia um que vivia numa cabana muito afastada; ele visitava-o todas as vezes que por lá passava. O prelado ficava muito tempo a consolá-lo, falando-lhe da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, o que contrariava os seus acompanhantes, que se aborreciam a esperá-lo. Num dia em que o prelado devia passar por esses lados, resolveram sequestrar o leproso. Desta forma, pensavam eles, encontrando a cabana vazia, ADOLFO passaria adiante e eles não perderiam tempo precioso. Mas enganaram-se nos cálculos. Por uma espécie de milagre, o infeliz encontrava-se no local costumado,. quando o bispo chegou. Teve ainda forças para agradecer ao grande amigo a sua bondade e exortações caritativas, e entregou a alma a Deus na sua presença.
Depois de governar a Igreja de Osnabruck durante 21 anos, ADOLFO morreu em odor de santidade em 1224, e numerosos milagres tornaram famoso o seu túmulo.
Sotera, Santa
Em Roma, junto à Via Ápia no cemitério dedicado ao seu nome, Santa SOTERA virgem e mártir, que como refere Santo AMBRÓSIO preferindo a fé à nobreza familiar e às honras humanas, não obedeceu à ordem de imolar aos ídolos, nem se perturbou com os ultrajantes insultos, nem temeu a condenação à morte ao fio da espada. (304)
Do,livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Em Roma, junto à Via Ápia no cemitério dedicado ao seu nome, Santa SOTERA virgem e mártir, que como refere Santo AMBRÓSIO preferindo a fé à nobreza familiar e às honras humanas, não obedeceu à ordem de imolar aos ídolos, nem se perturbou com os ultrajantes insultos, nem temeu a condenação à morte ao fio da espada. (304)
Do,livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
SOTERA, bela e nobre virgem de família romana dos Aurelii, estimou a sua fé cristã bem acima dos consulados exercidos pelos seus maiores: quando lhe mandaram que sacrificasse aos deuses, respondeu com pronta recusa, senão à dor, pelo menos à vergonha; mas, ouvindo ela a ordem dada, logo descobriu a face, não querendo ter outro véu senão o do seu martírio. Antecipando-se ao ultraje, apresentou as faces, pronta a santificar pelo sofrimento belezas que lheépoderiam causar a ruína. Puderam atentar contra o seu rosto, mas a beleza interior ficou nela. Assim, por meio dos injuriosos tratos reservados para os escravos, SOTERA mostrou-se tão corajosa e tão terna, que se cansou o algoz de lhe bater nas faces antes de ela se cansar de receber ultrajes. Não se viu que ela baixasse ou desviasse o rosto; não soltou um gemido, não derramou juma lágrima. tendo assim percorrido todos os tormentos, recebeu da espada o último golpe, muito tempo esperado.O martírio de SOTERA decorreu em Roma no ano de 304, sendo imperador Diocleciano. O corpo enterram-lho na região cemiterial que tem o seu nome e pega com o cemitério de CALISTO. Um ramo cristão de gens aurélia tinha arranjado, nesta parte, uma sala ampla para a sepultura dos membros da família. Importa não confundir este virgem mártir, honrada na Via Ápia, com a que é honrada a 12 de maio na Via Aurélia, ao mesmo tempo que São PANCRÁCIO.
VÁRIOS SANTOS MÁRTIRES
A comemoração de vários santos mártires que foram presos na Numídia, hoje Argélia, durante a perseguição do imperador Diocleciano; e, porque se recusaram a entregar as divinas Escrituras, conforme ao édito do imperador , morreram torturados com cruéis suplício. ()séc. IV)
CASTRENSE, Santo
Em Volturno, na Campânia, Itália, São CASTRENSE mártir. (data incerta)
SECUNDINO, Santo
Na Apúlia, Itália, São SECUNDINO bispo. (séc. V)
SEVERINO, Santo
Em Château-Landon, na Gália, hoje França, São SEVERINO abade de Agaune. (séc. VI)
GREGÓRIO II, Santo
Em Château-Landon, na Gália, hoje França, São SEVERINO abade de Agaune. (séc. VI)
GREGÓRIO II, Santo
Em Roma, o sepultamento de São GREGÓRIO II papa, que no tempo calamitoso do imperador Leão o Isáurico, defendeu a Igreja e o culto das sagradas imagens e enviou São BONIFÁCIO a anunciar o Evangelho na Germânia. (731)
PASCOAL I, Santo
Em Roma, o sepultamento de São PASCOAL I papa que trasladou das catacumbas muitos corpos de santos mártires e os fez colocar honorificamente em diversas igrejas da cidade. (824)
ARDÃO, Santo
Na Borgonha, hoje França, Santo ARDÃO abade de Tournus. (1066)
PEDRO MALDONADO, Santo
Em Chichuáhua, no México, São PEDRO MALDONADO presbítero e mártir que, durante a perseguição, foi preso quando administrava o sacramento da Eucaristia e, com um golpe mortal na cabeça, mereceu alcançar o glorioso triunfo. (1937)
TOBIAS (Francisco) BORRÁS ROMEU, Beato
Em Vinarós, em Castela, Espanha, o Beato TOBIAS (Francisco) BORRÁS ROMEU, religioso da Ordem Hospitaleira de São João de Deus e mártir, que, durante a perseguição religiosa, consumou o glorioso martírio. (1937)
e ainda...
BARTOLOMEU DE OLMEDO, Beato
Il Beato Bartolomeo di Olmedo, fu il primo sacerdote che arrivò in terra messicana, era giunto in America nel 1516 all’età di 31 anni. Durante la conquista dell’impero azteca vanno molte lodi a questo giovane mercedario per la sua attività che svolse con intelligenza e prudenza in particolari situazioni fra spagnoli ed arborigeni. Portò la devozione alla Vergine della Mercede ai messicani, i quali si innamorarono di essa, portandoli così alla conoscenza di Dio, insegnando i principi della fede predicando instancabilmente. Battezzò più di 2500 arborigeni, fra questi la famosa Malinche, la quale, poiché conosceva la lingua spagnola era interprete di Cortés e le diede il nome di Marina. Il Beato Bartolomeo morì in Messico nel novembre del 1524 all’età di 39 anni e pianto da tutti gli indios fu sepolto in Santiago de Tlatelolco.
L’Ordine lo festeggia l’11 febbraio
ELISA (ELOÍSA ou HELVISA), Santa
Appartenente ad una nobile famiglia francese, Eloisa fu moglie del conte Ugo di Meulan, detto "Testa d'orsa", del quale però rimase ben presto vedova. Donna religiosissima e di grande pietà, donò una considerevole parte dei beni ereditati dal marito all'abbazia benedettina di Notre-Dame di Coulombs (presso Nogent-le-Roi, nella diocesi di Chartres), il cui abate Berengario ricevette da lei nel 1033 le due chiese parrocchiali di Lainville e di Montreuil-sur-Epte, con le relative rendite e metà delle terre annesse, come risulta dall'atto di cessione, confermato in quello stesso anno dal conte Galerano di Meulan, il quale aveva in feudo quelle chiese.
Perduto anche il secondo marito, Eloisa decise di rinunciare al mondo per sempre, ritirandosi a condurre vita religiosa nella stessa abbazia di Coulombs, a cui donò ancora, senza tener conto dei nipoti, figli del fratello Erluino, le terre e la chiesa di Anthieux, nella diocesi di Evreux, il cui possesso da parte dei monaci venne confermato da Guglielmo, duca di Normandia, solo nel 1066, allorché i beni furono restituiti all'abbazia da Riccardo, nipote di Eloisa, il quale li-aveva rivendicati, dopo la morte della zia, occupandoli con la forza.
A Coulombs Eloisa si fece costruire un'angusta celletta, a ridossa del muro della basilica, dove si rinchiuse per sempre, rimanendovi forse murata sino al giorno della sua morte, avvenuta in concetto di santità prima del 1060. Il Mabillon indica il 10 febbraio, festività di s. Scolastica, come giorno del suo felice transito, che avvenne in realtà l'8 gennaio, come chiaramente risulta dall'Obituario della cattedrale di Chartres, dove infatti si può leggere: "VI idus Januarii. Obiit Helvisa sanotissime memorie reclusa". Già nel sec. XVII si era persa ogni traccia della tomba di s. Eloisa, della quale, tuttavia, si conservava ancora il teschio tra le altre reliquie custodite nel tesoro dell'abbazia. La sua festa si celebra l'11 febbraio.
GOBNAT ou GOBNAIT, Santa
E' commemorata nei Martirologi irlandesi all'11 febbraio. Il Martirologio di Tallaght la chiama Gobnat di Ernaidhe nel Muskerry, ma le notulae ad Oengus parlano anche di Gobnat di "Bairnech in Moin Mor nel Sud dell'Irlanda".
Un tale sdoppiamento permane anche nei martirologi posteriori, tuttavia, è un fatto storicamente accertato che il culto di Gobnat si è localizzato a Ballyvourney, nella baronia di Muskerry, contea di Cork, dai tempi più remoti fino ai nostri giorni. I resti archeologici testimoniano qui dell'antichità del suo culto, ma non è facile assegnarle un floruit, anche approssimativo. Si può accettare la connessione di Gobnat con s. Abbano, così come è detto nella Vita, ma tutto fa pensare che gli Acta dell'Abbano associato a Gobnat siano stati confusi con quelli del più famoso santo omonimo del Leinster.
Con qualche dubbio Gobnat può essere assegnata al VI secolo.
NOVENA A NOSSA SENHORA
L’11 febbraio si celebra la memoria della Vergine di Lourdes, che è stata inserita nel Calendario liturgico romano a partire dal 1908. La decisione fu di papa Pio X, che volle così festeggiare il cinquantesimo anniversario della prima apparizione a Bernadette Soubirous. In questo periodo i devoti della Madonna di Lourdes recitano una Novena che la invoca con il tradizionale titolo di «madre di misericordia e consolatrice degli afflitti». Il testo ricorda i tanti prodigi di guarigione verificatisi all’ombra di quel santuario: «Con l’apparire nella grotta di Lourdes hai voluto che essa divenisse un luogo privilegiato, da dove diffondere le tue grazie, e già molti infelici vi hanno trovato il rimedio alle loro infermità spirituali e corporali»
PIETRO DE CUNEA, Beato
Il francescanesimo, fin dai suoi albori, è stato una delle sorgenti più feconde che ha alimentato la vita della città di Cuneo e dei paesi vicini.Lo spirito di povertà francescana portò un abbondante frutto di carità e di elemosine.Pietro de’ Pasquali nacque a Cuneo. Entrato tra i Frati Minori di San Francesco, predicò in Piemonte e in Provenza.Portatosi in Spagna, venne martirizzato a Valenza dagli eretici l’11 febbraio 1322
Novene alla Madonna
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L’11 febbraio si celebra la memoria della Vergine di Lourdes, che è stata inserita nel Calendario liturgico romano a partire dal 1908. La decisione fu di papa Pio X, che volle così festeggiare il cinquantesimo anniversario della prima apparizione a Bernadette Soubirous. In questo periodo i devoti della Madonna di Lourdes recitano una Novena che la invoca con il tradizionale titolo di «madre di misericordia e consolatrice degli afflitti». Il testo ricorda i tanti prodigi di guarigione verificatisi all’ombra di quel santuario: «Con l’apparire nella grotta di Lourdes hai voluto che essa divenisse un luogo privilegiato, da dove diffondere le tue grazie, e già molti infelici vi hanno trovato il rimedio alle loro infermità spirituali e corporali».
Qualche anno prima delle apparizioni a Bernadette, la Madonna si manifestò a La Salette – sempre in Francia – ai pastorelli Melania e Massimino, cui affidò – piangendo – un forte messaggio di conversione e di preghiera. Il ricordo di quell’evento viene riproposto nella Novena che di norma si recita in preparazione alla festa del 19 settembre: «Per le tue lacrime materne, Vergine di La Salette, ottienici il perdono dei nostri peccati e la grazia che noi oggi ti chiediamo. Rendici docili alle tue parole e ai tuoi avvertimenti, Madre gloriosa, e attiraci a seguire tuo Figlio, Gesù, nostro Signore». Anche in Italia c’è una manifestazione della Vergine piangente che è stata ufficialmente riconosciuta dalla Chiesa. Si tratta della Madonnina di Siracusa, che nel 1953 versò lacrime che le analisi scientifiche dichiararono umane. Come preparazione alla festa del 1° settembre, ma anche nelle più diverse circostanze di bisogno spirituale e materiale, viene proposta la Novena nella quale fra l’altro i devoti implorano: «Per le lacrime di pietà con cui accogliesti il tuo Figlio morto ai piedi della croce, accogli anche me, povero figlio tuo, e ottienimi, con la grazia divina, di amare sempre di più Dio e i fratelli». |
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Porto - Ribeira e ponte Dom Luís, a preto e branco, etc. ...
Blogue:
SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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