Feliz Ano de 2017
Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
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Nº 3047
Série - 2017 - (nº 73)
14 de MARÇO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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Matilde da Germânia, Santa
Em Quedlinburg, na Saxónia, Alemanha, Santa MATILDE esposa fidelíssima do rei Henrique, a qual, insigne pela sua humildade e paciência, se dedicou generosamente à assistência aos pobres e à fundação de hospitais e mosteiros. (968)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Filha do conde de Thierry, grande da Saxónia, foi educada pela avó que se fizera religiosa e veio a ser abadessa. Desde os anos juvenis sobressaiu na piedade, na caridade com os pobres e doentes e no desprezo das vaidades.
Veio a casar-se com Henrique, o Passarinheiro, rei da Germânia (919-936). Viveram 20 anos juntos e amando-se internamente. Ele compreendia e ajudava a caridade da mulher para com os pobres. Tanto se recordava ela desse amor que, vivendo os últimos 5 anos como religiosa no mosteiro de Northaunsen, na Turíngia, quis morrer onde fora sepultado o marido 32 anos antes.
Na verdade, com a morte deste tinham começado as suas grandes tribulações. sentia um fraquinho, talvez não de todo infundado, pelo segundo filho, Henrique como o pai, a quem desejava sucedesse. Não lho levou a bem o primogénito, Otão. Este é que tomou a coroa real e com o tempo veio a ser imperador da Alemanha e ainda rei da Itália, tornando-se o primeiro soberano (962-973) do sacro-Império romano-germânico. Henrique teve de contentar-se com o ducado da Baviera.
Os dois irmãos, o protegido e o desprotegido, vieram porém a entender-se quanto à mãe; o resultado foi despojá-la do dote que possuía. Além disso, aprisionaram-na num convento de Vestefália. Ela recebeu porém notáveis graças nesse retiro. A príncipes e bispos, que diante dela a lastimavam, contentava-se com responder serenamente: "Eles são para mim instrumentos da vontade divina. Deus seja bendito e os abençoe".
De novo se entenderam os dois príncipes: em restituir a liberdade e os bens à mãe. Esta veio a construir hospitais, igrejas e mosteiros, em particular o de Polden, onde viveram cerca de 3 000 (!) monges e o de Northausen, já mencionado.
A esposa dum frei, mãe dum imperador e dum duque, e avó (por sua filha) Hedviges) de HUGO CAPETO, primeiro rei de França, quis morrer deitada num tecido áspero, usado como penitência, chamado cilício, e tendo a cabeça coberta de cinza, simbolo do desprezo de todas as vaidades. Expirou a 14 de Março de 968.
Florentina, Santa
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu em Cartagena, Andaluzia, e foi irmã de três homens notabilissímos: São LEANDRO, arcebispo de Sevilha, aclamado como o homem mais notável de Espanha; São FULGÊNCIO, bispo, cognominado Pai dos Pobres e dotado de grande zelo pastoral; e Santo ISIDORO, sucessor de São LEANDRO em Sevilha e proclamado insigne Doutor da Igreja e acérrimo defensor do catolicismo em Espanha. E um sobrinho, Santo HERMENEGILDO que deu a vida na defesa da fé.
Santa FLORENTINA foi dirigida espiritualmente por São LEANDRO e estudou a fundo a língua latina. Sendo também formosíssima e cheia de qualidades, resolveu escapar aos escolhos do mundo tomando o hábito religioso num mosteiro de São Bento, perto da cidade de Ecija. Muitas donzelas se lhe vieram juntar, de maneirá eu o bispo desta cidade resolveu fundar outro mosteiro. Depois os três irmãos, e até o próprio rei, ajudaram-na a erguer mais outros 40, onde viveram para cima de mil religiosas. Decaiu porém, a observância no mosteiro em que inicialmente entrara; Isto por descuido do bispo de Ecija. Numerosas e ferventes orações conseguiram porém que sucedesse na mesma sé o nomeado São FULGÊNCIO, que tudo reformou.
Vendo a Santa contínua e deploravelmente perseguida pelos arianos a santa Lei de Deus, aumentou as orações, penitências e súplicas, trabalhando de modo que podia em combater os hereges e manter, com exemplos e palavras, puro e ileso o depósito da fé, não só entre as suas religiosas, senão em quantos a consultavam ou ela encontrava. Teve a grande consolação de receber a notícia da conversão do rei Recaredo.
Tiago Gusmão (ou Cusmano), Beato
Em Palermo, na Sicília, Itália, o Beato TIAGO GUSMÃO ou CUSMANO presbitero que fundou o Instituto Missionário dos Servos e das Servas dos Pobres e foi eminente pela sua extraordinária caridade para com os indigentes e os enfermos. (1888)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu em Palermo, Itália a 15 de março de 1834, no seio de uma família de notáveis recursos materiais e sobretudo espirituais. Aos três anos, perdeu a mãe, e em 1858 viu partir o pai para a eternidade. Depois de estudar no Colégio dos Jesuítas, na sua terra natal, conseguiu o doutoramento em medicina, que lhe serviu mais para praticar a caridade do que fonte de receita. Com efeito, não só atendia gratuitamente a todos os pobres que o procuravam, mas ainda os ajudava a adquirir os remédios.
O seu amor aos pobres nascia da fé profunda de que eles representavam a Cristo. Comparava os pobres às espécies sacramentais que ocultam a Cristo na Eucaristia. Com este espírito de caridade evangélica, não é de admirar que o Dr. CUSMANO se sentisse chamado ao sacerdócio, para mais plenamente atender aos necessitados.De facto, recebeu a ordenação sacerdotal a 22 de Dezembro de 1860. A seguir dedicou-se por completo a ensinar o catecismo às crianças, pregar a palavra de Deus, atender os doentes, sobretudo aos moribundos. Transformou a sua residência num domicilio dos pobres.
Sentindo-se impossibilitado de atender opor si a todos os necessitados, procurou quem o auxiliasse, como expõe JOÃO PAULO II na homilia da beatificação a 30 de Outubro de 1983.
"O Beato GIÁCOMO CUSMANO, médico e sacerdote, para curar as chagas da pobreza e da miséria que afligiam grande parte da população por causa de frequentes carestias e epidemias, mas também da desigualdade social, escolheu o caminho da caridade: amor de Deus que se traduzia no amor efectivo para com os irmãos e no dom de si aos mais necessitados e sofredores, por meio de um serviço levado até ao sacrifício heroico.
Depois de ter aberto uma primeira "Casa dos Pobres" iniciou uma obra mais vasta de promoção social, instituindo a "Associação para a distribuição de comida ao Pobre", que foi como grão de mostarda do qual surgiria uma planta tão viçosa. Ao fazer-se pobre com os pobres, não se envergonhou de mendigar pelas ruas de Palermo, solicitando a caridade de todos e recolhendo víveres que depois distribuía aos inúmeros pobres que o circundavam.
A sua obra, como todas as obras de Deus encontrou dificuldades que puseram à prova a sua vontade, mas com a sua imensa confiança em Deus e com a sua invicta fortaleza de alma superou todos os obstáculos, dando origem ao Instituto das Irmãs servas dos Pobres e à Congregação dos Missionários Servos dos Pobres (...)
Este magnifico Servo dos Pobres desgastou-se nos exercícios de uma caridade que ia crescendo cada vez mais até tocar vértices heroicos. Com o início de uma nova epidemia de cólera em Palermo, Como nenhum outro, ele esforçou-se por estar, em, todos os momentos, junto dos seus pobres. "Senhor, repetia ele, atingi o pastor e poupai o rebanho" Por causa desta epidemia a sua saúde debilitou-se gravemente e, com apenas 54 anos, consumava o seu holocausto, entregando com todo o amor a sua alma àquele Deus, cujo nome é Amor".
AAS 77 (1985) 112-4; L'OSS. ROM. 6.11.1983
ALEXANDRE, Santo
Em Pidna, na Macedónia, Santo ALEXANDRE mártir. (390)
LÁZARO, Santo
Em Milão, na Ligúria, hoje Lombardia, Itália, São LÁZARO bispo. (séc. V)
LEOBINO, Santo
Em Chartres, na Gália, hoje França, São LEOBINO, bispo. (557)
PAULINA, Santa
No território de Fulda, na Alemanha, Santa PAULINA, religiosa. (1107)
EVA DE MONT-CORNILLON, Santa
Em Liège, na Lotaríngia, hoje Bélgica, a Beata EVA DE MONT-CORNILLON reclusa junto do mosteiro de São Martinho, quem, juntamente com Santa JULIANA prioresa no mesmo cenóbio, se empenhou muito para que o papa Urbano IV instituísse a solenidade do Corpo de Deus. (1265)
MARIA JOSEFINA DE JESÚS CRUCIFICADO
(Josefina Cattanea), Santa
Em Nápoles, Itália, a Beata MARIA JOSEFINA DE JESUS CRUCIFICADO (Josefina Cattanea) monja da Ordem das Carmelitas Descalças. (1948)
... e ainda ...
Arnaldo, Beato
Arnaldo, nato nel 1185 dalla nobile famiglia dei Cattanei di Limena, presso Padova, entrò giovanissimo nel monastero di S. Giustina di Padova e tanto si distinse per pietà, gravità ed esemplarità di vita, che nel 1209, a soli 24 anni, ne fu eletto abate. Il suo fu governo attivissimo: difese i diritti del monastero, allora compromessi, rivendicò antichi privilegi, come quello secondo cui l'abate di S. Giustina partecipava all'elezione del vescovo, restaurò il monastero e l'arricchì di nuove costruzioni e di nuovi possessi, fece deviare le acque del Bacchiglione per azionare un impianto di molini, e altro ancora. Non sappiamo se e quali relazioni abbia avuto con s. Antonio, che operò pure a Padova in questo tempo.
Quando Ezzelino III nel 1237 s'impadronì di Padova e imprigionò Giordano Forzaté, priore di S. Benedetto, I'altro grande monastero benedettino di Padova, Arnaldo fuggì presso gli Estensi, prima a Ferrara e poi nella più vicina Monselice. Nel 1238 Federico II gli ridiede S. Giustina e l'anno dopo vi fu ospite per ben due mesi. Partito però l'imperatore, la città restò in balia di Ezzelino, che appena si sentì sicuro, nel 1246, fece arrestare Arnaldo e lo chiuse nella fortezza di Asolo. L'abate vi languì, a pane ed acqua, per otto anni e tre mesi, fino alla morte, sopraggiunta il 10 febbraio 1255. In quella circostanza sarebbero state viste come due faci ardenti discendere dal cielo e splendere sopra il castello.
Sepolto provvisoriamente nella chiesa dei Frati Minori di Asolo, appena cacciato il tiranno fu trasportato a Padova e deposto a S. Giustina in un'arca presso l'uscita. Quando il 14 marzo 1562 i Corpi Santi, già sepolti nella vecchia basilica, ebbero definitiva sepoltura nella nuova, Arnaldo fu deposto nella seconda cappella a sinistra partendo dal coro, in un bell'altare barocco con statua di marmo rappresentante il beato. Un quadro settecentesco se ne conserva nella sagrestia grande. Non risulta che il suo culto abbia riconoscimento ufficiale: si fonda sulla tradizione. Arnaldo non ebbe propria Officiatura, ma solo la commemorazione nei martirologi dell'Ordine. A S. Giustina continuò ad essere festeggiato il 15 marzo fino alla soppressione dell'abbazia nel 1806.
Quando Ezzelino III nel 1237 s'impadronì di Padova e imprigionò Giordano Forzaté, priore di S. Benedetto, I'altro grande monastero benedettino di Padova, Arnaldo fuggì presso gli Estensi, prima a Ferrara e poi nella più vicina Monselice. Nel 1238 Federico II gli ridiede S. Giustina e l'anno dopo vi fu ospite per ben due mesi. Partito però l'imperatore, la città restò in balia di Ezzelino, che appena si sentì sicuro, nel 1246, fece arrestare Arnaldo e lo chiuse nella fortezza di Asolo. L'abate vi languì, a pane ed acqua, per otto anni e tre mesi, fino alla morte, sopraggiunta il 10 febbraio 1255. In quella circostanza sarebbero state viste come due faci ardenti discendere dal cielo e splendere sopra il castello.
Sepolto provvisoriamente nella chiesa dei Frati Minori di Asolo, appena cacciato il tiranno fu trasportato a Padova e deposto a S. Giustina in un'arca presso l'uscita. Quando il 14 marzo 1562 i Corpi Santi, già sepolti nella vecchia basilica, ebbero definitiva sepoltura nella nuova, Arnaldo fu deposto nella seconda cappella a sinistra partendo dal coro, in un bell'altare barocco con statua di marmo rappresentante il beato. Un quadro settecentesco se ne conserva nella sagrestia grande. Non risulta che il suo culto abbia riconoscimento ufficiale: si fonda sulla tradizione. Arnaldo non ebbe propria Officiatura, ma solo la commemorazione nei martirologi dell'Ordine. A S. Giustina continuò ad essere festeggiato il 15 marzo fino alla soppressione dell'abbazia nel 1806.
Beato Filippo da Torino Francescano
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† Perugia, 14 marzo 1246
Filippo Longo nacque a Torino. Quantunque analfabeta, ebbe dal Signore il dono di penetrare i sensi profondi della Sacra Scrittura.Avuta notizia di san Francesco e del suo nuovo Ordine, si portò da lui per essere ricevuto tra i suoi primi dodici discepoli. Perseverò poi, dimostrando in particolare un grande zelo per la conversione dei fratelli.Fu il primo confessore delle Povere Dame di Santa Chiara e in seguito si recò in Francia a predicare. Morì a Perugia il 14 marzo 1246 in concetto di grande santità.
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San Giovanni di Genova Abate camaldolese
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† 14 marzo 1166
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San Giovanni è un abate del monastero camaldolese di San Stefano in Genova.
Di lui abbiamo poche notizie.
San Giovanni prima di diventare abate di San Stefano, nel 1110, era stato chiamato a governare il monastero cistercense di Sant’Andrea, presso Sestri. Durante il suo governo che durò fino per diciannove anni, ebbe la fortuna di ospitare anche San Bernardo da Chiaravalle.
Nel 1129, passò a governare il monastero di San Stefano a Genova. Nel monastero che era dell’ordine benedettino dei monaci neri, e che diventerà di proprietà dei monaci dell’abbazia di San Colombano di Bobbio. San Giovanni governò per ben trentasette anni, fino alla sua morte.
Giovanni Battista Semeria parla di lui nel volume “Secoli cristiani della Liguria” (1843): “Egli risplendeva di ogni virtù, massime di una regolare disciplina, unita ad una somma vigilanza e prudenza.; e sotto di lui fiorirono i monaci in grande reputazione di santa vita. Molte fatiche aveva sostenuto gloriosamente pel decoro del monachesimo; onde non è meraviglia che oltremondi il suo vivere fosse celebrato”
Gli storici sono concordi nel fissare La data della morte di San Giovanni, nel giorno il 14 marzo 1166, “in età decrepita”.
Alla fine del secolo successivo, e precisamente nel 1282 il suo corpo fu trovato incorrotto tanto che nel resoconto sul ritrovamento è rimasto scritto “che pare fosse allora, allora abbandonato dall’anima” e in un altro testo si conferma che “fu ritrovato il corpo del beato Giovanni talmente incorrotto, che pare a in quell’ora spirato”.
La sua festa presso monaci camaldolesi di Bobbio è stata fissata nel giorno 14 marzo.
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Sant’ Innocenzo di Verona Vescovo
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sec. V
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Sant’Innocenzo è il quattordicesimo vescovo di Verona. Nella cronotassi ufficiale della diocesi il suo governo è stato inserito dopo il San Petronio, che resse la diocesi intorno al 425-450 circa e fu il primo vescovo sepolto nella chiesa di Santo Stefano di Verona e prima di Montano.
Si può pensare che il periodo dell’episcopato di Sant’Innocenzo sia stato verso la metà del V secolo.
Sant’Innocenzo viene lodato nel Martirologio Veronese e dallo storico Ferdinando Ughelli per le sue virtù pastorali e per l’innocenza di vita.
Nel “Catalogus Sanctorum Ecclesiae Veronensis”, mons. Franco Segala ne trascrive l’elogium dal Martirologio della chiesa veronese: “Veronae sancti Innocentii confessoris et eiusdem civitatis episcopi (qui, innocentia, iustitia et eximiis virtutibus magnopere excelluit; miltarum enim rerum schientia nemini eorum, qui ante ipsum fuere Ecclesiae eiusdem episcopi, inferior extitit).
La presenza di questo vescovo è attestata dalle immagini dei primi vescovi inserite nel famoso Velo di classe, che riporta i dittici della Chiesa veronese.
Morì il 14 marzo di un anno imprecisato e fu sepolto nella chiesa di Santo Stefano, insieme a San Gaudenzio.
La sepoltura in Santo Stefano è attestata da una lapide del sec. XI o XII, conservata ancor oggi e che era la copia di una lapide più antica.
In quasi tutti i testi storici sugli antichi vescovi della diocesi scaligera, sia Raffaello Bagatta che Battista Peretti e Giambattista Biancolini riportano l’antica tradizione secondo la quale nel 1543, una volta rimosso l’altare a San Stefano e scoperti i corpi santi dei due vescovi, questi emanassero una soave fragranza.
Fin dall’inizio del XVI secolo Sant’Innocenzo godeva di culto singolo nella diocesi di Verona, alla data del 14 marzo, fino alla riforma del Proprio veronese, del 1961, voluta dal vescovo Carraro, quando fu annoverato nella festa comune di tutti i vescovi veronesi, e la sua festa venne a cessare.
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San Leone Vescovo e martire a Roma
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Etimologia: Leone = leone, dal latino
Emblema: Bastone pastorale, Palma
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Il solo cod. Bernense del Martirologio Geronimiano lo ricorda il 14 marzo; alla stessa data fu inserito nel Martirologio Romano per decreto della S. Congregazione dei Riti nel 1871, dopo che erano stati trovati alcuni frammenti del suo epitafio, già conosciuto per mezzo della Silloge Lauresbamense. Dal Liber Pontificalis, poi, apprendiamo che il suo sepolcro si trovava nella basilichetta dedicata a s. Stefano dal papa Simplicio (468-83) e che sorgeva in agro Verano accanto a quella di S. Lorenzo.
L'iscrizione però, probabilmente dettata dallo stesso Leone, non autorizza a ritenerlo un martire poiché in essa si dice che egli, ancora pagano, preparò, con i frutti del suo lavoro e per vanità mondana, tutto ciò che stava presso il suo sepolcro; piú tardi disprezzando le ricchezze preferí seguire il Cristo e da quel momento ebbe a cuore di vestire gli ignudi e distribuire ai poveri le sue rendite annuali; in seguito si ascrisse tra il clero e meritò anche di essere fatto vescovo; morí ad oltre ottant'anni e fu sepolto il 14 marzo.
Il De Rossi, indotto dal dodicesimo verso dell'iscrizione in cui si legge "invidia infelix tandem compressa quiescet", ritenne Leone un martire autentico, poiché credette di vedervi un'allusione a persecuzioni ariane; ma contro questa ipotesi si può dire che in Italia le persecuzioni degli Ariani non furono cosí violente come in Oriente e non fecero vittime e nel sec. V, al quale con molta probabilità appartiene l'epitafio, gli Ariani non erano piú cosí potenti, come del resto non lo erano stati neanche prima.
Il Marucchi a sua volta, dal nome Lorenza, moglie di Leone, citato nella stessa iscrizione, credette di identificare Leone col padre del pontefice Damaso I. Contro tale opinione però, a parte il fatto che secondo l'autore del Liber Pontificalis quello si sarebbe chiamato Antonio, sta l'accenno che lo stesso pontefice ne fa in un'altra iscrizione: egli fa supporre che il padre fosse cristiano ed entrasse tra il clero fin da giovane, che non si convertisse dal gentilesimo in età matura e che non morisse ad oltre ottanta anni, dal momento che la moglie rimase vedova per sessanta anni.
In conclusione bisogna dire che Leone non soltanto non fu un martire, ma dall'iscrizione non possiamo neppure ricavare elementi sufficienti per ritenerlo santo.
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TOMMASO VIVES, Beato
Il Beato Tommaso Vives, inviato a Tunisi (Africa) per redimere, nel nome di Cristo soffrì numerosi tormenti. Rinchiuso dai nemici della fede in un tenebroso carcere vi passò cinque anni finchè condotto al suplizio fu lapidato mentre in orazione contemplava la visione del cielo e rifulse nelle aule celesti per la divina carità. L’Ordine Mercedario lo considera come un nuovo Santo Stefano.
L’Ordine lo festeggia il 14 marzo
L’Ordine lo festeggia il 14 marzo
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Parque de Santa Quitéria - Felgueiras
Blogue:
SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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