Feliz Ano de 2017
Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
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Nº 3176
Série - 2017 - (nº 202)
21 de JULHO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
**********************************************************
Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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LOURENÇO DE BRINDES, Santo
Doutor da Igreja
Em Marselha, na Provença, Gália hoje França, São VÍTOR mártir. (292)
SIMEÃO SALO e JOÃO, Santos
Em Emessa, hoje Homs, na Síria, São SIMEÃO SALO que , movido pelo Espírito Santo, quis ser considerado louco por amor de Cristo e ignóbil aos olhos dos homens. Também a comemoração de São JOÃO eremita que, durante quase trinta anos, foi companheiro de São SIMEÃO na peregrinação aos Lugares Santos e no ermo próximo do lago Asfáltite, na Judeia. (séc. IV)
ARBOGASTO, Santo
Em Estrasburgo, Borgonha, hoje na França, santo ARBOGASTO bispo. (séc. VI)
GABRIEL PERGAUD, Beato
Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, França, o Beato GABRIEL PERGAUD presbitero e mártir que, sendo cónego regular na abadia de Beaulieu, no territorio de Saint-Brieuc durante a revolução francesa, por causa do sacerdócio foi arrebatado para fora da abadia e encarcerado na esquálida galera, onde consumou o seu martirio, morrendo afectado por uma enfermidade contagiosa. (1794)
ALBERICO CRESCITÉLLI, Santo
Em Yanzibian, próximo de Yangpingguan, na China, Santo ALBERICO CRESCITÉLLI presbitero do Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras e mártir que, durante a perseguição dos «Yihetuan» cruelmente espancado quase até à morte, fui no dia seguinte arrastado por um caminho pedregoso com os pés ligados até ao rio, onde, minuciosamente dilacerado e finalmente decapitado, recebeu a coroa do martírio. (1900)
JOSÉ WANG YUMEI, Santo
A caminho de Daining, próximo de Yongnian, Hebei, China, a paixão de São JOSÉ WANG YUMEI mártir na mesma perseguição. (1900)
AGRÍCOLA RODRIGUEZ GARCIA DE LOS HUERTOS, Beato
Em Mora, próximo de Toledo, erspan ha, o Beato AGRÍCOLA RODRIGUEZ GARCIA DE LOS HUERTOS presbitero da diocese de Toledo e mártir. (1936)
JOSÉ LIMÓN LIMÓN e JOSÉ BLANCO SALGADO, Beatos
Em Morón de La Frontera, Sevilha, Espanha, os beatos mártires JOSÉ LIMÓN LIMÓN presbitero e JOSÉ BLANCO SALGADO religioso ambnos da Sociedade Salesiana. (1936)
Grande missionario mercedario fu, il Beato Giovanni de Las Varillas, che accompagnò Herman Cortés come suo consigliere e cappellano nella sua prima spedizione in Honduras nell’anno 1524. Anche se non riuscì a stabilire l’Ordine Mercedario nella terra atzeca (infatti non furono fondati conventi fino al 1597), fu comunque un’eccellente evangelizzatore e convertì alla fede di Cristo una moltitudine di quei popoli vincendoli dalle superstizioni. Colmo di virtù e meriti morì santamente in terra messicana.
L’Ordine lo festeggia il 21 lugli
JOÃO DE ZAMBRANA, Beato
Lucrecia García Solanas nacque ad Aniñón, presso Saragozza, il 13 agosto 1866. Il 9 ottobre 1910 si sposò con José Gaudí Negre, il quale morì nel 1926. Da allora in poi, visse nel convento delle monache Minime di Barcellona, in un’abitazione esterna alla clausura, per stare vicino a una sua sorella, madre Maria di Montserrat. Sempre a disposizione delle monache, accorreva in portineria a ricevere i messaggi per loro. Si era abituata a seguire la preghiera della comunità, da donna molto religiosa qual era. Non è dato sapere se avesse figli.
Allo scoppio della guerra civile spagnola, venne costretta ad abbandonare il convento e, insieme alla sorella e ad altre otto monache, si rifugiò in un edificio vicino, la Torre Arnau. Nonostante le fosse stata offerta la possibilità di rifugiarsi presso alcuni parenti a Barcellona, Lucrecia non volle abbandonare madre Maria di Montserrat e le altre.
Alle tre e mezza della notte del 23 luglio, alcuni miliziani, informati da Esteban, il portinaio del convento, assaltarono la torre in cerca di dieci monache. Entrati nella sala da pranzo, videro nove donne che recitavano il Rosario e chiesero chi di loro fosse la superiora, per ottenere da lei i valori del convento.
Le nove monache e Lucrecia vennero gettate in un camion e, dopo essere fatte scendere, torturate e uccise. Al momento del martirio, la vedova aveva settant’anni. Insieme alle sue compagne di martirio, è stata beatificata a Tarragona il 13 ottobre 2013, inclusa nel più vasto gruppo di cinquecentoventidue martiri caduti durante la guerra civile spagnola.
São LOURENÇO DE BRINDES presbitero e doutor da Igreja que, tendo entrado na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, desempenhou incansavelmente o ministério da pregação em várias regiões da Europa, quer para defender a Igreja dos ataques dos infiéis, quer para promover a reconciliação dos príncipes, quer no governo da sua Ordem, realizando toda a sua actividade com simplicidade e humildade. Morreu em Lisboa, Portugal, no dia 22 de Julho. (1619)
Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Doutor da Igreja declarado em 1959 por JOÃO XXIII, nasceu em Brindes - Itália, em 1559 e morreu em Lisboa, a 22 de Julho de 1619. Foi um dos mais assinalados religiosos do seu tempo e adversário temível do protestantismo. Fez-se capuchinho em Veneza, em 1575, recebeu o sacerdócio em 1582, pregou por uns 20 anos na Itália e na Alemanha e em 1602 subiu a ministro geral da sua Ordem. Excelente diplomata, foi sem cessar encarregado pela Santa Sé das mais altas missões, durante os últimos quinze anos de vida. Faleceu estando em Lisboa, aonde viera tratar com Filipe III de Espanha da causa dos napolitanos, vezados e oprimidos pelo vice-rei. Deixou LOURENÇO obras de controvérsias e de exegese; e também outros escritos que o elevam a mestre da vida espiritual.
Aos quatro anos já pedia que o autorizassem a viver entre os franciscanos conventuais. Mas fez-se capuchinho, depois de ter estudado filosofia e direito canónico.
Muito novo, já fixava de cor e repetia aos da sua idade os sermões ouvidos os da Igreja. Fixou de cor toda a Bíblia. Em hebraico pregava aos judeus.
Às suas orações foi atribuída a tomada de Alba Real aos turcos. Foi sempre observantíssimo da disciplina religiosa e aspérrimo penitente.
Em Roma, a comemoração de Santa PRAXEDES a cujo título foi dedicada a Deus uma igreja no Esquilino. (491)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Celebrava-se hoje a festa duma virgem romana contemporânea dos Apóstolos. Chamava-se Santa PRAXEDES e foi irmã de Santa PUDENCIANA. O pai, com grande probabilidade, foi o senador Pudente, discipulo e acolhedor dos Apóstolos São PEDRO e São PAULO. Este último envia saudações de Pudente, ao escrever a segunda carta a TIMÓTEO. Uma tradição antiquissíma diz-nos que São PEDRO foi hospedado por Pudente, que tinha duas casas em Roma: uma nas vizinhanças, que deu origem ao cemitério de Priscila, na Via Salária; e outra no interior, onde hoje está edificada a antiquissima Igreja de Santa PUDENCIANA, no Viminal. Tanto Pudente como ambas as suas filhas, PUDENCIANA e PRAXEDES foram sepultadas no mencionado cemitério de Priscila.
De Santa PRAXEDES só conhecemos a generosidade com os cristãos, a intrepidez e caridade com os mártires e a longevidade, pois viveu até meados do século II, nos tempos de PIO I.
MÁRTIRES ESCILITANOS
Na falta de outros dados mais concretos sobre Santa PRAXEDES (além dos acima citados) , transcreve-se a seguir um dos documentos cristãos mais antigos e mais puros, a juizo de todos os críticos modernos. Referimo-nos às Actas dos MÁRTIRES ESCILITANOS, da pequena colónia romana Scillium, na Numídia. A cena passou-se a 19 de Julho mais ou menos do ano de 195, segundo a cronologia mais segura hoje, sendo imperador Septímio Severo.
São chamados a julgamento vários cristãos e cristãs, e as Actas reproduzem o diálogo entre eles e os juízes.
O Procônsul Saturnino disse: - «Podeis obter o perdão imperial, caso sigais os conselhos da prudência».
ESPERATO respondeu: - «Não fizemos nem dissemos mal algum, mas damos graças a Deus pelo mal que nos fazem, pois temos a Deus como Rei e Senhor».
Saturnino - «Não quero ouvir os teus insultos à nossa religião. Jurai pela felicidade do Imperador, nosso senhor».
ESPERATO - «Eu não conheço o génio do imperador da terra, mas sirvo o meu Deus, que é o Deus do Céu, a quem nenhum viu nunca nem pode ver. Não sou culpado de delito. Não me aproprio dos bens alheios. Se compro alguma coisa, pago os direitos aos tesoureiros do Imperador, porque sei que Deus mo deu por amo».
Saturnino - «Abandonai essa crença vã».
ESPERATO - «Não há crença mais perigosa do que a que permite o homicídio e o falso testemunho».
Saturnino - «Parai de ser ou parecer cúmplice de tal loucura».
CITINO, levantando os olhos - «Nós não temos nem tememos senão a um Deus, aquele que está nos céus».
DONATA - «Damos a César a honra devida a César: mas Deus temos só um».
VÉSTIA - «Eu sou cristã».
SEGUNDA - «Eu também e continuarei a sê-lo».
Saturnino - dirigindo-se a ESPERATO - «Também tu continuas a ser cristão?»
ESPERATO e outros, a uma voz - «Sou cristão».
Saturnino - «Necessitais de tempo para deliberar».
ESPERATO - «É assunto tão evidente, que tudo está pensado».
Saturnino - «Que livros conservais nos vossos armários?».
ESPERATO - «Os nossos livros sagrados e, além disso, as cartas de São PAULO, apóstolo, homem justo».
Saturnino - «Dou-vos uma trégua de 30 dias para, se quiserdes, vos arrependerdes».
ESPERATO - «Sou cristão e adorarei o Senhor, meu Deus».
Os outros repetiram o mesmo.
Então Saturnino pegou nas suas tabuazinhas e leu esta sentença:
«Uma vez que ESPERATO, NARÇAL, CITINO, DONATA, VÉSTIA e SEGUNDA... declaram viver como cristãos e rejeitam a oferta que lhes fiz para reflectirem e entrarem no modo de viver próprio dos Romanos, persistindo assim na obstinação, condenamo-los a que morram à espada».
ESPERATO - «Não podemos quanto baste para dar graças a Deus».
NARÇAL - «Merecemos ser mártires. Demos graças a Deus».
Conduzidos ao lugar do suplício, ajoelharam.-se, louvaram a Deus e apesentaram as suas cabeças. Coroados pelo martírio, reinam com o Pai, o Filho e o Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Ámen.
DANIEL, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Sobre o profeta DANIEL (nome que significa: O meu juiz é Deus) temos de contentar-nos com magras informações fornecidas pelo livro do Antigo Testamento que tem o seu nome:
Descendia duma família nobre de Judá. O historiador judaico JOSEFO e São JERÓNIMO chamavam-lhe Principe real. Ainda jovem, foi deportado para a Babilónia, depois da batalha de Karkemisch (605) quando Nabucodonosor tomou Jerusalém. Com três companheiros, foi educado durante três anos na corte da Babilónia e instruído nas letras e na língua dos Caldeus. Impuseram-lhe então o nome babilónico de BALTASAR, que quer dizer: Ó Bel, protege-lhe a vida - sendo Bel deus do panteão local. Depois foi admitido ao serviço do rei. Graças a uma revelação divina, soube explicar ao soberano um sonho misterioso e ficou sendo conselheiro favorito dele. Esta boa sorte lembra a de JOSÉ no Egipto, No treinado de Nabucodonosor como dos sucessores - como tais são chamados seu filho BALTASAR, o rei medo Dario e Ciro - DANIEL ocupou as mais altas situações. O último oráculo que lhe é atribuído data do terceiro ano de Ciro (536).
O livro de DANIEL, na Bíblia hebraica, compreende seis narrações e quatro profecias:
Estas Narrações (1-6) referem a deportação de DANIEL e sua educação na Babilónia; a estátua colossal com pés de barro abatida por uma pedra que é o reino de Deus: sonho de Nabucodonosor; os três amigos de DANIEL deitados à fornalha e salvos por um anjo; um sonho, seguido pela loucura do rei; o festim e a morte do rei Baltasar; DANIEL lançado aos leões e defendido por Deus.
As profecias são: a visão dos quatro animais (quatro impérios) e do filho do homem, Messias (7); o carneiro e o bode (segundo, terceiro e quarto impérios - 8); o oráculo das setenta semanas (9); as lutas entre o Egipto e a Síria depois de Alexandre, e a perseguição dos judeus por Antíoco Epifânio, da Síria, seguida pela libertação deles (10-12). E devem assinalar-se três acrescentos: a oração de Azarias e o cântico dos três jovens (3, 24-90); a história de Susana (13); Bel e o dragão (14).
Em DANIEL não há exortações morais como nos outros grandes profetas. São-lhe feitas revelações por sonhos ou visões extraordinárias, devidas a anjos que lhe explicam em seguida o que ele viu ou ouviu. Estas visões proféticas são extremamente preciosas quanto aos factos que relatam; mas as perspectivas estão muitas vezes fundidas, e os acontecimentos macabeus, messiânicos e do fim dos tempos aparecem, na mesma luz.
O livro de DANIEL tem carácter apocalíptico (Deus manifestando aos homens coisas só por Ele conhecidas); este livro é o primeiro autêntico apocalipse, o primeiro exemplar deste género literário. São JOÃO imitou-o. O livro de DANIEL recebeu a forma definitiva no tempo dos Macabeus, mas apoia-se em tradições do tempo do exílio.
Teve grande importância histórica, ou mais exactamente historiográfica; durante longos séculos, foi uma das grandes fontes para a história da antiguidade. A sua influência teológica é capital. O «filho do homem», que vem sobre as nuvens diante do trono de Deus e recebe o governo do mundo (7, 13-14), tem a honra de aparecer de novo nos Evangelhos. O anúncio da ressurreição dos mortos (12, 2-3) é o acabamento da doutrina dos novíssimos no Antigo Testamento. Os anjos figuram de maneira especial em DANIEL.
Quanto à iconografia, o tema de DANIEL entre os leões foi representado desde as catacumbas. Aparecem também os três jovens na fornalha; ou Habacuc, levado por um anjo, a dar de comer a DANIEL na cova dos leões; ou DANIEL defendendo Susana, acusada injustamente; ou ainda DANIEL envenenando o dragão. Seria interessante ainda notar as representações do profeta na Idade Média, em que os textos se escreviam em bandeirola para os tornar conhecidos. No tecto da Capela Sistina, MIGUEL ÂNGELO viu-o como jovem de cabelos louros vaporosos, absorvido em comparar textos: consulta um livro à direita, enquanto com o braço esquerdo musculoso abre uma grande Bíblia apoiada nos joelhos. segura-a um anjinho nu com a atitude do Atlas a segurar o universo.
Notemos, para acabar, que é preciso não confundir este DANIEL com DANIEL (Ez 14, 14 e 20; 28, 3). EZEQUIEL nomeia DANIEL como grande justo ao lado de NOÉ e de JOB. este herói foi cantado num poema fenício.
VÍTOR, Santo
Aos quatro anos já pedia que o autorizassem a viver entre os franciscanos conventuais. Mas fez-se capuchinho, depois de ter estudado filosofia e direito canónico.
Muito novo, já fixava de cor e repetia aos da sua idade os sermões ouvidos os da Igreja. Fixou de cor toda a Bíblia. Em hebraico pregava aos judeus.
Às suas orações foi atribuída a tomada de Alba Real aos turcos. Foi sempre observantíssimo da disciplina religiosa e aspérrimo penitente.
PRAXEDES de Roma, Santa
Em Roma, a comemoração de Santa PRAXEDES a cujo título foi dedicada a Deus uma igreja no Esquilino. (491)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Celebrava-se hoje a festa duma virgem romana contemporânea dos Apóstolos. Chamava-se Santa PRAXEDES e foi irmã de Santa PUDENCIANA. O pai, com grande probabilidade, foi o senador Pudente, discipulo e acolhedor dos Apóstolos São PEDRO e São PAULO. Este último envia saudações de Pudente, ao escrever a segunda carta a TIMÓTEO. Uma tradição antiquissíma diz-nos que São PEDRO foi hospedado por Pudente, que tinha duas casas em Roma: uma nas vizinhanças, que deu origem ao cemitério de Priscila, na Via Salária; e outra no interior, onde hoje está edificada a antiquissima Igreja de Santa PUDENCIANA, no Viminal. Tanto Pudente como ambas as suas filhas, PUDENCIANA e PRAXEDES foram sepultadas no mencionado cemitério de Priscila.
De Santa PRAXEDES só conhecemos a generosidade com os cristãos, a intrepidez e caridade com os mártires e a longevidade, pois viveu até meados do século II, nos tempos de PIO I.
MÁRTIRES ESCILITANOS
Na falta de outros dados mais concretos sobre Santa PRAXEDES (além dos acima citados) , transcreve-se a seguir um dos documentos cristãos mais antigos e mais puros, a juizo de todos os críticos modernos. Referimo-nos às Actas dos MÁRTIRES ESCILITANOS, da pequena colónia romana Scillium, na Numídia. A cena passou-se a 19 de Julho mais ou menos do ano de 195, segundo a cronologia mais segura hoje, sendo imperador Septímio Severo.
São chamados a julgamento vários cristãos e cristãs, e as Actas reproduzem o diálogo entre eles e os juízes.
O Procônsul Saturnino disse: - «Podeis obter o perdão imperial, caso sigais os conselhos da prudência».
ESPERATO respondeu: - «Não fizemos nem dissemos mal algum, mas damos graças a Deus pelo mal que nos fazem, pois temos a Deus como Rei e Senhor».
Saturnino - «Não quero ouvir os teus insultos à nossa religião. Jurai pela felicidade do Imperador, nosso senhor».
ESPERATO - «Eu não conheço o génio do imperador da terra, mas sirvo o meu Deus, que é o Deus do Céu, a quem nenhum viu nunca nem pode ver. Não sou culpado de delito. Não me aproprio dos bens alheios. Se compro alguma coisa, pago os direitos aos tesoureiros do Imperador, porque sei que Deus mo deu por amo».
Saturnino - «Abandonai essa crença vã».
ESPERATO - «Não há crença mais perigosa do que a que permite o homicídio e o falso testemunho».
Saturnino - «Parai de ser ou parecer cúmplice de tal loucura».
CITINO, levantando os olhos - «Nós não temos nem tememos senão a um Deus, aquele que está nos céus».
DONATA - «Damos a César a honra devida a César: mas Deus temos só um».
VÉSTIA - «Eu sou cristã».
SEGUNDA - «Eu também e continuarei a sê-lo».
Saturnino - dirigindo-se a ESPERATO - «Também tu continuas a ser cristão?»
ESPERATO e outros, a uma voz - «Sou cristão».
Saturnino - «Necessitais de tempo para deliberar».
ESPERATO - «É assunto tão evidente, que tudo está pensado».
Saturnino - «Que livros conservais nos vossos armários?».
ESPERATO - «Os nossos livros sagrados e, além disso, as cartas de São PAULO, apóstolo, homem justo».
Saturnino - «Dou-vos uma trégua de 30 dias para, se quiserdes, vos arrependerdes».
ESPERATO - «Sou cristão e adorarei o Senhor, meu Deus».
Os outros repetiram o mesmo.
Então Saturnino pegou nas suas tabuazinhas e leu esta sentença:
«Uma vez que ESPERATO, NARÇAL, CITINO, DONATA, VÉSTIA e SEGUNDA... declaram viver como cristãos e rejeitam a oferta que lhes fiz para reflectirem e entrarem no modo de viver próprio dos Romanos, persistindo assim na obstinação, condenamo-los a que morram à espada».
ESPERATO - «Não podemos quanto baste para dar graças a Deus».
NARÇAL - «Merecemos ser mártires. Demos graças a Deus».
Conduzidos ao lugar do suplício, ajoelharam.-se, louvaram a Deus e apesentaram as suas cabeças. Coroados pelo martírio, reinam com o Pai, o Filho e o Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Ámen.
DANIEL, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Sobre o profeta DANIEL (nome que significa: O meu juiz é Deus) temos de contentar-nos com magras informações fornecidas pelo livro do Antigo Testamento que tem o seu nome:
Descendia duma família nobre de Judá. O historiador judaico JOSEFO e São JERÓNIMO chamavam-lhe Principe real. Ainda jovem, foi deportado para a Babilónia, depois da batalha de Karkemisch (605) quando Nabucodonosor tomou Jerusalém. Com três companheiros, foi educado durante três anos na corte da Babilónia e instruído nas letras e na língua dos Caldeus. Impuseram-lhe então o nome babilónico de BALTASAR, que quer dizer: Ó Bel, protege-lhe a vida - sendo Bel deus do panteão local. Depois foi admitido ao serviço do rei. Graças a uma revelação divina, soube explicar ao soberano um sonho misterioso e ficou sendo conselheiro favorito dele. Esta boa sorte lembra a de JOSÉ no Egipto, No treinado de Nabucodonosor como dos sucessores - como tais são chamados seu filho BALTASAR, o rei medo Dario e Ciro - DANIEL ocupou as mais altas situações. O último oráculo que lhe é atribuído data do terceiro ano de Ciro (536).
O livro de DANIEL, na Bíblia hebraica, compreende seis narrações e quatro profecias:
Estas Narrações (1-6) referem a deportação de DANIEL e sua educação na Babilónia; a estátua colossal com pés de barro abatida por uma pedra que é o reino de Deus: sonho de Nabucodonosor; os três amigos de DANIEL deitados à fornalha e salvos por um anjo; um sonho, seguido pela loucura do rei; o festim e a morte do rei Baltasar; DANIEL lançado aos leões e defendido por Deus.
As profecias são: a visão dos quatro animais (quatro impérios) e do filho do homem, Messias (7); o carneiro e o bode (segundo, terceiro e quarto impérios - 8); o oráculo das setenta semanas (9); as lutas entre o Egipto e a Síria depois de Alexandre, e a perseguição dos judeus por Antíoco Epifânio, da Síria, seguida pela libertação deles (10-12). E devem assinalar-se três acrescentos: a oração de Azarias e o cântico dos três jovens (3, 24-90); a história de Susana (13); Bel e o dragão (14).
Em DANIEL não há exortações morais como nos outros grandes profetas. São-lhe feitas revelações por sonhos ou visões extraordinárias, devidas a anjos que lhe explicam em seguida o que ele viu ou ouviu. Estas visões proféticas são extremamente preciosas quanto aos factos que relatam; mas as perspectivas estão muitas vezes fundidas, e os acontecimentos macabeus, messiânicos e do fim dos tempos aparecem, na mesma luz.
O livro de DANIEL tem carácter apocalíptico (Deus manifestando aos homens coisas só por Ele conhecidas); este livro é o primeiro autêntico apocalipse, o primeiro exemplar deste género literário. São JOÃO imitou-o. O livro de DANIEL recebeu a forma definitiva no tempo dos Macabeus, mas apoia-se em tradições do tempo do exílio.
Teve grande importância histórica, ou mais exactamente historiográfica; durante longos séculos, foi uma das grandes fontes para a história da antiguidade. A sua influência teológica é capital. O «filho do homem», que vem sobre as nuvens diante do trono de Deus e recebe o governo do mundo (7, 13-14), tem a honra de aparecer de novo nos Evangelhos. O anúncio da ressurreição dos mortos (12, 2-3) é o acabamento da doutrina dos novíssimos no Antigo Testamento. Os anjos figuram de maneira especial em DANIEL.
Quanto à iconografia, o tema de DANIEL entre os leões foi representado desde as catacumbas. Aparecem também os três jovens na fornalha; ou Habacuc, levado por um anjo, a dar de comer a DANIEL na cova dos leões; ou DANIEL defendendo Susana, acusada injustamente; ou ainda DANIEL envenenando o dragão. Seria interessante ainda notar as representações do profeta na Idade Média, em que os textos se escreviam em bandeirola para os tornar conhecidos. No tecto da Capela Sistina, MIGUEL ÂNGELO viu-o como jovem de cabelos louros vaporosos, absorvido em comparar textos: consulta um livro à direita, enquanto com o braço esquerdo musculoso abre uma grande Bíblia apoiada nos joelhos. segura-a um anjinho nu com a atitude do Atlas a segurar o universo.
Notemos, para acabar, que é preciso não confundir este DANIEL com DANIEL (Ez 14, 14 e 20; 28, 3). EZEQUIEL nomeia DANIEL como grande justo ao lado de NOÉ e de JOB. este herói foi cantado num poema fenício.
VÍTOR, Santo
Em Marselha, na Provença, Gália hoje França, São VÍTOR mártir. (292)
SIMEÃO SALO e JOÃO, Santos
Em Emessa, hoje Homs, na Síria, São SIMEÃO SALO que , movido pelo Espírito Santo, quis ser considerado louco por amor de Cristo e ignóbil aos olhos dos homens. Também a comemoração de São JOÃO eremita que, durante quase trinta anos, foi companheiro de São SIMEÃO na peregrinação aos Lugares Santos e no ermo próximo do lago Asfáltite, na Judeia. (séc. IV)
ARBOGASTO, Santo
Em Estrasburgo, Borgonha, hoje na França, santo ARBOGASTO bispo. (séc. VI)
GABRIEL PERGAUD, Beato
Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, França, o Beato GABRIEL PERGAUD presbitero e mártir que, sendo cónego regular na abadia de Beaulieu, no territorio de Saint-Brieuc durante a revolução francesa, por causa do sacerdócio foi arrebatado para fora da abadia e encarcerado na esquálida galera, onde consumou o seu martirio, morrendo afectado por uma enfermidade contagiosa. (1794)
ALBERICO CRESCITÉLLI, Santo
Em Yanzibian, próximo de Yangpingguan, na China, Santo ALBERICO CRESCITÉLLI presbitero do Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras e mártir que, durante a perseguição dos «Yihetuan» cruelmente espancado quase até à morte, fui no dia seguinte arrastado por um caminho pedregoso com os pés ligados até ao rio, onde, minuciosamente dilacerado e finalmente decapitado, recebeu a coroa do martírio. (1900)
JOSÉ WANG YUMEI, Santo
A caminho de Daining, próximo de Yongnian, Hebei, China, a paixão de São JOSÉ WANG YUMEI mártir na mesma perseguição. (1900)
AGRÍCOLA RODRIGUEZ GARCIA DE LOS HUERTOS, Beato
Em Mora, próximo de Toledo, erspan ha, o Beato AGRÍCOLA RODRIGUEZ GARCIA DE LOS HUERTOS presbitero da diocese de Toledo e mártir. (1936)
JOSÉ LIMÓN LIMÓN e JOSÉ BLANCO SALGADO, Beatos
Em Morón de La Frontera, Sevilha, Espanha, os beatos mártires JOSÉ LIMÓN LIMÓN presbitero e JOSÉ BLANCO SALGADO religioso ambnos da Sociedade Salesiana. (1936)
... E AINDA ...
JOÃO DE LAS VARILLAS, Beato
Grande missionario mercedario fu, il Beato Giovanni de Las Varillas, che accompagnò Herman Cortés come suo consigliere e cappellano nella sua prima spedizione in Honduras nell’anno 1524. Anche se non riuscì a stabilire l’Ordine Mercedario nella terra atzeca (infatti non furono fondati conventi fino al 1597), fu comunque un’eccellente evangelizzatore e convertì alla fede di Cristo una moltitudine di quei popoli vincendoli dalle superstizioni. Colmo di virtù e meriti morì santamente in terra messicana.
L’Ordine lo festeggia il 21 lugli
JOÃO DE ZAMBRANA, Beato
Giunto in Guatemala nell’anno 1535, il missionario Beato Giovanni de Zambrana, fu l’evangelizzatore più rinomato del paese, il quale eresse dalle fondamenta il convento mercedario di San Giacomo dei cavalieri nella città di Santiago. Portò alla fede cattolica molte popolazioni barbare e fu il primo a predicare il vangelo agli indios del Guatemala. Dopo aver accumulato molti meriti in fama di santità passò alla vita eterna.
L’Ordine lo festeggia il 21 luglio
L’Ordine lo festeggia il 21 luglio
LUCRÉCIA GARCIA SOLANAS, Beata
Lucrecia García Solanas nacque ad Aniñón, presso Saragozza, il 13 agosto 1866. Il 9 ottobre 1910 si sposò con José Gaudí Negre, il quale morì nel 1926. Da allora in poi, visse nel convento delle monache Minime di Barcellona, in un’abitazione esterna alla clausura, per stare vicino a una sua sorella, madre Maria di Montserrat. Sempre a disposizione delle monache, accorreva in portineria a ricevere i messaggi per loro. Si era abituata a seguire la preghiera della comunità, da donna molto religiosa qual era. Non è dato sapere se avesse figli.
Allo scoppio della guerra civile spagnola, venne costretta ad abbandonare il convento e, insieme alla sorella e ad altre otto monache, si rifugiò in un edificio vicino, la Torre Arnau. Nonostante le fosse stata offerta la possibilità di rifugiarsi presso alcuni parenti a Barcellona, Lucrecia non volle abbandonare madre Maria di Montserrat e le altre.
Alle tre e mezza della notte del 23 luglio, alcuni miliziani, informati da Esteban, il portinaio del convento, assaltarono la torre in cerca di dieci monache. Entrati nella sala da pranzo, videro nove donne che recitavano il Rosario e chiesero chi di loro fosse la superiora, per ottenere da lei i valori del convento.
Le nove monache e Lucrecia vennero gettate in un camion e, dopo essere fatte scendere, torturate e uccise. Al momento del martirio, la vedova aveva settant’anni. Insieme alle sue compagne di martirio, è stata beatificata a Tarragona il 13 ottobre 2013, inclusa nel più vasto gruppo di cinquecentoventidue martiri caduti durante la guerra civile spagnola.
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Porto antigo e actual, aliás
Rio Douro, Porto e Gaia.
ANTÓNIO FONSECA