Feliz Ano de 2017
Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
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Nº 3 2 2 8
Série - 2017 - (nº 2 5 5)
11 de SETEMBRO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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JACINTO e PROTO, Santos
Em Roma, no cemitério de Basila, junto à Via Salária Antiga, o sepultamento dos santos mártires PROTO e JACINTO a quem o papa São DÂMASO depois de recuperar os seus túmulos ocultos na terra, celebrou com seus versos. Neste lugar, passados quase 15 séculos foi encontrado intacto o sepulcro e o corpo cremado de São JACINTO. (séc. III)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Estes dois mártires foram queimados vivos pelo ano de 257, durante a perseguição de Valeriano, na qual também pereceu Santa EUGÉNIA. Eram escravos e diz-se que foi devido à influência deles que esta menina fidalga abraçou a fé. Os poucos ossos que escaparam às chamas foram envolvidos num pano tecido de ouro e colocados no cemitério de Santo HERMES na antiga Via Salária. Como a câmara funerária em que estavam sepultados se tinha tornado inacessível, o papa São DÃMASO mandou desobstrui-la, no século IV, colocou lá um lampadário e construiu-lhe uma escada de acesso. Inscrições em verso recordam estes trabalhos. Quatro ou cinco séculos depois, procedeu-se a pesquisas nas catacumbas devastadas e foi possível recuperar os corpos de numerosos confessores. Os restos de São PROTO foram então transportados para Roma. Nos de São JACINTO não se tocou, com receio de provocar um desastre; receou-se que abatesse uma muralha, se se procedesse à abertura do nicho em que estavam encerrados. Foi em 1845 que o Padre MARCHI encontrou intacto esse nicho. A placa de mármore que o selava tinha a seguinte inscrição:
D. P. III IDUS SEPTEMBR. YACINTHUS MARTYR
(Sepultado, no terceiro dos idos de Setembro, JACINTO mártir):
No interior, misturados com cinzas e fios de ouro, foram encontrados alguns ossos calcinados de São JACINTO, dos quais se exalava um perfume subtil de essência de Rosas.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Os sofrimentos deste mártir não ficam em nada atrás dos que se narraram em antigas Paixões.
Filho de Pedro Perboyre, agricultor e de Maria Rigal, sua esposa piedosa, JOÃO GABRIEL nasceu em Mongesty (Lot, França) em 6 de Janeiro de 1802. Tinha dois irmãos e duas irmãs que, como ele, entraram para a família espiritual de São VICENTE DE PAULO. Ingressou nos Lazaristas de Montauban em 1820 e foi ordenado sacerdote em Paris, em 1825. Desempenhou durante 10 anos diversos cargos de confiança na sua Congregação e em 1835 embarcou no Havre com destino à China.
Depois de passar 18 meses no Honan, foi em 1839 exercer o ministério para as montanhas de Hu-Pê. Havia já muito tempo que JOÃO GABRIEL pedia todas as manhãs a Deus lhe concedesse a graça de derramar o sangue pela fé. O pedido foi enfim satisfeito e o seu martírio prolongou-se por um, ano inteiro.
Traído por um rapaz cristão e preso no dia 16 de Setembro de 1839, numa floresta , foi conduzido a Ku-Tching , depois a Stang Yang-Fu e por último para U-Tchang-Fu, onde foi crucificado no dia 11 de Setembro de 1840.
Um mandarim oferecera-lhe a liberdade, se ele consentisse em profanar a cruz do salvador. Dando largas à sua fantasia sanguinária, os carrascos torturaram-no de todas as maneiras; carregaram-no de cadeias, esmagaram-lhe os pés num torno, bateram-lhe com bambus, desfiguraram-no com chicotadas, fizeram-no beber sangue de cão e insultaram o seu pudor. Estava já agonizante e com os membros estirados sobre uma cruz e ainda lhe davam pontapés na barriga.
Foi beatificado por LEÃO XIII em 1889.
FÉLIX, RÉGULA e EXUPERÂNCIO, Santos
Em Zurique, hoje na Suíça, os santos mártires FÉLIX, RÉGULA e EXUPERÂNCIO. (data incerta)
PAFNÚNCIO, Santo
Comemoração de São PAFNÚNCIO bispo no Egipto que foi um dos confessores da fé que, no tempo do imperador Galério Maximino, depois de lhes ter vasado o olho direito e cortado o tendão do pé esquerdo, foram condenados às minas; mais tarde participou no Concílio de Niceia onde defendeu vigorosamente contra os arianos a fé católica. (séc. IV)
PACIENTE DE LIÃO, Santo
Em Lião, na´Gália, hoje França, São PACIENTE bispo que, movido pela caridade, distribuiu gratuitamente alimentos necessários às cidades situadas ao longo dos rios Ródano e Saone para socorrer as populações oprimidas pela fome; além disso, exerceu grande actividade apostólica na conversão dos hereges e no cuidado dos pobres. (480)
SACERDOTE DE LIÃO, Santo
Paris, França, o passamento de São SACERDOTE bispo de Lião que viveu no temor e amor de Deus e morreu quando se encontrava nesta cidade para participar no concílio. (552)
DANIEL (Deiniol Wyn), Santo
Na ilha de Bardsey, litoral da Câmbria setentrional, hoje País de Gales, São DANIEL (Deiniol Win) bispo e abade de Bangor. (584)
No mosteiro de Luxeuil, na Borgonha, hoje França, o passamento de Santo ADÉLFIO abade do mosteiro de Remiremont que lavou com muitas lágrimas a dissenção de um breve momento. (670)
Em Toul, na Austrásia, hoje França, São LEUDINO ou BODON bispo que, depois de se ter casado, tomou a decisão de se retirar para avida monástica ao mesmo que também sua esposa ODILA seguia o mesmo caminho. (680)
ELIAS O ESPELEOTA, Santo
No mosteiro de Aulinas, na Calábria, Itália, Santo ELIAS de sobrenome ESPELEOTA que seguiu a vida eremítica e depois cenobítica. (960)
GASPAR KOTEDA, FRANCISCO TAKEYA e
PEDRO SCHICHIEMON, Beatos
Em Nagasáqui no Japão os beatos GASPAR KOTEDA catequista e as crianças FRANCISCO TAKEYA e PEDRO SCHICHIEMON mártires que, depois de seus pais terem sofrido o martírio na véspera deste dia, também eles padeceram por Cristo com a mesma força de ânimo o mesmo suplício da decapitação. (1622)
BOAVENTURA DE BARCELONA (Miguel Gran), Beato
Em Roma, o beato BOAVENTURA DE BARCELONA (Miguel Gran) irmão da Ordem dos Frades Menores que, animado pelo seu grande amor à observância regular, construiu em muitos lugares do território romano conventos destinados a retiros espirituais, manifestando sempre rigorosa austeridade de vida e caridade para com os pobres. (1648)
BALDASSARRE VELASQUEZ, Beato
Il mercedario Beato Baldassarre Velàsquez, cadde prigioniero fra i saraceni ribelli a La Muela presso Saragozza in Spagna. Fu, da questi, minacciato di morte qualora non avesse rinnegato la fede cattolica ma egli li rimproverò severamente delle loro cattiverie e vizi così testimoniando la propria fede fu trafitto da una freccia nell'anno 1588 e assieme a lui similmente vennero trafitti altri 16 martiri.
L'Ordine lo festeggia l'11 settembre.
LUDOVICO IV, Langrávio da Turíngia, Beato
Figlio primogenito del langravio Ermanno I e di Sofia di Baviera, nacque il 28 ottobre 1200.
Aveva appena undici anni allorché lo fidanzarono con la quattrenne Elisabetta di Ungheria, la quale visse da allora in poi alla corte di Turingia, divenendo in seguito il loro amore uno dei piú belli che la storia conosca. Malgrado l'opposizione :alle nozze dei vassalli e dei consiglieri che le ritenevano politicamente insignificanti, L., fedele alla parola data alla sua "amica soror", sposò Elisabetta nel 1221. Dal loro matrimonio nacquero tre figli: Ermanno, il 28 marzo 1222; Sofia, il 20 marzo 1224 e la beata Gertrude, che venne alla luce diciotto giorni dopo la morte del padre.
Quando Elisabetta si dedicò alla pratica del francescanesimo, nessuno poteva comprenderla e tuttavia Ludovico permise le sue beneficenze verso i poveri. Nel 1226 egli fece venire a corte, quale severo confessore della sua sposa e come suo proprio consigliere, il predicatore delle crociate Corrado di Marburgo. La profondità del suo amore verso Elisabetta e del suo sentimento religioso è dimostrata dal fatto che egli non tentò ai di porre limiti alle pratiche ascetiche di lei.
Ludovico così ci appare, da un lato, come uno sposo esemplare e un devoto cristiano; d'altra parte, egli è il langravio che vigila gelosamente sui propri diritti. Successe a suo padre nel governo nel 1217. A diciotto anni, appena fatto cavaliere, fu scomunicato dal vescovo Sigfrido II di Magonza in seguito a contese territoriali e scese in campo contro di lui; la riconciliazione avvenne in Fulda il 20 giugno 1219. Alla morte del margravio di Meissen, marito di una sua sorellastra, Jutta, il 17 febbraio 1221, Ludovico fu coinvolto nelle lotte per l'eredità e scomunicato una seconda volta; nuovamente vittorioso, fu piú tardi dall'imperatore investito del feudo di Meissen. Intraprese nel 1225 una spedizione militare in Slesia e nell'anno seguente passò nell'Italia del Nord con Federico II, guadagnandosi con la sua fedeltà di vassallo l'amicizia dell'imperatore, e ritornò in patria con l'onorevole incarico di nominare reggente dell'impero il duca di Baviera.
Già nel 1224, probabilmente, aveva preso la croce, e la ricevette una seconda volta nel 1227 a Hildesheim, dalle mani del vescovo Corrado. Il 24 giugno a Schmalkalden si congedò dai suoi dopo aver fatto rappresentare alla Wartburg il mistero della Passione: soltanto Elisabetta, che tanto poco aveva potuto vivere con lui, lo accompagnò fino al confine della Turingia.
Durante la crociata, morì di febbri in Otranto il 11 settembre 1227. Le sue spoglie furono portate a Reinhardsbrunn nel sepolcro di famiglia all'inizio del 1228 dai suoi vassalli, nel viaggio di ritorno dalla Terra Santa.
Ludovico ebbe insigni qualità, anche se le fonti agiografiche le esagerano: fu un principe saggio che seppe conservare, nonostante le imprese guerriere, il suo paese in una relativa pace interponendosi piú d'una volta come mediatore di pace anche presso altri. Il libro VI della sua Vita enumera, agli anni 1233 e 1292-95, parecchi miracoli avvenuti presso la sua tomba. Si tratta delle consuete guarigioni miracolose riportate dagli agiografi medievali.
La prima serie apparve improvvisamente quando si discuteva la canonizzazione di Elisabetta; la seconda, quando i monaci di Reinhardsbrunn, dopo l'incendio del loro monastero nel 1292, volevano metter riparo ai danni incoraggiando un grande concorso di pellegrini.
Anche se tali miracoli non sono storicamente certi, la loro invenzione testimonia tuttavia della grande venerazione, che lo fece denominare "il Santo", tributata dal popolo a Ludovico e alla sua sposa e perciò egli è ricordato anche in tutte le opere agiografiche, sebbene ufficialmente il suo culto non sia mai stato confermato. Il giorno della sua commemorazione è l'11 settembre.
Nell'arte lo troviamo prevalentemente raffigurato nei cicli della Vita di s. Elisabetta. Spesso si rappresenta Elisabetta che cura un malato, mentre L. vede in esso il crocifisso. Ricorrono sempre le scene del suo fidanzamento, dell'investitura a cavaliere, e soprattutto dell'addio a Elisabetta e della sua partenza di crociato. .
MARIA CELESTE (Júlia) CROSTAROSA, Beata
Nascita e prima giovinezza
Nacque a Napoli il 31 ottobre 1696, decima dei dodici figli di Giuseppe Crostarosa, magistrato e discendente di una nobile famiglia abruzzese, e di Paola Battistini Caldari. Fu battezzata il 1° novembre nella chiesa di San Giuseppe Maggiore, coi nomi di Giulia Marcella Santa.
Precoce in intelligenza e capacità di ragionare, dotata di un carattere deciso ed estroverso, Giulia trascorse l’infanzia e l’adolescenza nella agiata serenità della sua casa. Cominciò ad approfondire la sua vita spirituale, ma non fu priva di crisi: consigliata da don Bartolomeo Cacace, riuscì a superare quella fase.
Prima carmelitana, poi visitandina
A vent’anni, nel 1716, accompagnò insieme alla madre la sorella Orsola al monastero carmelitano, recentemente fondato, di Santa Maria dei Sette Dolori a Marigliano in provincia di Napoli: decise di restare anche lei, che tre anni prima aveva fatto voto di castità. Il 21 novembre 1718 le due sorelle vestirono l’abito carmelitano e iniziarono il noviziato, terminato l’anno seguente. Giulia prese il nome di suor Candida del Cielo.
Quando il monastero fu chiuso per cause di forza maggiore, le due sorelle furono costrette a lasciare Marigliano il 16 ottobre 1723. Dopo una breve permanenza in famiglia, accettarono l’invito di padre Tommaso Falcoia, dei Pii Operai, il quale aveva fondato due anni prima il monastero della Ss. Concezione a Scala, in provincia di Salerno, cui aveva dato la regola della Visitazione. Si trasferirono là nel gennaio 1724: Giulia assunse il nome di suor Maria Celeste del Santo Deserto e fu raggiunta, di lì a poco, dalla sorella Giovanna.
La rivelazione di un nuovo istituto
Il 25 aprile 1725, dopo la Comunione, ebbe luogo il primo degli eventi straordinari di cui suor Maria Celeste fu protagonista. Le fu rivelato come, per mezzo suo, il Signore avrebbe posto nel mondo un nuovo istituto religioso. Per ubbidienza alla maestra delle novizie, redasse il testo «Istituto e Regole del Ss. Salvatore condenute ne Santi Evangeli».
L’approvazione giunse dopo un attento esame da parte di un consiglio di teologi napoletani, sollecitati da padre Falcoia, e in seguito a non poche difficoltà da parte dei superiori e di alcune consorelle. Fu determinante, per la soluzione della faccenda, l’apporto di un sacerdote napoletano, don Alfonso Maria de’ Liguori (futuro Santo e Dottore della Chiesa). Il 13 maggio 1731 ebbe quindi inizio l’Ordine del SS. Salvatore, che con l’approvazione pontificia, nel 1750, cambierà il titolo in “del SS. Redentore”. Popolarmente le monache sono note come “Redentoriste” o “Redentoristine”.
Le incomprensioni e l’esodo
A tanta grazia corrisposero presto momenti difficili per suor Maria Celeste. Sorsero non poche incomprensioni tra lei, padre Falcoia e la comunità religiosa. La questione divenne più complicata dall’intromissione di Silvestro Tosquez, laico amico del nuovo vescovo di Scala, presso il quale lui riuscì a far approvare le regole del monastero. Tuttavia, nel riconsegnarle riviste nel marzo 1733, il vescovo impose alla fondatrice di non aver più contatti col Tosquez, di firmare la nuova versione e di non avere più padre Falcoia come direttore spirituale. Di fatto, lei venne isolata dalla comunità monastica e privata dell’Eucaristia.
A causa del clima pesante che si era venuto a creare, nel mese di maggio la sorella Giovanna scrisse al padre: voleva lasciare il monastero. Giunse quindi a Scala padre Giorgio Crostarosa, gesuita, il quale espose il suo suggerimento: interrompere il rapporto col Tosquez, ma non firmare le regole rimaneggiate, e accontentarsi del confessore ordinario del monastero. La conclusione del dissidio avvenne il 14 maggio 1733: suor Maria Celeste fu espulsa e con lei, volontariamente, uscirono le altre due sorelle.
Per dieci giorni, dal 26 maggio in poi, furono ospiti del monastero benedettino della SS. Trinità di Amalfi. Nel mese di giugno si ritirarono nel conservatorio domenicano della SS. Annunziata a Pareti di Nocera (oggi Nocera Inferiore, in provincia di Salerno): suor Maria Celeste ne divenne superiora e lo riformò, operando il bene sia dentro che fuori le mura del chiostro. Il suo nuovo direttore spirituale, trascorsi cinque anni, divenne don Bernardino Sommantico.
La fondazione a Foggia
Sollecitata dal duca Ravaschieri di Roccapiemonte, il 7 novembre 1735 partì nuovamente, per un tentativo di fondazione. Il 4 marzo 1738, si diresse con la sorella Orsola a Foggia, dove giunse solennemente cinque giorni dopo. La sua comunità si trasferì nel nuovo conservatorio del SS. Salvatore il 4 ottobre 1739, dove, il 26 marzo 1742, si svolse la vestizione di otto ragazze.
Finalmente suor Maria Celeste poteva attuare il carisma che le era stato ispirato, guidando le consorelle, ma anche le ragazze del ceto medio che venivano educate nel monastero, con equilibrio e responsabilità.
La vita monastica come imitazione della vita del Redentore
Per lei, la vita delle monache doveva essere una perfetta imitazione della vita del Cristo; di conseguenza, la comunità religiosa era concepita come “viva memoria” del suo amore redentore. Il criterio fondamentale cui doveva ispirarsi era l’essenzialità, attinta dalla familiarità con la Parola e concretizzata nel donarsi senza riserve al prossimo, come scrisse nella prima Regola.
Oltre alla stima di sant’Alfonso Maria de’ Liguori, suor Maria Celeste godette di quella del giovane fratello redentorista Gerardo Maiella (anche lui canonizzato) e di tutto il popolo di Foggia, che la chiamava “la santa priora”. Intorno al 1750, su invito del direttore spirituale, scrisse la propria autobiografia, fonte di numerosi dettagli sulla sua storia personale.
La morte e gli scritti
La sua esistenza terrena si concluse il 14 settembre 1755 nel monastero di Foggia, mentre il sacerdote che l’assisteva, leggendo la Passione secondo Giovanni, era arrivato alle parole «Consummatum est» («È compiuto»).
Oltre all’autobiografia, suor Maria Celeste ha lasciato un nutrito epistolario, che completa il quadro della sua personalità e permette di osservare la sua vita interiore. Per le sue quattordici opere ascetiche, inoltre, è considerata una delle più grandi mistiche del Settecento italiano.
Il processo di beatificazione
In virtù della sua fama di santità, dal 9 luglio 1879 al 1° luglio 1884, presso la Curia ecclesiastica di Foggia, fu celebrato il Processo informativo, a cui fece seguito, l’11 agosto 1901, il decreto della Congregazione dei Riti sull’introduzione della Causa. Dal 2 maggio 1932 al 4 novembre 1933, a Foggia, fu celebrato il processo apostolico sul non culto e sulla fama di santità. La validità giuridica è stata riconosciuta dalla Congregazione per le Cause dei Santi con decreto del 21 maggio 1999.
Preparata la “Positio”, si è discusso, secondo la consueta procedura, se la Serva di Dio abbia esercitato in grado eroico le virtù cristiane. Con esito positivo, l’11 maggio 2011, si è tenuto il Congresso Peculiare dei Consultori Teologi. I Cardinali e Vescovi membri della Congregazione per le Cause dei Santi, nella Sessione Ordinaria del 7 maggio 2013, hanno riconosciuto che la Serva di Dio ha esercitato in grado eroico le virtù teologali, cardinali ed annesse. Il 3 giugno 2013 papa Francesco ha autorizzato la promulgazione del decreto sull’eroicità delle virtù.
Il miracolo e la beatificazione
Come presunto miracolo utile per la beatificazione è stato esaminato il caso di suor Maria Celeste (al secolo Anna Maria) La¬gonigro, monaca redentorista, affetta da un’otite cronica e purulenta all’orecchio sinistro, che perdurava da dieci anni, tra riacutizzazioni e fasi di quiescenza.
Pochi giorni dopo la sua vestizione, avvenuta l’8 dicembre 1955, cadeva il bicentenario della morte della Venerabile Maria Celeste Crostarosa: per l’occasione, il suo corpo fu collocato nella sala capitolare del convento di Foggia, dove risiedeva l’ammalata. Verso le 19.00 del 13 settembre 1955, tutta la comunità religiosa era quindi radunata, quando una consorella di suor Maria Celeste le fece appoggiare l’orecchio infermo e tutto il capo sul petto della Fondatrice, prima della chiusura dell’urna. All’istante, la religiosa riscontrò la scomparsa del dolore e ricominciò a sentire distintamente. Gli esami medici successivi all’evento straordinario hanno evidenziato la perfetta funzione del complesso timpano-ossiculare.
Celebrata l’Inchiesta diocesana negli anni 1987-1988, la Consulta Medica ha riconosciuto, il 19 febbraio 2015, che la guarigione fu rapida, completa e duratura, inspiegabile alla luce delle attuali conoscenze mediche. Il 9 giugno 2015, i Consultori teologi, radunati nel Congresso peculiare, attribuirono tale guarigione all’intercessione della Venerabile Maria Celeste Crostarosa e i Cardinali e Vescovi, radunati nella Sessione Ordinaria del 3 novembre 2015, confermarono il parere positivo.
Il 14 dicembre 2015, ricevendo in udienza il Prefetto della Congregazione per le Cause dei Santi, cardinal Angelo Amato, papa Francesco ha autorizzato la promulgazione del decreto sul miracolo. La beatificazione è stata celebrata il 18 giugno 2016 presso il Santuario della Beata Vergine Maria Madre di Dio Incoronata a Foggia, presieduta dal cardinal Amato come inviato del Santo Padre.
La memoria liturgica della Beata Maria Celeste Crostarosa, per le monache Redentoriste e i padri Redentoristi fondati da sant’Alfonso, cade l’11 settembre.
MARTINIANO DE TURIM,Santo
Le reliquie del martire tebeo San Martiniano erano un tempo conservate sotto l’altar maggiore della cattedrale di Torino, ma poi vennero traslate in un’altra chiesa cittadina. Una sua reliquia è venerata nella chiesa parrocchiale di Pecco, paesino della Val Chiusella nel Canavese che lo venera quale celeste patrono. La memoria di San Martiniano era un tempo celebrata al 5 dicembre nell’Arcidiocesi di Torino.
MATTEO e GUSMEO,Santos
Vi sono due versioni, riportate dagli storici, che riguardano la Vita dei due santi. La prima li classifica come compagni di s. Fedele e di s. Carpoforo sfuggiti alla persecuzione di Massimiano e rifugiati a Gravedona sul Lario dove furono catturati e uccisi; la seconda, visto la mancanza assoluta dei loro nomi nelle ‘Vite’ dei santi Carpoforo e Fedele, li considera soldati superstiti dell’eccidio della gloriosa legione Tebea, i quali scampati con la fuga , furono scoperti a Gravedona e lì furono martirizzati.
Perso il ricordo del luogo della loro sepoltura, solo l’11 settembre 1248 in località Pozzano di Gravedona, furono ritrovati i loro corpi e deposti nell’antichissima chiesa di Fedele che in seguito fu ricostruita e reintitolata ai due santi, consacrata nel 1250 dal vescovo Uberto.
Il culto è stato continuo e costante, lo dimostra la cura del loro sepolcro che nel secolo XVI era sollevato sul pavimento al centro della chiesa e protetto da cancelli.
Nel 1637 le reliquie furono trasferite sotto l’altare maggiore in una nuova urna marmorea. La volta della chiesa fu affrescata nel 1608 da Gianmauro della Rovere detto il Fiammenghino, rappresentante la gloria dei due santi.
Da tempo immemorabile Matteo e Gusmeo sono stati nominati patroni di Gravedona, che li festeggia ogni anno all’11 settembre.
SPERANDIA,Santa
Sperandia nacque a Gubbio, in Umbria, si presume intorno al 1216 e morì nell'anno 1276. Visse, quindi, in un periodo ed in una regione in cui l'ideale di povertà evangelica proposto da S. Francesco attirava una miriade di proseliti. All'età di nove anni a S. Sperandia apparve Gesù che le rivelò che doveva spogliarsi delle sue vesti e fare penitenza. Lo spogliarsi delle vesti indicava il distacco dei beni materiali per una scelta totale di quelli spirituali. La Santa si rivestì di una ispida pelle di maiale, con un cintura di ferro ai fianchi e si allontanò dalla famiglia per seguire la chiamata del Signore. Tutta la vita di Santa Sperandia fu pervasa da un'ansia profonda di preghiera e soprattutto dalla meditazione della Passione di Cristo. Tale meditazione fu spesso preludio di estasi e visioni allegoriche, specialmente nel giorno del Venerdì santo. La preghiera era anche accompagnata da un'aspra vita penitenziale, fatta di astinenze e lunghi digiuni quaresimali. L'ultima quaresima della sua vita la santa la trascorse nel territorio di Cingoli, al "Sasso di Citona", luogo oggi chiamato "Grotte di santa Sperandia". Sperandia trascorse al freddo quei quaranta giorni della quaresima di San Martino, senza tunica, a capo scoperto e a piedi nudi, chiusa in una capanna di stuoie. Ad un'anima così eletta il Signore non negò il carisma dei miracoli, che attrasse verso la santa, sia durante la vita che dopo la morte, una moltitudine di devoti. Con il segno della croce, la santa operava prodigi, con particolare predilezione verso i fanciulli infermi, le donne sterili e i carcerati. Un altro tratto della sua vocazione, fu la carità verso i poveri, ai quali rivolgeva parole fervide di fede e di speranza, come le seguenti: "il Signore provvederà", "confida nel Signore", etc.
La santa veniva anche chiamata a dirimere le discordie fra città o anche all'interno della stessa città fra le diverse fazioni dei guelfi e ghibellini. Sperandia fu, inoltre, una santa itinerante, dall'inizio della sua vocazione fin verso gli ultimi tempi della sua vita. Ella , come molti santi e religiosi del Medioevo, intendeva imitare Cristo, itinerante per le contrade della Palestina, il quale disse: "gli uccelli dell'aria hanno i propri nidi, le volpi le proprie tane, ma il Figlio dell'uomo non ha dove riporre il capo". Tale imitazione voleva anche sensibilmente testimoniare ai fedeli il radicale distacco dai beni terreni. La vita peregrinante permetteva a Santa Sperandia e ad altri come lei di transitare in numerose città e borghi e di edificare i cristiani con la parola, con l'esempio e con i prodigi. Santa Sperandia visitò Roma, Spoleto, Gubbio, Recanati, Fossato di Vico, Fabriano, Cagli e la tradizione la vuole anche pellegrina in Terra Santa. Dopo lunghe peregrinazioni, la santa stabilì la sua dimora a Cingoli, vestendo l'abito di San Benedetto nel Monastero di San Michele. A motivo della sua santità ed autorità, venne anche eletta all'ufficio di abbadessa.
La tradizione tramanda anche il celebre miracolo delle ciliegie. Nel mese di gennaio la santa aveva chiamato alcuni muratori per il restauro e l'ampliamento del monastero. Preparò loro da mangiare e a fine pasto chiese loro se avessero avuto bisogno di qualcos'altro. I muratori, presi da spirito goliardico, risposero che avrebbero gradito delle ciliegie fresche. La santa, dopo aver fatto ricorso alla preghiera, vide apparirgli un angelo in atto di porgerle un cesto di ciliegie. Santa Sperandia le portò ai muratori, i quali sbalorditi per il prodigio, si gettarono ai suoi piedi, chiedendole perdono per l'insulsa ed irriverente beffa. Santa Sperandia morì l'11 settembre 1276. La sua sepoltura divenne subito meta di pellegrinaggi e luogo di grazie e di miracoli. Il suo corpo incorrotto è esposto alla venerazione dei fedeli nel monastero benedettino propriamente detto di santa Sperandia a Cingoli.
Mártires (257)
Em Roma, no cemitério de Basila, junto à Via Salária Antiga, o sepultamento dos santos mártires PROTO e JACINTO a quem o papa São DÂMASO depois de recuperar os seus túmulos ocultos na terra, celebrou com seus versos. Neste lugar, passados quase 15 séculos foi encontrado intacto o sepulcro e o corpo cremado de São JACINTO. (séc. III)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Estes dois mártires foram queimados vivos pelo ano de 257, durante a perseguição de Valeriano, na qual também pereceu Santa EUGÉNIA. Eram escravos e diz-se que foi devido à influência deles que esta menina fidalga abraçou a fé. Os poucos ossos que escaparam às chamas foram envolvidos num pano tecido de ouro e colocados no cemitério de Santo HERMES na antiga Via Salária. Como a câmara funerária em que estavam sepultados se tinha tornado inacessível, o papa São DÃMASO mandou desobstrui-la, no século IV, colocou lá um lampadário e construiu-lhe uma escada de acesso. Inscrições em verso recordam estes trabalhos. Quatro ou cinco séculos depois, procedeu-se a pesquisas nas catacumbas devastadas e foi possível recuperar os corpos de numerosos confessores. Os restos de São PROTO foram então transportados para Roma. Nos de São JACINTO não se tocou, com receio de provocar um desastre; receou-se que abatesse uma muralha, se se procedesse à abertura do nicho em que estavam encerrados. Foi em 1845 que o Padre MARCHI encontrou intacto esse nicho. A placa de mármore que o selava tinha a seguinte inscrição:
D. P. III IDUS SEPTEMBR. YACINTHUS MARTYR
(Sepultado, no terceiro dos idos de Setembro, JACINTO mártir):
No interior, misturados com cinzas e fios de ouro, foram encontrados alguns ossos calcinados de São JACINTO, dos quais se exalava um perfume subtil de essência de Rosas.
JOÃO GABRIEL PERBOYRE, Santo
Em Wuchang, no Hebei, China, São JOÃO GABRIEL PERBOYRE presbitero da Congregação da Missão e mártir, que para pregar o Evangelho se adaptou aos usos e costumes do lugar; mas, desencadeada e perseguição sofreu um longo e penoso cárcere e, finalmente foi suspenso duma cruz e morreu estrangulado. (1840)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Os sofrimentos deste mártir não ficam em nada atrás dos que se narraram em antigas Paixões.
Filho de Pedro Perboyre, agricultor e de Maria Rigal, sua esposa piedosa, JOÃO GABRIEL nasceu em Mongesty (Lot, França) em 6 de Janeiro de 1802. Tinha dois irmãos e duas irmãs que, como ele, entraram para a família espiritual de São VICENTE DE PAULO. Ingressou nos Lazaristas de Montauban em 1820 e foi ordenado sacerdote em Paris, em 1825. Desempenhou durante 10 anos diversos cargos de confiança na sua Congregação e em 1835 embarcou no Havre com destino à China.
Depois de passar 18 meses no Honan, foi em 1839 exercer o ministério para as montanhas de Hu-Pê. Havia já muito tempo que JOÃO GABRIEL pedia todas as manhãs a Deus lhe concedesse a graça de derramar o sangue pela fé. O pedido foi enfim satisfeito e o seu martírio prolongou-se por um, ano inteiro.
Traído por um rapaz cristão e preso no dia 16 de Setembro de 1839, numa floresta , foi conduzido a Ku-Tching , depois a Stang Yang-Fu e por último para U-Tchang-Fu, onde foi crucificado no dia 11 de Setembro de 1840.
Um mandarim oferecera-lhe a liberdade, se ele consentisse em profanar a cruz do salvador. Dando largas à sua fantasia sanguinária, os carrascos torturaram-no de todas as maneiras; carregaram-no de cadeias, esmagaram-lhe os pés num torno, bateram-lhe com bambus, desfiguraram-no com chicotadas, fizeram-no beber sangue de cão e insultaram o seu pudor. Estava já agonizante e com os membros estirados sobre uma cruz e ainda lhe davam pontapés na barriga.
Foi beatificado por LEÃO XIII em 1889.
FÉLIX, RÉGULA e EXUPERÂNCIO, Santos
Em Zurique, hoje na Suíça, os santos mártires FÉLIX, RÉGULA e EXUPERÂNCIO. (data incerta)
PAFNÚNCIO, Santo
Comemoração de São PAFNÚNCIO bispo no Egipto que foi um dos confessores da fé que, no tempo do imperador Galério Maximino, depois de lhes ter vasado o olho direito e cortado o tendão do pé esquerdo, foram condenados às minas; mais tarde participou no Concílio de Niceia onde defendeu vigorosamente contra os arianos a fé católica. (séc. IV)
PACIENTE DE LIÃO, Santo
Em Lião, na´Gália, hoje França, São PACIENTE bispo que, movido pela caridade, distribuiu gratuitamente alimentos necessários às cidades situadas ao longo dos rios Ródano e Saone para socorrer as populações oprimidas pela fome; além disso, exerceu grande actividade apostólica na conversão dos hereges e no cuidado dos pobres. (480)
SACERDOTE DE LIÃO, Santo
Paris, França, o passamento de São SACERDOTE bispo de Lião que viveu no temor e amor de Deus e morreu quando se encontrava nesta cidade para participar no concílio. (552)
DANIEL (Deiniol Wyn), Santo
Na ilha de Bardsey, litoral da Câmbria setentrional, hoje País de Gales, São DANIEL (Deiniol Win) bispo e abade de Bangor. (584)
ADÉLFIO DE REMIREMONT, Santo
No mosteiro de Luxeuil, na Borgonha, hoje França, o passamento de Santo ADÉLFIO abade do mosteiro de Remiremont que lavou com muitas lágrimas a dissenção de um breve momento. (670)
LEUDINO ou BODON DE TOUL, Santo
Em Toul, na Austrásia, hoje França, São LEUDINO ou BODON bispo que, depois de se ter casado, tomou a decisão de se retirar para avida monástica ao mesmo que também sua esposa ODILA seguia o mesmo caminho. (680)
ELIAS O ESPELEOTA, Santo
No mosteiro de Aulinas, na Calábria, Itália, Santo ELIAS de sobrenome ESPELEOTA que seguiu a vida eremítica e depois cenobítica. (960)
GASPAR KOTEDA, FRANCISCO TAKEYA e
PEDRO SCHICHIEMON, Beatos
Em Nagasáqui no Japão os beatos GASPAR KOTEDA catequista e as crianças FRANCISCO TAKEYA e PEDRO SCHICHIEMON mártires que, depois de seus pais terem sofrido o martírio na véspera deste dia, também eles padeceram por Cristo com a mesma força de ânimo o mesmo suplício da decapitação. (1622)
BOAVENTURA DE BARCELONA (Miguel Gran), Beato
Em Roma, o beato BOAVENTURA DE BARCELONA (Miguel Gran) irmão da Ordem dos Frades Menores que, animado pelo seu grande amor à observância regular, construiu em muitos lugares do território romano conventos destinados a retiros espirituais, manifestando sempre rigorosa austeridade de vida e caridade para com os pobres. (1648)
FRANCISCO MAYAUDON, Beato
Num barco ancorado ao largo de Rochefort, França, o beato TIAGO GAGNOT presbitero e mártir que, durante a revolução francesa encerrado na sórdida galera em condições desumanas por causa do sacerdócio, enquanto assistia aos companheiros de cativeiro enfermos, morreu consumido pela gangrena. (1794)
PEDRO DE ALCÂNTARA
(Lourenço Villanueva Larrayoz), Beato
Em Barcelona, Espanha, o Beato PEDRO DE ALCÂNTARA (Lourenço Villanueva Larrayoz) religioso da Ordem de São João de Deus e mártyir que, durante a perseguição contra a fé, sofreu o martírio por ser religioso. (1936)
JOSÉ MARIA SEGURA PANADÉS, Beato
Em Genovês, Valência, Espanha, o Beato JOSÉ MARIA SEGURA PANADÉS presbitero e mártir que na mesma perseguição derramou o seu sangue por Cristo. (1936)
FORTUNATO ÁRIAS SÁNCHEZ, Beato
Em Hellin, Albacete, Espanha o Beato FORTUNATO ÁRIAS SÁNCHEZ presbitero da dioceze de Albacete e mártir. (1936)
FRANCISCO JOÃO BONIFÁCIO, Beato
Em Krasica, na Croácia, o Beato FRANCISCO JOÃO BONIFÁCIO, pesbuitero dsa diocese de Trisestre e mártir. (1946)
... E AINDA ...
BALDASSARRE VELASQUEZ, Beato
Il mercedario Beato Baldassarre Velàsquez, cadde prigioniero fra i saraceni ribelli a La Muela presso Saragozza in Spagna. Fu, da questi, minacciato di morte qualora non avesse rinnegato la fede cattolica ma egli li rimproverò severamente delle loro cattiverie e vizi così testimoniando la propria fede fu trafitto da una freccia nell'anno 1588 e assieme a lui similmente vennero trafitti altri 16 martiri.
L'Ordine lo festeggia l'11 settembre.
LUDOVICO IV, Langrávio da Turíngia, Beato
Figlio primogenito del langravio Ermanno I e di Sofia di Baviera, nacque il 28 ottobre 1200.
Aveva appena undici anni allorché lo fidanzarono con la quattrenne Elisabetta di Ungheria, la quale visse da allora in poi alla corte di Turingia, divenendo in seguito il loro amore uno dei piú belli che la storia conosca. Malgrado l'opposizione :alle nozze dei vassalli e dei consiglieri che le ritenevano politicamente insignificanti, L., fedele alla parola data alla sua "amica soror", sposò Elisabetta nel 1221. Dal loro matrimonio nacquero tre figli: Ermanno, il 28 marzo 1222; Sofia, il 20 marzo 1224 e la beata Gertrude, che venne alla luce diciotto giorni dopo la morte del padre.
Quando Elisabetta si dedicò alla pratica del francescanesimo, nessuno poteva comprenderla e tuttavia Ludovico permise le sue beneficenze verso i poveri. Nel 1226 egli fece venire a corte, quale severo confessore della sua sposa e come suo proprio consigliere, il predicatore delle crociate Corrado di Marburgo. La profondità del suo amore verso Elisabetta e del suo sentimento religioso è dimostrata dal fatto che egli non tentò ai di porre limiti alle pratiche ascetiche di lei.
Ludovico così ci appare, da un lato, come uno sposo esemplare e un devoto cristiano; d'altra parte, egli è il langravio che vigila gelosamente sui propri diritti. Successe a suo padre nel governo nel 1217. A diciotto anni, appena fatto cavaliere, fu scomunicato dal vescovo Sigfrido II di Magonza in seguito a contese territoriali e scese in campo contro di lui; la riconciliazione avvenne in Fulda il 20 giugno 1219. Alla morte del margravio di Meissen, marito di una sua sorellastra, Jutta, il 17 febbraio 1221, Ludovico fu coinvolto nelle lotte per l'eredità e scomunicato una seconda volta; nuovamente vittorioso, fu piú tardi dall'imperatore investito del feudo di Meissen. Intraprese nel 1225 una spedizione militare in Slesia e nell'anno seguente passò nell'Italia del Nord con Federico II, guadagnandosi con la sua fedeltà di vassallo l'amicizia dell'imperatore, e ritornò in patria con l'onorevole incarico di nominare reggente dell'impero il duca di Baviera.
Già nel 1224, probabilmente, aveva preso la croce, e la ricevette una seconda volta nel 1227 a Hildesheim, dalle mani del vescovo Corrado. Il 24 giugno a Schmalkalden si congedò dai suoi dopo aver fatto rappresentare alla Wartburg il mistero della Passione: soltanto Elisabetta, che tanto poco aveva potuto vivere con lui, lo accompagnò fino al confine della Turingia.
Durante la crociata, morì di febbri in Otranto il 11 settembre 1227. Le sue spoglie furono portate a Reinhardsbrunn nel sepolcro di famiglia all'inizio del 1228 dai suoi vassalli, nel viaggio di ritorno dalla Terra Santa.
Ludovico ebbe insigni qualità, anche se le fonti agiografiche le esagerano: fu un principe saggio che seppe conservare, nonostante le imprese guerriere, il suo paese in una relativa pace interponendosi piú d'una volta come mediatore di pace anche presso altri. Il libro VI della sua Vita enumera, agli anni 1233 e 1292-95, parecchi miracoli avvenuti presso la sua tomba. Si tratta delle consuete guarigioni miracolose riportate dagli agiografi medievali.
La prima serie apparve improvvisamente quando si discuteva la canonizzazione di Elisabetta; la seconda, quando i monaci di Reinhardsbrunn, dopo l'incendio del loro monastero nel 1292, volevano metter riparo ai danni incoraggiando un grande concorso di pellegrini.
Anche se tali miracoli non sono storicamente certi, la loro invenzione testimonia tuttavia della grande venerazione, che lo fece denominare "il Santo", tributata dal popolo a Ludovico e alla sua sposa e perciò egli è ricordato anche in tutte le opere agiografiche, sebbene ufficialmente il suo culto non sia mai stato confermato. Il giorno della sua commemorazione è l'11 settembre.
Nell'arte lo troviamo prevalentemente raffigurato nei cicli della Vita di s. Elisabetta. Spesso si rappresenta Elisabetta che cura un malato, mentre L. vede in esso il crocifisso. Ricorrono sempre le scene del suo fidanzamento, dell'investitura a cavaliere, e soprattutto dell'addio a Elisabetta e della sua partenza di crociato. .
MARIA CELESTE (Júlia) CROSTAROSA, Beata
Nascita e prima giovinezza
Nacque a Napoli il 31 ottobre 1696, decima dei dodici figli di Giuseppe Crostarosa, magistrato e discendente di una nobile famiglia abruzzese, e di Paola Battistini Caldari. Fu battezzata il 1° novembre nella chiesa di San Giuseppe Maggiore, coi nomi di Giulia Marcella Santa.
Precoce in intelligenza e capacità di ragionare, dotata di un carattere deciso ed estroverso, Giulia trascorse l’infanzia e l’adolescenza nella agiata serenità della sua casa. Cominciò ad approfondire la sua vita spirituale, ma non fu priva di crisi: consigliata da don Bartolomeo Cacace, riuscì a superare quella fase.
Prima carmelitana, poi visitandina
A vent’anni, nel 1716, accompagnò insieme alla madre la sorella Orsola al monastero carmelitano, recentemente fondato, di Santa Maria dei Sette Dolori a Marigliano in provincia di Napoli: decise di restare anche lei, che tre anni prima aveva fatto voto di castità. Il 21 novembre 1718 le due sorelle vestirono l’abito carmelitano e iniziarono il noviziato, terminato l’anno seguente. Giulia prese il nome di suor Candida del Cielo.
Quando il monastero fu chiuso per cause di forza maggiore, le due sorelle furono costrette a lasciare Marigliano il 16 ottobre 1723. Dopo una breve permanenza in famiglia, accettarono l’invito di padre Tommaso Falcoia, dei Pii Operai, il quale aveva fondato due anni prima il monastero della Ss. Concezione a Scala, in provincia di Salerno, cui aveva dato la regola della Visitazione. Si trasferirono là nel gennaio 1724: Giulia assunse il nome di suor Maria Celeste del Santo Deserto e fu raggiunta, di lì a poco, dalla sorella Giovanna.
La rivelazione di un nuovo istituto
Il 25 aprile 1725, dopo la Comunione, ebbe luogo il primo degli eventi straordinari di cui suor Maria Celeste fu protagonista. Le fu rivelato come, per mezzo suo, il Signore avrebbe posto nel mondo un nuovo istituto religioso. Per ubbidienza alla maestra delle novizie, redasse il testo «Istituto e Regole del Ss. Salvatore condenute ne Santi Evangeli».
L’approvazione giunse dopo un attento esame da parte di un consiglio di teologi napoletani, sollecitati da padre Falcoia, e in seguito a non poche difficoltà da parte dei superiori e di alcune consorelle. Fu determinante, per la soluzione della faccenda, l’apporto di un sacerdote napoletano, don Alfonso Maria de’ Liguori (futuro Santo e Dottore della Chiesa). Il 13 maggio 1731 ebbe quindi inizio l’Ordine del SS. Salvatore, che con l’approvazione pontificia, nel 1750, cambierà il titolo in “del SS. Redentore”. Popolarmente le monache sono note come “Redentoriste” o “Redentoristine”.
Le incomprensioni e l’esodo
A tanta grazia corrisposero presto momenti difficili per suor Maria Celeste. Sorsero non poche incomprensioni tra lei, padre Falcoia e la comunità religiosa. La questione divenne più complicata dall’intromissione di Silvestro Tosquez, laico amico del nuovo vescovo di Scala, presso il quale lui riuscì a far approvare le regole del monastero. Tuttavia, nel riconsegnarle riviste nel marzo 1733, il vescovo impose alla fondatrice di non aver più contatti col Tosquez, di firmare la nuova versione e di non avere più padre Falcoia come direttore spirituale. Di fatto, lei venne isolata dalla comunità monastica e privata dell’Eucaristia.
A causa del clima pesante che si era venuto a creare, nel mese di maggio la sorella Giovanna scrisse al padre: voleva lasciare il monastero. Giunse quindi a Scala padre Giorgio Crostarosa, gesuita, il quale espose il suo suggerimento: interrompere il rapporto col Tosquez, ma non firmare le regole rimaneggiate, e accontentarsi del confessore ordinario del monastero. La conclusione del dissidio avvenne il 14 maggio 1733: suor Maria Celeste fu espulsa e con lei, volontariamente, uscirono le altre due sorelle.
Per dieci giorni, dal 26 maggio in poi, furono ospiti del monastero benedettino della SS. Trinità di Amalfi. Nel mese di giugno si ritirarono nel conservatorio domenicano della SS. Annunziata a Pareti di Nocera (oggi Nocera Inferiore, in provincia di Salerno): suor Maria Celeste ne divenne superiora e lo riformò, operando il bene sia dentro che fuori le mura del chiostro. Il suo nuovo direttore spirituale, trascorsi cinque anni, divenne don Bernardino Sommantico.
La fondazione a Foggia
Sollecitata dal duca Ravaschieri di Roccapiemonte, il 7 novembre 1735 partì nuovamente, per un tentativo di fondazione. Il 4 marzo 1738, si diresse con la sorella Orsola a Foggia, dove giunse solennemente cinque giorni dopo. La sua comunità si trasferì nel nuovo conservatorio del SS. Salvatore il 4 ottobre 1739, dove, il 26 marzo 1742, si svolse la vestizione di otto ragazze.
Finalmente suor Maria Celeste poteva attuare il carisma che le era stato ispirato, guidando le consorelle, ma anche le ragazze del ceto medio che venivano educate nel monastero, con equilibrio e responsabilità.
La vita monastica come imitazione della vita del Redentore
Per lei, la vita delle monache doveva essere una perfetta imitazione della vita del Cristo; di conseguenza, la comunità religiosa era concepita come “viva memoria” del suo amore redentore. Il criterio fondamentale cui doveva ispirarsi era l’essenzialità, attinta dalla familiarità con la Parola e concretizzata nel donarsi senza riserve al prossimo, come scrisse nella prima Regola.
Oltre alla stima di sant’Alfonso Maria de’ Liguori, suor Maria Celeste godette di quella del giovane fratello redentorista Gerardo Maiella (anche lui canonizzato) e di tutto il popolo di Foggia, che la chiamava “la santa priora”. Intorno al 1750, su invito del direttore spirituale, scrisse la propria autobiografia, fonte di numerosi dettagli sulla sua storia personale.
La morte e gli scritti
La sua esistenza terrena si concluse il 14 settembre 1755 nel monastero di Foggia, mentre il sacerdote che l’assisteva, leggendo la Passione secondo Giovanni, era arrivato alle parole «Consummatum est» («È compiuto»).
Oltre all’autobiografia, suor Maria Celeste ha lasciato un nutrito epistolario, che completa il quadro della sua personalità e permette di osservare la sua vita interiore. Per le sue quattordici opere ascetiche, inoltre, è considerata una delle più grandi mistiche del Settecento italiano.
Il processo di beatificazione
In virtù della sua fama di santità, dal 9 luglio 1879 al 1° luglio 1884, presso la Curia ecclesiastica di Foggia, fu celebrato il Processo informativo, a cui fece seguito, l’11 agosto 1901, il decreto della Congregazione dei Riti sull’introduzione della Causa. Dal 2 maggio 1932 al 4 novembre 1933, a Foggia, fu celebrato il processo apostolico sul non culto e sulla fama di santità. La validità giuridica è stata riconosciuta dalla Congregazione per le Cause dei Santi con decreto del 21 maggio 1999.
Preparata la “Positio”, si è discusso, secondo la consueta procedura, se la Serva di Dio abbia esercitato in grado eroico le virtù cristiane. Con esito positivo, l’11 maggio 2011, si è tenuto il Congresso Peculiare dei Consultori Teologi. I Cardinali e Vescovi membri della Congregazione per le Cause dei Santi, nella Sessione Ordinaria del 7 maggio 2013, hanno riconosciuto che la Serva di Dio ha esercitato in grado eroico le virtù teologali, cardinali ed annesse. Il 3 giugno 2013 papa Francesco ha autorizzato la promulgazione del decreto sull’eroicità delle virtù.
Il miracolo e la beatificazione
Come presunto miracolo utile per la beatificazione è stato esaminato il caso di suor Maria Celeste (al secolo Anna Maria) La¬gonigro, monaca redentorista, affetta da un’otite cronica e purulenta all’orecchio sinistro, che perdurava da dieci anni, tra riacutizzazioni e fasi di quiescenza.
Pochi giorni dopo la sua vestizione, avvenuta l’8 dicembre 1955, cadeva il bicentenario della morte della Venerabile Maria Celeste Crostarosa: per l’occasione, il suo corpo fu collocato nella sala capitolare del convento di Foggia, dove risiedeva l’ammalata. Verso le 19.00 del 13 settembre 1955, tutta la comunità religiosa era quindi radunata, quando una consorella di suor Maria Celeste le fece appoggiare l’orecchio infermo e tutto il capo sul petto della Fondatrice, prima della chiusura dell’urna. All’istante, la religiosa riscontrò la scomparsa del dolore e ricominciò a sentire distintamente. Gli esami medici successivi all’evento straordinario hanno evidenziato la perfetta funzione del complesso timpano-ossiculare.
Celebrata l’Inchiesta diocesana negli anni 1987-1988, la Consulta Medica ha riconosciuto, il 19 febbraio 2015, che la guarigione fu rapida, completa e duratura, inspiegabile alla luce delle attuali conoscenze mediche. Il 9 giugno 2015, i Consultori teologi, radunati nel Congresso peculiare, attribuirono tale guarigione all’intercessione della Venerabile Maria Celeste Crostarosa e i Cardinali e Vescovi, radunati nella Sessione Ordinaria del 3 novembre 2015, confermarono il parere positivo.
Il 14 dicembre 2015, ricevendo in udienza il Prefetto della Congregazione per le Cause dei Santi, cardinal Angelo Amato, papa Francesco ha autorizzato la promulgazione del decreto sul miracolo. La beatificazione è stata celebrata il 18 giugno 2016 presso il Santuario della Beata Vergine Maria Madre di Dio Incoronata a Foggia, presieduta dal cardinal Amato come inviato del Santo Padre.
La memoria liturgica della Beata Maria Celeste Crostarosa, per le monache Redentoriste e i padri Redentoristi fondati da sant’Alfonso, cade l’11 settembre.
MARTINIANO DE TURIM,Santo
Le reliquie del martire tebeo San Martiniano erano un tempo conservate sotto l’altar maggiore della cattedrale di Torino, ma poi vennero traslate in un’altra chiesa cittadina. Una sua reliquia è venerata nella chiesa parrocchiale di Pecco, paesino della Val Chiusella nel Canavese che lo venera quale celeste patrono. La memoria di San Martiniano era un tempo celebrata al 5 dicembre nell’Arcidiocesi di Torino.
MATTEO e GUSMEO,Santos
Vi sono due versioni, riportate dagli storici, che riguardano la Vita dei due santi. La prima li classifica come compagni di s. Fedele e di s. Carpoforo sfuggiti alla persecuzione di Massimiano e rifugiati a Gravedona sul Lario dove furono catturati e uccisi; la seconda, visto la mancanza assoluta dei loro nomi nelle ‘Vite’ dei santi Carpoforo e Fedele, li considera soldati superstiti dell’eccidio della gloriosa legione Tebea, i quali scampati con la fuga , furono scoperti a Gravedona e lì furono martirizzati.
Perso il ricordo del luogo della loro sepoltura, solo l’11 settembre 1248 in località Pozzano di Gravedona, furono ritrovati i loro corpi e deposti nell’antichissima chiesa di Fedele che in seguito fu ricostruita e reintitolata ai due santi, consacrata nel 1250 dal vescovo Uberto.
Il culto è stato continuo e costante, lo dimostra la cura del loro sepolcro che nel secolo XVI era sollevato sul pavimento al centro della chiesa e protetto da cancelli.
Nel 1637 le reliquie furono trasferite sotto l’altare maggiore in una nuova urna marmorea. La volta della chiesa fu affrescata nel 1608 da Gianmauro della Rovere detto il Fiammenghino, rappresentante la gloria dei due santi.
Da tempo immemorabile Matteo e Gusmeo sono stati nominati patroni di Gravedona, che li festeggia ogni anno all’11 settembre.
SPERANDIA,Santa
Sperandia nacque a Gubbio, in Umbria, si presume intorno al 1216 e morì nell'anno 1276. Visse, quindi, in un periodo ed in una regione in cui l'ideale di povertà evangelica proposto da S. Francesco attirava una miriade di proseliti. All'età di nove anni a S. Sperandia apparve Gesù che le rivelò che doveva spogliarsi delle sue vesti e fare penitenza. Lo spogliarsi delle vesti indicava il distacco dei beni materiali per una scelta totale di quelli spirituali. La Santa si rivestì di una ispida pelle di maiale, con un cintura di ferro ai fianchi e si allontanò dalla famiglia per seguire la chiamata del Signore. Tutta la vita di Santa Sperandia fu pervasa da un'ansia profonda di preghiera e soprattutto dalla meditazione della Passione di Cristo. Tale meditazione fu spesso preludio di estasi e visioni allegoriche, specialmente nel giorno del Venerdì santo. La preghiera era anche accompagnata da un'aspra vita penitenziale, fatta di astinenze e lunghi digiuni quaresimali. L'ultima quaresima della sua vita la santa la trascorse nel territorio di Cingoli, al "Sasso di Citona", luogo oggi chiamato "Grotte di santa Sperandia". Sperandia trascorse al freddo quei quaranta giorni della quaresima di San Martino, senza tunica, a capo scoperto e a piedi nudi, chiusa in una capanna di stuoie. Ad un'anima così eletta il Signore non negò il carisma dei miracoli, che attrasse verso la santa, sia durante la vita che dopo la morte, una moltitudine di devoti. Con il segno della croce, la santa operava prodigi, con particolare predilezione verso i fanciulli infermi, le donne sterili e i carcerati. Un altro tratto della sua vocazione, fu la carità verso i poveri, ai quali rivolgeva parole fervide di fede e di speranza, come le seguenti: "il Signore provvederà", "confida nel Signore", etc.
La santa veniva anche chiamata a dirimere le discordie fra città o anche all'interno della stessa città fra le diverse fazioni dei guelfi e ghibellini. Sperandia fu, inoltre, una santa itinerante, dall'inizio della sua vocazione fin verso gli ultimi tempi della sua vita. Ella , come molti santi e religiosi del Medioevo, intendeva imitare Cristo, itinerante per le contrade della Palestina, il quale disse: "gli uccelli dell'aria hanno i propri nidi, le volpi le proprie tane, ma il Figlio dell'uomo non ha dove riporre il capo". Tale imitazione voleva anche sensibilmente testimoniare ai fedeli il radicale distacco dai beni terreni. La vita peregrinante permetteva a Santa Sperandia e ad altri come lei di transitare in numerose città e borghi e di edificare i cristiani con la parola, con l'esempio e con i prodigi. Santa Sperandia visitò Roma, Spoleto, Gubbio, Recanati, Fossato di Vico, Fabriano, Cagli e la tradizione la vuole anche pellegrina in Terra Santa. Dopo lunghe peregrinazioni, la santa stabilì la sua dimora a Cingoli, vestendo l'abito di San Benedetto nel Monastero di San Michele. A motivo della sua santità ed autorità, venne anche eletta all'ufficio di abbadessa.
La tradizione tramanda anche il celebre miracolo delle ciliegie. Nel mese di gennaio la santa aveva chiamato alcuni muratori per il restauro e l'ampliamento del monastero. Preparò loro da mangiare e a fine pasto chiese loro se avessero avuto bisogno di qualcos'altro. I muratori, presi da spirito goliardico, risposero che avrebbero gradito delle ciliegie fresche. La santa, dopo aver fatto ricorso alla preghiera, vide apparirgli un angelo in atto di porgerle un cesto di ciliegie. Santa Sperandia le portò ai muratori, i quali sbalorditi per il prodigio, si gettarono ai suoi piedi, chiedendole perdono per l'insulsa ed irriverente beffa. Santa Sperandia morì l'11 settembre 1276. La sua sepoltura divenne subito meta di pellegrinaggi e luogo di grazie e di miracoli. Il suo corpo incorrotto è esposto alla venerazione dei fedeli nel monastero benedettino propriamente detto di santa Sperandia a Cingoli.
VICENTE, RAMIRO e companheiros, Beato
Una tardiva ‘Passio’ racconta che s. Vincenzo abate di S. Claudio, monastero sito nella città di León in Spagna, rimase vittima di una persecuzione che Riciliano, ultimo re degli svevi, ariano, aveva scatenato contro i cattolici, nella seconda metà del secolo VI.
Vincenzo fu condotto davanti ad un tribunale e qui professò la sua fede cattolica, parlando apertamente contro gli ariani, che professavano la eresia di Ario (280-336), secondo cui il Verbo incarnato in Gesù, non è della stessa sostanza del Padre, ma rappresenta la prima delle sue creature.
La condanna degli eretici da parte di due Concili, instaurò una lotta non solo ideologica fra il cristianesimo ufficiale ed i fautori dell’eresia.
Per la sua intransigenza dottrinaria, Vincenzo venne decapitato l’11 marzo e sepolto nella chiesa del suo monastero; secondo l’iscrizione sulla lastra della tomba, sarebbe morto nel 630.
Due giorni dopo il suo martirio, vennero uccisi anche Ramiro, priore dello stesso monastero e dodici monaci; del martirio di questo gruppo esistono altre due ‘passiones’ anch’esse tardive e leggendarie.
Le reliquie dell’abate Vincenzo furono in seguito trasferite ad Oviedo, dove ancora si conservano nella cosiddetta ‘Camera Santa’ della cattedrale.
Invece le reliquie di Ramiro e dei dodici monaci, furono trasferite nella cattedrale di León, il 26 aprile 1596. La festa di tutti ricorre a León l’11 marzo, mentre nei martirologi benedettini ricorre l’11 settembre, data riportata anche dal ‘Martirologio Romano’.
Una tardiva ‘Passio’ racconta che s. Vincenzo abate di S. Claudio, monastero sito nella città di León in Spagna, rimase vittima di una persecuzione che Riciliano, ultimo re degli svevi, ariano, aveva scatenato contro i cattolici, nella seconda metà del secolo VI.
Vincenzo fu condotto davanti ad un tribunale e qui professò la sua fede cattolica, parlando apertamente contro gli ariani, che professavano la eresia di Ario (280-336), secondo cui il Verbo incarnato in Gesù, non è della stessa sostanza del Padre, ma rappresenta la prima delle sue creature.
La condanna degli eretici da parte di due Concili, instaurò una lotta non solo ideologica fra il cristianesimo ufficiale ed i fautori dell’eresia.
Per la sua intransigenza dottrinaria, Vincenzo venne decapitato l’11 marzo e sepolto nella chiesa del suo monastero; secondo l’iscrizione sulla lastra della tomba, sarebbe morto nel 630.
Due giorni dopo il suo martirio, vennero uccisi anche Ramiro, priore dello stesso monastero e dodici monaci; del martirio di questo gruppo esistono altre due ‘passiones’ anch’esse tardive e leggendarie.
Le reliquie dell’abate Vincenzo furono in seguito trasferite ad Oviedo, dove ancora si conservano nella cosiddetta ‘Camera Santa’ della cattedrale.
Invece le reliquie di Ramiro e dei dodici monaci, furono trasferite nella cattedrale di León, il 26 aprile 1596. La festa di tutti ricorre a León l’11 marzo, mentre nei martirologi benedettini ricorre l’11 settembre, data riportata anche dal ‘Martirologio Romano’.
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Foz do Douro
ANTÓNIO FONSECA