Feliz Ano de 2017
Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
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Nº 3 2 3 1
Série - 2017 - (nº 2 5 8)
14 de SETEMBRO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ
Festa da EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ que, no dia seguinte à DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DA RESSURREIÇÃO erigida sobre o sepulcro de Cristo, é exaltada e honrada como o troféu da sua vitória pascal e sinal que há-de aparecer no céu para anunciar a todos a segunda vinda do Senhor.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Esta festa é também chamada da Cruz gloriosa. E os Orientais denominam-na «da preciosa Cruz portadora da vida». É uma das mais antigas solenidades litúrgicas da Igreja: celebrava-se já em Jerusalém no tempo de Constantino (337). A Cruz que «se exaltava» nesta dia era menos a de Jesus a sofrer no Calvário que a de Cristo glorioso subindo para o seu Pai, depois de vencer a morte e salvar o mundo. O que se recorda na festa de hoje é portanto o triunfo de Cristo e a mudança por ele causada na condição humana; isto tinha-o Jesus anunciado repetidamente. Por exemplo, quando dizia;
«Quando elevardes o Filho do Homem, então sabereis quem Eu sou» (Jo 8, 28): e ainda;
«Assim como MOISÉS levantou as serpente no deserto, assim também tem de ser levantado o Filho do Homem, a fim de que todo aquele que n'Ele crer tenha a vida eterna» (Jo 3, 14); e por fim:
«Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a Mim» (Jo 12, 32)
Começou a celebrar-se o aniversário da Invenção ou Encontro da Santa Cruz (cf. Santa HELENA) e a Dedicação da Basilica do Santo Sepulcro na primeira metade do século IV, no dia 14 de setembro.
EUSÉBIO DE CESAREIA conta-nos, na Vida que escreveu do primeiro Imperador cristão, as festas celebradas em sua honra, ao completar 13 anos de reinado. Durante esse período realizou-se a Dedicação da Basilica do Salvador, e m Jerusalém.
Era um conjunto de Santuários destinados a perpetuar a memória dos factos mais importantes da Paixão e da Ressurreição do Senhor. Sobressaíam o Martyrium, grande átrio central com o seu oratório adjacente, e a Anástasis ou Santuário da Ressurreição, o Santo Sepulcro. A dedicação desta imponente Basilica cristã realizou-se a 14 de Setembro de 335, na presença de tudo quanto havia de maior na corte e de centenas de bispo.
A peregrina ETÉRIA do Ocidente ibérico, descreve-nos a cidade de Jerusalém no dia e na noite da Dedicação do Santo Sepulcro: " Para lá convergem multidões de monges de toda a parte, da Mesopotâmia e da Síria, do Egipto e da Tebaida. Vão leigos de todas as províncias, homens e mulheres de alma fiel e devota. Os bispos com o seu clero atingem sempre número muito alto, considerando-se serem pouquíssimos quando não passam de 40 ou 50".
A festa de 14 de Setembro passou de Jerusalém a todo o Oriente; e depois ao Ocidente. Roma recebeu-a no século VII. E, tirando-lhe todo o carácter local palestinense, reduziu-a à festa do triunfo e Exaltação da Santa Cruz. Tinha a sua razão. O mais característico da Dedicação da Basilica de Jerusalém era a apresentação solene da verdadeira cruz. Esta manifestação da cruz autêntica, em que morrera o Salvador, era o que arrebatava e levava a Jerusalém as multidões. Santa MARIA EGIPCÍACA foi vê-la por curiosidade e com isso curou a sua vida desregrada e converteu-se. Por todo o mundo cristão depressa se espalharam relíquias da verdadeira cruz e as Igrejas particulares gostavam de reproduzir a solenidade de Jerusalém, mostrando ao povo fiel a parte que elas possuíam da cruz, bandeira triunfal da salvação humana.
No Ocidente confundiu-se mais tarde esta primeira festa da Dedicação da Basilica de Jerusalém, ou da Exaltação da Santa Cruz, com a Invenção ou Encontro da mesma, quando o Imperador Heráclio a recuperou dos Persas, que a tinham furtado. O Imperador em pessoa levou-a às costas desde Tiberíades até Jerusalém, onde a entregou ao Patriarca ZACARIAS a 3 de maio de 630.
A recuperação da Cruz encheu de alegria os corações cristãos, sobretudo o ocidentais. Por isso, ao mesmo tempo que os Orientais continuaram a celebrar com grandes esplendor a dedicação da Basilica do Salvador em Jerusalém, a 14 de setembro, no Ocidente deu-se maior atenção á festa de 3 de Maio ou à Invenção, que recebeu o título de Santa Cruz ou Invenção de Santa Cruz. A festa de 14 de Setembro conservou-se nos documentos, mas na prática litúrgica andou muito lentamente, sobretudo porque o dia 14 estava ocupado pelos santos mártires CIPRIANO e CORNÉLIO. A reforma litúrgica pós-conciliar restabeleceu a importância do dia de hoje, que é festa, suprimindo a de três de Maio, isto no calendário universal.
O trono a que Jesus quer ser elevado, para triunfar da soberba e da sensualidade é a Cruz, selo de infâmia para Ele, mas sede da misericórdia para nós. Nesse trono O sentaram um dia os Judeus por malícia,. e nele se sentia cada dia a fé cristã, que no Crucifixo adora o seu Deus e Redentor.
Num túmulo do cemitério de CIRÍACA, encontrou PIO IX uma cruz antiga de ouro, na qual estava gravada esta inscrição:
CRUX EST VITA MIHI (A Cruz é Vida para mim)
MORES INIMICE TIBI (e morte para ti, ó inimigo)
Esta preciosa inscrição conserva-se hoje na Biblioteca Vaticana.
Formosa e densa de sentido é também a seguinte inscrição beneditina, expoente de grande fé e devoção:
CRUX SANCTA MIHI LUX (A Santa Cruz seja para mim luz)
NUMQUAM DAEMON SIT MIHI DUX (e o demónio nunca seja o meu guia)
Com grande concisão, expressaram, os antigos a eficácia da Cruz de Cristo, sinal triunfal da nossa redenção, no anagrama grego que significa:
A CRUZ É LUZ E É VIDA (fôs-sôé = f ô s - z ô é)
CORNÉLIO, Santo
Em Roma, junto à Via Ápia, na cripta de Lucina do cemitério de Calisto, o sepultamento de São CORNÉLIO papa e mártir, que se opôs tenazmente ao cisma de Novaciano e recebeu com grande caridade na comunhão da Igreja muitos dos que tinham caído no cisma; exilado pelo imperador Galo para Civitavécchia sofreu segundo o testemunho de São CIPRIANO tudo o que se podia sofrer. A sua memória celebra-se depois de amanhã, dia 16.
CIPRIANO, Santo
Em Colónia, na Germânia hoje Alemanha, São MATERNO que conduziu à fé de Cristo os habitantes de Tongres, Colónia e Tréveris. (314)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editora A. O. de Braga:
Desenvolveu-se especialmente o culto deste santo nas zonas ribeirinhas do Mosela e Reno Inferior. MATERNO passa por ter sido o principal apóstolo, o primeiro que lá pregou o Evangelho. Infelizmente, pouco se conhece da sua história e apostolado.
O que se sabe é que, nos princípios do século IV, governava a sé de Colónia um sábio bispo, chamado MATERNO, que tinha a confiança do imperador Constantino e tomou parte activa no concilio de Roma, em 313, e no de Arles, no ano seguinte. O mais é lendário e só mostra, por parte das Igrejas da Gália e da Renânia, o desejo de se atribuírem foros de antiguidade, fazendo remontar as suas origens ao tempo dos Apóstolos.
Dizia-se que MATERNO era o próprio filho, ressuscitado, da viúva de Naim. Cerca do ano 59, São PEDRO dera-lhe por companheiros EUCÁRIO e VALÉRIO e todos se encaminharam para a Alemanha, através dos Alpes. Apenas chegaram à Alsácia, MATERNO, minado pelas febres, caiu gravemente doente e morreu. EUCÁRIO e VALÉRIO resolveram regressar a Roma, para contarem esta desgraça a São PEDRO. Este consolou-os e disse-lhes: «Levai o meu báculo pastoral, colocai-o sobre o corpo do defunto, e ordenai-lhe, em nome do Senhor, que volte à vida». Eles assim fizeram, e o filho da viúva de Naim ressuscitou pela segunda vez.
Muitos outros milagres se atribuem a São MATERNO. Mencionemos especialmente o que operou num dia de Páscoa, celebrando Missa ao mesmo tempo em Tréveros, Tongres e Colónia, e aquele por meio do qual indicou o local em que desejava ficar sepultado. Como essas três cidades reclamassem as relíquias, resolveu-se colocar o caixão no Reno e viu-se que principiou a subir a corrente do rio até parar em Tréveros.
PEDRO DE BELLEVAUX, Santo
No mosteiro de Bellevaux, Besançon, França, o passamento de São PEDRO bispo que, sendo abade cisterciense foi elevado à sede episcopal de Moutiers que dirigiu com ardente zelo, trabalhando também valorosamente pela concórdia entre os povos. (1174)
Em Akko, na Palestina, Santo ALBERTO bispo que, transferido da igreja de Vercelas para a Igreja de Jerusalém compôs uma regra para os eremitas do monte Carmelo e, quando celebrava a Festa da EXALTAÇÃO DE SANTA CRUZ foi passado à espada por um homem ímpio que ele tinha repreendido. (1215)
Em Ében, Tirol, hoje na Áustria, Santa NOTBURGA virgem que, dedicada à vida doméstica, serviu a Cristo nos pobres, dando aos camponeses um admirável exemplo de santidade. (1313)
CLÁUDIO LAPLACE, Beato
Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, França, o beato CLÁUDIO LAPLACE presbitero e mártir que, durante a revolução francesa encerrado na galera por causa do sacerdócio, morreu contagiado por uma grave enfermidade. (1794)
GABRIEL TAURINO DUFRESSE, Santo
Em Chengdu, Sichuan, China, São GABRIEL TAURINO DUFRESSE bispo e mártir que culminou com o martírio por decapitação a intensa actividade apostólica a que se dedicou durante 40 anos. (1815)
SABINO AYASTUY ERRASTI,
JOAQUIM OCHOA SALAZAR e
FLORÊNCIO ARNAIZ CEJUDO, Beatos
Em Madrid, Espanha, os beatos SABINO AYASTUY ERRASTI, JOAQUIM OCHOA SALAZAR e FLORÊNCIO ARNAIZ CEJUDO religiosos da Companhia de Maria e mártires. (1936)
MANUEL ÁLVAREZ ÁLVAREZ e
TEÓFILO MONTES CALVO, Beatos
Em Madrid, Espanha, MANUEL ÁLVAREZ ÁLVAREZ presbítero e TEÓFILO MONTES CALVO religioso ambos da Ordem dos Pregadores e mártires. (1936)
ANTÓNIO RONDON, Beato
Secondo provinciale del Cile, il Beato Antonio Rondon, fu uno zelante missionario degli araucani. Famosissimo per la santità della vita e la cultura, predicò la fede ad una moltitudine di pagani che battezzò egli stesso e fu chiamato apostolo degli araucani.Moderatore delle province di Cusco e Cile finché glorioso per le virtù e miracoli morì all'età di 102 anni.
L'Ordine lo festeggia il 14 settembre
CRESCÊNCIO DE ROMA, Santo
Festa da EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ que, no dia seguinte à DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DA RESSURREIÇÃO erigida sobre o sepulcro de Cristo, é exaltada e honrada como o troféu da sua vitória pascal e sinal que há-de aparecer no céu para anunciar a todos a segunda vinda do Senhor.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Esta festa é também chamada da Cruz gloriosa. E os Orientais denominam-na «da preciosa Cruz portadora da vida». É uma das mais antigas solenidades litúrgicas da Igreja: celebrava-se já em Jerusalém no tempo de Constantino (337). A Cruz que «se exaltava» nesta dia era menos a de Jesus a sofrer no Calvário que a de Cristo glorioso subindo para o seu Pai, depois de vencer a morte e salvar o mundo. O que se recorda na festa de hoje é portanto o triunfo de Cristo e a mudança por ele causada na condição humana; isto tinha-o Jesus anunciado repetidamente. Por exemplo, quando dizia;
«Quando elevardes o Filho do Homem, então sabereis quem Eu sou» (Jo 8, 28): e ainda;
«Assim como MOISÉS levantou as serpente no deserto, assim também tem de ser levantado o Filho do Homem, a fim de que todo aquele que n'Ele crer tenha a vida eterna» (Jo 3, 14); e por fim:
«Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a Mim» (Jo 12, 32)
Começou a celebrar-se o aniversário da Invenção ou Encontro da Santa Cruz (cf. Santa HELENA) e a Dedicação da Basilica do Santo Sepulcro na primeira metade do século IV, no dia 14 de setembro.
EUSÉBIO DE CESAREIA conta-nos, na Vida que escreveu do primeiro Imperador cristão, as festas celebradas em sua honra, ao completar 13 anos de reinado. Durante esse período realizou-se a Dedicação da Basilica do Salvador, e m Jerusalém.
Era um conjunto de Santuários destinados a perpetuar a memória dos factos mais importantes da Paixão e da Ressurreição do Senhor. Sobressaíam o Martyrium, grande átrio central com o seu oratório adjacente, e a Anástasis ou Santuário da Ressurreição, o Santo Sepulcro. A dedicação desta imponente Basilica cristã realizou-se a 14 de Setembro de 335, na presença de tudo quanto havia de maior na corte e de centenas de bispo.
A peregrina ETÉRIA do Ocidente ibérico, descreve-nos a cidade de Jerusalém no dia e na noite da Dedicação do Santo Sepulcro: " Para lá convergem multidões de monges de toda a parte, da Mesopotâmia e da Síria, do Egipto e da Tebaida. Vão leigos de todas as províncias, homens e mulheres de alma fiel e devota. Os bispos com o seu clero atingem sempre número muito alto, considerando-se serem pouquíssimos quando não passam de 40 ou 50".
A festa de 14 de Setembro passou de Jerusalém a todo o Oriente; e depois ao Ocidente. Roma recebeu-a no século VII. E, tirando-lhe todo o carácter local palestinense, reduziu-a à festa do triunfo e Exaltação da Santa Cruz. Tinha a sua razão. O mais característico da Dedicação da Basilica de Jerusalém era a apresentação solene da verdadeira cruz. Esta manifestação da cruz autêntica, em que morrera o Salvador, era o que arrebatava e levava a Jerusalém as multidões. Santa MARIA EGIPCÍACA foi vê-la por curiosidade e com isso curou a sua vida desregrada e converteu-se. Por todo o mundo cristão depressa se espalharam relíquias da verdadeira cruz e as Igrejas particulares gostavam de reproduzir a solenidade de Jerusalém, mostrando ao povo fiel a parte que elas possuíam da cruz, bandeira triunfal da salvação humana.
No Ocidente confundiu-se mais tarde esta primeira festa da Dedicação da Basilica de Jerusalém, ou da Exaltação da Santa Cruz, com a Invenção ou Encontro da mesma, quando o Imperador Heráclio a recuperou dos Persas, que a tinham furtado. O Imperador em pessoa levou-a às costas desde Tiberíades até Jerusalém, onde a entregou ao Patriarca ZACARIAS a 3 de maio de 630.
A recuperação da Cruz encheu de alegria os corações cristãos, sobretudo o ocidentais. Por isso, ao mesmo tempo que os Orientais continuaram a celebrar com grandes esplendor a dedicação da Basilica do Salvador em Jerusalém, a 14 de setembro, no Ocidente deu-se maior atenção á festa de 3 de Maio ou à Invenção, que recebeu o título de Santa Cruz ou Invenção de Santa Cruz. A festa de 14 de Setembro conservou-se nos documentos, mas na prática litúrgica andou muito lentamente, sobretudo porque o dia 14 estava ocupado pelos santos mártires CIPRIANO e CORNÉLIO. A reforma litúrgica pós-conciliar restabeleceu a importância do dia de hoje, que é festa, suprimindo a de três de Maio, isto no calendário universal.
O trono a que Jesus quer ser elevado, para triunfar da soberba e da sensualidade é a Cruz, selo de infâmia para Ele, mas sede da misericórdia para nós. Nesse trono O sentaram um dia os Judeus por malícia,. e nele se sentia cada dia a fé cristã, que no Crucifixo adora o seu Deus e Redentor.
Num túmulo do cemitério de CIRÍACA, encontrou PIO IX uma cruz antiga de ouro, na qual estava gravada esta inscrição:
CRUX EST VITA MIHI (A Cruz é Vida para mim)
MORES INIMICE TIBI (e morte para ti, ó inimigo)
Esta preciosa inscrição conserva-se hoje na Biblioteca Vaticana.
Formosa e densa de sentido é também a seguinte inscrição beneditina, expoente de grande fé e devoção:
CRUX SANCTA MIHI LUX (A Santa Cruz seja para mim luz)
NUMQUAM DAEMON SIT MIHI DUX (e o demónio nunca seja o meu guia)
Com grande concisão, expressaram, os antigos a eficácia da Cruz de Cristo, sinal triunfal da nossa redenção, no anagrama grego que significa:
A CRUZ É LUZ E É VIDA (fôs-sôé = f ô s - z ô é)
CORNÉLIO, Santo
Em Roma, junto à Via Ápia, na cripta de Lucina do cemitério de Calisto, o sepultamento de São CORNÉLIO papa e mártir, que se opôs tenazmente ao cisma de Novaciano e recebeu com grande caridade na comunhão da Igreja muitos dos que tinham caído no cisma; exilado pelo imperador Galo para Civitavécchia sofreu segundo o testemunho de São CIPRIANO tudo o que se podia sofrer. A sua memória celebra-se depois de amanhã, dia 16.
CIPRIANO, Santo
Em Cartago, hoje na Tunísia, a paixão de São CIPRIANO bispo admirável pela sua santidade e doutrina, que dirigiu excelentemente a Igreja em tempos muito adversos, encorajou os confessores da fé nas suas tribulações e, no tempo dos imperadores Valeriano e Galieno depois de um atribulado exílio, consumou o seu martírio diante duma grande multidão, morto ao fio da espada por ordem do pró-cônsul. A sua memória celebra-se depois de amanhã, dia 16. ()258)
MATERNO DE COLÓNIA, Santo
MATERNO DE COLÓNIA, Santo
Em Colónia, na Germânia hoje Alemanha, São MATERNO que conduziu à fé de Cristo os habitantes de Tongres, Colónia e Tréveris. (314)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editora A. O. de Braga:
Desenvolveu-se especialmente o culto deste santo nas zonas ribeirinhas do Mosela e Reno Inferior. MATERNO passa por ter sido o principal apóstolo, o primeiro que lá pregou o Evangelho. Infelizmente, pouco se conhece da sua história e apostolado.
O que se sabe é que, nos princípios do século IV, governava a sé de Colónia um sábio bispo, chamado MATERNO, que tinha a confiança do imperador Constantino e tomou parte activa no concilio de Roma, em 313, e no de Arles, no ano seguinte. O mais é lendário e só mostra, por parte das Igrejas da Gália e da Renânia, o desejo de se atribuírem foros de antiguidade, fazendo remontar as suas origens ao tempo dos Apóstolos.
Dizia-se que MATERNO era o próprio filho, ressuscitado, da viúva de Naim. Cerca do ano 59, São PEDRO dera-lhe por companheiros EUCÁRIO e VALÉRIO e todos se encaminharam para a Alemanha, através dos Alpes. Apenas chegaram à Alsácia, MATERNO, minado pelas febres, caiu gravemente doente e morreu. EUCÁRIO e VALÉRIO resolveram regressar a Roma, para contarem esta desgraça a São PEDRO. Este consolou-os e disse-lhes: «Levai o meu báculo pastoral, colocai-o sobre o corpo do defunto, e ordenai-lhe, em nome do Senhor, que volte à vida». Eles assim fizeram, e o filho da viúva de Naim ressuscitou pela segunda vez.
Muitos outros milagres se atribuem a São MATERNO. Mencionemos especialmente o que operou num dia de Páscoa, celebrando Missa ao mesmo tempo em Tréveros, Tongres e Colónia, e aquele por meio do qual indicou o local em que desejava ficar sepultado. Como essas três cidades reclamassem as relíquias, resolveu-se colocar o caixão no Reno e viu-se que principiou a subir a corrente do rio até parar em Tréveros.
PEDRO DE BELLEVAUX, Santo
No mosteiro de Bellevaux, Besançon, França, o passamento de São PEDRO bispo que, sendo abade cisterciense foi elevado à sede episcopal de Moutiers que dirigiu com ardente zelo, trabalhando também valorosamente pela concórdia entre os povos. (1174)
ALBERTO DE JERUSALÉM, Santo
Em Akko, na Palestina, Santo ALBERTO bispo que, transferido da igreja de Vercelas para a Igreja de Jerusalém compôs uma regra para os eremitas do monte Carmelo e, quando celebrava a Festa da EXALTAÇÃO DE SANTA CRUZ foi passado à espada por um homem ímpio que ele tinha repreendido. (1215)
NOTBURGA DE EBEN, Santa
Em Ében, Tirol, hoje na Áustria, Santa NOTBURGA virgem que, dedicada à vida doméstica, serviu a Cristo nos pobres, dando aos camponeses um admirável exemplo de santidade. (1313)
CLÁUDIO LAPLACE, Beato
Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, França, o beato CLÁUDIO LAPLACE presbitero e mártir que, durante a revolução francesa encerrado na galera por causa do sacerdócio, morreu contagiado por uma grave enfermidade. (1794)
GABRIEL TAURINO DUFRESSE, Santo
Em Chengdu, Sichuan, China, São GABRIEL TAURINO DUFRESSE bispo e mártir que culminou com o martírio por decapitação a intensa actividade apostólica a que se dedicou durante 40 anos. (1815)
SABINO AYASTUY ERRASTI,
JOAQUIM OCHOA SALAZAR e
FLORÊNCIO ARNAIZ CEJUDO, Beatos
Em Madrid, Espanha, os beatos SABINO AYASTUY ERRASTI, JOAQUIM OCHOA SALAZAR e FLORÊNCIO ARNAIZ CEJUDO religiosos da Companhia de Maria e mártires. (1936)
MANUEL ÁLVAREZ ÁLVAREZ e
TEÓFILO MONTES CALVO, Beatos
Em Madrid, Espanha, MANUEL ÁLVAREZ ÁLVAREZ presbítero e TEÓFILO MONTES CALVO religioso ambos da Ordem dos Pregadores e mártires. (1936)
... E AINDA ...
ANTÓNIO RONDON, Beato
Secondo provinciale del Cile, il Beato Antonio Rondon, fu uno zelante missionario degli araucani. Famosissimo per la santità della vita e la cultura, predicò la fede ad una moltitudine di pagani che battezzò egli stesso e fu chiamato apostolo degli araucani.Moderatore delle province di Cusco e Cile finché glorioso per le virtù e miracoli morì all'età di 102 anni.
L'Ordine lo festeggia il 14 settembre
CRESCÊNCIO DE ROMA, Santo
La unica fonte biografica di C. è costituita dagli Acta ricevuti dal Baronio ab Ecclesia Perusina, conservati nella Biblioteca Vallicelliana in una copia del 1600 e pubblicati negli Acta Sanctorum. Tali Acta sono tardi e sembrano redatti in Toscana (probabilmente quando avvenne, nel 1058, la traslazione del corpo di Crescenzio a Siena) dove il santo, nel Medio Evo, ebbe grande culto.
Crescenzio, di nobile famiglia romana, fu battezzato con i genitori dal prete Epigmenio (24 marzo). Durante la persecuzione di Diocleziano la famiglia riparò a Perugia, dove morì il padre Eutimio. Ricondotto a Roma, sebbene avesse solo undici anni, per la sua fede cristiana, Crescenzio fu decapitato sulla via Salaria, fuori della porta.
Nel cimitero di Priscilla, sulla via Salaria, è ricordato. dagli itinerari romani medievali un martire Crescenzio (Crescenzione o Crescenziano), della cui venerazione sono state scoperte nel sec. scorso alcune testimonianze graffite. Il corpo, a richiesta del vescovo Antifredo, fu trasportato da Roma a Siena nella metà del sec. XI. Altre reliquie furono traslate a Tortosa nel 1606. La sua festa ricorre il 14 settembre e la memoria della traslazione il 12 ottobre.
Crescenzio, di nobile famiglia romana, fu battezzato con i genitori dal prete Epigmenio (24 marzo). Durante la persecuzione di Diocleziano la famiglia riparò a Perugia, dove morì il padre Eutimio. Ricondotto a Roma, sebbene avesse solo undici anni, per la sua fede cristiana, Crescenzio fu decapitato sulla via Salaria, fuori della porta.
Nel cimitero di Priscilla, sulla via Salaria, è ricordato. dagli itinerari romani medievali un martire Crescenzio (Crescenzione o Crescenziano), della cui venerazione sono state scoperte nel sec. scorso alcune testimonianze graffite. Il corpo, a richiesta del vescovo Antifredo, fu trasportato da Roma a Siena nella metà del sec. XI. Altre reliquie furono traslate a Tortosa nel 1606. La sua festa ricorre il 14 settembre e la memoria della traslazione il 12 ottobre.
PLACILLA (Aelia Flacilla), Santa
Santa Placilla, nome italianizzato dal greco Plakilla, come viene riportata dall’autorevole Bibliotheca Sanctorum, non è altro che quell’imperatrice nota nel mondo latino con il nome di Ælia Flaccilla, prima moglie di San Teodosio I il Grande.
Come il marito anch’essa era di origini spagnole, forse figlia di Claudio Antonio, prefetto di Gaul e console nell’anno 382. Il matrimonio fra Teodosio e Placilla fu celebrato verso il 376, quando venne meno il disappunto da parte del padre dello sposo, che si ritirò presso Cauca in Gallæcia.
Verso la fine dell’anno seguente nacque il loro primo figlio, Sant’Arcadio, che avrebbe ereditato l’impero d’Oriente, e negli anni successivi seguirono altri due figli: Onorio nel 384, poi imperatore d’Occidente, e Pulcheria, deceduta in tenera età. Assai probabilmente prorio per complicazioni seguite a quest’ultimo parto, Placilla morì prematuramente poco dopo nel 385. San Gregorio di Nissa, suo agiografo, dichiarò espressamente che diede a Teodosio solo tre bambini e conseguentemente un certo Graziano, citato da Sant’Ambrogio, non rientrerebbe nella sua prole.
La sua breve esistenza terrena non fu però affatto irrilenvante nella storia della cristianità, in quanto con il benefico influsso della sua personalità fu ispiratrice di moderazione e di clemenza nella politica di suo marito, contribuendo con la promozione della fede cristiana alla distruzione dei culti pagani ancora imperanti. La coppia imperiale divenne così sostenitrice della dottrina cristiana sostenuta dal Concilio di Nicea, avendo impedito Placilla a suo marito di stipulare un ambiguo accordo con l’eretico Ario.
L’operato di questa santa imperatrice non fu però esclusivamente di carattere teologioco e dottrinale: San Gregorio di Nissa la considerò infatti anche modello brillante di virtù cristiane e carità ardente, mentre Sant’Ambrogio, celebre vescovo milanese che battezzò suo marito, la definisce “Fidelis anima Deo”. In un panegerico da lui composto, Gregorio di Nissa celebra la sua virtuosa vita, descrivendo Placilla quale ispiratrice del buon operato di Teodosio suo consorte, ornamento dell’impero, promotrice della giustizia, icona della beneficenza. Fu inoltre secondo il suo autorevole parere piena di zeno per la fede, colonna della Chiesa e madre degli indigenti. Teodoreto in particolare esaltò la sua carità e la sua benevolenza verso i più poveri e bisognosi, concretizzatesi non solamente in donazioni di denaro ma in servizio verso di loro.
Santa Placilla ricevette sepoltura presso Costantinopoli, con orazione funebre officiata da Gregorio di Nissa. Ancora oggi i sinassari della Chiesa Ortodossa Greca la commemorano in data odierna quale “santa”, mentre gli Acta Sanctorum redatti dai Bollandisti di tradizione latina si limitarono a riportarla quale “venerabile”.
RAIMUNDO DE MONCADA, Beato
Nobile cavaliere e compagno di San Pietro Nolasco dal quale ricevette l'abito mercedario come cavaliere laico, il 10 agosto 1218 stesso giorno della fondazione dell'Ordine, il Beato Raimondo de Mancada fu il terrore dei mori.Più volte sostenne grandi lotte contro i saraceni per la fede di Cristo, tuttavia sempre intento alla meditazione delle cose celesti ed in fretta si avviò verso le delizie del paradiso.
L'Ordine lo festeggia il 14 settembre
Come il marito anch’essa era di origini spagnole, forse figlia di Claudio Antonio, prefetto di Gaul e console nell’anno 382. Il matrimonio fra Teodosio e Placilla fu celebrato verso il 376, quando venne meno il disappunto da parte del padre dello sposo, che si ritirò presso Cauca in Gallæcia.
Verso la fine dell’anno seguente nacque il loro primo figlio, Sant’Arcadio, che avrebbe ereditato l’impero d’Oriente, e negli anni successivi seguirono altri due figli: Onorio nel 384, poi imperatore d’Occidente, e Pulcheria, deceduta in tenera età. Assai probabilmente prorio per complicazioni seguite a quest’ultimo parto, Placilla morì prematuramente poco dopo nel 385. San Gregorio di Nissa, suo agiografo, dichiarò espressamente che diede a Teodosio solo tre bambini e conseguentemente un certo Graziano, citato da Sant’Ambrogio, non rientrerebbe nella sua prole.
La sua breve esistenza terrena non fu però affatto irrilenvante nella storia della cristianità, in quanto con il benefico influsso della sua personalità fu ispiratrice di moderazione e di clemenza nella politica di suo marito, contribuendo con la promozione della fede cristiana alla distruzione dei culti pagani ancora imperanti. La coppia imperiale divenne così sostenitrice della dottrina cristiana sostenuta dal Concilio di Nicea, avendo impedito Placilla a suo marito di stipulare un ambiguo accordo con l’eretico Ario.
L’operato di questa santa imperatrice non fu però esclusivamente di carattere teologioco e dottrinale: San Gregorio di Nissa la considerò infatti anche modello brillante di virtù cristiane e carità ardente, mentre Sant’Ambrogio, celebre vescovo milanese che battezzò suo marito, la definisce “Fidelis anima Deo”. In un panegerico da lui composto, Gregorio di Nissa celebra la sua virtuosa vita, descrivendo Placilla quale ispiratrice del buon operato di Teodosio suo consorte, ornamento dell’impero, promotrice della giustizia, icona della beneficenza. Fu inoltre secondo il suo autorevole parere piena di zeno per la fede, colonna della Chiesa e madre degli indigenti. Teodoreto in particolare esaltò la sua carità e la sua benevolenza verso i più poveri e bisognosi, concretizzatesi non solamente in donazioni di denaro ma in servizio verso di loro.
Santa Placilla ricevette sepoltura presso Costantinopoli, con orazione funebre officiata da Gregorio di Nissa. Ancora oggi i sinassari della Chiesa Ortodossa Greca la commemorano in data odierna quale “santa”, mentre gli Acta Sanctorum redatti dai Bollandisti di tradizione latina si limitarono a riportarla quale “venerabile”.
RAIMUNDO DE MONCADA, Beato
Nobile cavaliere e compagno di San Pietro Nolasco dal quale ricevette l'abito mercedario come cavaliere laico, il 10 agosto 1218 stesso giorno della fondazione dell'Ordine, il Beato Raimondo de Mancada fu il terrore dei mori.Più volte sostenne grandi lotte contro i saraceni per la fede di Cristo, tuttavia sempre intento alla meditazione delle cose celesti ed in fretta si avviò verso le delizie del paradiso.
L'Ordine lo festeggia il 14 settembre
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Senhor do Padrão - MATOSINHOS
ANTÓNIO FONSECA