Feliz Ano de 2017
Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
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Nº 3 2 5 2
Série - 2017 - (nº 2 7 9)
5 de OUTUBRO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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PLÁCIDO, Santo
SANTOS MÁRTIRES DE TRÉVERIS
Em Tréveris, na Gália Bélgica, em território da actual Alemanha, a comemoração dos SANTOS MÁRTIRES DE TRÉVERIS que receberam a palma do martírio, segundo a tradição, durante a perseguição no tempo do imperador Diocleciano. (séc. IV)
CARITINA DE CÓRICO, Santa
Em Córico, na Silícia, hoje Gorgos, na Turquia, Santa CARITINA mártir. (séc. IV)
JERÓNIMO DE NEVERS, Santo
Em Nevers, na Nêustria hoje França, São JERÓNIMO bispo que engrandeceu a sua Igreja com a sua munificência e solicitude pastoral. (816)
Em Paderborn, na Saxónia, hoje Alemanha, São MEINULFO diácono que construiu e engrandeceu o mosteiro de Boddeken onde estabeleceu uma comunidade de virgens consagradas. (857)
FROILÃO DE LEÃO, Santo
Em Leon, Espanha, a comemoração de São FROILÃO bispo que, chamado da vida monástica ao ministério episcopal evangelizou as regiões de Espanha libertas do domínio dos Mouros e se dedicou diligentemente à propagação da vida monástica e à beneficência para com os po0bres. (905)
Em Zamora, Espanha, a comemoração de Santo ATILANO bispo procedente da vida monástica, que foi o principal companheiro de São FROILÃO na obra de conduzir a Cristo as regiões devastadas pelos Mouros. (1009)
PEDRO DE ÍMOLA, Beato
Em Florença na Etrúria, hoje na Toscana, Itália, o Beato PEDRO DE ÍMOLA cavalerio da Ordem de São João de Jerusalém que se distinguiu pela sua caridade na assistêcnia aios enfermos. (1320)
FLORA DE BEAULIEU, Santa
Em Beaulieu, no território de Cahors, FRança, a comemoração de Santa FLORA virgem da Ordem de São João de Jerusalém que se dedicou à assistência dos enfermos pobres, num hospital e teve dons místicos de participação na Paixão de Cristo. (1347)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu em Ars (Cantal, França) por 1300, e morreu em Hôpital-Beaulieu - Tol em 1347. É a Padroeira das Violetas, das Violanas, das Margaridas, das Dálias, das Congossas, das Hortênsias, das Anémonas, e em geral daquelas que têm nome de flores. Filha dum senhor chamado Pons, FLOR entrou muito nova, para se fazer religiosa, no hospício que possuíam em Beaulieu os cavaleiros de São João de Jerusalém. Eram nele recebidos doentes e peregrinos. Toda a vida andou FLORA cheia de graças e sofrimentos. Os êxtases duravam nela por vezes desde a Missa da manhã atè às Vésperas da tarde.
SANTO DE CORI, Beato
Em Cori, no Lácio, Itália, o Beato SANTO presbitero da Ordem dos Eremita de Santo Agostinho a quem seguiam multidões quando pregava a palavra de Deus. (1393)
RAIMUNDO DE CÁPUA, Beato
Em Nuremberga, na Baviera, Alemanha, o Beato RAIMUNDO DE CÁPUA presbitero da Ordem dos Pregadores que foi prudente conselheiro espiritual de Santa CATARINA DE SENA da qual compôs uma memória biográfica. (1390)
Texto do livro de SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nascido em Cápua, pelo ano de 1330, de nobre família, veio a morrer em Norimberga, em Setembro de 1399. Estudou em Bolonha, onde entrou na Ordem dos Dominicanos; foi professor lá e em Roma.
Em 1363 passou para Montepulciano, como director espiritual do Convento de Santa INÊS. Em 1367 foi constituído prior do Convento de Minerva em Roma, donde se dirigiu em seguida para a Toscana com outros encargos do Capítulo Geral, entre os quais primeiramente a direcção espiritual da mantelata CATARINA DE SENA (1374), a quem ele guiou com suma prudência, e com devoção mais de discipulo do que de mestre. Colaborando com a Santa no regresso do Papa, de Avinhão para Roma, acompanhou-a à corte francesa de GREGÓRIO XI (1376) e depois para Roma, onde, satisfeito de estar-lhe ainda ao lado, foi encarregado novamente do priorado de Minerva (1378), mantendo este ofício, foi enviado por URBANO VI como legado a Carlos V da França.
Fiel à virgem senense ainda depois de ela morrer, defendeu sempre com ela esse papa, mesmo durante o cisma ocidental (1378-1416). Depois de um ano de provincialato na Normandia, foi eleito Geral dominicano, cargo que, decorridos dez anos, transformou em reforma segundo as exigências conhecidas nas visitas aos vários conventos de Itália, da Alemanha e da Hungria. Vem a morrer em Nurimberga (Nuremberga), na visita que então lá fazia . De capital importância para a história de Santa CATARINA DE SENA é a Legenda que sobre ela compôs em 1383; foi publicada pela primeira vez em Florença em 1477. LEÃO XIII confirmou o culto de RAIMUNDO com festa a 5 de Outubro.
MATEUS CARRÉRI (João Francisco Carréri), Beato
Em Vigévanio, na Lombardia, Itália, o Beato MATEUS CARRÉRI (João Francisco Carréri) presbitero da Ordem dos Pregadores que teve no seu tempo enorme êxito como mincisivo e eloquente pregador da palavra de Deus. (1430)
GUILHERME HARTLEY, JOÃO HEWETT e ROBERTO SUTTON, Beatos
Em Londres, Inglaterra, os beatos mártires GUILHERME HARTLEY e JOÃO HEWETT presbiteros e ROBERTO SUTTON que, pela sua constância na fidelidade à Igreja Católica no reinado de Isabel I foram enforcados em diversos lugares perto da cidade. (1588)
ANA SCHAFFER, Santa
Em Mindelstetten, povoação de Ratisbona , na Alemanha, Santa ANA SCHAFFER virgem que aos dezanove anos, quando prestava serviço como doméstica, se queimou com água a ferver e, apesar do agravamento do seu estado de saúde, viveu depois com ânimo sereno em espírito de pobreza e oração, oferecendo a cruz da sua dor pela salvação das almas. (1925)
BARTOLOMEU LONGO, Beato
Em Pompeia, perto de Nápoles, Itália, o beato BARTOLOMEU LONGO advogado, que solícito pelo culto mariano e pela formação cristã dos camponeses e das crianças, fundou o Santuário do Rosário de Pompeia e também a Congregação das Irmãs do Santo Rosário, com a fervorosa ajuda da sua preciosa esposa. (1926)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Filho de pais honrados e piedosos, nasceu em Latiano (Itália) a 11 de fevereiro de 1841. Desde os 5 anos, foi confiado aos cuidados dos Padres Escolápios para receber educação e formação convenientes. Terminado o curso de Direito em Nápoles, assistiu a sessões espiritistas e ficou com a fé abalada. Mas, graças aos esclarecimentos e conselhos do Padre ALBERTO RADENTE. O. P., seu amigo, reconheceu os próprios erros e, pondo de lado, o respeito humano, entregou-se a obras de caridade em prol dos velhinhos. Filiou-se na Ordem Terceira de São Domingos e decidiu-se a amar a Deus com todas as forças, tomando por modelo o Coração Divino de Cristo, cuja devoção propagava ardorosamente.
Procurava manter o espírito recolhido na acção apostólica, esforçando-se por avivar amiúde a presença de Deus. Com o coração a arder em amor divino, desejava transmitir aos outros o santo fogo que o devorava, servindo-se para isso da arma do terço à Santíssima Virgem.
A Senhora MARIA ANA FARNARARO, viúva do conde de Fusco, depositava grande confiança na probidade e espírito empreendedor do Servo de Deus e, por isso, entregou-lhe a administração de uma quinta no Vale de Pompeios, a cerca de 25 Kms a sul de Nápoles.
O Doutor BARTOLOMEU, a 13 de Novembro de 1875, conseguiu que durante uma missão levassem lá a imagem de Nossa Senhora do Rosário e propôs que em honra da Mãe de Deus se levantasse um santuário. No dia 8 de Maio do ano seguinte, lançava-se a primeira pedra do grandioso templo que viria a ser centro de grande piedade e caridade a favor dos necessitados.
Impelido por ilimitada confiança em Deus, com o auxílio de Dona MARIA ANA FARNARARO e esmolas dos fiéis, conseguiu, à custa de grandes sacrifícios, construir um orfanato e um colégio para filhos e depois também para filhas dos encarcerados. Montou uma tipografia que, com a publicação de impressor, muito contribuiu para promover o culto de Maria Santíssima e manter as obras de caridade. Aproveitando bem o seu tempo, logrou escrever mais de uma centena de opúsculos sobre ascética, história sagrada e devoção a Maria.
Em 1884 fundou a revista Il Rosario e la Nuova Pompei, que dirigiu até ao termo dos seus dias.
A instâncias suas, fundou-se no Vale de Pompeios a congregação das Filhas do Santo Rosário da Ordem Terceira de São Domingos, para formar na piedade e no estudo as meninas ali reunidas pelo coração magnânimo do Servo de Deus.
A obra tão gigantesca não podia faltar a perseguição, característica própria das obras divinas. Um individuo, que dava pelo nome de Francisco Vittorio Romanelli, a serviço de quem lhe pagava para tal, atirou-se a caluniar o Servo de Deus, afirmando... entre outras coisas - que ele desviava o dinheiro das missas que os fiéis mandavam, celebrar no Santuário. A calúnia tomou tais proporções que o santo Padre PIO X - mal informado - chegou a declarar que o Doutor BARTOLOMEU LONGO lhe tinha sido retratado como o advogado mais trapaceiro de Itália.
Caluniaram-no também num ponto muito sensível, acusando-o de relações imorais com a viúva condessa de Fusco, que tão casta e magnanimamente o ajudava. O dilema era cruel: ou afastar-se ele ou ela da obra de Pompeios. Graças a Deus, não foi preciso, porque LEÃO XIII posto ao par da situação, resolveu o problema com muita facilidade:
«O Senhor Doutor é solteiro?
«Sou, sim, Santo Padre.»
«A Senhora Condessa é viúva?»
Sou, sim, Santidade.»
«Então casem, e ninguém mais poderá falar».
Haviam ido a Roma como amigos. Regressaram como esposos. As núpcias celebraram-se no dia 1 de Abril de 1885.
Assim como se cortou pela raiz o fundamento da calúnia contra a castidade do Servo de Deus, também as acusações contra os desvios do dinheiro caíram por terra com a doação de todas as obras de Pompeios à Santa Sé. No dia 12 de Setembro de 1906 foi assinado perante notário o instrumento de cedência.
O que procuramos sintetizar em breves parágrafos, foi uma longa e escabrosa caminhada de sofrimentos sem conta, que o servo de Deus resumiu assim no seu diário:
«Jesus fez-me provar a agonia do Horto, a coroa de espinhos; a traição de Judas, o abandono e os insultos.»
Mas assim como o Filho de Deus triunfou da via dolorosa e do sepulcro com a ressurreição gloriosa, assim BARTOLOMEU LONGO viu a sua obra consolidada e garantida sob a égide da Santa Sé. Dois dias depois da assinatura do documento da doação PIO X recebeu o casal BARTOLOMEU e MARIA ANA que apresentaram ao Vigário de Cristo alguns dos rapazes e meninas, filhos de encarcerados, que se educavam, no Vale de Pompeios e que de aí em diante seriam, na expressão graciosa do Comendador, «os filhos do Papa».
Mas as honras mais elevadas que até hoje recebeu o Servo de Deus foram as que lhe prestou JOÃO PAULO II, a 26 de Outubro de 1980, na homilia da beatificação:
«Finalmente - (nesse dia foram beatificados também LUÍS ORIONE e MARIA ANA SALA) - devo referir-me a BARTOLOMEU LONGO, fundador do célebre Santuário de Pompeios, onde fui há um ano com profunda devoção. Ele é o apóstolo do Rosário, o leigo que viveu totalmente o seu empenho celestial.
BARTOLOMEU LONGO foi o instrumento da Providência para a defesa e testemunho da fé cristã e para a exaltação de Maria Santíssima num período doloroso de cepticismos e anticlericalismo.
De todos é conhecida a sua longa vida - ele faleceu a 5.10.1926 com quase 86 anos - inspirada por uma fé simples e heroica, densa de episódios sugestivos, durante a qual brotou e se desenvolveu o milagre de Pompeios. Começando pela humilde catequese à população do Vale de Pompeios e pela reza do Terço diante do famoso quadro de Nossa Senhora até à inauguração do estupendo Santuário e constituição das obras de caridade para os filhos e filhas dos presos, BARTOLOMEU LONGO levou por diante com intrépida coragem uma obra grandiosa, que ainda hoje nos deixa estupefactos e admirados.
Mas, sobretudo é fácil notar que toda a sua existência foi um intenso e constante serviço da Igreja em nome e por amor de Maria. BARTOLOMEU LONGO, Terceiro da Ordem Dominicana e fundador da Instituição das Irmãs do Santo Rosário de Pompeios, pode verdadeiramente definir-se o "homem da Mãe de Deus". Por amor de Maria torna-se escritor, apóstolo do Evangelho, propagador do Terço, fundador do célebre Santuário através de enormes dificuldades e adversidades. Por amor de Maria criou institutos de caridade, fez-se mendicante em favor dos filhos dos pobres e transformou Pompeios numa viva cidadezinha de bondade humana e cristã. Por amor de Maria, suportou em silêncio tribulações e calúnias, passando através de um longo Getsémani, sempre confiante na Providência, sempre obediente ao papa e à Igreja.
Ele, com o terço nas mãos, diz-nos ainda hoje a nós, cristãos do fim do século XX:
"Desperta a tua confiança na Santíssima Virgem do Rosário... Procura ter a fé de JOB! .. Santa Mãe muito querida, eu deponho em Vós toda a minha aflição, toda a esperança e toda a confiança!..."»
AAS 67 (1975) 746-50; 72 (1980) 1086-90; D. MONDRONE, o. c. !, 411-29; L'OSS. ROM. 2.11.1980
TRANQUILINO UBIARCO ROBLES, Santo
Em Tepatitlan, México, São TRANQUILINO UBIARCO ROBLES presbitero e mártir, que durante a perseguição contra a Igreja continuou ininterruptamente o seu ministério pastoral; por isso, suspenso de uma árvore, consumou o seu glorioso martírio. (1928)
MARIA FAUSTINA KOWALSKA (Helena Kowalska), Santa
Em Cracóvia, na Polónia, Santa MARIA FAUSTINA KOWALSKA (Helena Kowalska), virgem das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia ardentemenet solícita em anunciar o mistério da Divina Misericórdia. (1938)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
A misericórdia divina revelou-se manifestamente na vida desta bem-aventurada que nasceu no dia 25 de Agosto de 1905, em Glogowiec, na Polónia Central. Foi a terceira de dez filhos de um casal pobre. Por isso, após dois anos de estudos, teve de aplicar-se ao trabalho para ajudar a família.
Em 1923 com dezoito anos, disse à mãe que desejava ser religiosa, mas os pais disseram-lhe que nem pensasse nisso. A partir daqui, deixou-se arrastar para as diversões mundanas, resistindo aos contínuos apelos de graça e remordimentos de consciência. Mas uma tarde de 1924 em que dançava na casa de uma família conhecida, viu junto de si Jesus Cristo flagelado, que lhe disse:
«Até quando te aguentarei? Até quando Me serás infiel?»
Partiu para Varsóvia e foi bater às portas do convento das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia, pedindo para ser admitida. Responderam-lhe que sim mas antes teria de trabalhar um ano para conseguir o dote. Finalmente, no dia 1 de Agosto de 1925 foi admitida como postulante. Já antes se tinha consagrado a Deus com o voto particular de castidade.
No convento tonou o nome de MARIA FAUSTINA, a que ela acrescentou «do Santíssimo Sacramento». De facto , era grande a sua devoção a Jesus Cristo presente no Sacrário. O tempo que lhe sobrava dos trabalhos e obrigações passava-os em adoração ao Senhor oculto no tabernáculo. D'Ele recebeu luzes especialíssimas sobre o mistério de Santíssima Trindade e as demais verdades da fé, de forma que costumava dizer: «Ele é o meu Mestre».
A Serva de Deus trabalhou em diversas cassas da Congregação. Amante do sacrifício, estava sempre pronta a obedecer pontualmente às Superioras, fosse qual fosse a ocupação de que a encarregassem. Trabalhou na cozinha, no quintal, na portaria. Sempre alegre, serena, humilde, submissa à vontade de Deus.
Sofreu muito por causa da tuberculose que a atacou. Oferecia os acerbos sofrimentos em reparação pelas mães que matam os filhos que trazem nas entranhas. Os últimos dez anos de vidas foram particularmente atrozes. No dia 5 de Outubro de 1938 sussurrou à irmã enfermeira: « Hoje o Senhor me receberá». Assim aconteceu.
O Arcebispo de Cracóvia. Cardeal Karol Wojtila, (actual Sumo Pontifice) em 1965 deu início ao processo de canonização e no dia 7 de Março de 1992 aprovou o decreto sobre as virtudes heroicas. Finalmente, a 18 de Abril de 1993 conferiu-lhe as honras de beatificação, em cuja homilia, asseverou:
«Saúdo-te, Irmã FAUSTINA. A partir de hoje a Igreja chama-te Beata, especialmente a Igreja em terra polaca e lituana. Ó FAUSTINA, como é extraordinária a tua vida!| Precisamente tu, pobre e simples filha de Varsóvia. do povo polaco, foste escolhida por Cristo para recordar aos homens o grande mistério da misericórdia divina!».
O mesmo JOÃO PAULO II procedeu à sua canonização no dia 30 de Abril de 2000. Na homilia, invocando a nova santa, exclamou:
«E tu. FAUSTINA, dom de Deus ao nosso tempo, dádiva da terra da Polónia à igreja inteira, obtêm-nos a graça de perceber a profundidade da misericórdia divina, ajuda-nos a torná-la experiência viva e a testemunhá-la aos irmãos! A tua mensagem de luz e de esperança se difunda no mundo inteiro, leve à conversão os pecadores, amenize as rivalidades e os ódios, abra os homens e as nações à prática da fraternidade. Hoje, ao fixarmos contigo o olhar no rosto de Cristo ressuscitado, fazemos nossa a tua súplica de confiante abandono e dizemos com firme esperança "Jesus Cristo, confio em Ti"».
MARIANO SKRZYPCZAK, Beato
Em Plonkowo, Polónia, o Beato MARIANO SKRZYPCZAK, presbitetro e mártir que, durante a ocupação da Polónia por um regime hostil a Deus, fuzilado diante da Igreja do lugar, recebeu pela sua fé inquebrantável a palma do martirio. (1939)
ALBERTO MARVELLI, Beato
DEm Rimíni, nas Marcas, Itália, o Beato ALBERTO MARVELLI. (1946)
ELIANO DE CAGLIARI, Santo
Di s. Eliano vescovo di Cagliari, non ci sono pervenute notizie della sua vita; è un vescovo dei primi secoli del cristianesimo nell’Isola di Sardegna.
Il suo nome non compare oggi nelle celebrazioni della diocesi cagliaritana, probabilmente era inserito nei ‘Messali’ o ‘Proprio’ dei secoli scorsi, poi essendo il culto decaduto, è stato tolto dai libri liturgici.
Le sue reliquie comunque sono nella cripta o Santuario della Cattedrale di Cagliari; questa cripta posta sotto il presbiterio, è divisa in tre cappelle nelle cui pareti, decorate a stucchi, vi sono piccoli loculi, con reliquie di martiri e santi cristiani della Sardegna.
Nel XVII secolo quando la Sardegna era suddita dell’Impero di Spagna, il vescovo di Cagliari di origine spagnola, mons. Franciscus Desquivel, durante i grandi lavori di ristrutturazione della cattedrale, durati dal 1660 al 1702, originariamente in forme romanico-gotiche pisane, e trasformata in forme barocche; raccolse molte reliquie di santi e di martiri, sparse nella zona cagliaritana e le sistemò tumulandole nella cripta o Santuario della ristrutturata Cattedrale.
Fra esse vi sono anche quelle del vescovo s. Eliano la cui festa religiosa era al 5 ottobre, non si sa se fu pure martire, essendo dei primi tempi del cristianesimo
Il Martirologio Geronimiano menziona al 5 ottobre «in Galliis civitate Autisiodere Firmati diaconi et Flavinae virginis Deo sacratae». Il ms. di questo Martirologio, detto Wissemburgense, che fu trascritto al più tardi nel 772, e il Martirologio di Usuardo, precisano che i due santi erano fratello e sorella, e questo è tutto quello che i documenti storici ci riferiscono a loro riguardo.
Ci si può però chiedere se la menzione nello stesso giorno, provenga dalla loro parentela o dal fatto che sono realmente morti lo stesso giorno. L'estrema povertà delle notizie non nuoce, peraltro, alla loro solidità che deriva dall'antichità, dal valore storico del Geronimiano e dall'origine autissiodorense della recensione, da cui derivano tutti i mss. esistenti. Poiché l'archetipo di tali mss. risale alla fine del sec. VI, questa è la data più tardiva che si possa congetturare per la morte dei due santi.
La leggenda del martirio di s. Placido in Sicilia gli associa tra gli altri Flavia et Firmatus, ma si sa che essa è priva di valore storico. Il Martirologio Romano, tributario di questa leggenda, li menziona prima in Sicilia fra i compagni di s. Placido, poi ad Auxerre, sotto la forma Firmatus, Flaviana.
Un testo tardivo, infine, ne fa dei martiri di Eurico, re dei Visigoti (m. 484).
I dati essenziali del suo episcopato si ritrovano nel suo epitafio, a lui coevo o quasi, che si conserva nella chiesa di S. Orso in Aosta:
“Hic requiescit in pace
s[an]c[ta]e memori[ae] Gallus
qui vixit in episcopatu
annos XVII menses II dies XX
d[efunctus] p[ie] d[ie] III nonas octobr[is]
duodecies p[ost] c[onsulatum] Paulini iunior[is] v[iri] c[larissimi]
indictione nona.”
Poiché l’anno duodecimo del consolato di Paolino il Giovane, che ebbe la carica nel 534, corrisponde al 546, anno in cui principiò la nona indizione, consegue che Gallo morì il 5 ottobre del 546 e che era stato consacrato la domenica 15 ottobre 528.
Il mercedario, Beato Giovanni Battista Gonzàlez, l'8 maggio 1603 con l'aiuto economico della marchesa di Castellar, Venerabile Beatrice Ramirez de Mendoza, fondò il ramo dei mercedari scalzi in Spagna. Con l'autorizzazione del Maestro Generale Venerabile Alfonso Monroy, creò una casa di recollezione ed egli prese il nome di Giovanni Battista del Santissimo Sacramento. Altri mercedari seguirono il suo esempio ed accettarono la stretta osservanza così ben presto si poterono fondare altri conventi senza però mai desiderare la separazione dall'Ordine.Grande esempio per la santità dei costumi, l'umiltà e obbedienza, maestro della povertà evangelica, misericordioso verso i poveri nonché promotore del culto verso la Santissima Eucaristia e della Beata Vergine. Fu anche guida spirituale e confessore della Beata Marianna di Gesù.Glorioso per i meriti e miracoli morì nel giorno da lui predetto 5 ottobre 1616.
L'Ordine lo festeggia il 5 ottobre.
RAFAEL ALCOCER MARTINEZ, Beato
TULLIA DE MANOSQUE, Santa
Per quanto si sfoglino i calendari e i Martirologi della Chiesa, o anche i Martirologi nazionali o propri di vari Ordini religiosi, non si riesce a trovare un Santo che ripeta un nome famoso nell'antichità e ancora diffusissimo: quello del grande avvocato d'Irpino, Marco Tullio Cicerone.
Ai nostri giorni, il celebre oratore viene indicato, col nome, universalmente noto, di Cicerone; un tempo però egli veniva indicato volentieri, e altrettanto chiaramente, col solo nome di Tullio; e se egli era il Tullio più famoso, non era stato certamente l'unico di tale nome nel mondo antico.
Per i Romani, Tullio significava " discendente di Tullo ", e Tullo, a sua volta, si chiamò uno dei leggendari sette Re di Roma, Tullo Ostilio, il terzo della serie. Si dice che il nome di Tullio abbia un'origine quanto mai suggestiva. Deriverebbe infatti dal verbo tollere, che significava sollevare e anche allevare, e che era usato per indicare il gesto, comune nell'antichità, con il quale il padre era solito riconoscere il figlio nuovo nato.
Subito dopo la nascita, la levatrice deponeva per terra l'infante. Il padre lo sollevava tra le braccia, riconoscendo in tal modo la sua paternità. Poteva anche non raccoglierlo, negando così la sua legittima discendenza. E chiamare un figlio con nome di Tullo, era come dichiarare ad alta voce che egli era stato " tolto ", cioè raccolto e riconosciuto dal proprio padre.
Ma, come abbiamo detto, nessun Tullio né Tullo è stato raccolto dai calendari. In compenso, in Francia è festeggiata oggi una Santa Tullia, unica di questo nome. Anche di lei il fatto più curioso resta, a prima impressione, la paternità, perché era la figlia del Vescovo di Lione, Eucherio.
Non si pensi a disordini né a unioni irregolari. Nel V secolo, al tempo di Eucherio, nessuna norma vietava infatti ai Vescovi di avere famiglia; o meglio di eleggere Vescovi che avessero già moglie e magari figli.
Al contrario, la consorte e la prole, con la loro condotta e le loro virtù, potevano contribuire a far cadere, sul padre e marito, la scelta della comunità cristiana bisognosa di un Vescovo.
La donna sposata da Eucherio si chiamava Galla. Gli aveva dato due figlie: Tullia e Consorzia. Fanciulle, furono affidate ad un monastero, dove vennero educate accuratamente e santamente allevate. Ad una certa età, d'accordo con la moglie, anche Eucherio si ritirò nel monastero della celebre isola di Lérins. Ne uscì soltanto quando venne chiamato sulla cattedra episcopale di Lione. Esemplare come pastore, ammirato come scrittore, il Vescovo Eucherio, dopo la morte, venne onorato come un Santo. E Sante furono considerate anche le sue due figlie: Tullia, festeggiata oggi, e Consorzia, ricordata il 22 giugno. Esse trascorsero tutta la loro vita nel monastero, santificandosi segretamente, in umiltà e in preghiera.
Perciò, quasi nessuna eco della loro virtù è giunta fino a noi, anche se la loro festa è celebrata in tre diocesi della Francia, e quella di Santa Tullia, in particolare, nella città dei Bassi Pirenei che della Santa figlia di Eucherio ripete il nome: Tulle, cioè Tullia.
Comemoração de Santo PLÁCIDO monge que desde a adolescência foi discípulo caríssimo de São BENTO. (séc. VI)
Do livro SANTOS DE CADA DIA , da Editorial A. O. de Braga:
Durante cinco séculos, os beneditinos honraram-no como confessor não pontífice, isto é, como servo de Deus que não fora nem bispo nem mártir.
Tinham sido informados por São GREGÓRIO MAGNO que o pai, patrício romano, o entregara ainda menino a São BENTO, e que em Subiaco este mandara um dia a Santo AMARO que o salvasse de morrer afogado (cf- 15 de Janeiro). Quanto ao mais, julgavam, que o discipulo tinha seguido o mestre para Monte Cassino e que, depois, tinha aí morrido na cama.
Foi pelo ano 1100 que os beneditinos da Sicília julgaram oportuno transformar PLÁCIDO em mártir siciliano. Foram ajudados pelos seu confrade PEDRO DIÁCONO, que fabricou uma Paixão a descrever-lhe o suplício. PEDRO conta que, tendo recebido PLÁCIDO uma propriedade em Messina, deixou Monte Cassino para ir aí construir um mosteiro e uma igreja. Já tinham chegado de Roma para a festa de dedicação os seus dois irmãos e uma irmã, quando, uma noite, depois de matinas, invadiram o convento corsários pagãos, quando os monges voltavam às celas. PLÁCIDO ia à frente com a irmã e os irmãos, seguidos de 30 religiosos que formavam a recente comunidade. Depois de lhes baterem como em centeio verde, os piratas tentaram sufocá-los com fumo para os levar à apostasia; mas ninguém entre eles renegou a fé. A PLÁCIDO, que os animava, cortaram os lábios, martelaram a maxila e arrancaram a língua. Por fim, como aos outros companheiros, amputaram-lhe a cabeça.
Em Agosto de 1588 foram descobertos em Messina numerosos esqueletos, entre os quais se julgou reconhecer os de PLÁCIDO e companheiros, o que lhes rendeu a todos entrar como mártires no Martirológio Romano. É provável que dele saiam quando este Martirológio for reeditado; à excepção de PLÁCIDO, que voltará a ser confessor não pontífice.
SANTOS MÁRTIRES DE TRÉVERIS
Em Tréveris, na Gália Bélgica, em território da actual Alemanha, a comemoração dos SANTOS MÁRTIRES DE TRÉVERIS que receberam a palma do martírio, segundo a tradição, durante a perseguição no tempo do imperador Diocleciano. (séc. IV)
CARITINA DE CÓRICO, Santa
Em Córico, na Silícia, hoje Gorgos, na Turquia, Santa CARITINA mártir. (séc. IV)
MAMLACA, Santa
Comemoração de Santa MAMLACA virgem e mártir, que sendo natural da região de Bet Garmay se trasladou para a Pérsia, onde foi condenada à morte pelo rei Sapor II. (343)
JERÓNIMO DE NEVERS, Santo
Em Nevers, na Nêustria hoje França, São JERÓNIMO bispo que engrandeceu a sua Igreja com a sua munificência e solicitude pastoral. (816)
MEINULFO DE PADERBORN, Santo
Em Paderborn, na Saxónia, hoje Alemanha, São MEINULFO diácono que construiu e engrandeceu o mosteiro de Boddeken onde estabeleceu uma comunidade de virgens consagradas. (857)
FROILÃO DE LEÃO, Santo
Em Leon, Espanha, a comemoração de São FROILÃO bispo que, chamado da vida monástica ao ministério episcopal evangelizou as regiões de Espanha libertas do domínio dos Mouros e se dedicou diligentemente à propagação da vida monástica e à beneficência para com os po0bres. (905)
ATILANO DE ZAMORA, Santo
Em Zamora, Espanha, a comemoração de Santo ATILANO bispo procedente da vida monástica, que foi o principal companheiro de São FROILÃO na obra de conduzir a Cristo as regiões devastadas pelos Mouros. (1009)
PEDRO DE ÍMOLA, Beato
Em Florença na Etrúria, hoje na Toscana, Itália, o Beato PEDRO DE ÍMOLA cavalerio da Ordem de São João de Jerusalém que se distinguiu pela sua caridade na assistêcnia aios enfermos. (1320)
FLORA DE BEAULIEU, Santa
Em Beaulieu, no território de Cahors, FRança, a comemoração de Santa FLORA virgem da Ordem de São João de Jerusalém que se dedicou à assistência dos enfermos pobres, num hospital e teve dons místicos de participação na Paixão de Cristo. (1347)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu em Ars (Cantal, França) por 1300, e morreu em Hôpital-Beaulieu - Tol em 1347. É a Padroeira das Violetas, das Violanas, das Margaridas, das Dálias, das Congossas, das Hortênsias, das Anémonas, e em geral daquelas que têm nome de flores. Filha dum senhor chamado Pons, FLOR entrou muito nova, para se fazer religiosa, no hospício que possuíam em Beaulieu os cavaleiros de São João de Jerusalém. Eram nele recebidos doentes e peregrinos. Toda a vida andou FLORA cheia de graças e sofrimentos. Os êxtases duravam nela por vezes desde a Missa da manhã atè às Vésperas da tarde.
SANTO DE CORI, Beato
Em Cori, no Lácio, Itália, o Beato SANTO presbitero da Ordem dos Eremita de Santo Agostinho a quem seguiam multidões quando pregava a palavra de Deus. (1393)
RAIMUNDO DE CÁPUA, Beato
Em Nuremberga, na Baviera, Alemanha, o Beato RAIMUNDO DE CÁPUA presbitero da Ordem dos Pregadores que foi prudente conselheiro espiritual de Santa CATARINA DE SENA da qual compôs uma memória biográfica. (1390)
Texto do livro de SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nascido em Cápua, pelo ano de 1330, de nobre família, veio a morrer em Norimberga, em Setembro de 1399. Estudou em Bolonha, onde entrou na Ordem dos Dominicanos; foi professor lá e em Roma.
Em 1363 passou para Montepulciano, como director espiritual do Convento de Santa INÊS. Em 1367 foi constituído prior do Convento de Minerva em Roma, donde se dirigiu em seguida para a Toscana com outros encargos do Capítulo Geral, entre os quais primeiramente a direcção espiritual da mantelata CATARINA DE SENA (1374), a quem ele guiou com suma prudência, e com devoção mais de discipulo do que de mestre. Colaborando com a Santa no regresso do Papa, de Avinhão para Roma, acompanhou-a à corte francesa de GREGÓRIO XI (1376) e depois para Roma, onde, satisfeito de estar-lhe ainda ao lado, foi encarregado novamente do priorado de Minerva (1378), mantendo este ofício, foi enviado por URBANO VI como legado a Carlos V da França.
Fiel à virgem senense ainda depois de ela morrer, defendeu sempre com ela esse papa, mesmo durante o cisma ocidental (1378-1416). Depois de um ano de provincialato na Normandia, foi eleito Geral dominicano, cargo que, decorridos dez anos, transformou em reforma segundo as exigências conhecidas nas visitas aos vários conventos de Itália, da Alemanha e da Hungria. Vem a morrer em Nurimberga (Nuremberga), na visita que então lá fazia . De capital importância para a história de Santa CATARINA DE SENA é a Legenda que sobre ela compôs em 1383; foi publicada pela primeira vez em Florença em 1477. LEÃO XIII confirmou o culto de RAIMUNDO com festa a 5 de Outubro.
MATEUS CARRÉRI (João Francisco Carréri), Beato
Em Vigévanio, na Lombardia, Itália, o Beato MATEUS CARRÉRI (João Francisco Carréri) presbitero da Ordem dos Pregadores que teve no seu tempo enorme êxito como mincisivo e eloquente pregador da palavra de Deus. (1430)
GUILHERME HARTLEY, JOÃO HEWETT e ROBERTO SUTTON, Beatos
Em Londres, Inglaterra, os beatos mártires GUILHERME HARTLEY e JOÃO HEWETT presbiteros e ROBERTO SUTTON que, pela sua constância na fidelidade à Igreja Católica no reinado de Isabel I foram enforcados em diversos lugares perto da cidade. (1588)
ANA SCHAFFER, Santa
Em Mindelstetten, povoação de Ratisbona , na Alemanha, Santa ANA SCHAFFER virgem que aos dezanove anos, quando prestava serviço como doméstica, se queimou com água a ferver e, apesar do agravamento do seu estado de saúde, viveu depois com ânimo sereno em espírito de pobreza e oração, oferecendo a cruz da sua dor pela salvação das almas. (1925)
BARTOLOMEU LONGO, Beato
Em Pompeia, perto de Nápoles, Itália, o beato BARTOLOMEU LONGO advogado, que solícito pelo culto mariano e pela formação cristã dos camponeses e das crianças, fundou o Santuário do Rosário de Pompeia e também a Congregação das Irmãs do Santo Rosário, com a fervorosa ajuda da sua preciosa esposa. (1926)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Filho de pais honrados e piedosos, nasceu em Latiano (Itália) a 11 de fevereiro de 1841. Desde os 5 anos, foi confiado aos cuidados dos Padres Escolápios para receber educação e formação convenientes. Terminado o curso de Direito em Nápoles, assistiu a sessões espiritistas e ficou com a fé abalada. Mas, graças aos esclarecimentos e conselhos do Padre ALBERTO RADENTE. O. P., seu amigo, reconheceu os próprios erros e, pondo de lado, o respeito humano, entregou-se a obras de caridade em prol dos velhinhos. Filiou-se na Ordem Terceira de São Domingos e decidiu-se a amar a Deus com todas as forças, tomando por modelo o Coração Divino de Cristo, cuja devoção propagava ardorosamente.
Procurava manter o espírito recolhido na acção apostólica, esforçando-se por avivar amiúde a presença de Deus. Com o coração a arder em amor divino, desejava transmitir aos outros o santo fogo que o devorava, servindo-se para isso da arma do terço à Santíssima Virgem.
A Senhora MARIA ANA FARNARARO, viúva do conde de Fusco, depositava grande confiança na probidade e espírito empreendedor do Servo de Deus e, por isso, entregou-lhe a administração de uma quinta no Vale de Pompeios, a cerca de 25 Kms a sul de Nápoles.
O Doutor BARTOLOMEU, a 13 de Novembro de 1875, conseguiu que durante uma missão levassem lá a imagem de Nossa Senhora do Rosário e propôs que em honra da Mãe de Deus se levantasse um santuário. No dia 8 de Maio do ano seguinte, lançava-se a primeira pedra do grandioso templo que viria a ser centro de grande piedade e caridade a favor dos necessitados.
Impelido por ilimitada confiança em Deus, com o auxílio de Dona MARIA ANA FARNARARO e esmolas dos fiéis, conseguiu, à custa de grandes sacrifícios, construir um orfanato e um colégio para filhos e depois também para filhas dos encarcerados. Montou uma tipografia que, com a publicação de impressor, muito contribuiu para promover o culto de Maria Santíssima e manter as obras de caridade. Aproveitando bem o seu tempo, logrou escrever mais de uma centena de opúsculos sobre ascética, história sagrada e devoção a Maria.
Em 1884 fundou a revista Il Rosario e la Nuova Pompei, que dirigiu até ao termo dos seus dias.
A instâncias suas, fundou-se no Vale de Pompeios a congregação das Filhas do Santo Rosário da Ordem Terceira de São Domingos, para formar na piedade e no estudo as meninas ali reunidas pelo coração magnânimo do Servo de Deus.
A obra tão gigantesca não podia faltar a perseguição, característica própria das obras divinas. Um individuo, que dava pelo nome de Francisco Vittorio Romanelli, a serviço de quem lhe pagava para tal, atirou-se a caluniar o Servo de Deus, afirmando... entre outras coisas - que ele desviava o dinheiro das missas que os fiéis mandavam, celebrar no Santuário. A calúnia tomou tais proporções que o santo Padre PIO X - mal informado - chegou a declarar que o Doutor BARTOLOMEU LONGO lhe tinha sido retratado como o advogado mais trapaceiro de Itália.
Caluniaram-no também num ponto muito sensível, acusando-o de relações imorais com a viúva condessa de Fusco, que tão casta e magnanimamente o ajudava. O dilema era cruel: ou afastar-se ele ou ela da obra de Pompeios. Graças a Deus, não foi preciso, porque LEÃO XIII posto ao par da situação, resolveu o problema com muita facilidade:
«O Senhor Doutor é solteiro?
«Sou, sim, Santo Padre.»
«A Senhora Condessa é viúva?»
Sou, sim, Santidade.»
«Então casem, e ninguém mais poderá falar».
Haviam ido a Roma como amigos. Regressaram como esposos. As núpcias celebraram-se no dia 1 de Abril de 1885.
Assim como se cortou pela raiz o fundamento da calúnia contra a castidade do Servo de Deus, também as acusações contra os desvios do dinheiro caíram por terra com a doação de todas as obras de Pompeios à Santa Sé. No dia 12 de Setembro de 1906 foi assinado perante notário o instrumento de cedência.
O que procuramos sintetizar em breves parágrafos, foi uma longa e escabrosa caminhada de sofrimentos sem conta, que o servo de Deus resumiu assim no seu diário:
«Jesus fez-me provar a agonia do Horto, a coroa de espinhos; a traição de Judas, o abandono e os insultos.»
Mas assim como o Filho de Deus triunfou da via dolorosa e do sepulcro com a ressurreição gloriosa, assim BARTOLOMEU LONGO viu a sua obra consolidada e garantida sob a égide da Santa Sé. Dois dias depois da assinatura do documento da doação PIO X recebeu o casal BARTOLOMEU e MARIA ANA que apresentaram ao Vigário de Cristo alguns dos rapazes e meninas, filhos de encarcerados, que se educavam, no Vale de Pompeios e que de aí em diante seriam, na expressão graciosa do Comendador, «os filhos do Papa».
Mas as honras mais elevadas que até hoje recebeu o Servo de Deus foram as que lhe prestou JOÃO PAULO II, a 26 de Outubro de 1980, na homilia da beatificação:
«Finalmente - (nesse dia foram beatificados também LUÍS ORIONE e MARIA ANA SALA) - devo referir-me a BARTOLOMEU LONGO, fundador do célebre Santuário de Pompeios, onde fui há um ano com profunda devoção. Ele é o apóstolo do Rosário, o leigo que viveu totalmente o seu empenho celestial.
BARTOLOMEU LONGO foi o instrumento da Providência para a defesa e testemunho da fé cristã e para a exaltação de Maria Santíssima num período doloroso de cepticismos e anticlericalismo.
De todos é conhecida a sua longa vida - ele faleceu a 5.10.1926 com quase 86 anos - inspirada por uma fé simples e heroica, densa de episódios sugestivos, durante a qual brotou e se desenvolveu o milagre de Pompeios. Começando pela humilde catequese à população do Vale de Pompeios e pela reza do Terço diante do famoso quadro de Nossa Senhora até à inauguração do estupendo Santuário e constituição das obras de caridade para os filhos e filhas dos presos, BARTOLOMEU LONGO levou por diante com intrépida coragem uma obra grandiosa, que ainda hoje nos deixa estupefactos e admirados.
Mas, sobretudo é fácil notar que toda a sua existência foi um intenso e constante serviço da Igreja em nome e por amor de Maria. BARTOLOMEU LONGO, Terceiro da Ordem Dominicana e fundador da Instituição das Irmãs do Santo Rosário de Pompeios, pode verdadeiramente definir-se o "homem da Mãe de Deus". Por amor de Maria torna-se escritor, apóstolo do Evangelho, propagador do Terço, fundador do célebre Santuário através de enormes dificuldades e adversidades. Por amor de Maria criou institutos de caridade, fez-se mendicante em favor dos filhos dos pobres e transformou Pompeios numa viva cidadezinha de bondade humana e cristã. Por amor de Maria, suportou em silêncio tribulações e calúnias, passando através de um longo Getsémani, sempre confiante na Providência, sempre obediente ao papa e à Igreja.
Ele, com o terço nas mãos, diz-nos ainda hoje a nós, cristãos do fim do século XX:
"Desperta a tua confiança na Santíssima Virgem do Rosário... Procura ter a fé de JOB! .. Santa Mãe muito querida, eu deponho em Vós toda a minha aflição, toda a esperança e toda a confiança!..."»
AAS 67 (1975) 746-50; 72 (1980) 1086-90; D. MONDRONE, o. c. !, 411-29; L'OSS. ROM. 2.11.1980
TRANQUILINO UBIARCO ROBLES, Santo
Em Tepatitlan, México, São TRANQUILINO UBIARCO ROBLES presbitero e mártir, que durante a perseguição contra a Igreja continuou ininterruptamente o seu ministério pastoral; por isso, suspenso de uma árvore, consumou o seu glorioso martírio. (1928)
MARIA FAUSTINA KOWALSKA (Helena Kowalska), Santa
Em Cracóvia, na Polónia, Santa MARIA FAUSTINA KOWALSKA (Helena Kowalska), virgem das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia ardentemenet solícita em anunciar o mistério da Divina Misericórdia. (1938)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
A misericórdia divina revelou-se manifestamente na vida desta bem-aventurada que nasceu no dia 25 de Agosto de 1905, em Glogowiec, na Polónia Central. Foi a terceira de dez filhos de um casal pobre. Por isso, após dois anos de estudos, teve de aplicar-se ao trabalho para ajudar a família.
Em 1923 com dezoito anos, disse à mãe que desejava ser religiosa, mas os pais disseram-lhe que nem pensasse nisso. A partir daqui, deixou-se arrastar para as diversões mundanas, resistindo aos contínuos apelos de graça e remordimentos de consciência. Mas uma tarde de 1924 em que dançava na casa de uma família conhecida, viu junto de si Jesus Cristo flagelado, que lhe disse:
«Até quando te aguentarei? Até quando Me serás infiel?»
Partiu para Varsóvia e foi bater às portas do convento das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia, pedindo para ser admitida. Responderam-lhe que sim mas antes teria de trabalhar um ano para conseguir o dote. Finalmente, no dia 1 de Agosto de 1925 foi admitida como postulante. Já antes se tinha consagrado a Deus com o voto particular de castidade.
No convento tonou o nome de MARIA FAUSTINA, a que ela acrescentou «do Santíssimo Sacramento». De facto , era grande a sua devoção a Jesus Cristo presente no Sacrário. O tempo que lhe sobrava dos trabalhos e obrigações passava-os em adoração ao Senhor oculto no tabernáculo. D'Ele recebeu luzes especialíssimas sobre o mistério de Santíssima Trindade e as demais verdades da fé, de forma que costumava dizer: «Ele é o meu Mestre».
A Serva de Deus trabalhou em diversas cassas da Congregação. Amante do sacrifício, estava sempre pronta a obedecer pontualmente às Superioras, fosse qual fosse a ocupação de que a encarregassem. Trabalhou na cozinha, no quintal, na portaria. Sempre alegre, serena, humilde, submissa à vontade de Deus.
Sofreu muito por causa da tuberculose que a atacou. Oferecia os acerbos sofrimentos em reparação pelas mães que matam os filhos que trazem nas entranhas. Os últimos dez anos de vidas foram particularmente atrozes. No dia 5 de Outubro de 1938 sussurrou à irmã enfermeira: « Hoje o Senhor me receberá». Assim aconteceu.
O Arcebispo de Cracóvia. Cardeal Karol Wojtila, (actual Sumo Pontifice) em 1965 deu início ao processo de canonização e no dia 7 de Março de 1992 aprovou o decreto sobre as virtudes heroicas. Finalmente, a 18 de Abril de 1993 conferiu-lhe as honras de beatificação, em cuja homilia, asseverou:
«Saúdo-te, Irmã FAUSTINA. A partir de hoje a Igreja chama-te Beata, especialmente a Igreja em terra polaca e lituana. Ó FAUSTINA, como é extraordinária a tua vida!| Precisamente tu, pobre e simples filha de Varsóvia. do povo polaco, foste escolhida por Cristo para recordar aos homens o grande mistério da misericórdia divina!».
O mesmo JOÃO PAULO II procedeu à sua canonização no dia 30 de Abril de 2000. Na homilia, invocando a nova santa, exclamou:
«E tu. FAUSTINA, dom de Deus ao nosso tempo, dádiva da terra da Polónia à igreja inteira, obtêm-nos a graça de perceber a profundidade da misericórdia divina, ajuda-nos a torná-la experiência viva e a testemunhá-la aos irmãos! A tua mensagem de luz e de esperança se difunda no mundo inteiro, leve à conversão os pecadores, amenize as rivalidades e os ódios, abra os homens e as nações à prática da fraternidade. Hoje, ao fixarmos contigo o olhar no rosto de Cristo ressuscitado, fazemos nossa a tua súplica de confiante abandono e dizemos com firme esperança "Jesus Cristo, confio em Ti"».
MARIANO SKRZYPCZAK, Beato
Em Plonkowo, Polónia, o Beato MARIANO SKRZYPCZAK, presbitetro e mártir que, durante a ocupação da Polónia por um regime hostil a Deus, fuzilado diante da Igreja do lugar, recebeu pela sua fé inquebrantável a palma do martirio. (1939)
ALBERTO MARVELLI, Beato
DEm Rimíni, nas Marcas, Itália, o Beato ALBERTO MARVELLI. (1946)
... E AINDA ...
ELIANO DE CAGLIARI, Santo
Di s. Eliano vescovo di Cagliari, non ci sono pervenute notizie della sua vita; è un vescovo dei primi secoli del cristianesimo nell’Isola di Sardegna.
Il suo nome non compare oggi nelle celebrazioni della diocesi cagliaritana, probabilmente era inserito nei ‘Messali’ o ‘Proprio’ dei secoli scorsi, poi essendo il culto decaduto, è stato tolto dai libri liturgici.
Le sue reliquie comunque sono nella cripta o Santuario della Cattedrale di Cagliari; questa cripta posta sotto il presbiterio, è divisa in tre cappelle nelle cui pareti, decorate a stucchi, vi sono piccoli loculi, con reliquie di martiri e santi cristiani della Sardegna.
Nel XVII secolo quando la Sardegna era suddita dell’Impero di Spagna, il vescovo di Cagliari di origine spagnola, mons. Franciscus Desquivel, durante i grandi lavori di ristrutturazione della cattedrale, durati dal 1660 al 1702, originariamente in forme romanico-gotiche pisane, e trasformata in forme barocche; raccolse molte reliquie di santi e di martiri, sparse nella zona cagliaritana e le sistemò tumulandole nella cripta o Santuario della ristrutturata Cattedrale.
Fra esse vi sono anche quelle del vescovo s. Eliano la cui festa religiosa era al 5 ottobre, non si sa se fu pure martire, essendo dei primi tempi del cristianesimo
FIRMATO e FLAVINA, Santos
Il Martirologio Geronimiano menziona al 5 ottobre «in Galliis civitate Autisiodere Firmati diaconi et Flavinae virginis Deo sacratae». Il ms. di questo Martirologio, detto Wissemburgense, che fu trascritto al più tardi nel 772, e il Martirologio di Usuardo, precisano che i due santi erano fratello e sorella, e questo è tutto quello che i documenti storici ci riferiscono a loro riguardo.
Ci si può però chiedere se la menzione nello stesso giorno, provenga dalla loro parentela o dal fatto che sono realmente morti lo stesso giorno. L'estrema povertà delle notizie non nuoce, peraltro, alla loro solidità che deriva dall'antichità, dal valore storico del Geronimiano e dall'origine autissiodorense della recensione, da cui derivano tutti i mss. esistenti. Poiché l'archetipo di tali mss. risale alla fine del sec. VI, questa è la data più tardiva che si possa congetturare per la morte dei due santi.
La leggenda del martirio di s. Placido in Sicilia gli associa tra gli altri Flavia et Firmatus, ma si sa che essa è priva di valore storico. Il Martirologio Romano, tributario di questa leggenda, li menziona prima in Sicilia fra i compagni di s. Placido, poi ad Auxerre, sotto la forma Firmatus, Flaviana.
Un testo tardivo, infine, ne fa dei martiri di Eurico, re dei Visigoti (m. 484).
GALLO DE AOSTA, Santo
I dati essenziali del suo episcopato si ritrovano nel suo epitafio, a lui coevo o quasi, che si conserva nella chiesa di S. Orso in Aosta:
“Hic requiescit in pace
s[an]c[ta]e memori[ae] Gallus
qui vixit in episcopatu
annos XVII menses II dies XX
d[efunctus] p[ie] d[ie] III nonas octobr[is]
duodecies p[ost] c[onsulatum] Paulini iunior[is] v[iri] c[larissimi]
indictione nona.”
Poiché l’anno duodecimo del consolato di Paolino il Giovane, che ebbe la carica nel 534, corrisponde al 546, anno in cui principiò la nona indizione, consegue che Gallo morì il 5 ottobre del 546 e che era stato consacrato la domenica 15 ottobre 528.
JOÃO BAPTISTA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO, Santo
Il mercedario, Beato Giovanni Battista Gonzàlez, l'8 maggio 1603 con l'aiuto economico della marchesa di Castellar, Venerabile Beatrice Ramirez de Mendoza, fondò il ramo dei mercedari scalzi in Spagna. Con l'autorizzazione del Maestro Generale Venerabile Alfonso Monroy, creò una casa di recollezione ed egli prese il nome di Giovanni Battista del Santissimo Sacramento. Altri mercedari seguirono il suo esempio ed accettarono la stretta osservanza così ben presto si poterono fondare altri conventi senza però mai desiderare la separazione dall'Ordine.Grande esempio per la santità dei costumi, l'umiltà e obbedienza, maestro della povertà evangelica, misericordioso verso i poveri nonché promotore del culto verso la Santissima Eucaristia e della Beata Vergine. Fu anche guida spirituale e confessore della Beata Marianna di Gesù.Glorioso per i meriti e miracoli morì nel giorno da lui predetto 5 ottobre 1616.
L'Ordine lo festeggia il 5 ottobre.
RAFAEL ALCOCER MARTINEZ, Beato
Madrid, Spagna, 29 ottobre 1889 - La Elipa, Spagna, 5 ottobre 1936
In data 26 aprile 2016 Papa Francesco ha riconosciuto il martirio di odio alla fede, durante la persecuzione religiosa al tempo della guerra civile spagnola, di questo sacerdote benedettino e di altri tre suoi confratelliTULLIA DE MANOSQUE, Santa
Per quanto si sfoglino i calendari e i Martirologi della Chiesa, o anche i Martirologi nazionali o propri di vari Ordini religiosi, non si riesce a trovare un Santo che ripeta un nome famoso nell'antichità e ancora diffusissimo: quello del grande avvocato d'Irpino, Marco Tullio Cicerone.
Ai nostri giorni, il celebre oratore viene indicato, col nome, universalmente noto, di Cicerone; un tempo però egli veniva indicato volentieri, e altrettanto chiaramente, col solo nome di Tullio; e se egli era il Tullio più famoso, non era stato certamente l'unico di tale nome nel mondo antico.
Per i Romani, Tullio significava " discendente di Tullo ", e Tullo, a sua volta, si chiamò uno dei leggendari sette Re di Roma, Tullo Ostilio, il terzo della serie. Si dice che il nome di Tullio abbia un'origine quanto mai suggestiva. Deriverebbe infatti dal verbo tollere, che significava sollevare e anche allevare, e che era usato per indicare il gesto, comune nell'antichità, con il quale il padre era solito riconoscere il figlio nuovo nato.
Subito dopo la nascita, la levatrice deponeva per terra l'infante. Il padre lo sollevava tra le braccia, riconoscendo in tal modo la sua paternità. Poteva anche non raccoglierlo, negando così la sua legittima discendenza. E chiamare un figlio con nome di Tullo, era come dichiarare ad alta voce che egli era stato " tolto ", cioè raccolto e riconosciuto dal proprio padre.
Ma, come abbiamo detto, nessun Tullio né Tullo è stato raccolto dai calendari. In compenso, in Francia è festeggiata oggi una Santa Tullia, unica di questo nome. Anche di lei il fatto più curioso resta, a prima impressione, la paternità, perché era la figlia del Vescovo di Lione, Eucherio.
Non si pensi a disordini né a unioni irregolari. Nel V secolo, al tempo di Eucherio, nessuna norma vietava infatti ai Vescovi di avere famiglia; o meglio di eleggere Vescovi che avessero già moglie e magari figli.
Al contrario, la consorte e la prole, con la loro condotta e le loro virtù, potevano contribuire a far cadere, sul padre e marito, la scelta della comunità cristiana bisognosa di un Vescovo.
La donna sposata da Eucherio si chiamava Galla. Gli aveva dato due figlie: Tullia e Consorzia. Fanciulle, furono affidate ad un monastero, dove vennero educate accuratamente e santamente allevate. Ad una certa età, d'accordo con la moglie, anche Eucherio si ritirò nel monastero della celebre isola di Lérins. Ne uscì soltanto quando venne chiamato sulla cattedra episcopale di Lione. Esemplare come pastore, ammirato come scrittore, il Vescovo Eucherio, dopo la morte, venne onorato come un Santo. E Sante furono considerate anche le sue due figlie: Tullia, festeggiata oggi, e Consorzia, ricordata il 22 giugno. Esse trascorsero tutta la loro vita nel monastero, santificandosi segretamente, in umiltà e in preghiera.
Perciò, quasi nessuna eco della loro virtù è giunta fino a noi, anche se la loro festa è celebrata in tre diocesi della Francia, e quella di Santa Tullia, in particolare, nella città dei Bassi Pirenei che della Santa figlia di Eucherio ripete il nome: Tulle, cioè Tullia.
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Santuário de Fátima
Altar do Mundo
Altar de Portugal
Altar do Porto
9-9-2017
ANTÓNIO FONSECA