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sábado, 7 de outubro de 2017

Nº 3254 - SÉRIE DE 2017 - (281) - SANTOS DE CADA DIA - 7 DE OPUTUBRO DE 2017 - DÉCIMO ANO

Feliz Ano de 2017





 Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso



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Nº  3 2 5 4



Série - 2017 - (nº 2 8 1)


7 de OUTUBRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO


NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
    

 

Memória de NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO no dia em que pela recitação do ROSÁRIO ou Coroa Mariana se invoca o auxílio da Santa MÃE DE DEUS meditando os mistérios de Cristo, tendo por guia aquela que esteve associada de modo singular à Encarnação, Paixão e Ressurreição do Filho de Deus.


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

1.  O Rosário é devoção sumamente meritória.

Uma oração é tanto mais meritória, quanto mais cara é a Deus. Ora, o Rosário compõe-se justamente das duas formas de oração mais caras a Deus, do PAI NOSSO, ensinado pelo próprio Deus feito homem, e da AVE MARIA, como no-la ensinaram o Arcanjo São GABRIEL, e, por inspiração de Deus, Santa ISABEL e a Santa Igreja. Se os Santos do Paraíso pudessem voltar à terra e aumentar os seus méritos, de preferência a qualquer oração servir-se-iam do PAI NOSSO e da AVE MARIA para honrar e louvar a Deus.
Uma oração é tanto mais meritória, quanto mais a invocação material for vivificada pela intenção espiritual e pelo afecto do coração. Pouco ou nenhum valor teria a oração vocal, se não partisse da devoção interna da alma.
Pois bem, o Rosário une perfeita e graciosamente a oração vocal com a mental, levando-nos a meditar os mistérios da nossa Redenção.
Rezando o Rosário, dirigimos o nosso pensamento a Deus, ao Filho de Deus; ao Espírito Santo e à Mãe de Deus. Estes afectos são outros tantos raios de luz sobrenatural, que nos ilumina, que nos inflama, deixando-nos o mérito duma contemplação, se bem que breve, altíssima e proveitosa.
Uma oração, como qualquer outra obra boa, é tanto mais meritória, quanto mais a nossa vontade se identifica com a de Deus; quantos mais é feita por impediência à legitima autoridade, que é representante de Deus. Ora bem. Rezando o Terço, satisfazemos a um dos desejos mais ardentes da Igreja, a qual o apregoou como sua oração por excelência, dedicando-lhe o mês inteiro de Outubro. 
«Desejamos ver sempre mais largamente propaganda esta piedosa prática (do Rosário) e tornar-se a devoção verdadeiramente popular de todos os lugares, de todos os dias» (LEÃO XIII).
Desta maneira, assim como por motivos de obediência, o Ofício Divino para o clero é a oração mais meritória, assim a reza do Rosário, recomendada a todos os fiéis, é de valor inestimável para o povo todo.

2.  É devoção sumamente impetratória.

De duas qualidades principais deriva a oração a sua maior eficácia ; estes dois dotes são a perseverança assídua e a união de muitos corações pela mesma prece. estas duas qualidades vemo-las admiravelmente ligadas ao Rosário. Com ardente e reiterada súplica se pede, se procura, se bate, se faz doce violência aos Sagrados Corações de Jesus e Maria. Rezado em comum, obterá o cumprimento da divina promessa: 
«Se dois de vós se unirem entre si sobre a terra, qualquer coisa que pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. Porque onde estão dois ou três congregados em meu nome, aí estou no meio deles» (Mt 18, 19).
Eficacíssima é a oração do Rosário, porque dispõe em nosso favor o Coração de Maria
«Que doce alegria não deve ser para ela ver-nos piamente empenhados em lançar-lhe coroas de súplicas e de louvores belíssimos! Se de facto com estas preces rendemos a Deus, como é nosso desejo, a devida glória; se fazemos o protesto de nunca mais procurar outra coisa senão cumprir em tudo sua Santíssima vontade; se exaltamos a sua bondade e munificência, invocando o Pai, e pedindo nos conceda, embora imerecidamente, os mais estimáveis bens; de tudo isto, oh! quanto não se alegrará Maria, e como não enaltecerá ao Senhor! Certamente não pode haver linguagem mais digna para nos dirigirmos à Divina majestade, que a da oração dominical. Tudo o que no Pai Nosso pedimos, é muito recto, muito bem ordenado e conforme à fé, à esperança e à caridade cristã, e já por isto tem o especial agrado da Santíssima Virgem. Além disto, ouvindo-nos rezar, ela reconhece em nossa voz o timbre da voz do seu Filho, que nos deu e ensinou de viva voz esta oração e no-la impôs, dizendo: "assim deveis rezar;" Maria, vendo-nos assim, com o Rosário, cumprindo fielmente a ordem recebida, com tanto mais amor e solicitude nos atenderá. As místicas coroas que lhes oferecemos, são-lhe sumamente agradáveis e penhores de graça para nós» (LEÃO XIII)
PIO XII escreveu:
«Para levar a cabo empresa tão dificil como é reconduzir a família à lei do Evangelho, um dos meios mais eficazes é a reza do Terço em família». 
PAULO VI insistiu repetidamente no mesmo pensamento. 
JOÃO XXIII publicou sobre o Terço 26 documentos
LEÃO XIII figura com não menos de 44. E muitos outros Papas insistiram no mesmo ponto. 
Quem poderá contar as vezes que JOÃO PAULO II o recomendou
«O Terço é a minha oração predilecta». Rezava o Terço todos os primeiros sábados dos meses com que as pessoas lhe pediam para o acompanhar; e a Rádio Vaticano transmitiu este Coro ao mundo inteiro. Em Fátima bem mostrou Sua Santidade quanto estimava esta rainha das devoções marianas.
A própria Rainha do céu fez-se quase fiadora da eficácia desta excelente oração. Por seu impulso e inspiração foi que São DOMINGOS fez do Rosário a arma poderosa para combater a heresia dos Albigenses.
À reza do Rosário é que a Igreja atribui os seus maiores triunfos, e, grata, atesta, pela boca dos Sumos Pontífices, que «pelo Rosário todos os dias desce uma chuva de bênçãos sobre o povo cristão» (URBANO IV); «é a oração oportuna para honrar a Deus e a Virgem, como para afastar para bem longe os iminentes perigos do mundo» (SISTO IV); «propagando-se esta devoção, os cristãos entregues à meditação dos mistérios, inflamados por esta oração, começarão a transformar-se em outros homens, as trevas das heresias dissipar-se-ão e difundir-se-á a luz da fé católica».

3.  O Rosário é verdadeiro alimento espiritual

Uma atenta oração produz, juntamente com o mérito e sua eficácia impetratória, o efeito de elevação espiritual; e é precisamente esta atenção que nos falta muitas vezes, pelas distracções a que nos sujeitamos ao rezar.
O Rosário tem em si a virtude de excitar e nutrir em nós o recolhimento, pondo-nos em contacto com os mistérios da nossa religião. É a oração do sábio e do ignorante, pois, como nenhuma outra, se adapta à capacidade de todos.

4.  Na reza do Terço aumenta-se em nós a fé

quando contemplamos a vida oculta, pública e gloriosa de Jesus Cristo, que é o «autor da nossa fé» (Hebr 12, 2); e exteriormente por meio de orações vocais manifestamos crer em Deus nosso Pai providentíssimo; crer na vida eterna, na remissão dos pecados e nos mistérios da augustíssima Trindade, da Encarnação, da maternidade divina e outros; «de modo que, ao rezarmos bem o Rosário, sentimos em nossa alma uma unção suavíssima, como se ouvíssemos a própria voz da Mãe Celestial, que amavelmente nos ensina os divinos mistérios e nos indica o caminho da salvação» (LEÃO XIII).

5.  Pela reza do Rosário aumenta-se-nos a esperança 

de por Maria obtermos a abundância da divina misericórdia; pois são justamente os mais importantes mistérios da Redenção, em que Maria se apresenta no seu papel de Co-redentora: assim na Encarnação, na santificação do Baptista Precursor, no Nascimento de Jesus, na apresentação do Menino Jesus no templo, e no encontro do jovem Jesus entre os doutores. Enquanto rezamos o Terço, mentalmente acompanhamos a Mãe do Redentor no acerbo caminho da cruz, vemo-la, no alto do monte Calvário, unir o seu sacrifício ao sacrifício de seu Filho; no Terço glorioso a nossa mente liga-se à pessoa de Nossa Senhora e medita sobre a fase da sua vida depois da Ressurreição, até à sua gloriosa Assunção e Coroação no Céu.

6.  Pela reza do terço acende-se em nosso coração, a Caridade, o Amor, a Gratidão a Jesus e Maria, que tanto fizeram pela nossa salvação.


Ao mesmo tempo desperta-se em nossa alma o desejo de seguir-lhes as pegadas e pertencer-lhes inteiramente. O nosso espírito enleva-se na contemplação dos grandiosos exemplos que se nos deparam nas pessoas de Jesus e Maria. Ele, ansioso por fazer a vontade de seu Pai; ela, fazendo a sua consagração perpétua de escrava do Senhor.

7.  Três males afligem a sociedade moderna:

a aversão a uma vida modesta e laboriosa, a repugnância pelo sofrimento, o esquecimento dos bens futuros. No Rosário encontramos remédio salutar contra estes três males gravíssimos (LEÃO XIII).

Os Mistérios Gozosos apresentam-nos, na Sagrada Família, o modelo perfeitíssimo da vida doméstica: pureza e simplicidade de costumes, perfeita e perpétua harmonia dos ânimos, ordem jamais perturbada, respeito e amor recíprocos, amor e dedicação a trabalho para ganhar o sustento da vida e para poder fazer algum bem ao próximo, tranquilidade do espírito e alegria da alma, companheiros inseparáveis da consciência recta e bem formada.

Nos Mistérios Luminosos vemos, em primeiro lugar, Jesus no Baptismo do Jordão
«Aqui, enquanto Cristo desce à água do rio, como inocente que Se faz pecado por nós, o céu abre-se e a voz do Pai proclama-O Filho predilecto.
 Ao mesmo tempo que o Espírito vem sobre Ele para O investir na missão que O espera» (JOÃO PAULO II). Vemo-Lo, depois em Caná, «quando Cristo, mudando a água em vinho, abre a fé o coração dos discípulos, graças à intervenção de Maria, a primeira entre os crentes» (JOÃO PAULO II) Vemo-Lo também, pregando, «pregação com a qual Jesus anuncia o advento do reino de Deus e convida à conversão, perdoando os pecados de quem a Ele se dirige com humilde confiança. É o início do ministério da misericórdia que Ele prosseguirá exercendo até ao fim do mundo, especialmente através do sacramento da Reconciliação, confiado à Igreja» (JOÃO PAULO II). Vemo-Lo ainda na Transfiguração, quando a glória da Divindade resplandece no seu rosto e «o Pai diz aos Apóstolos extasiados para que "escutem" e se disponham a viver com Ele o momento doloroso da Paixão. Assim chegarão com Ele à glória da Ressurreição  e a uma vida transfigurada pelo Espírito Santo» (JOÃO PAULO II). E, finalmente. Vemo-Lo instituindo a Eucaristia, «na qual Cristo Se faz alimento com o seu Corpo e o seu Sangue sob as espécies de pão e de vinho, testemunhando "até ao extremo" o seu amor pela humanidade, por cuja salvação Se oferecerá em sacrifício» (JOÃO PAULO II).

Nos Mistérios Dolorosos vemos Jesus Cristo entregue a tamanha tristeza, que se lhe cobriu o corpo de suor e sangue; vemo-Lo preso a modo dos malfeitores, submetido a um julgamento de celerado, maldito, ultrajado, caluniado; vemo-Lo preso à coluna da ignominia e desumanamente flagelado, coroado de espinhos, pregado na cruz, julgado indigno de ter vida; a sua morte é impetuosa e sacrilegamente exigida pelo povo. Com as penas do Filho unem-se as penas de sua Mãe Santíssima. O coração de Maria, apesar de não ser ferido, com o título de Mãe Dolorosa, é a expressão da verdade. Assim, o Terço nos ensina que indigno de usar o nome de cristão é todo aquele que se nega a levar a cruz da sua vida.

Nos Mistérios Gloriosos revelam-se-nos os altos ideais do céu, infinitamente superior aos bens transitórios e falazes deste mundo. O Terço glorioso faz-nos compreender que a morte não é o cutelo que tudo corta e destrói, mas a passagem desta vida para outra. Ensina-nos que o caminho para o céu é estreito para todos, e diante de nós vemos Nosso Senhor, que nos conforta com a promessa deixada aqui na terra: 
«Eu vou, para vos preparar um lugar». 
Vemos mais, que tempo virá em que Deus enxugará as lágrimas dos nossos olhos e já não haverá nem luto, nem lamento, nem dor, mas viveremos em Deus Nosso Senhor, feitos semelhantes a Ele, pois O veremos como é, inebriados pela torrente das suas delicias, concidadãos dos Santos, na companhia felicíssima da nossa Rainha, nossa Mãe Santa.

8.  As Aparições de Fátima são um novo incitamento à reza do terço.

A Virgem que aí apareceu, declarou-se a si própria Senhora do Rosário e disse:

A 13 de Maio:  «Rezem o Terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra».
A 13 de Junho:  «Quero que rezem o Terço todos os dias».
A 13 de Julho: «Quero que continuem a rezar o Terço todos os dias em honra de Nossa Senhora do Rosário para obter a paz para o mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer. Quando rezardes o Terço dizei depois de cada mistério
"Ó meu Jesus perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente as que mais precisarem
A 19 de Agosto:  «Quero que continueis a rezar o Terço todos os dias».
A 13 de Setembro:  «Continuem a rezar o Terço para alcançar o fim da guerra».
A 13 de Outubro:  «Sou a Senhora do Rosário. Quero que continuem sempre a rezar o Terço todos os dias».

9.  GRAÇAS

1)  Salvação. No Terço dizemos: 
«Rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte».  
Nossa Senhora é tão boa que não pode deixar de ouvir quem 50 vezes por dia durante toda a vida lhe pede uma boa morte. E com a boa morte temos a salvação. Jesus prometeu dar-nos o que Lhe pedirmos (Mt 7, 7-8). Por isso não pode deixar de nos dar a boa morte se lha pedirmos constantemente, como fazemos em todas as Ave-Marias do Terço.
«Peço-vos insistentemente pelo amor que vos tenho em Jesus e Maria que rezeis o Terço e até, se tiverdes tempo, o rosário todos os dias. No momento da morte bendireis o dia e a hora em que me acreditastes» (São LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT).

2)  Graças temporais. Na terceira aparição de Fátima, LÚCIA pediu para curar alguns doentes. Nossa Senhora respondeu que os curaria, se rezassem o Terço durante o ano. Queremos alcançar graças do céu e até a saúde? Rezemos o Terço.

3) Paz do mundo.  Disse Nossa Senhora em Fátima: «Rezem o Terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo» (13 de Maio, 13 de Julho e 13 de Setembro).

4) Indulgências. Além do aumento da graça e do amor de Deus, que é o principal, o Terço tem também estas indulgências: "Concede-se indulgência plenária a quem rezar o Terço na Igreja ou capela pública ou em família, em comunidade religiosa ou em piedosa associação. Nas outras  circunstâncias concede-se indulgência parcial».

10.  MODO DE REZAR

1) Pausadamente: «Dá pena ver como reza o Terço a maior parte da gente; rezam com uma pressa vertiginosa e às vezes comem-se palavras. Não se atreveriam a falar deste modo ao último dos homens» (São LUÍS MONTFORT).



2)  Meditando os mistérios.  «Sem a contemplação dos Mistérios, o Rosário é um corpo sem alma e a sua recitação corre o risco de tornar-se uma repetição mecânica de Fórmulas» (PAULO VI)


11.  A festa do Santíssimo Rosário e Comemoração de Santa Maria da Vitória 

foi instituída por São PIO V  por causa da vitória alcançada pelos cristãos contra os turcos na batalha de Lepanto, em 1571, a 7 de Outubro, no dia em que se faziam as procissões das confrarias do Rosário. Foi primeiramente chamada Comemoração de NOSSA SENHORA DA VITÓRIA. GREGÓRIO XIII colocou NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO no primeiro Domingo de Outubro. CLEMENTE XI estendeu a festa a toda a Igreja, depois de novas vitórias contra os turcos em 1716, na Hungria, e pouco depois do levantamento do cerco da ilha Coreira pelos mesmos Turcos.





  
MARCELO e APULEIO DE CÁPUA, Santo



Em Cápua, na Campânia, Itália, os santos MARCELO e APULEIO mártires. (séc. III)


JUSTINA DE PÁDUA, Santa

   


Em Pádua, Venécia hoje no Véneto, Santa JUSTINA virgem e mártir. (séc. III)


SÉRGIO e BACO  de Betsáloe, Santos

Em Betsáloe, na Augusta Eufratésia, hoje na Síria, os santos SÉRGIO e BACO mártires. (séc. III)



MARCOSSanto



Em Roma, São MARCOS I, papa que fundou o título «in Pallacinis» actual Igreja de São MARCOS e mandou construir uma basílica no cemitério de Balbina, junto à Via Ardeatini, onde foi sepultado. (336)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

Por morte do Sumo Pontifice SILVESTRE, foi eleito em seu lugar São MARCOS, natural de Roma, filho de PRISCO. Foi dotado de grandes virtudes: e se é certo que tinham terminado as perseguições contra os cristãos, já favorecidos pelos decretos de CONSTANTINO, não o é menos que as heresias, sobretudo a dos arianos, deram vasto assunto ao zelo, vigilância e fortaleza do santo pastor.
Edificou ou começou a edificar dois templos: um na Via Ardeatina, a três milhas de Roma; o outro dentro da mesma cidade, junto ao Capitólio e pegado ao bem mais recente Palácio de Veneza; o segundo templo não foi dedicado a nenhum mártir, mas chamou-se titulus Marci; muito alterado na construção, ainda se conserva.
Decidiu que o bispo de Óstia consagrasse o de Roma, e por isso usasse o Pálio, espécie de estola. O seu pontificado durou de 18 de Janeiro a 7 de Outubro de 336. Foi sepultado no cemitério de Balbina, junto da necrópole de Calisto e na primeira igreja mencionada como obra sua.
Ainda que não tenha morrido mártir, o seu culto é antiquíssimo na Igreja. O templo com a invocação do seu nome aparece mencionado num dos primeiros concílios de Roma, celebrado no tempo do papa Símaco (498-514).



AUGUSTO DE BOURGES, Santo

  
 

Em Bourges na Aquitânia, França, Santo AUGUSTO presbítero e abade que tinha as mãos e os pés anquilosados de modo que só se apoiava sobre os joelhos e os cotovelos, curado por intercessão de São MARTINHO constituiu uma comunidade de monges e dedicou-se ininterruptamente à oração. (560)



PALÁDIO DE SAINTESSanto



Em Saintes, na Aquitânia, França, São PALÁDIO bispo que erigiu uma basílica sobre o túmulo de Santo EUTRÓPIO e fomentou na sua cidade episcopal o culto dos santos. (596)

MARTINHO CID, beato




No mosteiro de Bellafuente, hoje Valparaiso, em Castela e Leão, Espanha, o beato MARTINHO CID abade que fundou este cenóbio e o agregou à Ordem Cisterciense. (1152)


JOÃO HUNOTBeato



Ao largo de Rochefort, França, o Beato JOÃO HUNOT presbitero e mártir que, por causa da sua condição de sacerdote, na revolução francesa foi encerrado num barco-prisão onde consumou o testemunho da sua fidelidade a Deus. (1794)

JOSÉ TONIOLO, Beato



Em Pisa, Itália, o beato JOSÉ TONIOLO pai de família e cooperador salesiano. (1918)

JOSÉ LLOSÁ BALAGUERSanto




Em Benaguacil, Valência, Espanha, o beato JOSÉ LLOSÁ BALAGUER religioso dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores e mártir, que sofreu o martírio na perseguição contra a . (1936)


CLARA BADANO (Clara "Luz")Beata

Em Sasello, perto de Savona, Itália, a Beata CLARA BADANO (Clara "Luz") jovem do Movimento dos Focolares. (1990)



ADRIÃO TAKAHASHI MONDO, sua esposa JOANA TAKAHASHI;  LEÃO HAYASHIDA SUKEEMON, sua esposa MARTA HAYASHIDA e seus filhos MADALENA HAYASHIDA e DIOGO HAYASHIDA; LEÃO TAKEDOMI HAN'EMON e seu filho PAULO TAKEDOMI HAN'EMON, Beatos



Em Arima, Japão, os beatos ADRIÃO TAKAHASHI MONDO, sua esposa JOANA TAKAHASHI;  LEÃO HAYASHIDA SUKEEMON, sua esposa MARTA HAYASHIDA e seus filhos MADALENA HAYASHIDA e DIOGO HAYASHIDALEÃO TAKEDOMI HAN'EMON e seu filho PAULO TAKEDOMI HAN'EMON, mártires. (1613)






 ... E AINDA  ...


ADALGISO DE NOVARASanto



Fu il trentaduesimo della serie, come si può leggere nei dittici della chiesa novarese, conservati l'uno nella Basilica di S. Gaudenzio (1070?) e l'altro nella Cattedrale (1123 ca.). Più sobrio il primo, più ampio il secondo, attestano tuttavia concordemente che Adalgiso fu vescovo di Novara per diciotto anni, dall'830 (o 831) all'849 (o 850) secondo alcuni, dall'834 all'852-3 (?) secondo altri.
Il Bascapè parla di A. nella sua Novaria, dopo aver descritto l'epoca in cui visse il santo, quella delle vittorie di Carlo Magno sui Longobardi, seguita dall'incoronazione dell'imperatore e dalla costituzione del Sacro Romano Impero, che dà origine alla dominazione carolingia in Italia.
Adalgiso è ritenuto costantemente dalla tradizione di origine longobarda, forse della stessa famiglia dell'ultimo re Desiderio, anzi, addirittura nipote di lui. Ma nulla si sa esattamente dei suoi anni giovanili. Si pensa fosse canonico della chiesa di S. Gaudenzio, essendosi più tardi dimostrato larghissimo dei suoi beni verso il Capitolo di questa chiesa. Neppure risulta se sia stato nominato vescovo per le sue virtù piuttosto che per l'alto lignaggio. Nell'854 non era più tra i vivi, come si rileva dal diploma di Ludovico II imperatore, diretto al successore di Adalgiso, Dodone o Ottone e datato precisamente il 7 giugno di quell'anno.
Oltre che "santissimo vescovo" (le quali parole, scritte in rosso in segno d'onore, sono quanto di più caloroso si legga nei dittici della Cattedrale), gli si attribuisce anche l'elogio rarissimo di "gemma dei sacerdoti", mentre si accenna alle sue "specchiatissime opere".
Si può invece affermare con sicurezza storica la notizia delle sue generose elargizioni ai canonici della Cattedrale, conservate già nell'Archivio vescovile e ora perdute. Le donazioni riguardavano anche i canonici di S. Giulio e di Gozzano, oltre che quelli della Cattedrale di S. Gaudenzio. Sono tre documenti distinti, probabilmente tutti del 19 febbraio 840, ottenuti dall'imperatore su richiesta di Adalgiso.
Dalla stessa lettera risulta che Adalgiso pose al servizio della chiesa di Santa Maria circa quaranta chierici per la celebrazione dei divini Uffici, assegnando loro un congruo beneficio. Arricchì la Cattedrale anche del mirabile mosaico, che ancora oggi si vede dinanzi all'altare maggiore. Da un altro insigne documento, conservato nella biblioteca capitolare di S. Gaudenzio, che porta la data del 30 gennaio 848, si rileva che Adalgiso donò ai canonici di S. Gaudenzio il possedimento di Cesto e altre terre del Basso Novarese, provvedendo loro perfino "le vestimenta e le calzature".
Quando morì, le sue spoglie furono portate dapprima nella chiesa di S. Gaudenzio fuori le mura, poi traslate in città nel 1533, dopo la distruzione di quella chiesa e delle case esterne ad opera di Carlo V. Dal 1927 esse riposano, insieme con le venerate reliquie di altri vescovi novaresi, in S. Gaudenzio, dentro un'artistica urna, sotto l'altare dedicato al suo nome. La sua festa secondo gli Acta Sanctorum ricorre il 7 ottobre, mentre oggi la chiesa novarese la celebra il 5 dello stesso mese.
INÊS, MADALENA, CATARINA, BRANCA e MARIANA, Beatas




Le Beate: Agnese, Maddalena, Caterina, Bianca e Marianna, onorarono il monastero mercedario dell’Assunzione in Siviglia (Spagna), con la loro vita di osservanza e contemplazione. Furono premiate con le consolazioni divine, veramente sapienti e dello stesso numero delle vergini prudenti, anch’esse prepararono le loro lampade con le virtù e portarono con se l’olio delle buone opere così all’arrivo dello Sposo Divino entrarono con Lui alle nozze eterne. L’Ordine le festeggia il 7 ottobre.
GEROLDO DE COLÓNIASanto

 


Nel nostro tempo, dominato dalla velocità, è difficile rendersi conto delle difficoltà, ma anche - ammettiamolo - delle soddisfazioni incontrate dai viaggiatori del tempo passato, e specialmente di quel passato remoto che è costituito dai secoli del Medioevo.
Oggi si viaggia per lavoro, cioè per necessità, o almeno per convenienza, oppure per piacere, o svago, o come si dice per turismo. I viaggi di lavoro o di affari sono sempre esistiti: compiuti da mercanti, soldati, uomini politici, uomini d'affari. In questo senso, ben poco è cambiato nella storia, se non la velocità negli spostamenti.
Il caso è diverso se si parla dei moderni spostamenti turistici, fatti di svago, curiosità, e anche desiderio di cultura. E' un fenomeno tipico del nostro tempo, ma che anche nel passato ebbe un precedente quasi simile: quello di viaggiare per fede, di compiere cioè i famosi, numerosi e soprattutto faticosi pellegrinaggi.
La sappiamo abbastanza lunga, oggi, per immaginare che non tutti i pellegrini medioevali fossero mossi da puri intenti spirituali o da preoccupazioni soltanto devote. C'entrava anche, e spesso in larga parte, una vera e propria moda, con il piacere di nuove compagnie e l'umana vanità di credersi migliori degli altri.
Basterebbe, a questo proposito, rileggere le storie dei pellegrini e delle pellegrine diretti a Canterbury, e narrate da Chaucer, il padre della letteratura in lingua inglese.
Ma nonostante ciò, fa ancora una certa impressione sapere di uomini che si santificavano pellegrinando, cioè viaggiando a piedi da santuario a santuario e da paese a paese, in mezzo a mille pericoli, ma nella certezza di una giusta scelta e di una meritoria fatica. E' il caso di San Rocco, uno dei più celebri pellegrini, e di questi Patrono; ed è anche il caso di un Santo oggi ricordato, sotto il nome poco comune di Geroldo.
Questi veniva dalla Germania, come germanico era il suo nome, ed era nato a Colonia. città mèta anch'essa di pellegrinaggi, per la devozione di Sant'Orsola e delle sue favolose undicimila compagne, e per le reliquie dei Re Magi, conservate nella celebre cattedrale.
Geroldo fu, per così dire, un pellegrino di professione, che allungò progressivamente la portata dei suoi viaggi, sempre più lunghi e difficoltosi, come un atleta migliora via via le sue prestazioni.
Fu a Roma, percorrendo la strada dei Romei, per pregare nelle Basiliche e venerare il lino della Veronica. Giunse a San Giacomo di Compostella, bordone in mano e conchiglia sul petto, per rendere omaggio al " barone "della Galizia, San Giacomo. Finalmente salpò, impugnando la palma, per la lontana Terrasanta, il paese del Signore.
Chi andava pellegrino a Gerusalemme, faceva testamento prima di partire, perché le probabilità di tornare erano piuttosto scarse. San Geroldo, invece, fu tra quelli che tornarono dall'Oriente in Italia.
Ma per lui, la strada più insicura fu quella di casa. Traversando le Alpi, venne aggredito dai rapinatori, che lo lasciarono morto, nel 1241. La spoglia fu raccolta da alcuni passanti, e portata a Cremona, dove si accese, a voce di popolo, il culto per il devoto pellegrino.


GIULIA DE AUGUSTA, Santa

Fondandosi sulla notizia del Martirologio Geronimiano al 7 ottobre: «alibi Tulliae Sigibarci mar.» (variante Iuliae), Floro ha dato ai martiri Sergio e Bacco (= Sigibarci) una compagna di nome Giulia e, dopo di lui, anche Adone la conservò nel suo Martirologio, collocandola ad Augusta sull'Eufrate, come i suoi due compagni, aggiungendo però che essa aveva subito il martirio sotto il prefetto Marciano; costui era stato infatti il persecutore della martire Barbara accanto alla quale appare una vergine Giulia, che Adone identificò con la supposta compagna di Sergio e Bacco. Risulta quindi di poca consistenza storica la notizia che si legge allo stesso giorno nel Martirologio Romano.

QUARTO DE CÁPUA, Santo

Tra le figure del mosaico absidale della chiesa di S. Prisco presso Capua, risalente alla fine del sec. IV, c'era anche quella di Quarto. Il suo nome è ricordato poi nel Martirologio Geronimiano al 7 ott. e al 5 nov. Nessun dubbio che si tratti di un martire dei primi secoli, anche se nel secondo latercolo del Geronimiano è detto con­fessore, ma di lui niente si conosce. La notizia che Quarto sia stato vescovo di Capua apparve per la prima volta in un calendario diocesano della fine del sec. XV. Qualche studioso ha avanzato l'ipo­tesi che Quarto sia il martire romano sepolto insieme con Quinto sulla via Latina, sia perché anche que­sto santo nel predetto mosaico è raffigurato ac­canto a Quarto, sia perché quasi tutto il gruppo di destra dello stesso mosaico riproduce santi ro­mani

RIGALDO ou RIGAUD, Santo


Di questo santo personaggio, che in francese si chiama Rigaud, non si sa praticamente niente; egli è menzionato nel “Dizionario agiografico” del Petin, stampato nel 1850 a Parigi, ma non per la sua vita, ma per il monastero benedettino esistente nella diocesi di Mâcon (oggi di Autun), che era dedicato al suo nome: “St-Rigaud”.
Detto monastero si trovava nei pressi di Charolles (Seine-et-Loir), e fu fondato nel 1171; i benedettini lo dedicarono a s. Rigaldo, da loro onorato come martire, non è chiaro se fosse un benedettino e in tal caso quando e come morì come martire.
Veniva celebrato il 7 ottobre, mentre negli “Acta SS., Supplementum”, Parigi, 1875 veniva ricordato al 7 dicembre. Il ‘Martirologio Romano’ testo ufficiale della Chiesa Cattolica, aggiornato, non ne fa menzione, indice che se un culto ci sia stato, esso si è estinto oppure è rimasto localmente in Francia


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miscelania 003

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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las







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9-9-2017

ANTÓNIO FONSECA

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Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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