Feliz Ano de 2017
Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
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Nº 3 2 6 2
Série - 2017 - (nº 2 8 9)
15 de OUTUBRO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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TERESA DE JESUS (d'Ávila), Santa
Memória de Santa TERESA DE JESUS (d'Ávila) virgem e doutora da Igreja que, agregada à Ordem das Carmelitas de Ávila, em Espanha, foi mãe e mestra de uma observância mais estrita e concebeu em seu coração um caminho de perfeição espiritual sob a forma de ascensão por degraus das alma até Deus; ao empreender a reforma da sua Ordem, teve de sofrer muitas tribulações, mas tudo suportou com fortaleza invencível; também escreveu livros, em que expõe uma doutrina profunda e o fruto das suas experiências. (1582)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Dentro da cidadela muralhada de Ávila, a 28 de Março de 1515 nasceu TERESA DE ALUMIADA. Nada houve de extraordinário senão o gosto de Dom Afonso Sánchez de Cepeda e da mãe da criança, Dona Beatriz Dávila y Alumiada.
Mostrou-se alma impetuosa e heroica num corpo admirável. Lia a vida dos Santos com o irmão RODRIGO, e não se contentava com menos de que com ser mártir, e em companhia do irmão tomou o caminho de «terras de mouros» para que lhes cortassem as cabeças.
Quanto às leituras santas sucedem as dos livros de cavalaria, entrega-se ela às vaidades e a «desejar parecer bem». Não sabe explicar-se «como lhe querem tanto»; e durante todas a sua vida estará no centro das simpatias, onde quer que se encontre. Aos 17 anos entra como interna nas Agostinhas de Grácia, e lá, pela suave bondade duma religiosa, desperta-se nela a vocação. Teve meses de incerteza e indecisões. Por fim resolveu-se, por motivos em grande parte humanos, a entrar na Encarnação de Ávila. Dom Afonso acabou por ceder, e a 3 de Novembro de 1536 fazia TERESA a sua profissão. Pouco depois, começava a acção de Deus nela, actividade que viria a triunfar de todas as suas resistências 20 anos mais tarde.
Primeiro as doenças: desequilíbrio nervoso, dores atrozes e doença de coração. Dom Afonso peregrina com o corpo enfermo da filha, e apenas consegue atormentá-la com tratamentos arrepiantes e inverosíméis. Por este tempo cai nas mãos dela o «Terceiro Abecedário Espiritual» de Osuna, que decide da sua vida interior. Tem os primeiros momentos de oração, de recolhimento e de quietação. E embora depressa se vá abrir o parêntese de quase 20 anos de futilidades, a obra dê Deus está começada.
No convento da Encarnação levava vida folgada e tranquila, sem clausura rigorosa, sem exigências apertadas de exercícios comuns, sem muitas horas de oração. O seu locutório era um dos centros mais concorridos da boa sociedade de Ávila. E neste ambiente sentiu-se muito a seu gosto Santa TERESA. Desvaneciam-na o carinho e a popularidade que despertava a sua simpatia natural, a opinião de observante e até de fervorosa que tinha entre as Irmãs, as longas horas de palavreado e expansões no locutório, com pessoas da sua amizade. Mas a sua alma não estava feita para isso, e Deus não deixava de chamá-la.
Nem gozava do mundo, pelo pensamento do que devia a Deus; nem gozava de Deus, pelo desassossego das afeições do mundo.
«Isto é uma guerra tão aflitiva que não sei como um mês a pude sofrer, quanto mais tantos anos».
Quase um vinténio durou a resistência. Deus não queria de TERESA uma vida mais ou menos fervorosa, mas o passo decisivo, a entrega definitiva e esgotante dos Santos. Tinha de lançar, de uma vez, no vácuo toda a sua vida natural, a que estava entregue, e de olhar para Deus cara a cara, para ir com Ele. A decisão centrou-se-lhe na renúncia ao afecto duma pessoa determinada, com quem passava longas horas no locutório. Dores interiores e uma visão espantosa, tudo a ia preparando. Mas o momento decisivo foi um dia no oratório. Fixou-se de repente numa imagem de Jesus Cristo atado à coluna «tão chagado, e tão devoto que, ao olhar para ela, toda me perturbou vendo-a assim, porque representava o que passou por nós».
Lançou-se aos seus pés,
«com grande derramamento de lágrimas, suplicando-Lhe me fortalecesse logo duma vez para sempre».
Só desde então começa TERESA DE JESUS a ser santa. Os seus ricos dons naturais, nas mãos de Deus vão transfigurar-se. Começa a vida habitual de oração mistica: quietude, união..., prolongado caminho de 14 anos para chegar ao Matrimónio espiritual (1572), em que realiza a plena síntese da sua vida, esse admirável equilíbrio entre Santa e mulher andarilha e empreendedora. Aos 40 anos tinha feito a entrega definitiva; aos 45 teve as primeiras visões; e um ano mais tarde saiu para fundar o seu primeiro convento reformado, São José de Ávila.
A esta actividade de reforma foi levada pelo grande místico São PEDRO DE ALCÂNTARA. Teve diante de si as troças, os risos, e também as opiniões sensatas das pessoas de oração. Ela também resistia a abandonar a sua cela da Encarnação, em que se encontrava tanto a seu gosto; mas o Senhor mandou-lho fazer, e não havia mais que replicar, mesmo que tivesse o mundo inteiro contra. Percorre quase toda a Espanha com aqueles pés miúdos, encerrados numas feias alparcatas. Heroica e decidida, lança quando lhe faz falta um grito de combate:
«Aqui esta fome não a pode haver, baste que se rendam; vá-se a morrer sim, mas não a ficar vencido».
Funda Medina, Malagón, Toledo. Pastrana, Salamanca, Alba, Segóvia, Sevilha, Villanueva, Palência, Sória e Burgos. Encontra o seu «frade e meio» (São JOÃO DA CRUZ) e lança-se à reforma entre os homens com o convento de Duruelo em Novembro de 1568.
Volta à Encarnação e arrasta atrás de si todo o mosteiro a um melhoramento da observância regular. Querem asfixiar a sua reforma, mas a freira apela para o Rei, para o Núncio e para o Geral, sem medo de dizer a este
«que, embora as mulheres não sejam boas para conselhos,. alguma vez acertamos».
Acertou bem, fundando as Carmelitas Descalças.
Entre tão multiplicadas andanças escreve a Vida, o Caminho da Perfeição, Constituições e Reforma, Relações para os seus Confessores, as Fundações, Conceitos do Amor e, cinco anos antes da sua morte, as Moradas. E as infinitas cartas - de informação, conselho, alento, condolência - assinadas algumas às três da manhã; sem perder nunca o equilíbrio, sem uma palavra menos medida, sem que faltem nem um instante o bom humor, a alusão simpática, a frase viva, exacta, faiscante de tão expressiva que é.
Vários anos havia que era atormentada por uma angústia dolorosíssima: a sede de ver a Deus. A meados de Março de 1582, escreve de Burgos a MARIA DE SÃO JOSÉ:
«Espantar-se-ia se visse como estou velha e capaz de pouco».
As viagens, os sofrimentos e a ânsia de Deus tinham gasto já o seu corpo. Tinha 67 anos e a única ânsia humana que alimentava era morrer no seu convento de Ávila. Mas o Senhor não lho concedeu. A 20 de Setembro, ao entardecer, entrava em Alba.
«Valha-me Deus, como me sinto cansada!»
disse a Santa; e teve de ficar na cama. Na tarde de 3 de Outubro recebeu o Sagrado Viático, despediu-se das suas religiosas, e trabalhosamente ia rezando o Miserere. ANA DE SÃO BARTOLOMEU era a sua enfermeira e o Padre ANTÓNIO DE JESUS prestava-lhe assistência. Na noite de 4 de Outubro de 1582, «dando três suaves e devotos gemidos, que mal se ouviam, deu a sua alma ao Senhor».
«Olha que o amor é forte!
Vida, não me sejas molesta,
Olha que só te resta
Para ganhar-te, perder-te.
Venha já a doce morte
O morrer venha ligeiro
Que morro porque não morro».
Foi enterrada (imediatamente) no dia seguinte, 15 de Outubro.
Como ?
15 imediatamente a seguir a 4?
Sim, porque terminado 4, passou o que devia ser 5 para 15, segundo a reforma gregoriana, posta a vigorar precisamente nesse dia, conforme o que tinha sido estabelecido.
Em 1970 foi proclamada por PAULO VI «Doutora da Igreja», como também Santa CATARINA DE SENA; foram as duas primeiras mulheres a quem, se reconheceu esta qualidade pelos méritos dos escritos doutrinários que deixaram.
EUTÍMIO, o Jovem, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Santo EUTÍMIO, o Jovem ou de Tessalónica, é uma das figuras mais célebres do monaquismo grego do século IX; sucessivamente anacoreta, fundador de Lauras ou Celas comuns, e de Mosteiros, e por último, Eremita, dependeu dos solitários de antes e dos cenobitas que se organizavam.
Nasceu em Opso, na Galácia - Ásia Menor, não longe da cidade de Ancira, no ano de 823 ou 824. O pai chamava-se EPIFÂNIO e a mãe ANA. Deram ao filho o nome de NICETAS; este, um pouco antes dos 20 anos, casou-se com EUFROSINA. Tiveram uma filha, ANASTASÔ. Pouco depois, NICETAS abandonou o lar e partiu para o monte Olimpo, na Bitínia, a «santa montanha». terá tomado contacto com São JOANICO, aldeão, soldado, monge, eremita e fundador de três mosteiros no Olimpo. Em 842, NICETAS - EUTÍMIO na religião - recebeu o hábito menor. Mas, logo que obteve o maior, partiu para o Atos, a outra «santa montanha» do mundo bizantino (858-859), talvez em protesto contra a usurpação de FÓCIO na capital do Bósforo. Na verdade, a sua partida seguiu o exílio do patriarca de Constantinopla, INÁCIO (23 de Novembro de 858), fundador de quatro mosteiros e substituído pelo intruso FÓCIO. Os monges do Olimpo, integristas como os da capital, mantinham-se quase todos fiéis a INÁCIO. Triste época, perturbada pelo fim das perseguições iconoclastas e pelo cisma que iria durar de 858 até ao fim do século IX!
No monte Atos, EUTÍMIO ficou numa gruta durante três anos, depois de 40 dias de jejum só com ervas e água. Por 863, foi procurar no monte Olimpo o seu antigo senhor, TEODORO, e instalou-o em Macrosina, onde pouco depois morreu. EUTÍMIO dirigiu-se para Tessalónica, a fim de se colocar no alto duma coluna, como São SIMEÃO ESTILISTA. Foi assim que experimentou a vida esquisita dos estilistas, bem característica do monaquismo oriental.
Por 864, tornou a partir para o Atos. O bispo TEODORO tinha-o ordenado de diácono. veio a ser sacerdote por 867. Estabeleceu-se então na ilha Nova, diocese de Lemnos, com dois companheiros, JOSÉ COLOBOS (o «atarracado») e SIMEÃO. Apesar de de esbulhados de tudo por uma incursão de piratas sarracenos, foram libertados. Então, cerca do ano 868, o grupo de três desfez-se.
Em 870-871 EUTÍMIO fundou um mosteiro onde iria passar 14 anos. Em 875 doou o hábito aos seu futuro biógrafo, BASÍLIO. Por 883-884, EUTÍMIO entrou em partilhas com a família; deixou o mosteiro de homens ao neto METÓDIO e o de mulheres à neta EUFÉMIA, em migração a caminho de ser monge completo, que lembra um pouco a ida da família de JOSÉ para o Egipto. Depois dum regresso pouco duradouro à vida de estilista, EUTÍMIO retirou-se para a pendente oriental de Atos. A 8 de Maio de 898, passou com o monge JORGE à ilha Hiera («santa»), depois de ter festejado, na véspera, a trasladação de Santo EUTÍMIO MAGNO, abade na Palestina, falecido em 473. A 13 de Outubro de 898, o nosso Santo caiu doente. Morreu a 15, com 74 anos. A 22 de Dezembro, o seu corpo foi levado para Tessalónica por dois monges e a 13 de Janeiro recebeu sepultura em Santo Sozon.
Não nos deixemos levar pelas aparências, chamando instável a EUTÍMIO. Partir ele do Olimpo, por 859, foi talvez antes de tudo um protesto contra o intruso FOCAS (ou FÓCIO) e ignoramos os motivos de muitas das suas deslocações. Insistia na pureza do diálogo com Deus. As suas mudanças bem podem mostrar a estabilidade íntima no espírito do eremitismo. Procura-se Deus como se pode: alguns à maneira das toupeiras em buracos, outros instalados dia e noite no alto das colunas.
BARSÉS DE EDESSA, Santo
Em Edessa, na Síria, hoje Sanliurfa, na Turquia, a comemoração de São BARSÉS bispo que, expulso para terras distantes pelo imperador ariano Valente por causa da sua fé católica, finalmente fatigado pelo exílio em três lugares diversos, faleceu num dia desconhecido do mês de Março. (379)
SEVERO DE TRÉVERIS, Santo
Em Tréveris, na Gália Bélgica, hoje Alemanha, São SEVERO bispo que foi discípulo de São LOPO DE TROYES acompanhou São GERMANO DE AUXERRE na erradicação da heresia de Pelágio na Bretanha e pregou aos Germanos o Evangelho de Cristo. (séc. v)
TECLA DE KITZINGEN, Santo
Em Kitzingen, na Germânia hoje Alemanha, Santa TECLA abadessa que enviada de Inglaterra para auxiliar São BONIFÁCIO dirigiu o mosteiro de Ochsenfurt e depois o de Kitzingen. (790)
EDVIGES de Trebnitz, Santa
No mosteiro de Trebnitz, na Silésia, hoje na Polónia, o dia natal de Santa EDVIGES religiosa cuja memória se celebra amanhã dia 16. (1243)
GONÇALO DE LAGOS, Beato
Em Torres Vedras, cidade de Portugal, o Beato GONÇALO DE LAGOS cuja memória se celebra em Portugal no dia 27 de Outubro. (1423)
BALTASAR KAGAYAMA HANZAEMON
e seu filho TIAGO, Beatos
Em Hiji, no Japão, o Beato BALTASAR KAGAYAMA HANZAEMON e seu filho TIAGO mártires. (1619()
MADALENA DE NAGASÁQUI, Santa
Em Nagasáqui no Japão, Santa MADALENA virgem e mártir,. que no tempo do imperador Yemitsu foi tão forte de ânimo em fomentar a fé como em suportar o suplício da forca durante treze dias. (1634)
NARCISO BASTÉ BASTÉ, Beato
Em Valência, Espanha, o Beato NARCISO BASTÉ BASTÉ presbitero da Companhia de Jesus e mártir que, aceitando fielmente as palavras de Jesus, em tempo de perseguição contra a fé, pela sua morte passou à vida gloriosa. (1936)
CIPRIANO ALGUACIL TORREDENAIDA, Beato
Em Barajas, Madrid, Espanha, o beato CIPRIANO ALGUACIL TORREDENAIDA religioso da Ordem dos Pregadores e mártir. (1936)
... E AINDA ...
AURÉLIA DE RATISBONA, Beata
econdo la leggenda raccolta da M. Rader (Bavaria Sancta, II, Ingolstadt 1581, p. 166), Aurelia, figlia di Ugo Capeto, per non sposarsi con un nobile al quale era stata promessa, abbandonò la casa paterna e fuggì a Ratisbona, dove l'abate di S. Emmerano le diede il permesso di dimorare nel monastero di S. Andrea. In esso Aurelia visse circa cinquant'anni e morì nel 1027. Il 15 ott., anniversario della sua morte, i monaci di S. Emmerano accendevano davanti alla sua immagine dei ceri : il che, forse, le valse il titolo di beata o di santa. Sembra che la leggenda abbia avuto origine da un'iscrizione sepolcrale romana pagana. Il sepolcro odierno, recante la figura della beata, è opera artistica del sec. XIV. Questa Aurelia non va confusa con l'Aurelia venerata a Strasburgo (Argentoratum o Argentina) e a Bregenz (Bri-gantium). Di Aurelia, che non ebbe mai culto pubblico, si fa memoria nei martirologi benedettini al 15 ottobre.
AURÉLIA DE ESTRASBURGO, Santa
Documenti autentici del sec. X attestano l’esistenza, fuori le mura di Strasburgo, di una chiesa dedicata a s. Aurelia, risalente ad un’epoca notevolmente anteriore. Una cripta, nella chiesa, custodiva le reliquie della santa, assai venerata dalla popolazione, che durante il Medioevo soleva invocarla contro la febbre. In seguito, al tempo dei moti religiosi suscitati dalla riforma protestante, la chiesa, che era stata eretta a parrocchia della città fin dal sec. XI, passò ai luterani, che nel 1524 profanarono la tomba della santa e ne dispersero le reliquie, non riuscendo però a spegnerne il culto, che è vivo ancora oggi.
A queste notizie può aggiungersi il racconto di Walafrido Strabone, secondo cui s. Colombano, partito da Zuscenil in compagnia di s. Gallo, suo discepolo, giunse a Bregenz sul lago di Costanza (610-11) e vi trovò un’oratorio in cattivo stato dedicato a s. Aurelia . In seguito (postmodum) Colombano, con una solenne funzione, riportò al primitivo onore il tempio, che era stato in precedenza profanato da riti pagani superstiziosi. Mentre il popolo girava processionalmente intorno alla chiesa restaurata, egli la asperse di acqua benedetta, ne rinnovò la dedicazione, “unxit altare et beatae Aureliae reliquias in eo collocavit”. Il fatto riporterebbe l’esistenza della santa e del suo culto ad una data assai antica. E se, d’accordo con autorevoli studiosi, si ammette che la santa di Strasburgo e quella di Bregenz sono una medesima persona, si può pensare che s. Colombano fosse in possesso di reliquie di Aurelia. E’ possibile, infatti, che il santo, passando per Strasburgo nel suo viaggio verso la Germania, abbia avuto in dono delle reliquie di Aurelia, da lui poi collocate a Bergenz, nell’altare restaurato.
Ma tutte queste notizie, pur essendo utili testimonianze del culto reso ad Aurelia, non valgono cerrto ad illuminarci sulla sua persona e sulle vicende della sua vita. D’altra parte, il racconto fornito dalla Vita di Aurelia, secondo cui la santa era una delle undicimila compagne di s. Orsola, è inaccettabile. Secondo questo testo, inserito nella più antica redazione che di esso si conosca (1399), nel Proprio del breviario della diocesi di Strasburgo (stampato nel 1489), Aurelia, durante il viaggio della comitiva di s. Orsola sul Reno, da Basilea a Colonia, colta da forte febbre sarebbe stata costretta a sbarcare a Strasburgo con tre compagne assegnattele da s. Orsolacome infermiere: Einteth, Worbeth e Vilbeth. Aurelia non si riprese dal suo male e morì in questa città. L’Aurelia venerata a Strasburgo non deve essere confusa con la sua omonima di Ratisbona.
La festa di Aurelia, che è ricordata nel Martirologio Romano, è celebrata il 15 ottobre.
A queste notizie può aggiungersi il racconto di Walafrido Strabone, secondo cui s. Colombano, partito da Zuscenil in compagnia di s. Gallo, suo discepolo, giunse a Bregenz sul lago di Costanza (610-11) e vi trovò un’oratorio in cattivo stato dedicato a s. Aurelia . In seguito (postmodum) Colombano, con una solenne funzione, riportò al primitivo onore il tempio, che era stato in precedenza profanato da riti pagani superstiziosi. Mentre il popolo girava processionalmente intorno alla chiesa restaurata, egli la asperse di acqua benedetta, ne rinnovò la dedicazione, “unxit altare et beatae Aureliae reliquias in eo collocavit”. Il fatto riporterebbe l’esistenza della santa e del suo culto ad una data assai antica. E se, d’accordo con autorevoli studiosi, si ammette che la santa di Strasburgo e quella di Bregenz sono una medesima persona, si può pensare che s. Colombano fosse in possesso di reliquie di Aurelia. E’ possibile, infatti, che il santo, passando per Strasburgo nel suo viaggio verso la Germania, abbia avuto in dono delle reliquie di Aurelia, da lui poi collocate a Bergenz, nell’altare restaurato.
Ma tutte queste notizie, pur essendo utili testimonianze del culto reso ad Aurelia, non valgono cerrto ad illuminarci sulla sua persona e sulle vicende della sua vita. D’altra parte, il racconto fornito dalla Vita di Aurelia, secondo cui la santa era una delle undicimila compagne di s. Orsola, è inaccettabile. Secondo questo testo, inserito nella più antica redazione che di esso si conosca (1399), nel Proprio del breviario della diocesi di Strasburgo (stampato nel 1489), Aurelia, durante il viaggio della comitiva di s. Orsola sul Reno, da Basilea a Colonia, colta da forte febbre sarebbe stata costretta a sbarcare a Strasburgo con tre compagne assegnattele da s. Orsolacome infermiere: Einteth, Worbeth e Vilbeth. Aurelia non si riprese dal suo male e morì in questa città. L’Aurelia venerata a Strasburgo non deve essere confusa con la sua omonima di Ratisbona.
La festa di Aurelia, che è ricordata nel Martirologio Romano, è celebrata il 15 ottobre.
ELISABETTA DE HOVEN, Beata
I Premostratensi dell'abbazia di Steinfeld, situata a una quindicina di chilometri da Hoven, furono incaricati della direzione delle religiose. Il b. Ermanno Giuseppe, religioso di questo monastero, conobbe così E., monaca cistercense, di cui scrisse la vita, oggi perduta. Tutto ciò che si sa di costei si trova nella Vita di questo beato, scritta da uno dei suoi confratelli di Steinfeld, che conobbe anche E. Egli la chiamò luce e fiore del nostro tempo e riferisce le visioni di cui fu favorita. Con le sue preghiere ottenne di vedersi apparire un canonico di Steinfeld, morto da poco, per interrogarlo sui meriti del b. Ermanno Giuseppe. Le fu risposto che era un uomo di grande virtù.
Un'altra visione fu raccontata all'autore da Elisabetta stessa. Quando il b. Ermanno Giuseppe si avvicinò alla morte, mentre ella pregava per lui in lagrime, un angelo le apparve e le disse: " Preparati, perché tu devi presto partire ". E avendogli Elisabetta domandato se dovesse morire prima del b. Ermanno Giuseppe, l'angelo le rispose: "Tu partirai per prima, ma lui ti seguirà da presso ". E le confermò che il beato era un grande uomo e che non ve n'era uno simile nell'abbazia di Steinfeld.
In un'epoca in cui questa abbazia attraversava grandi prove, ella non cessava di pregare giorno e notte. Il Signore, le apparve ben presto e la consolò: " Perché, le disse, preghi per l'abbazia di Steinfeld? Sappi che un giglio sta per germinare e fino a tanto che esso sarà là l'abbazia non potrà scomparire ". Cesario di Heisterbach riferisce che la beata vide anche il demonio apparire più volte. Ella morì, come l'angelo le aveva predetto, poco prima del b. Ermanno Giuseppe, che cessò di vivere a Hoven nel 1241. Figura nel Menologio Cistercense alla data del 15 ottobre.
EUSÉBIA DE VERCELLI, Santa
Fino all’abolizione del rito eusebiano, avvenuta nel XVI secolo, sant’Eusebia era festeggiata a Vercelli il 15 ottobre e lo fu anche per qualche tempo dopo.
Il suo nome comunque, ricorre nel “Kalendarium de more Eusebiano pro Ecclesia Vercellensi”, pubblicato nel XVII secolo da uno storico locale.
Purtroppo non si sa altro di lei, gli scrittori municipali la considerarono sorella del grande protovescovo di Vercelli, s.ant’Eusebio († 1 agosto 371), quindi anche Eusebia visse nel IV secolo.
Collaborò col santo fratello alla fondazione di una comunità di vergini a Vercelli, di cui lei fu la prima superiora; dell’antico monastero si conservano nove o dieci marmi con iscrizioni funebri di monache eusebiane, il più antico è quello della monaca Zenobia morta nel 471.
Sant’Eusebia, il cui nome deriva dal greco ‘Eysebés’ e significa “pia, religiosa” è ricordata secondo alcuni cataloghi anche il 21 giugno
FERDINANDO SORITA, Beato
Per la vita che condusse e le virtù, il Beato Ferdinando Sorita, cavaliere laico mercedario, fu di grande esempio ai suoi compagni.Di ammirevole devozione verso la Madre di Dio e coraggio con cui difese la religione cristiana valorosamente morì nei convento di Sant'Antolino in Guadalajara (Spagna).
L'Ordine lo festeggia il 15 ottob
FILIPPA DE CHANTEMILAN, Beata
Nacque verso il 1412 nel castello di Changy (Loire), nella diocesi di Clermont, ai confini delle regioni di Lione, Bourbon e del Forez. Suo padre, Giovanni de Chantemilan (Campteliman, Champ de Milan; it. da Campo Milano) morì poco dopo la nascita della figlia, che la madre, Giovanna di Vernay, educò con saggia fermezza, assumendo contemporaneamente le funzioni di governatore di Changy. A quindici anni F. perse anche la madre. Molto bella ed elegante, ella attirava in modo particolare l'attenzione degli uomini: parecchi giovani la chiesero in sposa ma ella rifiutò; altri cercarono di corromperla, ricorrendo anche alle astuzie di una vecchia senza scrupoli, ma senza risultato.
All'età di venti anni si recò a Vienne, nella valle del Rodano, presso il fratello e la cognata, ed avendo qui incontrato eccellenti direttori spirituali, fece voto di verginità, conducendo vita sobria ed austera, frequentando la chiesa, curando i malati e visitando i poveri. Talora passava alcune settimane a Lione per prestare la sua opera di assistenza negli ospedali e nelle carceri. Visitò parecchi santuari di Francia e nel 1450, in occasione del giubileo, pellegrinò a Roma.
Nell'autunno del 1451 la peste colpì la città di Vienne e Filippa fu una delle prime vittime: morì il 15 ottobre 1451 e fu sepolta nella cattedrale di S. Maurizia, nel piccolo chiostro, davanti alla porta della cappella di Nostra Signora de capellis. La tomba fu violata dai Calvinisti nel 1562 o 1567. Nel 1629 vi fu eretto un altare. Il capitolo della cattedrale di Vienne a partire dal 10 febbraio 1453 fece raccogliere da un notaro le testimonianze sui miracoli attribuiti alla beata, il cui culto non è stato ancora confermato
FORTUNATA DE TORRE DE PÁTRIA, Beata
Diversi mss. del Martirologio Geronimiano al 12 o al 15 ottobre commemorano Fortunata a Patria (oggi Torre di Patria), in Campania. Il Martirologio Romano, al 14 ottobre, menziona il martirio di Fortunata a Cesarea di Palestina durante la persecuzione di Diocleziano e aggiunge che il suo corpo fu in seguito trasportato a Napoli in Campania. Quest'ultima notizia proviene da una passio tardiva del sec. X, dovuta ad un certo prete Autperto, nella quale egli associa Fortunata a tre altri martiri: Carponio, Evaristo e Prisciano e la data del 14 ottobre deriva dal Calendario marmoreo di Napoli. Poiché i dati di Autperto sono incontrollabili, Fortunata Lanzoni aveva proposto di vedere in Fortunata la santa africana nominata da s. Cipriano, le cui reliquie sarebbero state trasferite a Patria, poi a Napoli. D. Mallardo è di avviso contrario e benché non apporti alcun argomento decisivo, appoggiandosi sul codice Epternacense, che dipende da una fonte campana anteriore alla metà del sec. VII, afferma che niente si oppone a vedere in Fortunata una vera martire della Campania.
E a proposito del culto di Fortunata lo stesso autore scrive: "Nella seconda metà del sec. VIII, il vescovo di Napoli Stefano II trasportò "a Patriensi ecclesia" il culto di s. Fortunata nella chiesa a lei dedicata nel monastero di S. Gaudioso. Un'altra chiesa intitolata a s. Fortunata esisteva a Napoli "in vico Granci regionis Furcillensis". Un documento del 986 ricorda una "ecclesia b. Fortunatae destructa et edificata juxta aqua de lacu que dicitur Patriense": ma l'origine della chiesa doveva essere molto antica, poiché essa è detta distrutta e poi riedificata". Il Martirologio Romano al 15 ottobre commemora un Fortunato martire a Roma sulla via Aurelia. I commentatori del Martirologio, però, fanno giustamente rilevare che nel Geronimiano, da una cattiva lettura del quale proviene questa commemorazione, in quel giorno non si celebra che la Fortunata venerata a Patria.
E a proposito del culto di Fortunata lo stesso autore scrive: "Nella seconda metà del sec. VIII, il vescovo di Napoli Stefano II trasportò "a Patriensi ecclesia" il culto di s. Fortunata nella chiesa a lei dedicata nel monastero di S. Gaudioso. Un'altra chiesa intitolata a s. Fortunata esisteva a Napoli "in vico Granci regionis Furcillensis". Un documento del 986 ricorda una "ecclesia b. Fortunatae destructa et edificata juxta aqua de lacu que dicitur Patriense": ma l'origine della chiesa doveva essere molto antica, poiché essa è detta distrutta e poi riedificata". Il Martirologio Romano al 15 ottobre commemora un Fortunato martire a Roma sulla via Aurelia. I commentatori del Martirologio, però, fanno giustamente rilevare che nel Geronimiano, da una cattiva lettura del quale proviene questa commemorazione, in quel giorno non si celebra che la Fortunata venerata a Patria.
GUILHERME DE ERIL, Beato
Entrato nell'Ordine della Mercede come cavaliere laico, il Beato Guglielmo de Eril, fu nominato nel 1316 commendatore di Agramunt (Spagna). Lottò energicamente contro gli infedeli e fu fondatore dei famosi cavalieri di Santa Maria in Montesia; fino alla sua morte fu un valoroso difensore della fede cattolica e modello di cavaliere.
LEONARDO DE VANDOEUVRE, Santo
Dopo la conversione dei Franchi, avvenuta alla fine del V secolo, si ebbe, nella dolce terra di Francia, la fioritura dei Santi solitari e penitenti.
Era necessario dare, a quella popolazione da poco convertita ma ancora protervamente desiderosa di dominio e di ricchezze, l'esempio della più sublime rinuncia, della più alta spiritualità e della più fervente carità.
Due Santi di questo tipo, vissuti quasi contemporaneamente in Francia, hanno ambedue il nome di Leonardo: Leonardo da Tongres e Leonardo da Noblac. Il primo, morto verso il 575, è festeggiato oggi; il secondo tra non molto, il 6 novembre.
Leonardo da Tongres si stabilì in un romitorio nella diocesi di Mans, in una località detta Vandoeuvre e oggi chiamata, in suo onore, Saint-Léonard-des-Bois. Alcuni discepoli lo seguirono presto nella solitudine boscosa di Vandoeuvre, dove si formò quindi un monastero di solitari e penitenti.
San Leonardo di Noblac vien detto figlioccio di San Remigio, il convertitore del Re Clodoveo e della Regina Santa Clotilde. Per quanto di nobile discendenza, anch'egli scelse la vita dell'eremita, stabilendosi in una celletta nei pressi di Limoges. Anche attorno a lui si raccolsero alcuni compagni, che dettero vita -e vita esemplare - al monastero di Noblac. Un aspetto dell'insegnamento di questi due Santi fu particolarmente importante. Essi predicavano che non dovevano esserci differenze, nell'ordine spirituale, tra servi e padroni, tra nobili e schiavi. Tutti, liberi o sottoposti, avevano il dovere di servire la gloria di Dio e il diritto di provvedere alla perfezione della propria anima, soprattutto attraverso la vita monastica.
Questi insegnamenti, se malamente o malevolmente interpretati, potevano avere ' nella primitiva società dei Franchi, un aspetto quasi sovversivo. Infatti, nel caso di San Leonardo da Tongres, alcuni calunniatori riferirono al Re Clotario che l'eremita, invitando alla vita monastica tanto i liberi quanto gli schiavi, minava pericolosamente le basi della società francese.
Il Re mandò i suoi ufficiali per allontanare dal paese il sovvertitore. Questi però furono favorevolmente colpiti dall'umanità e dall'evangelica saggezza del Santo penitente tanto da far presto ricredere il Re nella sua opinione. Clotario fece allora dono generosamente all'eremita della foresta entro la quale egli viveva con i suoi compagni.
Proprio per questo inusitato insegnamento, la tradizione devota attribuì ai due Santi di nome Leonardo la prodigiosa liberazione di innumerevoli prigionieri." Tutti gli incarcerati i quali elli visitava - scrive di uno di essi la Leggenda Aurea - immantenente erano assoluti ". E ancora di più: " Chiunque chiamava il nome suo ne la carcere, incontanente si rompevano i legami, e andava libero senza contradiamento di persona ".
Anche dell'altro San Leonardo si legge che " impetroe a Domenedio che chiunque fosse tenuto in pregione, incontanente che chiamasse il nome suo, fosse libero ". Per questo, gli ex voto più frequenti nei santuari dei due Santi, dopo la loro morte, furono le catene appese dagli ex prigionieri, che attribuivano la loro liberazione all'intercessione dei due eremiti, veri sovversivi in quella grande rivoluzione cristiana che è la Carità.
Era necessario dare, a quella popolazione da poco convertita ma ancora protervamente desiderosa di dominio e di ricchezze, l'esempio della più sublime rinuncia, della più alta spiritualità e della più fervente carità.
Due Santi di questo tipo, vissuti quasi contemporaneamente in Francia, hanno ambedue il nome di Leonardo: Leonardo da Tongres e Leonardo da Noblac. Il primo, morto verso il 575, è festeggiato oggi; il secondo tra non molto, il 6 novembre.
Leonardo da Tongres si stabilì in un romitorio nella diocesi di Mans, in una località detta Vandoeuvre e oggi chiamata, in suo onore, Saint-Léonard-des-Bois. Alcuni discepoli lo seguirono presto nella solitudine boscosa di Vandoeuvre, dove si formò quindi un monastero di solitari e penitenti.
San Leonardo di Noblac vien detto figlioccio di San Remigio, il convertitore del Re Clodoveo e della Regina Santa Clotilde. Per quanto di nobile discendenza, anch'egli scelse la vita dell'eremita, stabilendosi in una celletta nei pressi di Limoges. Anche attorno a lui si raccolsero alcuni compagni, che dettero vita -e vita esemplare - al monastero di Noblac. Un aspetto dell'insegnamento di questi due Santi fu particolarmente importante. Essi predicavano che non dovevano esserci differenze, nell'ordine spirituale, tra servi e padroni, tra nobili e schiavi. Tutti, liberi o sottoposti, avevano il dovere di servire la gloria di Dio e il diritto di provvedere alla perfezione della propria anima, soprattutto attraverso la vita monastica.
Questi insegnamenti, se malamente o malevolmente interpretati, potevano avere ' nella primitiva società dei Franchi, un aspetto quasi sovversivo. Infatti, nel caso di San Leonardo da Tongres, alcuni calunniatori riferirono al Re Clotario che l'eremita, invitando alla vita monastica tanto i liberi quanto gli schiavi, minava pericolosamente le basi della società francese.
Il Re mandò i suoi ufficiali per allontanare dal paese il sovvertitore. Questi però furono favorevolmente colpiti dall'umanità e dall'evangelica saggezza del Santo penitente tanto da far presto ricredere il Re nella sua opinione. Clotario fece allora dono generosamente all'eremita della foresta entro la quale egli viveva con i suoi compagni.
Proprio per questo inusitato insegnamento, la tradizione devota attribuì ai due Santi di nome Leonardo la prodigiosa liberazione di innumerevoli prigionieri." Tutti gli incarcerati i quali elli visitava - scrive di uno di essi la Leggenda Aurea - immantenente erano assoluti ". E ancora di più: " Chiunque chiamava il nome suo ne la carcere, incontanente si rompevano i legami, e andava libero senza contradiamento di persona ".
Anche dell'altro San Leonardo si legge che " impetroe a Domenedio che chiunque fosse tenuto in pregione, incontanente che chiamasse il nome suo, fosse libero ". Per questo, gli ex voto più frequenti nei santuari dei due Santi, dopo la loro morte, furono le catene appese dagli ex prigionieri, che attribuivano la loro liberazione all'intercessione dei due eremiti, veri sovversivi in quella grande rivoluzione cristiana che è la Carità.
PEDRO VERDAGUER SORINA, beato
Sacerdote, segretario del collegio di San Ramon de Penyafort a Vilafranca (Barcellona) e prefetto della congregazione mariana. Era molto entusiasta della sua vocazione e con grande influenza e capacità educativa sui giovani. Costretto a lasciare la scuola di San Luis de Begues, già nel maggio 1936, si organizzo per andare in un istituto in Argentina. Rifugiato a Barcellona e poi in Manlleu, attraversa il fiume Ter per evitare la cattura e ritornato a Barcellona, vivendo in una pensione, qui è stato arrestato a un checkpoint, detenuto in carcere-convento di San Elia e ucciso Moncada il 15 ottobre 1936. I suoi resti non sono stati identificati.
SANCHO DE SORIA, beato
Insigne maestro di Sacra Teologia, ilBeato Sancio da Soria, fu mercedariodel convento di Sant'Eulalia in Pamplona(Spagna).Egli onorò l'Ordine e la Chiesa con levirtù della vita e dopo aver accumulatomolti meriti spirò nella pace del Signore.
L'Ordine lo festeggia il 15 ottobre
SOFIA (Suia ou Suina), Santa
Antica martire sarda venerata a Morgongiori e a Decimoputzu. Secondo l'antica tradizione, Suia, nacque a Cagliari verso la fine del III secolo da nobile e antica famiglia. Nel fervore dei suoi 15 anni testimonia la fede in Cristo con grande coraggio, aiutata anche dalla sua bellezza e dal candore della sua persona. Processata perché cristiana morì martire sotto la persecuzione di Diocleziano a soli 15 anni, insieme a due compagne: Cecilia e Ginia.
Le sue s. reliquie, ritrovate nel 1526, sono custodite nella cripta della Cattedrale di Cagliari insieme alla grande schiera di testimoni della fede cristiana in Sardegna.
A Morgongiori si celebra una grande festa il 15 ottobre e poi il 16 ottobre una processione-pellegrinaggio, che di buon mattino riporta il simulacro della Santa dalla Chiesetta campestre alla Parrocchiale di S. Maria Maddalena: il percorso dura tre ore e mezzo con soste, canti e preghiere in lingua sarda.
Il simulacro della Santa, che percorre di mano in mano tutto il pellegrinaggio come compagna e sorella nella fede, viene, prima dell'ingresso in paese, rivestito degli abiti della festa e degli oggetti preziosi.
Il pellegrinaggio-processione si conclude in Parrocchiale, dove il simulacro della santa Vergine e Martire, portato dal parroco, viene collocato; segue la Celebrazione Eucaristica con il panegirico e un momento festoso comunitario.
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Estátua de JOÃO PAULO II
no
Santuário de Fátima
ANTÓNIO FONSECA