Feliz Ano de 2017
Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
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Nº 3 2 8 2
Série - 2017 - (nº 3 0 9)
4 de NOVEMBRO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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CARLOS BORROMEO, Santo
Texto do Livro "Santos de Cada dia" da Editorial A. O. - Braga, a seguir:
São CARLOS, da ilustre família dos Borromeos, nasceu em Arona, no dia 2 de Outubro de 1538. Na noite em que nasceu, os soldados que estavam de sentinela viram o castelo de Arona iluminado por uma grande luz. O Céu fez brilhar este resplendor para denotar que luz de santidade projectaria na Igreja de Deus aquele que acabava de vir ao mundo. Deus preveniu-o desde a juventude com as bênçãos da sua misericórdia. Gostava de estar só; a sua maior distracção consistia em arranjar capelinhas, enfeitá-las e imitar as cerimónias da Igreja.
Por aqui revelava a sua inclinação para o estado eclesiástico. Seu tio, Júlio César de Borromeo, resignou nele a abadia de São Graciano e de São Felino. O mancebo declarou a seu pai que não consentia que se empregassem as rendas do benefício em proveito da casa. Tomando pois a administração da abadia, dela só tirava para si o indispensável para uma sustentação moderada, porque o resto destinava-o para asseio e adorno da sua igreja e sustento dos pobres. Foi mandado a Pavia, a fim de concluir os estudos.
Muito embora houvesse desenfreamento de costumes nesta cidade, conseguiu tornar-se hábil nas ciências sem perder a virtude. Sentindo que o ambiente estava infeccionado, evitou o contágio pela oração, pela penitência e pela frequência dos sacramentos; também se socorreu daquela que se intitula a Virgem por excelência; em suas mãos colocou o tesouro da sua virgindade, tomou-a por mãe, protectora e advogada. Não é preciso acrescentar que não se enganou na sua esperança. Bem necessitava ele da protecção desta rainha das Virgens: mil vezes foi tentada a sua fidelidade, mas o fogo da tentação servia só para depurar o ouro da sua integridade virginal. Tendo seu tio, Cardeal Médicis, sido eleito Papa com o nome de PIO IV, chamou-o a Roma, onde com o chapéu de Cardeal lhe conferiu o arcebispado de Milão e o peso da administração dos negócios da Santa Sé. Saiu-se deste encargo com toda a integridade e procurou com todo o seu poder a conclusão do concílio de Trento, Vivia com esplendor em Roma, pensando todavia em se recolher ao retiro. A morte de seu irmão mais velho determinou-o enfim a mudar de vida; reformou-se a si mesmo segundo as constituições do Concílio Tridentino. E recebeu a ordenação sacerdotal em 1563.
Deus, que não Se deixa vencer em liberalidade, comunicou-Se ao seu servo por dons de graça particulares; fez-lhe experimentar na oração efusões de amor que o enterneciam. Resolveu renunciar aos negócios públicos para se entregar com toda a liberdade à oração; mas D. FREI BARTOLOMEU DOS MÁRTIRES dissuadi-o de tal, dizendo-lhe que a piedade de um verdadeiro cardeal devia ser activa e corajosa; que convinha mostrar-se ao mundo um sobrinho de um Papa mais interessado na glória da esposa de Jesus Cristo, que ao engrandecimento da sua própria casa (Nota: Além de tratar com o Santo Arcebispo de Braga, também, São CARLOS teve contacto directo com outro português, o Dominicano Fr. FRANCISCO FOREIRO que lhe tinha dado em Roma aulas diárias de teologia e que foi o principal redactor do Catecismo Romano, ou de São PIO V.)
O Santo anuiu a estas reflexões; continuou a trabalhar, como até ali. Era arcebispo de Milão; mas como o Papa o não deixasse sair de junto da sua pessoa, mandou para o bispado o célebre NICOLAU ARMANET. No entanto, o santo cardeal empregava-se também no ministério da pregação, a fim de poder exercer por si próprio as funções de apostolado.
Por fim, pôde conseguir autorização para ir governar a sua diocese. Foi magnificamente recebido. No domingo seguinte pregou sobre o texto: Eu tenho tido excessivos desejos de comer esta Páscoa convosco. Não era eloquente; mas era santo, era prelado; a sua santidade movia os corações, a força do espírito pastoral dava autoridade às suas palavras. Convocou um concílio provincial. Tudo que diz respeito à vida dos bispos e dos padres, à regência das paróquias, à administtração dos sacramentos, aí ficou resolvido; também se lançaram regulamentos para os religiosos. A celebração de um concílio em Milão era coisa tão inaudita, que o concurso foi extraordinário. Não se cansavam de admirar, de ver um Cardeal tão novo pregar tão frequentemente, administrar os sacramentos, arrancar-se a todos os cómodos para se votar todo ao cumprimento das funções do seu sagrado ministério.
A fama apregoava-o por toda a Itália; o papa teve disso conhecimento, e tal foi o regozijo que lhe causou, que não pôde eximir-se ao grato ofício de lhe escrever uma carta de congratulação. Renunciou a todos os benefícios, privando-se de uma renda não inferior a duzentas mil liras. O mundo, desacostumado a estes rasgos de generosidade, ficou incrédulo a tal nova; mas afinal não havia remédio senão render-se à evidência e admirá-lo. Em seu coração pulsava a caridade do Bom Pastor. Viam-no por aqueles vales acidentados caminhar a pé, sofrer a fome, a sede, as injúrias da atmosfera; mas a salvação das almas era a sua comida, bebida e o seu refrigério. Por tal preço, todos os trabalhos lhe pareciam pouco. O seu zelo dava-lhe agilidade para trepar pelas montanhas, para ir desencantar aos recessos dos precipícios algumas ovelhas vagueantes; os rebeldes eram tratados com doçura, enternecia-se em presença de extravios deles, depois dava-lhes testemunhos de bondade que abriam caminho à confiança; a confiança ganhava o coração, e quando ele estava ganho, as insinuações da caridade pastoral, juntas à doçura da graça de Jesus Cristo, arrebatavam-no ao erro. A quantos não arrancou ele às garras da heresia! A quantos não evocou ele à admirável luz da fé, tirando-os da região das trevas e da sombra da morte!
Não se satisfaziam de o ver; iam atrás dele de povoação em povoação. Era o bom cheiro de Jesus Cristo; os povos corriam ao odor da santidade. Estabeleceu uma ordem edificante na catedral de Milão: a devoção dos eclesiásticos, a magnificência dos ornamentos, o esplendor das cerimónias formavam um conjunto do mais tocante efeito. Edificou muitos seminários, fundou um colégio de nobres; os edifícios eram soberbos, e as regras traziam o cunho da sabedoria do santo fundador. Estabeleceu em Milão os padres Teatinos; estimava-os singularmente pela sua pobreza e confiança em Deus (Teatinos são os religiosos fundados por São Caetano de Tiena). Recebeu os Padres da Companhia de Jesus. Fundou também uma congregação de sacerdotes sem votos, dependentes só dele, como seu chefe imediato, a fim de os ter à mão para os empregar consoante pedissem as necessidades da diocese. Chamou-lhes Padres Oblatos de Santo Ambrósio; pô-los sob a protecção da Mãe de Deus e do Santo Doutor.
Criou muitas outras instituições úteis à Igreja.A sua caridade estendia-se a todos estes estabelecimentos. Como o amor divino lhe abrasava o coração, estas piedosas instituições eram como outras tantas faíscas. Reformou a Ordem dos Franciscanos e a dos Humilhados. Por ocasião da reforma desta última Ordem, sucedeu um a coisa extraordinária: mão mercenária foi peitada para matar o reformador. O assassino entrou na capela, onde o santo estava fazendo a oração da noite com os domésticos, e disparou-lhes um tiro de arcabuz quase à queima-roupa. A bala furou-lhe o mantelete e o roquete, mas não lhe tocou na epiderme. Ficou tão sereno como se nada tivesse acontecido, e continuou a oração: o boato desta tentativa atraiu toda a cidade ao paço; vieram também o governador e o senado; asseguraram-lhe que fariam justiça, logo que tivessem descoberto o autor do crime. Quando o assassino foi apanhado, pôs tudo em movimento para lhe obter o perdão: mas apesar disso foi ele executado, e o papa aboliu a ordem dos Humilhados. Deus afligiu com a peste a cidade de Milão, o santo fez então prodígios de caridade. Tentaram persuadi-lo a que se retirasse para algum lugar são, a fim de se conservar para a diocese; mas não obedeceu a ninguém, parecendo-lhe preferível a morte a tal deserção do seu posto. Vítima da caridade, considerou a morte como a sua coroa.
A presença dele suavizava todas as dores, pois trazia estampada no rosto a alegria dos santos; a consolação de Deus fluía-lhe da boca; não se fartavam de o contemplar. Ele próprio foi administrar o Pão do Céu a um dos seus padres ferido do contágio; a caridade parecia torná-lo indemne ao contágio; o mal mais pernicioso não podia abrir caminho através desta couraça. Carregava-se ainda de grandes penitências, como se os pecados do Pastor fossem a causa desta calamidade pública.
Quantas vezes se não ofereceu ele a Deus para suportar só o peso da sua cólera! Ordenou procissões de penitência para abonançar a justiça divina. O que ele não fez!... Impossível seria explicar tudo o que praticou na visita das paróquias da sua diocese, durante o tempo que este flagelo durou. Andava sempre, dormia pouco, comia a cavalo para não perder tempo; por esta ocasião, recolheu uma abundante colheita, até que afinal Deus se amerceou do pastor e do rebanho, e o flagelo cessou. Deus aceitara o sacrifício do seu amor. De toda a parte recebeu felicitações e encómios, mormente de tudo quanto em Roma havia de mais grado; mas tantos elogios não puderam enternecer um coração que sabia reconhecer o verdadeiro princípio das graças, e além disso prezava o seu dever. Respondeu que, no que admiravam, não havia para isso motivo, pois só fizera o que um bispo devia fazer; que, segundo a doutrina de Cristo, o pastor deve dar a vida pelas ovelhas. Viveu ainda sete anos depois da cessação da peste, continuando a trabalhar na salvação de toda a diocese e de toda a província de Milão, com cuidado infatigável, com vigilância sempre activa. Dizia que um bispo que tem cuidado da sua saúde não pode cumprir dignamente os deveres do próprio cargo; que um bispo tem sempre tantos negócios, quantos quer ter; repreendeu por isso asperamente um prelado que dizia não ter que fazer, como se pudesse faltar que fazer a quem tinha o cuidado de uma diocese. Certo dia encarecia a residência a um cardeal; este desculpava-se que a diocese tinha pouca extensão; o santo observou-lhe que uma só alma merecia a presença do seu bispo, por mais elevada que fosse a sua dignidade.
Para maior recolhimento, retirou-se São CARLOS para o monte Vorale, sob a direcção do jesuíta Padre Adorno, que fora sem pre seu confessor, e em quem depositava inteira confiança. Como este retiro era uma preparação para a morte, fê-lo com o maior fervor. As suas orações, penitências e abstinências enfraqueceram-no, e caiu doente.
Dissimulou o primeiro aviso de febre; quando sentiu o segundo, disse-o ao Padre Adorno que lhe moderou as austeridades. A febre continuou: partiu para Milão, a febre cresceu. Os médicos advertiam o Padre Adorno de que não havia um momento a perder, que o dispusesse para a morte. Esta notícia não espantou num homem que tão santamente viveu e que por uma confissão geral acabava de lavar no sangue do Cordeiro as menores máculas. Pediu o Sagrado Viático que lhe foi logo administrado. Com que piedade o recebeu! Que amorosos transportes à vista do Deus da sua salvação, desse Deus que se dignou, consumando o seu amor por nós, tornar-Se o Deus das graças antes de ser dos homens!
Depois de ter recebido o Pão Celeste, administraram-lhe a Unção dos Enfermos e, como sempre tinha mostrado desejos de morrer penitente, estenderam-no sobre um cilício coberto de cinza. Nesta condição de penitência ficou por algumas horas em agonia pacifica, depois foi receber no Céu a recompensa dos seus trabalhos aos 47 anos de idade, a 4 de Novembro de 1584. Ao saber a notícia da sua morte, a cidade de Milão sentiu muito este golpe. O Senhor glorificou o Santo Cardeal com tão grande número de milagres que o seu túmulo viu-se em breve rodeado de ofertas votivas.
O esplendor dos seus milagres e virtudes deu-lhe a consagração popular de Santo. O Papa Paulo V canonizou-o no dia 1 de Novembro de 1610, ordenando que se lhe celebrasse festa a 4 do mesmo mês. O Papa Gregório XIII ao ter notícia da morte do Santo Cardeal, exclamou: «A luz de Israel extinguiu-se».
Grande a influência de CARLOS BORROMEO; o que ele fez em Milão serviu de modelo para reformar a Igreja em vários países, no espírito do Concílio Tridentino.
Em Bolonha, na actual Emília-Romanha, Itália, os santos VITAL e AGRÍCOLA mártires dos quais, segundo narra Santo AMBRÓSIO, o primeiro tinha sido servo do segundo e depois irmão na fé e companheiro no martírio; de facto, VITAL sofreu tantos tormentos que nenhuma parte do corpo ficou sem feridas; AGRÍCOLA sem se intimidar com o suplício do servo, imitou-o no martirio, sendo crucificado. (304)
Texto do Livro "Santos de Cada dia" da Editorial A. O. - Braga, a seguir:
Nicandro e Hermes, Santos
Em Mira, na Lícia, hoje Turquia, os santos mártires NICANDRO bispo e HERMES presbitero. (séc. IV)
Piério de Alexandria, Santo
Comemoração de São PIÉRIO presbitero da Alexandria homem ilustre pelo conhecimento das doutrinas filosóficas, mas ainda mais insigne pela integridade da sua vida e voluntária pobreza, que ensinou sabiamente ao povo a Sagrada Escritura quando TEONAS governava a Igreja de Alexandria e, terminado o tempo da perseguição, permaneceu em Roma, onde descansou em paz. (séc. IV)
Amâncio de Rodez, Santo
Em Rodez, na Aquitânia, França, Santo AMÂNCIO bispo que é considerado o primeiro pontifice desta cidade. (séc. V)
Perpétuo de Maastricht, Santo
Em Maastricht, no Brabante da Austrásia, hoje Holanda, São PERPÉTUO bispo. (620)
Modesta de Tréveris, Santa
Em Tréveris, na Austrásia, hoje na Alemanha, Santa MODESTA abadessa que consagrada a Deus desde a infância foi a primeira a presidir à comunidade de monjas no cenóbio de Santa Maria de «ad Hórreum» nesta cidade e gozava de grande amizade espiritual de Santa GERTRUDES DE NIVELLES. (séc. VII)
Henrique ou Emérico de Alba Regia, Santo
Em Alba Regia, na Panónia, hoje Szekesfehervar, na Hungria, Santo HENRIQUE ou EMÉRICO filho de Santo ESTÊVÃO rei dos Húngaros que teve morte prematura. (1031)
Helena Enselmíni, Beata
Em Pádua, no Véneto, Itália, a Beata HELENA ENSELMÍNI virgem da Ordem das Clarissas, que sofreu com admiravel paciência muitas dores, inclusivamente a perda da fala. (1231)
Félix de Valois, Santo
Em Cerfroid, no territorio de Meaux, França, São FÉLIX DE VALOIS que depois de uma longa vida solitária, é considerado companheiro de São JOÃO DA MATA na fundação da Ordem da Santíssima Trindade para a redenção dos Cativos. (séc. XIII)
Francisca de Amboise,Beata
No convento de Nossa Senhora dos Escoceses em Nantes, França, a Beata FRANCISCA DE AMBOISE que, sendo duquesa da Bretanha, fundou em Vannes o primeiro Carmelo feminino da França, para onde se retirou como serva de Cristo quando ficou viúva. (1485)
Teresa Manganielo, Beata
Em Montefusco,na Campânia, Itália, a Beata TERSA MANGANIELO virgem da Ordem Terceira de São Francisco. (1876)
José Gafo Muñiz, Beato
Em Madrid, Espanha, o Beato JOSÉ GAFO MUÑIZ presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir. (1936)
Chiaro, Santo
Non si sa perché - o meglio si immagina perché - alla straordinaria diffusione del nome femminile di Chiara, o Clara, non corrisponda un'uguale fortuna del nome maschile di Chiaro. Lo si immagina, perché dietro il nome di Chiara c'è la luminosa figura della compagna di San Francesco, e ciò giustifica ampiamente la fortuna del suo nome, dal Duecento a oggi.
Tuttavia, qualche volta è dato di trovare anche il nome di Chiaro, e uno ne risona, abbastanza chiaro, nella storia della letteratura italiana: quello del poeta stilnovista Chiaro Davanzati, noto in modo particolare per le sue maledizioni alle " parti ", cioè ai partiti politici del suo tempo: " Chi in pria disse "parte ", - fra li tuoi figli tormentato sia ".
San Chiaro oggi festeggiato, a dire il vero, non sembra far troppo onore al nome, dal punto di vista della fama. Con un facile giuoco di parole si potrebbe dire che San Chiaro ha una storia oscurissima. Dal lato umano, s'intende, perché quello che è oscuro nel mondo può essere chiarissimo e risplendente nel cielo.
Il suo nome si trova iscritto nel Martirologio, senza nessun'altra indicazione, fuor che quella di Martire. E a lui s'intitolò, fin dall'antichità, un paese della Francia, Saint-Clair.
Si capisce però facilmente come un nome simile dovesse avere una leggenda totalmente fantastica, nata sul tardi, dopo il valico del Mille.
Si narrò allora la novella di un principe inglese di straordinaria bellezza (riflesso evidente del nome!), fuggito in Francia per farsi monaco.
Ma per quanto Chiaro cercasse di velare la propria avvenenza sotto il cappuccio monacale, una gentildonna s’invaghì perdutamente di lui. Per sfuggire a una vera e propria persecuzione della nobile dama innamorata, il monaco si celò nelle forre della montagna, dove però la sua bellezza non cessava di render chiari anche i recessi più oscuri.
La gentildonna, delusa e irritata, volle vendicarsi di lui. Lo fece perciò cacciare come un selvaggio, ed uccidere dai suoi armati, orso se che gli tagliarono il collo. Il monaco allora, raccolta la testa caduta tra i cespugli del bosco, ritrovò la via del monastero, rischiarando il cammino con il suo volto, bellissimo anche nella morte. Venne sepolto con devozione nella chiesa abbaziale, che i suoi miracoli resero chiara e famosa in tutta la Francia medievale.
Oggi però San Chiaro non attrae più con la sua bellezza le gentildonne, né innamora di sé le nobili dame. Donne più modeste e più laboriose lo invocano come loro protettore, insieme con Santa Chiara.
Sono le lavandaie francesi, che probabilmente non ricordano più la sua storia di amore e di morte. Basta il suo nome, il nome di Chiaro, a renderlo benvoluto da chi, nel quotidiano lavoro, non ha altro scopo che di render chiara e pulita la biancheria dei bucati.
Memória de São CARLOS BORROMEU bispo que, nomeado Cardeal por seu tio materno, o Papa PIO IV, e eleito bispo de Milão, foi nesta sede um verdadeiro pastor fiel, solícito pelas necessidades da Igreja do seu tempo; convocou sínodos e erigiu seminários para a formação do clero; visitou muitas vezes toda a sua diocese para fortalecer a vida cristã e estabeleceu muitas normas em ordem à salvação das almas. Passou à pátria celeste no dia 3 de Novembro. (1584)
Texto do Livro "Santos de Cada dia" da Editorial A. O. - Braga, a seguir:
São CARLOS, da ilustre família dos Borromeos, nasceu em Arona, no dia 2 de Outubro de 1538. Na noite em que nasceu, os soldados que estavam de sentinela viram o castelo de Arona iluminado por uma grande luz. O Céu fez brilhar este resplendor para denotar que luz de santidade projectaria na Igreja de Deus aquele que acabava de vir ao mundo. Deus preveniu-o desde a juventude com as bênçãos da sua misericórdia. Gostava de estar só; a sua maior distracção consistia em arranjar capelinhas, enfeitá-las e imitar as cerimónias da Igreja.
Por aqui revelava a sua inclinação para o estado eclesiástico. Seu tio, Júlio César de Borromeo, resignou nele a abadia de São Graciano e de São Felino. O mancebo declarou a seu pai que não consentia que se empregassem as rendas do benefício em proveito da casa. Tomando pois a administração da abadia, dela só tirava para si o indispensável para uma sustentação moderada, porque o resto destinava-o para asseio e adorno da sua igreja e sustento dos pobres. Foi mandado a Pavia, a fim de concluir os estudos.
Muito embora houvesse desenfreamento de costumes nesta cidade, conseguiu tornar-se hábil nas ciências sem perder a virtude. Sentindo que o ambiente estava infeccionado, evitou o contágio pela oração, pela penitência e pela frequência dos sacramentos; também se socorreu daquela que se intitula a Virgem por excelência; em suas mãos colocou o tesouro da sua virgindade, tomou-a por mãe, protectora e advogada. Não é preciso acrescentar que não se enganou na sua esperança. Bem necessitava ele da protecção desta rainha das Virgens: mil vezes foi tentada a sua fidelidade, mas o fogo da tentação servia só para depurar o ouro da sua integridade virginal. Tendo seu tio, Cardeal Médicis, sido eleito Papa com o nome de PIO IV, chamou-o a Roma, onde com o chapéu de Cardeal lhe conferiu o arcebispado de Milão e o peso da administração dos negócios da Santa Sé. Saiu-se deste encargo com toda a integridade e procurou com todo o seu poder a conclusão do concílio de Trento, Vivia com esplendor em Roma, pensando todavia em se recolher ao retiro. A morte de seu irmão mais velho determinou-o enfim a mudar de vida; reformou-se a si mesmo segundo as constituições do Concílio Tridentino. E recebeu a ordenação sacerdotal em 1563.
Deus, que não Se deixa vencer em liberalidade, comunicou-Se ao seu servo por dons de graça particulares; fez-lhe experimentar na oração efusões de amor que o enterneciam. Resolveu renunciar aos negócios públicos para se entregar com toda a liberdade à oração; mas D. FREI BARTOLOMEU DOS MÁRTIRES dissuadi-o de tal, dizendo-lhe que a piedade de um verdadeiro cardeal devia ser activa e corajosa; que convinha mostrar-se ao mundo um sobrinho de um Papa mais interessado na glória da esposa de Jesus Cristo, que ao engrandecimento da sua própria casa (Nota: Além de tratar com o Santo Arcebispo de Braga, também, São CARLOS teve contacto directo com outro português, o Dominicano Fr. FRANCISCO FOREIRO que lhe tinha dado em Roma aulas diárias de teologia e que foi o principal redactor do Catecismo Romano, ou de São PIO V.)
O Santo anuiu a estas reflexões; continuou a trabalhar, como até ali. Era arcebispo de Milão; mas como o Papa o não deixasse sair de junto da sua pessoa, mandou para o bispado o célebre NICOLAU ARMANET. No entanto, o santo cardeal empregava-se também no ministério da pregação, a fim de poder exercer por si próprio as funções de apostolado.
Por fim, pôde conseguir autorização para ir governar a sua diocese. Foi magnificamente recebido. No domingo seguinte pregou sobre o texto: Eu tenho tido excessivos desejos de comer esta Páscoa convosco. Não era eloquente; mas era santo, era prelado; a sua santidade movia os corações, a força do espírito pastoral dava autoridade às suas palavras. Convocou um concílio provincial. Tudo que diz respeito à vida dos bispos e dos padres, à regência das paróquias, à administtração dos sacramentos, aí ficou resolvido; também se lançaram regulamentos para os religiosos. A celebração de um concílio em Milão era coisa tão inaudita, que o concurso foi extraordinário. Não se cansavam de admirar, de ver um Cardeal tão novo pregar tão frequentemente, administrar os sacramentos, arrancar-se a todos os cómodos para se votar todo ao cumprimento das funções do seu sagrado ministério.
A fama apregoava-o por toda a Itália; o papa teve disso conhecimento, e tal foi o regozijo que lhe causou, que não pôde eximir-se ao grato ofício de lhe escrever uma carta de congratulação. Renunciou a todos os benefícios, privando-se de uma renda não inferior a duzentas mil liras. O mundo, desacostumado a estes rasgos de generosidade, ficou incrédulo a tal nova; mas afinal não havia remédio senão render-se à evidência e admirá-lo. Em seu coração pulsava a caridade do Bom Pastor. Viam-no por aqueles vales acidentados caminhar a pé, sofrer a fome, a sede, as injúrias da atmosfera; mas a salvação das almas era a sua comida, bebida e o seu refrigério. Por tal preço, todos os trabalhos lhe pareciam pouco. O seu zelo dava-lhe agilidade para trepar pelas montanhas, para ir desencantar aos recessos dos precipícios algumas ovelhas vagueantes; os rebeldes eram tratados com doçura, enternecia-se em presença de extravios deles, depois dava-lhes testemunhos de bondade que abriam caminho à confiança; a confiança ganhava o coração, e quando ele estava ganho, as insinuações da caridade pastoral, juntas à doçura da graça de Jesus Cristo, arrebatavam-no ao erro. A quantos não arrancou ele às garras da heresia! A quantos não evocou ele à admirável luz da fé, tirando-os da região das trevas e da sombra da morte!
Não se satisfaziam de o ver; iam atrás dele de povoação em povoação. Era o bom cheiro de Jesus Cristo; os povos corriam ao odor da santidade. Estabeleceu uma ordem edificante na catedral de Milão: a devoção dos eclesiásticos, a magnificência dos ornamentos, o esplendor das cerimónias formavam um conjunto do mais tocante efeito. Edificou muitos seminários, fundou um colégio de nobres; os edifícios eram soberbos, e as regras traziam o cunho da sabedoria do santo fundador. Estabeleceu em Milão os padres Teatinos; estimava-os singularmente pela sua pobreza e confiança em Deus (Teatinos são os religiosos fundados por São Caetano de Tiena). Recebeu os Padres da Companhia de Jesus. Fundou também uma congregação de sacerdotes sem votos, dependentes só dele, como seu chefe imediato, a fim de os ter à mão para os empregar consoante pedissem as necessidades da diocese. Chamou-lhes Padres Oblatos de Santo Ambrósio; pô-los sob a protecção da Mãe de Deus e do Santo Doutor.
Criou muitas outras instituições úteis à Igreja.A sua caridade estendia-se a todos estes estabelecimentos. Como o amor divino lhe abrasava o coração, estas piedosas instituições eram como outras tantas faíscas. Reformou a Ordem dos Franciscanos e a dos Humilhados. Por ocasião da reforma desta última Ordem, sucedeu um a coisa extraordinária: mão mercenária foi peitada para matar o reformador. O assassino entrou na capela, onde o santo estava fazendo a oração da noite com os domésticos, e disparou-lhes um tiro de arcabuz quase à queima-roupa. A bala furou-lhe o mantelete e o roquete, mas não lhe tocou na epiderme. Ficou tão sereno como se nada tivesse acontecido, e continuou a oração: o boato desta tentativa atraiu toda a cidade ao paço; vieram também o governador e o senado; asseguraram-lhe que fariam justiça, logo que tivessem descoberto o autor do crime. Quando o assassino foi apanhado, pôs tudo em movimento para lhe obter o perdão: mas apesar disso foi ele executado, e o papa aboliu a ordem dos Humilhados. Deus afligiu com a peste a cidade de Milão, o santo fez então prodígios de caridade. Tentaram persuadi-lo a que se retirasse para algum lugar são, a fim de se conservar para a diocese; mas não obedeceu a ninguém, parecendo-lhe preferível a morte a tal deserção do seu posto. Vítima da caridade, considerou a morte como a sua coroa.
A presença dele suavizava todas as dores, pois trazia estampada no rosto a alegria dos santos; a consolação de Deus fluía-lhe da boca; não se fartavam de o contemplar. Ele próprio foi administrar o Pão do Céu a um dos seus padres ferido do contágio; a caridade parecia torná-lo indemne ao contágio; o mal mais pernicioso não podia abrir caminho através desta couraça. Carregava-se ainda de grandes penitências, como se os pecados do Pastor fossem a causa desta calamidade pública.
Quantas vezes se não ofereceu ele a Deus para suportar só o peso da sua cólera! Ordenou procissões de penitência para abonançar a justiça divina. O que ele não fez!... Impossível seria explicar tudo o que praticou na visita das paróquias da sua diocese, durante o tempo que este flagelo durou. Andava sempre, dormia pouco, comia a cavalo para não perder tempo; por esta ocasião, recolheu uma abundante colheita, até que afinal Deus se amerceou do pastor e do rebanho, e o flagelo cessou. Deus aceitara o sacrifício do seu amor. De toda a parte recebeu felicitações e encómios, mormente de tudo quanto em Roma havia de mais grado; mas tantos elogios não puderam enternecer um coração que sabia reconhecer o verdadeiro princípio das graças, e além disso prezava o seu dever. Respondeu que, no que admiravam, não havia para isso motivo, pois só fizera o que um bispo devia fazer; que, segundo a doutrina de Cristo, o pastor deve dar a vida pelas ovelhas. Viveu ainda sete anos depois da cessação da peste, continuando a trabalhar na salvação de toda a diocese e de toda a província de Milão, com cuidado infatigável, com vigilância sempre activa. Dizia que um bispo que tem cuidado da sua saúde não pode cumprir dignamente os deveres do próprio cargo; que um bispo tem sempre tantos negócios, quantos quer ter; repreendeu por isso asperamente um prelado que dizia não ter que fazer, como se pudesse faltar que fazer a quem tinha o cuidado de uma diocese. Certo dia encarecia a residência a um cardeal; este desculpava-se que a diocese tinha pouca extensão; o santo observou-lhe que uma só alma merecia a presença do seu bispo, por mais elevada que fosse a sua dignidade.
Para maior recolhimento, retirou-se São CARLOS para o monte Vorale, sob a direcção do jesuíta Padre Adorno, que fora sem pre seu confessor, e em quem depositava inteira confiança. Como este retiro era uma preparação para a morte, fê-lo com o maior fervor. As suas orações, penitências e abstinências enfraqueceram-no, e caiu doente.
Dissimulou o primeiro aviso de febre; quando sentiu o segundo, disse-o ao Padre Adorno que lhe moderou as austeridades. A febre continuou: partiu para Milão, a febre cresceu. Os médicos advertiam o Padre Adorno de que não havia um momento a perder, que o dispusesse para a morte. Esta notícia não espantou num homem que tão santamente viveu e que por uma confissão geral acabava de lavar no sangue do Cordeiro as menores máculas. Pediu o Sagrado Viático que lhe foi logo administrado. Com que piedade o recebeu! Que amorosos transportes à vista do Deus da sua salvação, desse Deus que se dignou, consumando o seu amor por nós, tornar-Se o Deus das graças antes de ser dos homens!
Depois de ter recebido o Pão Celeste, administraram-lhe a Unção dos Enfermos e, como sempre tinha mostrado desejos de morrer penitente, estenderam-no sobre um cilício coberto de cinza. Nesta condição de penitência ficou por algumas horas em agonia pacifica, depois foi receber no Céu a recompensa dos seus trabalhos aos 47 anos de idade, a 4 de Novembro de 1584. Ao saber a notícia da sua morte, a cidade de Milão sentiu muito este golpe. O Senhor glorificou o Santo Cardeal com tão grande número de milagres que o seu túmulo viu-se em breve rodeado de ofertas votivas.
O esplendor dos seus milagres e virtudes deu-lhe a consagração popular de Santo. O Papa Paulo V canonizou-o no dia 1 de Novembro de 1610, ordenando que se lhe celebrasse festa a 4 do mesmo mês. O Papa Gregório XIII ao ter notícia da morte do Santo Cardeal, exclamou: «A luz de Israel extinguiu-se».
Grande a influência de CARLOS BORROMEO; o que ele fez em Milão serviu de modelo para reformar a Igreja em vários países, no espírito do Concílio Tridentino.
VITAL e AGRÍCOLA, Santos
Em Bolonha, na actual Emília-Romanha, Itália, os santos VITAL e AGRÍCOLA mártires dos quais, segundo narra Santo AMBRÓSIO, o primeiro tinha sido servo do segundo e depois irmão na fé e companheiro no martírio; de facto, VITAL sofreu tantos tormentos que nenhuma parte do corpo ficou sem feridas; AGRÍCOLA sem se intimidar com o suplício do servo, imitou-o no martirio, sendo crucificado. (304)
Texto do Livro "Santos de Cada dia" da Editorial A. O. - Braga, a seguir:
Escrevendo Santo AMBRÓSIO às Virgens, tratando dos santos mártires VITAL e AGRÍCOLA, diz estas palavras: «A condição humilde do homem não é impedimento para que não seja estimado, nem a grandeza da linhagem o torna digno de estima, mas sim a fé, porque o escravo e o livre são uma e mesma coisa em Cristo, e cada um receberá de Deus o prémio do bem, e o castigo do mal que houver feito. Nem a escravidão tira, nem a liberdade nos dá, porque uma e ouitra coisa se pesam com o mesmo peso diante do Senhor; nem há diferença do escravo que bem serve, nem do livre que goza a sua liberdade, porque a maior dignidade de todas é servir a Cristo; esta servidão sim é gloriosa, dela se preza o apóstolo, e com razão, pois a nossa glória mesma é que Deus nos haja estimado em tanto, que nos comprasse com o sangue do seu Bendito Filho». Tudo isto é de Santo AMBRÓSIO a propósito dos santos VITAL e AGRÍCOLA, dos quais AGRÍCOLA era cavaleiro principal, e o segundo seu escravo, ambos cristãos.
Foram presos em Bolonha e martirizados, sendo imperadores Diocleciano e Maximiano. AGRÍCOLA era homem de boa condição, tinha muitos amigos; querendo o presidente poupá-lo, começou por maltratar-lhe o escravo, mandando-o açoitar cruelmente, a fim de que o senhor escarmentasse nele e adorasse os falsos deuses. Atormentaram a VITAL tão atrrozmente, que todo o corpo ficou sendo uma chaga viva. Então, erguendo os olhos ao céu, pediu ao Senhor que se dignasse receber a sua alma e conferir-lhe a coroa que o seu anjo da guarda lhe tinha mostrado. Ouviu Deus a sua oração, e ao acabá-la rendeu o espírito.
AGRÍCOLA estivera presente a este grande espectáculo, mais tétrico talvez para conseguirem desalentar a sua crença, e atemorizá-lo; mas, o contrário é que sucedeu; mais se afervorou no desejo de imitar aquele que, inferior em condição, tão superiormente se portara e tão alto subira pela magnanimidade do seu amor a Cristo. Advertindo o juiz a ineficácia dos seus estratagemas, enfureceu-se e mandou-o pregar na cruz no mesmo dia em, que VITAL expirara dos açoites, indo assim estas duas almas reinar juntamente com Deus, a quem se mostravam fidelíssimas.
Sepultaram os seus corpos num cemitério de Judeus; e assim, diz Santo AMBRÓSIO estiveram as rosas entre espinhos, e a luz entre as trevas, até que aprouve a Deus revelar o sítio da sua inumação. Quando se fez a descoberta, foi o santo prelado convidado pelo bispo de Bolonha para assistir à trasladação e tomar parte no regozijo universal. O mesmo Santo AMBRÓSIO deu às virgens uma parte destas relíquias, dizendo-lhes estas palavras: «Trouxe-vos estes preciosos dons, colhidos por minhas mãos, que são os troféus da cruz, cuja graça conheceis nas obras, e os mesmos demónios as confessam. Outros estimam o ouro e a prata, e extraem estes metais das veias da terra. Buscam jóias e pedras preciosas, que por fim acabam, e muitas vezes são perniciosas aos que as possuem; nós colhemos os cravos do mártir; porque mais foram as feridas que sofreu que os membros que as suportaram. Recolhemos também o sangue que derramou, e com o qual triunfou da morte, e do madeiro da cruz, em que esteve pregado».
Estas relíquias colocou-as o santo Doutor num templo de Florença, edificado por uma dama chamada Juliana. São GREGÓRIO DE TOURS refere muitos milagres obrados por intervenção destas relíquias, e diz que parte delas foram levadas para França, e que NAMÁSIO bispo da cidade de Albérnia, as colocou numa igreja, que ele mesmo mandara edificar.
Foi o glorioso triunfo destes Santos, a 4 de Novembro de 304.
Nicandro e Hermes, Santos
Em Mira, na Lícia, hoje Turquia, os santos mártires NICANDRO bispo e HERMES presbitero. (séc. IV)
Piério de Alexandria, Santo
Comemoração de São PIÉRIO presbitero da Alexandria homem ilustre pelo conhecimento das doutrinas filosóficas, mas ainda mais insigne pela integridade da sua vida e voluntária pobreza, que ensinou sabiamente ao povo a Sagrada Escritura quando TEONAS governava a Igreja de Alexandria e, terminado o tempo da perseguição, permaneceu em Roma, onde descansou em paz. (séc. IV)
Amâncio de Rodez, Santo
Em Rodez, na Aquitânia, França, Santo AMÂNCIO bispo que é considerado o primeiro pontifice desta cidade. (séc. V)
Perpétuo de Maastricht, Santo
Em Maastricht, no Brabante da Austrásia, hoje Holanda, São PERPÉTUO bispo. (620)
Modesta de Tréveris, Santa
Em Tréveris, na Austrásia, hoje na Alemanha, Santa MODESTA abadessa que consagrada a Deus desde a infância foi a primeira a presidir à comunidade de monjas no cenóbio de Santa Maria de «ad Hórreum» nesta cidade e gozava de grande amizade espiritual de Santa GERTRUDES DE NIVELLES. (séc. VII)
Henrique ou Emérico de Alba Regia, Santo
Em Alba Regia, na Panónia, hoje Szekesfehervar, na Hungria, Santo HENRIQUE ou EMÉRICO filho de Santo ESTÊVÃO rei dos Húngaros que teve morte prematura. (1031)
Helena Enselmíni, Beata
Em Pádua, no Véneto, Itália, a Beata HELENA ENSELMÍNI virgem da Ordem das Clarissas, que sofreu com admiravel paciência muitas dores, inclusivamente a perda da fala. (1231)
Félix de Valois, Santo
Em Cerfroid, no territorio de Meaux, França, São FÉLIX DE VALOIS que depois de uma longa vida solitária, é considerado companheiro de São JOÃO DA MATA na fundação da Ordem da Santíssima Trindade para a redenção dos Cativos. (séc. XIII)
Francisca de Amboise,Beata
No convento de Nossa Senhora dos Escoceses em Nantes, França, a Beata FRANCISCA DE AMBOISE que, sendo duquesa da Bretanha, fundou em Vannes o primeiro Carmelo feminino da França, para onde se retirou como serva de Cristo quando ficou viúva. (1485)
Teresa Manganielo, Beata
Em Montefusco,na Campânia, Itália, a Beata TERSA MANGANIELO virgem da Ordem Terceira de São Francisco. (1876)
José Gafo Muñiz, Beato
Em Madrid, Espanha, o Beato JOSÉ GAFO MUÑIZ presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir. (1936)
... e, A i n d a ...
Chiaro, Santo
Non si sa perché - o meglio si immagina perché - alla straordinaria diffusione del nome femminile di Chiara, o Clara, non corrisponda un'uguale fortuna del nome maschile di Chiaro. Lo si immagina, perché dietro il nome di Chiara c'è la luminosa figura della compagna di San Francesco, e ciò giustifica ampiamente la fortuna del suo nome, dal Duecento a oggi.
Tuttavia, qualche volta è dato di trovare anche il nome di Chiaro, e uno ne risona, abbastanza chiaro, nella storia della letteratura italiana: quello del poeta stilnovista Chiaro Davanzati, noto in modo particolare per le sue maledizioni alle " parti ", cioè ai partiti politici del suo tempo: " Chi in pria disse "parte ", - fra li tuoi figli tormentato sia ".
San Chiaro oggi festeggiato, a dire il vero, non sembra far troppo onore al nome, dal punto di vista della fama. Con un facile giuoco di parole si potrebbe dire che San Chiaro ha una storia oscurissima. Dal lato umano, s'intende, perché quello che è oscuro nel mondo può essere chiarissimo e risplendente nel cielo.
Il suo nome si trova iscritto nel Martirologio, senza nessun'altra indicazione, fuor che quella di Martire. E a lui s'intitolò, fin dall'antichità, un paese della Francia, Saint-Clair.
Si capisce però facilmente come un nome simile dovesse avere una leggenda totalmente fantastica, nata sul tardi, dopo il valico del Mille.
Si narrò allora la novella di un principe inglese di straordinaria bellezza (riflesso evidente del nome!), fuggito in Francia per farsi monaco.
Ma per quanto Chiaro cercasse di velare la propria avvenenza sotto il cappuccio monacale, una gentildonna s’invaghì perdutamente di lui. Per sfuggire a una vera e propria persecuzione della nobile dama innamorata, il monaco si celò nelle forre della montagna, dove però la sua bellezza non cessava di render chiari anche i recessi più oscuri.
La gentildonna, delusa e irritata, volle vendicarsi di lui. Lo fece perciò cacciare come un selvaggio, ed uccidere dai suoi armati, orso se che gli tagliarono il collo. Il monaco allora, raccolta la testa caduta tra i cespugli del bosco, ritrovò la via del monastero, rischiarando il cammino con il suo volto, bellissimo anche nella morte. Venne sepolto con devozione nella chiesa abbaziale, che i suoi miracoli resero chiara e famosa in tutta la Francia medievale.
Oggi però San Chiaro non attrae più con la sua bellezza le gentildonne, né innamora di sé le nobili dame. Donne più modeste e più laboriose lo invocano come loro protettore, insieme con Santa Chiara.
Sono le lavandaie francesi, che probabilmente non ricordano più la sua storia di amore e di morte. Basta il suo nome, il nome di Chiaro, a renderlo benvoluto da chi, nel quotidiano lavoro, non ha altro scopo che di render chiara e pulita la biancheria dei bucati.
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
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In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
MAR E TERMINAL DE LEIXÕES
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ANTÓNIO FONSECA