CAROS AMIGOS:
Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
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Nº 3 3 0 9
Série - 2017 - (nº 3 3 6)
1 de DEZEMBRO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
11º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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EDMUNDO CAMPION, ROBERTO SOUTHWELL, DAVID CAMPBELL, ALEXANDRE BRIAN, EDMUNDO ARROWSMITH, JOÃO GERARD, HENRIQUE WALPOLE, TOMÁS GARNET, FILIPE EVANS, NICOLAU OWEN, HENRIQUE MORSE e muitos mais, Santos
Em Londres, Inglaterra, os santos EDMUNDO CAMPION, RODOLFO SHERWIN e ALEXANDRE BRIANT presbiteros e mártires durante o reinado de Isabel I, exímios pela sua sabedoria e fortaleza de ânimo. Santo EDMUNDO que ainda jovem tinha professado a fé católica, foi admitido na Companhia de Jesus em Roma e ordenado presbitero em Praga, regressando depois à sua pátria, onde consolidou solidamente as almas dos fiéis com a sua palavra e os seus escritos; por isso, depois de suportar muitos tormentos, foi morto em Tyburn. Com ele sofreram os mesmo suplícios São RODOLFO e Santo ALEXANDRE merecendo este último, já no cárcere, ser admitido na Companhia de jesus. (1581)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Dos dez Santos Mártires jesuítas cuja memória celebra a Companhia de Jesus no dia 1 de Dezembro, oito são ingleses e dois do País de Gales. Foram todos enforcados, arrastados e esquartejados, a não ser o Irmão NICOLAU OWEN que morreu durante a tortura. Todos, com excepção dos Padres CAMPION e BRIANT, foram condenados ao abrigo do decreto de Isabel I (Statutory Act), de 1585, que julgava crime de alta traição para um Padre (nomeadamente pata um jesuíta) a permanência nos domínios da rainha. CAMPION e BRIANT morreram de acordo com os «decretos de persuasão» (Acts of Persuasuion) de 1581; neles se declarava crime de alta traição converter, ou ser convertido, à Fé Católica.
A missão dos jesuítas em Inglaterra começou com a chegada de EDMUNDO CAMPION e ROBERTO PERSONS em 1580; e é CAMPION no seu famoso manifesto ao Conselho Privado da Rainha, posto a circular cerca de um mês após a sua chegada, que descreve brevemente «o fim da vocação do jesuíta» em termos próprios da missão em Inglaterra:
«E pelo que diz respeito à Companhia de Jesus, é preciso que saibais que fizemos um pacto - todos os jesuítas do mundo, cuja sucessão e número deve ultrapassar todos os cálculos da Inglaterra - de levar com alegria a cruz que puserdes sobre nós e de nunca desesperar da vossa conversão, enquanto tivermos um homem para gozar do vosso Tyburn * (fica mesmo no centro de Londres, junto a Hyde Park. Aí se levantava a forca). ou para ser submetido aos vosso tormentos ou consumido nas vossas prisões. O custo está calculado, a empresa começou; é de Deus, impossível resistir. Assim foi implantada a fé; assim tem de ser restaurada».
Quase cem anos separam os martírios de Santo EDMUNDO CAMPION (1581) e de São DAVID LEWIS (1679), o primeiro e o último dos jesuítas supliciados durante a longa perseguição conhecida pelo nome de reforma inglesa. Outros seis jesuítas, presos por serem sacerdotes, morreram vítimas dos maus tratos recebidos, entre 1679 e 1692. O que os une a todos na vocação é a causa e a constância do seu testemunho até ao sangue.
Do cadafalso, que fale por todos São DAVID LEWIS:
«Sou Católico Romano; Padre Católico Romano daquela Ordem chamada Companhia de Jesus; bendigo a hora em que fui chamado à fé e ao trabalho. Queiram notar que fui chamado à fé e ao trabalho. Queiram notar que fui condenado por dizer Missa, confessar e administrar os Sacramentos».
As infectas prisões inglesas dos séculos XVI e XVII mostraram ser noviciados ideais, tanto para entrar na Companhia como para entrar no Céu. Foi aí que estes dez, um após outro, se formaram nessa Schola affectus (escola do fervor); nela receberam intensas consolações e chegaram àquela íntima união pessoal com Cristo Nosso Senhor, da qual o martírio é o sinal supremo. Foi assim que ALEXANDRE BRIANT que sofreu e morreu, sendo noviço, talvez mais cruelmente que qualquer outro mártir, aprendeu na cadeia o sentido das palavras: militar sob a bandeira da cruz». Depois de submetido à tortura e durante longos dias preso, só, fez uma pequenina cruz de madeira e esboçou nela, a carvão, a imagem do Senhor crucificado. Quando, durante o julgamento, quiseram que a deixasse, disse:
«Nunca tal farei; sou soldado da cruz, não abandonarei esta bandeira até à morte».
EDMUNDO ARROWSMITH também entrou para a Companhia na cadeia; e o seu primeiro biógrafo, escrevendo dois anos depois da sua morte, diz:
«Estava decidido a fazer o sacrifício total de si próprio, determinara não reservar nada, nem sequer a sua vontade, oferecendo-se a Deus pelos votos da religião, com aquela renúncia que o estado religioso requer, preparação para o seu futuro martírio».
Foi ainda ARROWSMITH (o nome de «EDMUNDO» tomou-o aquando da sua Confirmação, por causa da grande amizade que tinha a EDMUNDO CAMPION) que no cadafalso parafraseou o "Tomai, Senhor e recebei":
«Ó Jesus, minha vida e minha glória, gostosamente vos restituo a vida que de Vós recebi; e, se não fosse dádiva vossa, também não seria minha para Vo-la restituir. Desejei sempre, ó Deus da minha alma, dar-Vos a minha vida, dá-la por Vós, perder a vida por Vós, o proveito é todo meu... morro por vosso amor».
JOÃO GERARD preso na Torre de Londres, em 1597, fala de igual ânsia de amor no coração de Santo HENRIQUE WALPOLE, que ocupara a mesma cela havia dois anos e que, com muito trabalho, gravara, na parede, os nomes de Jesus e Maria e dos nove coros dos Anjos.
Este amor de Deus, este anseio de se dar totalmente por Ele é a nota característica de todos estes mártires jesuítas. temos dele a mais delicada expressão nestas linhas do poema de São ROBERTO SOUTHWELL sobre o Nascimento:
«Dom melhor que Ele mesmo, Deus não conhece,
Dom melhor que o seu Deus, ninguém encontra,
............................................................
Deus é o meu dom, Ele mesmo, livremente mo deu,
Eu sou o dom de Deus, e ninguém senão Ele me possuirá».
Da cadeia, escrevia São TOMÁS GARNET ao superior, pedindo-lhe que dissuadisse um grupo de amigos que andavam a planear a sua fuga. TOMÁS tinha, durante algum tempo, alimentado esta ideia - havia tanto que fazer por Deus e pela salvação dos homens! Mas parece que uma voz mais íntima lhe persuadia o contrário:
«Não; aguenta; persevera, não cedas a troca tão desvantajosa. Morrendo, farás mais, numa hora, pelo bem comum, do que em muitos anos de trabalho».
Desta ânsia de amar brota a alegria tão querida ao coração de INÁCIO.
É notável a alegria e o humor dos mártires da Reforma inglesa. Nenhum eles concretiza melhor este espírito do que o jesuíta do País de Gales, São FILIPE EVANS. Ao receber a notícia da execução, sentou-se a tocar harpa; pediu-a emprestada ao carcereiro para exprimir a sua alegria numa canção. Juntou-se muita gente para o ver - julgavam que tinha perdido o juizo, mas ele observou, com alegria, que, para pregar, não havia púlpito como o cadafalso.
Estes dez Santos jesuítas fazem parte dum grupo de 40 mártires ingleses e do País de Gales, canonizados por PAULO VI, em 25 de Outubro de 1970. Na sua homilia, o Santo Padre disse:
«A Igreja e o mundo de hoje têm muita necessidade de homens e mulheres assim, em todos os estados e caminhos da vida; sacerdotes, religiosos, leigos. Só pessoas desta tempera, desta santidade, poderão transformar o nosso mundo atormentado, dar-lhe aquela paz, aquele sentido espiritual e cristão, pelo qual todo o homem anseia em seu coração, mesmo quando não dá conta disso; a paz, aquela orientação verdadeira que todos desejamos tanto».
Neste dia celebra a Companhia de Jesus a memória litúrgica de 10 santos mártires (nove sacerdotes e um irmão coadjutor) que entre 1581 e 1679 deram a vida na Inglaterra e no País de Gales; EDMUNDO CAMPION, ALEXANDRE BRIANT, ROBERTO SOUTHWELL, HENRIQUE WALPOLE, o Irmão Coadjutor NICOLAU OWEN, TOMÁS GARNET, EDMUNDO ARROWSMITH, HENRIQUE MORSE, FILIPE EVANS e DAVID LEWIS. E celebra também 16 beatos mártires que sofreram o martírio na mesma perseguição, entre 1473 a 1679.
Com estes jesuítas, foram canonizados 17 padres diocesanos, religiosos de várias Ordens e alguns leigos de ambos os sexos.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Dos dez Santos Mártires jesuítas cuja memória celebra a Companhia de Jesus no dia 1 de Dezembro, oito são ingleses e dois do País de Gales. Foram todos enforcados, arrastados e esquartejados, a não ser o Irmão NICOLAU OWEN que morreu durante a tortura. Todos, com excepção dos Padres CAMPION e BRIANT, foram condenados ao abrigo do decreto de Isabel I (Statutory Act), de 1585, que julgava crime de alta traição para um Padre (nomeadamente pata um jesuíta) a permanência nos domínios da rainha. CAMPION e BRIANT morreram de acordo com os «decretos de persuasão» (Acts of Persuasuion) de 1581; neles se declarava crime de alta traição converter, ou ser convertido, à Fé Católica.
A missão dos jesuítas em Inglaterra começou com a chegada de EDMUNDO CAMPION e ROBERTO PERSONS em 1580; e é CAMPION no seu famoso manifesto ao Conselho Privado da Rainha, posto a circular cerca de um mês após a sua chegada, que descreve brevemente «o fim da vocação do jesuíta» em termos próprios da missão em Inglaterra:
«E pelo que diz respeito à Companhia de Jesus, é preciso que saibais que fizemos um pacto - todos os jesuítas do mundo, cuja sucessão e número deve ultrapassar todos os cálculos da Inglaterra - de levar com alegria a cruz que puserdes sobre nós e de nunca desesperar da vossa conversão, enquanto tivermos um homem para gozar do vosso Tyburn * (fica mesmo no centro de Londres, junto a Hyde Park. Aí se levantava a forca). ou para ser submetido aos vosso tormentos ou consumido nas vossas prisões. O custo está calculado, a empresa começou; é de Deus, impossível resistir. Assim foi implantada a fé; assim tem de ser restaurada».
Quase cem anos separam os martírios de Santo EDMUNDO CAMPION (1581) e de São DAVID LEWIS (1679), o primeiro e o último dos jesuítas supliciados durante a longa perseguição conhecida pelo nome de reforma inglesa. Outros seis jesuítas, presos por serem sacerdotes, morreram vítimas dos maus tratos recebidos, entre 1679 e 1692. O que os une a todos na vocação é a causa e a constância do seu testemunho até ao sangue.
Do cadafalso, que fale por todos São DAVID LEWIS:
«Sou Católico Romano; Padre Católico Romano daquela Ordem chamada Companhia de Jesus; bendigo a hora em que fui chamado à fé e ao trabalho. Queiram notar que fui chamado à fé e ao trabalho. Queiram notar que fui condenado por dizer Missa, confessar e administrar os Sacramentos».
As infectas prisões inglesas dos séculos XVI e XVII mostraram ser noviciados ideais, tanto para entrar na Companhia como para entrar no Céu. Foi aí que estes dez, um após outro, se formaram nessa Schola affectus (escola do fervor); nela receberam intensas consolações e chegaram àquela íntima união pessoal com Cristo Nosso Senhor, da qual o martírio é o sinal supremo. Foi assim que ALEXANDRE BRIANT que sofreu e morreu, sendo noviço, talvez mais cruelmente que qualquer outro mártir, aprendeu na cadeia o sentido das palavras: militar sob a bandeira da cruz». Depois de submetido à tortura e durante longos dias preso, só, fez uma pequenina cruz de madeira e esboçou nela, a carvão, a imagem do Senhor crucificado. Quando, durante o julgamento, quiseram que a deixasse, disse:
«Nunca tal farei; sou soldado da cruz, não abandonarei esta bandeira até à morte».
EDMUNDO ARROWSMITH também entrou para a Companhia na cadeia; e o seu primeiro biógrafo, escrevendo dois anos depois da sua morte, diz:
«Estava decidido a fazer o sacrifício total de si próprio, determinara não reservar nada, nem sequer a sua vontade, oferecendo-se a Deus pelos votos da religião, com aquela renúncia que o estado religioso requer, preparação para o seu futuro martírio».
Foi ainda ARROWSMITH (o nome de «EDMUNDO» tomou-o aquando da sua Confirmação, por causa da grande amizade que tinha a EDMUNDO CAMPION) que no cadafalso parafraseou o "Tomai, Senhor e recebei":
«Ó Jesus, minha vida e minha glória, gostosamente vos restituo a vida que de Vós recebi; e, se não fosse dádiva vossa, também não seria minha para Vo-la restituir. Desejei sempre, ó Deus da minha alma, dar-Vos a minha vida, dá-la por Vós, perder a vida por Vós, o proveito é todo meu... morro por vosso amor».
JOÃO GERARD preso na Torre de Londres, em 1597, fala de igual ânsia de amor no coração de Santo HENRIQUE WALPOLE, que ocupara a mesma cela havia dois anos e que, com muito trabalho, gravara, na parede, os nomes de Jesus e Maria e dos nove coros dos Anjos.
Este amor de Deus, este anseio de se dar totalmente por Ele é a nota característica de todos estes mártires jesuítas. temos dele a mais delicada expressão nestas linhas do poema de São ROBERTO SOUTHWELL sobre o Nascimento:
«Dom melhor que Ele mesmo, Deus não conhece,
Dom melhor que o seu Deus, ninguém encontra,
............................................................
Deus é o meu dom, Ele mesmo, livremente mo deu,
Eu sou o dom de Deus, e ninguém senão Ele me possuirá».
Da cadeia, escrevia São TOMÁS GARNET ao superior, pedindo-lhe que dissuadisse um grupo de amigos que andavam a planear a sua fuga. TOMÁS tinha, durante algum tempo, alimentado esta ideia - havia tanto que fazer por Deus e pela salvação dos homens! Mas parece que uma voz mais íntima lhe persuadia o contrário:
«Não; aguenta; persevera, não cedas a troca tão desvantajosa. Morrendo, farás mais, numa hora, pelo bem comum, do que em muitos anos de trabalho».
Desta ânsia de amar brota a alegria tão querida ao coração de INÁCIO.
É notável a alegria e o humor dos mártires da Reforma inglesa. Nenhum eles concretiza melhor este espírito do que o jesuíta do País de Gales, São FILIPE EVANS. Ao receber a notícia da execução, sentou-se a tocar harpa; pediu-a emprestada ao carcereiro para exprimir a sua alegria numa canção. Juntou-se muita gente para o ver - julgavam que tinha perdido o juizo, mas ele observou, com alegria, que, para pregar, não havia púlpito como o cadafalso.
Estes dez Santos jesuítas fazem parte dum grupo de 40 mártires ingleses e do País de Gales, canonizados por PAULO VI, em 25 de Outubro de 1970. Na sua homilia, o Santo Padre disse:
«A Igreja e o mundo de hoje têm muita necessidade de homens e mulheres assim, em todos os estados e caminhos da vida; sacerdotes, religiosos, leigos. Só pessoas desta tempera, desta santidade, poderão transformar o nosso mundo atormentado, dar-lhe aquela paz, aquele sentido espiritual e cristão, pelo qual todo o homem anseia em seu coração, mesmo quando não dá conta disso; a paz, aquela orientação verdadeira que todos desejamos tanto».
Neste dia celebra a Companhia de Jesus a memória litúrgica de 10 santos mártires (nove sacerdotes e um irmão coadjutor) que entre 1581 e 1679 deram a vida na Inglaterra e no País de Gales; EDMUNDO CAMPION, ALEXANDRE BRIANT, ROBERTO SOUTHWELL, HENRIQUE WALPOLE, o Irmão Coadjutor NICOLAU OWEN, TOMÁS GARNET, EDMUNDO ARROWSMITH, HENRIQUE MORSE, FILIPE EVANS e DAVID LEWIS. E celebra também 16 beatos mártires que sofreram o martírio na mesma perseguição, entre 1473 a 1679.
Com estes jesuítas, foram canonizados 17 padres diocesanos, religiosos de várias Ordens e alguns leigos de ambos os sexos.
MARIA CLEMENTINA NENGAPETA ANUARITE, Beata
Em Isiro, localidade da região interior da República Popular do Congo, a Beata CLEMENTINA NENGAPETA ANUARITE virgem da Congregação das Irmãs da Sagrada Família e mártir, que durante a perseguição religiosa na guerra civil, detida com outras religiosas, as exortou a vigiar e a orar e, resistindo com grande fortaleza à sensualidade do comandante dos soldados, foi morta por ele, num excesso de cólera e deu a vida por Cristo, seu Esposo. (1964)
Na Poitiers, Aquitânia, França, Santa FLORÊNCIA virgem que, convertida ao Deus verdadeiro pelo bispo Santo HILÁRIO durante o seu desterro na província da Ásia, o seguiu no regresso à sua terra. (séc. IV)
ANTÓNIO BONFADINI, Beato
Em Cotignola, na Emília-Romanha, Itália, o Beato ANTÓNIO BONFADINI presbitero da Ordem dos Frades menores, que pregou durante longo tempo a palavra de Deus em muitas regiões da Itália e lugares da terra santa. (1482)(1586)
JOÃO BECHE, Beato
Em Colchester, Inglaterra, o Beato JOÃO BECHE presbitero da Ordem de São Bento e mártir, que sendo abade do mosteiro de São João, foi condenado à morte e conduzido ao patíbulo no treinado de Henrique VIII sob pretexto de crime de traição, mas de facto por manter a fidelidade ao Romano Pontifico. (1539)
MARIA CLARA DO MENINO JESUS (Libânia do Carmo Calvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque), Beata
Em Lisboa, Portugal, a Beata MARIA CLARA DO MENINO JESUS (Libânia do Carmo Calvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque) virgem que atraída pelo ardente desejo de anunciar o Evangelho pelo exercício das obras de misericórdia, fundou a Congregação das Irmãs Hospitaleiras da Imaculada Conceição, para acolhimento dos pobres e desvalidos; num tempo de grande perturbação política, de leis adversas à Igreja e a qualquer acção evangelizadora, dirigiu a Congregação com admirável fortaleza de ânimo durante vinte e oito anos, fazendo-a florescer com uma vasta obra de fundações - colégios, hospitais, assistência a inválidos e crianças e outras obras de assistência social, em Portugal e missões Ad Gentes. (1899)
CARLOS DE FOUCAULD
(Carlos de Jesus), Beato
Em Tamanrasset, na Argélia, o Beato CARLOS DE FOUCAULD (Carlos de Jesus), presbitero, apóstolo entre os tuaregues, fundador dos Pequenos Irmãos de Jesus. (1916)
CASIMIRO SYKULSKI, Beato
No campo de concentração de Auschwitz, perto de Cracóvia, na Polónia, o Beato CASIMIRO SYKULSKI presbitero e mártir que durante a guerra por perseverar firmemente na fé perante os perseguidores da Igreja de Deus, foi fuzilado. (1941)
LIDUÍNA MENEGUZZI (Elisa Ângela Meneguzzi), Beata
Em Dire Dawa, Etiópia, a Beata LIDUÍNA MENEGUZZI (Elisa Ângela Meneguzzi) virgem do Instituto de São Francisco de Sales, que se tornou verdadeiro espelho de humildade e caridade cristã, manifestando a misericórdia de Deus entre os pobres, enfermos e cativos. (1941)
MARIA ROSA PELLÉSI (Bruna Pellési), Beata
Em Sassuolo, na Emília-Romanha, Itália, a beata MARIA ROSA PELLÉSI (Bruna Pellási) virgem da Congregação das Irmãs Franciscanas Missionárias de Cristo. (1972)
Em Isiro, localidade da região interior da República Popular do Congo, a Beata CLEMENTINA NENGAPETA ANUARITE virgem da Congregação das Irmãs da Sagrada Família e mártir, que durante a perseguição religiosa na guerra civil, detida com outras religiosas, as exortou a vigiar e a orar e, resistindo com grande fortaleza à sensualidade do comandante dos soldados, foi morta por ele, num excesso de cólera e deu a vida por Cristo, seu Esposo. (1964)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O., de Braga
Em frente do Palácio do Povo de Kinshasa, capital do então, Zaire (actualmente República Democrática do Congo), na festa da Assunção de Nossa Senhora em 1985, JOÃO PAULO II procedeu à beatificação da religiosa africana MARIA CLEMENTINA ANUARITE, mártir da pureza. Assistiram seus pais e três das suas irmãs.
Nascida na cidade de Wamba a 29 de Dezembro de 1939, contava dois ou três anos quando recebeu o baptismo, juntamente com a própria mãe. Seus pais tiveram seis filhos, sendo a quarta a nossa heroína. Depois de terminados os estudos secundários, aos 20 anos de idade, entra em 1959 na Congregação Religiosa autóctone da Sagrada Família. Devota dedicadíssima de Nossa Senhora trazia sempre consigo, além do terço, uma sua imagem. Foi até por ela que identificaram o seu cadáver, quando a desenterraram oito meses após a morte.
Como sempre acontece, a devoção a Maria Santíssima levou-a a amar profundamente Nosso Senhor. Nos seus apontamentos espirituais, escreveu: «Só Jesus! Se eu procurar a minha alegria fora de Jesus, não encontrarei consolação».
Em 1964 eclodiu em quase todo o país a revolta dos Simbas (leões) contra o governo central. Mais de 150 missionários pagaram com a suá vida a fidelidade a Cristo.
No dia 24 de Novembro de 1964, os revoltosos atacam o convento de Bafwagaka e obrigam as 36 religiosas a subir para um camião. No trajecto para a cidade de Isiro, rezam as religiosas o terço, enquanto os Simbas as insultam e lhes dirigem as mais soezes propostas. Chegadas ao termo, apartam das outras religiosas a Irmã CLEMENTINA, que pela sua beleza excita a paixão do Coronel Olombe. A Superiora da Comunidade Madre LEONTINA, intervém.
Como resposta insultam-nas a ambas, açoitam-nas barbaramente, enquanto a Irmã CLEMENTINA defende com toda a energia a sua pureza.
«É impossivel. Não posso cometer tal pecado. Prefiro que me matem.»
Durante uma pausa para a refeição, não consegue a pobre vítima comer nada. Pede apenas orações.
«Rezem por mim! Antes quero morrer! Ajudem-me!»
Num momento de tranquilidade, nesse mesmo dia 30 de Novembro a corajosa Irmã escreve na sua Agenda estas palavras que serão as últimas da sua vida: «O meu testemunho de pureza de coração».
O desavergonhado Coronel não desarma. Escolhe duas jovens religiosas, CLEMENTINA e JOANA, que quer levar consigo para uma casa vizinha. Perseguida, entra a primeira destas irmãs por uma porta do carro e foge pela outra. Aos vergonhosos convites para o mal, responde:
«Nunca! Prefiro morrer a fazer aquilo que me pedes. Antes morrer do que cometer um pecado!»
Enfurece-se Olombe e com bofetadas, coronhadas e pontapés, descarrega a sua cólera contra as inocentes vitimas.
A Irmã JOANA cai desmaiada. Com o rosto inchado e a escorrer sangue, prostra-se de joelhos a irmã CLEMENTINA, enquanto açoites violentos despedaçam o seu corpo.
«Mate-me! não tenho medo, foi isso que sempre quis» - exclama por duas vezes.
Pouco depois, com voz sumida, mas clara, murmura com Cristo na cruz:
«Deus te perdoe porque não sabes o que fazes».
Estendida por terra, crivada de golpes, vai-se a pobre desfazendo em sangue.
Chama Olombe os companheiros para completar o holocausto. Aproximam-se dois soldados armados com catanas.
«Cortem-na em bocados. Arranquem-lhe o coração» - Ordena.
Alguma catanadas despedaçam o corpo da Irmã CLEMENTINA. Finalmente, Olombe agarra na pistola e dispara um tiro.
Alguns minutos mais tarde, à uma hora da madrugada do dia 1 de Dezembro , a Irmã CLEMENTINA ANUARITE expira, rodeada pelas suas companheiras.
Como santa INÊS e Santa MARIA GORETTI, foi esta jovem de 25 anos engrossar no Céu o Coro das virgens mártires.
«
ELÓI ou ELÍGIO, Santo
Em Noyon, na Nêustria, hoje França, Santo ELÓI bispo que sendo ourives e conselheiro do rei Dagoberto, edificou mosteiros e fabricou relicários dos Santos com exímia arte e beleza; mais tarde, foi nomeado para a sede Noyon e de Tournai, dedicando-se com grande zelo ao trabalho apostólico. (660)
Em Noyon, na Nêustria, hoje França, Santo ELÓI bispo que sendo ourives e conselheiro do rei Dagoberto, edificou mosteiros e fabricou relicários dos Santos com exímia arte e beleza; mais tarde, foi nomeado para a sede Noyon e de Tournai, dedicando-se com grande zelo ao trabalho apostólico. (660)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
ELÓI aprendeu em Limoges, donde era natural, o ofício de ourives que depois exerceu em Paris. tendo sido encarregado por Bobo, tesoureiro de Clotário II, de executar um trono real, conseguiu fazer dois com o ouro que lhe deram, e foi esse o começo da sua riqueza. Clotário nomeou-o seu ourives e director da moeda. Ainda existem muitas moedas assinadas por ELÓI e sabe-se que, em determinada altura, também cunhou moedas em Marselha.
No tempo de Dagoberto II, filho e sucessor de Clotário II, ELÓI foi um dos conselheiros mais influentes do rei. Diz-se que os enviados dos príncipes estrangeiros se avistavam previamente com ele, antes de serem recebidos oficialmente pelo soberano. Era diplomata hábil e por mais de uma vez conseguiu evitar a guerra. Gozava de tanta confiança junto do rei, que não só se permitia fazer-lhe reparos sobre a indumentária descuidada, mas também sobre a sua vida privada que, como se sabe, deixava ainda mais a desejar.
O tempo que sobrava a este homem da corte, dos seus negócios e orações, de acudir aos pobres, remir cativos ou libertar escravos, empregava-o a honrar com a sua arte as relíquias dos santos. Atribuem-se-lhe os relicários feitos para São GERMANO DE PARIS, São PIAT, São SEVERINO, São MARTINHO, Santa COMBA e Santa GENOVEVA. Diz-se que decorou também com trabalhos de ourivesaria o túmulo de São DINIS. Além disso, fundou mosteiros, entre os quais, um perto de Solignac em Limousin, outro dedicado a São Martinho de Noyon e ainda outro a seis milhas de Arrás, numa colina que depois se chamou Monte de Santo ELÓI.
Tendo sido ordenado sacerdote por DEODATO bispo de Mans, foi sagrado bispo em Ruão, no dia 14 de Maio de 641 e ocupou desde então a sé episcopal de Noyon. Como muitos outros prelados da época merovíngia, foi grande organizador, apóstolo cheio de zelo, sabedoria e bondade. A sua actividade irradiou para Flandres, Holanda e até, segundo se conta, para a Suécia e Dinamarca.
Tendo sido informada de que ele estava prestes a morrer, a rainha Santa BATILDE partiu da abadia de Chelles, a fim de o ver pela última vez, mas só chegou a Noyon no dia seguinte ao da sua morte (659).
NAHUM, Santo
Comemoração de São NAHUM profeta que pregou Deus como Aquele que governa o curso dos tempos e julga os povos com justiça.
CASTRICIANO, Santo
Em Milão, na Transpadânia, hoje Lombardia, Itália, São CASTRICIANO, bispo. (séc. III)
FLORÊNCIA, Santa
Na Poitiers, Aquitânia, França, Santa FLORÊNCIA virgem que, convertida ao Deus verdadeiro pelo bispo Santo HILÁRIO durante o seu desterro na província da Ásia, o seguiu no regresso à sua terra. (séc. IV)
LEÔNCIO, Santo
Em Fréjus, na Provença, França, São LEÔNCIO bispo, que apoiou a fundação monástica de Santo HONORATO na ilha de Lérins e a quem São JOÃO CASSIANO seu amigo, dedicou as dez primeiras "Colações".
DONOLO, Santo
Em Le Mans, Nêustria, hoje França, São DONOLO bispo que antes tinha sido abade do mosteiro de São LOURENÇO DE PARIS e resplandeceu pelo dom dos milagres. (581)
AGÉRICO, Santo
Em Verdun, na Austrásia, hoje França, Santo AGÉRICO bispo, que edificou Igrejas e baptistérios e, por ter convertido a sua igreja em asilo de prófugos, suportou duras perseguições do trei Teodorico. (588)
ANTÓNIO BONFADINI, Beato
Em Cotignola, na Emília-Romanha, Itália, o Beato ANTÓNIO BONFADINI presbitero da Ordem dos Frades menores, que pregou durante longo tempo a palavra de Deus em muitas regiões da Itália e lugares da terra santa. (1482)(1586)
JOÃO BECHE, Beato
Em Colchester, Inglaterra, o Beato JOÃO BECHE presbitero da Ordem de São Bento e mártir, que sendo abade do mosteiro de São João, foi condenado à morte e conduzido ao patíbulo no treinado de Henrique VIII sob pretexto de crime de traição, mas de facto por manter a fidelidade ao Romano Pontifico. (1539)
MARIA CLARA DO MENINO JESUS (Libânia do Carmo Calvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque), Beata
Em Lisboa, Portugal, a Beata MARIA CLARA DO MENINO JESUS (Libânia do Carmo Calvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque) virgem que atraída pelo ardente desejo de anunciar o Evangelho pelo exercício das obras de misericórdia, fundou a Congregação das Irmãs Hospitaleiras da Imaculada Conceição, para acolhimento dos pobres e desvalidos; num tempo de grande perturbação política, de leis adversas à Igreja e a qualquer acção evangelizadora, dirigiu a Congregação com admirável fortaleza de ânimo durante vinte e oito anos, fazendo-a florescer com uma vasta obra de fundações - colégios, hospitais, assistência a inválidos e crianças e outras obras de assistência social, em Portugal e missões Ad Gentes. (1899)
CARLOS DE FOUCAULD
(Carlos de Jesus), Beato
Em Tamanrasset, na Argélia, o Beato CARLOS DE FOUCAULD (Carlos de Jesus), presbitero, apóstolo entre os tuaregues, fundador dos Pequenos Irmãos de Jesus. (1916)
CASIMIRO SYKULSKI, Beato
No campo de concentração de Auschwitz, perto de Cracóvia, na Polónia, o Beato CASIMIRO SYKULSKI presbitero e mártir que durante a guerra por perseverar firmemente na fé perante os perseguidores da Igreja de Deus, foi fuzilado. (1941)
LIDUÍNA MENEGUZZI (Elisa Ângela Meneguzzi), Beata
Em Dire Dawa, Etiópia, a Beata LIDUÍNA MENEGUZZI (Elisa Ângela Meneguzzi) virgem do Instituto de São Francisco de Sales, que se tornou verdadeiro espelho de humildade e caridade cristã, manifestando a misericórdia de Deus entre os pobres, enfermos e cativos. (1941)
MARIA ROSA PELLÉSI (Bruna Pellési), Beata
Em Sassuolo, na Emília-Romanha, Itália, a beata MARIA ROSA PELLÉSI (Bruna Pellási) virgem da Congregação das Irmãs Franciscanas Missionárias de Cristo. (1972)
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Blogue:
SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
Desde 7 de Novembro de 2006,
entrando pois no Décimo Primeiro ano de publicação diária
exceptuando algumas (poucas) interrupções técnicas
SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
Desde 7 de Novembro de 2006,
entrando pois no Décimo Primeiro ano de publicação diária
exceptuando algumas (poucas) interrupções técnicas
ANTÓNIO FONSECA