Caros amigos:
Com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo
Ámen.
Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
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26-Agosto-2016
Nº 3 4 2 5
Série - 2018 - (nº 0 8 6)
27 de MARÇO de 2018
SANTOS DE CADA DIA
11º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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JOÃO DO EGIPTO, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
São JOÃO DO EGIPTO nasceu em Licópoles, na Tebaida. A pobreza de seus pais obrigou-o a aprender o ofício de sapateiro, logo que teve idade para ganhar a vida.
Mas o Senhor inspirou-lhe grandes desejos de passar os seus dias no deserto. Aos 25 anos foi entregar-se à disciplina dum ancião.
Um dia, o santo director pegou num ramo de árvore já meio apodrecido e, plantando-o na terra, ordenou a JOÃO que o regasse duas vezes ao dia, até que lançasse raízes e desse fruto. O obediente mancebo, persuadido de que obedece a Deus quem obedece ao seu superior, não se deteve a reflectir sobre a extravagância do preceito. O exercício era violento, pois tinha de ir buscar a água a meia légua de distância. Mas nem por isso se dispensou de regar duas vezes por dia um pau seco. Além disso, e simultaneamente com esta penosa tarefa, tinha de empregar todas as forças em remover um enorme penedo, que o santo ancião lhe ordenara que deslocasse. Afirma Cassiano que tão cega obediência fez de JOÃO um dos mais sublimes contemplativos do seu tempo, e um dos mais santos solitários do Egipto.
Movido por Deus a uma vida mais retirada, foi para uma serra deserta, e numa rocha muito escarpada abriu uma celazinha, onde se encerrou de tal modo que, por espaço de 40 anos, não foi visto por pessoa alguma, senão através duma janelita que raríssimas vezes abriam.
Nesta espécie de sepultura viveu JOÃO até aos 90 anos, mais como anjo do que como homem. A sua comida forram ervas cruas ou raízes que nasciam dentro da gruta; e a bebida uma pouca de água. O sono mal interrompia a sua oração contínua.
Não havia homem, mais agradável que o santo eremita, em busca sempre de toda a austeridade e rigor. Nunca permitiu que mulher algum,a se aproximasse do seu eremitério. Conseguira tornar impraticáveis os caminhos, de modo que só com muita dificuldade podia ser visitado. Mas tão notório se tornou o dom dos milagres, com que Deus o favorecera , que o povo afluía de longes terras para o consultar como oráculo.
Quando os etíopes caíram, sobre as terras do império romano, enchendo já de ruínas a fronteira da Tebaida, o general do exército imperial, achando-se sem forças para lhes resistir, foi consultar o santo, sobre o que devia fazer
- «Não obstante a desigualdade das tuas forças, disse JOÃO, vai cheio de confiança no Deus dos exércitos, e voltarás vitorioso». A completa vitória que o general conseguiu pôs bem a manifesto a verdade da profecia.
Predisse também vitórias ao imperador Teodósio.
Evágrio do Ponto e outros monges vieram visitar São JOÃO DO EGIPTO. Entre os recém-chegados assinalava-se PALÁDIO. Depois de São JOÃO o ter alentado nos seus trabalhos e fortalecido contra as tentações, perguntou-lhe com ar de gracejo se queria ser bispo. PALÁDIO, que não pecava por grande melancolia, respondeu-lhe no mesmo tom., que já o era; aludindo ao ofício, que tinha no mosteiro, de vigia, provedor ou inspector dos géneros alimentícios, cargo que em língua grega se chama bispo («Epíscopos» - o que vigia).
- E de que Igreja és bispo? - tornou JOÃO.
- Da padaria de minha casa - respondeu PALÁDIO.
- Estás gracejando, continuou o santo; mas fica sabendo que hás-de ser bispo, e não terás pouco que sofrer no teu pontificado. Se porém queres evitá-lo, não saias do deserto. Há 40 anos que não ponho os pés fora da minha cela; em todo este tempo não vi mulher nem dinheiro, e ainda não tive um só momento de tristeza.
Voltando estes visitantes, referiu-lhes o santo a história dum solitário, que depois de vida muito penitente, se rendeu de tal modo às ilusões do demónio, que consentiu em pecar com um fantasma que este lhe apresentou em figura de mulher; e em vez de se levantar por meio da penitência, deixou-se levar pelo desespero, abandonou o deserto e entregou-se a toda a sorte de dissoluções.
«A outro conheci, acrescenta, que, tendo sido quase tão miserável como o primeiro, foi contudo mais prudente. Consentiu em alguns pensamentos de vaidade, depois em outros de impureza, e deixou a cela para tornar ao século. Tendo entrado num certo mosteiro de solitários pediram-lhe estes que lhes fizesse algumas práticas espirituais. Não pôde resistir; e Deus, por um efeito bem singular das sua infinita misericórdia, moveu-o a ele mesmo com a doutrina que estava pregando aos outros. Voltando para a cela, passou os seus dias em amarga penitência, e em chorar incessantemente as suas culpas».
São JOÃO DO EGIPTO veio a morrer muito idoso no ano de 394.
Em San Severino, no PIceno, hoje nas Marcas, Itália, o Beato PEREGRINO DE FALLERONE presbitero que foi um dos primeiros discipulo de São FRANCISCO e, dirigindo-se como peregrino à terra Santa, suscitou a admiração dos próprios Sarracenos. (1232)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nascido na diocese de Fermo, nas Marcas, Itália, da Família dos Falleroni. PEREGRINO foi recebido na ordem franciscana em 1220, na ocasião em que São FRANCISCO de ASSIS, vindo da Terra Santa passava pela Romanha.
O que sabemos dele é narrado nas Florinhas da foma seguinte:
«Passando um dia pela cidade de Bolonha, São FRANCISCO pregou tão maravilhosas coisas que mais parecia anjo do que homem. As suas palavras trespassavam os corações, como dardos lançados por archeiro divino, de sorte que muitos dos ouvintes renunciaram à vida pecaminosa e converteram-se à penitência.
Entres estes, encontravam-se dois estudantes de Marca de Ancona, PEREGRINO DE FALLERONE e ROGÉRIO DE MUCCIA que foram manifestar ao santo o desejo de entrar para a sua ordem. Iluminado pelo Espírito Santo, FRANCISCO percebeu logo o género de vida que lhes convinha: "Tu, PEREGRINO, levarás vida humilde, e tu, ROGÉRIO, servirás os teus irmãos".
E assim aconteceu. PEREGRINO não quis ser clérigo, apesar de muito versado nas letras e no conhecimento das Decretais. Por esta humildade e chegou a elevado grau de perfeição e conseguiu especialmente a graça da santa compunção e de grande amor a Cristo. Ardendo em desejos de martírio, partiu para Jerusalém a visitar os Lugares Santos. Levando os Evangelhos na mão, encontrou as pisadas do Deus feito homem. Quando conseguiu vê-las com os seus olhos e pisá-las com os seus pés, prostrou-se de joelhos, regando a terra com lágrimas, tocando com as mãos e cobrindo de beijos os lugares santificados pela passagem do Salvador.
Deus quis que em, seguida ele voltasse a Itália. Raras vezes visitava a sua nobre família, e era só para recomendar aos seus o desprezo do mundo e o amor de Deus. Costumava dizer que a nobreza da alma é a única que se deve desejar e que só Jesus Cristo a pode conferir».
Faleceu em 1232. Em 1821, PIO VII confirmou o culto de seis séculos que se prestava ao beato PEREGRINO. É invocado contra as dores de dentes.
Francisco Faá de Bruno, Beato
Em Turim, Piemonte, Itália, o beato FRANCISCO FAÁ DI BRUNO presbitero que associou diligentemente a ciência da matemática e da física com o ardor das obras de caridade. (1888)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Último de 12 filhos dos Marqueses Luís Faà di Bruno e Carolina Sappa, nasceu em Alexandria, Itália, a 29 de Março de 1825. Além dos estudos próprios da sua condição social, entrou nas forças armadas onde obteve o posto de tenente. Após sete anos no exército, vai para Paris e em 1856 obtém o doutoramento em matemática. Dedicou-se por muito tempo ao ensino na universidade de Turim, logrando até ser inventor de alguns instrumentos no campo da física.
A par de todas estas actividades, manteve uma vida espiritual elevada que se traduziu em obras de caridade para com o próximo, de modo particular os mais necessitados. Não tendo recursos suficientes para atender a todos, apesar do seu elevado estado social, não se envergonhava de pedir esmola. Em 1859 inaugurou em Turim a Obra de Santa Zita para a promoção social e espiritual da mulher (empregadas domésticas, aprendizes, desempregadas, mães solteiras, doentes, anciãs). Na mesma cidade construiu um asilo para idosos, necessitados. Em 1864 levantou uma escola profissional e um abrigo para sacerdotes.
Por conselho de São JOÃO BOSCO e aprovação do Papa PIO IX a 22 de Outubro de 1876, recebeu em Roma a ordenação sacerdotal. Afim de garantir a continuação das suas obras, fundou a em 1881 o Instituto das Irmãs de Nossa Senhora do Sufrágio. Faleceu santamente a 27 de Março de 1888, na homilia da Beatificação, a 25 de Setembro de 1888, o Santo Padre classificou-o de "Gigante da Fé e da caridade".
AAS 63 (1971) 788-90; L'OSS. ROM. 210.1988; DIP 3, 1375.
José Sebastião Pelczar, Beato
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Veio ao mundo em Korczyn, na Polónia. Antes de nascer já tinha sido consagrado à Santíssima Virgem, que o tomou sob a sua especialíssima protecção.
Terminados os estudos teológicos no seminário diocesano, ordenou-se a 17 de Julho de 1864. O seu primeiro destino foi paroquiar a freguesia de Sambor, onde permaneceu apenas um ano, pois de 1865 a 1868 encontramo-lo em Roma a doutorar-se em Teologia e Direito Canónico. Nessa altura aproveitou o tempo de férias para escrever De vita spirituali (Sobre a vida espiritual), obra que atingiu oito edições e muito concorreu para a formação espiritual de sacerdotes, religiosos e leigos.
De regresso à diocese, desempenhou as funções de professor no seminário e confessor e director de almas. Em 1877 partiu para Cracóvia como professor universitário de História Eclesiástica, Direito Canónico e Teologia Pastoral. Pôs particular empenho na formação espiritual dos alunos. Por sua reconhecida , foi designado Reitor Magnifico da Universidade.
Apesar de todas estas actividades e honras, o Servo de Deus não descurou a sua vida de oração e o progresso nos caminhos do espírito. Assim, a 18 de Abril de 1893 ingressou na Ordem Terceira Franciscana, fazendo a profissão sobre o sepulcro de São FRANCISCO DE ASSIS. Ansiando vivamente acudir às necessidades do seu tempo, com a anuência do Arcebispo de Cracóvia, a 15 de Abril de 1894 fundou a Congregação Franciscana das Servas do Sagrado Coração de Jesus para propagar a devoção ao mesmo Divino Coração e, a par disso, prestar assistência a empregadas domésticas operárias, jovens e doentes.
A nova família religiosa cresceu tão rapidamente que a 15 de Fevereiro de 1909 obteve o Decreto de louvor e, três anos depois, a aprovação da Sé Apostólica.
Sendo homem de tamanhas qualidades, era natural que fosse elevado à dignidade episcopal. Assim sucedeu em 1899, em que foi designado Bispo auxiliar de Przemysl. Acima de tudo, empenhou-se em promover a piedade e formação do clero, pois, segundo ele dizia, só padres santos podem cuidar da santificação do povo.
Para alimentar e dilatar a fé, não só difundia as práticas religiosas, mas restabeleceu as associações católicas. procurando que as antigas se adaptassem aos novos tempos. Por todos os meios ao seu alcance, seja pela publicação de livros e cartas pastorais , seja pela pregação apostólica, procurou incansavelmente concorrer para a formação dos seus diocesanos.
Com o intuito de apoiar as obras pastorais nos fundamentos sólidos das leis eclesiásticas - apesar de naquele tempo a Polónia estar sujeita a países estrangeiros -, convocou um Sínodo diocesano, coisa que se não fazia havia 179 anos.
Em 1906 fundou a Associação católica Social, que se estendeu a todas as paróquias. por meio desta obra, criou bibliotecas, salas de leitura e escolas para instrução de agricultores, caixas económicas para administrar as poupanças e, durante a guerra, cozinhas gratuitas para pobres, asilos para órfãos e outros centros de caridade para tratamento de doentes.
Após 125 anos de domínio estrangeiro, a Polónia conseguiu a independência. O Servo de Deus, em 1921, escreveu uma carta pública aos homens do Governo e do Parlamento para se não deixarem induzir em erro por partidos ateus, mas legislarem de acordo com os princípios do Evangelho e da doutrina da Igreja, o que foi apreciado pelos dirigentes da Polónia Católica.
O beato JOSÉ SEBASTIÃO PELCZAR que em 1873 tomara a decisão de consagrar ao Senhor todos os momentos da sua vida, procurou viver na presença de Deus com humildade e continua abnegação de si mesmo. Assim procedeu até aos 82 anos da sua existência, quando foi chamado pelo Pai Celeste, a 28 de Março de 1924, para receber a recompensa dos justos.
Foi beatificado por JOÃO PAULO II, a 2 de Junho de 1991, durante a sua visita à Polónia. Nessa altura dirigindo-se às religiosas fundadas pelo beato, disse-lhes:
«Diria que a vossa Congregação tem a sua origem. em certo sentido,. em Maria e encontra a sua plenitude no Coração de Jesus. Ela nasceu, de facto, da fraternidade da Santíssima Virgem Maria Rainha da Polónia. O vosso beato Fundador foi um grande devoto da Mãe de Deus; tornou nisso visível no seu brasão episcopal e no lema "Ave-Maria" (...). A espiritualidade do beato JOSÉ SEBASTIÃO estava unida à devoção à Mãe de Deus. Muitas vezes "lhe pedia conselho como havia de continuar a organizar a vida", e considerava o rosário a oração sempre actual do homem...
Na devoção a Maria, ele via a fonte de renovamento do coração de cada homem, frente de força espiritual, de unidade, de solidariedade, e, por conseguinte, de renovamento moral der toda a Nação polaca»
AAS 81 (1989) 884-88; L'OSS. ROM. 9.6.1991
RUPERTO, Santo
Em Salzburgo, Baviera, hoje na Áustria, São RUPERTO bispo que viveu primeiramente em Worms e, a pedido do duque Teodão, se dirigiu para a Baviera e edificou uma igreja e um mosteiro em Jujávum, hoje Salzburgo que dirigiu como bispo e abade e de onde expandiu a fé cristã em toda aquela região. (718)
PANACEIA DE MÚZZI, Beata
Em Quarona, Novara, Piemonte, Itália, a Beata PANACEIA DE MÚZZI virgem e mártir que, depois de ter recebido contínuos maus tratos da sua madrasta foi finalmente por ela assassinada aos 15 anos de idade quando orava na Igreja. (1383)
AIMÃO DE HALBERSTADT, Santo
La commemorazione di Alessandro è fatta dal Martirologio Romano il 27 marzo, mentre nel Sinassario Costantinopolitano due volte ricorre il nome di un Alessandro martire, al 25 febb. ed al 13 magg., con notizie alquanto discordanti tra loro, il che farebbe pensare trattarsi di due differenti persone, mentre è quasi certo che si riferiscono entrambe allo stesso individuo.
LUDOVICO EDUARDO CESTAC, Beato
MADONA DEL LAVORATORI
A Torino, vicino alla celebre chiesa della Gran Madre di Dio costruita in occasione del rientro in patria del re Vittorio Emanuele I dall’esilio, sorge il complesso del Monte dei Cappuccini, una delle odierne immagini simbolo della città, formato dall’omonimo convento e dalla chiesa di Santa Maria al Monte.
Sul piazzale antistante la chiesa spicca longilinea la moderna statua bronzea della Madonna dei Lavoratori, opera dell’artista G. Cantono.
All’inaugurazione, avvenuta il 27 marzo 1960, presenziarono l’arcivescovo di Torino cardinal Maurilio Fossati, l’arcivescovo di Milano cardinal Giovanni Battista Montini ed il vescovo di Lourdes monsignor Théas. Era stato proprio quest’ultimo a donare nel 1958 ai lavoratori della Fiat pellegrini a Lourdes la cancellata che ora cinge la statua in direzione della città. Per anni essa aveva chiusa l’ingresso della grotta dove la Santa Vergine apparve a Bernardetta. I presenti a tale manifestazione poterono anche udire un radiomessaggio da parte dell’allora pontefice regnante, il Beato Giovanni XXIII.
Il suo culto è prettamente locale e non ha mai ricevuto ufficiale conferma di culto da parte di alcun pontefice
Entrò giovanissimo nel monastero benedettino di Fulda; fu compagno di Rabano Mauro, con il quale ascoltò le lezioni di Alcuino (802) nel celebre monastero di S. Martino di Tours. Ritornò a Fulda (804), dove risiedette e insegnò fino all'839 ca., quando fu trasferito ad Hersfeld. Nell'840 ad opera dell'imperatore Ludovico il Germanico fu nominato vescovo di Halberstadt e come tale partecipò ai sinodi di Magonza degli anni 847 e 852. Rabano Mauro gli dedicò l'opera De universo; anche Aimone scrisse parecchio, ma non tutte le opere a lui attribuite e raccolte in tre volumi nel Migne sono autentiche.
Aimone morì il 27 marzo 853. Nei martirologi benedettini è talvolta chiamato «beato» o «santo», ma non consta che abbia mai avuto un culto ufficiale e riconosciuto dalla Chiesa
ALEXANDRE DE DRIZIPARA, Santo
Secondo la sua passio, ricca di elementi leggendari e fantastici, Alessandro, legionario romano, militava agli ordini del tribuno Tiberiano, sotto l'imperatore Massimiano (286-305), allorché si rifiutò di sacriIicare a Giove, essendo cristiano, in occasione dell'inaugurazione in Roma di un tempio al padre degli dei. Arrestato e condotto davanti all'imperatore, professò apertamente la sua fede, per cui venne crudelmente torturato, consegnato quindi a Tiberiano ed infine inviato in Tracia, dove subì nuove più atroci torture, sopportate peraltro tutte con grande coraggio. Trasferito da una località all'altra dell'Illiria e della Tracia, fu sottoposto dovunque ad ulteriori più estenuanti interrogatori ed a spietati supplizi, finché a Drizipara (non molto lungi dall'attuale Karistiran) Tiberiano lo fece mettere a morte mediante decapitazione, che venne eseguita in un luogo distante 18 miglia dalla città. Il corpo di Alessandro fu gettato quindi in un fiume, donde venne ripescato, con l'aiuto di quattro cani, dalla madre stessa del martire, Pemenia, che, miracolosamente avvisata da un angelo, aveva potuto seguire il figlio per tutto il suo doloroso itinerario.
Il culto di Alessandro di Drizipara sembra risalire al sec. VI; intorno a quell'epoca, infatti, la pietà popolare aveva voluto innalzare, sul luogo dove la madre del martire aveva dato sepoltura al figlio morto per la fede, una magnifica chiesa in suo onore, che fu saccheggiata e distrutta all'inizio del 600 dagli Avari, i quali inoltre, secondo una testimonianza del cronista bizantino Teofilatto Simocatta, profanarono le reliquie del santo, subendo però l'immediato castigo divino: una peste che decimò le loro forze.La commemorazione di Alessandro è fatta dal Martirologio Romano il 27 marzo, mentre nel Sinassario Costantinopolitano due volte ricorre il nome di un Alessandro martire, al 25 febb. ed al 13 magg., con notizie alquanto discordanti tra loro, il che farebbe pensare trattarsi di due differenti persone, mentre è quasi certo che si riferiscono entrambe allo stesso individuo.
AUGUISTA DE SERRAVALE. Santa
Gli “Atti” di s. Augusta, cioè le notizie sulla sua vita e martirio, furono redatte alla fine del XVI secolo da Minuccio de’ Minucci di Serravalle, protonotario apostolico e segretario di papa Clemente VIII (1592-1605).
Questi “Atti” furono inviati agli editori dei volumi “De probatis sanctorum historiis” di Lorenzo Surio, certosino e agiografo tedesco (1522-1578) e furono inseriti nel vol. VII dell’edizione stampata a Colonia in Germania.
Le notizie sono senz’altro leggendarie, come del resto accadde per molti martiri dei primi tempi del cristianesimo, oppure di martiri che molto tempo dopo la loro morte, si siano trovate le reliquie e quindi ci si è spesso inventati la vita.
Secondo questi “Atti”, Augusta era figlia di Matruco, capo alemanno (Alemagna - Germania), che aveva conquistato e sottomesso il Friuli; questi risiedeva a Serravalle (attuale borgo antico della città di Vittorio Veneto) ed era un accanito nemico della religione cristiana.
Augusta abbracciò la nuova fede segretamente, ma il padre ne venne comunque a conoscenza e la fece arrestare. Giacché si rifiutò di apostatare, fu gettata in un carcere e dopo varie torture, venne decapitata; il suo corpo fu ritrovato alcuni anni dopo sepolto su una collina, sovrastante Serravalle, che prese il suo nome; qui le fu dedicata dal V secolo, una chiesa molto frequentata dagli abitanti.
L’epoca del suo martirio è circa il 100 d.C.; la santa è anche conosciuta come Augusta di Ceneda, (secondo nucleo di Vittorio Veneto, città posta ai piedi delle Prealpi Bellunesi, in provincia di Treviso).
S. Augusta viene raffigurata con i simboli del suo martirio, una ruota dentata per la tortura, i denti che le furono strappati, la palma. Sulla collina di S. Augusta, vi sono ancora i resti del castello del truce padre Matruco, e la grande chiesa a lei dedicata.
Il nome Augusto/a significa “consacrato”; esso fu premesso a parecchie città per onorare l’imperatore romano Augusto, come: Augusta Praetoria (Aosta), Augusta Taurinorum (Torino); Augusta Treverorum (Treviri), ecc. inoltre si chiamano così Augusta in provincia di Siracusa, la capitale del Maine negli U.S.A., Augusta in Georgia, Augsburg, importante città tedesca.
CLÁUDIO GALLO, Beato
Patriarca d’Antiochia, il Beato Claudio Gallo, fu strenuo difensore della libertà dell’unità ecclesiastica, dottissimo nelle Sacre Scritture il quale con e virtù e miracoli rese famosa la Chiesa e l’Ordine Mercedario. Di una devozione ammirabile verso la Madre di Dio, la quale lo colmò di celesti favori. Morì nel 1304. L’Ordine lo festeggia il 27 marzo
FILETO e LÍDIA, esposos e MACEDÓNIO, TEOPREPIO, CRONIDE e ANFILÓQUIO filhos, Santos
La “passio” di questi santi è giudicata dai Bollandisti nel loro Commento al Martirologio Romano “certe fabulosa”, cioè sicuramente favolosa. Fileto sarebbe stato un nobile senatore illirico, Lidia la sua sposa, Macedone e Teoprepio i loro figli. Arrestati semplicemente in quanto cristiani, l’imperatore Adrianò li affidò all’alto ufficiale Anfilochio affinché li sottoponesse ad atroci torture. Dinnanzi alla fortezza con cui l’intera famiglia sopportò diversi supplizi, Anfilochio dovette desistere ed addirittura si convertì al cristianesimo. Allo stesso modo anche l’ufficiale di guardia della prigione, Cronide, seguì il suo esempio. L’imperatore si adirò molto al giungere della notizia alle sue orecchie e li fece sottoporre tutti e sei a nuovi supplizi nella speranza di farli desistere. Morirono infine immersi in una vasca ricolma di olio bollente.
I sinasari bizantini ricordano questi gloriosi martiri al 27, 28 o 29 marzo, mentre il Martyrologium Romanum non li cita più nell'ultima edizione. Fileto e Lidia, i cui nomi non sono purtroppo molto conosciuti, non sono che una della moltissime coppie di sposi venerati come santi nella storia della cristianità, addirittura un’intera famiglia martirizzata in odio alla sua fede in Cristo, come nel XX secolo in Polonia la famiglia Ulma, per la quale è in corso il processo di canonizzazione: validi modelli dunque in un’epoca in cui il valore della famiglia è messo a repentaglio da iniziative discutibili dal punto di vista cristianoLUDOVICO EDUARDO CESTAC, Beato
Fu considerato da chi lo conobbe un “nuovo curato d’Ars” e un fondatore di Opere straordinario. Nacque a Bayonne città dei Bassi Pirenei in Francia, il 6 gennaio 1801 da Domenico e Giovanna Amitessarobe, verso i tre anni fu colpito da una incurabile nevralgia e da un completo mutismo, la madre lo consacrò alla Madonna di s. Bernardo. Guarito, portò per tutta la vita una grande devozione alla Madonna; la sua famiglia nel 1813 si trasferì a Puntous negli Alti Pirenei, al tempo dell’invasione della Francia da parte di Spagna e Inghilterra.
A 17 anni entrò nel piccolo seminario di Aire dove si ritrovò con Michele Garicoïts, che aveva conosciuto a Bayonne, già filosofo e che diventerà poi santo nel 1947, essendo stato anch’egli un grande fondatore.
Trasferito a S. Sulpizio nel 1820, qui nel giorno di Natale del 1821, ricevé gli Ordini minori, l’anno successivo a seguito di una malattia rientrò a Bayonne, prese a frequentare il piccolo seminario di Larressorre dove ebbe il compito di economo e professore di matematica e musica, qui s’imbatté nel suo confessore, di idee gianseniste che a lungo gli negò l’assoluzione, creandogli disagi e sofferenza spirituale.
Il giansenismo, già condannato da papa Innocenzo X, seguiva il concetto che a motivo della profonda corruzione dell’uomo dopo il peccato originale, vi era assoluta necessità della Grazia per la salvezza, la quale sarebbe stata concessa solo ad alcuni per imperscrutabile disegno di Dio
Diventò sacerdote il 17 dicembre 1825, divenendo anche professore di filosofia; fu sospettato di essere seguace del noto sacerdote filosofo, politico, scrittore Félicité-Robert de Lamennais, coautore del tradizionalismo, che era fautore dell’idea di un cattolicesimo democratico per ravvicinare la Chiesa alla società moderna; filosofo condannato dalla Chiesa di allora nel 1832 e Ludovico Cestac dovette difendersi e affermare la sua fedeltà a Roma; nel 1831 il vescovo locale mons. d’Arbou, congedò i professori del seminario e lui divenne vicario della cattedrale fino al 1838.
In quegli anni e nei seguenti cominciò la fondazione di opere di notevole importanza: L’Associazione delle Figlie di Maria per le domestiche; l’Opera della Perseveranza per le signorine della buona società; i Circoli di studio per i giovani; l’Opera degli Orfanelli di Maria nel 1836 completamente gratuita che fu affidata l’anno successivo a sua sorella Elisa; nel 1838 fondò l’Opera dei Penitenti di Maria che sistemò in un possedimento acquistato a Chateauneuf nella città di Auglet per poter dare loro la possibilità di lavorare all’aperto, istituzione che prese nel 1839 il nome di “Notre-Dame du Refuge” certamente l’Opera più importante.
Nel 1842 fondò la Congregazione delle Religiose Serve di Maria con superiora la sorella Elisa che prese il nome di suor Maria Maddalena, compito che tenne per sette anni fino alla morte avvenuta il 17 marzo 1849.
Infine il 15 agosto 1846 fondò la Congregazione delle “Solitarie di s. Bernardo” o “Silenziose di Maria” chiamate anche suore Bernardine, votate al silenzio perpetuo.
Inoltre fu nominato canonico della cattedrale di Bayonne, dalla quale dopo cinque anni nel 1855 si dimise per non trascurare le sue Opere. La sua attività si estese anche all’organizzazione di scuole parrocchiali, con metodi pedagogici, compose un Sillabario e un Metodo per imparare l’ortografia, inviò nel 1854-56 a Madrid alcune suore per dirigere un ospedale e un pensionato per signorine.
Già nel 1860 si contavano 900 Serve di Maria, 160 Penitenti, circa 40 Solitarie, circa 60 Orfanelle. L’Imperatore di Francia Napoleone III, il 4 ottobre 1865 gli concesse la Légion d’honneur (Legion d’onore) massima onorificenza francese. Propagò la medaglia miracolosa della Vergine, celebrò con solennità il dogma dell’Immacolata Concezione, seguì con trepidazione le vicende che coinvolgevano il papa Pio IX.
Scrisse le Note intime con i particolari delle sue fondazioni e note biografiche. La sua santità fu l’adempimento dei suoi doveri e l’amore per il prossimo con immensa generosità.
Morì il 27 marzo 1868; la causa per la sua beatificazione fu introdotta il 7 aprile 1908 e i relativi processi apostolici furono portati a Roma il 15 marzo 1916. E' stato infine solennemente beatificato il 31 maggio 2015 nella Cattedrale di Bayonne.
MADONA DEL LAVORATORI
A Torino, vicino alla celebre chiesa della Gran Madre di Dio costruita in occasione del rientro in patria del re Vittorio Emanuele I dall’esilio, sorge il complesso del Monte dei Cappuccini, una delle odierne immagini simbolo della città, formato dall’omonimo convento e dalla chiesa di Santa Maria al Monte.
Sul piazzale antistante la chiesa spicca longilinea la moderna statua bronzea della Madonna dei Lavoratori, opera dell’artista G. Cantono.
All’inaugurazione, avvenuta il 27 marzo 1960, presenziarono l’arcivescovo di Torino cardinal Maurilio Fossati, l’arcivescovo di Milano cardinal Giovanni Battista Montini ed il vescovo di Lourdes monsignor Théas. Era stato proprio quest’ultimo a donare nel 1958 ai lavoratori della Fiat pellegrini a Lourdes la cancellata che ora cinge la statua in direzione della città. Per anni essa aveva chiusa l’ingresso della grotta dove la Santa Vergine apparve a Bernardetta. I presenti a tale manifestazione poterono anche udire un radiomessaggio da parte dell’allora pontefice regnante, il Beato Giovanni XXIII.
MATEUS DE BEAUVAIS, Santo
Il giovane Matteo, originario di Beauvais in Francia, partì per la prima crociata insieme al suo vescovo, Ruggero, che lo aveva investito cavaliere.
Intorno al 1098 fu fatto prigioniero dai Mori e, rifiutatosi di rinnegare la fede cristiana, fu condannato alla decapitazione. Matteo chiese ed ottenne di rinviare l’esecuzione sino al Venerdì Santo.Il suo culto è prettamente locale e non ha mai ricevuto ufficiale conferma di culto da parte di alcun pontefice
Maria Eugénio di Gesú Bambino (Henri Grialou), Beato
Infanzia e vocazione
Henri Grialou nacque il 2 dicembre 1894 a Le Gua, frazione di Rodez, nel dipartimento dell’Aveyron; era il terzo dei cinque figli di Auguste, minatore di professione, e Marie. La famiglia si trasferì a Cransac, cittadina mineraria, per motivi di lavoro del padre, che però si ammalò di tubercolosi: a nemmeno dieci anni, Henri era già orfano di padre. Il fratello maggiore, Marius, divenne quindi l’uomo di casa.
Tutte le mattine, prima di andare a scuola dai Fratelli delle Scuole Cristiane, Henri passava per la chiesa del suo paese, spingendosi fin sul presbiterio. Fu in quel modo che, col tempo, comprese di essere chiamato al sacerdozio. Tuttavia, non voleva pesare sulla sua famiglia, che era diventata ancora più povera con la scomparsa del padre.
Allievo della Scuola apostolica dei Missionari dello Spirito Santo
Nel 1905 gli venne offerto di andare a studiare nella Scuola apostolica (una struttura per accogliere gratuitamente gli aspiranti al sacerdozio, non necessariamente nella congregazione che la gestisce) dei Missionari dello Spirito Santo a Susa, in Piemonte. Partì, completamente solo, nel mese di settembre.Dopo due anni tornò in Francia, ma portò con sé la nostalgia delle Alpi e un accresciuto desiderio di diventare sacerdote. Messa di fronte alla determinazione del figlio, la vedova Grialou gli permise di entrare nel Seminario minore di Rodez, impegnandosi a fondo per pagargli la retta.
La scoperta di santa Teresa di Gesù Bambino
Durante quel periodo, Henri fece la scoperta spirituale che lo segnò per sempre: leggendo il libro «La rose effuillée» («La rosa sfogliata»), conobbe Teresa di Gesù Bambino, non ancora Beata né Santa. Nessun’opera, prima d’allora, lo aveva tanto colpito: in seguito, poté definire la giovane carmelitana di Lisieux «un’amica d’infanzia». Anche per via di quell’influsso, il giovane si domandò spesso se Dio non lo volesse missionario.Tuttavia, la prima guerra mondiale era alle porte. Nel 1913 si arruolò volontario nell’esercito francese e prese parte nelle principali campagne belliche. Sei anni dopo tornò in Seminario: aveva ottenuto il grado di luogotenente e aveva ricevuto le decorazioni della croce di guerra e la Legion d’onore. Soprattutto, era orientato più che mai al sacerdozio.
La chiamata al Carmelo
Ormai nel Seminario maggiore, si stava preparando a ricevere gli Ordini sacri. La sera del 13 dicembre 1920, durante il ritiro in preparazione al diaconato, Henri stava leggendo un compendio della vita di san Giovanni della Croce. All’improvviso, comprese che Dio volesse che lui entrasse al Carmelo.La sua prima reazione fu di credere di stare impazzendo, come gli confermò il direttore spirituale. Il suo vescovo voleva che si mettesse a disposizione delle missioni diocesane, mentre sua madre gli rispose che poteva partire, ma che piuttosto si sarebbe uccisa. Per giunta, lui non aveva la minima idea di dove trovare un convento carmelitano in Francia: in effetti, i padri erano rientrati da poco dall’esilio in Belgio e si erano stabiliti, il 24 agosto 1920, ad Avon, presso Fontainebleau.
Novizio carmelitano
Attese l’ordinazione sacerdotale per mettere in atto la sua decisione. Il 4 febbraio 1922 divenne quindi sacerdote e venti giorni dopo, senza dire nulla a nessuno, entrò nel Carmelo di Avon. Il 10 marzo 1923, con la vestizione religiosa, prese il nome di padre Maria Eugenio di Gesù Bambino.Nel corso del noviziato, approfondì la spiritualità dei santi carmelitani, specie di santa Teresa di Gesù. In particolare, comprese l’importanza dell’orazione mentale come centro delle varie occupazioni della vita.
Primi tempi dell’apostolato
Poco più di un mese dopo la vestizione, l’Ordine Carmelitano era in festa per la beatificazione di Teresa di Lisieux, canonizzata il 17 maggio 1925. L’anno seguente, il 24 agosto 1926, san Giovanni della Croce venne proclamato Dottore della Chiesa. Padre Maria Eugenio, che ormai era sulla trentina, fu incaricato di predicare tridui in onore dei due Santi in tutta la Francia.Destinato al convento carmelitano di Lilla dall’11 agosto 1924, divenne anche, nel gennaio 1925, direttore della rivista «Le Carmel», che sotto la sua direzione accrebbe il numero degli abbonati: da 300 a 2000 in poco meno di due anni.
Una nuova e importante intuizione
La sua attività di predicatore gli fece percepire che specialmente i laici avessero bisogno di un approfondimento spirituale maggiore, quello stesso che lui aveva trovato al Carmelo. Riconobbe dunque di essere chiamato a mostrare alle anime la via dell’unione tra contemplazione e azione, tramite la preghiera e la vita nello Spirito.Intanto, però, venne trasferito al convento del «Petit Castelet» a Tarascona come priore, accettando di curare l’educazione di bambini che sembrassero avere germi di vocazione carmelitana solo perché presentiva che Dio aveva in serbo altro per lui.
L’incontro con Marie Pila e le sue compagne
In effetti il 19 maggio 1929, Domenica di Pentecoste, fu avvicinato da tre giovani insegnanti, Marie Pila, Jeanne Grousset e Germaine Romieu, inviate a lui dalla priora del Carmelo di Beaune in Borgogna. Anche loro avevano un’ardente sete di verità e si erano accostate alla spiritualità carmelitana, ma si erano viste rispondere che la clausura non faceva per loro.Padre Maria Eugenio chiese a Marie di prendersi un anno sabbatico dall’insegnamento – insieme alle colleghe aveva fondato una scuola privata a Marsiglia, il Cours Notre Dame de France – e di trascorrerlo presso l’antico santuario di Nostra Signora della Vita, nel dipartimento di Vaucluse; intanto, avrebbe impartito a lei e alle compagne delle lezioni sull’orazione mentale.L’improvvisa nomina a priore del convento «L’ermitage» di Agen, che era pure sede di noviziato, lo costrinse ad accelerare la formazione del gruppetto: il 13 marzo 1932 accolse la loro professione nel Terz’Ordine Carmelitano e il giorno seguente le accompagnò a Nostra Signora della Vita.
Definitore generale
Fu poi priore a Montecarlo (1936). Le sue responsabilità nell’Ordine aumentarono quando, nel corso del Capitolo generale svolto a Venezia nel 1937, venne eletto terzo definitore generale e dovette quindi trasferirsi a Roma.Vi risiedette stabilmente salvo negli anni dal 1940 al 1945, quando venne incaricato di viaggiare per i conventi femminili carmelitani di Francia per predicare ritiri, consigliare e confortare le comunità provate dalla seconda guerra mondiale.
Nasce l’Istituto Nostra Signora della Vita
Approfittò di quell’occasione per recarsi spesso a Nostra Signora della Vita, dove il 24 agosto 1937 era stata creata una Fraternità del Terz’Ordine Carmelitano, con Marie Pila come superiora. Il 15 agosto 1946 divenne una Pia Unione, col nome di Istituto Nostra Signora della Vita e senza cambiare la superiora.Il 26 aprile 1947 padre Maria Eugenio venne eletto primo definitore generale e, nel settembre successivo, nominato visitatore apostolico per le Carmelitane scalze francesi. L’11 luglio successivo ricevette alcuni giovani di Bordeaux, che stavano cercando un contesto in cui esprimere le loro aspirazioni spirituali: sarebbero diventati il ramo maschile.Nel 1948, l’anno seguente alla promulgazione della Costituzione apostolica «Provida Mater Ecclesiae» sugli Istituti secolari, anche quello di Nostra Signora della Vita rientrò in quella categoria, diventando Istituto secolare di diritto diocesano.
Visite ai conventi in Francia e in Oriente
Il 3 gennaio 1953 accettò di occuparsi, come inviato della Sacra Congregazione dei Religiosi, di organizzare i conventi femminili in federazioni: in tutto visitò 142 conventi nella sola Francia. Visitò anche le comunità in Oriente, sia maschili sia femminili, raccomandando il primato della vita contemplativa secondo gli insegnamenti di santa Teresa d’Avila.
Il suo capolavoro: «Voglio vedere Dio»
Nel mezzo della sua incredibile attività ebbe il tempo di pubblicare il suo capolavoro, «Voglio vedere Dio». Uscito inizialmente in due tomi, «Voglio vedere Dio» del 1959 e «Sono figlia della Chiesa» del 1961 (l’ultima traduzione italiana, in un volume unico, è del 2010), raccoglie le conferenze impartite ai primi membri dell’Istituto, ampliate e accresciute.In sintesi, mostra che l’incontro con Dio può avvenire, nella fede, sin da quando si è sulla terra; il tutto attraverso i principali maestri del Carmelo, cui è associata santa Teresa di Gesù Bambino. L’opera è destinata a ogni tipo di persone, perché, come aveva commentato il suo autore: «Le persone che cercano Dio sono ovunque. Ah, se potessi raggiungerle tutte e parlare loro dell’Amore infinito!».
Vicario Generale dei Carmelitani e consolidamento dell’Istituto
Una nuova pagina del suo cammino si aprì alla morte del Superiore generale dei Carmelitani, avvenuta durante un viaggio in Messico: padre Maria Eugenio divenne Vicario generale per diciotto mesi, fino al successivo Capitolo del 1955.Una volta rientrato in Francia e divenuto Provinciale della Provincia di Avignone-Aquitania, poté dedicarsi pienamente al consolidamento dell’Istituto, che il 23 ottobre 1954 aveva visto la creazione della Pia Unione dei Figli di Nostra Signora della Vita a Bordeaux, poi trasferita, nel 1970, nella diocesi di Avignone.Il 22 aprile 1960 fu riconosciuto dall’arcivescovo di Avignone un gruppo di sacerdoti, diventati il 20 maggio 1961 la Pia Unione dei Sacerdoti di Nostra Signora della Vita, i cui membri emisero i primi voti il 29 dicembre 1964. Quanto ai membri laici uomini, professarono il loro impegno definitivo nel 1966. L’Istituto, intanto, aveva ricevuto l’approvazione pontificia il 24 agosto 1962.
Gli ultimi anni e la morte
Padre Maria Eugenio, che era stato rieletto per altre due volte come Provinciale, sentiva che la sua salute non era più come una volta: «Non sono più fatto di ferro», disse quasi scherzando, «ma di alluminio».Una seria polmonite, che lo colpì il 18 febbraio 1965, lo spinse a lasciare le sue ultime consegne: «Questo è il testamento che vi lascio, chiedendo la grazia che Dio, che lo Spirito Santo scenda su di voi, cosicché tutti voi possiate dire il prima possibile che lo Spirito Santo è vostro amico, che lo Spirito Santo è vostra luce, che lo Spirito Santo è vostro Maestro».La sua vita ebbe termine il 27 marzo 1967, a Venasque, presso il santuario di Nostra Signora della Vita. Era il Lunedì di Pasqua, giorno in cui, dieci anni prima, aveva scelto come data in cui ricordare proprio Nostra Signora della Vita.
La causa di beatificazione
La prima fase della causa di beatificazione di padre Maria Eugenio si è svolta nella diocesi di Avignone dal 7 aprile 1985 al 5 marzo 1994, ma ha ottenuto il nulla osta dalla Santa Sede il 27 settembre 1985. L’inchiesta diocesana, completata da un breve processo rogatorio (3-5 aprile 1990, a Tokyo), è stata convalidata il 24 marzo 1999. La “Positio super virtutibus” è stata trasmessa a Roma nel 2000.Dieci anni dopo, il 14 luglio 1990, i Consultori teologi della Congregazione delle Cause dei Santi hanno dato parere positivo circa l’esercizio in grado eroico delle virtù cristiane da parte dell’allora Servo di Dio; opinione confermata dalla riunione dei cardinali e vescovi membri della stessa Congregazione l’11 ottobre 2011. Il 19 dicembre 2011 papa Benedetto XVI ha autorizzato la promulgazione del decreto che dichiarava Venerabile padre Maria Eugenio.
Il miracolo e la beatificazione
Risale agli anni ’80 del secolo scorso il miracolo che lo ha portato alla beatificazione. Un neonato, venuto alla luce con delle grosse cisti, aveva subito due operazioni, una a undici giorni dalla nascita, l’altra tre giorni dopo la prima. Alcuni giorni più tardi, il chirurgo notò una perdita da una piaga del dotto toracico, mentre il piccolo, di ventotto giorni, rischiava di morire.Una prozia, al ricevere una lettera dai genitori che annunciava di prepararsi al peggio, chiese subito l’intercessione di padre Maria Eugenio: quello stesso giorno, senz’alcuna avvisaglia, il flusso si bloccò e il bambino cominciò a prendere peso, sotto lo stupore dei medici.Il 28 maggio 2015 la Consulta medica della Congregazione delle Cause dei Santi affermò il carattere inspiegabile della guarigione, su cui si pronunciarono, attribuendo l’intercessione al sacerdote carmelitano, i consultori teologi il 1° dicembre 2015. Il 1° marzo 2016 i Cardinali e Vescovi hanno confermato quest’opinione. Due giorni più tardi, il 3 marzo 2016, papa Francesco ha autorizzato la promulgazione del decreto con cui il fatto era da ritenersi miracoloso.Il rito di beatificazione si è svolto il 19 novembre 2016 al Parc des Expositions di Avignone, presieduto dal cardinal Angelo Amato, Prefetto della Congregazione delle Cause dei Santi, come delegato del Santo Padre. Non è stata la prima volta per un evento del genere, anche se i precedenti sono molto più antichi: Tommaso d’Aquino, nel 1322, e Ivo di Tréguier, nel 1347, sono infatti stati canonizzati nel palazzo dei Papi.
L’Istituto Nostra Signora della Vita oggi
L’Istituto Nostra Signora della Vita, di diritto pontificio dal 21 novembre 1973, è oggi composto da tre rami autonomi: sacerdoti, laici e laiche; in tutto conta circa 600 membri, sparsi in tutto il mondo.Ad essi si unisce un centinaio di coppie, secondo i desideri del Beato fondatore, che desiderava pure un’organizzazione perché i coniugati potessero partecipare, nell’ambiente familiare, alla vocazione dell’Istituto.Alcuni dei sacerdoti incardinati in esso si occupano dello Studium di Nostra Signora della Vita, una struttura internazionale di formazione teologica ufficialmente riconosciuta e annessa all’omonimo santuario di Venasque, dove riposano i resti del Beato Maria Eugenio e di Marie Pila, cofondatrice del ramo femminile.
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e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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