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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Nº 3599 - SÉRIE DE 2018 - (259) - SANTOS DE CADA DIA - 17 DE SETEMBRO DE 2018 - 11º ANO

Caros Amigos




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Abril-2018


Nº  3 5 9 9



Série - 2018 - (nº 2 5 9)


17 de SETEMBRO de 2018


SANTOS DE CADA DIA

11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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ROBERTO BELARMINO, Santo



 
  
São ROBERTO BELARMINO bispo e doutor da Igreja, da Companhia de Jesus, que debateu excelentemente as controvérsias teológicas do seu tempo com acuidade e competência; nomeado cardeal, consagrou-se com grande zelo ao ministério pastoral, na Diocese de Cápua, na Itália, e finalmente dedicou-se em Roma a muitos trabalhos pela defesa da Sé Apostólica e da doutrina da fé. (1621)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga;

São ROBERTO BELARMINO tem um sentido de simplicidade e naturalidade que dão encanto singular à sua figura. Adaptava-se espontaneamente às ocupações mais variadas e às situações mais diversas. Foi pregador, escritor, controversista, súbdito e superior, consultor das principais Congregações Romanas, Bispo e Cardeal. Entregou-se a cada uma destas ocupações, como se cada uma fosse a sua especialidade. O tempo não era para ele, era para os outros, para a Igreja e para a Companhia de Jesus.
Em todos os campos foi sempre simples. Ensinou muito, mas foi mais que professor, foi mestre. Governou muitos anos, mas acima do ofício de superior descobriu-se nele a faceta de pai. Escreveu livros científicos, como as Controvérsias e a Explanação dos Salmos, mas sempre com um carácter eminentemente pastoral. E soube explicar no Catecismo as grandes verdades teológicas, pondo-as ao alcance do povo.
Dotado duma simplicidade e bondade inatas, compenetrou-se como poucos dos problemas dos homens. Ao mesmo tempo, tinha uma vida de união íntima e efectiva com Deus. As suas seis obras espirituais, principalmente Da Ascensão da mente para Deus, escritas durante os Exercicios, e que estabelecem a quinta-essência da sua espiritualidade, são constante colóquio com o Senhor. Viveu nessa clara zona sobrenatural; nela descobria Deus nos homens e os homens em Deus. Por isso é que ele pôde ser o grande confidente de Deus e dos homens.
Vê-se isto, de modo especial, nos três anos em que foi Arcebispo de Cápua; durante eles pôde dedicar-se mais em cheio ao ministério pastoral. Via-se constantemente com os sacerdotes e com os pobres. Repartir tudo quanto tinha entre os mais necessitados. Rezava com o seu clero na Catedral, ensinava pessoalmente o catecismo, visitava as povoações, atendia a cada um dos que o procuravam. Não admira que, referindo-se a este período de Cápua, se atrevesse a escrever, sem ofensa para a sua conatural simplicidade: «Era amado do povo ao qual ele também amava. Os ministros do rei nunca lhe ocasionaram a mais leve moléstia. Veneraram-no sempre pela persuasão que tinham de que era servo de Deus».
Transparecia do íntimo do seu ser o amor de Deus que o invadia, mas não se deixou seduzir pelo encanto do amor. Com o seu grande realismo percebeu os perigos do momento. Juntou o amor com o santo temor, não «um temor servil , mas um temor puro e filial como convém aos santos e perfeitos.Um temor que inclui a perfeita caridade, pois aquele que ama com muita veemência, tem medo de ofender o seu Amado»
(...)  (...)  (...)
ROBERTO BELARMINO nasceu em Montepulciano, Itália, em 1542. Morreu em Roma, a 17 de Setembro de 1621. Foi canonizado por PIO XI a 29 de Junho de 1920. No ano seguinte, foi declarado pelo mesmo papa Doutor da Igreja Universal.

CHAGAS DE SÃO FRANCISCO





Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga;

No ano de 1224 renunciou São FRANCISCO o generalato nas mãos do bem-aventurado São PEDRO; e retirou-se ao monte Alverne para passar ali a sua quaresma em honra de São MIGUEL para se entregar à solidão e ao jejum por espaço de quarenta dias, desde a Assunção da Virgem até ao último dia de Setembro.
Retirado pois São FRANCISCO ao referido monte, e achando-se um dia no mais fervoroso da sua oração, sentiu forte inspiração de abrir o livro do Evangelho, persuadido que havia de encontrar nele o que Deus queria que fizesse. Prosseguiu um instante mais em sua oração e, tomando depois o livro do altar, mandou a Frei LEÃO que o abrisse. Era Frei LEÃO o único companheiro que tinha levado consigo. Abriu-o por três vezes, e em todas saiu a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, por onde entendeu São FRANCISCO que o que Deus queria que cada dia se fizesse mais semelhante a Cristo crucificado, aumentando o rigor da mortificação e da penitência.
Uma manhã, pela festa da Exaltação da Santa Cruz , achando-se em oração, sentiu-se tão abrasado em incêndios do amor divino, e tão inflamado em desejos de ser semelhante a Cristo Crucificado, que lhe não pareciam, bastantes para o satisfazer todas as penitências do mundo,  nem o próprio martírio, quando de repente viu baixar do mais alto do céu um serafim, que em rapidíssimo voo vinha como que a precipitar-se sobre ele . Tinha seis asas resplandecentes: duas erguiam-se sobre a sua cabeça, duas estendidas para o voo, e com as duas restantes cobria todo o corpo. Mas o mais admirável era o que o serafim parecia estar crucificado, tendo os pés e as mãos cravados numa cruz.
Poderemos imaginar quanta seria a admiração e o pasmo, que afectos de amor, de gozo e de compunção excitaria no coração do santo a vista daquele prodígio. Compreendeu então, diz São BOAVENTURA, que a sua transformação na imagem de Cristo crucificado não havia de ser pelo martírio corporal, mas pela inflamação do espírito e pelos incêndios do divino amor. Durou algum tempo a visão; tendo desaparecido, deixou em seu coração um sentimento maravilhoso e, ao mesmo tempo, outro mais portentoso em seu corpo, porque imediatamente se começaram a manifestar em suas mãos e em seus pés os sinais dos cravos, como os havia visto no serafim, crucificado; isto é, as mãos e os pés pareciam ter sido cravados ao centro, descobrindo-se a cabeça dos cravos no interior das suas mãos e no exterior, e em cima dos pés, e as pontas rebatidas para a parte oposta. No lado direito aparecia uma cicatriz vermelha, como ferida de lança, saindo dela algumas vezes tanta cópia de sangue que lhe ensopava a túnica e roupas interiores. E estes são os estigmas ou as cicatrizes que desde então se começaram a chamar chagas.
Achou-se em grande aflição o humilde santo, vendo que não era possível ocultar por largo tempo estes visíveis e maravilhosos sinais da particular bondade do Senhor.
Acabados os quarenta dias, desceu do monte como o outro MOISÉS inflamado o rosto; e por maior cuidado que empregasse para ocultar a todos, ainda àqueles filhos mais queridos e seus familiares, os permanentes sinais de tão insigne favor, cuidou o Senhor de os manifestar por vários milagres.

HILDEGARDA DE BINGENSanta




No mosteiro de Rupertsberg, em Bingen, no estado de Hesse, Alemanha, Santa HILDEGARDA virgem célebre pela sua sabedoria nas ciências naturais , na medicina e na arte musical, bem como na contemplação mística, sobre a qual escreveu alguns livros. (1179)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Santa HILDEGARDA DE BINGEN é uma monja beneditina que ficou célebre devido às suas visões, palavras e escritos. Chamaram-lhe SIBILA e PROFETISA DO RENO. O seu prestigio foi o máximo e ela continua a ser glória beneditina e germânica.
Nasceu em 1098, pouco depois de São BERNARDO ter visto a luz em França. A questão do sacerdócio e do império continuava, complicava-se. Em 1157, a maior parte do episcopado alemão aderia a Frederico contra o papa ADRIANO IV. Em 1159 a Renânia começou a estar pelo imperador contra o PAPA ALEXANDRE III. As potentes vozes inspiradas de ISABEL DE SHOENAU e da nossa Santa falaram neste sentido ou mantiveram-se neutrais.
«O que há de fraco no mundo, foi o que Deus escolheu para confundir a força» (! Cor 1, 27). HILDEGARDA foi, toda a vida, bastante doente - talvez histérica, mas sem perturbações profundas. As suas visões não eram alucinações; e convém interpretá-las segundo o estado psíquico da vidente.
Ainda muito jovem, via coisas que ninguém mais via. Aos cinco anos, dizia à governanta: «Olha para o lindo vitelinho que está nesta vaca», e descrevia-o. Pouco depois nascia o vitelo, perfeitamente igual à descrição da menina.
Chegando aos oito anos, HILDEGARDA foi confiada è reclusa JUTTA. Aprendeu a ler e a escrever, e depois desenvolveu estes germes assimilando um pouco de latim e noções de medicina e história natural. Familiarizou-se com os e textos litúrgicos, que são uma Bíblia escolhida e assimilada, e com a Regra de São BENTO. O seu grande mestre era o Espírito Santo, e na sua luz encontrava ela a luz (cf. Slm 35, 10). Aos quinze anos recebeu o véu de monja e, depois da morte de JUTTA, por 1136, foi colocada à frente da comunidade. Por ordem do céu e animada pelo meio que a rodeava , HILDEGARDA começou a redigir as suas misteriosas visões. O primeiro secretário foi o monge VOLMAR. Bastante mais novo que «a sua dulcíssima mãe e santíssima mestra», ele era o seu iniciado, e ela chamava-lhe o «seu único e caríssimo filho». Teve também colaboradores entre os religiosos. Dois monges, a quem recorreu, escreveram-lhe depois a vida. Outro tinha a mania de revestir de belo estilo o que ela lhe comunicava; mas a Santa exigia que a sua inspiração fosse respeitada; e ele em geral obedeciam, melhorando apenas o latim e a construção.
Assim ajudada, entre 1141 e 1151 escreveu a sua grande obra, o Scivias (Conhece os caminhos do Senhor). É uma espécie de Apocalipse, sobretudo dogmático e um pouco moral. No Liber vitae meritorum ou «Livro dos Méritos», os grandes dados da moral cristã do século XII são oferecidos por baixo duma rica imaginária simbólica.
A terceira obra da colossal trilogia heldegardina é o Liber divinorum operum  ou «Livro das obras divinas», de ordem sobretudo cientifica. Conserva-se um manuscrito de Scivias, ao que parece do tempo da Santa; apresenta ilustrações de tal precisão e originalidade, que a vidente terá concerteza guiado o artista.  Entre as fontes literárias, deixam-se entrever: Hermas, os apócrifos clementinos, Isidoro, Beda, Raban Mauro e Ambrósio Autpert, ao lado da Bíblia e dos grandes nomes dos Santos Padres.
A alegoria, apreciadíssima no século XII, e mesmo já muito patrística, é usadíssima, como igualmente a astrologia, então em voga. Mas como conciliar esta muito real cultura com as profissões de ignorância e de nulidade absoluta, que HILDEGARDA multiplica? A explicação está sem dúvida em que a vidente, esmagada pela sua missão profética, reconhece plenamente o seu nada e a acção exclusiva de Deus sobre ela, e como JEREMIAS gaguejava: «Ah! Senhor Javé, não sei falar, porque sou ainda criança!» (I, 6)
Além desta abundante trilogia, HILDEGARDA compôs diversas obras de menor importância, sobre assuntos vários, como o tratado de medicina onde encontramos uma receita contra a queda do cabelo: untar o crânio com uma mistura de gordura de urso e farinha de trigo, conservando muito tempo a aplicação. Devemos também à Santa duas vidas, a de São DISIBODE e de São RUPERTO; cânticos, uma espécie de drama musical em que figuram as virtudes, os profetas, a alma e Satanás. Certas melodias são ousadas. A Santa escrevia para vozes mistas, cantando cada um o correspondente à sua gama. HILDEGARDA utilizou também uma língua que é desconhecida modernamente.
A sua correspondência estende-se a umas 300 cartas, ao papa, imperadores, príncipes, prelados, abades (entre os quais São BERNARDO) e abadessas. Os seus conselhos são simples e desabridos: a religiosas pede que não sejam dançarinas!
As obscuras visões e profecias da Santa não foram aprovadas oficialmente pela Igreja. O papa EUGÉNIO III, em 1147, disse unicamente que elas nada tinham contra a doutrina. Afirmou-se ter ela predito o protestantismo; talvez, mas em termos bastante imprecisos.
Pelo ano de 1147, HILDEGARDA teve de presidir a uma mudança das suas filhas duma região fértil para um deserto: Rupertsberg. Julgou-se que Deus assim queria. Mas Rupertsberg, por 1177, veio a cair sob interdito, e a velha abadessa teve de ir defender a sua causa em Mogúncia: autorizava o enterro, na sua igreja, dum homem ferido de censura eclesiástica, talvez por ele ter defendido o papa ALEXANDRE III.
Esta monja enfermiça não recuou diante da fadiga, quando se tratava do bem das almas. Esteve na Lorena e nas regiões de Colónia, Tréviros, Vurtzburgo e Bamberga. Acontecia a esta tímida «publicar os seus oráculos» diante de «pastores, doutores e muitas outras pessoas ilustradas». mas a sua finalidade principal era a visita dos claustros.
Morreu octogenária, a 17 de Setembro de 1179. Um inquérito sobre as virtudes e os milagres, ordenado por GREGÓRIO IX, foi feito em 1233 por três clérigos moguntinos, mas não chegou a bom termo. Houve todavia um culto de Santa HILDEGARDA a partir do século XIII. E em 1324 veio uma carta colectiva conceder indulgências a quem visitasse o seu túmulo em Bingen.

ALBERTO DE JERUSALÉM, Beato


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Nasceu em Gualtieri, Itália em 1140 e morreu em São João de Acre, em 1214. Quando se desfez o reino franco de Jerusalém (1187) refugiaram-se 60 000 cristãos em São JOÃO DE ACRE que, devido aos cavaleiros que tinham o seu nome, resistiu até 1292 aos Sarracenos. Em 1205, INOCÊNCIO III enviara para lá um dos seus melhores diplomatas, como bispo. Mal informado, o papa iludia-se julgando que persuadiria o Sultão do Egipto a restituir a Cidade santa aos cristãos. E o bispo de Jerusalém, ALBERTO não realizou o que se propunha. teve fim trágico: foi apunhalado dentro da Igreja por uma cavaleiro de São João, a quem se vira obrigado a tirar o cargo. Os carmelitas e as carmelitas consideram o Beato ALBERTO como próprio legislador. Tinha estudado o género de vida que levavam os eremitas do monte Carmelo. Com esses elementos fez uma regra, que foi aprovada em Roma, em 1128, depois da sua morte; esta regra continua a figurar no principio das instituições carmelitas.


PEDRO DE ARBUÉSSanto



Em Saragoça, Aragão, EspanhaSão PEDRO DE ARBUÉS presbitero e mártir dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, que combateu as superstições e heresias no reino de Aragão e foi morto por alguns inquiridos diante do altar da igreja catedral. (1485)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

PEDRO DE ARBUÉS nasceu pelo ano de 1440, em Epila, perto de Saragoça. Seus pais eram bons cristãos e nobres: aprendeu, em casa, as primeiras noções, depois estudou em Huesca. Como se distinguia, foi mandado aperfeiçoar-se em Bolonha, o grande centro universitário de Itália, onde o Cardeal Gil Albérnez fundara, em 1365, um colégio de Espanha para 24 estudantes do seu país.
Uma vez doutorado em teologia e em direito, Saragoça reclamou esta jovem glória e assenhoreou-se dela definitivamente, como cónego regular de Santo Agostinho na igreja metropolitana. É preciso ver Saragoça interpretada por Velásquez no seu quadro do Prado, em Madrid: capital briosa e áspera, que parece entrincheirada e longinquá por trás do seu rio, como se fosse para se manter isolada no seu nobre sonho, longe das personagens  do primeiro plano, à frente do espectador. Saragoça é um dos lugares santos de Espanha, com a sua Seo e o seu Pilar, a sua fé, e o seu célebre santuário de Nossa SenhoraPEDRO fez profissão solene entre os cónegos em 1476. O seu zelo sacerdotal pelas almas tinha muitas formas: confessava, pregava e ensinava. Ao mesmo tempo, observante, cuidadoso de viver segundo a Sagrada Escritura e cheio de desprezo pelo que é temporal e vil.
FERNANDO, o Católico (1479-1516) esse rei que tanto fez para libertar a Espanha das forças antinacionais e anticristãs, insistiu demoradamente junto dos papas SISTO V (1471-1484) e INOCÊNCIO VIII (1484-1492) para estabelecer em Espanha a Inquisição . Obteve-o em 1480 e o primeiro inquisidor da fé para Aragão foi, em 1484, PEDRO DE ARBUÉS. Não tardou que PEDRO se tornasse odioso a alguns Judeus. Só por causa da sua integridade, do seu zelo? Ou mostrou-se duro e cruel? Nenhum documento afirma que ele tenha pronunciado uma sentença de morte ou de tortura. talvez tenham desaparecido esses documentos acusadores. mas afinal o caso de um inquisidor honesto, morto vítima do dever, é assim tão impossivel?
Formou-se uma conspiração contra ele. Acautelaram-no para que tivesse cuidado. respondeu que, de mau padre que ele era, teria muito gosto em fazer um bom mártir. E uma noite, quando ia para o coro cantar matinas, ajoelhou-se ao passar diante do altar-mor; foi então esganado por alguns Judeus. Estava-se no principio do ofício: o cântico do salmo 94, «invitatório», ia terminar com a ideia terrível da misericórdias divina desgostada por causa da dureza do povo de coração rijo, do povo hebraico. Os cónegos correram para ele: era demasiado tarde, PEDRO jazia sobre as lajes ensanguentadas. «Louvado seja Jesus Cristo, disse ele, morro pela sua santa fé». Tinha no pescoço uma ferida mortal. levaram-no para casa entre lágrimas. Sobreviveu por dois dias; pedia pelos seus inimigos, consolava os amigos e lçuvava a Deus. Morreu a 17 de Setembro de 1485.
Sem dúvida, o ofício de inquisidor era perigoso. PEDRO não foi o primeiro a morrer assassinado.
PEDRO foi enterrado onde tinha caído. É evidente, para reconciliar a igreja manchada pelo crime, tinha-se lavado cuidadosamente o sangue. Mas, diante da multidão, ele reapareceu nas lajes, no sítio do martírio; foi possível embeber com ele vários panos. Este prodígio contribuiu notavelmente para engrandecer o morto na estima dos fiéis.
O papa INOCÊNCIO X, em 1652, reconheceu o culto que era prestado ao «mestre de Epila». ALEXANDRE VII beatificou-o em 1664. E, por último, PIO IX canonizou-o em 1867. Com BENTO XIV entrou ele na edição do martirológio romano em, 1748.
São PEDRO DE ARBUÉS foi também bastante venerado em Portugal.


VICTORFÉLIX, ALEXANDRE e PAPIAS, Santos

    

Em Roma, junto à Via Nomentana "ad Cápream" no cemitério Maior, os santos VICTOR, FÉLIX, ALEXANDRE e PAPIAS mártires. (data incerta)

PRISCO DE NÓCERASanto



 Em Nócera, na Campânia, Itália, São PRISCO bispo e mártir que São PAULINO DE NOLA celebrou nos seus panegíricos poéticos. (séc. IV)

NINIANO DE WHITORN, Santo



  
Em Whitorn, na Escócia, a comemoração de São NINIANO bispo, bretão de nascimento, que conduziu à verdade da fé os Pictos e estabeleceu neste lugar a sede episcopal. (432).

ROGÉLIO e SERVIDEU (Abdallah)Santos



Em Córdova, na Andaluzia, Espanha, os santos mártires ROGÉLIO monge de avançada idade e do jovem SERVIDEU (Abdallah) nativos do Oriente que, por anunciarem audazmente Cristo ao povo sarraceno forma condenados à morte e, sem o menor sentimento de tristeza, sofreram a amputação das mãos e das pernas e finalmente foram decapitados. (852)
LUDMILA DE PRAGASanta




Em Praga, na Boémia, hoje Chéquia, Santa LUDMILA mártir, duquesa da Boémia que, indicada para a educação do seu neto São VENCESLAU em cujo ânimo se empenhou em infundir o amor de Cristo, foi estrangulada na sequência de uma conjura da sua nora Dragomira e de outros nobres pagãos. (921)

EDITE DE WILTONSanta


Em Wilton, na Inglaterra, Santa EDITE virgem filha do rei dos Anglos que desde tenra idade, entrou num mosteiro onde abraçou generosa e humildemente a vida consagrada a Deus. (984)



VÍTOR IIIBeato



Em Montecassino,no Lácio, Itália, o passamento dBeato VÍTOR III papa, que depois de ter dirigido sabiamente durante 30 anos este célebre mosteiro e o ter promovido magnificamente, assumiu a missão de governar a igreja de Roma. (1087)


VITAL DE SAVIGNY, Santo


Em Savigny, na Normandia, França, São VITAL abade, abandonando as funções terrenas se entregou a uma observância mais rigorosa em lugares desertos e reuniu muitos discípulos no cenóbio por ele fundado. (1122)


MARTINHO "SACERDOTE"Santo


No mosteiro de Huerta, Castela, Espanha, o passamento de São MARTINHO chamado #SACERDOTE" que, sendo abade cisterciense, foi ordenado bispo de Siguenza, onde se dedicou com grande diligência à reforma do clero e, depois se retirou novamente para o mesmo kmosteiro. (1213)





LUÍS ALEMAND, Beato



Em Salon, na Provença, França, o passamento do Beato LUÍS ALEMAND bispo de Arles, insigne pela sua vida de singular piedade e penitência. (1450)

DOMINGOS SHOBIOYE, MIGUEL TIMONOYA e PAULO TIMONOYA, Beatos



Em Nagasáqui no Japão, os beatos mártires DOMINGOS SHOBIOYE, MIGUEL TIMONOYA e seu filho PAULO TIMONOYA que foram degolados em ódio à fé cristã. (1628)


JOÃO MACIASSanto

 

Em Em Lima, no Peru, São JOÃO MACIAS religioso da Ordem dos Pregadores que durante muito tempo exerceu ofícios humildes cuidou diligentemente dos pobres e dos enfermos e assiduamente recitava o Rosário pelas almas dos defuntos. (1645)


ANDRÉ KIM TAEGONSanto

 

Em Sai-Nam-Hte na Coreia, a paixão de Santo ANDRÉ KIM TAEGON presbítero e mártir que, depois de dois anos dedicados com grande zelo ao ministério sacerdotal, alcançou um glorioso martírio, sendo decapitado a sua memória celebra-se no dia 20 de Setembro. (1846)


INÁCIO CASANOVAS PERRAMÓN, Beato




Em Ódena, Barcelona, Espanha, o Beato INÁCIO CASANOVAS PERRAMÓN presbitero da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias e mártir que morreu por Cristo durante o terror da perseguição religiosa. (9036)


LAUREANO (Salvador Ferrer Cardet), 
BENITO MARIA (José Manuel Ferrer Jordá) e BERNARDINO (Paulo Martínez Robles), Beatos



Em Turis, Valência, Espanha, os beatos mártires LAUREANO (Salvador Ferrer Cardet), presbitero BENITO MARIA (José Manuel Ferrer Jordá) e BERNARDINO (Paulo Martinez Robles) religiosos da Ordem dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores que, durante a mesma perseguição, foram mortos pelos homens mas elevados por Deus ao reino celeste. (1936)




 ... E AINDA  ...




DULCÍSSIMA, Santa




La storia di Dolcissima, si intreccia con tante altre: quelle dei Martiri che con la loro vita hanno testimoniato il loro amore e la loro totale dedizione a Cristo.
Pochissime sono le notizie su questa santa che predicava il Vangelo nel Lazio. Il suo martirio avvenne a Sutri (Viterbo) il 16 settembre di un anno imprecisato tra il 284 e il 305 d.C. sotto l'impero di Diocleziano.
Questo è attestato da una lapide marmorea che venne trovata nel XVII secolo sul luogo del martirio e della sepoltura, presso le Catacombe di S.Giovenale vicino all'attuale cimitero di Sutri.
A partire dall'anno in cui si trovarono le ossa, Santa Dolcissima venne festeggiata e pregata da tutta Sutri, che la dichiarò patrona della città. 

EINBERTA (Aubet), VORBETTA (Cubet) e VILBETTA (Guere), Santas




Santa Aubet vergine, Santa Cubet vergine, Santa Guere vergine.

Dalla leggenda di Karl Hofer (1929): "Tre principesse fuggite fra i monti di fronte alla minacciosa invasione degli Unni, dapprima raggiunsero Lazfonsdove, in cambio delle loro opere buone a favore degli abitanti, raccolsero scherni ed ingiurie, ragion per cui decisero di andarsene. Quando, affrontando sotto un sole cocente la salita all'altipiano di Maranza, sisentirono mancare le forze al punto da non farcela più, elevarono un'intensa preghiera al buon Dio. D'improvviso dalla roccia scaturì uno zampillod'acqua fresca e dal suolo spuntò un ciliegio che offrì loro ombra esaporiti frutti. Le Tre Vergini furono accolte cordialmente dalla popolazione di Maranza, dove vissero a lungo e stimate per le loro opere dicarità. Infine abbandonarono Maranza; sembra siano sepolte a Colonia". Lacittadina di Maranza venera le Sante Tre Vergini nella domenica successiva il 16 settembre con una grande processione eucaristica, un tempo il 16 settembre si portavano in processione i simulacri delle Sante Aubet, Cubet e Guere vergini.
EUFÉMIA DE ORENSESanta


erso la fine del sec. XI una pastorella ritrovò miracolosamente presso il confine del Portogallo il corpo di una s. Eufemia. Collocato sotto l'altare di una chiesetta dedicata a s. Marina, fu trasportato alcuni anni dopo dal vescovo Pietro Seguin (1157-69) nella cattedrale di Orense (Spagna). Il suo culto venne promosso dai vescovi successori ed Eufemia divenne famosa per le guarigioni operate, di cui fanno fede un privilegio di re Ferdinando II (1160) e gli scritti del vescovo Alfonso (1174-1213). Il 23 giugno 1720 le reliquie furono nuovamente sistemate in modo solenne dal vescovo Giovanni Munoz de la Cueva, insieme con quelle dei martiri Facondo e Primitivo. Eufemia è ricordata il 16 settembre.
Il culto della santa è anche molto esteso nella diocesi di Tuy, vicino a quella di Orense. Nel sec. XVI vari agiografi spagnoli, ben noti falsari, quali lo pseudo-Dexter, ne inventarono una Vita cercando di identificarla con Eufemia di Calcedonia. E' superfluo dire che essi non meritano alcuna fede. Della Eufemia di Orense purtroppo non sappiamo nulla

EUGÉNIA DE HOHENBURG, Santa

La sua firma come badessa di Hohenburg (Alsazia) appare in un documento del 722. Secondo la tradizione, Eugenia sarebbe stata nipote di S. Odilia. Il suo sepolcro fu distrutto dai soldati nel 1622, ma rimasero intatte le ossa, che le suore trasferirono nello stesso anno a Oberehnheim, dove rimane ancora una reliquia. Nel sec. XIV se ne celebrava la festa il 1° ottobre; poi il 16 settembre. 
INNOCENZASanta





La maggior parte delle notizie, oggi sono prese dal volume “Della storia civile e sacra riminese” di L. Tonini, Rimini, 1856. Esso riporta che il culto della martire Innocenza, è autorevolmente documentato in un periodo antecedente, alla successiva leggendaria letteratura agiografica.
Infatti una Cappella di S. Innocenza o “monasterium”, esistente nel centro religioso di Rimini, vicino al vescovado, viene ricordata già in un documento del 6 maggio 996 (Privilegio di Ottone III al vescovo Uberto) e in una ‘Bolla’ di papa Lucio II del 21 maggio 1144.
Inoltre nel secolo XIV si riteneva che vi fosse sepolta la santa martire e gli “Statuti” locali, prescrivevano che nel giorno della sua festa il 16 settembre, si facesse l’offerta di un pallio; ma nei secoli successivi si ebbe qualche dubbio sull’esistenza della tomba o arca di s. Innocenza; a volte indicata nella cattedrale o nella chiesa di S. Gaudenzio, ma soprattutto nella sua chiesa, ricostruita nel 1477, divenuta parrocchia fino al 1797 e poi cappella del Seminario vescovile.
Altri documenti del 1059 e del 1144, ricordano un altro insigne monumento al culto di Rimini per santa Innocenza, che è la Pieve di S. Innocenza sul Monte Tauro a ca. otto miglia dalla città, senz’altro anteriore all’XI secolo.
Seconda una tradizione tramandata dagli storici locali del Cinquecento, la chiesa urbana di S. Innocenza, sarebbe stata costruita sulla sua casa natale, dallo stesso vescovo s. Gaudenzio nel IV secolo; mentre la Pieve sul Monte Tauro, sarebbe stata costruita sulle terre del contado del castello dove abitava.
La ‘Vita’ racconta che l’imperatore Diocleziano (243-313), durante una sua spedizione contro gli Ungari o altro popolo del Nord, passando da Rimini, sentì parlare di questa nobile, bella e ricca fanciulla di diciassette anni, come una fiera e fervente cristiana e quindi mandò i suoi soldati a prelevarla dal castello di Monte Tauro, insieme ad un’ancella.
Portata alla sua presenza, l’imperatore tentò senza successo, di farla apostatare e alla fine la fece uccidere a Rimini un 16 settembre forse del 303, anno in cui emanò l’editto di persecuzione contro i cristiani.
Quello che è certo, è che il culto per s. Innocenza è anteriore al 1000 e che a Rimini si sono sempre venerate le reliquie di una santa martire con questo nome.
L’esistenza nelle città di Ravenna e Vicenza di un culto per s. Innocenza, ha fatto creare un po’ di confusione; si tratta di una sola s. Innocenza, cioè quella di Rimini, oppure come sembra plausibile di altre due sante omonime?.
Bisogna aggiungere che s. Innocenza potrebbe anche non essere una martire ma solo una vergine riminese, magari fondatrice o donatrice di qualche complesso monumentale, adatto alla vita monastica femminile, volendo ricordare che la sua chiesetta è chiamata nei testi più antichi “monasterium”.
RÓMULO, Santo




Una chiara testimonianza del culto tributato ad Atripalda (Avellino), al santo diacono Romolo (chiamato anche Romolino) ci viene dal grande sacerdote e professore di archeologia cristiana di Napoli, Gennaro Aspreno Galante (1843-1923).
Egli compose sedici elegie in lingua latina in onore di s. Paolino di Nola (353-431), ne scrisse una ogni anno nel giorno della sua festa, il 22 giugno, cioè come dicono gli agiografi, nel ‘Natale’ del santo e queste elegie scritte per sedici anni si chiamano appunto “Natales”, in ricordo anche dei “Carmina Natalicia” scritti da s. Paolino.
Nell’VIII e IX ‘Natale’, scritti nel 1890 e 1891, il Galante ipotizzando una conversazione con il santo patrono di Nola, descrive il culto della città di Atripalda, di cui era cittadino onorario, per s. Romolo diacono del vescovo s. Sabino, patrono principale.
Sottolinea la delicata bellezza del giovane, ne rileva il ruolo di diacono e di attento custode dello “Specus Martyrum” dove fu sepolto s. Sabino dopo la sua morte, Romolo conservava in un’ampolla un liquido detto ‘manna’, che stillava dalla tomba del vescovo e che operava prodigi e guarigioni, rendendo fertile la campagna irpina.
Il giovane diacono, morto a causa del dolore per la scomparsa di Sabino, viene sepolto presso la tomba del vescovo nello ‘Specus Martyrum’ dell’antica città romana di Abellinum dove vivevano ambedue.
Lo ‘Specus’, ora ipogeo nella chiesa di S. Ipolisto di Atripalda, è uno dei più insigni monumenti di archeologia cristiana dell’Irpinia e che Gennaro Aspreno Galante, valente archeologo, conosceva bene. L’elegia prosegue con il racconto dell’esplorazione del sepolcro, effettuata dal Galante stesso e dal barone Francesco de Donato, munifico benefattore del restauro del monumento, nel 1888.
Viene descritta la folla esultante, la cerimonia religiosa con il vescovo di Avellino che offre le reliquie del santo diacono alla venerazione dei fedeli, il prodigio di un’acqua sgorgante dalle fondamenta sotto  l’altare, la deposizione delle reliquie in un’urna bronzea e della costruzione della cappella per accoglierle. Infine dialogando ipoteticamente con s. Paolino, il Galante lo invita a partecipare ai festeggiamenti popolari e alla celebrazione liturgica per la ricorrenza della traslazione delle reliquie del 1612 e che si tiene il 16 settembre.
Segue poi la descrizione della festa, con la statua di s. Romolo con in mano l’ampolla della ‘manna’, portata in processione, fra spari di fuochi, campane che suonano, fiori che vengono sparsi dai balconi e per le strade.
Conclude sottolineando i tre aspetti della vita di s. Romolo; incline alla pietà fin da fanciullo, sincero cultore dei martiri, devoto diacono del vescovo, al quale, se fosse vissuto, sarebbe successo nella cattedra episcopale di Abellinum (che sorgeva alle porte dell’odierna Atripalda).
S. Romolo e s. Sabino a cui è strettamente legato nel culto, vissero fra il V e il VI secolo, mentre gli Ostrogoti imperversavano su tutta l’Italia. L’iscrizione sepolcrale sulla sua tomba, unanimemente giudicata del VI secolo, riporta che s. Romolo, diacono ed amministratore del suo vescovo, era morto dopo Sabino, ma era stato associato a lui in quella terra benedetta.
È tuttora grande la venerazione per i due santi sia ad Atripalda sia ad Avellino, vengono onorati con due feste il 9 febbraio giorno della morte di s. Sabino e il 16 settembre a ricordo della traslazione delle loro reliquie, fatta nel 1612. 

TERESA CEJUDO REDONDO, Beata


 


Nacque a Pozoblanco, in provincia di Cordova, il 15 ottobre 1890. Frequentò il collegio delle Religiose Concezioniste della città. Nel 1925 andò sposa all'architetto Giovanni Battista Caballero, dal quale ebbe una figlia.
Fin da giovane fece parte dell'Azione Cattolica, delle Conferenze di San Vincenzo de' Paoli, di Confraternite religiose e fu attiva cooperatrice salesiana.
Quando nel 1936 scoppiò la rivoluzione, si offerse vittima al Signore per il trionfo della buona causa. Il 22 agosto, arrestata a Pozoblanco per la sua condizione di donna cattolica, si accomiatò dalla famiglia e specialmente dalla sua bambina, che non si voleva staccare da le, e fu imprigionata. Il 16 settembre venne condannata a morte con 17 altri cattolici. Incoraggiò tutti e morì perdonando ai suoi carnefici.
Beatificata il 28 ottobre 2007




miscelania 003

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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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São BARTOLOMEU DE MESSINES

Céu escurecido com fumo e incêndios em Monchique  


ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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