Caros Amigos
Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
Nº 3 7 1 4
Série - 2019 - (nº 0 1 0)
10 de JANEIRO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 64
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
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GONÇALO DE AMARANTE, Santo
Beato GONÇALO DE AMARANTE presbitero de Braga que, depois de longa peregrinação à Terra Santa, entrou na Ordem dos Pregadores e finalmente se retirou par um ermo; fez construir uma ponte e ajudou muito mos habitantes do lugar com a sua oração e pregação. (1259)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Pertencente à nobre familia dos Pereiras, nasce GONÇALO no lugar da Arriconha, da freguesia de Tagilde , perto de Guimarães, nos inícios do século XIII e vive nos reinados de Dom Afonso II, Dom Sancho II e Dom Afonso III, isto é, no período da formação de Portugal, em que se agrupam e reforçam os elementos que hão-de acabar por ser os valores basilares da nacionalidade através dos tempos.
Destinado à vida eclesiástica, depois de receber educação cuidadosa no Convento beneditino do Pombeiro, vai para Braga durante alguns anos e ali o ordena presbitero o próprio Arcebispo, que o tem em grande apreço. Tanto assim que, apesar da extrema juventude de GONÇALO, escolhe-o para abade de São Paio de Riba Vizela, junto à sua terra natal.
Gradualmente se apura na reflexão e no estudo, o espírito singular do jovem sacerdote, que não tarda a erguer-se ao plano superior dos homens notáveis da época.
Vai, depois, em devota peregrinação a Roma, onde visita os túmulos dos Apóstolos São PEDRO e São PAULO e donde parte para mais longínqua romagem - aos lugares santos de Jerusalém. É bem evidente haver-se lá inflamado, ainda mais, o seu zelo apostólico, pois, quando regressa ao País, é para correr entre as terras de Entre-Douro-e-Minho e pronunciar em numerosas localidades ardentes e fervorosas prédicas confirmadas com milagres. Professa no Convento dominicano de Guimarães. Para GASPAR ESTAÇO, receberá mesmo a dignidade de cónego da Colegiada vimaranense. mas não se fixa ainda; vai, com outros companheiros de hábito, instalar-se em Amarante, ou melhor: no lugar onde outrora existiu um agregado próspero que desapareceu entre os incidentes e devastações das guerras.
Que faz de então por diante FREI GONÇALO? Trata de edificar a Capela de Nossa Senhora da Assunção, num rochedo suspenso sobre o Tâmega. Há quem também lhe atribua a construção uma ponte sobre o mesmo rio. E torna-se o incansável protector de toda a gente humilde daquela zona, que pede auxilio, necessita de enfermagem ou se acolhe à sua bondosa intercessão para obter conforto e assistência. Assim procede enquanto lhe dura a vida, e por isso, na altura da morte, que parece cair (segundo FREI LUÍS DE SOUSA) a 10 de Janeiro de 1262, todos o choram, todos guardam o culto da sua lembrança e das suas virtudes.
A festa litúrgica de São GONÇALO é concedida para Portugal pelos papas JÚLIO III e PIO IV - que o beatifica, segundo se supõe, a pedido do rei Dom João III, mas em 16 de Setembro de 1561, já depois da morte do Piedoso. O mesmo rei, em 1540, manda construir, no local da primitiva ermida, o sumptuoso templo e convento que ainda hoje existem. O corpo do Beato repousa na capela-mor, à esquerda de quem olha para o altar. O Papa CLEMENTE X estendeu o ofício e a missa de São GONÇALO a toda a Ordem Dominicana (1671).
Espalha-se por toda a parte a fama dos milagres observados junto do seu túmulo. Era tal a multidão de peregrinos, trazidos pelas graças concedidas que a vila repovoa-se gradualmente, até vir a converter-se num dos centros mais representativos e progressivos da região duriense.
Pode-se dizer, pois, como um biógrafo sublinha, ser na verdade GONÇALO o segundo fundador de Amarante. E, num profundo sentimento que os séculos não enfraquecem, Amarante dedica-lhe, por isso mesmo, gratidão e devoção tão vivas hoje como há setecentos anos - quando partiu do mundo entre as bênçãos e os louvores dum povo a quem restituíra a fé na vida e a vida da Fé.
A respeito da construção, em Amarante, da ponte sobre o Tâmega, que lhe é atribuída, eis o que encontrámos: Para evitar os perigos do rio e seus naufrágios, trata de atravessá-lo com uma sólida ponte que ele, com exortações e obra das suas próprias mãos, ajuda a construir.
Tanta bondade e beneficência tornaram-no célebre, e muito popular a sua devoção, até no Brasil, como o celebra o Padre ANTÓNIO VIERA no seu longo e engenhoso sermão de São GONÇALO:
«Orava continuamente, mas porque, de ordinário, para remediar os trabalhos humanos, não bastam as mãos ociosas, posto que levantadas a Deus... resolveu-se ao que nunca se atreveram os braços poderosos dos reis, que foi meter debaixo dos pés dos passageiros a braveza e fúria do Tâmega, que a tantos tinha tragado». E mais para o fim: «A ele encomendam os pastores os gados, os lavradores as sementeiras: a ele pedem o sol, a ele a chuva ; e o santo, pelo império que tem sobre os elementos, a seu tempo e fora de tempo, os alegra com o despacho de suas petições».
Em Melitene na antiga Arménia, São DOMICIANO bispo que trabalhou intensamente pela conversão dos Persas. (602)
No território de Viviers, ao longo do Ródano, em França, Santo ARCÔNCIO bispo. (740)
No mosteiro de Cusan, nos Montes Pirinéus, São PEDRO ORSÉOLO que depois de ter sido doge de Veneza se fez monge; foi célebre pela sua piedade e austeridade e passou a vida num ermo próximo do mosteiro. (987)
No mosteiro de Cava di Tirréni, na Campânia - Itália, o Beato BENINCASA abade, que enviou cem dos seus monges à Sicília para ocupar o cenóbio de Monreale recentemente fundado. (1194)
Em Arezzo, na Etrúria hoje na Toscana - Itália, o passamento do beato GREGÓRIO X papa, que sendo arcediago de Liège foi eleito para a cadeira de PEDRO favoreceu de todos os modos a comunhão com os Gregos , e para promover a conciliação entre os cristãos e recuperar a Terra Santa, convocou o segundo Concilio ecuménico de Lião. (1276)
Em Lorenzana, na Lucânia, actual Basilicata - Itália, o beato EGÍDIO (Bernardino di Bello) religioso da Ordem dos Frades Menores que viveu recluso numa gruta. (1518)
Em Arequipa no Peru, a Beata ANA DOS ANJOS MONTEAGUDO virgem da Ordem dos Pregadores que com o dom do conselho e da profecia promoveu o bem de toda a cidade. (1686)
Em Madrid - Espanha, a Beata MARIA DAS DORES RODRIGUEZ SOPEÑA virgem a qual, dando eminente testemunho de caridade cristã, se aproximou dos mais abandonados da sociedade do seu tempo, especialmente nos subúrbios das grandes cidades e fundou o )Instituto das Damas Catequistas e a Obra da Doutrina, para anunciar o Evangelho e promover os pobres e os operários nas questões sociais. (1918)
Infanzia e adolescenza in esilio
Adèle de Batz de Trenquelléon nacque il 10 giugno 1789 nel castello di Trenquelléon, nei pressi di Nérac in Francia. Il padre, il barone Charles, era comandante delle Guardie francesi, mentre la madre era discendente da un’antica famiglia della Rouergue e di san Luigi re di Francia.
A seguito dello scioglimento del Corpo delle Guardie francesi, il 31 agosto 1789, il padre dovette lasciare Parigi. Infuriando la Rivoluzione, verso la fine del 1791 il barone dovette andare in esilio. Anche per la moglie e i loro due figli, Adèle e Charles, arrivò il momento di lasciare la Patria: nel 1797 dovettero partire, andando prima in Spagna, poi in Portogallo.
Verso la metà del 1800 il padre li raggiunse a Braganza, in Portogallo. Quando ripresero la via del ritorno in Francia, soggiornarono per un breve periodo nei dintorni della frontiera franco-spagnola a San Sebastián, presso Guipúzcoa: qui, il 6 gennaio 1801, Adèle fece la Prima Comunione.
Aspirazione al Carmelo
Quando fu il momento di rientrare in Francia, l’adolescente Adèle chiese di restare in Spagna per entrare nel Carmelo. La madre promise di farla ritornare in Spagna quando avrebbe raggiunto l’età richiesta e se nel frattempo il Carmelo non fosse stato ripristinato in Francia, dov’era stato soppresso. Il 14 novembre 1801, tutta la famiglia rientrò al castello di Trenquelléon.
Nel 1802 giunse al castello come precettore di Charles, il fratello minore di Adèle, il signor Ducourneau, quasi quarantenne e aspirante al sacerdozio. Incoraggiò Adèle nella sua vocazione religiosa e compilò per lei una regola di vita, improntata alla spiritualità del Carmelo.
La Piccola Società
Dopo un ritiro effettuato tra le Carmelitane, Adèle ricevette la Cresima il 6 febbraio 1803. Nella stessa occasione incontrò un’altra ragazza, Jeanne Diché, con la quale iniziò una corrispondenza: ogni settimana si scrivevano, stimolandosi a vicenda sulla via della perfezione spirituale.
Due anni dopo, nel 1804, costituirono un’associazione, la Piccola Società, con lo scopo di ricristianizzare le campagne. Gli associati aumentarono di numero notevolmente, passando dai sette del 1805 ai 60 del 1808, e comprendevano anche dei sacerdoti.
I membri praticavano l’esortazione reciproca. aggiungendo alcune pratiche semplici: ad esempio, l’appuntamento spirituale sul Calvario, ogni giorno alle 15; meditazione sulla morte e resurrezione di Cristo ogni venerdì; mettere in comune i propri meriti; la parola d’ordine “Mio Dio”. Il contatto fra i membri era costituito da una lettera settimanale: solo quelle inedite della fondatrice sono 737. Al tempo della fondazione di quest’associazione, Adèle aveva 15 anni e mezzo.
I contatti col Beato Guillaume-Joseph Chaminade
Nell’estate del 1808, la baronessa de Trenquelléon incontrò a Figeac Jean-Baptiste Lafon, laico e membro della Congregazione Mariana, fondata a Bordeaux da padre Guillaume-Joseph Chaminade (Beato dal 2000). Sentendo parlare della Piccola Società, Lafon suggerì che Adèle si mettesse in contatto con il fondatore.
In effetti, la ragazza e le sue più intime amiche avevano iniziato a maturare l’idea di formare una comunità religiosa con voti, impegnata nella cura delle miserie morali e spirituali della gente di campagna.
Il 20 novembre 1808, Adèle rinunciò definitivamente al matrimonio e si consacrò a Maria Immacolata, secondo quanto prescritto dal «Manuale del Servo di Maria» dello Chaminade. Si votò all’assistenza dei poveri, dei malati, fece scuola e catechismo ai più piccoli e per tre anni curò il padre paralizzato.
Il «caro progetto» diventa realtà
Nella sua fitta corrispondenza con padre Chaminade, intanto, aveva condiviso con lui quello che lei aveva definito «il caro progetto»: fondare una comunità fra le più fedeli associate, che comprendesse la preghiera, i voti religiosi e le opere indispensabili per sollevare dalla miseria fisica e morale la gente di campagna. Lo stesso Chaminade, in effetti, aveva ipotizzato una comunità di consacrate al servizio della Congregazione Mariana.
Il 14 giugno 1814, insieme ad altre compagne, prese il nome di religione: Adèle si chiamò suor Maria della Concezione. Abbandonò così l’ideale del Carmelo e, sotto la guida di padre Chaminade, diede vita il 25 maggio 1816 alla prima comunità religiosa femminile ad Agen, nel sud-ovest della Francia in un vecchio convento chiamato “Il Rifugio”.
Padre Chaminade dimorò con loro per un mese, nominando suor Maria della Concezione superiora del gruppo. Nascevano così le Figlie di Maria, a cui sarà aggiunto più tardi il titolo di Immacolata, conosciute oggi come Suore Marianiste.
La nuova istituzione ricevette incoraggiamento dal vescovo di Agen, monsignor Jacoupy, che poi l’approvò. Il 25 luglio 1817, suor Maria della Concezione e le prime otto compagne fecero la loro professione perpetua.
L’istituto si espande
Nel 1823 il nuovo istituto ebbe l’approvazione diocesana e cominciò ad espandersi in tante altre località. Le attività si moltiplicarono: congregazioni mariane, scuole, catechismo, ritiri di gruppo o personali, laboratori di apprendistato, attività in favore delle mendicanti (100 donne riunite ogni settimana), preparazione alla Cresima e Prima Comunione.
La congregazione delle Figlie di Maria Immacolata era aiutata nelle varie attività apostoliche dal Terz’ordine Secolare, formato dai membri più ferventi della Congregazione Mariana. Nel 1836 prenderà avvio il Terz’ordine Regolare delle Figlie di Maria ad Auch. Questi due rami dello stesso Istituto si fonderanno definitivamente nel 1921.
La morte di madre Maria della Concezione
Madre Maria della Concezione morì il 10 gennaio 1828 ad Agen; aveva 38 anni. Nelle sue lettere aveva scritto: «Il nostro cuore è fatto unicamente per Dio. Sappiamo per esperienza che solo lui lo può riempire e accontentare. Bisogna seguire il Maestro tanto verso il Calvario quanto verso il Tabor, ed essere capaci di dirgli in entrambe le situazioni: “Mio Dio, tu sai che ti amo”. Né la morte né le difficoltà potranno appagare questo amore appassionato».
I suoi resti mortali riposano nel coro della cappella dell’Istituto Sainte-Foy di Agen.
La causa di beatificazione
La causa di beatificazione di madre Maria della Concezione è iniziata il 5 febbraio 1965, con l’apertura del processo informativo nella diocesi di Agen, che si concluse il 21 marzo 1966. Il 10 luglio 1970 fu emesso il decreto sui suoi scritti.
La “Positio super virtutibus” venne consegnata nel 1974 ed esaminata il 5 novembre 1975 dai consultori storici. In seguito, il 12 novembre 1976, ci fu l’introduzione della causa, secondo le norme vigenti all’epoca. Il 5 maggio 1977 si riunirono quindi gli ufficiali e i consultori della Congregazione delle Cause dei Santi, seguiti dalla sessione dei cardinali e vescovi membri della stessa Congregazione l’11 giugno seguente.
In seguito alla promulgazione delle nuove norme circa le cause di beatificazione e canonizzazione, anche quella di madre Maria della Concezione venne considerata secondo i nuovi criteri. Il 28 gennaio 1986 si riunirono quindi i consultori teologi e, il 22 aprile dello stesso anno, di nuovo i cardinali e vescovi membri della Congregazione. Infine, il 5 giugno 1986, il Papa san Giovanni Paolo II autorizzò la promulgazione del decreto con cui, da Serva di Dio, diventava Venerabile.
Il miracolo e la beatificazione
Come potenziale miracolo per ottenere la sua beatificazione è stato esaminato il caso di una Marianista, suor Michela Messina, che nel 1997, ancora novizia, si trovava nella casa della congregazione a Pallanza (Verbania – Italia) ed era affetta da un tumore alle ovaie in fase terminale. Il fatto prodigioso è stato esaminato nell’apposito processo che si è svolto nella diocesi di Novara dal novembre 2013 al 12 giugno 2014, convalidato il 5 dicembre successivo.
Il 12 maggio 2016 la Consulta medica della Congregazione delle Cause dei Santi si pronunciò favorevolmente circa l’inspiegabilità scientifica del fatto. Il 19 gennaio 2017 anche il Congresso dei Teologi diede parere positivo, riscontrando l’intercessione di madre Maria della Concezione. Il decreto che riconobbe l’effettiva guarigione miracolosa è stato promulgato il 4 maggio 2017.
La beatificazione della fondatrice delle Suore Marianiste è stata fissata al 10 giugno 2018, presso il Parco delle Esposizioni di Agen. La sua memoria liturgica, invece, è stata stabilita al 10 gennaio, il giorno esatto della sua nascita al Cielo.
Le Suore Marianiste oggi
Oggi le Suore Marianiste, congregazione di diritto pontificio dal 1869, continuano la missione affidata dai loro fondatori specialmente nell’ambito della scuola, ma anche in centri giovanili, in residenze per giovani e per anziani, in ambulatori medici. Operano spesso in sinergia con gli altri rami della Famiglia Marianista: i Padri e i Fratelli della Società di Maria, fondata da padre Chaminade il 2 ottobre 1817, le CLM (Comunità Laiche Marianiste), l’AM (Alleanza Mariana ossia l’Istituto secolare).
Sono presenti negli Stati Uniti, in Argentina, in Cile, in Colombia, in Brasile, in Ecuador, nel Togo, in Costa d’Avorio, nel Malawi, in India, in Giappone, in Corea del Sud e nel Vietnam. Le presenze europee sono invece in Francia, Spagna e Italia, dove ha sede, a Roma, la Casa generalizia.
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Beato GONÇALO DE AMARANTE presbitero de Braga que, depois de longa peregrinação à Terra Santa, entrou na Ordem dos Pregadores e finalmente se retirou par um ermo; fez construir uma ponte e ajudou muito mos habitantes do lugar com a sua oração e pregação. (1259)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Pertencente à nobre familia dos Pereiras, nasce GONÇALO no lugar da Arriconha, da freguesia de Tagilde , perto de Guimarães, nos inícios do século XIII e vive nos reinados de Dom Afonso II, Dom Sancho II e Dom Afonso III, isto é, no período da formação de Portugal, em que se agrupam e reforçam os elementos que hão-de acabar por ser os valores basilares da nacionalidade através dos tempos.
Destinado à vida eclesiástica, depois de receber educação cuidadosa no Convento beneditino do Pombeiro, vai para Braga durante alguns anos e ali o ordena presbitero o próprio Arcebispo, que o tem em grande apreço. Tanto assim que, apesar da extrema juventude de GONÇALO, escolhe-o para abade de São Paio de Riba Vizela, junto à sua terra natal.
Gradualmente se apura na reflexão e no estudo, o espírito singular do jovem sacerdote, que não tarda a erguer-se ao plano superior dos homens notáveis da época.
Vai, depois, em devota peregrinação a Roma, onde visita os túmulos dos Apóstolos São PEDRO e São PAULO e donde parte para mais longínqua romagem - aos lugares santos de Jerusalém. É bem evidente haver-se lá inflamado, ainda mais, o seu zelo apostólico, pois, quando regressa ao País, é para correr entre as terras de Entre-Douro-e-Minho e pronunciar em numerosas localidades ardentes e fervorosas prédicas confirmadas com milagres. Professa no Convento dominicano de Guimarães. Para GASPAR ESTAÇO, receberá mesmo a dignidade de cónego da Colegiada vimaranense. mas não se fixa ainda; vai, com outros companheiros de hábito, instalar-se em Amarante, ou melhor: no lugar onde outrora existiu um agregado próspero que desapareceu entre os incidentes e devastações das guerras.
Que faz de então por diante FREI GONÇALO? Trata de edificar a Capela de Nossa Senhora da Assunção, num rochedo suspenso sobre o Tâmega. Há quem também lhe atribua a construção uma ponte sobre o mesmo rio. E torna-se o incansável protector de toda a gente humilde daquela zona, que pede auxilio, necessita de enfermagem ou se acolhe à sua bondosa intercessão para obter conforto e assistência. Assim procede enquanto lhe dura a vida, e por isso, na altura da morte, que parece cair (segundo FREI LUÍS DE SOUSA) a 10 de Janeiro de 1262, todos o choram, todos guardam o culto da sua lembrança e das suas virtudes.
A festa litúrgica de São GONÇALO é concedida para Portugal pelos papas JÚLIO III e PIO IV - que o beatifica, segundo se supõe, a pedido do rei Dom João III, mas em 16 de Setembro de 1561, já depois da morte do Piedoso. O mesmo rei, em 1540, manda construir, no local da primitiva ermida, o sumptuoso templo e convento que ainda hoje existem. O corpo do Beato repousa na capela-mor, à esquerda de quem olha para o altar. O Papa CLEMENTE X estendeu o ofício e a missa de São GONÇALO a toda a Ordem Dominicana (1671).
Espalha-se por toda a parte a fama dos milagres observados junto do seu túmulo. Era tal a multidão de peregrinos, trazidos pelas graças concedidas que a vila repovoa-se gradualmente, até vir a converter-se num dos centros mais representativos e progressivos da região duriense.
Pode-se dizer, pois, como um biógrafo sublinha, ser na verdade GONÇALO o segundo fundador de Amarante. E, num profundo sentimento que os séculos não enfraquecem, Amarante dedica-lhe, por isso mesmo, gratidão e devoção tão vivas hoje como há setecentos anos - quando partiu do mundo entre as bênçãos e os louvores dum povo a quem restituíra a fé na vida e a vida da Fé.
A respeito da construção, em Amarante, da ponte sobre o Tâmega, que lhe é atribuída, eis o que encontrámos: Para evitar os perigos do rio e seus naufrágios, trata de atravessá-lo com uma sólida ponte que ele, com exortações e obra das suas próprias mãos, ajuda a construir.
Tanta bondade e beneficência tornaram-no célebre, e muito popular a sua devoção, até no Brasil, como o celebra o Padre ANTÓNIO VIERA no seu longo e engenhoso sermão de São GONÇALO:
«Orava continuamente, mas porque, de ordinário, para remediar os trabalhos humanos, não bastam as mãos ociosas, posto que levantadas a Deus... resolveu-se ao que nunca se atreveram os braços poderosos dos reis, que foi meter debaixo dos pés dos passageiros a braveza e fúria do Tâmega, que a tantos tinha tragado». E mais para o fim: «A ele encomendam os pastores os gados, os lavradores as sementeiras: a ele pedem o sol, a ele a chuva ; e o santo, pelo império que tem sobre os elementos, a seu tempo e fora de tempo, os alegra com o despacho de suas petições».
GUILHERME DE BOURGES, Santo
Em Bourges, na Aquitânia, França, São GUILHERME bispo que, aspirando ardentemente à vida de solidão e meditação, foi monge cisterciense em Pontigny, depois abade em Chalis e finalmente bispo da Igreja de Bourges; mas nunca abrandou a austeridade da vida monástica e distinguiu-se pela sua caridade para com o clero, os cativos e os indigentes. (1209)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
São GUILHERME nasceu pelos meados do século XII.
Seu tio materno, PEDRO O EREMITA, pregador da 1ª Cruzada, encarregou-se da educação dele. Mal tinha abraçado o sacerdócio, logo o fizeram cónego da Catedral de Soissons e depois da de Paris. Mas dignidades pareciam-lhe títulos muito monetários e os benefícios eclesiásticos, da maior opulência, redes de maiores laços. Todos os seus anelos eram pelo deserto do Grão-Monte que o encantava. Florescia ali, com todo o rigor da primitiva observância, a nova Ordem religiosa que Santo ESTÊVÃO tinha fundado no ano de 1076. GUILHERME pediu para ser admitido no mosteiro. O Superior, tomado de espanto à vista de tão grande virtude, não pôde deixar de lhe tecer os maiores elogios diante do papa INOCÊNCIO III e de muitos Prelados.
Dispunha-se o Santo para fazer a profissão no Grão-Monte, quando se levantou enorme contenda entre os religiosos do coro e os irmãos conversos.
Empregou o nosso santo todos os cuidados e desvelos, para restabelecer a paz e a união; foram, porém, inúteis os esforços. Finalmente, resolveu passar-se à Ordem de Cister. Tomou o hábito na Abadia de Pontinhi. Veio a professar com todo o fervor.
No sacrifício da Missa enternecia-se tanto como se estivesse vendo o Crucificado no Calvário.
A solidão constituía todas as suas delícias. Os Superiores, porém, atendendo ao grande conceito que faziam da sua sabedoria e piedade, nomearam-no Abade de Fontaine-Jean e depois de Chalis.
Não tinha ele outro pensamento senão o de se santificar com os seus Religiosos quando no ano de 1200 vagou a cátedra arquiepiscopal de Bourges. Foi eleito para ela.
A dificuldade esteve em GUILHERME; só aceitou quando os Superiores o obrigaram em virtude da santa obediência. Ao amor da solidão sucedeu nele o zelo pela salvação das suas ovelhas.
Sabendo que alguns diocesanos estavam encarcerados por haverem sustentado e defendido os direitos da sua Igreja com mais zelo do que prudência, não se poupou a esforços perante os juízes, a fim de obter a libertação dos encarcerados. Foi postar-se à porta da prisão, resolvido a não sair dali enquanto não conseguisse o fim das suas caridosas solicitações. E obteve que finalmente fossem postos em liberdade.
Repetia, muitas vezes não haver, coisa mais indigna dum bispo do que entesourar dinheiro. Chamava aos pobres os seus credores e, quando repartia entre eles quase todas as suas rendas dizia sorrindo: «Vamos pouco a pouco pagando as nossas dívidas». Teve de sofrer muitas perseguições. Os ministros do rei Filipe Augusto exercitaram-lhe por vezes a paciência. GUILHERME, porém, sempre triunfou com a doçura e humildade- Animado dum zelo ardente pela glória de Deus, dispunha-se a ir combater a heresia dos Albigenses, quando o céu lhe deu a conhecer que era chegado o tempo de gozar o prémio de tantas vitórias.
No dia de Reis, sentiu-se muito indisposto. deu principio ao sermão por estas palavras: «Esta é a hora de sair do letargo que temos estado até aqui». Terminado o sermão, despediu-se do seu povo. Passou os dias seguintes em oração quase contínua, pronunciado sem cessar os dulcíssimos nomes de Jesus e Maria. Voou docemente para o céu no dia 10 de Janeiro de 1209.
A sua morte produziu nos corações de todos os efeito que ordinariamente produz a morte dos santos; choravam-no como pastor, protector e pai. Todos queriam beijar-lhe os pés, invocando a sua intercessão junto de Deus.
Foi canonizado como Santo em 1218, (há precisamente 800 anos) nove anos depois da sua morte.
Conservaram-se as suas relíquias na Catedral de Bourges até ao ano de 1562, em que os huguenotes as queimaram.
AGATÃO, Santo
Em Roma junto de São PEDRO, o sepultamento de Santo AGATÃO papa, que confirmou a integridade da fé contra os erros do monotelismo e promoveu sínodos para fortalecer a unidade da igreja. (681)
Do Livro SANTOS DE CADA DIA da editorial A.O. de Braga:
Nasceu em Palermo, Sicília, Itália. Foi muitos anos, em Roma, tesoureiro da Igreja. As suas numerosas virtudes recomendaram-no para a cátedra de São Pedro. Foi papa de 678 a 681. Em seguida à questão do monofisismo (afirmação de existir uma natureza única em Cristo), muitos na Igreja defenderam haver n'Ele uma vontade só (monotelismo). para unificar a Igreja, foi reunido o 3º Concílio de Constantinopla (680-681). O santo papa escreveu uma carta muito clara ao Imperador, a qual, sendo lida no Concilio, provocou a aclamação: PEDRO FALOU PELA BOCA DE AGATÃO. Assim, a profissão de fé, no fim do Concilio, confirmou a doutrina das duas actividades e das duas vontades em Jesus.
Em Perúgia - Itália, santa FRANCISCA DE SALES (Leónia) AVIAT virgem que se dedicou com amor ,materno e generosa solicitude à promoção da juventude e instituiu as Oblatas de São Francisco de Sales. (1914)
Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O de Braga:
Nasceu em França, na cidade de Sézzane, a 16 de Setembro de 1844. Seus pais, quando a menina estava prestes a completar 6 anos, confiaram a sua educação ás religiosas da Visitação de Troyes. Foi o caminho providencial para esta criatura, que no baptismo recebeu no nome de LEÓNIA, vir a ser co-fundadora de um novo instituto religioso. Com efeito, era capelão do mosteiro o Servo de Deus, Padre LUÍS BRISSON (1817-1908) que vivia preocupado com a triste sorte de muitas jovens que trabalhavam nas fábricas, expostas ao perigo de perder a fé e a moral.
LEÓNIA ficou no convento até aos 16 anos. Voltou então para casa e portou.se como o anjo da familia. Continuou fiel à vida de piedade que levava no mosteiro, e os seus anseios eram retornar lá como religiosa. Por isso recusou pretendentes a casamento. Também ela caiu na conta dos perigos que corriam as jovens vindas dos campos para trabalhar na cidade. Daqui se seguiu que - quando em 1866 bateu à porta do mosteiro de Troyes a pedir para ser recebida como religiosa - não foi dificil convencê-la de que o melhor era fazer parte do novo Instituto que o Padre BRISSON tratava de fundar com o nome de Oblatas de São FRANCISCO DE SALES.
Aceitou e, desde o dia 18 de Abril de 1866, fez parte integrante da obra. Dois anos mais tarde, a 30 de Outubro de 1868 vestiu o hábito e tomou o nome de IRMÃ FRANCISCA DE SALES. A 11 de Outubro de 1871 fez a profissão e a 20 de Setembro do ano seguinte, contando apenas 28 anos de idade, foi eleita Superiora geral da nova congregação.
A Madre FRANCISCA DE SALES impulsionada pelo desejo ardente de atrair almas para Cristo e consagrar-se ao bem do próximo, fez-se operária entre as operárias; ás quais, embora ganhassem salários miseráveis, ensinava a alegrar-se com o desempenho do trabalho bem feito. Apesar de algumas dessas meninas não contarem mais de doze anos, unidas por uma alegre amizade, tornaram-se apóstolas entre as companheiras, e anualmente umas 400 ou 500 faziam exercícios espirituais com o Padre BRISSON. Este Servo de Deus teve, pois, na Madre FRANCISCA uma auxiliar de suma importância.
Ambos concordaram que era necessário proporcionar a essas pobres jovens alguma instrução escolar em pensionatos onde pudessem alojar-se com segurança.
Estando a obra em Troyes bem fundada, a Madre foi mandada para Paris com o encargo de salvar da ruína um pensionato para meninas de familia abastadas, pois o Padre BRISSON pretendia que a todas as classes da sociedade chegasse o espírito de São FRANCISCO DE SALES. Isto foi para a Serva de Deus causa de não pouco sofrimento ao ver que o Instituto se afastava do ideal primitivo de atender somente a jovens necessitadas. Aceitou, no entanto, as orientações do Padre BRISSON como manifestação da vontade de Deus, a que se submeteu com verdadeiro espírito de fé.
Depois de sete anos em Paris, regressou em 1889 a Troyes, onde novas contrariedades a aguardavam. Com efeito, algumas religiosas da Congregação não a queriam como Superiora geral. Ficou assim quatro anos como simples Irmã, sem cargo de responsabilidade. Todavia, em 1893 foi reconduzida ao posto de Superiora geral, cargo que ocupou até à morte.
A par de grandes sofrimentos, teve também horas de intensa alegria, como no dia 5 de Junho de 1872, em que a santa Sé concedeu à nova Congregação o Decreto de Louvor. Podia, pois, dar-se ao trabalho de consolidar e desenvolver o novo Instituto sem incertezas nem hesitações-. Conseguiu abrir casas na Suiça, Áustria, Inglaterra, Itália e até na África Austral. Todavia, nem sempre os ventos sopraram à feição. Em 1903 desencadeou-se a perseguição religiosa em França. Os religiosos foram expulsos e suas casas e bens confiscados. O Padre BRISSON com 87 anos, nada podendo fazer, recolheu-se a casa da familia. Cabia, pois, à madre FRANCISCA decidir o novo rumo a tomar. Aconselhou as suas religiosas a vestir-se à civil e a salvarem o que pudessem.
Ela, com o seu conselho, refugiou-se na Itália, na casa em que tinham em Perúgia e de lá continuou a dirigir as suas filhas distantes por meio de cartas repletas de amor e incentivos de coragem.
O dia 2 de Fevereiro de 1908 trouxe-lhe grande tristeza com a morte do Padre BRISSON. pelo contrário, o 4 de Abril de 1911, o seu coração rejubilou com a aprovação definitiva , por parte da santa Sé, das Constituições, que ela tinha redigido com o saudoso Padre BRISSON. Agora restava-lhe só preparar-se mais cuidadosamente para também ela comparecer diante de Deus, o que sucedeu a 10 de Janeiro de 1914, sendo assim poupada às agruras da primeira guerra mundial, que estalou meses depois.
Foi beatificada por JOÃO PAULO II a 27 de Setembro de 1992.
AAS 49 (1957) 759-62; 71 (1979) 456-60; DIP I, 1009
MILCÍADES, Santo
Em Roma no cemitério de CALISTO junto à Via Ápia, São MILCÍADES papa, oriundo de África que conhece a paz da Igreja restabelecida pelo imperador Constantino e, sendo vítima dos ataques dos Donatistas, actuou com grande prudência para alcançar a concórdia. (314)
PAULO de Tebas, Santo
Na Tebaida, no Egipto, São PAULO eremita que abraçou a vida monástica desde os seus princípios. (séc. IV)
GREGÓRIO de Nissa, Santo
Em Nissa na Capadócia, hoje Vedsehir - Turquia, São GREGÓRIO bispo irmão de São BASILIO MAGNO insigne pela sua vida e doutrina que, por ter proclamado a verdadeira fé, foi expulso da sua cidade no tempo do imperador ariano Valente. (400)
JOÃO, Santo
Em Nancy na França, a beata MARIA TERESA DE JESUS (Alice Le Clerc) virgem que fundou com São PEDRO FOURIER a Congregação das Canonisas Regulares de Nossa senhora, sob a regra de Santo Agostinho, destinada à formação das jovens. (1622) (712).
Em Bourges, na Aquitânia, França, São GUILHERME bispo que, aspirando ardentemente à vida de solidão e meditação, foi monge cisterciense em Pontigny, depois abade em Chalis e finalmente bispo da Igreja de Bourges; mas nunca abrandou a austeridade da vida monástica e distinguiu-se pela sua caridade para com o clero, os cativos e os indigentes. (1209)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
São GUILHERME nasceu pelos meados do século XII.
Seu tio materno, PEDRO O EREMITA, pregador da 1ª Cruzada, encarregou-se da educação dele. Mal tinha abraçado o sacerdócio, logo o fizeram cónego da Catedral de Soissons e depois da de Paris. Mas dignidades pareciam-lhe títulos muito monetários e os benefícios eclesiásticos, da maior opulência, redes de maiores laços. Todos os seus anelos eram pelo deserto do Grão-Monte que o encantava. Florescia ali, com todo o rigor da primitiva observância, a nova Ordem religiosa que Santo ESTÊVÃO tinha fundado no ano de 1076. GUILHERME pediu para ser admitido no mosteiro. O Superior, tomado de espanto à vista de tão grande virtude, não pôde deixar de lhe tecer os maiores elogios diante do papa INOCÊNCIO III e de muitos Prelados.
Dispunha-se o Santo para fazer a profissão no Grão-Monte, quando se levantou enorme contenda entre os religiosos do coro e os irmãos conversos.
Empregou o nosso santo todos os cuidados e desvelos, para restabelecer a paz e a união; foram, porém, inúteis os esforços. Finalmente, resolveu passar-se à Ordem de Cister. Tomou o hábito na Abadia de Pontinhi. Veio a professar com todo o fervor.
No sacrifício da Missa enternecia-se tanto como se estivesse vendo o Crucificado no Calvário.
A solidão constituía todas as suas delícias. Os Superiores, porém, atendendo ao grande conceito que faziam da sua sabedoria e piedade, nomearam-no Abade de Fontaine-Jean e depois de Chalis.
Não tinha ele outro pensamento senão o de se santificar com os seus Religiosos quando no ano de 1200 vagou a cátedra arquiepiscopal de Bourges. Foi eleito para ela.
A dificuldade esteve em GUILHERME; só aceitou quando os Superiores o obrigaram em virtude da santa obediência. Ao amor da solidão sucedeu nele o zelo pela salvação das suas ovelhas.
Sabendo que alguns diocesanos estavam encarcerados por haverem sustentado e defendido os direitos da sua Igreja com mais zelo do que prudência, não se poupou a esforços perante os juízes, a fim de obter a libertação dos encarcerados. Foi postar-se à porta da prisão, resolvido a não sair dali enquanto não conseguisse o fim das suas caridosas solicitações. E obteve que finalmente fossem postos em liberdade.
Repetia, muitas vezes não haver, coisa mais indigna dum bispo do que entesourar dinheiro. Chamava aos pobres os seus credores e, quando repartia entre eles quase todas as suas rendas dizia sorrindo: «Vamos pouco a pouco pagando as nossas dívidas». Teve de sofrer muitas perseguições. Os ministros do rei Filipe Augusto exercitaram-lhe por vezes a paciência. GUILHERME, porém, sempre triunfou com a doçura e humildade- Animado dum zelo ardente pela glória de Deus, dispunha-se a ir combater a heresia dos Albigenses, quando o céu lhe deu a conhecer que era chegado o tempo de gozar o prémio de tantas vitórias.
No dia de Reis, sentiu-se muito indisposto. deu principio ao sermão por estas palavras: «Esta é a hora de sair do letargo que temos estado até aqui». Terminado o sermão, despediu-se do seu povo. Passou os dias seguintes em oração quase contínua, pronunciado sem cessar os dulcíssimos nomes de Jesus e Maria. Voou docemente para o céu no dia 10 de Janeiro de 1209.
A sua morte produziu nos corações de todos os efeito que ordinariamente produz a morte dos santos; choravam-no como pastor, protector e pai. Todos queriam beijar-lhe os pés, invocando a sua intercessão junto de Deus.
Foi canonizado como Santo em 1218, (há precisamente 800 anos) nove anos depois da sua morte.
Conservaram-se as suas relíquias na Catedral de Bourges até ao ano de 1562, em que os huguenotes as queimaram.
AGATÃO, Santo
Em Roma junto de São PEDRO, o sepultamento de Santo AGATÃO papa, que confirmou a integridade da fé contra os erros do monotelismo e promoveu sínodos para fortalecer a unidade da igreja. (681)
Do Livro SANTOS DE CADA DIA da editorial A.O. de Braga:
Nasceu em Palermo, Sicília, Itália. Foi muitos anos, em Roma, tesoureiro da Igreja. As suas numerosas virtudes recomendaram-no para a cátedra de São Pedro. Foi papa de 678 a 681. Em seguida à questão do monofisismo (afirmação de existir uma natureza única em Cristo), muitos na Igreja defenderam haver n'Ele uma vontade só (monotelismo). para unificar a Igreja, foi reunido o 3º Concílio de Constantinopla (680-681). O santo papa escreveu uma carta muito clara ao Imperador, a qual, sendo lida no Concilio, provocou a aclamação: PEDRO FALOU PELA BOCA DE AGATÃO. Assim, a profissão de fé, no fim do Concilio, confirmou a doutrina das duas actividades e das duas vontades em Jesus.
Irmã FRANCISCA DE SALES (Leónia) AVIAT, Beata
Em Perúgia - Itália, santa FRANCISCA DE SALES (Leónia) AVIAT virgem que se dedicou com amor ,materno e generosa solicitude à promoção da juventude e instituiu as Oblatas de São Francisco de Sales. (1914)
Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O de Braga:
Nasceu em França, na cidade de Sézzane, a 16 de Setembro de 1844. Seus pais, quando a menina estava prestes a completar 6 anos, confiaram a sua educação ás religiosas da Visitação de Troyes. Foi o caminho providencial para esta criatura, que no baptismo recebeu no nome de LEÓNIA, vir a ser co-fundadora de um novo instituto religioso. Com efeito, era capelão do mosteiro o Servo de Deus, Padre LUÍS BRISSON (1817-1908) que vivia preocupado com a triste sorte de muitas jovens que trabalhavam nas fábricas, expostas ao perigo de perder a fé e a moral.
LEÓNIA ficou no convento até aos 16 anos. Voltou então para casa e portou.se como o anjo da familia. Continuou fiel à vida de piedade que levava no mosteiro, e os seus anseios eram retornar lá como religiosa. Por isso recusou pretendentes a casamento. Também ela caiu na conta dos perigos que corriam as jovens vindas dos campos para trabalhar na cidade. Daqui se seguiu que - quando em 1866 bateu à porta do mosteiro de Troyes a pedir para ser recebida como religiosa - não foi dificil convencê-la de que o melhor era fazer parte do novo Instituto que o Padre BRISSON tratava de fundar com o nome de Oblatas de São FRANCISCO DE SALES.
Aceitou e, desde o dia 18 de Abril de 1866, fez parte integrante da obra. Dois anos mais tarde, a 30 de Outubro de 1868 vestiu o hábito e tomou o nome de IRMÃ FRANCISCA DE SALES. A 11 de Outubro de 1871 fez a profissão e a 20 de Setembro do ano seguinte, contando apenas 28 anos de idade, foi eleita Superiora geral da nova congregação.
A Madre FRANCISCA DE SALES impulsionada pelo desejo ardente de atrair almas para Cristo e consagrar-se ao bem do próximo, fez-se operária entre as operárias; ás quais, embora ganhassem salários miseráveis, ensinava a alegrar-se com o desempenho do trabalho bem feito. Apesar de algumas dessas meninas não contarem mais de doze anos, unidas por uma alegre amizade, tornaram-se apóstolas entre as companheiras, e anualmente umas 400 ou 500 faziam exercícios espirituais com o Padre BRISSON. Este Servo de Deus teve, pois, na Madre FRANCISCA uma auxiliar de suma importância.
Ambos concordaram que era necessário proporcionar a essas pobres jovens alguma instrução escolar em pensionatos onde pudessem alojar-se com segurança.
Estando a obra em Troyes bem fundada, a Madre foi mandada para Paris com o encargo de salvar da ruína um pensionato para meninas de familia abastadas, pois o Padre BRISSON pretendia que a todas as classes da sociedade chegasse o espírito de São FRANCISCO DE SALES. Isto foi para a Serva de Deus causa de não pouco sofrimento ao ver que o Instituto se afastava do ideal primitivo de atender somente a jovens necessitadas. Aceitou, no entanto, as orientações do Padre BRISSON como manifestação da vontade de Deus, a que se submeteu com verdadeiro espírito de fé.
Depois de sete anos em Paris, regressou em 1889 a Troyes, onde novas contrariedades a aguardavam. Com efeito, algumas religiosas da Congregação não a queriam como Superiora geral. Ficou assim quatro anos como simples Irmã, sem cargo de responsabilidade. Todavia, em 1893 foi reconduzida ao posto de Superiora geral, cargo que ocupou até à morte.
A par de grandes sofrimentos, teve também horas de intensa alegria, como no dia 5 de Junho de 1872, em que a santa Sé concedeu à nova Congregação o Decreto de Louvor. Podia, pois, dar-se ao trabalho de consolidar e desenvolver o novo Instituto sem incertezas nem hesitações-. Conseguiu abrir casas na Suiça, Áustria, Inglaterra, Itália e até na África Austral. Todavia, nem sempre os ventos sopraram à feição. Em 1903 desencadeou-se a perseguição religiosa em França. Os religiosos foram expulsos e suas casas e bens confiscados. O Padre BRISSON com 87 anos, nada podendo fazer, recolheu-se a casa da familia. Cabia, pois, à madre FRANCISCA decidir o novo rumo a tomar. Aconselhou as suas religiosas a vestir-se à civil e a salvarem o que pudessem.
Ela, com o seu conselho, refugiou-se na Itália, na casa em que tinham em Perúgia e de lá continuou a dirigir as suas filhas distantes por meio de cartas repletas de amor e incentivos de coragem.
O dia 2 de Fevereiro de 1908 trouxe-lhe grande tristeza com a morte do Padre BRISSON. pelo contrário, o 4 de Abril de 1911, o seu coração rejubilou com a aprovação definitiva , por parte da santa Sé, das Constituições, que ela tinha redigido com o saudoso Padre BRISSON. Agora restava-lhe só preparar-se mais cuidadosamente para também ela comparecer diante de Deus, o que sucedeu a 10 de Janeiro de 1914, sendo assim poupada às agruras da primeira guerra mundial, que estalou meses depois.
Foi beatificada por JOÃO PAULO II a 27 de Setembro de 1992.
AAS 49 (1957) 759-62; 71 (1979) 456-60; DIP I, 1009
MILCÍADES, Santo
Em Roma no cemitério de CALISTO junto à Via Ápia, São MILCÍADES papa, oriundo de África que conhece a paz da Igreja restabelecida pelo imperador Constantino e, sendo vítima dos ataques dos Donatistas, actuou com grande prudência para alcançar a concórdia. (314)
PAULO de Tebas, Santo
Na Tebaida, no Egipto, São PAULO eremita que abraçou a vida monástica desde os seus princípios. (séc. IV)
GREGÓRIO de Nissa, Santo
Em Nissa na Capadócia, hoje Vedsehir - Turquia, São GREGÓRIO bispo irmão de São BASILIO MAGNO insigne pela sua vida e doutrina que, por ter proclamado a verdadeira fé, foi expulso da sua cidade no tempo do imperador ariano Valente. (400)
JOÃO, Santo
Em Jerusalém, JOÃO bispo que em tempo de controvérsia sobre a verdadeira doutrina, trabalhou arduamente pela fé católica e pela paz da igreja. (417)
PETRÓNIO, Santo
Em Die, território de Vienne - França, São PETRÓNIO bispo que anteriormente seguira a vida monástica na ilha de Lérins. (463)
MARCIANO de Constantinopla, Santo
Em Constantinopla hoje Istambul - Turquia, São MARCIANO presbitero que se empenhou com extraordinária diligência em ornamentar as igrejas e socorrer os pobres. (471)
VALÉRIO, Santo
PETRÓNIO, Santo
Em Die, território de Vienne - França, São PETRÓNIO bispo que anteriormente seguira a vida monástica na ilha de Lérins. (463)
MARCIANO de Constantinopla, Santo
Em Constantinopla hoje Istambul - Turquia, São MARCIANO presbitero que se empenhou com extraordinária diligência em ornamentar as igrejas e socorrer os pobres. (471)
VALÉRIO, Santo
Em Nancy na França, a beata MARIA TERESA DE JESUS (Alice Le Clerc) virgem que fundou com São PEDRO FOURIER a Congregação das Canonisas Regulares de Nossa senhora, sob a regra de Santo Agostinho, destinada à formação das jovens. (1622) (712).
DOMICIANO DE MELITENE, Santo
Em Melitene na antiga Arménia, São DOMICIANO bispo que trabalhou intensamente pela conversão dos Persas. (602)
ARCÔNCIO DE VIVIERS, Santo
PEDRO ORSÉOLO, Santo
BENINCASA, Beato
GREGÓRIO X, Beato
EGÍDIO (Bernardino di Bello), Beato
ANA DOS ANJOS MONTEAGUDO, Beata
MARIA DAS DORES RODRIGUEZ SOPEÑA, Beata
... e, A i n d a ...
os seguintes Santos e Beatos descritos em
Santiebeati.it
ALDO, Santo
Di S. Aldo, assai popolare nel nord, si conosce ben poco.
Ignoriamo perfino il luogo e la data della nascita, e quando si vuol determinare l'epoca in cui visse si parla vagamente del sec. VIII, quel periodo oscuro della nostra storia che precede l'età carolingia e l'Italia è smembrata in piccoli regni barbàrici, mentre sull'intera cristianità incombe sempre più la minaccia dell'islamismo. Un dato sicuro è il luogo di sepoltura, a Pavia, dapprima la cappella di S. Colombano e poi la basilica di S. Michele.
Un'antica tradizione ce lo presenta come carbonaio ed eremita nel pressi di Pavia, a Carbonaria. L'inclusione di S. Aldo nei Martirològi dell'Ordine benedettino ha fatto supporre che egli sia stato monaco a Bobbio, il celebre monastero fondato nel 614 da S. Colombano, a mezza strada tra il cenobio degli orientali e la comunità monastica creata un secolo prima da S. Benedetto. Il punto d'incontro di queste due forme di ascesi sembra indicato dall'esperienza religiosa del santo eremita che commemoriamo, un orante dalle mani incallite e il volto annerito dalla fuliggine delle carbonaie.
I monaci irlandesi di S. Colombano non conducevano una vita eremitica in senso stretto. Ognuno si costruiva la propria capanna di legno e di pietre tirate su a secco, entro una cinta rudimentale, per isolarvici in solitaria contemplazione nelle ore dedicate alla preghiera. Poi ne usciva con gli attrezzi da lavoro per recarsi alle consuete occupazioni giornaliere e guadagnarsi da vivere tra gli uomini col sudore della fronte. Insomma, l'eremita si allontanava provvisoriamente dagli uomini per dare più spazio alla preghiera e riempire la solitudine esteriore con la gioiosa presenza di Dio. Ma non si estraniava dalla comunità, alla cui spirituale edificazione contribuiva con l'esempio della sua vita devota e anche con carità fattiva.
Possiamo quindi ritenere S. Aldo un felice innesto dello spirito benedettino con quello apportato dai fervidi missionari provenienti dall'isola di S. Patrizio, l'Irlanda, l'"isola barbara" trasformata in "isola dei santi" per la straordinaria fioritura del cristianesimo. S. Colombano ne aveva portato sul continente una primaverile ventata di nuova spiritualità. Si era cioè prodotto un movimento inverso a quello che aveva recato la buona novella nell'isola degli Scoti. Decine di monaci e di eremiti irlandesi, fattisi "pellegrini per Cristo", in un esaltante scambio evangelico, da evangelizzati diventavano evangelizzatori
Ignoriamo perfino il luogo e la data della nascita, e quando si vuol determinare l'epoca in cui visse si parla vagamente del sec. VIII, quel periodo oscuro della nostra storia che precede l'età carolingia e l'Italia è smembrata in piccoli regni barbàrici, mentre sull'intera cristianità incombe sempre più la minaccia dell'islamismo. Un dato sicuro è il luogo di sepoltura, a Pavia, dapprima la cappella di S. Colombano e poi la basilica di S. Michele.
Un'antica tradizione ce lo presenta come carbonaio ed eremita nel pressi di Pavia, a Carbonaria. L'inclusione di S. Aldo nei Martirològi dell'Ordine benedettino ha fatto supporre che egli sia stato monaco a Bobbio, il celebre monastero fondato nel 614 da S. Colombano, a mezza strada tra il cenobio degli orientali e la comunità monastica creata un secolo prima da S. Benedetto. Il punto d'incontro di queste due forme di ascesi sembra indicato dall'esperienza religiosa del santo eremita che commemoriamo, un orante dalle mani incallite e il volto annerito dalla fuliggine delle carbonaie.
I monaci irlandesi di S. Colombano non conducevano una vita eremitica in senso stretto. Ognuno si costruiva la propria capanna di legno e di pietre tirate su a secco, entro una cinta rudimentale, per isolarvici in solitaria contemplazione nelle ore dedicate alla preghiera. Poi ne usciva con gli attrezzi da lavoro per recarsi alle consuete occupazioni giornaliere e guadagnarsi da vivere tra gli uomini col sudore della fronte. Insomma, l'eremita si allontanava provvisoriamente dagli uomini per dare più spazio alla preghiera e riempire la solitudine esteriore con la gioiosa presenza di Dio. Ma non si estraniava dalla comunità, alla cui spirituale edificazione contribuiva con l'esempio della sua vita devota e anche con carità fattiva.
Possiamo quindi ritenere S. Aldo un felice innesto dello spirito benedettino con quello apportato dai fervidi missionari provenienti dall'isola di S. Patrizio, l'Irlanda, l'"isola barbara" trasformata in "isola dei santi" per la straordinaria fioritura del cristianesimo. S. Colombano ne aveva portato sul continente una primaverile ventata di nuova spiritualità. Si era cioè prodotto un movimento inverso a quello che aveva recato la buona novella nell'isola degli Scoti. Decine di monaci e di eremiti irlandesi, fattisi "pellegrini per Cristo", in un esaltante scambio evangelico, da evangelizzati diventavano evangelizzatori
MARCHESINA LUZI, Beata
La beata Marchesina Luzi nacque a San Severino verso la fine del '400 da Silvestro Luzi, capostipite di una illustre e nobile famiglia vissana. Marchesina viveva con il padre Silvestro, lo zio Don Bernardino, rettore della chiesa abbaziale di San Lorenzo, ed il fratello Mariotto. Marchesina cresceva virtuosa e dedita alle opere di carità e alla preghiera.
Aveva forte il desiderio di entrare in convento ma, non volendo abbandonare il padre, decise di scegliere un'altra forma di vita religiosa molto in auge in quel tempo: si iscrisse al terzo ordine di Sant'Agostino vestendone l'abito. La monaca era molto preoccupata per la vita dissoluta che conduceva Mariotto. Il fratello, dedito ad illecite relazioni, aveva persino messo gli occhi su Marchesina.
I primi di gennaio del 1510, Mariotto disse al padre di volersi recare a fare una visita a Visso, luogo di provenienza della famiglia, e chiese il permesso di portare con sé sua sorella. Durante il percorso Mariotto tentò di abusare di Marchesina, ma lei rifiutò le proposte oscene del fratello e costui la strangolò ed abbandonò il corpo in una grotta. Sarebbe passato tanto tempo prima di conoscere il misfatto, se Marchesina non fosse apparsa per tre notti in sogno ad un frate agostiniano indicandogli il luogo della sua morte e la causa.
A questo punto il frate, su consiglio del suo superiore, decise di accertarsi della veridicità del sogno e recatosi presso le Grotte di S. Eustacchio trovò il cadavere della monaca ancora roseo e flessibile, nonostante fossero passati tre giorni. Il corpo fu traslato nella chiesa di Sant' Agostino ed ancora oggi riposa lì, nell'altare dedicato a San Valentino.
Aveva forte il desiderio di entrare in convento ma, non volendo abbandonare il padre, decise di scegliere un'altra forma di vita religiosa molto in auge in quel tempo: si iscrisse al terzo ordine di Sant'Agostino vestendone l'abito. La monaca era molto preoccupata per la vita dissoluta che conduceva Mariotto. Il fratello, dedito ad illecite relazioni, aveva persino messo gli occhi su Marchesina.
I primi di gennaio del 1510, Mariotto disse al padre di volersi recare a fare una visita a Visso, luogo di provenienza della famiglia, e chiese il permesso di portare con sé sua sorella. Durante il percorso Mariotto tentò di abusare di Marchesina, ma lei rifiutò le proposte oscene del fratello e costui la strangolò ed abbandonò il corpo in una grotta. Sarebbe passato tanto tempo prima di conoscere il misfatto, se Marchesina non fosse apparsa per tre notti in sogno ad un frate agostiniano indicandogli il luogo della sua morte e la causa.
A questo punto il frate, su consiglio del suo superiore, decise di accertarsi della veridicità del sogno e recatosi presso le Grotte di S. Eustacchio trovò il cadavere della monaca ancora roseo e flessibile, nonostante fossero passati tre giorni. Il corpo fu traslato nella chiesa di Sant' Agostino ed ancora oggi riposa lì, nell'altare dedicato a San Valentino.
MARIA DELLA CONCEZIONE (Adéle de Batz de Trenquelléon), Beata
Infanzia e adolescenza in esilio
Adèle de Batz de Trenquelléon nacque il 10 giugno 1789 nel castello di Trenquelléon, nei pressi di Nérac in Francia. Il padre, il barone Charles, era comandante delle Guardie francesi, mentre la madre era discendente da un’antica famiglia della Rouergue e di san Luigi re di Francia.
A seguito dello scioglimento del Corpo delle Guardie francesi, il 31 agosto 1789, il padre dovette lasciare Parigi. Infuriando la Rivoluzione, verso la fine del 1791 il barone dovette andare in esilio. Anche per la moglie e i loro due figli, Adèle e Charles, arrivò il momento di lasciare la Patria: nel 1797 dovettero partire, andando prima in Spagna, poi in Portogallo.
Verso la metà del 1800 il padre li raggiunse a Braganza, in Portogallo. Quando ripresero la via del ritorno in Francia, soggiornarono per un breve periodo nei dintorni della frontiera franco-spagnola a San Sebastián, presso Guipúzcoa: qui, il 6 gennaio 1801, Adèle fece la Prima Comunione.
Aspirazione al Carmelo
Quando fu il momento di rientrare in Francia, l’adolescente Adèle chiese di restare in Spagna per entrare nel Carmelo. La madre promise di farla ritornare in Spagna quando avrebbe raggiunto l’età richiesta e se nel frattempo il Carmelo non fosse stato ripristinato in Francia, dov’era stato soppresso. Il 14 novembre 1801, tutta la famiglia rientrò al castello di Trenquelléon.
Nel 1802 giunse al castello come precettore di Charles, il fratello minore di Adèle, il signor Ducourneau, quasi quarantenne e aspirante al sacerdozio. Incoraggiò Adèle nella sua vocazione religiosa e compilò per lei una regola di vita, improntata alla spiritualità del Carmelo.
La Piccola Società
Dopo un ritiro effettuato tra le Carmelitane, Adèle ricevette la Cresima il 6 febbraio 1803. Nella stessa occasione incontrò un’altra ragazza, Jeanne Diché, con la quale iniziò una corrispondenza: ogni settimana si scrivevano, stimolandosi a vicenda sulla via della perfezione spirituale.
Due anni dopo, nel 1804, costituirono un’associazione, la Piccola Società, con lo scopo di ricristianizzare le campagne. Gli associati aumentarono di numero notevolmente, passando dai sette del 1805 ai 60 del 1808, e comprendevano anche dei sacerdoti.
I membri praticavano l’esortazione reciproca. aggiungendo alcune pratiche semplici: ad esempio, l’appuntamento spirituale sul Calvario, ogni giorno alle 15; meditazione sulla morte e resurrezione di Cristo ogni venerdì; mettere in comune i propri meriti; la parola d’ordine “Mio Dio”. Il contatto fra i membri era costituito da una lettera settimanale: solo quelle inedite della fondatrice sono 737. Al tempo della fondazione di quest’associazione, Adèle aveva 15 anni e mezzo.
I contatti col Beato Guillaume-Joseph Chaminade
Nell’estate del 1808, la baronessa de Trenquelléon incontrò a Figeac Jean-Baptiste Lafon, laico e membro della Congregazione Mariana, fondata a Bordeaux da padre Guillaume-Joseph Chaminade (Beato dal 2000). Sentendo parlare della Piccola Società, Lafon suggerì che Adèle si mettesse in contatto con il fondatore.
In effetti, la ragazza e le sue più intime amiche avevano iniziato a maturare l’idea di formare una comunità religiosa con voti, impegnata nella cura delle miserie morali e spirituali della gente di campagna.
Il 20 novembre 1808, Adèle rinunciò definitivamente al matrimonio e si consacrò a Maria Immacolata, secondo quanto prescritto dal «Manuale del Servo di Maria» dello Chaminade. Si votò all’assistenza dei poveri, dei malati, fece scuola e catechismo ai più piccoli e per tre anni curò il padre paralizzato.
Il «caro progetto» diventa realtà
Nella sua fitta corrispondenza con padre Chaminade, intanto, aveva condiviso con lui quello che lei aveva definito «il caro progetto»: fondare una comunità fra le più fedeli associate, che comprendesse la preghiera, i voti religiosi e le opere indispensabili per sollevare dalla miseria fisica e morale la gente di campagna. Lo stesso Chaminade, in effetti, aveva ipotizzato una comunità di consacrate al servizio della Congregazione Mariana.
Il 14 giugno 1814, insieme ad altre compagne, prese il nome di religione: Adèle si chiamò suor Maria della Concezione. Abbandonò così l’ideale del Carmelo e, sotto la guida di padre Chaminade, diede vita il 25 maggio 1816 alla prima comunità religiosa femminile ad Agen, nel sud-ovest della Francia in un vecchio convento chiamato “Il Rifugio”.
Padre Chaminade dimorò con loro per un mese, nominando suor Maria della Concezione superiora del gruppo. Nascevano così le Figlie di Maria, a cui sarà aggiunto più tardi il titolo di Immacolata, conosciute oggi come Suore Marianiste.
La nuova istituzione ricevette incoraggiamento dal vescovo di Agen, monsignor Jacoupy, che poi l’approvò. Il 25 luglio 1817, suor Maria della Concezione e le prime otto compagne fecero la loro professione perpetua.
L’istituto si espande
Nel 1823 il nuovo istituto ebbe l’approvazione diocesana e cominciò ad espandersi in tante altre località. Le attività si moltiplicarono: congregazioni mariane, scuole, catechismo, ritiri di gruppo o personali, laboratori di apprendistato, attività in favore delle mendicanti (100 donne riunite ogni settimana), preparazione alla Cresima e Prima Comunione.
La congregazione delle Figlie di Maria Immacolata era aiutata nelle varie attività apostoliche dal Terz’ordine Secolare, formato dai membri più ferventi della Congregazione Mariana. Nel 1836 prenderà avvio il Terz’ordine Regolare delle Figlie di Maria ad Auch. Questi due rami dello stesso Istituto si fonderanno definitivamente nel 1921.
La morte di madre Maria della Concezione
Madre Maria della Concezione morì il 10 gennaio 1828 ad Agen; aveva 38 anni. Nelle sue lettere aveva scritto: «Il nostro cuore è fatto unicamente per Dio. Sappiamo per esperienza che solo lui lo può riempire e accontentare. Bisogna seguire il Maestro tanto verso il Calvario quanto verso il Tabor, ed essere capaci di dirgli in entrambe le situazioni: “Mio Dio, tu sai che ti amo”. Né la morte né le difficoltà potranno appagare questo amore appassionato».
I suoi resti mortali riposano nel coro della cappella dell’Istituto Sainte-Foy di Agen.
La causa di beatificazione
La causa di beatificazione di madre Maria della Concezione è iniziata il 5 febbraio 1965, con l’apertura del processo informativo nella diocesi di Agen, che si concluse il 21 marzo 1966. Il 10 luglio 1970 fu emesso il decreto sui suoi scritti.
La “Positio super virtutibus” venne consegnata nel 1974 ed esaminata il 5 novembre 1975 dai consultori storici. In seguito, il 12 novembre 1976, ci fu l’introduzione della causa, secondo le norme vigenti all’epoca. Il 5 maggio 1977 si riunirono quindi gli ufficiali e i consultori della Congregazione delle Cause dei Santi, seguiti dalla sessione dei cardinali e vescovi membri della stessa Congregazione l’11 giugno seguente.
In seguito alla promulgazione delle nuove norme circa le cause di beatificazione e canonizzazione, anche quella di madre Maria della Concezione venne considerata secondo i nuovi criteri. Il 28 gennaio 1986 si riunirono quindi i consultori teologi e, il 22 aprile dello stesso anno, di nuovo i cardinali e vescovi membri della Congregazione. Infine, il 5 giugno 1986, il Papa san Giovanni Paolo II autorizzò la promulgazione del decreto con cui, da Serva di Dio, diventava Venerabile.
Il miracolo e la beatificazione
Come potenziale miracolo per ottenere la sua beatificazione è stato esaminato il caso di una Marianista, suor Michela Messina, che nel 1997, ancora novizia, si trovava nella casa della congregazione a Pallanza (Verbania – Italia) ed era affetta da un tumore alle ovaie in fase terminale. Il fatto prodigioso è stato esaminato nell’apposito processo che si è svolto nella diocesi di Novara dal novembre 2013 al 12 giugno 2014, convalidato il 5 dicembre successivo.
Il 12 maggio 2016 la Consulta medica della Congregazione delle Cause dei Santi si pronunciò favorevolmente circa l’inspiegabilità scientifica del fatto. Il 19 gennaio 2017 anche il Congresso dei Teologi diede parere positivo, riscontrando l’intercessione di madre Maria della Concezione. Il decreto che riconobbe l’effettiva guarigione miracolosa è stato promulgato il 4 maggio 2017.
La beatificazione della fondatrice delle Suore Marianiste è stata fissata al 10 giugno 2018, presso il Parco delle Esposizioni di Agen. La sua memoria liturgica, invece, è stata stabilita al 10 gennaio, il giorno esatto della sua nascita al Cielo.
Le Suore Marianiste oggi
Oggi le Suore Marianiste, congregazione di diritto pontificio dal 1869, continuano la missione affidata dai loro fondatori specialmente nell’ambito della scuola, ma anche in centri giovanili, in residenze per giovani e per anziani, in ambulatori medici. Operano spesso in sinergia con gli altri rami della Famiglia Marianista: i Padri e i Fratelli della Società di Maria, fondata da padre Chaminade il 2 ottobre 1817, le CLM (Comunità Laiche Marianiste), l’AM (Alleanza Mariana ossia l’Istituto secolare).
Sono presenti negli Stati Uniti, in Argentina, in Cile, in Colombia, in Brasile, in Ecuador, nel Togo, in Costa d’Avorio, nel Malawi, in India, in Giappone, in Corea del Sud e nel Vietnam. Le presenze europee sono invece in Francia, Spagna e Italia, dove ha sede, a Roma, la Casa generalizia.
RAIMUNDO DE FOSSO, Beato
Nominato redentore, il Beato Raimondo de Fosso venne inviato in terra africana per svolgere il suo oincarico di redenzione che ogni mercedario desiderava compiere. In Algeria e Mauritania liberò innumerevoli cristiani da una dura schiavitù e nella stessa Mauritania pieno di sante opere lo colse la morte.L’Ordine lo festeggia il 10 gennaio
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Localização do Bairro do Viso - Porto
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
BOM ANO DE 2019
Rio Tâmega e Convento de São GONÇALO
AMARANTE
ANTÓNIO FONSECA