Caros Amigos
Série - 2019 - (nº 0 8 2)
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NÍCON e Companheiros, Santos
Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
NÍCON, natural de Nápoles, era ainda pagão quando assentou praça. A mãe, que era cristã, dera-lhe certa formação: durante um combate perigoso, ouviram-no pedir o auxílio de Nosso Senhor Jesus Cristo, o que lhe assegurou o triunfo. Depois do licenciamento das tropas, voltou para junto da mãe; esta convenceu-o a fazer-se cristão. Mas, sem nada lhe dizer dos seus projectos, embarcou para Constantinopla, demorou-se algum tempo na ilha de Quio e aplicou-se lá, durante oito dias, ao jejum e à oração. Embarcou de novo e chegou perto do Monte Ganos, onde o beato TEODÓSIO DE CÍZICO lhe administrou o baptismo, o conservou três anos junto de si para o formar na observância das regras e na prática das virtudes. TEODÓSIO, ao morrer, confiou a NÍCON a direcção dos seus 199 discípulos e sagrou-o como bispo regionário.
A perseguição obrigou NÍCON e os seus religiosos a tomarem o caminho do mar: chegaram à Sicília, onde foram presos e chacinados por ordem do prefeito. Foi-lhes aplicado o suplício a 23 de Março, pelo ano de 251, durante a perseguição de Décio.
Estes mártires são venerados entre os Gregos e JOSÉ HYMNÓGRAFO compôs um hino em honra deles. Não é verdade que o suplício tenha sido aplicado em Cesareia da Palestina. As Actas elevaram as vítimas até ao número de 199. Os Gregos consagram a estes mártires um oficio completo a 23 de Março.
TURÍBIO DE MONGROVEJO, Santo
São TURÍBIO DE MONGROVEJO bispo de Lima, no Peru, que era um leigo natural de Espanha, perito em jurisprudência, quando foi eleito para esta sede episcopal e partiu para a América do Sul. Animado de ardente zelo apostólico, percorreu frequentemente a vasta diocese, muitas vezes a pé, velando assiduamente pelo rebanho que lhe foi confiado; combateu com sínodos os abusos e escândalos no clero, defendeu vigorosamente a Igreja, catequizou e converteu os povos nativos e finalmente morreu em Saña, no Peru. (1606)
Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A.O. de Braga:
Foi grande benfeitor dos Índios da América Espanhola. Tiveram estes muito que sofrer devido à cobiça dos que se vieram a tornar senhores das terras que eles habitavam. Nos Estados Unidos foram quase todos exterminados. Frades houve que, chegando ao México, declararam que os Índios eram animais, "criados para estar ao serviço do homem como animais domésticos". No Peru, os buscadores de ouro limitaram-se a tratá-los como escravos e a embrutecê-los, para tomarem conta do que era deles. Isto até ao dia em que Filipe II de Espanha nomeou TORIBIO arcebispo de Lima (1581).
A sua diocese era tão grande como metade da França. Visitou-a três vezes. A primeira visita durou sete anos. Todos os seus diocesanos estavam baptizados, mas quase nenhum era cristão autêntico. Os clérigos que os pastoreavam davam mau exemplo e só pensavam em mantê-los em submissão àqueles que os exploravam. O mérito de TORIBIO esteve em levar estes Índios miseráveis a tomar consciência da sua dignidade de homens e em obrigar o clero a que os instruísse. Construiu escolas e igrejas, e fundou em Lima o primeiro seminário da América espanhola. Teve de lutar sem descanso com as autoridades civis, que o perseguiam quanto podiam; ele era, porém, manso, paciente, hábil e de coragem indomável. O que é certo é que transformou o estado de coisas no Peru, onde se tornou impossível voltar atrás.
É compreensível que aspirasse ao descanso, ao fim de 25 anos de tais canseiras. Caiu doente em Santa, Peru e prometeu que recompensaria a primeira pessoa que lhe anunciasse que não escaparia. Não faltou quem aceitasse a missão. E TURIBIO entregou-lhe o presente. Entoou em seguida o salmo: "Alegro-me com a notícia que me foi agora dada". E morreu pouco depois.
Nascera em Mayorga - Leão - Espanha, em 1538 e morreu a 23 de Março de 1606, com 68 anos.
VITORIANO e companheiros, Santos
Comemoração dos santos mártires VITORIANO próconsul de Cartago, hoje Tunísia, mais dois irmãos naturais de Acquae Regiae e mais dois mercadores cartagineses, ambos chamados FRUMÊNCIO, os quais durante a perseguição dos Vândalos sob o governo do rei Hunerico, por perseverarem na confissão da fé cristã foram torturados com terríveis suplicios e assim receberam a coroa gloriosa. (484)
Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga
Hunerico, rei dos Vândalos da África (484) escreveu a VITORIANO governador de Cartago, dando-lhe ordem de prender os cristãos católicos e de começar ele próprio por abraçar o Arianismo. VITORIANO respondeu-lhe: "Mesmo que não houvesse outra vida além da presente, eu manter-me-ia fiel a Cristo, de quem recebi tantos benefícios. mas acredito na vida eterna que Ele prometeu. Não contes portanto comigo para obedecer, mesmo que isso me custe ser lançado às chamas ou às feras". Na verdade, esta resposta valeu-lhe perecer nos tormentos.
IRMÃ REBECA AR-RAYÈS
(BOUTROSSIÉH (Petrina), Beata
Em ad-Dahr, no Líbano, Santa REBECA AR-RAYYAS DE HIMLAYA virgem da Ordem Libanesa das Maronitas de Santo António que, vivendo cega durante trinta anos e depois atingida por outras enfermidades em todo o corpo, perseverou na oração contínua, confiando só em deus. (1914)
Do livro SANTOS DE CADA DIA, da editorial A.O. de Braga:
Nasceu no Líbano em 1832, de pais honrados e piedosos, na aldeia de Hymlaya, perto de Bikfaya. No baptismo recebeu no nome de BOUTROSSIÉH (Petrina), e foi-lhe dada uma educação muito cristã.
Aos 7 anos, ficou orfã de mãe. O seu pai veio pouco depois a contrair novas núpcias. A madrasta, porém, tinha-lhe pouco amor. Chegada à adolescência, foi para Damasco como empregada de uma família cristã. Ali permaneceu 4 anos. Tendo atingido a idade de casar, a família fez pressão sobre ela para que contraísse matrimónio. Recorrendo a Deus com fervorosa oração para que lhe desse luz na escolha do estado de vida que deveria abraçar, sentiu-se chamada à consagração no estado religioso.
Dirigiu-se oa mosteiro das religiosas de Nossa Senhora de Bikfaya, onde, acolhida com carinho, foi alistada entre as Irmãs Mariamettes no dia 1 de Janeiro de 1853. Depois dos votos, passou 7 anos no convento de Ghazir, aplicada à cozinha. Entretanto, ia estudando árabe, aritmética e caligrafia.
Em 1860 foi mandada para casa de Deir Ei Kamar, onde se entregou a obras de caridade, sobretudo no tempo das convulsões civis, prestando a sua ajuda aos Jesuítas e às crianças. A seguir, desempenhou o cargo de educadora de meninas durante quase 8 anos.
Recrudescendo a perseguição, que obrigou algumas Irmãs a regressar a suas casas, a Serva de Deus, depois de muito orar, a 12 de Julho de 1871, ingressou no mosteiro de São Simeão das Monjas Baladitas de Santo António do Líbano, em Ai Quyarn, com o nome de REBECA (Rafka).
Quando um dia orava fervorosamente no oratório do mosteiro, sentiu-se inspirada a pedir ao Senhor que Se dignasse visitar a sua escrava com sofrimentos corporais. Deus ouviu-a. Com efeito, atacaram-na fortes dores de cabeça e começou a sofrer de cegueira. Ela dava graças ao Senhor pelos sofrimentos que lhe tinham sobrevindo pois assim se julgava mais conforme à imagem de Cristo paciente.
Todos os medicamentos aplicados foram inúteis, e o médico diagnosticou que a doença era incurável. Todavia, por prescrição de outro médico e com a anência da Superiora, foi-lhe extraído um dos olhos, por um processo absolutamente cruel. Ela, no decorrer da intervenção, mantinha-se serena, meditando na Paixão do Senhor. Pouco tempo depois, após outro tratamento igualmente inútil, começou a sofrer da vista esquerda e em breve ficou completamente cega.
Ao fim de 26 anos passados no mosteiro de São Simeão, a Serva de Deus, ceguinha, foi transferida para Ad Dahr, onde, decorrido pouco tempo, começou a sofrer dos ossos e aos poucos foi ficando paralítica. Assim provada pelo Senhor, veio a falecer santamente no dia 23 de Março de 1914 com 82 anos de idade.
Com razão, o santo Padre, JOÃO PAULO II, ao beatificá-la no dia 17 de Novembro de 1985, declarou:
"A nova Bem-Aventurada legou ao seu país e à Igreja o misterioso sabor de uma existência totalmente impregnada do espírito de Cristo Redentor (...)
As crianças corriam instintivamente para ela. Durante a perseguição de 1860 salvou a muitas. Conta-se que uma criancinha de Deir El Qamar escapou à morte, refugiando-se sob o manto da sua querida Irmã (...)
Chegada aos 50 anos, gozando de boa saúde, a Irmã RAFKA misteriosamente impulsionada pelo Espírito Santo, ambicionou a graça de ser visitada pela doença. Longe de ser vítima dum gosto mórbido da dor, ela sentia a atracção mística de se conformar com Cristo sofredor. A partir de 1885 até à morte em 1914, padeceu diariamente de fortes dores de cabeça e dos olhos que a levaram à cegueira completa. A sua oração mais frequente era
esta:
"Em comunhão com os vossos sofrimentos, Jesus"»
AAS 62 (1970) 846-9; 74 (1982) 651-4; 78 (1986) 302-7.
FINGAR ou GUINHERO, Santo
Na Cornualha, hoje Inglaterra, São FINGAR ou GUINHERO, mártir. (460)
GUALTER, Santo
Em Ariano Irpino, na Campânia - Itália, Santo OTÃO eremita. (1170)
Antonio fu un fecondo scrittore anche se le sue opere non vennero mai stampate. Oltre al commento sul libro di Giobbe che dedicò a Jolanda, scrisse il “Liber consolationis” in cui raccolse alcuni pensieri tratti da s. Bonaventura e da s. Bernardo e un libro di profezie dalla storia singolare. Carlo VIII Re di Francia, mentre nel 1494 andava alla conquista del regno di Napoli, si fermò ad Asti un mese perché colpito dal vaiolo. Memore della devozione del padre Luigi XI verso Antonio, sapendo che nella certosa si conservava un libro di profezie, spedì un suo cavaliere con lettera al priore, chiedendo del libro. Non c’era il tempo di copiarlo e fu mandato l’originale. Probabilmente andò perso durante la battaglia di Fornovo o non fu più restituito perché il contenuto non era da divulgare. Antonio compose anche uno studio sulla certosa, anch’esso poi andato perso.
Dopo quarantotto anni di vita religiosa, il dotto certosino serenamente spirò il 22 marzo 1458 e come era abitudine dei monaci fu sepolto senza alcun monumento. Presso il suo sepolcro ci furono molte grazie e si raccoglievano piante e fiori da cui si ricavavano unguenti contro la febbre. Molti venivano al monastero e si dice che per non turbare la quiete il priore gli ordinò di non fare più miracoli. Grazie alla fama del beato, furono molti i lasciti per grazie ricevute giunte in particolare da Mondovì. Il suo corpo fu poi trasferito sotto la grande croce comune. Nell’Ordine gli è stato dato il titolo di beato, non confermato perché i certosini per umiltà non lo chiesero a Roma. Sia a Pesio che nella casa natia ad Avigliana fu affrescato il suo ritratto. I certosini da Montebenedetto nel 1498 di trasferirono a Banda nei pressi di Villar Focchiardo, poi andarono ad Avigliana e infine, fino alla soppressione napoleonica, a Collegno. L’importane agiografo piemontese Giacinto Gallizia gli ha dedicato un libro insieme al b. Cherubino Testa nel 1724.
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
~
Nº 3 7 8 6
Série - 2019 - (nº 0 8 2)
23 de MARÇO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 1 3 6
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
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NÍCON e Companheiros, Santos
Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
NÍCON, natural de Nápoles, era ainda pagão quando assentou praça. A mãe, que era cristã, dera-lhe certa formação: durante um combate perigoso, ouviram-no pedir o auxílio de Nosso Senhor Jesus Cristo, o que lhe assegurou o triunfo. Depois do licenciamento das tropas, voltou para junto da mãe; esta convenceu-o a fazer-se cristão. Mas, sem nada lhe dizer dos seus projectos, embarcou para Constantinopla, demorou-se algum tempo na ilha de Quio e aplicou-se lá, durante oito dias, ao jejum e à oração. Embarcou de novo e chegou perto do Monte Ganos, onde o beato TEODÓSIO DE CÍZICO lhe administrou o baptismo, o conservou três anos junto de si para o formar na observância das regras e na prática das virtudes. TEODÓSIO, ao morrer, confiou a NÍCON a direcção dos seus 199 discípulos e sagrou-o como bispo regionário.
A perseguição obrigou NÍCON e os seus religiosos a tomarem o caminho do mar: chegaram à Sicília, onde foram presos e chacinados por ordem do prefeito. Foi-lhes aplicado o suplício a 23 de Março, pelo ano de 251, durante a perseguição de Décio.
Estes mártires são venerados entre os Gregos e JOSÉ HYMNÓGRAFO compôs um hino em honra deles. Não é verdade que o suplício tenha sido aplicado em Cesareia da Palestina. As Actas elevaram as vítimas até ao número de 199. Os Gregos consagram a estes mártires um oficio completo a 23 de Março.
TURÍBIO DE MONGROVEJO, Santo
São TURÍBIO DE MONGROVEJO bispo de Lima, no Peru, que era um leigo natural de Espanha, perito em jurisprudência, quando foi eleito para esta sede episcopal e partiu para a América do Sul. Animado de ardente zelo apostólico, percorreu frequentemente a vasta diocese, muitas vezes a pé, velando assiduamente pelo rebanho que lhe foi confiado; combateu com sínodos os abusos e escândalos no clero, defendeu vigorosamente a Igreja, catequizou e converteu os povos nativos e finalmente morreu em Saña, no Peru. (1606)
Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A.O. de Braga:
Foi grande benfeitor dos Índios da América Espanhola. Tiveram estes muito que sofrer devido à cobiça dos que se vieram a tornar senhores das terras que eles habitavam. Nos Estados Unidos foram quase todos exterminados. Frades houve que, chegando ao México, declararam que os Índios eram animais, "criados para estar ao serviço do homem como animais domésticos". No Peru, os buscadores de ouro limitaram-se a tratá-los como escravos e a embrutecê-los, para tomarem conta do que era deles. Isto até ao dia em que Filipe II de Espanha nomeou TORIBIO arcebispo de Lima (1581).
A sua diocese era tão grande como metade da França. Visitou-a três vezes. A primeira visita durou sete anos. Todos os seus diocesanos estavam baptizados, mas quase nenhum era cristão autêntico. Os clérigos que os pastoreavam davam mau exemplo e só pensavam em mantê-los em submissão àqueles que os exploravam. O mérito de TORIBIO esteve em levar estes Índios miseráveis a tomar consciência da sua dignidade de homens e em obrigar o clero a que os instruísse. Construiu escolas e igrejas, e fundou em Lima o primeiro seminário da América espanhola. Teve de lutar sem descanso com as autoridades civis, que o perseguiam quanto podiam; ele era, porém, manso, paciente, hábil e de coragem indomável. O que é certo é que transformou o estado de coisas no Peru, onde se tornou impossível voltar atrás.
É compreensível que aspirasse ao descanso, ao fim de 25 anos de tais canseiras. Caiu doente em Santa, Peru e prometeu que recompensaria a primeira pessoa que lhe anunciasse que não escaparia. Não faltou quem aceitasse a missão. E TURIBIO entregou-lhe o presente. Entoou em seguida o salmo: "Alegro-me com a notícia que me foi agora dada". E morreu pouco depois.
Nascera em Mayorga - Leão - Espanha, em 1538 e morreu a 23 de Março de 1606, com 68 anos.
VITORIANO e companheiros, Santos
Comemoração dos santos mártires VITORIANO próconsul de Cartago, hoje Tunísia, mais dois irmãos naturais de Acquae Regiae e mais dois mercadores cartagineses, ambos chamados FRUMÊNCIO, os quais durante a perseguição dos Vândalos sob o governo do rei Hunerico, por perseverarem na confissão da fé cristã foram torturados com terríveis suplicios e assim receberam a coroa gloriosa. (484)
Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga
Hunerico, rei dos Vândalos da África (484) escreveu a VITORIANO governador de Cartago, dando-lhe ordem de prender os cristãos católicos e de começar ele próprio por abraçar o Arianismo. VITORIANO respondeu-lhe: "Mesmo que não houvesse outra vida além da presente, eu manter-me-ia fiel a Cristo, de quem recebi tantos benefícios. mas acredito na vida eterna que Ele prometeu. Não contes portanto comigo para obedecer, mesmo que isso me custe ser lançado às chamas ou às feras". Na verdade, esta resposta valeu-lhe perecer nos tormentos.
IRMÃ REBECA AR-RAYÈS
(BOUTROSSIÉH (Petrina), Beata
Em ad-Dahr, no Líbano, Santa REBECA AR-RAYYAS DE HIMLAYA virgem da Ordem Libanesa das Maronitas de Santo António que, vivendo cega durante trinta anos e depois atingida por outras enfermidades em todo o corpo, perseverou na oração contínua, confiando só em deus. (1914)
Do livro SANTOS DE CADA DIA, da editorial A.O. de Braga:
Nasceu no Líbano em 1832, de pais honrados e piedosos, na aldeia de Hymlaya, perto de Bikfaya. No baptismo recebeu no nome de BOUTROSSIÉH (Petrina), e foi-lhe dada uma educação muito cristã.
Aos 7 anos, ficou orfã de mãe. O seu pai veio pouco depois a contrair novas núpcias. A madrasta, porém, tinha-lhe pouco amor. Chegada à adolescência, foi para Damasco como empregada de uma família cristã. Ali permaneceu 4 anos. Tendo atingido a idade de casar, a família fez pressão sobre ela para que contraísse matrimónio. Recorrendo a Deus com fervorosa oração para que lhe desse luz na escolha do estado de vida que deveria abraçar, sentiu-se chamada à consagração no estado religioso.
Dirigiu-se oa mosteiro das religiosas de Nossa Senhora de Bikfaya, onde, acolhida com carinho, foi alistada entre as Irmãs Mariamettes no dia 1 de Janeiro de 1853. Depois dos votos, passou 7 anos no convento de Ghazir, aplicada à cozinha. Entretanto, ia estudando árabe, aritmética e caligrafia.
Em 1860 foi mandada para casa de Deir Ei Kamar, onde se entregou a obras de caridade, sobretudo no tempo das convulsões civis, prestando a sua ajuda aos Jesuítas e às crianças. A seguir, desempenhou o cargo de educadora de meninas durante quase 8 anos.
Recrudescendo a perseguição, que obrigou algumas Irmãs a regressar a suas casas, a Serva de Deus, depois de muito orar, a 12 de Julho de 1871, ingressou no mosteiro de São Simeão das Monjas Baladitas de Santo António do Líbano, em Ai Quyarn, com o nome de REBECA (Rafka).
Quando um dia orava fervorosamente no oratório do mosteiro, sentiu-se inspirada a pedir ao Senhor que Se dignasse visitar a sua escrava com sofrimentos corporais. Deus ouviu-a. Com efeito, atacaram-na fortes dores de cabeça e começou a sofrer de cegueira. Ela dava graças ao Senhor pelos sofrimentos que lhe tinham sobrevindo pois assim se julgava mais conforme à imagem de Cristo paciente.
Todos os medicamentos aplicados foram inúteis, e o médico diagnosticou que a doença era incurável. Todavia, por prescrição de outro médico e com a anência da Superiora, foi-lhe extraído um dos olhos, por um processo absolutamente cruel. Ela, no decorrer da intervenção, mantinha-se serena, meditando na Paixão do Senhor. Pouco tempo depois, após outro tratamento igualmente inútil, começou a sofrer da vista esquerda e em breve ficou completamente cega.
Ao fim de 26 anos passados no mosteiro de São Simeão, a Serva de Deus, ceguinha, foi transferida para Ad Dahr, onde, decorrido pouco tempo, começou a sofrer dos ossos e aos poucos foi ficando paralítica. Assim provada pelo Senhor, veio a falecer santamente no dia 23 de Março de 1914 com 82 anos de idade.
Com razão, o santo Padre, JOÃO PAULO II, ao beatificá-la no dia 17 de Novembro de 1985, declarou:
"A nova Bem-Aventurada legou ao seu país e à Igreja o misterioso sabor de uma existência totalmente impregnada do espírito de Cristo Redentor (...)
As crianças corriam instintivamente para ela. Durante a perseguição de 1860 salvou a muitas. Conta-se que uma criancinha de Deir El Qamar escapou à morte, refugiando-se sob o manto da sua querida Irmã (...)
Chegada aos 50 anos, gozando de boa saúde, a Irmã RAFKA misteriosamente impulsionada pelo Espírito Santo, ambicionou a graça de ser visitada pela doença. Longe de ser vítima dum gosto mórbido da dor, ela sentia a atracção mística de se conformar com Cristo sofredor. A partir de 1885 até à morte em 1914, padeceu diariamente de fortes dores de cabeça e dos olhos que a levaram à cegueira completa. A sua oração mais frequente era
esta:
"Em comunhão com os vossos sofrimentos, Jesus"»
AAS 62 (1970) 846-9; 74 (1982) 651-4; 78 (1986) 302-7.
FINGAR ou GUINHERO, Santo
Na Cornualha, hoje Inglaterra, São FINGAR ou GUINHERO, mártir. (460)
GUALTER, Santo
Em Pontoise - perto de Paris - França, São GUALTER primeiro abade do mosteiro desta localidade que, renunciando à sua inclinação para a vida solitária, ensinou aos monges com o seu exemplo qa observância regular e combateu os costumes símoniacos no clero. (1095)
OTÃO, Santo
OTÃO, Santo
Em Ariano Irpino, na Campânia - Itália, Santo OTÃO eremita. (1170)
PEDRO DE GÚBBIO, Beato
Em Gúbbio, na Úmbria - Itália, o Beato PEDRO presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho. ((1306)
EDMUNDO SYKES, Beato
Em York, Inglaterra, o beato EDMUNDO SYKES presbítero e mártir que no reinado de Isabel I sofreu o exílio em ódio ao sacerdócio e, tendo regressado a Inglaterra foi condenado ao extremo suplício do patíbulo. (1587)
PEDRO HIGGINS, Beato
Em Naas, Dublin - Irlanda, o beato PEDRO HIGGINS presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir que, no reinado de Carlos I, foi enforcado sem processo poor perseverar na fidelidade à Igreja Romana. (1642)
JOSÉ ORIOL, Santo
Em Barcelona, Espanha, São JOSÉ ORIOL, presbitero que, pela mortificação corporal pelo exímio culto da pobreza e pela oração contínua, vivia sempre em estreita união com Deus e animado de alegria celeste. (1702)
ANUNCIADA COCHETTI, Beata
Em Cemmo, Lombardia - Itália a Beata ANUNCIADA COCHÉTTI que dirigiu com sabedoria., fortaleza e hu,humildade o instituto das Irmãs de Santa Doroteia recentemente fundado. (1882)
METÓDIO DOMINGOS TRCKA, Beato
Em Leopoldov, na Eslováquia, o Beato METÓDIO DOMINGOS TRCKA presbitero da Congregação do Santíssimo Redentor e mártir, cuja peregrinação sobre a terra em tempo de perseguição da fé, se transformou em vida eterna com o seu glorioso martírio. (1959)
e ainda ...
ANTÓNIO COCQ, Santo
Antonio Le Cocq (o Le Coq) nacque ad Avigliana nel 1390 da nobile famiglia. Ancora oggi, nell’antica e importante cittadina della bassa Val di Susa, si ha memoria della sua casa che sorge nei pressi della chiesa del Gesù. Dovette essere un giovane assai incline alla preghiera se nel farsi religioso decise, a venti anni, di essere certosino. A sette miglia da Susa vi era la certosa di Montebenedetto, ma volle entrare nella Grande Chartreuse di Grenoble, la più antica. Si distinse per il rispetto della Regola, venne ordinato sacerdote e professò solennemente. Come i confratelli, accompagnò la solitudine del corpo all’unione totale con Dio. Il suo esempio però cominciò ad essere additato e il suo nome divenne noto anche fuori della certosa. Nonostante la giovane età aveva frequenti visite da parte di gente semplice e di nobili. Trascorsi sei anni, per non disturbare la quiete del monastero, il Capitolo Generale decise che sarebbe tornato in Italia, tra le montagne di Chiusa Pesio, nei pressi di Mondovì. Nel decreto era nominato come “nuovo professo” secondo la norma prevista quando si cambiava certosa. Le sue giornate tornarono ad essere scandite dalle orazioni, dalle austerità e dallo studio. Amava dipingere immagini di Cristo, della Madonna e di santi e per lui era come pregare, come fu per il beato Angelico. L’umiltà di Antonio aumentava come cresceva la stima di quanti lo conoscevano. Nel celebrare la S. Messa si commuoveva e alle volte andava in estasi. Il monaco portinaio testimoniò che amava recarsi su una vicina altura, detto il bricco della Madonnina, dove si immergeva in una profonda contemplazione e più volte lo vide pregare sollevato da terra, con le mani stese a forma di croce e il capo circondato da raggi splendenti. Anche in cella lo videro rapito, con il corpo sollevato da terra. Aveva il dono di leggere nei cuori e di prevedere il futuro ed era un riferimento anche per gli altri monaci. Quando fra Raimondo Franco della Briga fu destinato con un incarico di responsabilità alla certosa di S. Pietro di Genova fu il beato che lo convinse ad accettare. Nel Capitolo Generale del 1447 i superiori della Lombardia decisero che non avrebbe lasciato Chiusa Pesio per dedicarsi solo allo studio. Era ormai nota a tutti la sua santità.
Il beato Le Cocq era cercato per dottrina e santità dai duchi di Savoia e dal Re di Francia. A Jolanda di Francia, figlia di Carlo VII e sposa del B. Amedeo IX di Savoia, dedicò un trattato sul libro di Giobbe. Contro la duchessa, futura reggente, si scatenerà l’odio dei cognati. Jolanda aveva per il Beato una grande stima e gli chiese di ospitare il fratello Luigi. L’erede voleva anzitempo il trono e il padre giunse persino ad ordinarne l’arresto. Una situazione assai complessa costrinse il delfino, con poca scorta, a rifugiarsi prima presso il duca di Borgogna e poi in varie province. A Pesio i monaci pensarono che fosse un semplice gentiluomo, ma rivelatore e fortunato fu il suo incontro con Antonio. Trascorsero insieme alcune ore, il certosino gli diede molti consigli dicendogli che non era corretto ambire alla corona prima del tempo. Gli predisse la riconciliazione con il padre e l’ascesa al trono, come avvenne nel 1461. Luigi XI passò alla storia per aver riunito sotto il dominio della corona la maggior parte del territorio francese, proseguendo l'opera paterna di unità e stabilità dopo la terribile la Guerra dei Cent’anni. Il monarca lo tenne sempre in grande considerazione e lo avrebbe voluto presso di sé, se la morte non fosse sopraggiunta (chiamò poi s. Francesco da Paola). Si conservavano nella certosa alcune lettere autografe del re che bruciarono nel 1515 in un furioso incendio. Dalla Francia giunsero anche alcune sacre suppellettili e fondi per l’abbellimento della chiesa. Molti furono i vantaggi che nei decenni a venire furono concessi alla certosa. Antonio fu un fecondo scrittore anche se le sue opere non vennero mai stampate. Oltre al commento sul libro di Giobbe che dedicò a Jolanda, scrisse il “Liber consolationis” in cui raccolse alcuni pensieri tratti da s. Bonaventura e da s. Bernardo e un libro di profezie dalla storia singolare. Carlo VIII Re di Francia, mentre nel 1494 andava alla conquista del regno di Napoli, si fermò ad Asti un mese perché colpito dal vaiolo. Memore della devozione del padre Luigi XI verso Antonio, sapendo che nella certosa si conservava un libro di profezie, spedì un suo cavaliere con lettera al priore, chiedendo del libro. Non c’era il tempo di copiarlo e fu mandato l’originale. Probabilmente andò perso durante la battaglia di Fornovo o non fu più restituito perché il contenuto non era da divulgare. Antonio compose anche uno studio sulla certosa, anch’esso poi andato perso.
Dopo quarantotto anni di vita religiosa, il dotto certosino serenamente spirò il 22 marzo 1458 e come era abitudine dei monaci fu sepolto senza alcun monumento. Presso il suo sepolcro ci furono molte grazie e si raccoglievano piante e fiori da cui si ricavavano unguenti contro la febbre. Molti venivano al monastero e si dice che per non turbare la quiete il priore gli ordinò di non fare più miracoli. Grazie alla fama del beato, furono molti i lasciti per grazie ricevute giunte in particolare da Mondovì. Il suo corpo fu poi trasferito sotto la grande croce comune. Nell’Ordine gli è stato dato il titolo di beato, non confermato perché i certosini per umiltà non lo chiesero a Roma. Sia a Pesio che nella casa natia ad Avigliana fu affrescato il suo ritratto. I certosini da Montebenedetto nel 1498 di trasferirono a Banda nei pressi di Villar Focchiardo, poi andarono ad Avigliana e infine, fino alla soppressione napoleonica, a Collegno. L’importane agiografo piemontese Giacinto Gallizia gli ha dedicato un libro insieme al b. Cherubino Testa nel 1724.
ANTÓNIO RUBINO, Santo
Antonio Rubino nacque a Strambino nel Canavese ed entrò a Torino nella Compagnia diGesù. Proseguì gli studi ad Arona e a Milano.Nel 1612 fu inviato in missione in India, a Goa, centro commerciale, amministrativomilitare dell’Impero coloniale portoghese delle Indie Orientali. Qui resse il collegiogesuitico, insegnò teologia, si dedicò alla predicazione al popolo e si fece amare da tutti.Nel 1639 ricevette l’ordine di portarsi alla colonia portoghese di Macao e di qui inGiappone, di cui venne nominato visitatore.Purtroppo non è permesso a nessun missionario di entrare in quella nazione, perciò egli siporta dapprima nelle Filippine, colonia spagnola, chiede il parer ad altri religiosi ed infine,con quattro di essi, nell’agosto del 1642 si imbarca per l’isola giapponese di Sodsuma. Magiunti a Nagasaki furono arrestati, condotti in prigione e barbaramente torturati. Quindifurono caricati su giumenti con la museruola alla bocca ed una scritta sulla schiena, poiappesi ad un palo capovolti. Infine, sepolti a metà in una fossa e lasciati morire. E’ il 22marzo 1643. I loro corpi furono bruciati e le ceneri disperse in mare.E’ festeggiato il 22 marzo.
VIRGEM DOLOROSA DE CASTELPETROSO
La Beata Vergine, che certamente accompagna la Chiesa e la cristianità nei secoli, sin da quando l’umanità le fu affidata da Gesù Cristo sulla Croce, indicando lei come madre degli uomini, è apparsa tante volte, in posti, tempi e modalità diverse, sempre a sollecitare la speranza e la fede nel suo Divino Figlio.
Le Apparizioni più conosciute e riconosciute tali dalla Chiesa, sono: quella di Caravaggio nel 1432, alla contadina Giovannetta de’ Vacchi; quella di Guadalupe in Messico all’indio s. Juan Diego nel 1548; quella del 1830 a Parigi, alla suora Figlia della Carità, s. Caterina Labouré; quella di La Salette in Francia nel settembre 1846, ai due pastorelli Maximin Giraud e Mélanie Calvat; quella di Lourdes nel 1858 all’umile santa Bernadetta Soubirous; quella di Fatima nel 1917 ai tre pastorelli Lucia dos Santos, Giacinta e Francesco Marto. A queste bisogna aggiungere l’apparizione della Madonna del 22 marzo 1888, ripetutasi anche il 1° aprile in una zona impervia del Comune di Castelpetroso (Isernia) nel Molise Anche questa volta, come in tutte le altre apparizioni, la Vergine si rivela a delle persone umili, che in questo caso furono due contadine del paese suddetto, Bibiana Cicchino e Serafina Valentino. Raccontiamo in breve l’evento; le due contadine Bibiana di 35 anni e Serafina di 34, nubili, il 22 marzo 1888 si trovano sul fianco del Monte Patalecchia, nella piccola e sperduta frazione ‘Cesa tra Santi’, del piccolo e pittoresco paese di Castelpetroso, arroccato su un colle roccioso ad 872 m. sul livello del mare, fra i bacini dei fiumi Biferno e Volturno; sono alla ricerca di un agnellino, disperso mentre loro erano occupate a zappare un pezzo di terra, quando Bibiana viene attirata da uno sfolgorio che proviene da una grotta, avvicinatosi vede da una fenditura, con stupore una visione celeste; la Vergine semi inginocchiata, con le mani allargate e gli occhi rivolti al cielo, sta in atteggiamento d’implorazione e di offerta, ai suoi piedi giace Gesù morto, steso e coperto di sangue e piaghe. Serafina invece non vede nulla, ma dieci giorni dopo, il 1° aprile festa di Pasqua, ritornate sul luogo, l’apparizione si ripete e questa volta anche Serafina può vederla. La Vergine non parla né lascia messaggi. La notizia dell’apparizione si diffonde subito in Castelpetroso e man mano in tutti i paesi e regioni vicine, provocando l’affluire di folle di pellegrini commossi, diretti alla grotta di ‘Cesa tra Santi’. Non bisogna dimenticare che pochi decenni prima, la Madonna era apparsa a La Salette a due pastorelli e a Lourdes, suscitando nel mondo cattolico dell’Ottocento, una grande emozione e tanto fervore e risveglio spirituale, che dura tuttora. Ora avveniva anche nel povero e montuoso Molise e già pochi giorni dopo a ‘Cesa tra Santi’, in un solo giorno, arrivarono circa 4.000 pellegrini, più del doppio degli abitanti di Castelpetroso. La Chiesa non poteva non essere coinvolta e informato dei fatti, il vescovo di Bojano, nella cui diocesi ricadeva Castelpetroso, mise subito sotto il controllo ecclesiastico il luogo delle apparizioni, e nello stesso tempo indisse una prima istruttoria, onde effettuare indagini sulle presunte apparizioni. Qualche mese dopo, lo stesso papa Leone XIII, lo incaricò di effettuare una ricognizione alla grotta delle Apparizioni, per conto della Santa Sede e così il 26 settembre 1888 il vescovo mons. Francesco Palmieri, si recò alla grotta e raccoltasi in preghiera, anch’egli ebbe la grazia di vedere la Vergine nella posa descritta dalle due contadine. La sua successiva relazione, esclude fenomeni d’isterismo o di illusione, ed accetta le Apparizioni come fenomeni di un disegno divino. La stampa dell’epoca, diede ampio risalto ai fenomeni di Castelpetroso, prima fra tutti la rivista mariana: “Il Servo di Maria” di Bologna, che continuò anche in seguito ad interessarsi sulle novità che si registravano nel Molise. Anzi il direttore della rivista, Carlo Acquaderni, (fratello di Giovanni Acquaderni, fondatore nel 1867 dell’Azione Cattolica maschile) nel novembre del 1888 si recò alla rupe benedetta, insieme al figlio Augusto, irrimediabilmente condannato a morire per la tubercolosi ossea, allora incurabile; con la fede del padre disperato, aveva la speranza di una guarigione miracolosa e il suo desiderio, avvalorato da una fede sincera, salda, vera, venne esaudito e Augusto guarì miracolosamente, dopo che ambedue videro dalla solita crepa della roccia, la stessa visione all’interno della grotta e dopo aver bevuto l’acqua sgorgata da una piccola polla, nei pressi della rupe, dopo le prime Apparizioni. Da quel giorno Carlo Acquaderni diventò l’alfiere ed il promotore, in sintonia con il vescovo Palmieri, di fare erigere una cappella o un oratorio sul luogo sacro. Negli anni successivi, altre persone influenti o semplici fedeli, poterono vedere la stessa Apparizione, dalla fenditura sovrastante la grotta, sempre avvolta all’interno da una luce sfolgorante. Il papa informato dal vescovo, approvò l’idea e il direttore attraverso la sua rivista, cominciò un’opera d’informazione, sensibilizzazione, raccolta di fondi, per la costruzione di un Santuario e già nel febbraio 1890 l’ing. Francesco Gualandi di Bologna, avuto l’incarico, consegnò il progetto ed i disegni del nuovo Tempio. Data l’asperità del luogo, non facilmente accessibile, si decise di costruire il Santuario un po’ più giù, verso la base del monte; la prima pietra fu posta il 28 settembre 1890, dal vescovo Francesco Palmieri, alla presenza di circa 30.000 fedeli, in un’atmosfera d’intensa fede e di gioia. Sul luogo delle Apparizioni, invece nel 1948 fu eretta una cappella in pietra, che sostituì l’originaria costruzione in legno. Il Santuario dell’Addolorata fu costruito con le offerte dei fedeli, il grande impegno architettonico dell’opera, la povertà della zona e della diocesi, fece sì che per la costruzione si alternarono tempi di intenso e veloce lavoro e altri di interruzione e crisi economica. Ma la Provvidenza ha messo il Suo intervento e sia pur impiegando più di 80 anni, il Santuario si poté considerare finito e quindi consacrato il 21 settembre 1975. Intanto il 6 dicembre 1973, papa Paolo VI con un suo decreto, aveva proclamata la Vergine Addolorata di Castelpetroso, celeste Patrona del Molise. Il Santuario che si staglia sul fianco del monte Patalecchia, a 8oo mt. sul livello del mare, è magnifico nella struttura e nel suo apparire isolato tutto in pietra bianca locale, specie per chi proviene dalla Statale che da Isernia conduce a Campobasso e oltre. La pianta del Tempio, simboleggia un cuore (parte centrale) trafitto dalle sette spade dei dolori di Maria, rappresentate dalle sette cappelle poste a raggiera; lo stile è neogotico e tutto, esterno ed interno, invita al raccoglimento; nella Cappella maggiore vi è il trono dell’Addolorata con Gesù morto, nell’atteggiamento visto nelle Apparizioni, che è quello del dolore corredentivo di Maria, la sofferenza che le lacera il cuore e la sua offerta di madre sublime ed eroica. La cupola, le guglie, i campanili, gli archi, i mosaici, le vetrate, l’organo, i marmi pregiati e poi la statua in bronzo riproducente l’Apparizione, la grande Croce monumentale di sette metri, la recente scultorea “Via Matris”, è tutto un inno artistico in omaggio alla Vergine, che pur tacendo, con la sua posizione di offerta al Padre del suo Figlio, ha detto più che se avesse parlato. Del resto queste sue Apparizioni silenziose di Castelpetroso, possono essere associate al fenomeno prodigioso delle lacrime versate dalla statuetta di Siracusa nel 1953; un modo diverso di dimostrare il dolore di Maria, per i peccati del mondo e quindi della necessità della Redenzione, tramite il sacrificio salvifico di Gesù e del suo Cuore di madre. Bisogna dire che le raffigurazioni dell’Addolorata nell’arte e nella devozione popolare, sono state sempre in abito scuro rappresentante il lutto, il sorreggere in grembo Gesù morto, per simboleggiare il dolore straziante materno, il cuore trafitto dalla spada, profetizzato da Simeone al Tempio ebraico; ma qui a Castelpetroso, Maria è apparsa in atteggiamento regale di maternità sacerdotale, semi inginocchiata senza stringere il Figlio morto, ma con le braccia aperte e lo sguardo rivolto in alto, ella offre Gesù al Padre, quale vittima di espiazione per i peccati umani. Il 19 marzo 1995 papa Giovanni Paolo II, ha visitato il Santuario e reso omaggio alla Vergine Addolorata, della quale è tanto devoto; la realizzazione della prima cappella, fu offerta negli anni Cinquanta, dai fedeli della diocesi di Cracovia. La sua presenza ha dato una conferma certa, dopo più di un secolo, alla meravigliosa Apparizione e al suo silenzioso messaggio. Dal febbraio 1993, il Santuario è affidato alle cure pastorali, liturgiche e della stampa di un periodico, a due giovani Comunità religiose, scaturite dal secolare albero francescano: i Francescani e le Francescane dell’Immacolata, fondate da padre Stefano Manelli negli anni Ottanta; mentre le opere assistenziali per i pellegrini, e l’orfanotrofio, sorte attorno al Santuario, sono affidate alle ‘Piccole Discepole’ di Marino (Roma).
OCTAVIANO DE CARTAGENA e companheiros, Santos
NaNel 484 Unnerico, re dei Vandali, scatenò una furiosa persecuzione contro i cattolici, rei di non aderire alle teorie ariane. Secondo la narrazione di Vittore di Vita le vittime furono numerosissime specie nel clero cartaginese: chi subí durissimo martirio, chi fu esiliato. Tuttavia questo scrittore africano, contemporaneo dei fatti, pur elencando nomi di vescovi, sacerdoti e diaconi martirizzati o esiliati, non fa alcun cenno ad Ottaviano. Il nome di questo martire invece, appare in Gregorio di Tours con una notizia assai sommaria e generica: nella persecuzione scatenata da Unnerico, oltre ai vescovi Eugenio di Cartagine e Vindemiale, vennero martirizzati nella stessa Cartagine Ottaviano, arcidiacono, e molte migliaia di uomini e donne (484).
E' difficile stabilire la veridicità di questa informazione pur tenendo presente che molti esiliati dall'Africa trovarono ospitalità in territorio franco. Negli antichi martirologi medievali questo nome non appare. Il Molano (ed altri dopo di lui), nelle aggiunte al Martirologio d'Usuardo, lo inserí al 22 marzo, data in cui fu accolto nel Martirologio Romano..
TRIAN, Santo
n Trian (Trénóc, Trianus, Treanus), è un ecclesiastico in vari martirologi irlandesi.
Si pensa che san Trian fosse figlio di Ded mc Luchtae di Cell Elge località oggi non identificabile, anche se si pensa che fosse nel Connacht. Inoltre gli storici credono che san Trian fosse un discepolo di san Patrizio Con questo nome viene indicato un altro santo irlandese. Nei Martirologi del Donegal (1964) e di Gorman (1895) è festeggiato nel giorno 22 marzo. A
HUGOLINO SEFERINI, Beato
Nacque a Cortona verso il 1320. Ancora adolescente, a causa di discordie cittadine, fu costretto ad andare in esilio a Mantova dove, nel 1336, entrò tra gli agostiniani del convento di S. Agnese. Tornato in patria nel 1354, il b. Ugolino si consacra a Dio nel “giovane” Ordine agostiniano, voluto da papa Alessandro IV come unione di gruppi di eremiti in vita cenobitica nella spiritualità di Sant’Agostino. Ne riceve quindi una formazione specifica intesa nella santità di vita, nell’amore per lo studio, in modo particolare della Sacra Scrittura, nell’impegno nell’evangelizzazione e della formazione spirituale e culturale, nella ricerca di solitudine, ascesi, preghiera e penitenza. Dopo un impegno singolare nell’apostolato, il b, Ugolino trascorse gli ultimi anni della sua vita nella solitudine di un eremo.
Morì verso il 1367. Il suo culto fu confermato dal papa Pio VII nel 1804. Le sue spoglie mortali si venerano nella chiesa di Sant' Agostino in Cortona. La sua memoria liturgica ricorre il 22 marzo. |
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
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