Caros Amigos
Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
~
Nº 3 8 7 9
Série - 2019 - (nº 1 7 5)
24 de JUNHO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 2 2 9
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
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NASCIMENTO DE
SÃO JOÃO BAPTISTA
Solenidade do NASCIMENTO DE SÃO JOÃO BAPTISTA o Precursor do Senhor, que já no seio materno, por virtude do Espírito Santo, exultou de alegria com a vinda da salvação humana, profetizando com o próprio Nascimento o Senhor Jesus Cristo. De tal modo se manifestou nela a traça divina, que o próprio Senhor disse a seu respeito: «Entre os filhos de mulher, não apareceu ninguém maior do que JOÃO BAPTISTA».
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
O nosso guia mais seguro para a vida de São JOÃO, desde que foi concebido, é o texto dos Evangelhos. Dá-lo-emos portanto integralmente, limitando-nos a juntar-lhe algumas notas históricas e a sublinhar as virtudes do Precursor.
«Nos dias de Herodes, rei da Judeia, existiu um sacerdote chamado ZACARIAS, da turma de Abiã, cuja esposa era da descendência de Aarão e se chamava ISABEL. Eram ambos justos diante de Deus, cumprindo irrepreensivelmente todos os mandamentos e preceitos do Senhor. Não tinham filhos, pois ISABEL era estéril e os dois de idade avançada (Lc 1, 5-7)
Pouco sabemos dos antepassados de JOÃO. LUCAS informa-nos unicamente que ZACARIAS era, como seu pai, sacerdote judaico, isto é, descendente de Aarão. Como havia 24 classes de sacerdotes, cada classe servia apenas duas vezes por ano. Era à sorte que os sacerdotes distribuíam entre si as diversas funções próprias. Uma das mais importantes era a oferta do incenso duas vezes ao dia, de manhã, ao raiar da aurora, e de tarde, às 3 horas. Nesse dia, a sorte designou ZACARIAS para queimar o incenso: era muito provavelmente a primeira vez na sua vida que esta honra lhe tocava.
«Ora estando ZACARIAS no exercício das funções sacerdotais diante de Deus, na ordem da sua turma, coube-lhe, segundo o costume sacerdotal, entrar no santuário do Senhor para queimar o incenso. Todo o povo estava da parte de fora em oração, à hora do incenso. Apareceu-lhe então o Anjo do Senhor, de pé, à direita do altar do incenso. Ao vê-lo ZACARIAS ficou perturbado e encheu-se de temor. Mas o anjo disse-lhe: "Não tenhas receio, ZACARIAS, a tua súplica foi atendida"»... (Lc 1, 8-13)
Que intenção recomendava ele? Santo AGOSTINHO julga que a oração de ZACARIAS tinha por objecto a vinda do Messias, mais que obter um filho para si. Na oferta do incenso actuava como representante oficial do povo judaico: e este homem justo tinha obrigação de apresentar a Deus a importantíssima oração, o grandíssimo desejo de todo o povo.
«...A tua súplica foi atendida. ISABEL, tua mulher, vai dar-te um filho e chamar-se-á JOÃO. será para ti motivo de regozijo e de júbilo, e muitos se regozijarão com o seu nascimento. Será grande aos olhos do Senhor e não beberá vinho nem bebida alcoólica; será cheio do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe e reconduzirá a muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus. Irá à frente diante d'Ele, com o espírito e o poder de ELIAS para fazer volver os corações dos pais a seus filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos, a fim de proporcionar ao senhor um povo com boas disposições".
ZACARIAS disse ao anjo: «Como hei-de verificar isso, se estou velho e a minha mulher avançada em anos?» (Lc 1, 13-18)
ZACARIAS duvidou, e assim o sinal por ele obtido foi castigo.
«O anjo respondeu: "Sou GABRIEL, aquele que está diante de Deus, e fui enviado para te falar e dar-te estas boas novas. Vais ficar mudo, sem poder falar, até ao dia em que tudo isto acontecer, por não teres acreditado nas minhas palavras, que se cumprirão na altura própria" (Lc 1, 19, 20)»
«O povo, entretanto, aguardava ZACARIAS e admirava-se por ele demorar no santuário. Quando saiu, não lhes podia falar e eles compreenderam que havia tido uma visão, no santuário. Fazia-lhes sinais e continuava mudo» (Lc 1, 21, 22)
Saindo do santuário, devia ZACARIAS pronunciar sobre o povo uma benção ritual. O mutismo tornou-lho impossivel: «Terminados os dias do seu serviço, regressou a casa» (Lc 1, 23)
Uma tradição antiga (século V) diz que habitou na aldeia de Ain Karin, a seis quilómetros a oeste de Jerusalém. Lá, durante os longos meses do retiro de ambos, deve ter contado à esposa por escrito os pormenores da aparição e da promessa.
«Passados estes dias, sua mulher ISABEL concebeu e, durante cinco meses, permaneceu oculta. "Assim procede o Senhor para comigo, nos dias em que Lhe aprouve tirar/me da ignominia entre os homens, dizia ela". (Lc 1, 24-25)
Ora no sexto mês, o mesmo anjo GABRIEL foi enviado por Deus a Virgem Maria para lhe anunciar que dela viria a nascer o Messias. Maria não foi, como ZACARIAS, incrédula; mas, humildemente admirada, perguntou: "Como será isso, se eu não conheço homem?". O anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti... Também a tua parenta ISABEL concebeu um filho na sua velhice e está já no sexto mês, ela, a quem chamavam estéril, porque nada é impossivel a Deus» (Lc 1, 34/37)
O parentesco entre ISABEL, membro da tribo de Levi e Maria, membro da tribo de Judá, explica-se facilmente pelo casamento dum antepassado de Maria com um ascendente de ISABEL. Ignora-se, aliás, a natureza e o grau deste parentesco, que faz de JOÃO um primo mais ou menos afastado de Jesus.
+Por aqueles dias, pôs-se Maria a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de ZACARIAS e saudou ISABEL. Ao ouvir ISABEL a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no seio e ISABEL ficou cheia do Espirito Santo...» (Lc 1. 39/41)
Muitas e muito diversas opiniões se formularam a respeito dos acontecimentos misteriosos que São LUCAS narra tão brevemente. Seguindo vários santos Padres, admite-se hoje como coisa comum que JOÃO foi purificado de mancha original antes do nascimento e recebeu o dom da graça santificante.
«Maria ficou com ISABEL cerca de três meses. Depois regressou a casa» (Lc 1, 56) Partiu antes do nascimento do Precursor.
«Chegou, entretanto, o dia em que ISABEL devia dar à luz e teve um filho. Os seus vizinhos e parentes, sabendo que o Senhor manifestara nela a sua misericórdia, rejubilaram . Ao oitavo dia, vieram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome de seu pai, ZACARIAS» mas, tomando a palavra, a mãe disse: «Não, há-de chamar-se JOÃO. Disseram-lhe: "Não há ninguém na tua família que tenha esse nome!" Então, por sinais, perguntaram ao pai como queria que ele se chamasse. este, pedindo uma placa, escreveu: «O seu nome é JOÃO». E todos se admiraram. Imediatamente abriu-se-lhe a boca, a língua desprendeu-se-lhe e começou a falar, bendizendo a Deus. O temor apoderou-se de todos os seus vizinhos e por toda a montanha da Judeia se divulgaram aqueles factos. Quantos os ouviam retinham-nos na memória e diziam a si próprios: "Que virá a ser este menino?" E de facto, a mão do Senhor estava com ele. (Lc 1, 57/66)
«Entretanto, o menino crescia e o seu espírito robustecia-se. E viveu no deserto até ao dia da sua apresentação a Israel» (Lc 1, 80).
Faltando indicações exactas por parte de São LUCAS é difícil precisar a idade em que JOÃO se retirou para o deserto. Parece provável que embora jovem, ele seria bastante grande para se bastar a si mesmo, o que supõe cerca de 10 a 12 anos. Os pais, sem dúvida, já tinham morrido.
Depois São LUCAS passa em silêncio uns 20 anos, vazios com certeza de qualquer acontecimento histórico, mas cheios de graças íntimas e secretas: toda a preparação do Precursor para a sua augusta missão. «Inútil é, escreve o Padre BUZY, determo-nos a descrever o género de vida do Precursor no deserto... É certo que o precoce anacoreta viveu regido pela divina Providência. Mas digamos, em qualquer hipótese, que a sobriedade era para ele virtude de vocação, pois os ermos judaicos não haviam então de ser naturalmente mais férteis que nos nosso dias. Algumas ervas na Primavera, algumas raízes, mel e frutos silvestres, eis mais ou menos as únicas riquezas deles. Mas,se o corpo era tratado com rigor, a alma alimentava-se abundantemente nos divinos festins da oração e da reflexão».
SÃO JOÃO BAPTISTA
Solenidade do NASCIMENTO DE SÃO JOÃO BAPTISTA o Precursor do Senhor, que já no seio materno, por virtude do Espírito Santo, exultou de alegria com a vinda da salvação humana, profetizando com o próprio Nascimento o Senhor Jesus Cristo. De tal modo se manifestou nela a traça divina, que o próprio Senhor disse a seu respeito: «Entre os filhos de mulher, não apareceu ninguém maior do que JOÃO BAPTISTA».
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
O nosso guia mais seguro para a vida de São JOÃO, desde que foi concebido, é o texto dos Evangelhos. Dá-lo-emos portanto integralmente, limitando-nos a juntar-lhe algumas notas históricas e a sublinhar as virtudes do Precursor.
«Nos dias de Herodes, rei da Judeia, existiu um sacerdote chamado ZACARIAS, da turma de Abiã, cuja esposa era da descendência de Aarão e se chamava ISABEL. Eram ambos justos diante de Deus, cumprindo irrepreensivelmente todos os mandamentos e preceitos do Senhor. Não tinham filhos, pois ISABEL era estéril e os dois de idade avançada (Lc 1, 5-7)
Pouco sabemos dos antepassados de JOÃO. LUCAS informa-nos unicamente que ZACARIAS era, como seu pai, sacerdote judaico, isto é, descendente de Aarão. Como havia 24 classes de sacerdotes, cada classe servia apenas duas vezes por ano. Era à sorte que os sacerdotes distribuíam entre si as diversas funções próprias. Uma das mais importantes era a oferta do incenso duas vezes ao dia, de manhã, ao raiar da aurora, e de tarde, às 3 horas. Nesse dia, a sorte designou ZACARIAS para queimar o incenso: era muito provavelmente a primeira vez na sua vida que esta honra lhe tocava.
«Ora estando ZACARIAS no exercício das funções sacerdotais diante de Deus, na ordem da sua turma, coube-lhe, segundo o costume sacerdotal, entrar no santuário do Senhor para queimar o incenso. Todo o povo estava da parte de fora em oração, à hora do incenso. Apareceu-lhe então o Anjo do Senhor, de pé, à direita do altar do incenso. Ao vê-lo ZACARIAS ficou perturbado e encheu-se de temor. Mas o anjo disse-lhe: "Não tenhas receio, ZACARIAS, a tua súplica foi atendida"»... (Lc 1, 8-13)
Que intenção recomendava ele? Santo AGOSTINHO julga que a oração de ZACARIAS tinha por objecto a vinda do Messias, mais que obter um filho para si. Na oferta do incenso actuava como representante oficial do povo judaico: e este homem justo tinha obrigação de apresentar a Deus a importantíssima oração, o grandíssimo desejo de todo o povo.
«...A tua súplica foi atendida. ISABEL, tua mulher, vai dar-te um filho e chamar-se-á JOÃO. será para ti motivo de regozijo e de júbilo, e muitos se regozijarão com o seu nascimento. Será grande aos olhos do Senhor e não beberá vinho nem bebida alcoólica; será cheio do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe e reconduzirá a muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus. Irá à frente diante d'Ele, com o espírito e o poder de ELIAS para fazer volver os corações dos pais a seus filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos, a fim de proporcionar ao senhor um povo com boas disposições".
ZACARIAS disse ao anjo: «Como hei-de verificar isso, se estou velho e a minha mulher avançada em anos?» (Lc 1, 13-18)
ZACARIAS duvidou, e assim o sinal por ele obtido foi castigo.
«O anjo respondeu: "Sou GABRIEL, aquele que está diante de Deus, e fui enviado para te falar e dar-te estas boas novas. Vais ficar mudo, sem poder falar, até ao dia em que tudo isto acontecer, por não teres acreditado nas minhas palavras, que se cumprirão na altura própria" (Lc 1, 19, 20)»
«O povo, entretanto, aguardava ZACARIAS e admirava-se por ele demorar no santuário. Quando saiu, não lhes podia falar e eles compreenderam que havia tido uma visão, no santuário. Fazia-lhes sinais e continuava mudo» (Lc 1, 21, 22)
Saindo do santuário, devia ZACARIAS pronunciar sobre o povo uma benção ritual. O mutismo tornou-lho impossivel: «Terminados os dias do seu serviço, regressou a casa» (Lc 1, 23)
Uma tradição antiga (século V) diz que habitou na aldeia de Ain Karin, a seis quilómetros a oeste de Jerusalém. Lá, durante os longos meses do retiro de ambos, deve ter contado à esposa por escrito os pormenores da aparição e da promessa.
«Passados estes dias, sua mulher ISABEL concebeu e, durante cinco meses, permaneceu oculta. "Assim procede o Senhor para comigo, nos dias em que Lhe aprouve tirar/me da ignominia entre os homens, dizia ela". (Lc 1, 24-25)
Ora no sexto mês, o mesmo anjo GABRIEL foi enviado por Deus a Virgem Maria para lhe anunciar que dela viria a nascer o Messias. Maria não foi, como ZACARIAS, incrédula; mas, humildemente admirada, perguntou: "Como será isso, se eu não conheço homem?". O anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti... Também a tua parenta ISABEL concebeu um filho na sua velhice e está já no sexto mês, ela, a quem chamavam estéril, porque nada é impossivel a Deus» (Lc 1, 34/37)
O parentesco entre ISABEL, membro da tribo de Levi e Maria, membro da tribo de Judá, explica-se facilmente pelo casamento dum antepassado de Maria com um ascendente de ISABEL. Ignora-se, aliás, a natureza e o grau deste parentesco, que faz de JOÃO um primo mais ou menos afastado de Jesus.
+Por aqueles dias, pôs-se Maria a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de ZACARIAS e saudou ISABEL. Ao ouvir ISABEL a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no seio e ISABEL ficou cheia do Espirito Santo...» (Lc 1. 39/41)
Muitas e muito diversas opiniões se formularam a respeito dos acontecimentos misteriosos que São LUCAS narra tão brevemente. Seguindo vários santos Padres, admite-se hoje como coisa comum que JOÃO foi purificado de mancha original antes do nascimento e recebeu o dom da graça santificante.
«Maria ficou com ISABEL cerca de três meses. Depois regressou a casa» (Lc 1, 56) Partiu antes do nascimento do Precursor.
«Chegou, entretanto, o dia em que ISABEL devia dar à luz e teve um filho. Os seus vizinhos e parentes, sabendo que o Senhor manifestara nela a sua misericórdia, rejubilaram . Ao oitavo dia, vieram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome de seu pai, ZACARIAS» mas, tomando a palavra, a mãe disse: «Não, há-de chamar-se JOÃO. Disseram-lhe: "Não há ninguém na tua família que tenha esse nome!" Então, por sinais, perguntaram ao pai como queria que ele se chamasse. este, pedindo uma placa, escreveu: «O seu nome é JOÃO». E todos se admiraram. Imediatamente abriu-se-lhe a boca, a língua desprendeu-se-lhe e começou a falar, bendizendo a Deus. O temor apoderou-se de todos os seus vizinhos e por toda a montanha da Judeia se divulgaram aqueles factos. Quantos os ouviam retinham-nos na memória e diziam a si próprios: "Que virá a ser este menino?" E de facto, a mão do Senhor estava com ele. (Lc 1, 57/66)
«Entretanto, o menino crescia e o seu espírito robustecia-se. E viveu no deserto até ao dia da sua apresentação a Israel» (Lc 1, 80).
Faltando indicações exactas por parte de São LUCAS é difícil precisar a idade em que JOÃO se retirou para o deserto. Parece provável que embora jovem, ele seria bastante grande para se bastar a si mesmo, o que supõe cerca de 10 a 12 anos. Os pais, sem dúvida, já tinham morrido.
Depois São LUCAS passa em silêncio uns 20 anos, vazios com certeza de qualquer acontecimento histórico, mas cheios de graças íntimas e secretas: toda a preparação do Precursor para a sua augusta missão. «Inútil é, escreve o Padre BUZY, determo-nos a descrever o género de vida do Precursor no deserto... É certo que o precoce anacoreta viveu regido pela divina Providência. Mas digamos, em qualquer hipótese, que a sobriedade era para ele virtude de vocação, pois os ermos judaicos não haviam então de ser naturalmente mais férteis que nos nosso dias. Algumas ervas na Primavera, algumas raízes, mel e frutos silvestres, eis mais ou menos as únicas riquezas deles. Mas,se o corpo era tratado com rigor, a alma alimentava-se abundantemente nos divinos festins da oração e da reflexão».
RAINGARDA, Beata
RAINGARDA foi mulher de Maurício de Montboissier. Montboissier é um castelo cujas ruínas se elevam ainda agora na Alvérnia, França. A maior glória da família está nos filhos que ela teve, oito: o primeiro, arcebispo de Lião; quatro abades beneditinos, um que morreu jovem: HUGO que teve duas filhas e se vieram a juntar com a avó no mosteiro de Marcigny; e, por último, EUSTÁQUIO, o único a perpetuar o nome.
Tendo-se casado nova, RAINGARDA deu-se completam,ente ao marido e aos cuidados da numerosa família, conservando embora no fundo do coração a pena de se não ter desapegado mais completamente do mundo. Recebia com solicitude no castelo os monges que por lá passavam.
Maurício de Montboissier era bom cristão, mas não tinha pressa de se ir encerrar num mosteiro. RAINGARDA empenhou-se em convencê-lo. Estava quase decidido quando, no regresso duma peregrinação à terra Santa, caiu gravemente doente. A mulher tratou-o com a maior dedicação, preparou-o para a morte e ajudou-o a dispor as suas coisas. Era mulher activa e conseguia dominar os maiores desgostos para não ser inútil quando era necessário que actuasse.
Depois do falecimento do marido, todos os amigos lhe aconselhavam que se tornasse a casar. Mas ela fingiu dar-se ao mundo mais do que no matrimónio, ao mesmo tempo que preparava secretamente a entrada no mosteiro de Marcigny, que preferiu por ter clausura estrita.
Passou em orações, junto do túmulo do marido, a noite antes da sua partida, e depois com séquito numeroso para Marcigny.- As pessoas do cortejo não sabiam qual o termo da viagem. Ao verem-no, romperam em soluços e quiseram reter RAINGARDA. Mas ela respondeu-lhes com terrivel ironia: «Depois da tempestade, vem a calmaria; o bom tempo sucede à chuva. E as lágrimas que chorais agora serão seguidas de riso e de alegria. Voltai portanto ao século, e eu vou ter com Deus». Imediatamente entrou com as monjas na clausura, onde com enorme alegria cortou o cabelo e mudou de vestuário.
O seu primeiro empenho esteve em sujeitar-se a todas as irmãs com a mais profunda humildade. Tornou-se deste modo tão agradável que todas a amaram sem qualquer reticência. E rapidamente subiu na virtude, porque, segundo nota seu filho, PEDRO, o Venerável, «ela não viveu assim apenas nos primeiros anos da conversão, como fazem os outros, mas durante todo o resto da vida».
RAINGARDA sentia-se de todo feliz nesta vida tão oculta, quando recebeu o cargo de celeireira. Toda a administração diária da casa caiu em cima dela; viu-se absorvida por uma quantidade de questões materiais e frenquentemente precisava de sair. Conseguiu adivinhar rapidamente as necessidades e os gostos de cada uma e, para os satisfazer quanto possível, aprendeu a cozinhar: «dava a uma assado, a outra cozido, a uma coisas salgadas, a outra doces». Ocupava-se com especial cuidado das doentes e não se fechava só no seu mosteiro, praticava generosamente a caridade para com os pobres. Os mais admirável era ver que todos os cuidados materiais não lhe abafavam a vida espiritual e que sabia ser ao mesmo tempo MARTA e MARIA.
Todavia, a austeridade da vida e a grande actividade esgotaram-na. Caiu doente e pediu imediatamente que lhe dessem a unção dos doentes e o viático. passados três dias vendo que a morte estava a chegar, as irmãs depuseram-na em cinza, como desejava, e nela morreu a 24 de Junho de 1135. Tinha pouco mais de 60 anos.
RAINGARDA não foi beatificada solenemente, mas os mosteiros de Cluny prestavam culto a esta cristã perfeita.
JOÃO e FESTO, Santos
Em Roma, junto à Via Salária Antiga, no cemitério «Ad Septem Columbas" os santos JOÃO e FESTO mártires. (data incerta)
SIMPLÍCIO, Santo
Em Autun, na Gália Lionense, hoje França, São SIMPLÍCIO que, pertencendo a uma família nobre e piedosa, viveu em, perfeita castidade com sua virtuosíssima esposa e depois foi eleito para o episcopado. (375)
AGOARDO e AGILBERTO e muitos outros, Santos
Em Créteil, no território de Paris, França, o martírio dos santos AGOARDO e AGILBERTO e muitos outros mártires. (séc. V)
TEODOLFO DE LOBBES, Santo
Em Lobbes na Austrásia, hoje Bélgica, São TEODOLFO bispo e abade. (776)
GOARDO ou GONARDO DE NANTES e companheiros, Santos
Em Nantes, na Bretanha Menor, França, São GOARDO ou GONARDO bispo e mártir que, celebrando a Missa com o povo na igreja catedral, quando cantava a «Sursum corda» ("Corações ao alto") foi trespassado com as setas de ímpios normandos e morreu com muitos fiéis
TEODGARO, Santo
Em Vestervig, na Dinamarca, São TEODGARO presbitero, o missionário que construiu nesta região a primeira igreja de madeira. (1065)
JOSÉ YUAN ZAIDE, Santo
Em Sichuan, China, São JOSÉ YUAN ZAIDE presbitero e mártir , estrangulado em ódio à fé cristã. (1817)
MARIA GUADALUPE
(Anastásia Guadalupe Garcia Zavala), Santa
Em Guadalajara, México, Santa MARIA GUADALUPE (Anastásia Guadalupe Garcia Zavala) virgem que colaborou muito activamente na fundação da Congregação das Servas de Santa Margarida Maria e dos Pobres e se dedicou diligentemente às obras de caridade em favor dos pobres e dos enfermos. (1963)
... E AINDA ...
Fu uno dei primi sacerdoti che si avventurarono nell’andare a predicare il vangelo agli indios che popolavano il sud del Perù e gran parte di quelle terre che oggi sono la Repubblica Argentina ed il Paraguay. Zelante missionario, il mercedario Beato Cristoforo de Albarran, predicò il vangelo di Cristo con grande fervore in Santiago del Estero, Cordova, Jujuy, la Asuncion ecc...
Venne martirizzato dai ciriguani nell’anno 1566, che lo trafissero con frecce e gettarono il suo corpo in un rogo ardente mentre dal cielo scendeva una nube candida, la quale svanì nell’aria davanti ai loro occhi
EROS e irmãos Orenzio, Farnace, Firmino, Firmo, Círiaco e Longino, Santos
Nella precedente edizione del ‘Martyrologium Romanum’ i santi Orenzio, Eros, Farnace, Firmino, Firmo, Ciriaco e Longino tutti fratelli, erano commemorati il 24 giugno, data nella quale li aveva posti nel ‘500 lo storico Cesare Baronio, estensore del primo ‘Martirologio Romano’.
Il Baronio li trovò scritti nei Sinassari bizantini dell’epoca al 24 giugno, in precedenza in Occidente essi erano completamente sconosciuti. La storia raccontata dai sinassari bizantini è leggendaria, essa riporta vari elementi che compaiono in altre ‘Passio’ di martiri dell’epoca, questo sembra il frutto di una politica messa in atto da Bisanzio sulla costa orientale del Mar Nero, divenuta l’ultimo avamposto dell’impero greco
Venne martirizzato dai ciriguani nell’anno 1566, che lo trafissero con frecce e gettarono il suo corpo in un rogo ardente mentre dal cielo scendeva una nube candida, la quale svanì nell’aria davanti ai loro occhi
EROS e irmãos Orenzio, Farnace, Firmino, Firmo, Círiaco e Longino, Santos
Nella precedente edizione del ‘Martyrologium Romanum’ i santi Orenzio, Eros, Farnace, Firmino, Firmo, Ciriaco e Longino tutti fratelli, erano commemorati il 24 giugno, data nella quale li aveva posti nel ‘500 lo storico Cesare Baronio, estensore del primo ‘Martirologio Romano’.
Il Baronio li trovò scritti nei Sinassari bizantini dell’epoca al 24 giugno, in precedenza in Occidente essi erano completamente sconosciuti. La storia raccontata dai sinassari bizantini è leggendaria, essa riporta vari elementi che compaiono in altre ‘Passio’ di martiri dell’epoca, questo sembra il frutto di una politica messa in atto da Bisanzio sulla costa orientale del Mar Nero, divenuta l’ultimo avamposto dell’impero greco
IVANO, Beato
Di questo beato eremita vi sono due ‘Vite’, una latina del secolo XIV e una paleoslava del secolo XVII, purtroppo in contrasto fra loro e che hanno fatto dubitare a turno dell’una o dell’altra sulla veridicità storica, addirittura che potessero parlare di due eremiti omonimi vissuti e sepolti magari nello stesso luogo in tempi diversi. Visse verso la fine del secolo IX in Boemia, secondo la ‘Vita’ latina era consanguineo del re d’Ungheria s. Stefano e per l’altra fu figlio del duca dei croati, Charvati. Studi moderni affermano che era un monaco benedettino nel monastero sassone di Coevey, poi ritiratosi a fare l’eremita in Boemia, a conferma di ciò esiste un elenco di monaci di detto monastero dell’865 che porta il nome Unvano
Di questo beato eremita vi sono due ‘Vite’, una latina del secolo XIV e una paleoslava del secolo XVII, purtroppo in contrasto fra loro e che hanno fatto dubitare a turno dell’una o dell’altra sulla veridicità storica, addirittura che potessero parlare di due eremiti omonimi vissuti e sepolti magari nello stesso luogo in tempi diversi. Visse verso la fine del secolo IX in Boemia, secondo la ‘Vita’ latina era consanguineo del re d’Ungheria s. Stefano e per l’altra fu figlio del duca dei croati, Charvati. Studi moderni affermano che era un monaco benedettino nel monastero sassone di Coevey, poi ritiratosi a fare l’eremita in Boemia, a conferma di ciò esiste un elenco di monaci di detto monastero dell’865 che porta il nome Unvano
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las