Caros Amigos
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Desejo que o resto deste Ano de 2019 ainda traga tudo de bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
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Nº 4 0 3 3
SÉRIE DE 2019 - (Nº 3 2 9)
25 DE NOVEMBRO DE 2019
SANTOS DE CADA DIA
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 0 1 8)
1 3º A N O
1 3º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos),
além de procurar seguir os seus exemplos.
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos),
além de procurar seguir os seus exemplos.
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TOMÁS DE VILA NOVA, Santo
Santa CATARINA mártir que, segundo a tradição, foi uma virgem de Alexandria, dotada de subtil inteligência e sabedoria, bem como de fortaleza de ânimo. O seu corpo venera-se piedosamente no célebre cenóbio do monte Sinai. (data incerta)
Do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O., de Braga:
É uma das mais célebres mártires dos primeiros séculos, um dos Santos AUXILIADORES (8 de Agosto). O pai, diz a lenda, era Costes, rei de Alexandria, Ela própria era, aos 17 anos, a mais bonita e a mais sábia das raparigas de todo o império, esta sabedoria levou-a a ser muitas vezes invocada pelos estudantes. Anunciou que desejava casar-se contanto que fosse com um príncipe tão belo e tão sábio como ela. Esta segunda condição embargou que se apresentasse qualquer pretendente.
«Será a Virgem Maria que te procurará o noivo sonhado», disse-lhe o ermitão ANANIAS, que tinha revelações.
MARIA aparece, de facto, a CATARINA na noite seguinte, trazendo o Menino Jesus pela mão.
«Gostas tu d'Ele?» perguntou Maria.
«Oh, sim», respondeu CATARINA.
«E tu, Jesus, gostas dela?»
«Não gosto, é muito feia».
CATARINA foi logo ter com ANANIAS: «Ele acha que sou feia», disse chorando.
«Não é o teu corpo,é a tua alma orgulhosa que Lhe desagrada», respondeu o eremita. Este instruiu-a sobre as verdades da fé, baptizou-a e tornou-a humilde; depois disto, tendo-a Jesus encontrado bela, a Virgem Santíssima meteu aos dois o anel no dedo; foi isto que se ficou chamando desde então «o casamento místico de Santa CATARINA».
Ansiosa de ir ter com o seu Esposo Celestial, CATARINA ficou pensando unicamente no martírio. Passou o imperador Maxêncio por Alexandria; ela foi-o repreender de perseguir os cristãos, provando-lhe ao mesmo tempo a falsidade da religião pagã. Incapaz de lhe responder, Maxêncio reuniu para a confundir os 50 melhores filósofos da província. Ela entupiu-lhes a boca a todos, até ao último, e conseguiu convertê-los. O imperador mandou-os queimar vivos, assim como a sua mulher Augusta, ao ajudante de campo Porfírio e a duzentos oficiais que, depois de ouvirem CATARINA, se tinham proclamado cristãos. Quando chegou a hora de ela ser sacrificada, um dos filósofos desceu do céu para lhe cingir a fronte com uma coroa de ouro. Em seguida foi aproximada uma máquina horrível, Consistia em quatro rodas, armadas de pontas e de serras, andando em sentido contrário. Nela foi introduzido o belo corpo de CATARINA; e dela saíram umas papas ensanguentadas que os anjos recolheram e levaram para o Sinai.
Tal é a lenda de Santa CATARINA, como no-la transmitiu a Idade Média. Da verdadeira história, quase nada se sabe. O seu culto parece ter irradiado do Monte Sinai: a festa foi incluída no calendário por JOÃO XXII (1316-1334). Filósofos e estudantes, por um lado; amoladores, moleiros, carpinteiros de rodas, curtidores, torneiros e fiandeiros, por outro, escolheram-na como padroeira; os primeiros por causa da fama de sábia, os outros em atenção à máquina de quatro rodas, de que acima falámos.
Como a cidade de Goa foi conquistada por Afonso de Albuquerque em 25 de Novembro de 1510 Santa CATARINA foi escolhida para sua padroeira. A roda de navalhas do seu martírio entrou no escudo heráldico da cidade, que lhe ficou a celebrar a festa com grande esplendor.
LUÍS BELTRAME e MARIA BELTRAME QUATTRO OCCHI, Beatos
LUÍS BELTRAME nasceu na Catânia - Sicília - Itália a 12 de janeiro de 1880. Um seu tio sem filhos adoptou-o e trouxe-o para Roma. LUÍS estudou Direito e formou-se com tão altas classificações que foi nomeado advogado Geral do Estado, cargo que exerceu com grande competência e honestidade durante toda a vida.
MARIA CORSINI nasceu em Florença, a 24 de Junho de 1884. Desde a infância mostrou um comportamento exemplar, sempre obediente e inclinada à piedade.
Por causa do trabalho do pai, passa a viver sucessivamente em Pistoia, de novo Florença, depois Arezzo e finalmente Roma. Aqui frequenta o Instituto Feminino de Comércio e obtém a licenciatura, mostrando-se dotada sobretudo para as disciplinas literárias e revelando-se muito cedo como uma mulher culta, apaixonada pela arte, literatura, poesia e música.
LUÍS BELTRAME e MARIA CORSINI conheceram-se em Roma, em 1901, e em 1905 casaram-se em Santa Maria Maior. Dos quatro filhos que tiveram, três professaram a vida religiosa e a última filha levou numa vida consagrada no mundo.
Viveram santamente unidos, durante quase 50 anos, numa vida comum, aparentemente igual a tantas outras, mas intimamente diferente.
LUÍS ocupava-se da sua vida de advogado, sendo para todos exemplo de dignidade, honradez e espírito cristão. Assim contribuiu para o renascimento católico e social da Itália. A sua grande caridade levava-o a dedicar-se aos afastados da Igreja e aos necessitados que todos os dias, sobretudo durante a guerra, batiam à sua porta pedindo auxílio.
MARIA, mulher dinâmica e corajosa, alistou-se como enfermeira voluntária na Cruz Vermelha, durante as duas guerras mundiais. Cuidava carinhosamente dos soldados feridos, procurando que nada lhes faltasse e também que não morressem sem sacramentos.
Na sua paróquia realizou cursos de preparação para o matrimónio, novidade pastoral para a época. Exerceu também o apostolado pela escrita, para a qual tinha especial queda, como já dissemos. Fez parte da Acção católica, apoiou a fundação da Universidade Católica e a propagação do «Movimento para um Mundo melhor».
No início da sua vida conjugal não faltaram as dificuldades, mas tudo se foi resolvendo, dado o profundo espírito cristão deste casal. Todas as manhãs participavam juntos na missa em Santa Maria Maior e rezavam o terço todas as noites. Em 1917, filiaram-se na Ordem Terceira de São Francisco. Acompanhavam as peregrinações nacionais dos doentes aos santuários marianos de Lurdes e Loreto, ele como servita ela como enfermeira.
JOÃO PAULO II confirma:«Estes esposos, entre as alegrias e as preocupações de uma família normal souberam realizar uma existência rica de espiritualidade. No centro, a Eucaristia quotidiana, á qual se acrescentava a devoção filial à Virgem Maria».
LUÍS faleceu em 1951 com 71 anos de idade e MARIA em 1965 com 81.
Foram beatificados a 21 de Outubro de 2001, na presença de 3 dos quatro filhos que tiveram.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
«O que mais falta na literatura de hoje é o heroísmo», escrevia em 1931 um dos mestres dessa altura, incrédulo. O Santo de que vamos falar, esse monge espanhol que veio a ser arcebispo, é modelo de heroísmo, muitas vezes simples, sem brilho, prosaico, e por isso mesmo precioso para nós.
Nasceu em Espanha, em Castela-a-Nova , na Mancha, região de altas planuras quase sem relevo. A pradaria constitui o fundo da paisagem manchega, mas o homem soube fazer com que se alternassem lavras e terrenos de poisio. Nas alturas do fundo da passagem, elevam-se moinhos de vento, imagem do trabalho espiritual movido pelo sopro do Espírito.
A uns 80 quilómetros de Ciudad Real, em Villanueva de los Infantes, viu o nosso Santo a luz em 1488. Nasceu numa família de pequenos lavradores, límpios de todos cuartos, isto é, isentos de qualquer sangue mouro ou judaico. Tinham um moinho na margem do Jabalón, e a farinha das sextas-feiras passava em parte para os pobres. A mãe de TOMÁS era uma santa austera que usava cilício; a casa tinha tão bom nome que, ao passarem lá tropas, todas as raparigas honestas iam nela refugiar-se. Ela sabia organizar a caridade e nas grandes festas repartia distribuições judiciosas.
TOMASINHO repetia com ardor à mocidade da vizinhança os sermões que tinha ouvido. Mostrava-se caridosíssimo e dava ora o pequeno almoço ora o saio, ou o seu gibão ou a boina, os sapatos ou o casaco. Um dia que a mãe tinha saído, sem deixar que distribuir aos pobres, TOMÁS deu um frango a cada mendigo que se apresentou. Regressando, a mãe aprovou.
Pelos 15 anos, foi estudar para Alcalá. O pai morreu dois anos mais tarde e reservou-lhe por testamento uma casa. TOMÁS obteve da mãe que esta fosse adaptada a hospício; e depois voltou para conseguir os títulos de mestre em filosofia e licenciado em teologia.
Tomou o hábito dos religiosos Agostinhos em Salamanca em 1516. Foi noviço modelo, orando, lendo São BERNARDO, calando-se e obedecendo. Durante o Advento e a Quaresma, dormia sobre tábuas. Fez a profissão solene em 1517, na festa de santa CATARINA. Ordenado sacerdote, quando no Natal chegou às palavras do prefácio per incarnati Verbi misterium (pelo mistério do verbo Encarnado) teve de parar sufocado pelas lágrimas.
Foi encarregado de comentar o livro das Sentenças, em Salamanca, diante de padres jovens; fê-o tão brilhantemente que o imperador Carlos V quis tê-lo como pregador em Valladolid, onde residia a corte. Mas o novo CRISÓSTOMO foi emprestado ao rei de Portugal.
Como director de almas, mostrava-se eficaz, determinava grandes senhoras a darem-se às boas obras e aos pobres, reanimava o fervor entre as religiosas. A sua prudência cheia de sabedoria fez que fosse nomeado prior e provincial na sua Ordem. Apoiou a obra do Padre JERÓNIMO XIMÉNEZ no México, de maneira que o nosso santo foi como que Apóstolo deste país longínquo.
Houve vontade de confiar a TOMÁS o arcebispado de Granada; recusou-o energicamente. Valência ficou disponível; ofereceram-lha mas ele de novo protestou. Insistindo Carlos V, ele apelou para Filipe II. Mas por fim teve de ceder diante da coalisão das coroas e dos superiores eclesiásticos, que o ameaçavam de excomunhão no caso de recusa.
TOMÁS tomou conta do Governo eclesiástico de Valência em 1544, quase sexagenário, quando era preciso chamara para Deus a cidade do Cid, atolada em bastantes abusos. procurou inicialmente melhorar a prisão eclesiástica e arranjar um hospício. Mostrou-se sempre pobre; por vezes, mangas renovadas eternizavam-lhe o vestiário Ele próprio se remendava, para mais poder dar aos pobres. Quiseram-lhe ser vir um dia um peixe estimadíssimo; recusou-o, mandando que dessem o valor aos pobres.
Convocado para o Concílio Tridentino, desculpou-se com a falta de saúde. Reuniu um sínodo e defendeu com vigor a imunidade eclesiástica contra o governador da cidade, que prendera um cónego; o governador teve de fazer penitência pública. Diante duma violação do sigilo sacramental, condenou a prisão perpétua o padre inconfidente e conseguiu que fosse indultado pelos juízes o assassino confesso.
O Santo recebia facilmente os pobres; falava-lhes, consolava-os, por vezes, por horas inteiras. Não se envergonhava de alguns dos seus parentes, gente miúda; ao atender dois bispos, dirigiu-se amavelmente a um tio, vestido à maneira popular castelhana. Para seu primeiro sermão arquiepiscopal, tinham ornamentado magnificamente o púlpito, mas TOMÁS diminuiu muito ese luxo. Quando celebrava Missa Pontifical, nenhum paramento usava que não fosse seu; tudo vinha da Igreja onde estava; usava sobrepelizes e capas, por vezes em estado lastimoso. Fugia ao contacto com príncipes; mandou-o chamar Carlos V quando ele preparava um sermão, mas ele desculpou-se. E o imperador teve esta reflexão edificante:«Oxalá todos os monges fossem tão livres como este». O prelado todas as noites dava uma volta pela sua casa. Uma vez, entrou no quarto de um arrieiro que estava agonizante; muito tempo se conservou com ele a ajudá-lo e valer-lhe, conforme podia. Em seguida, foi para a cama. De manhã, o homem estava curado.
TOMÁS diminuía as relações pessoais com mulheres. A mãe veio visitá-lo; mas ele não a recebeu em Valência; passou um mês com ela em Líria. Em Valência, ela teria visitas femininas no palácio episcopal, e TOMÁS receava tais invasões.
Desejava ter uma diocese mais pequena, para se ocupar melhor das ovelhas. Suspirava pela conversão dos Mouros. para evitar maiores males, não teve pressa em aplicar censuras canónicas ultimamente promulgadas. teve paciência para reconduzir um cónego pouco edificante a uma vida melhor. Um dia, repreendeu com bondade um velho aldeão que, na ausência do pároco, tinha vestido a sobrepeliz e pegado no Cibório, e depois, à porta da Igreja, procurara afugentar uma trovoada, que na realidade se afastou. Deu-lhe como penitência oferecer dois altos círios brancos para serem acesos todo o ano à Missa, da consagração à comunhão.
A um padre que ao celebrar a Missa dos pré-santificados, na Sexta-feira Santa, tinha pronunciado uma praga tremenda pelo facto dos cantores terem omitido algo, impôs três dias de jejum com três esmolas a pobres, assiduidade em frequentar o coro e proibição de celebrar a Missa, durante 15 dias. Um clérigo tinha tido, no pecado, três filhos: o arcebispo soube chamá-lo ao dever, casou a mulher e mandou educar à sua custa os filhos. Outro clérigo foi preso pela polícia durante numa ronda nocturna; era homem que estava armado e combateu; TOMÁS conseguiu fazer dele um eclesiástico direito. O nosso santo imitava o Bom Pastor: quantas ovelhas perdidas salvou e de que espinhos! Mas flagelava-se até ao sangue para as curar. Por vezes, os maus costumes dos seus padres tinham como desculpa a pobreza em que viviam; então, com os seus dinheiros, vinha ele em auxílio a esses desgraçados.
Socorria os pobres envergonhados, os desempregados e as viúvas; era o «pai dos pobres». dava aos religiosos: a Companhia de Jesus beneficiou das suas generosidades quando se instalou em Valência; Cuidava de dotar as raparigas com recursos; recolhia as crianças enjeitadas. Em Alcalá fundou um colégio para estudantes pobres e outro na sua cidade episcopal.
Em Fevereiro de 1555, TOMÁS exprimiu o desejo de resignar ao seu cargo. A 29 de Agosto, foi atacado de angina. A 2 de setembro recebeu o Viático. na cidade não faltava quem rezasse por ele. Endereçou aos pobres todo o dinheiro que tinha. Teve a delicadeza de dar de presente até a sua cama, pedindo que a entregassem de esmola antes de ele morrer. Começava a festa da Natividade de Nossa Senhora quando ele se confessou pela última vez. Fizeram-lhe a leitura da Paixão segundo o quarto Evangelista. A estas palavras de Jesus, «Dos que confiaste, não perdi nenhum» (18, 9), fez sinal de que parassem e chorou demoradamente olhando para o Crucifixo. depois continuaram a ler, com paragens. Foi celebrada a Missa diante dele. À elevação do cálix, disse «In Domini, speravit» (esperei em ti Senhor) e morreu à comunhão. Tinha 67 anos.
Existem dele Canciones sacrae (sermões) cartas e diversos escritos de ascética e mística; como servir a Deus, em dez regras; sobre os dons do Espírito Santo e o Pai-Nosso, e orações para depois da comunhão. Na grande escola espanhola do século XVI, ele é precursor. O Santo Arcebispo foi enterrado na Igreja dos Agostinhos, de Nossa Senhora do Socorro, em Valência. Foi beatificado em 1618 e canonizado em 1658.
CATARINA DE ALEXANDRINA, Santa
«O que mais falta na literatura de hoje é o heroísmo», escrevia em 1931 um dos mestres dessa altura, incrédulo. O Santo de que vamos falar, esse monge espanhol que veio a ser arcebispo, é modelo de heroísmo, muitas vezes simples, sem brilho, prosaico, e por isso mesmo precioso para nós.
Nasceu em Espanha, em Castela-a-Nova , na Mancha, região de altas planuras quase sem relevo. A pradaria constitui o fundo da paisagem manchega, mas o homem soube fazer com que se alternassem lavras e terrenos de poisio. Nas alturas do fundo da passagem, elevam-se moinhos de vento, imagem do trabalho espiritual movido pelo sopro do Espírito.
A uns 80 quilómetros de Ciudad Real, em Villanueva de los Infantes, viu o nosso Santo a luz em 1488. Nasceu numa família de pequenos lavradores, límpios de todos cuartos, isto é, isentos de qualquer sangue mouro ou judaico. Tinham um moinho na margem do Jabalón, e a farinha das sextas-feiras passava em parte para os pobres. A mãe de TOMÁS era uma santa austera que usava cilício; a casa tinha tão bom nome que, ao passarem lá tropas, todas as raparigas honestas iam nela refugiar-se. Ela sabia organizar a caridade e nas grandes festas repartia distribuições judiciosas.
TOMASINHO repetia com ardor à mocidade da vizinhança os sermões que tinha ouvido. Mostrava-se caridosíssimo e dava ora o pequeno almoço ora o saio, ou o seu gibão ou a boina, os sapatos ou o casaco. Um dia que a mãe tinha saído, sem deixar que distribuir aos pobres, TOMÁS deu um frango a cada mendigo que se apresentou. Regressando, a mãe aprovou.
Pelos 15 anos, foi estudar para Alcalá. O pai morreu dois anos mais tarde e reservou-lhe por testamento uma casa. TOMÁS obteve da mãe que esta fosse adaptada a hospício; e depois voltou para conseguir os títulos de mestre em filosofia e licenciado em teologia.
Tomou o hábito dos religiosos Agostinhos em Salamanca em 1516. Foi noviço modelo, orando, lendo São BERNARDO, calando-se e obedecendo. Durante o Advento e a Quaresma, dormia sobre tábuas. Fez a profissão solene em 1517, na festa de santa CATARINA. Ordenado sacerdote, quando no Natal chegou às palavras do prefácio per incarnati Verbi misterium (pelo mistério do verbo Encarnado) teve de parar sufocado pelas lágrimas.
Foi encarregado de comentar o livro das Sentenças, em Salamanca, diante de padres jovens; fê-o tão brilhantemente que o imperador Carlos V quis tê-lo como pregador em Valladolid, onde residia a corte. Mas o novo CRISÓSTOMO foi emprestado ao rei de Portugal.
Como director de almas, mostrava-se eficaz, determinava grandes senhoras a darem-se às boas obras e aos pobres, reanimava o fervor entre as religiosas. A sua prudência cheia de sabedoria fez que fosse nomeado prior e provincial na sua Ordem. Apoiou a obra do Padre JERÓNIMO XIMÉNEZ no México, de maneira que o nosso santo foi como que Apóstolo deste país longínquo.
Houve vontade de confiar a TOMÁS o arcebispado de Granada; recusou-o energicamente. Valência ficou disponível; ofereceram-lha mas ele de novo protestou. Insistindo Carlos V, ele apelou para Filipe II. Mas por fim teve de ceder diante da coalisão das coroas e dos superiores eclesiásticos, que o ameaçavam de excomunhão no caso de recusa.
TOMÁS tomou conta do Governo eclesiástico de Valência em 1544, quase sexagenário, quando era preciso chamara para Deus a cidade do Cid, atolada em bastantes abusos. procurou inicialmente melhorar a prisão eclesiástica e arranjar um hospício. Mostrou-se sempre pobre; por vezes, mangas renovadas eternizavam-lhe o vestiário Ele próprio se remendava, para mais poder dar aos pobres. Quiseram-lhe ser vir um dia um peixe estimadíssimo; recusou-o, mandando que dessem o valor aos pobres.
Convocado para o Concílio Tridentino, desculpou-se com a falta de saúde. Reuniu um sínodo e defendeu com vigor a imunidade eclesiástica contra o governador da cidade, que prendera um cónego; o governador teve de fazer penitência pública. Diante duma violação do sigilo sacramental, condenou a prisão perpétua o padre inconfidente e conseguiu que fosse indultado pelos juízes o assassino confesso.
O Santo recebia facilmente os pobres; falava-lhes, consolava-os, por vezes, por horas inteiras. Não se envergonhava de alguns dos seus parentes, gente miúda; ao atender dois bispos, dirigiu-se amavelmente a um tio, vestido à maneira popular castelhana. Para seu primeiro sermão arquiepiscopal, tinham ornamentado magnificamente o púlpito, mas TOMÁS diminuiu muito ese luxo. Quando celebrava Missa Pontifical, nenhum paramento usava que não fosse seu; tudo vinha da Igreja onde estava; usava sobrepelizes e capas, por vezes em estado lastimoso. Fugia ao contacto com príncipes; mandou-o chamar Carlos V quando ele preparava um sermão, mas ele desculpou-se. E o imperador teve esta reflexão edificante:«Oxalá todos os monges fossem tão livres como este». O prelado todas as noites dava uma volta pela sua casa. Uma vez, entrou no quarto de um arrieiro que estava agonizante; muito tempo se conservou com ele a ajudá-lo e valer-lhe, conforme podia. Em seguida, foi para a cama. De manhã, o homem estava curado.
TOMÁS diminuía as relações pessoais com mulheres. A mãe veio visitá-lo; mas ele não a recebeu em Valência; passou um mês com ela em Líria. Em Valência, ela teria visitas femininas no palácio episcopal, e TOMÁS receava tais invasões.
Desejava ter uma diocese mais pequena, para se ocupar melhor das ovelhas. Suspirava pela conversão dos Mouros. para evitar maiores males, não teve pressa em aplicar censuras canónicas ultimamente promulgadas. teve paciência para reconduzir um cónego pouco edificante a uma vida melhor. Um dia, repreendeu com bondade um velho aldeão que, na ausência do pároco, tinha vestido a sobrepeliz e pegado no Cibório, e depois, à porta da Igreja, procurara afugentar uma trovoada, que na realidade se afastou. Deu-lhe como penitência oferecer dois altos círios brancos para serem acesos todo o ano à Missa, da consagração à comunhão.
A um padre que ao celebrar a Missa dos pré-santificados, na Sexta-feira Santa, tinha pronunciado uma praga tremenda pelo facto dos cantores terem omitido algo, impôs três dias de jejum com três esmolas a pobres, assiduidade em frequentar o coro e proibição de celebrar a Missa, durante 15 dias. Um clérigo tinha tido, no pecado, três filhos: o arcebispo soube chamá-lo ao dever, casou a mulher e mandou educar à sua custa os filhos. Outro clérigo foi preso pela polícia durante numa ronda nocturna; era homem que estava armado e combateu; TOMÁS conseguiu fazer dele um eclesiástico direito. O nosso santo imitava o Bom Pastor: quantas ovelhas perdidas salvou e de que espinhos! Mas flagelava-se até ao sangue para as curar. Por vezes, os maus costumes dos seus padres tinham como desculpa a pobreza em que viviam; então, com os seus dinheiros, vinha ele em auxílio a esses desgraçados.
Socorria os pobres envergonhados, os desempregados e as viúvas; era o «pai dos pobres». dava aos religiosos: a Companhia de Jesus beneficiou das suas generosidades quando se instalou em Valência; Cuidava de dotar as raparigas com recursos; recolhia as crianças enjeitadas. Em Alcalá fundou um colégio para estudantes pobres e outro na sua cidade episcopal.
Em Fevereiro de 1555, TOMÁS exprimiu o desejo de resignar ao seu cargo. A 29 de Agosto, foi atacado de angina. A 2 de setembro recebeu o Viático. na cidade não faltava quem rezasse por ele. Endereçou aos pobres todo o dinheiro que tinha. Teve a delicadeza de dar de presente até a sua cama, pedindo que a entregassem de esmola antes de ele morrer. Começava a festa da Natividade de Nossa Senhora quando ele se confessou pela última vez. Fizeram-lhe a leitura da Paixão segundo o quarto Evangelista. A estas palavras de Jesus, «Dos que confiaste, não perdi nenhum» (18, 9), fez sinal de que parassem e chorou demoradamente olhando para o Crucifixo. depois continuaram a ler, com paragens. Foi celebrada a Missa diante dele. À elevação do cálix, disse «In Domini, speravit» (esperei em ti Senhor) e morreu à comunhão. Tinha 67 anos.
Existem dele Canciones sacrae (sermões) cartas e diversos escritos de ascética e mística; como servir a Deus, em dez regras; sobre os dons do Espírito Santo e o Pai-Nosso, e orações para depois da comunhão. Na grande escola espanhola do século XVI, ele é precursor. O Santo Arcebispo foi enterrado na Igreja dos Agostinhos, de Nossa Senhora do Socorro, em Valência. Foi beatificado em 1618 e canonizado em 1658.
CATARINA DE ALEXANDRINA, Santa
Santa CATARINA mártir que, segundo a tradição, foi uma virgem de Alexandria, dotada de subtil inteligência e sabedoria, bem como de fortaleza de ânimo. O seu corpo venera-se piedosamente no célebre cenóbio do monte Sinai. (data incerta)
Do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O., de Braga:
É uma das mais célebres mártires dos primeiros séculos, um dos Santos AUXILIADORES (8 de Agosto). O pai, diz a lenda, era Costes, rei de Alexandria, Ela própria era, aos 17 anos, a mais bonita e a mais sábia das raparigas de todo o império, esta sabedoria levou-a a ser muitas vezes invocada pelos estudantes. Anunciou que desejava casar-se contanto que fosse com um príncipe tão belo e tão sábio como ela. Esta segunda condição embargou que se apresentasse qualquer pretendente.
«Será a Virgem Maria que te procurará o noivo sonhado», disse-lhe o ermitão ANANIAS, que tinha revelações.
MARIA aparece, de facto, a CATARINA na noite seguinte, trazendo o Menino Jesus pela mão.
«Gostas tu d'Ele?» perguntou Maria.
«Oh, sim», respondeu CATARINA.
«E tu, Jesus, gostas dela?»
«Não gosto, é muito feia».
CATARINA foi logo ter com ANANIAS: «Ele acha que sou feia», disse chorando.
«Não é o teu corpo,é a tua alma orgulhosa que Lhe desagrada», respondeu o eremita. Este instruiu-a sobre as verdades da fé, baptizou-a e tornou-a humilde; depois disto, tendo-a Jesus encontrado bela, a Virgem Santíssima meteu aos dois o anel no dedo; foi isto que se ficou chamando desde então «o casamento místico de Santa CATARINA».
Ansiosa de ir ter com o seu Esposo Celestial, CATARINA ficou pensando unicamente no martírio. Passou o imperador Maxêncio por Alexandria; ela foi-o repreender de perseguir os cristãos, provando-lhe ao mesmo tempo a falsidade da religião pagã. Incapaz de lhe responder, Maxêncio reuniu para a confundir os 50 melhores filósofos da província. Ela entupiu-lhes a boca a todos, até ao último, e conseguiu convertê-los. O imperador mandou-os queimar vivos, assim como a sua mulher Augusta, ao ajudante de campo Porfírio e a duzentos oficiais que, depois de ouvirem CATARINA, se tinham proclamado cristãos. Quando chegou a hora de ela ser sacrificada, um dos filósofos desceu do céu para lhe cingir a fronte com uma coroa de ouro. Em seguida foi aproximada uma máquina horrível, Consistia em quatro rodas, armadas de pontas e de serras, andando em sentido contrário. Nela foi introduzido o belo corpo de CATARINA; e dela saíram umas papas ensanguentadas que os anjos recolheram e levaram para o Sinai.
Tal é a lenda de Santa CATARINA, como no-la transmitiu a Idade Média. Da verdadeira história, quase nada se sabe. O seu culto parece ter irradiado do Monte Sinai: a festa foi incluída no calendário por JOÃO XXII (1316-1334). Filósofos e estudantes, por um lado; amoladores, moleiros, carpinteiros de rodas, curtidores, torneiros e fiandeiros, por outro, escolheram-na como padroeira; os primeiros por causa da fama de sábia, os outros em atenção à máquina de quatro rodas, de que acima falámos.
Como a cidade de Goa foi conquistada por Afonso de Albuquerque em 25 de Novembro de 1510 Santa CATARINA foi escolhida para sua padroeira. A roda de navalhas do seu martírio entrou no escudo heráldico da cidade, que lhe ficou a celebrar a festa com grande esplendor.
LUÍS BELTRAME e MARIA BELTRAME QUATTRO OCCHI, Beatos
LUÍS BELTRAME nasceu na Catânia - Sicília - Itália a 12 de janeiro de 1880. Um seu tio sem filhos adoptou-o e trouxe-o para Roma. LUÍS estudou Direito e formou-se com tão altas classificações que foi nomeado advogado Geral do Estado, cargo que exerceu com grande competência e honestidade durante toda a vida.
MARIA CORSINI nasceu em Florença, a 24 de Junho de 1884. Desde a infância mostrou um comportamento exemplar, sempre obediente e inclinada à piedade.
Por causa do trabalho do pai, passa a viver sucessivamente em Pistoia, de novo Florença, depois Arezzo e finalmente Roma. Aqui frequenta o Instituto Feminino de Comércio e obtém a licenciatura, mostrando-se dotada sobretudo para as disciplinas literárias e revelando-se muito cedo como uma mulher culta, apaixonada pela arte, literatura, poesia e música.
LUÍS BELTRAME e MARIA CORSINI conheceram-se em Roma, em 1901, e em 1905 casaram-se em Santa Maria Maior. Dos quatro filhos que tiveram, três professaram a vida religiosa e a última filha levou numa vida consagrada no mundo.
Viveram santamente unidos, durante quase 50 anos, numa vida comum, aparentemente igual a tantas outras, mas intimamente diferente.
LUÍS ocupava-se da sua vida de advogado, sendo para todos exemplo de dignidade, honradez e espírito cristão. Assim contribuiu para o renascimento católico e social da Itália. A sua grande caridade levava-o a dedicar-se aos afastados da Igreja e aos necessitados que todos os dias, sobretudo durante a guerra, batiam à sua porta pedindo auxílio.
MARIA, mulher dinâmica e corajosa, alistou-se como enfermeira voluntária na Cruz Vermelha, durante as duas guerras mundiais. Cuidava carinhosamente dos soldados feridos, procurando que nada lhes faltasse e também que não morressem sem sacramentos.
Na sua paróquia realizou cursos de preparação para o matrimónio, novidade pastoral para a época. Exerceu também o apostolado pela escrita, para a qual tinha especial queda, como já dissemos. Fez parte da Acção católica, apoiou a fundação da Universidade Católica e a propagação do «Movimento para um Mundo melhor».
No início da sua vida conjugal não faltaram as dificuldades, mas tudo se foi resolvendo, dado o profundo espírito cristão deste casal. Todas as manhãs participavam juntos na missa em Santa Maria Maior e rezavam o terço todas as noites. Em 1917, filiaram-se na Ordem Terceira de São Francisco. Acompanhavam as peregrinações nacionais dos doentes aos santuários marianos de Lurdes e Loreto, ele como servita ela como enfermeira.
JOÃO PAULO II confirma:«Estes esposos, entre as alegrias e as preocupações de uma família normal souberam realizar uma existência rica de espiritualidade. No centro, a Eucaristia quotidiana, á qual se acrescentava a devoção filial à Virgem Maria».
LUÍS faleceu em 1951 com 71 anos de idade e MARIA em 1965 com 81.
Foram beatificados a 21 de Outubro de 2001, na presença de 3 dos quatro filhos que tiveram.
Mercúrio, Santo
Em Cesareia, na Capadócia hoje Kayseri, na Turquia, São MERCÚRIO mártir (data incerta)
Em Cesareia, na Capadócia hoje Kayseri, na Turquia, São MERCÚRIO mártir (data incerta)
Moisés, Santo
Em Roma, a comemoração de São MOISÉS presbitero e mártir que, no tempo do imperador Décio, depois de ter sido martirizado o papa São FABIÃO decidiu assumir, juntamente com o colégio dos presbíteros, o cuidado dos irmãos desta Igreja, determinou que devia conceder-se a reconciliação aos renegados enfermos e moribundos e, durante o longo tempo em que esteve detido no cárcere, reveiava constantemente no conforto das cartas de São CIPRIANO DE CARTAGO sendo finalmente coroado com um martírio glorioso e admirável. (251)
Pedro, Hesíquio, Pacómio e Teodoro, Santos
Em Alexandria no Egipto, São PEDRO bispo e mártir que, dotado de todas as virtudes, foi decapitado por ordem do imperador na grande perseguição contra a Igreja. Com ele se comemoram três bispos egípcios - HESÍQUIO, PACÓMIO e TEODORO - e muitos outros mártires que, também em Alexandria, na mesma perseguição, cruelmente assassinados ao fio da espada, subiram ao Céu. (305 a 311)
Marculo, Santo
Na Numídia, na actual Argélia, São MÁRCULO bispo que segundo a tradição morreu mártir no tempo do imperador Constante, despenhado de um rochedo por um certo Macário. (347)
Maurino, Santo
No território de Agen, na Aquitânia hoje França, São MAURINO mártir que, dedicado à evangelização do povo rural, segundo a tradição foi cruelmente assassinado pelos ,pagãos. (séc. VII)
Beatriz de Ornacieux, Beata
No território de Valence, na Gália, hoje França, a beata BEATRIZ DE ORNACIEUX virgem da Ordem Cartusiana, insigne pelo amor à Cruz, que viveu e morreu em extrema pobreza no mosteiro de Eymen, por ela fundado. (1303)
Isabel Achler, Beata
Em Reute, na Suábia hoje Alemanha, a Beata ISABEL ARCHIER apelidada a Boa, virgem que vivendo como reclusa na Ordem Terceira Regular de São Francisco praticou admiravelmente a humildade, a pobreza e a mortificação corporal. (1480)
Pedro Yi Ho-Yong, Águeda Yi So-sa, Santos
Em Seul, Coreia, São PEDRO YI HO-YONG mártir que, sendo catequista foi capturado pelas milícias, juntamente com sua irmã Santa ÁGUEDA YI SO-SA e permanecendo firme na confissão da fé, depois de lhe terem quebrado os ossos por três vezes, ficou detido quatro anos no cárcere, onde finalmente morreu, foi o primeiro fd gloriosa falange de mártires desta nação. (1818)
Jacinto Serrano López e
Tiago Meseguer Burillo, Beatos
Em Puebla de Hijar, Teruel - Espanha, o beato JACINTO SERRANO LÓPEZ da Ordem dos Pregadores e mártir, que foi fuzilado na perseguição contra a Igreja. Com ele comemora-se o beato mártir TIAGO MESEGUER BURILLO presbitero da mesma Ordem que, por Cristo, um dia desconhecido, consumou em Barcelona o glorioso combate. (1936)
António Torino, Beato
Missionario in Argentina, il Beato Antonio Torino, instancabilmente si prodigò per far conoscere a quei popoli la parola di Cristo e portarli, alla fede cattolica. Preso poi dagli indigeni venne appeso ad un albero e tagliato a pezzi accolse con gloria la corona del martirio a lode del Signore e aggiunse così un altro martire all'Ordine Mercedario.
L'Ordine lo festeggia il 17 novembre.
Eugénio de Firenza, Santo
Tanto nella Vita di s. Zenobio, vescovo di Firenze al principio del sec. V, che in quella di Eugenio, quest'ultimo è presentato come diacono dello stesso s. Zenobio, mentre s. Crescenzio è presentato come suo suddiacono. Più tardi anche Eugenio entrò nell'elenco dei vescovi fiorentini. Ma si tratta di documenti tardivi, compilati non prima del sec. XI, non degni di fede.
Secondo la leggenda, Eugenio, di origine fiorentina, fu educato da s. Ambrogio, il quale lo ordinò diacono. Quando il santo Dottore si recò a Firenze, lo condusse con sé, affidandolo poi a s. Zenobio. Dopo aver operato alcuni miracoli, sarebbe morto assistito da Ambrogio, da Zenobio e da Crescenzio. La festa ricorre il 17 novembre.
E' rappresentato con la dalmatica di diacono, alla stessa stregua di s. Stefano. Giovanni dal Ponte (sec. XV) lo dipinse insieme con s. Benedetto, in un trittico della chiesa di Rosano (Pontassieve).
Salomea de Cracóvia, Beata
Salomea nacque verso il 1211 da Leszek il Buono, principe di Cracovia. E’ purtroppo assai difficile datare i primi eventi della sua vita, in quanto le fonti sul suo conto differiscono assai considerevolmente.
Pare comunque certo che all’età di soli tre anni venne affidata al vescovo di Cracovia, il Beato Vincenzo Kadlubek, affinché la conducesse alla corte del sovrano ungherese Andrea II. Leszek aveva infatti organizzato il matrimonio tra Salomea e Kálmán (nome solitamente italianizzato come Colomanno), figlio di Andrea, che a quel tempo aveva solamente sei anni. I matrimoni concordati di questo genere non erano insoliti a quel tempo e la ragazza spesso sin da piccola viveva a corte del futuro suocero.
I due bambini furono incoronati e “governarono” Halicz per circa tre anni, finché la città non fu occupata da un principe della Rutenia, Mstislav, che li imprigionò. Durante la prigionia, Salomea, che aveva circa nove anni, pronunciò con il suo fidanzato un voto congiunto di castità.
Quando gli ungheresi riconquistarono Halicz i due furono liberati ed infine fu celebrato solennemente il matrimonio. Pare che dopo la cerimonia Salomea abbia iniziato a condurre una vita ascetica, divenendo terziaria francescana ed impegnandosi affinché la corte diventasse un modello di vita cristiana.
Kálmán governò la Dalmazia e la Slovenia sino alla sua morte, avvenuta nel 1241 combattendo contro i Tartari. Per circa un anno la vedova rimase a corte intenta a compiere opere buone, ma nel 1242 preferì far ritorno in patria. Divenne così generosa benefattrice dei frati minori e, con il sostegno del fratello Boleslao, intraprese nel 1245 la fondazione di un nuovo convento di Clarisse Povere presso Sandomierz. Salomea indosso poi ella stessa l’abito francescano e divenne anche badessa del monastero. Nella vita comune con le consorelle diede eccellenti esempi di umiltà e di obbedienza. Morì il 17 novembre 1268 e le sue spoglie mortali furono poi traslate nella chiesa francescana di Cracovia. Papa Clemente X nel 1672 ne approvò il culto quale beata ed il Martirologium Romanum la commemora ancora oggi nell’anniversario della nascita al cielo.
Sisto Locatelli, Beato
Sisto Locatelli nacque a Rivarolo Mantovano nel 1463. Preso l’abito francescano tra i Minori Osservanti, fondò il convento di Isola della Scala e riaprì quello di San Martino dall’Argine. Istituì inoltre alcuni Monti di Pietà: a Rivarolo Mantovano, a Cividale del Friuli e a Camposanpiero. Predicò nel Triveneto, nelle Marche e in Calabria, fu studioso del dogma della Immacolata Concezione. Come fece il B. Bernardino da Feltre, il 25 marzo 1512, fondando il Monte di Rivarolo, durante un quaresimale insistette sull'immoralità dell'usura che riduceva in miseria parte della popolazione. Venne redatto uno statuto che fu presentato ad un notaio. Il capitale necessario venne raccolto grazie alla beneficenza degli abitanti del luogo e ai capitali di due opere pie preesistenti: il Consorzio e la confraternita del SS. Sacramento. Il Monte di pietà di Rivarolo aveva una sezione “frumentaria”. Fra Sisto morì a Mantova il 17 novembre 1533 nel convento di san Francesco di cui era guardiano. Sebbene il suo culto non sia stato confermato ufficialmente, la sua città natale lo elesse “patrono”, dedicandogli in parrocchia un quadro di Marc’Antonio Ghislina che lo rappresenta mentre offre alla Vergine il borgo di Rivarolo.
Em Alexandria no Egipto, São PEDRO bispo e mártir que, dotado de todas as virtudes, foi decapitado por ordem do imperador na grande perseguição contra a Igreja. Com ele se comemoram três bispos egípcios - HESÍQUIO, PACÓMIO e TEODORO - e muitos outros mártires que, também em Alexandria, na mesma perseguição, cruelmente assassinados ao fio da espada, subiram ao Céu. (305 a 311)
Marculo, Santo
Na Numídia, na actual Argélia, São MÁRCULO bispo que segundo a tradição morreu mártir no tempo do imperador Constante, despenhado de um rochedo por um certo Macário. (347)
Maurino, Santo
No território de Agen, na Aquitânia hoje França, São MAURINO mártir que, dedicado à evangelização do povo rural, segundo a tradição foi cruelmente assassinado pelos ,pagãos. (séc. VII)
Beatriz de Ornacieux, Beata
No território de Valence, na Gália, hoje França, a beata BEATRIZ DE ORNACIEUX virgem da Ordem Cartusiana, insigne pelo amor à Cruz, que viveu e morreu em extrema pobreza no mosteiro de Eymen, por ela fundado. (1303)
Isabel Achler, Beata
Em Reute, na Suábia hoje Alemanha, a Beata ISABEL ARCHIER apelidada a Boa, virgem que vivendo como reclusa na Ordem Terceira Regular de São Francisco praticou admiravelmente a humildade, a pobreza e a mortificação corporal. (1480)
Pedro Yi Ho-Yong, Águeda Yi So-sa, Santos
Em Seul, Coreia, São PEDRO YI HO-YONG mártir que, sendo catequista foi capturado pelas milícias, juntamente com sua irmã Santa ÁGUEDA YI SO-SA e permanecendo firme na confissão da fé, depois de lhe terem quebrado os ossos por três vezes, ficou detido quatro anos no cárcere, onde finalmente morreu, foi o primeiro fd gloriosa falange de mártires desta nação. (1818)
Jacinto Serrano López e
Tiago Meseguer Burillo, Beatos
Em Puebla de Hijar, Teruel - Espanha, o beato JACINTO SERRANO LÓPEZ da Ordem dos Pregadores e mártir, que foi fuzilado na perseguição contra a Igreja. Com ele comemora-se o beato mártir TIAGO MESEGUER BURILLO presbitero da mesma Ordem que, por Cristo, um dia desconhecido, consumou em Barcelona o glorioso combate. (1936)
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António Torino, Beato
Missionario in Argentina, il Beato Antonio Torino, instancabilmente si prodigò per far conoscere a quei popoli la parola di Cristo e portarli, alla fede cattolica. Preso poi dagli indigeni venne appeso ad un albero e tagliato a pezzi accolse con gloria la corona del martirio a lode del Signore e aggiunse così un altro martire all'Ordine Mercedario.
L'Ordine lo festeggia il 17 novembre.
Eugénio de Firenza, Santo
Tanto nella Vita di s. Zenobio, vescovo di Firenze al principio del sec. V, che in quella di Eugenio, quest'ultimo è presentato come diacono dello stesso s. Zenobio, mentre s. Crescenzio è presentato come suo suddiacono. Più tardi anche Eugenio entrò nell'elenco dei vescovi fiorentini. Ma si tratta di documenti tardivi, compilati non prima del sec. XI, non degni di fede.
Secondo la leggenda, Eugenio, di origine fiorentina, fu educato da s. Ambrogio, il quale lo ordinò diacono. Quando il santo Dottore si recò a Firenze, lo condusse con sé, affidandolo poi a s. Zenobio. Dopo aver operato alcuni miracoli, sarebbe morto assistito da Ambrogio, da Zenobio e da Crescenzio. La festa ricorre il 17 novembre.
E' rappresentato con la dalmatica di diacono, alla stessa stregua di s. Stefano. Giovanni dal Ponte (sec. XV) lo dipinse insieme con s. Benedetto, in un trittico della chiesa di Rosano (Pontassieve).
Pietro Nolasco, Beato
Chiamato il Trentino, il Beato Pietro Nolasco era originario, come si può intuire dal nome, della città di Trento. Spinto da forte fede verso Cristo, in età molto giovane, lasciò l'Italia per visitare la Terra Santa e passare poi ai grandi santuari spagnoli di Compostella, Saragozza ed arrivare infine a Tarragona. Qui ospite dei padri mercedari nel convento di Sant'Antonio Abate, chiese di poter entrare nell'Ordine come frate laico. Condusse una vita di rigida purezza nella preghiera e contemplazione e con il dono della profezia si elevò al più alto grado di santità. All'età di 33 anni per una malattia mortale, in quello stesso convento di Tarragona, spirò dolcemente nel bacio del Signore il 17 novembre 1606 ed il suo trapasso fu onorato da numerosi miracoli.
L'Ordine lo festeggia il 17 novembre.
Chiamato il Trentino, il Beato Pietro Nolasco era originario, come si può intuire dal nome, della città di Trento. Spinto da forte fede verso Cristo, in età molto giovane, lasciò l'Italia per visitare la Terra Santa e passare poi ai grandi santuari spagnoli di Compostella, Saragozza ed arrivare infine a Tarragona. Qui ospite dei padri mercedari nel convento di Sant'Antonio Abate, chiese di poter entrare nell'Ordine come frate laico. Condusse una vita di rigida purezza nella preghiera e contemplazione e con il dono della profezia si elevò al più alto grado di santità. All'età di 33 anni per una malattia mortale, in quello stesso convento di Tarragona, spirò dolcemente nel bacio del Signore il 17 novembre 1606 ed il suo trapasso fu onorato da numerosi miracoli.
L'Ordine lo festeggia il 17 novembre.
Salomea de Cracóvia, Beata
Salomea nacque verso il 1211 da Leszek il Buono, principe di Cracovia. E’ purtroppo assai difficile datare i primi eventi della sua vita, in quanto le fonti sul suo conto differiscono assai considerevolmente.
Pare comunque certo che all’età di soli tre anni venne affidata al vescovo di Cracovia, il Beato Vincenzo Kadlubek, affinché la conducesse alla corte del sovrano ungherese Andrea II. Leszek aveva infatti organizzato il matrimonio tra Salomea e Kálmán (nome solitamente italianizzato come Colomanno), figlio di Andrea, che a quel tempo aveva solamente sei anni. I matrimoni concordati di questo genere non erano insoliti a quel tempo e la ragazza spesso sin da piccola viveva a corte del futuro suocero.
I due bambini furono incoronati e “governarono” Halicz per circa tre anni, finché la città non fu occupata da un principe della Rutenia, Mstislav, che li imprigionò. Durante la prigionia, Salomea, che aveva circa nove anni, pronunciò con il suo fidanzato un voto congiunto di castità.
Quando gli ungheresi riconquistarono Halicz i due furono liberati ed infine fu celebrato solennemente il matrimonio. Pare che dopo la cerimonia Salomea abbia iniziato a condurre una vita ascetica, divenendo terziaria francescana ed impegnandosi affinché la corte diventasse un modello di vita cristiana.
Kálmán governò la Dalmazia e la Slovenia sino alla sua morte, avvenuta nel 1241 combattendo contro i Tartari. Per circa un anno la vedova rimase a corte intenta a compiere opere buone, ma nel 1242 preferì far ritorno in patria. Divenne così generosa benefattrice dei frati minori e, con il sostegno del fratello Boleslao, intraprese nel 1245 la fondazione di un nuovo convento di Clarisse Povere presso Sandomierz. Salomea indosso poi ella stessa l’abito francescano e divenne anche badessa del monastero. Nella vita comune con le consorelle diede eccellenti esempi di umiltà e di obbedienza. Morì il 17 novembre 1268 e le sue spoglie mortali furono poi traslate nella chiesa francescana di Cracovia. Papa Clemente X nel 1672 ne approvò il culto quale beata ed il Martirologium Romanum la commemora ancora oggi nell’anniversario della nascita al cielo.
Sisto Locatelli, Beato
Sisto Locatelli nacque a Rivarolo Mantovano nel 1463. Preso l’abito francescano tra i Minori Osservanti, fondò il convento di Isola della Scala e riaprì quello di San Martino dall’Argine. Istituì inoltre alcuni Monti di Pietà: a Rivarolo Mantovano, a Cividale del Friuli e a Camposanpiero. Predicò nel Triveneto, nelle Marche e in Calabria, fu studioso del dogma della Immacolata Concezione. Come fece il B. Bernardino da Feltre, il 25 marzo 1512, fondando il Monte di Rivarolo, durante un quaresimale insistette sull'immoralità dell'usura che riduceva in miseria parte della popolazione. Venne redatto uno statuto che fu presentato ad un notaio. Il capitale necessario venne raccolto grazie alla beneficenza degli abitanti del luogo e ai capitali di due opere pie preesistenti: il Consorzio e la confraternita del SS. Sacramento. Il Monte di pietà di Rivarolo aveva una sezione “frumentaria”. Fra Sisto morì a Mantova il 17 novembre 1533 nel convento di san Francesco di cui era guardiano. Sebbene il suo culto non sia stato confermato ufficialmente, la sua città natale lo elesse “patrono”, dedicandogli in parrocchia un quadro di Marc’Antonio Ghislina che lo rappresenta mentre offre alla Vergine il borgo di Rivarolo.
Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las