Caros Amigos
Desejo a todos
Um Santo Natal
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e que o resto deste Ano de 2019 ainda traga algo de bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
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Nº 4 0 5 5
SÉRIE DE 2019 - (Nº 3 5 1)
16 DE DEZEMBRO DE 2019
SANTOS DE CADA DIA
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 0 4 0)
1 3º A N O
1 3º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos),
além de procurar seguir os seus exemplos.
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos),
além de procurar seguir os seus exemplos.
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ADELAIDE ou ALICE, Santa
Em Selz, perto de Estrasburgo, na Alsácia hoje Alemanha, Santa ADELAIDE ou ALICE imperatriz que manifestou sempre alegria irradiante para com os familiares, honestíssima gravidade para com os estranhos, infatigável bondade para com os pobres, imensa generosidade para honrar as Igrejas de Deus. (999)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O., de Braga:
O Céu que lhe reservava grande destino, tinha-a enchido de qualidades. Foi ao mesmo tempo rainha de Itália, rainha da Alemanha e a primeira em data das imperatrizes do Santo Império. Era diz, Santo ODILO DE CLUNY «maravilha de graça e de beleza». Acrescentemos que era instruída e cultíssima, para o seu tempo.
Não tinha ainda 16 anos quando o pai, o rei da Borgonha, a deu em casamento a Lotário II, rei de Itália. Este fê-la infeliz, mas faleceu três anos mais tarde (950), sem dúvida envenenado por Berengário de Ivreia, que tomou para si os Estados dele. Tendo assumido o título de rei e não tendo ADELAIDE filho varão, Berengário quis obrigá-la a casar-se com o seu filho, o que daria remédio a tudo; ela recusou-se, fugindo do castelo em que ele a encerrara, e chamou Otão I, rei da Alemanha, em seu auxílio (Agosto de 851) Otão veio, derrotou Berengário e proclamou-se rei de Itália; como era viúvo, ADELAIDE casou-se com ele (Natal de 951). Otão reapareceu em Itália dez anos mais tarde, chamado desta vez pelo papa JOÃO XII, a quem tinham sido invadidos os Estados. Otão expulsou o invasor e recebeu, como paga do que fizera, a coroa imperial que tinha usado Carlos Magno, Assim nasceu o Sacro Império romano-germânico, que durou mais de oito séculos (962-1805). Por morte de Otão I, exerceu ADELAIDE o poder em nome do filho (Otão II) jovem ainda nessa época (971-978). Ela governou de novo o Império, de 991 a 996 durante a menoridade do neto (Otão III). Foi para ela período de provas e sofrimentos. Consagrou os três últimos anos da sua vida a promover o bem da Igreja e a ajudar os pobres.
Estando refugiada na Borgonha, porque Otão II se revoltara contra ela, conheceu Santo ODILO e espalhou benefícios pelos mosteiros franceses das regiões vizinhas, mandando reconstruir, em especial, o mosteiro de São MARTINHO DE TOURS, destruído por um incêndio. Mais tarde, enviou da Alemanha, para onde voltara, novos presentes, aos quais juntou o mais rico dos mantos usados por seu filho, Otão II, já então arrependido.
«Quando chegardes ao túmulo do glorioso São MARTINHO, escreveu ela a quem encarregara desta missão, dizei: "Bispo de Deus (MARTINHO), recebeu estes humildes presentes de ADELAIDE, serva dos Servos de Deus, pecadora por natureza e imperatriz pela graça de Deus. recebei também este manto de Otão, seu filho único. E vós que tivestes a glória de cobrir com o vosso próprio manto Nosso Senhor, na pessoa dum pobre, rogai por ele».
Logo que pressentiu que era chegado mo seu fim, ADELAIDE mandou que a transportassem para o mosteiro de Sebl sobre o Reno, para morrer e repousar junto do túmulo de Otão I, o Grande, seu segundo marido. Morreu a 16 de Dezembro de 999.
HONORATO DE BIALA PODLASKA, Beato
Em Nowe Miasto, Polónia, o Beato HONORATO DE BIALA PODLASKA (Florêncio Kazminsky) presbitero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos que realizou um trabalho admirável na reconciliação dos penitentes, na pregação da palavra de Deus e na assistência aos presos. (1916)
Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
O Servo de Deus veio ao mundo em Biala Podlaska, na Polónia, a 16 de Outubro de 1829. seus pais, Estevão Kozminski e Alexandrina Kahl, bons católicos e abastados de bens temporais, eram para os filhos modelo de todas as virtudes.
VENCESLAU - nome de baptismo do Servo de Deus - estudou arquitectura na escola de Belas-Artes de Varsóvia. Em 1845 perdeu o pai. Na escola, deixando-se arrastar por maus colegas e professores inescrupulosos, abandonou a Igreja e as verdades da fé, e, o que é mais grave, tentou levar outros a fazer o mesmo. mas Deus, que é Amor, esperava pela volta do filho pródigo.
Em 1846 contando 17 anos, foi encarcerado por suspeita de haver participado numa conjuração contra a Rússia. Na prisão contraiu a doença do tifo. Devido a estas calamidades e sobretudo às orações da sua piedosa mãe, o jovem entrou em si e no dia 15 de Agosto desse mesmo ano, festa da Assunção da Santíssima Virgem, recuperou a fé. Quando saiu do cárcere, a 27 de Março de 1847, confessou publicamente as suas culpas e atribuiu a graça da conversão à Mãe de Deus e às orações da mãe da terra.
No dia 21 de Dezembro de 1848 ingressou na Ordem dos capuchinhos, com o nome de HONORATO. Queria servir a Deus como simples Irmão leigo, mas os Superiores encaminharam-no para a vida sacerdotal. Assim, a 27 de Dezembro de 1852 recebeu a ordem de presbitero e entregou-se às tarefas apostólicas da pregação, confissão e capelão dos encarcerados.
Ansioso por avivar o espírito religioso e o culto à Santíssima Virgem numa sociedade secularizada, fundou os Círculos do Rosário Vivo e promoveu a Ordem terceira Franciscana.
Em 1863, com o infausto motim dos polacos contra os dominadores russos, o convento dos capuchinhos de Varsóvia foi confiscado e os religiosos mudaram-se para Zakrozym. Ali viveu o servo de Deus até 1892, sob vigilância rigorosa dos russos. Dedicou-se, por isso, a ouvir confissões e à direcção espiritual de homens que a ele acorriam em grande número de todas as partes. Em 1892 tiveram novamente os religiosos de mudar de casa. Foram para Nowe-Miasto, onde sofreram idênticos vexames e importunações da parte dos do invasores. Todavia, o servo de Deus não se deixou abater. Com zelo apostólico, conseguiu fundar, entre os anos de 1855 a 1895, nada menos de 26 Institutos Religiosos, cujos membros exerciam a sua acção quer nas escolas, quer entre os intelectuais, educadores, operários, criadas, doentes, pessoas idosas, etc., . Pode-se dizer que o beato HONORATO foi o precursor dos Institutos seculares, que o papa PIO XII aprovou na Constituição Apostólica Providentia Mater Ecclesiae e o novo Código de Direito canónico reconhece como modos de vida consagrada.
Toda a actividade apostólica do Beato HONORATO promanava de uma intensa vida interior. Com efeito, entre dia e noite, ele consagrava à oração cerca de oito horas diárias., Era, além disso, frugal na comida e parco no sono, obediente aos Superiores, em cujas ordens via a vontade de Deus.
O Senhor provou-o com muitos sofrimentos, sobretudo nos últimos anos de vida. Morreu santamente, no dia 16 de Dezembro de 1916, com 87 anos de idade, e 68 de capuchinho. Foi beatificado a 16 de Outubro de 1988, dia do seu aniversário natalício.
AAS 79 (1987) 1008-13.
CLEMENTE MARCHÍSIO, Beato
Em Rivalba, Piemonte - Itália, o Beato CLEMENTE MARCHÍSIO presbitero que era pároco deste lugar, quando fundou o Instituto das Filhas de São José ,(1903)
Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Primogénito de nove filhos de João Marchísio e de Lúcia Becchio, foi baptizado na Igreja de São João Baptista no mesmo dia em que veio ao mundo, a 1 de março de 1833. Seu pai exercia a profissão de sapateiro, portanto não era homem de grandes recursos. Mesmo assim. CLEMENTE, aos 16 anos, já havia terminado os estudos liceais. desejando ser Padre, logrou estudar em casa as disciplinas filosóficas, tendo por professor o Padre JOÃO BAPTISTA SACCO. Finalmente, ingressou no seminário, onde fez com brilho o curso de teologia, ordenando-se presbitero no dia 20 de Setembro de 1856, aos 23 anos de idade.
Permaneceu dois anos na sede eclesiástica de Turim, tendo por mestre de teologia moral e pastoral de São JOSÉ CAFASSO (15.1.1811-23.6.1860). Cooperou com este Santo no ministério da catequese e obras de caridade em prol dos encarcerados. Ele próprio confessará mais tarde que os exemplos de São JOSÉ CAFASSO muito o encorajaram na prática das virtudes sacerdotais.
Depois de dois anos como vigário cooperador em Cambiani e Vigone, em 1860 tomou posse da paróquia de Rivalva, que pastoreará até à morte. Preocupado sobretudo com a sorte das crianças e das jovens, construiu um asilo para aquelas e uma fiação para estas, onde pudessem ganhar a vida, sem necessidade de se afastarem de casa. desta forma, evitava o perigo das meninas abandonarem os lares, a caminho da cidade à busca de emprego, onde a maior parte delas corria o risco de perder a fé e os costumes.
A fim de ter quem cuidasse espiritualmente das jovens empregadas na fiação, depois de solicitar à Santíssima Virgem inspiração e auxílio, fundou o Instituto das Filhas de São José, que o Arcebispo de Turim, Dom LOURENÇO GASTALDI, aprovou em 1877. Anos mais tarde, em 1901, LEÃO XIII concedeu-lhe o assim denominado decreto de louvor, e São PIO X, em 1908, outorgou-lhe a aprovação definitiva.
Quando o bem-aventurado constatou nas suas viagens apostólicas que a hóstias e vinho para a Missa não ofereciam confiança, deu ao Instituto por ele fundado a incumbência de preparar a matéria genuína para o santo sacrifício e tudo o mais que fosse necessário para o culto eucaristico, como velas, paramentos, toalhas, etc..
Dotado de um temperamento forte e tenaz, pôs todo o empenho em servir a Deus com a máxima fidelidade da sua alma. Procurou viver pobremente, dando aos doentes e necessitados o melhor dos seus bens e da sua dedicação.
Era por natureza autoritário e inclinado à ira. Teve, por isso, que lutar com todas as energias para refrear a iracúndia e sofrer com paciência as adversidades da vida. A força para se dominar e para a prática de todas as virtudes, ia buscá-la no ministério sacrossanto da Eucaristia. Pode-se dizer, sem exagero, que o característico da vida espiritual do Beato CLEMENTE MARCHÍSIO como sacerdote, pároco e fundador, enraíza no Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo. Por isso, nada tinha tão a peito como celebrar devotamente a Santa Missa, adorar assiduamente o Santíssimo Sacramento e cuidar que as coisas com Ele relacionadas fossem condizentes com a dignidade infinita do Filho de Deus. Não contente com isto, punha todo o empenho em instruir os fieis no sentido de uma participação cada vez mais consciente e frutuosa na sagrada Liturgia.
Este homem de muita oração, que incluía a leitura diária da Sagrada Escritura, e uma terna devoção à Santíssima Virgem. Assim alimentava a sua fé, esperança, caridade e demais virtudes, que praticou em grau heróico.
Quando a morte quase repentina lhe ceifou a vida, no dia 16 de Dezembro de 1903, aos 70 anos de idade, era já grande a sua fama de santidade, que veio a confirmar-se com a cura milagrosa de uma criança de oito anos, ANA MARIA POLI, ocorrida em Junho de 1966. O milagre foi estudado com todo o rigor por médicos e teólogos e finalmente aprovado pelo santo padre, JOÃO PAULO II no dia de janeiro de 1984. A 30 de setembro desse mesmo ano, recebeu o servo de Deus as honras da beatificação. Na homilia proferida nessa altura, o Sumo Pontifice exprimiu-se assim:
«... Também no Beato CLEMENTE MARCHÍSIO refulge a imagem de Cristo Bom Pastor. Preocupado de ser sempre modelo para os fieis na palavra, no procedimento, na caridade, na fé. (Tm 4, 12), ele esforçou-se por progredir na graça de que cada padre é dotado em Cristo, tornando-se assim instrumento cada dia mais válido e vivo de Jesus, Eterno Sacerdote.
Homem de oração, como deve ser todo o sacerdote, foi ciente do dever de invocar a Deus, Senhor do Universo e da sua vida, mas foi igualmente ciente de que a verdadeira adoração, digna de infinita santidade de Deus, realiza-se sobretudo pelo sacramento do Corpo e Sangue de Cristo. Por isso, pôs sempre grande zelo em celebrar devotamente o mistério eucaristico, em fazer assiduamente a adoração e em cuidar do decoro nas várias celebrações litúrgicas. estava, de facto, persuadido que a Igreja se edifica sobretudo em torno da Eucaristia, e que nos membros da comunidade cristã, participando nela, se identificam misticamente com Cristo e se tornam uma só coisa entre eles»
AAS 36 (1944) 167-9; 62 (1970) 851-4; 77 (1985) 10; DIP 5, 901.
Ageu, Santo
Comemoração de Santo AGEU profeta que, no tempo de Zorobabel, governador de Judá, exortou o povo para reedificar a casa do Senhor, à qual afluiria o tesouro de todas as nações.
Na Hibérnia, na actual Irlanda São BEANO, eremita. (data incerta)
Everardo de Friúli, Santo
Na Lucânia, actual Basilicata, - Itália, São MACÁRIO DE COLLESANO monge, exímio pela sua hu,humildade e abstinência que dirigiu com admirável prudência vários mosteiros do monte Mercúrio e de Latiniano (1005)
Em Génova, na Ligúria - Itália, a comemoração do beato SEBASTIÃO MÁGI (Salvático Mági) presbitero da Ordem dos Pregadores que pregou o Evangelho ao povo da região e zelou pela observância regular nos conventos. (1496)
Perto de Mukdahan, Tailândia, os beatos Filipe Siphong Onphitak, Agnese Phila, Lucia Khambang, Agata Phutta, Cecília Butsi e Maria Phon mártires (1936)
Adelardo, Santo
Autore: Albert D'Haenens.
Tra i santi della diocesi di Piacenza e Bobbio, viene ricordato anche San Boboleno, abate di Bobbio.
San Boboleno è il quarto abate dell’abbazia di San Colombano a Bobbio e nella lista figura dopo san Bertulfo e prima di San Cumiano.
Originario di Atene, dopo aver Conosciuto personalmente san Colombano, fu tra quei monaci che decisero di seguire il grande santo a Bobbio.
Entrò nell’abbazia, che fu fondata da San Colombano nel 614, e che divenne, per tutto il Medioevo uno dei centri monastici più importanti d’Europa. Tra il VII e il XII secolo era una sorta di Montecassino dell’Italia settentrionale, dove c’era un famoso “scriptorium”
Nel 641, alla morte di San Bertolfo, San Boboleno è stato eletto abate del cenobio. Governò il monastero fino all’anno della sua morte, che si presume sia avvenuta intorno agli anni 652 - 653.
Dal 643 è il primo abate mitrato del monastero.
San Boboleno è ricordato come il riformatore della regola “colombaniana” del monastero, introducendovi l’osservanza della regola benedettina. Gli è attribuita l'adozione di questa regola che mitigava i rigori disciplinari e alcune intransigenze nell’uso liturgico della regola di san Colombano. Inoltre, tale regola fondeva i precetti del monachesimo italiano con quelli irlandesi.
Nel 643, ottenne dal pontefice Teodoro, la conferma della protezione apostolica sul monastero. In quel periodo la presenza dei monaci era molto numerosa, tanto da raggiungere anche le 250 unità.
Sotto il suo governo, oltre alla scuola interna per i monaci, è stata istituita una scuola esterna che si può definire uno dei primi esempi di istruzione dedicata ai ragazzi esterni ad un monastero.
Alcuni autori, per questa iniziativa lo hanno definito il “maestro dei fanciulli”.
Il culto per San Boboleno si affermò nel corso dell’Ottavo secolo, quando venne scritta una biografia su di lui, da un poeta anonimo.
I resti del corpo di San Boboleno vennero ritrovati nella cripta di San Colombano il 22 settembre 1478. Le sue spoglie, prima della ricognizione del 1910, erano accanto a quelle di San Colombano, Sant’Attala, San Bertulfo, San Cumano, e ad altri 18 monaci tra cui Sant’Allo e a tre sante monache.
San Boboleno è venerato solo nella zona di Bobbio della diocesi piacentina.
Il suo ricordo e la sua festa, nel proprio della diocesi, ricorre il 16 dicembre.
Nell’ufficio delle letture sulla sua memoria è stato inserito un brano tratto dalle “Istruzioni” di san Colombano.
Giacomo e Adolfo, Beatos
MQuesti due mercedari spagnoli, di origine catalana, Beati Giacomo e Adolfo, furono mandati in redenzione a Tunisi in Africa nell'anno 1314, sotto il generalato del Beato Arnaldo de Rossinol. Conclusa la loro redenzione nella quale avevano liberato molti schiavi s'imbarcarono per far ritorno, ma catturati in alto mare dai pirati mori, furono ancora ricondotti a Tunisi. Gli schiavi vennero rinchiusi nuovamente nelle prigioni mentre i due religiosi che confessavano costantemente Cristo, in Odio del suo nome furono crudelmente martirizzati nello stesso anno.
L'Ordine li festeggia il 16 dicembre.
Infanzia e prima formazione
Jean Wauthier nacque il 22 marzo a Fourmies, cittadina del nord della Francia, nella diocesi di Cambrai; fu battezzato tre giorni dopo la nascita, nella chiesa parrocchiale del luogo. Nel 1940, insieme alla sua famiglia, emigrò dall’altra parte della Francia, a Sainte-Livrade, per sfuggire all’avanzata dell’esercito tedesco.
Dopo due anni nel Seminario minore di Solesmes e alcuni mesi al Collège Saint-Pierre di Fourmies, terminò gli studi secondari nel Seminario minore della diocesi di Agen, dedicato alla Madonna del Buon Incontro; vi studiò dal gennaio 1941 al giugno 1944.
Tra i Missionari Oblati di Maria Immacolata
Nel novembre 1944 fu ammesso al noviziato dei Missionari Oblati di Maria Immacolata a Pontmain: professò i primi voti religiosi un anno dopo, nella solennità di tutti i Santi. Dopo due anni di studi filosofici, prima a La Brosse-Montceaux, poi nell’abbazia di Solignac, ricevette la chiamata alle armi. Dotato di un fisico prestante e di un carattere integerrimo, scelse il corpo dei paracadutisti.
Rientrato allo scolasticato di Solignac, affrontò i quattro anni di Teologia impegnandosi anche nei lavori manuali, necessari per il restauro dell’antica abbazia. In quel luogo, l’8 dicembre 1949, pronunciò la sua oblazione perpetua, ossia i voti definitivi, e il 17 febbraio 1952 fu ordinato sacerdote, proprio nella chiesa abbaziale.
La scelta della missione in Laos
Due mesi dopo, come d’uso tra i Missionari Oblati, scrisse al Superiore generale per manifestargli la richiesta di essere inviato in missione. Ecco la sua scelta: «Ho sempre aspirato dall’infanzia alla vita missionaria. È per quello che sono entrato nella Congregazione, è in questo solo scopo che ho trascorso i miei anni di Scolasticato. Tra le numerose missioni oblate che potevo ammirare, sin dal noviziato mi sono sentito preso dal desiderio di andare a portare il Vangelo in territorio laotiano. Da allora non ho più cambiato idea. Il mio direttore spirituale non ha mai ostacolato queste aspirazioni; mi ha sempre incoraggiato, sforzandosi di farle diventare sempre più spirituali.
Ecco perché, Reverendissimo Padre, vi domando d’inviarmi in Laos. […] Penso di avere le attitudini fisiche necessarie. Dato che sopporto bene il freddo, ho potuto constatare durante il mio servizio militare nel Marocco del Sud che il caldo non mi causava alcun problema. Non sono mai stato malato durante lo Scolasticato. Infine, i lavori manuali, a volte faticosi, di questi ultimi anni e il mio servizio militare trai paracadutisti sembrano mostrare che possiedo una buona resistenza fisica. Sia quel che sia, sono pronto ad accettare qualsiasi campo di apostolato. In questa prima Obbedienza non voglio vedere altro che la volontà di Dio, che mi manda nel miglior luogo dove potrò più facilmente santificare gli altri e salire io stesso, con l’aiuto della Santa Vergine, di San Giuseppe, del nostro Venerato Fondatore, “usque ad apicem perfectionis [al culmine della perfezione]!”».
Al servizio dei poveri kmhmu’
Fu dunque con gran gioia che padre Jean ricevette, sul finire dell’anno scolastico, l’assegnazione alla missione del Laos. Vi giunse il 26 ottobre 1952 e si diede subito al servizio delle popolazioni di etnia kmhmu’ che risiedevano nel nord del Paese; molto povere, erano costrette a frequenti spostamenti negli anni della guerra.
Convinse gli abitanti del villaggio di Nam Mon, dov’erano stati battezzati, a trasferirsi a Khang Si, nei pressi di una risaia inondata. Per migliorare l’irrigazione, ideò personalmente un sistema a base di canne di bambù, che tuttavia non durò molto: nel 1961 l’intero villaggio dovette emigrare dapprima a Ban Na, poi a Hin Tang, nel territorio della Piana delle Giare.
Nel Seminario minore di Paksane
Nello stesso anno, il missionario si trovò davanti al plotone d’esecuzione, ma si salvò all’ultimo minuto: i superiori, allora, l’inviarono per prudenza al Seminario minore di Paksane. Vi prestò servizio per due anni, dall’ottobre 1961 al dicembre 1963, rendendosi disponibile per qualsiasi lavoro, fosse insegnare, dedicarsi allo sport o alla musica.
Ogni sabato usciva dal Seminario per celebrare la Messa domenicale nei villaggi dei dintorni, ma aspirava a ritrovare il prima possibile i suoi fedeli dei villaggi di montagna.
Di nuovo fra i kmhmu’
Nel dicembre 1963 si riunì alla squadra di apostolato presso i kmhmu’. Da allora fece la spola tra Vientiane, dove si occupava della formazione dei catechisti che sarebbero poi stati inviati nei villaggi, e le zone di montagna, caratterizzate dalla miseria, dalla carestia, dagli attacchi militari e dalla penuria di medicine.
Padre Jean si accorse presto che i suoi fedeli erano discriminati nella ripartizione degli aiuti umanitari e cercò di farlo presente alle autorità militari, appartenenti a un’altra etnia, che si erano riservate la parte maggiore del riso inviato unicamente per darlo da mangiare ai maiali. Dopo un ulteriore spostamento del villaggio, ai kmhmu’ arrivarono razioni di riso solo per loro, ma questo irritò i militari.
L’ultimo atto di fedeltà
La sera del 16 dicembre 1967, padre Jean era nel piccolo villaggio di Ban Na, evangelizzato da circa tre anni, vicino al quale si trovava una piccola stazione militare. Gli occupanti, per eliminarlo, simularono un attacco da parte dei guerriglieri. Il missionario si alzò immediatamente, prese il suo zaino già pronto e scappò, insieme a due bambini che abitavano con lui e con due o tre catecumeni. Li mise al riparo nei pressi di un ruscello che scorreva a valle del villaggio e li rassicurò, invitandoli a pregare.
Fece qualche passo per osservare la situazione e recitare il Rosario, quando esplose un colpo d’arma da fuoco. Ferito gravemente al collo, si rivolse ai suoi aggressori, nascosti nella foresta: «Perché sparate su di me? Fermatevi! Mi fa molto male». «Smetti di parlare!», gli fu risposto, mentre gli spari riprendevano. Cadde a terra, colpito da tre proiettili in pieno petto, mentre i bambini fuggirono spaventati.
Il suo corpo venne recuperato e seppellito a Vientiane, nel cimitero cattolico della città, dove riposa tuttora.
La causa di beatificazione
I motivi della sua uccisione risiedevano palesemente nel tentativo di operare la giustizia nei confronti dei suoi kmhmu’, oppressi e perseguitati. Per questo motivo, padre Jean Wauthier è stato inserito in un elenco di quindici tra sacerdoti, diocesani e missionari, e laici, uccisi tra Laos e Vietnam negli anni 1954-1970 e capeggiati dal sacerdote laotiano Joseph Thao Tiên.
La fase diocesana del loro processo di beatificazione, ottenuto il nulla osta dalla Santa Sede il 18 gennaio 2008, si è svolta a Nantes (di cui era originario un altro dei potenziali martiri, padre Jean-Baptiste Malo) dal 10 giugno 2008 al 27 febbraio 2010, supportata da una commissione storica.
A partire dalla fase romana, ovvero dal 13 ottobre 2012, la Congregazione delle Cause dei Santi ha concesso che la loro “Positio super martyrio”, consegnata nel 2014, venisse coordinata, poi studiata, congiuntamente a quella di padre Mario Borzaga, suo confratello dei Missionari Oblati di Maria Immacolata, e del catechista Paul Thoj Xyooj (la cui fase diocesana si era svolta a Trento).
L’accertamento del martirio e la beatificazione
Il 27 novembre 2014 la riunione dei consultori teologi si è quindi pronunciata favorevolmente circa il martirio di tutti e diciassette. Questo parere positivo è stato confermato il 2 giugno 2015 dal congresso dei cardinali e vescovi della Congregazione delle Cause dei Santi, ma solo per Joseph Thao Tiên e i suoi quattordici compagni: padre Borzaga e il catechista, infatti, avevano già ottenuto la promulgazione del decreto sul martirio il 5 maggio 2015. Esattamente un mese dopo, il 5 giugno, papa Francesco autorizzava anche quello per gli altri quindici.
La beatificazione congiunta dei diciassette martiri, dopo accaniti dibattiti, è stata infine fissata a domenica 11 dicembre 2016 a Vientiane, nel Laos. A presiederla, come inviato del Santo Padre, il cardinal Orlando Quevedo, arcivescovo di Cotabato nelle Filippine e Missionario Oblato di Maria Immacolata. La memoria liturgica di tutto il gruppo cade il 16 dicembre, anniversario del martirio di padre Jean Wauthier.
embre.
Em Selz, perto de Estrasburgo, na Alsácia hoje Alemanha, Santa ADELAIDE ou ALICE imperatriz que manifestou sempre alegria irradiante para com os familiares, honestíssima gravidade para com os estranhos, infatigável bondade para com os pobres, imensa generosidade para honrar as Igrejas de Deus. (999)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O., de Braga:
O Céu que lhe reservava grande destino, tinha-a enchido de qualidades. Foi ao mesmo tempo rainha de Itália, rainha da Alemanha e a primeira em data das imperatrizes do Santo Império. Era diz, Santo ODILO DE CLUNY «maravilha de graça e de beleza». Acrescentemos que era instruída e cultíssima, para o seu tempo.
Não tinha ainda 16 anos quando o pai, o rei da Borgonha, a deu em casamento a Lotário II, rei de Itália. Este fê-la infeliz, mas faleceu três anos mais tarde (950), sem dúvida envenenado por Berengário de Ivreia, que tomou para si os Estados dele. Tendo assumido o título de rei e não tendo ADELAIDE filho varão, Berengário quis obrigá-la a casar-se com o seu filho, o que daria remédio a tudo; ela recusou-se, fugindo do castelo em que ele a encerrara, e chamou Otão I, rei da Alemanha, em seu auxílio (Agosto de 851) Otão veio, derrotou Berengário e proclamou-se rei de Itália; como era viúvo, ADELAIDE casou-se com ele (Natal de 951). Otão reapareceu em Itália dez anos mais tarde, chamado desta vez pelo papa JOÃO XII, a quem tinham sido invadidos os Estados. Otão expulsou o invasor e recebeu, como paga do que fizera, a coroa imperial que tinha usado Carlos Magno, Assim nasceu o Sacro Império romano-germânico, que durou mais de oito séculos (962-1805). Por morte de Otão I, exerceu ADELAIDE o poder em nome do filho (Otão II) jovem ainda nessa época (971-978). Ela governou de novo o Império, de 991 a 996 durante a menoridade do neto (Otão III). Foi para ela período de provas e sofrimentos. Consagrou os três últimos anos da sua vida a promover o bem da Igreja e a ajudar os pobres.
Estando refugiada na Borgonha, porque Otão II se revoltara contra ela, conheceu Santo ODILO e espalhou benefícios pelos mosteiros franceses das regiões vizinhas, mandando reconstruir, em especial, o mosteiro de São MARTINHO DE TOURS, destruído por um incêndio. Mais tarde, enviou da Alemanha, para onde voltara, novos presentes, aos quais juntou o mais rico dos mantos usados por seu filho, Otão II, já então arrependido.
«Quando chegardes ao túmulo do glorioso São MARTINHO, escreveu ela a quem encarregara desta missão, dizei: "Bispo de Deus (MARTINHO), recebeu estes humildes presentes de ADELAIDE, serva dos Servos de Deus, pecadora por natureza e imperatriz pela graça de Deus. recebei também este manto de Otão, seu filho único. E vós que tivestes a glória de cobrir com o vosso próprio manto Nosso Senhor, na pessoa dum pobre, rogai por ele».
Logo que pressentiu que era chegado mo seu fim, ADELAIDE mandou que a transportassem para o mosteiro de Sebl sobre o Reno, para morrer e repousar junto do túmulo de Otão I, o Grande, seu segundo marido. Morreu a 16 de Dezembro de 999.
MARIA DOS ANJOS
(Mariana Fontanella), Beata
Em Turim, no Piemonte - Itália, a Beata MARIA DOS ANJOS (Mariana Fontanella) virgem da Ordem das Carmelitas insigne pelas suas penitências voluntárias e pela virtude da obediência. (1717)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
João Donato Fontanella, conde de Santena e Baldissero, teve onze filhos de sua mulher Maria Tana, cujo pai era primo de São LUÍS GONZAGA. A 8 de janeiro de 1661 nasceu a nona, MARIANA, que se fez notar pela inteligência. Com a idade de seis anos, projectou ir viver no deserto com seu irmãozinho: o projecto não foi adiante, porque os dois não acordaram tão cedo como era necessário, na manhã para que tinham fixado a partida. Dois anos depois, estando muito doente, ela recuperou a saúde miraculosamente, depois de ter invocado Nossa Senhora que lhe apareceu. Exercitou-se desde então na austeridade. Uma tarde, assistia ao lado duma irmã à bênção do Santíssimo Sacramento, quando o vizinho, homem de aspecto esquisito, lhe deu um valente bofetão e desapareceu no sussurro que se produziu; nunca foi identificado, mas nesta aventura aprendeu a meditar na bofetada que recebeu Jesus Cristo dum criado de Caifás.
Por altura duma exposição do Santo Sudário em Turim, ela encontrou uma carmelita que a aconselhou a entrar na sua Ordem. A família não gostou muito desta orientação. MARIANA não cedeu, porém, e, aos 16 anos, entrou no Carmo de Santa Catarina.
Começou por ter grandes saudades e sentiu tanta aversão pela nova vida, como pela mestra de noviças, mas tinha vontade inquebrantável e fez a profissão com o nome de Irmã MARIA DOS ANJOS. Sete anos depois. da entrada, veio a grande prova da noite escura, durante a qual o demónio a atormentou terrivelmente, Menos mal que encontrou um director competentíssimo, carmelita, e passados três anos recuperou a paz. Mostrou então ardente desejo de mortificações corporais, que hoje não parece nem imitável nem mesmo admirável; os nossos contemporâneos têm talvez razão, mas é preciso reconhecer que nesta época se julgava diferentemente e que por este meio muitos chegaram à verdadeira santidade, o que vem a ser o essencial. MARIA DOS ANJOS flagelava-se todos os dias até ao sangue, apertava a língua num anel de ferro, deitava na pele cera derretida, dependurava-se de cordas, com os braços em cruz, numa trave da cela.
Quando chegou aos trinta anos, foi nomeada mestra das noviças, e três anos mais tarde prioresa, cargos que aceitou apesar da viva repugnância e deixou com alegria por sugestão do beato SEBASTIÃO VALFRÉ, empreendeu nova fundação em Moncagheri, numa casita, isto com a dotação deixada por uma viúva. este dote foi julgado insuficiente pelas autoridades civis e eclesiásticas; MARIA DOS ANJOS não se deixou impressionar e, em 1703, constituiu o núcleo duma comunidade que ainda existe. Ela própria bem desejava ir para lá, mas em Turim não a queriam deixar sair. A sua influência ultrapassara muito a clausura do Carmo; os príncipes da casa de Sabóia e muitas outras pessoas tinham-se habituado a ir pedir-lhe o Parecer e a segui-lo. A vitória que obrigou os Franceses a levantar o cerco de Turim, em 1706, foi atribuída
à sua intercessão. E a festa do Patrocínio de Nossa Senhora, a 7 de setembro, diz-se que foi instituída em consequência duma visão que teve.
Todas as testemunhas da sua vida concordaram em dizer que emanava dela um «odor de santidade» que não se parecia com nenhum perfume conhecido, nem com o das flores, nem com os preparados artificialmente. Como muitos místicos, MARIA DOS ANJOS mostrava-se informadíssima para tratar os assuntos materiais: sabia fazer contas, vigiar os trabalhos dos operários e governar a casa.
Em 1717, foi eleita prioresa pela quinta vez. Procurou afastar o cargo, fazendo intervir o seu estado de saúde que a obrigava a recorrer a dispensas, o que podia ser de mau exemplo para as Irmãs; recorreu ao confessor e ao prior provincial, mas nenhum a quis ouvir. Pediu então a Deus que tivesse a bondade de a retirar do mundo e, três semanas depois, caiu doente. As Irmãs ficaram consternadas, mas como sabiam que ela obedecia sempre, sugeriram aos superiores que lhe dessem a ordem de voltar à saúde. Eles hesitavam: MARIA DOS ANJOS declarou:
«A obediência quer o que Deus quer, Jesus concedeu-me o que lhe pedi, não mudará». E morreu a 16 de Dezembro de 1717.
O funeral foi de triunfo, A 10 de Dezembro de 1722 procedeu-se ao primeiro reconhecimento do corpo. O processo, começado nessa época, só chegou á beatificação a 14 de maio de 1865.
(Mariana Fontanella), Beata
Em Turim, no Piemonte - Itália, a Beata MARIA DOS ANJOS (Mariana Fontanella) virgem da Ordem das Carmelitas insigne pelas suas penitências voluntárias e pela virtude da obediência. (1717)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
João Donato Fontanella, conde de Santena e Baldissero, teve onze filhos de sua mulher Maria Tana, cujo pai era primo de São LUÍS GONZAGA. A 8 de janeiro de 1661 nasceu a nona, MARIANA, que se fez notar pela inteligência. Com a idade de seis anos, projectou ir viver no deserto com seu irmãozinho: o projecto não foi adiante, porque os dois não acordaram tão cedo como era necessário, na manhã para que tinham fixado a partida. Dois anos depois, estando muito doente, ela recuperou a saúde miraculosamente, depois de ter invocado Nossa Senhora que lhe apareceu. Exercitou-se desde então na austeridade. Uma tarde, assistia ao lado duma irmã à bênção do Santíssimo Sacramento, quando o vizinho, homem de aspecto esquisito, lhe deu um valente bofetão e desapareceu no sussurro que se produziu; nunca foi identificado, mas nesta aventura aprendeu a meditar na bofetada que recebeu Jesus Cristo dum criado de Caifás.
Por altura duma exposição do Santo Sudário em Turim, ela encontrou uma carmelita que a aconselhou a entrar na sua Ordem. A família não gostou muito desta orientação. MARIANA não cedeu, porém, e, aos 16 anos, entrou no Carmo de Santa Catarina.
Começou por ter grandes saudades e sentiu tanta aversão pela nova vida, como pela mestra de noviças, mas tinha vontade inquebrantável e fez a profissão com o nome de Irmã MARIA DOS ANJOS. Sete anos depois. da entrada, veio a grande prova da noite escura, durante a qual o demónio a atormentou terrivelmente, Menos mal que encontrou um director competentíssimo, carmelita, e passados três anos recuperou a paz. Mostrou então ardente desejo de mortificações corporais, que hoje não parece nem imitável nem mesmo admirável; os nossos contemporâneos têm talvez razão, mas é preciso reconhecer que nesta época se julgava diferentemente e que por este meio muitos chegaram à verdadeira santidade, o que vem a ser o essencial. MARIA DOS ANJOS flagelava-se todos os dias até ao sangue, apertava a língua num anel de ferro, deitava na pele cera derretida, dependurava-se de cordas, com os braços em cruz, numa trave da cela.
Quando chegou aos trinta anos, foi nomeada mestra das noviças, e três anos mais tarde prioresa, cargos que aceitou apesar da viva repugnância e deixou com alegria por sugestão do beato SEBASTIÃO VALFRÉ, empreendeu nova fundação em Moncagheri, numa casita, isto com a dotação deixada por uma viúva. este dote foi julgado insuficiente pelas autoridades civis e eclesiásticas; MARIA DOS ANJOS não se deixou impressionar e, em 1703, constituiu o núcleo duma comunidade que ainda existe. Ela própria bem desejava ir para lá, mas em Turim não a queriam deixar sair. A sua influência ultrapassara muito a clausura do Carmo; os príncipes da casa de Sabóia e muitas outras pessoas tinham-se habituado a ir pedir-lhe o Parecer e a segui-lo. A vitória que obrigou os Franceses a levantar o cerco de Turim, em 1706, foi atribuída
à sua intercessão. E a festa do Patrocínio de Nossa Senhora, a 7 de setembro, diz-se que foi instituída em consequência duma visão que teve.
Todas as testemunhas da sua vida concordaram em dizer que emanava dela um «odor de santidade» que não se parecia com nenhum perfume conhecido, nem com o das flores, nem com os preparados artificialmente. Como muitos místicos, MARIA DOS ANJOS mostrava-se informadíssima para tratar os assuntos materiais: sabia fazer contas, vigiar os trabalhos dos operários e governar a casa.
Em 1717, foi eleita prioresa pela quinta vez. Procurou afastar o cargo, fazendo intervir o seu estado de saúde que a obrigava a recorrer a dispensas, o que podia ser de mau exemplo para as Irmãs; recorreu ao confessor e ao prior provincial, mas nenhum a quis ouvir. Pediu então a Deus que tivesse a bondade de a retirar do mundo e, três semanas depois, caiu doente. As Irmãs ficaram consternadas, mas como sabiam que ela obedecia sempre, sugeriram aos superiores que lhe dessem a ordem de voltar à saúde. Eles hesitavam: MARIA DOS ANJOS declarou:
«A obediência quer o que Deus quer, Jesus concedeu-me o que lhe pedi, não mudará». E morreu a 16 de Dezembro de 1717.
O funeral foi de triunfo, A 10 de Dezembro de 1722 procedeu-se ao primeiro reconhecimento do corpo. O processo, começado nessa época, só chegou á beatificação a 14 de maio de 1865.
HONORATO DE BIALA PODLASKA, Beato
Em Nowe Miasto, Polónia, o Beato HONORATO DE BIALA PODLASKA (Florêncio Kazminsky) presbitero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos que realizou um trabalho admirável na reconciliação dos penitentes, na pregação da palavra de Deus e na assistência aos presos. (1916)
Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
O Servo de Deus veio ao mundo em Biala Podlaska, na Polónia, a 16 de Outubro de 1829. seus pais, Estevão Kozminski e Alexandrina Kahl, bons católicos e abastados de bens temporais, eram para os filhos modelo de todas as virtudes.
VENCESLAU - nome de baptismo do Servo de Deus - estudou arquitectura na escola de Belas-Artes de Varsóvia. Em 1845 perdeu o pai. Na escola, deixando-se arrastar por maus colegas e professores inescrupulosos, abandonou a Igreja e as verdades da fé, e, o que é mais grave, tentou levar outros a fazer o mesmo. mas Deus, que é Amor, esperava pela volta do filho pródigo.
Em 1846 contando 17 anos, foi encarcerado por suspeita de haver participado numa conjuração contra a Rússia. Na prisão contraiu a doença do tifo. Devido a estas calamidades e sobretudo às orações da sua piedosa mãe, o jovem entrou em si e no dia 15 de Agosto desse mesmo ano, festa da Assunção da Santíssima Virgem, recuperou a fé. Quando saiu do cárcere, a 27 de Março de 1847, confessou publicamente as suas culpas e atribuiu a graça da conversão à Mãe de Deus e às orações da mãe da terra.
No dia 21 de Dezembro de 1848 ingressou na Ordem dos capuchinhos, com o nome de HONORATO. Queria servir a Deus como simples Irmão leigo, mas os Superiores encaminharam-no para a vida sacerdotal. Assim, a 27 de Dezembro de 1852 recebeu a ordem de presbitero e entregou-se às tarefas apostólicas da pregação, confissão e capelão dos encarcerados.
Ansioso por avivar o espírito religioso e o culto à Santíssima Virgem numa sociedade secularizada, fundou os Círculos do Rosário Vivo e promoveu a Ordem terceira Franciscana.
Em 1863, com o infausto motim dos polacos contra os dominadores russos, o convento dos capuchinhos de Varsóvia foi confiscado e os religiosos mudaram-se para Zakrozym. Ali viveu o servo de Deus até 1892, sob vigilância rigorosa dos russos. Dedicou-se, por isso, a ouvir confissões e à direcção espiritual de homens que a ele acorriam em grande número de todas as partes. Em 1892 tiveram novamente os religiosos de mudar de casa. Foram para Nowe-Miasto, onde sofreram idênticos vexames e importunações da parte dos do invasores. Todavia, o servo de Deus não se deixou abater. Com zelo apostólico, conseguiu fundar, entre os anos de 1855 a 1895, nada menos de 26 Institutos Religiosos, cujos membros exerciam a sua acção quer nas escolas, quer entre os intelectuais, educadores, operários, criadas, doentes, pessoas idosas, etc., . Pode-se dizer que o beato HONORATO foi o precursor dos Institutos seculares, que o papa PIO XII aprovou na Constituição Apostólica Providentia Mater Ecclesiae e o novo Código de Direito canónico reconhece como modos de vida consagrada.
Toda a actividade apostólica do Beato HONORATO promanava de uma intensa vida interior. Com efeito, entre dia e noite, ele consagrava à oração cerca de oito horas diárias., Era, além disso, frugal na comida e parco no sono, obediente aos Superiores, em cujas ordens via a vontade de Deus.
O Senhor provou-o com muitos sofrimentos, sobretudo nos últimos anos de vida. Morreu santamente, no dia 16 de Dezembro de 1916, com 87 anos de idade, e 68 de capuchinho. Foi beatificado a 16 de Outubro de 1988, dia do seu aniversário natalício.
AAS 79 (1987) 1008-13.
CLEMENTE MARCHÍSIO, Beato
Em Rivalba, Piemonte - Itália, o Beato CLEMENTE MARCHÍSIO presbitero que era pároco deste lugar, quando fundou o Instituto das Filhas de São José ,(1903)
Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Primogénito de nove filhos de João Marchísio e de Lúcia Becchio, foi baptizado na Igreja de São João Baptista no mesmo dia em que veio ao mundo, a 1 de março de 1833. Seu pai exercia a profissão de sapateiro, portanto não era homem de grandes recursos. Mesmo assim. CLEMENTE, aos 16 anos, já havia terminado os estudos liceais. desejando ser Padre, logrou estudar em casa as disciplinas filosóficas, tendo por professor o Padre JOÃO BAPTISTA SACCO. Finalmente, ingressou no seminário, onde fez com brilho o curso de teologia, ordenando-se presbitero no dia 20 de Setembro de 1856, aos 23 anos de idade.
Permaneceu dois anos na sede eclesiástica de Turim, tendo por mestre de teologia moral e pastoral de São JOSÉ CAFASSO (15.1.1811-23.6.1860). Cooperou com este Santo no ministério da catequese e obras de caridade em prol dos encarcerados. Ele próprio confessará mais tarde que os exemplos de São JOSÉ CAFASSO muito o encorajaram na prática das virtudes sacerdotais.
Depois de dois anos como vigário cooperador em Cambiani e Vigone, em 1860 tomou posse da paróquia de Rivalva, que pastoreará até à morte. Preocupado sobretudo com a sorte das crianças e das jovens, construiu um asilo para aquelas e uma fiação para estas, onde pudessem ganhar a vida, sem necessidade de se afastarem de casa. desta forma, evitava o perigo das meninas abandonarem os lares, a caminho da cidade à busca de emprego, onde a maior parte delas corria o risco de perder a fé e os costumes.
A fim de ter quem cuidasse espiritualmente das jovens empregadas na fiação, depois de solicitar à Santíssima Virgem inspiração e auxílio, fundou o Instituto das Filhas de São José, que o Arcebispo de Turim, Dom LOURENÇO GASTALDI, aprovou em 1877. Anos mais tarde, em 1901, LEÃO XIII concedeu-lhe o assim denominado decreto de louvor, e São PIO X, em 1908, outorgou-lhe a aprovação definitiva.
Quando o bem-aventurado constatou nas suas viagens apostólicas que a hóstias e vinho para a Missa não ofereciam confiança, deu ao Instituto por ele fundado a incumbência de preparar a matéria genuína para o santo sacrifício e tudo o mais que fosse necessário para o culto eucaristico, como velas, paramentos, toalhas, etc..
Dotado de um temperamento forte e tenaz, pôs todo o empenho em servir a Deus com a máxima fidelidade da sua alma. Procurou viver pobremente, dando aos doentes e necessitados o melhor dos seus bens e da sua dedicação.
Era por natureza autoritário e inclinado à ira. Teve, por isso, que lutar com todas as energias para refrear a iracúndia e sofrer com paciência as adversidades da vida. A força para se dominar e para a prática de todas as virtudes, ia buscá-la no ministério sacrossanto da Eucaristia. Pode-se dizer, sem exagero, que o característico da vida espiritual do Beato CLEMENTE MARCHÍSIO como sacerdote, pároco e fundador, enraíza no Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo. Por isso, nada tinha tão a peito como celebrar devotamente a Santa Missa, adorar assiduamente o Santíssimo Sacramento e cuidar que as coisas com Ele relacionadas fossem condizentes com a dignidade infinita do Filho de Deus. Não contente com isto, punha todo o empenho em instruir os fieis no sentido de uma participação cada vez mais consciente e frutuosa na sagrada Liturgia.
Este homem de muita oração, que incluía a leitura diária da Sagrada Escritura, e uma terna devoção à Santíssima Virgem. Assim alimentava a sua fé, esperança, caridade e demais virtudes, que praticou em grau heróico.
Quando a morte quase repentina lhe ceifou a vida, no dia 16 de Dezembro de 1903, aos 70 anos de idade, era já grande a sua fama de santidade, que veio a confirmar-se com a cura milagrosa de uma criança de oito anos, ANA MARIA POLI, ocorrida em Junho de 1966. O milagre foi estudado com todo o rigor por médicos e teólogos e finalmente aprovado pelo santo padre, JOÃO PAULO II no dia de janeiro de 1984. A 30 de setembro desse mesmo ano, recebeu o servo de Deus as honras da beatificação. Na homilia proferida nessa altura, o Sumo Pontifice exprimiu-se assim:
«... Também no Beato CLEMENTE MARCHÍSIO refulge a imagem de Cristo Bom Pastor. Preocupado de ser sempre modelo para os fieis na palavra, no procedimento, na caridade, na fé. (Tm 4, 12), ele esforçou-se por progredir na graça de que cada padre é dotado em Cristo, tornando-se assim instrumento cada dia mais válido e vivo de Jesus, Eterno Sacerdote.
Homem de oração, como deve ser todo o sacerdote, foi ciente do dever de invocar a Deus, Senhor do Universo e da sua vida, mas foi igualmente ciente de que a verdadeira adoração, digna de infinita santidade de Deus, realiza-se sobretudo pelo sacramento do Corpo e Sangue de Cristo. Por isso, pôs sempre grande zelo em celebrar devotamente o mistério eucaristico, em fazer assiduamente a adoração e em cuidar do decoro nas várias celebrações litúrgicas. estava, de facto, persuadido que a Igreja se edifica sobretudo em torno da Eucaristia, e que nos membros da comunidade cristã, participando nela, se identificam misticamente com Cristo e se tornam uma só coisa entre eles»
AAS 36 (1944) 167-9; 62 (1970) 851-4; 77 (1985) 10; DIP 5, 901.
Ageu, Santo
Comemoração de Santo AGEU profeta que, no tempo de Zorobabel, governador de Judá, exortou o povo para reedificar a casa do Senhor, à qual afluiria o tesouro de todas as nações.
Muitas Santas Virgens na África Setentrional
Comemoração de MUITAS SANTAS VIRGENS que, na África Setentrional durante a perseguição vandálica do rei Hunerico, torturadas com pesos e lâminas incandescentes consumaram felizmente o seu combate pela fé. (480)
Beano, SantoNa Hibérnia, na actual Irlanda São BEANO, eremita. (data incerta)
Everardo de Friúli, Santo
Em Cysoinbg, Artois na Gália hoje França, Santo EVERARDO que sendo conde de Friuli fundou neste lugar um mosteiro de Cónegos Regrantes no qual foi sepultado piedosamente alguns anos depois da sua morte. 867)
Adão de Vienne, Santo
Em Vienne, na Borgonha, hoje França, santo ADÃO bispo que, sendo monge, foi eleito bispo e honrou egregiamente a memória dos santos redigindo um Martirológio. (875))
Em Vienne, na Borgonha, hoje França, santo ADÃO bispo que, sendo monge, foi eleito bispo e honrou egregiamente a memória dos santos redigindo um Martirológio. (875))
Macário de Collesano, Santo
Na Lucânia, actual Basilicata, - Itália, São MACÁRIO DE COLLESANO monge, exímio pela sua hu,humildade e abstinência que dirigiu com admirável prudência vários mosteiros do monte Mercúrio e de Latiniano (1005)
Sebastião Magi (Salvático Mági) Beato
Em Génova, na Ligúria - Itália, a comemoração do beato SEBASTIÃO MÁGI (Salvático Mági) presbitero da Ordem dos Pregadores que pregou o Evangelho ao povo da região e zelou pela observância regular nos conventos. (1496)
Filipe Siphong Onphitak, Agnese Phila, Lucia Khambang, Agata Phutta, Cecília Butsi e Maria Phon, Beatos
Perto de Mukdahan, Tailândia, os beatos Filipe Siphong Onphitak, Agnese Phila, Lucia Khambang, Agata Phutta, Cecília Butsi e Maria Phon mártires (1936)
... e, A i n d a ...
Adelardo, Santo
Figlio di s. Everardo, fondatore dell'abbazia di Cysoing (Eilla), Abelardo succedette al padre, se non come abate, almeno come guardiano o procuratore del monastero, fin verso l'870. A dire il vero, noi siamo poco e male informati sulla personalità di Abelardo: egli è ricordato nel testamento di s. Everardo e in un atto di donazione di sua madre Gisella, in data 14 aprile 869 e destinato all'abbazia di Cysoing .
In ogni modo, quel poco che si sa non permette di presentarlo come un modello di santità ed è senza dubbio per riconoscenza verso il loro fondatore che i canonici regolari di Cysoing hanno tenuto ad accordargli gli onori degli altari il 16 dicembre insieme con suo padre e altri membri della sua famiglia.
Albina, Santa
Baronio ha introdotto la sua passio, tratta da «antichi documenti della Chiesa di Gaeta», nel Martirologio Romano. Secondo tale testo, Albina, originaria di Cesarea in Palestina, sarebbe stata fatta decapitare da Decio, offeso dal suo rifiuto di abiura. Il suo corpo, abbandonato su un'imbarcazione e approdato in Campania a Scauri (presso Formia), sarebbe stato trasportato a Gaeta e qui seppellito accanto a quello di s. Erasmo. Questa leggenda, che utilizza elementi i comuni a molte passiones, discende e si confonde soprattutto con quella di s. Reparata, ugualmente, originaria di Cesarea. Albina è festeggiata il 16 dicembre.
Bartolomeu de Firenze, Beato
l Beato Bartolomeo detto Meo da Firenze è stato un sacerdote francescano della regolare osservanza, nella provincia Toscana, vissuto nel XV secolo.
I cronisti lo ricordano quale sacerdote di tanta purezza e semplicità da ricordarlo come un uomo che viveva in un grande stato di innocenza.
Bartolomeo da Firenze è ricordato come uomo religiosissimo.
Si tramanda che perfino gli uccelli ubbidivano ai suoi cenni. Inoltre c’è chi rammenta che anche il fuoco, con cui una volta gli venne cauterizzata una piaga nella gamba, temperò il suo calore in modo da guarirlo senza ustionarlo in alcun modo e fargli provare alcun dolore.
Bartolomeo da Firenze partecipò alla Congregazione generale degli Osservanti, che si tenne nel 1449 nel convento di San Francesco de “Nemore” nel Mugello (oggi Bosco dei Frati).
E proprio, in quel convento morì e fu sepolto verso l’anno 1500.
Nel martirologio francescano la sua festa è stata fissata nel giorno 16 dicembre.
I cronisti lo ricordano quale sacerdote di tanta purezza e semplicità da ricordarlo come un uomo che viveva in un grande stato di innocenza.
Bartolomeo da Firenze è ricordato come uomo religiosissimo.
Si tramanda che perfino gli uccelli ubbidivano ai suoi cenni. Inoltre c’è chi rammenta che anche il fuoco, con cui una volta gli venne cauterizzata una piaga nella gamba, temperò il suo calore in modo da guarirlo senza ustionarlo in alcun modo e fargli provare alcun dolore.
Bartolomeo da Firenze partecipò alla Congregazione generale degli Osservanti, che si tenne nel 1449 nel convento di San Francesco de “Nemore” nel Mugello (oggi Bosco dei Frati).
E proprio, in quel convento morì e fu sepolto verso l’anno 1500.
Nel martirologio francescano la sua festa è stata fissata nel giorno 16 dicembre.
Boboleno de Bóbbio, Santo
Tra i santi della diocesi di Piacenza e Bobbio, viene ricordato anche San Boboleno, abate di Bobbio.
San Boboleno è il quarto abate dell’abbazia di San Colombano a Bobbio e nella lista figura dopo san Bertulfo e prima di San Cumiano.
Originario di Atene, dopo aver Conosciuto personalmente san Colombano, fu tra quei monaci che decisero di seguire il grande santo a Bobbio.
Entrò nell’abbazia, che fu fondata da San Colombano nel 614, e che divenne, per tutto il Medioevo uno dei centri monastici più importanti d’Europa. Tra il VII e il XII secolo era una sorta di Montecassino dell’Italia settentrionale, dove c’era un famoso “scriptorium”
Nel 641, alla morte di San Bertolfo, San Boboleno è stato eletto abate del cenobio. Governò il monastero fino all’anno della sua morte, che si presume sia avvenuta intorno agli anni 652 - 653.
Dal 643 è il primo abate mitrato del monastero.
San Boboleno è ricordato come il riformatore della regola “colombaniana” del monastero, introducendovi l’osservanza della regola benedettina. Gli è attribuita l'adozione di questa regola che mitigava i rigori disciplinari e alcune intransigenze nell’uso liturgico della regola di san Colombano. Inoltre, tale regola fondeva i precetti del monachesimo italiano con quelli irlandesi.
Nel 643, ottenne dal pontefice Teodoro, la conferma della protezione apostolica sul monastero. In quel periodo la presenza dei monaci era molto numerosa, tanto da raggiungere anche le 250 unità.
Sotto il suo governo, oltre alla scuola interna per i monaci, è stata istituita una scuola esterna che si può definire uno dei primi esempi di istruzione dedicata ai ragazzi esterni ad un monastero.
Alcuni autori, per questa iniziativa lo hanno definito il “maestro dei fanciulli”.
Il culto per San Boboleno si affermò nel corso dell’Ottavo secolo, quando venne scritta una biografia su di lui, da un poeta anonimo.
I resti del corpo di San Boboleno vennero ritrovati nella cripta di San Colombano il 22 settembre 1478. Le sue spoglie, prima della ricognizione del 1910, erano accanto a quelle di San Colombano, Sant’Attala, San Bertulfo, San Cumano, e ad altri 18 monaci tra cui Sant’Allo e a tre sante monache.
San Boboleno è venerato solo nella zona di Bobbio della diocesi piacentina.
Il suo ricordo e la sua festa, nel proprio della diocesi, ricorre il 16 dicembre.
Nell’ufficio delle letture sulla sua memoria è stato inserito un brano tratto dalle “Istruzioni” di san Colombano.
Domenico Dosso, Beato
Armato da San Pietro Nolasco il 10 agosto 1218, giorno stesso della fondazione dell'Ordine Mercedario, il Beato Domenico Dosso, cavaliere laico, prese parte alla ripresa delle isole Baleari in Spagna sugli invasori saraceni. Durante la sua vita si distinse per un'estrema pietà e rare virtù, non mancò di assitere alla morte del Santo fondatore. Carico di anni ma sopratutto di meriti morì nella pace del Signore a Barcellona.
L'Ordine lo festeggia il 16 dicembre.
L'Ordine lo festeggia il 16 dicembre.
Elizabetta de São Francisco, Beata
Nata dalla nobile famiglia dei Sas di Coimbra, dopo una fanciullezza molto pia, entrò a quindici anni nel monastero delle Clarisse di S. Chiara di Vila do Conde (diocesi di Braga), riformato nel 1517, e vi trascorse l'anno di noviziato nell'esercizio dell'orazione, dell'osservanza regolare, del silenzio. Nel giug. 1534, solo cinque mesi dopo la professione, morì santamente, ricreata da visioni celesti. I cronisti parlano di molti miracoli operati dopo il suo trapasso. Nel 1582 le sue reliquie furono trasferite in un sepolcro più degno. Il Martirologio Francescano la ricorda al 16 dicembre.
Giacomo e Adolfo, Beatos
MQuesti due mercedari spagnoli, di origine catalana, Beati Giacomo e Adolfo, furono mandati in redenzione a Tunisi in Africa nell'anno 1314, sotto il generalato del Beato Arnaldo de Rossinol. Conclusa la loro redenzione nella quale avevano liberato molti schiavi s'imbarcarono per far ritorno, ma catturati in alto mare dai pirati mori, furono ancora ricondotti a Tunisi. Gli schiavi vennero rinchiusi nuovamente nelle prigioni mentre i due religiosi che confessavano costantemente Cristo, in Odio del suo nome furono crudelmente martirizzati nello stesso anno.
L'Ordine li festeggia il 16 dicembre.
Giovanni Wauthier, Beato
Infanzia e prima formazione
Jean Wauthier nacque il 22 marzo a Fourmies, cittadina del nord della Francia, nella diocesi di Cambrai; fu battezzato tre giorni dopo la nascita, nella chiesa parrocchiale del luogo. Nel 1940, insieme alla sua famiglia, emigrò dall’altra parte della Francia, a Sainte-Livrade, per sfuggire all’avanzata dell’esercito tedesco.
Dopo due anni nel Seminario minore di Solesmes e alcuni mesi al Collège Saint-Pierre di Fourmies, terminò gli studi secondari nel Seminario minore della diocesi di Agen, dedicato alla Madonna del Buon Incontro; vi studiò dal gennaio 1941 al giugno 1944.
Tra i Missionari Oblati di Maria Immacolata
Nel novembre 1944 fu ammesso al noviziato dei Missionari Oblati di Maria Immacolata a Pontmain: professò i primi voti religiosi un anno dopo, nella solennità di tutti i Santi. Dopo due anni di studi filosofici, prima a La Brosse-Montceaux, poi nell’abbazia di Solignac, ricevette la chiamata alle armi. Dotato di un fisico prestante e di un carattere integerrimo, scelse il corpo dei paracadutisti.
Rientrato allo scolasticato di Solignac, affrontò i quattro anni di Teologia impegnandosi anche nei lavori manuali, necessari per il restauro dell’antica abbazia. In quel luogo, l’8 dicembre 1949, pronunciò la sua oblazione perpetua, ossia i voti definitivi, e il 17 febbraio 1952 fu ordinato sacerdote, proprio nella chiesa abbaziale.
La scelta della missione in Laos
Due mesi dopo, come d’uso tra i Missionari Oblati, scrisse al Superiore generale per manifestargli la richiesta di essere inviato in missione. Ecco la sua scelta: «Ho sempre aspirato dall’infanzia alla vita missionaria. È per quello che sono entrato nella Congregazione, è in questo solo scopo che ho trascorso i miei anni di Scolasticato. Tra le numerose missioni oblate che potevo ammirare, sin dal noviziato mi sono sentito preso dal desiderio di andare a portare il Vangelo in territorio laotiano. Da allora non ho più cambiato idea. Il mio direttore spirituale non ha mai ostacolato queste aspirazioni; mi ha sempre incoraggiato, sforzandosi di farle diventare sempre più spirituali.
Ecco perché, Reverendissimo Padre, vi domando d’inviarmi in Laos. […] Penso di avere le attitudini fisiche necessarie. Dato che sopporto bene il freddo, ho potuto constatare durante il mio servizio militare nel Marocco del Sud che il caldo non mi causava alcun problema. Non sono mai stato malato durante lo Scolasticato. Infine, i lavori manuali, a volte faticosi, di questi ultimi anni e il mio servizio militare trai paracadutisti sembrano mostrare che possiedo una buona resistenza fisica. Sia quel che sia, sono pronto ad accettare qualsiasi campo di apostolato. In questa prima Obbedienza non voglio vedere altro che la volontà di Dio, che mi manda nel miglior luogo dove potrò più facilmente santificare gli altri e salire io stesso, con l’aiuto della Santa Vergine, di San Giuseppe, del nostro Venerato Fondatore, “usque ad apicem perfectionis [al culmine della perfezione]!”».
Al servizio dei poveri kmhmu’
Fu dunque con gran gioia che padre Jean ricevette, sul finire dell’anno scolastico, l’assegnazione alla missione del Laos. Vi giunse il 26 ottobre 1952 e si diede subito al servizio delle popolazioni di etnia kmhmu’ che risiedevano nel nord del Paese; molto povere, erano costrette a frequenti spostamenti negli anni della guerra.
Convinse gli abitanti del villaggio di Nam Mon, dov’erano stati battezzati, a trasferirsi a Khang Si, nei pressi di una risaia inondata. Per migliorare l’irrigazione, ideò personalmente un sistema a base di canne di bambù, che tuttavia non durò molto: nel 1961 l’intero villaggio dovette emigrare dapprima a Ban Na, poi a Hin Tang, nel territorio della Piana delle Giare.
Nel Seminario minore di Paksane
Nello stesso anno, il missionario si trovò davanti al plotone d’esecuzione, ma si salvò all’ultimo minuto: i superiori, allora, l’inviarono per prudenza al Seminario minore di Paksane. Vi prestò servizio per due anni, dall’ottobre 1961 al dicembre 1963, rendendosi disponibile per qualsiasi lavoro, fosse insegnare, dedicarsi allo sport o alla musica.
Ogni sabato usciva dal Seminario per celebrare la Messa domenicale nei villaggi dei dintorni, ma aspirava a ritrovare il prima possibile i suoi fedeli dei villaggi di montagna.
Di nuovo fra i kmhmu’
Nel dicembre 1963 si riunì alla squadra di apostolato presso i kmhmu’. Da allora fece la spola tra Vientiane, dove si occupava della formazione dei catechisti che sarebbero poi stati inviati nei villaggi, e le zone di montagna, caratterizzate dalla miseria, dalla carestia, dagli attacchi militari e dalla penuria di medicine.
Padre Jean si accorse presto che i suoi fedeli erano discriminati nella ripartizione degli aiuti umanitari e cercò di farlo presente alle autorità militari, appartenenti a un’altra etnia, che si erano riservate la parte maggiore del riso inviato unicamente per darlo da mangiare ai maiali. Dopo un ulteriore spostamento del villaggio, ai kmhmu’ arrivarono razioni di riso solo per loro, ma questo irritò i militari.
L’ultimo atto di fedeltà
La sera del 16 dicembre 1967, padre Jean era nel piccolo villaggio di Ban Na, evangelizzato da circa tre anni, vicino al quale si trovava una piccola stazione militare. Gli occupanti, per eliminarlo, simularono un attacco da parte dei guerriglieri. Il missionario si alzò immediatamente, prese il suo zaino già pronto e scappò, insieme a due bambini che abitavano con lui e con due o tre catecumeni. Li mise al riparo nei pressi di un ruscello che scorreva a valle del villaggio e li rassicurò, invitandoli a pregare.
Fece qualche passo per osservare la situazione e recitare il Rosario, quando esplose un colpo d’arma da fuoco. Ferito gravemente al collo, si rivolse ai suoi aggressori, nascosti nella foresta: «Perché sparate su di me? Fermatevi! Mi fa molto male». «Smetti di parlare!», gli fu risposto, mentre gli spari riprendevano. Cadde a terra, colpito da tre proiettili in pieno petto, mentre i bambini fuggirono spaventati.
Il suo corpo venne recuperato e seppellito a Vientiane, nel cimitero cattolico della città, dove riposa tuttora.
La causa di beatificazione
I motivi della sua uccisione risiedevano palesemente nel tentativo di operare la giustizia nei confronti dei suoi kmhmu’, oppressi e perseguitati. Per questo motivo, padre Jean Wauthier è stato inserito in un elenco di quindici tra sacerdoti, diocesani e missionari, e laici, uccisi tra Laos e Vietnam negli anni 1954-1970 e capeggiati dal sacerdote laotiano Joseph Thao Tiên.
La fase diocesana del loro processo di beatificazione, ottenuto il nulla osta dalla Santa Sede il 18 gennaio 2008, si è svolta a Nantes (di cui era originario un altro dei potenziali martiri, padre Jean-Baptiste Malo) dal 10 giugno 2008 al 27 febbraio 2010, supportata da una commissione storica.
A partire dalla fase romana, ovvero dal 13 ottobre 2012, la Congregazione delle Cause dei Santi ha concesso che la loro “Positio super martyrio”, consegnata nel 2014, venisse coordinata, poi studiata, congiuntamente a quella di padre Mario Borzaga, suo confratello dei Missionari Oblati di Maria Immacolata, e del catechista Paul Thoj Xyooj (la cui fase diocesana si era svolta a Trento).
L’accertamento del martirio e la beatificazione
Il 27 novembre 2014 la riunione dei consultori teologi si è quindi pronunciata favorevolmente circa il martirio di tutti e diciassette. Questo parere positivo è stato confermato il 2 giugno 2015 dal congresso dei cardinali e vescovi della Congregazione delle Cause dei Santi, ma solo per Joseph Thao Tiên e i suoi quattordici compagni: padre Borzaga e il catechista, infatti, avevano già ottenuto la promulgazione del decreto sul martirio il 5 maggio 2015. Esattamente un mese dopo, il 5 giugno, papa Francesco autorizzava anche quello per gli altri quindici.
La beatificazione congiunta dei diciassette martiri, dopo accaniti dibattiti, è stata infine fissata a domenica 11 dicembre 2016 a Vientiane, nel Laos. A presiederla, come inviato del Santo Padre, il cardinal Orlando Quevedo, arcivescovo di Cotabato nelle Filippine e Missionario Oblato di Maria Immacolata. La memoria liturgica di tutto il gruppo cade il 16 dicembre, anniversario del martirio di padre Jean Wauthier.
Mártires do Laos, Beataos
L’evangelizzazione del Laos, situato tra Thailandia, Cina e Vietnam, rimonta, nei suoi primi tentativi, almeno al 1642, con l’arrivo del padre gesuita Gian Maria Leria; vi rimase per cinque anni. Seguirono altre spedizioni, quasi tutte apparentemente fallimentari, tra malattie, persecuzioni e difficoltà di ambientamento da parte dei missionari.
Solo dalla seconda metà del 1800 i sacerdoti della Società delle Missioni Estere di Parigi iniziarono a stabilire piccole stazioni missionarie lungo il fiume Mekong. La data ufficiale per l’avvio della Chiesa in Laos viene però fissata al 1885, con l’impianto di una missione stabile a Ban Dorn Don.
Nel 1938 la Santa Sede eresse la Prefettura apostolica di Vientiane e Luang Prabang, nel nord del Paese; nel 1952 divenne un Vicariato apostolico, col proprio vescovo. I Missionari Oblati di Maria Immacolata di nazionalità francese, che avevano raggiunto il Laos nel 1935, chiesero rinforzi dai confratelli della Provincia italiana: nel 1957, quindi, arrivarono i primi sei missionari.
Tuttavia, il territorio laotiano aveva ottenuto l’indipendenza dal 1953, ma era caratterizzato da lotte interne, fomentate soprattutto dai guerriglieri del movimento politico Pathet Lao, vicini al comunismo di stampo cinese.
Nel 1959 tutti i missionari ricevettero l’ordine dalla Santa Sede di restare al proprio posto, a meno che non fossero anziani o malati. Per molti di essi, obbedire a quella consegna significò l’arresto, la prigionia e la condanna a morte.
Il loro ricordo non è mai venuto meno, come quello dei catechisti laici laotiani che li avevano seguiti nelle spedizioni missionarie. Per questo motivo, dopo che san Giovanni Paolo II aveva invitato a conservare la memoria dei martiri del XX secolo nella lettera apostolica «Tertio Millennio Adveniente», i vescovi del Laos domandarono alla Società delle Missioni Estere e agli Oblati di Maria Immacolata di aiutarli a cercare i documenti necessari.
Nella commemorazione dei testimoni della fede nel XX secolo, svolta nel contesto del Grande Giubileo del 2000, precisamente il 7 maggio, sono stati elencati anche quelli che operarono in Laos.
Nel maggio 2003 i vescovi del Laos approvarono una lista provvisoria di 14 presunti martiri e chiesero agli Oblati di Maria Immacolata di rappresentarli nelle fasi preliminari del processo. Il 26 luglio 2004 il loro Superiore generale notificò di aver accettato la richiesta, ma con una precisazione: il lavoro iniziale sarebbe stato compiuto dalle province di Francia e d’Italia, rispettivamente per quindici e per due martiri. Ciò era motivato dal fatto che nel primo gruppo erano compresi missionari francesi, mentre il secondo contava solo il trentino padre Mario Borzaga e il catechista Paul Thoj Xyooj, scomparsi insieme alla fine dell’aprile 1960.
Le due cause si sono quindi svolte in questo modo. Per i quindici martiri franco-laotiani, capeggiati dal sacerdote Joseph Thao Tiên in quanto primo martire di nazionalità laotiana, la fase diocesana ha ottenuto il nulla osta dalla Santa Sede il 18 gennaio 2008. Si è quindi svolta a Nantes (di cui era originario padre Jean-Baptiste Malo, della Società delle Missioni Estere di Parigi) dal 10 giugno 2008 al 27 febbraio 2010, supportata da una commissione storica. La causa diocesana di padre Mario Borzaga e di Paul Thoj Xyooj si è invece svolta a Trento, ottenuto il trasferimento dal Vicariato apostolico di Luang Prabang, dal 7 ottobre 2006 al 17 ottobre 2008.
A partire dalla fase romana, ovvero dal 13 ottobre 2012, la Congregazione delle Cause dei Santi ha concesso che la “Positio super martyrio” di entrambi i gruppi venisse coordinata, poi studiata, congiuntamente.
Il 27 novembre 2014 la riunione dei consultori teologi si è quindi pronunciata favorevolmente circa il martirio di tutti e diciassette. Questo parere positivo è stato confermato il 2 giugno 2015 dal congresso dei cardinali e vescovi della Congregazione delle Cause dei Santi, ma solo per Joseph Thao Tiên e i suoi quattordici compagni: padre Borzaga e il catechista, infatti, avevano già ottenuto la promulgazione del decreto sul martirio il 5 maggio 2015. Esattamente un mese dopo, il 5 giugno, papa Francesco autorizzava anche quello per gli altri quindici.
La beatificazione congiunta dei diciassette martiri è stata infine fissata a domenica 11 dicembre 2016 a Vientiane, nel Laos. A presiederla, come inviato del Santo Padre, il cardinal Orlando Quevedo, arcivescovo di Cotabato nelle Filippine e Missionario Oblato di Maria Immacolata. La loro memoria liturgica cade il 16 dicembre, anniversario del martirio di padre Jean Wauthier, Missionario Oblato di Maria Immacolata.
L’elenco che segue presenta i nomi di tutti e diciassette i martiri del Laos. I nomi di battesimo sono tutti riportati nelle lingue nazionali e, per i laici di nazionalità laotiana, in lingua francese.
91548 - Mario Borzaga, sacerdote dei Missionari Oblati di Maria Immacolata
96696 - Paul Thoj Xyooj, catechista
† fine di aprile 1960
Decreto sul martirio: 5 maggio 2015
94616 - Joseph Thao Tiên, sacerdote diocesano del Vicariato di Muang Sôi (Vietnam)
† Ban Ta Lang, 2 giugno 1954
97064 - Jean-Baptiste Malo, sacerdote della Società delle Missioni Estere di Parigi
† Yên Hội, 28 marzo 1954
97066 - René Dubroux, sacerdote della Società delle Missioni Estere di Parigi
† Palay, 19 dicembre 1959
97095 - Louis Leroy, sacerdote dei Missionari Oblati di Maria Immacolata
† Ban Pha, 18 aprile 1961
97065 - Michel Coquelet, sacerdote dei Missionari Oblati di Maria Immacolata
† Sop Xieng, 20 aprile 1961
97096 - Joseph Outhay Phongphumi, catechista
97067 - Noël Tenaud, sacerdote della Società delle Missioni Estere di Parigi
† Phalane, Laos, 27 aprile 1961
97109 - Vincent L’Hénoret, sacerdote dei Missionari Oblati di Maria Immacolata
† Ban Ban / Muang Kham, 11 maggio 1961
97128 - Marcel Denis, sacerdote della Società delle Missioni Estere di Parigi
† Kham Hè, 31 luglio 1961
97129 - Jean Wauthier, sacerdote dei Missionari Oblati di Maria Immacolata
† Ban Na, 16 dicembre 1961
97130 - Thomas Khampheuane Inthirath, apprendista catechista
97131 - Lucien Galan, sacerdote della Società delle Missioni Estere di Parigi
† Paksong, 12 maggio 1968
97133 - Joseph Boissel, sacerdote dei Missionari Oblati di Maria Immacolata
† Hat I-Et, 5 luglio 1969
97134 - Luc Sy, catechista e padre di famiglia
97135 - Maisam Pho Inpèng, padre di famiglia
† Den Din, 7 marzo 1970
Decreto sul martirio: 5 giugno 2015
Solo dalla seconda metà del 1800 i sacerdoti della Società delle Missioni Estere di Parigi iniziarono a stabilire piccole stazioni missionarie lungo il fiume Mekong. La data ufficiale per l’avvio della Chiesa in Laos viene però fissata al 1885, con l’impianto di una missione stabile a Ban Dorn Don.
Nel 1938 la Santa Sede eresse la Prefettura apostolica di Vientiane e Luang Prabang, nel nord del Paese; nel 1952 divenne un Vicariato apostolico, col proprio vescovo. I Missionari Oblati di Maria Immacolata di nazionalità francese, che avevano raggiunto il Laos nel 1935, chiesero rinforzi dai confratelli della Provincia italiana: nel 1957, quindi, arrivarono i primi sei missionari.
Tuttavia, il territorio laotiano aveva ottenuto l’indipendenza dal 1953, ma era caratterizzato da lotte interne, fomentate soprattutto dai guerriglieri del movimento politico Pathet Lao, vicini al comunismo di stampo cinese.
Nel 1959 tutti i missionari ricevettero l’ordine dalla Santa Sede di restare al proprio posto, a meno che non fossero anziani o malati. Per molti di essi, obbedire a quella consegna significò l’arresto, la prigionia e la condanna a morte.
Il loro ricordo non è mai venuto meno, come quello dei catechisti laici laotiani che li avevano seguiti nelle spedizioni missionarie. Per questo motivo, dopo che san Giovanni Paolo II aveva invitato a conservare la memoria dei martiri del XX secolo nella lettera apostolica «Tertio Millennio Adveniente», i vescovi del Laos domandarono alla Società delle Missioni Estere e agli Oblati di Maria Immacolata di aiutarli a cercare i documenti necessari.
Nella commemorazione dei testimoni della fede nel XX secolo, svolta nel contesto del Grande Giubileo del 2000, precisamente il 7 maggio, sono stati elencati anche quelli che operarono in Laos.
Nel maggio 2003 i vescovi del Laos approvarono una lista provvisoria di 14 presunti martiri e chiesero agli Oblati di Maria Immacolata di rappresentarli nelle fasi preliminari del processo. Il 26 luglio 2004 il loro Superiore generale notificò di aver accettato la richiesta, ma con una precisazione: il lavoro iniziale sarebbe stato compiuto dalle province di Francia e d’Italia, rispettivamente per quindici e per due martiri. Ciò era motivato dal fatto che nel primo gruppo erano compresi missionari francesi, mentre il secondo contava solo il trentino padre Mario Borzaga e il catechista Paul Thoj Xyooj, scomparsi insieme alla fine dell’aprile 1960.
Le due cause si sono quindi svolte in questo modo. Per i quindici martiri franco-laotiani, capeggiati dal sacerdote Joseph Thao Tiên in quanto primo martire di nazionalità laotiana, la fase diocesana ha ottenuto il nulla osta dalla Santa Sede il 18 gennaio 2008. Si è quindi svolta a Nantes (di cui era originario padre Jean-Baptiste Malo, della Società delle Missioni Estere di Parigi) dal 10 giugno 2008 al 27 febbraio 2010, supportata da una commissione storica. La causa diocesana di padre Mario Borzaga e di Paul Thoj Xyooj si è invece svolta a Trento, ottenuto il trasferimento dal Vicariato apostolico di Luang Prabang, dal 7 ottobre 2006 al 17 ottobre 2008.
A partire dalla fase romana, ovvero dal 13 ottobre 2012, la Congregazione delle Cause dei Santi ha concesso che la “Positio super martyrio” di entrambi i gruppi venisse coordinata, poi studiata, congiuntamente.
Il 27 novembre 2014 la riunione dei consultori teologi si è quindi pronunciata favorevolmente circa il martirio di tutti e diciassette. Questo parere positivo è stato confermato il 2 giugno 2015 dal congresso dei cardinali e vescovi della Congregazione delle Cause dei Santi, ma solo per Joseph Thao Tiên e i suoi quattordici compagni: padre Borzaga e il catechista, infatti, avevano già ottenuto la promulgazione del decreto sul martirio il 5 maggio 2015. Esattamente un mese dopo, il 5 giugno, papa Francesco autorizzava anche quello per gli altri quindici.
La beatificazione congiunta dei diciassette martiri è stata infine fissata a domenica 11 dicembre 2016 a Vientiane, nel Laos. A presiederla, come inviato del Santo Padre, il cardinal Orlando Quevedo, arcivescovo di Cotabato nelle Filippine e Missionario Oblato di Maria Immacolata. La loro memoria liturgica cade il 16 dicembre, anniversario del martirio di padre Jean Wauthier, Missionario Oblato di Maria Immacolata.
L’elenco che segue presenta i nomi di tutti e diciassette i martiri del Laos. I nomi di battesimo sono tutti riportati nelle lingue nazionali e, per i laici di nazionalità laotiana, in lingua francese.
91548 - Mario Borzaga, sacerdote dei Missionari Oblati di Maria Immacolata
96696 - Paul Thoj Xyooj, catechista
† fine di aprile 1960
Decreto sul martirio: 5 maggio 2015
94616 - Joseph Thao Tiên, sacerdote diocesano del Vicariato di Muang Sôi (Vietnam)
† Ban Ta Lang, 2 giugno 1954
97064 - Jean-Baptiste Malo, sacerdote della Società delle Missioni Estere di Parigi
† Yên Hội, 28 marzo 1954
97066 - René Dubroux, sacerdote della Società delle Missioni Estere di Parigi
† Palay, 19 dicembre 1959
97095 - Louis Leroy, sacerdote dei Missionari Oblati di Maria Immacolata
† Ban Pha, 18 aprile 1961
97065 - Michel Coquelet, sacerdote dei Missionari Oblati di Maria Immacolata
† Sop Xieng, 20 aprile 1961
97096 - Joseph Outhay Phongphumi, catechista
97067 - Noël Tenaud, sacerdote della Società delle Missioni Estere di Parigi
† Phalane, Laos, 27 aprile 1961
97109 - Vincent L’Hénoret, sacerdote dei Missionari Oblati di Maria Immacolata
† Ban Ban / Muang Kham, 11 maggio 1961
97128 - Marcel Denis, sacerdote della Società delle Missioni Estere di Parigi
† Kham Hè, 31 luglio 1961
97129 - Jean Wauthier, sacerdote dei Missionari Oblati di Maria Immacolata
† Ban Na, 16 dicembre 1961
97130 - Thomas Khampheuane Inthirath, apprendista catechista
97131 - Lucien Galan, sacerdote della Società delle Missioni Estere di Parigi
† Paksong, 12 maggio 1968
97133 - Joseph Boissel, sacerdote dei Missionari Oblati di Maria Immacolata
† Hat I-Et, 5 luglio 1969
97134 - Luc Sy, catechista e padre di famiglia
97135 - Maisam Pho Inpèng, padre di famiglia
† Den Din, 7 marzo 1970
Decreto sul martirio: 5 giugno 2015
Raimondo de Bar, Beato
Il beato Raimondo de Bar (chiamato anche Raynaud de Bar, Raynald de Bar o Reinard de Bar) fu abate di Cîteaux, un importante monastero cistercense fondato, nel 1098, da san Roberto di Molesmes, insieme con altri ventun monaci.
Raimondo fu il quinto abate, e resse le sorti del monastero dall’anno 1134 al giorno della sua morte, il 16 dicembre 1150, dopo Guy de TRois-Fontaines e prima di Goswin de Bonnevaux.
Raimondo de Bar era figlio di Milon II, conte di Bar-sur-Seine e d'Eustachie de Tonnerre. Prima di diventare abate di Cîteaux era stato un monaco all'abbazia di Clairvaux.
E' ricordato come un abate che ha raccolto e ordinato per la prima volta gli statuti dei diversi monasteri cistercensi. Inoltre è considerato uno degli artefici della fusione fra le abbazie benedettine di Aubazine e di Savigny.
Raimondo de Bar è un beato la cui festa, strettamente locale, è stata fissata nel giorno 16 dicembre.
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
"""""""""""""""
Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las