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quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Nº 4064 - SÉRIE DE 2019 - (360) - SANTOS DE CADA DIA - DIA DE NATAL, DO SENHOR - 25 DE DEZEMBRO DE 2019 - Nº 050 DO 13º ANO

CAROS AMIGOS:

«Ó Sabedoria... vinde ensinar-nos o caminho da salvação».
«Ó Chefe da Casa de Israel... vinte resgatar-nos com o poder do vosso braço».
«Ó rebento da Raiz de Jessé... vinte libertar-nos, não tardeis mais».
Ó Chave da Casa de David... vinde libertar os que vivem nas trevas e na sombra da morte».
«Ó Sol Nascente, esplendor de luz eterna  e sol de justiça, vinde iluminar os que vivem nas trevas e na sombra da morte».
«Ó Rei das nações e Pedra angular da Igreja, vinde salvar o homem que formastes do pó da terra».

«Ó Emanuel..., vinde salvar-nos, Senhor nosso Deus»


A minha concepção do Natal, seja ele à moda antiga ou mais moderno, é algo bastante simples: 

amar uns aos outros, como Jesus nos amou. 

Mas, pense comigo, por que temos nós que esperar pelo Natal para agir assim?

As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue



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Nº   4   0   6   4


SÉRIE DE 2019 - (Nº  3 6 0)


25  DE DEZEMBRO DE 2019

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   0  5  0)

1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos), 
além de procurar seguir os seus exemplos.

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Nascimento de 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
segundo a carne.





Texto inserto no livro MARTIROLÓGIO ROMANO,
Conferência Episcopal Portuguesa
MMXIII  


Passados inumeráveis séculos desde a criação do mundo, quando no princípio Deus criou o céu e a terra e formou o homem à sua imagem; depois de muitos séculos, desde que o Altíssimo pôs o seu arco nas nuvens como sinal de aliança e de paz; Vinte e um séculos depois da emigração de ABRAÃO, nosso pai na fé, de Ur dos Caldeus; Treze séculos depois de ISRAEL ter saído do Egipto, guiado por MOISÉSCerca de 1000 anos depois que DAVID foi ungido rei; na semana Sexagésima Quinta, segundo a profecia de DANIEL; na Olimpíada Cento e Noventa e Quatro; no ano Setecentos e Cinquenta e Dois da fundação de Roma; no ano Quarenta e Dois do império de César Octávio Augusto; estando todo o orbe em paz, JESUS CRISTO, DEUS ETERNO E FILHO DO ETERNO PAI, querendo consagrar o mundo com a sua piedosíssima vinda, concebido pelo ESPÍRITO SANTONove meses depois da sua Conceição, nasceu em Belém de Judá, da VIRGEM MARIA, feito homem:




Segue-se o texto que está inserido no Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



Escutai a encantadora simplicidade do Evangelho:

«Aconteceu que estando ali se completou o tempo em que MARIA deveria dar à luz. Era a noite de 24 de Dezembro. Todas as nações da terra estavam em paz. JESUS CRISTO, ETERNO DEUS E FILHO DO ETERNO PAI, quer resgatar o mundo com a sua vinda misericordiosa. A VIRGEM MARIA conhece que está próximo o momento esperado e recolhe-se em profunda oração. JOSÉ, orando também, contempla-a em religioso silêncio. As horas passam e avizinha-se a plenitude dos tempos. Passam as horas e a meio daquela noite, mais clara que o meio dia, parece que os céus começam a destilar sobre o mundo doçuras de mel.

Chega o momento. E a VIRGEM SANTA, sem dor, sem esforço, sem quebra da sua integridade virginal, vê diante de si, nascido das suas entranhas, mais claro e resplandecente que o Sol, o seu Filho.
Não se pode explicar com palavras sem compreender com entendimento humano o gozo que experimenta naquele instante a VIRGEM MÃE ao ver sob a forma de MENINO Aquele que Ela sentia ser Deus... 
Com que reverência e amor Lhe falou e O beijou pela primeira vez!... 
Meu Filho, meu Senhor e meu Deus! 
E com que olhares dulcíssimos lhe correspondia o MENINO
Nasceu da sua Mãe como um raio de sol atravessa um cristal, sem o partir nem manchar. 
Oh! Que grande prodígio anunciado por ISAÍAS Setecentos anos antes: 

"Uma Virgem conceberá e dará à luz um Filho!"


Oh! A Virgem! Oh! Oh! a Mãe de Deus! Oh! a Bendita entre todas as mulheres! 

Naquela noite feliz tem o seu Menino entre os braços, envolve-o em paninhos, reclina-O na manjedoura. 
Não tinha outro berço para Ele... Ali O contempla, ali O ama, ali O adora...
Coloca-O também nos braços do carpinteiro JOSÉ, que O recebe tremendo de amor e se oferece para O servir e proteger e trabalhar para Ele toda a vida.

«Ora naquela mesma região haviam uns pastores que velavam e estavam de guarda ao seu rebanho durante a noite.

E eis que apareceu junto deles um anjo do Senhor e uma claridade celeste cercou-os com o seu resplendor, pelo que sentiram grande susto. Porém o anjo disse-lhes: 
"Não temais, porque eis que vos anuncio uma grande alegria para todo o povo. Nasceu-vos na cidade de David um Salvador que é Cristo. E eis o que vos servirá de sinal: Encontrareis um Menino envolto em panos e reclinado numa manjedoura
E subitamente apareceu com o anjo um exército da milícia celeste que louvava a Deus, dizendo: "GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS".
E logo que os anjos se retiraram e voaram para o céu, os pastores diziam uns aos outros: 
«Vamos até Belém e vejamos essa maravilha que acaba de suceder e que o Senhor nos manifestou»
Foram a toda a pressa e encontraram MARIA e JOSÉ e o MENINO deitado no presépio».
À débil claridade do estábulo viram aquela mulher jovem e bela que contemplava em silêncio o seu filhinho recém-nascido. E viram o Menino com os olhos abertos, a carinha rosada, as mãos pequeninas.
Os pastores enterneceram-se. O anjo tinha-lhes dito que aquele Menino não era como os outros, mas sim aquele que esperava, há milhares de anos, o povo sacrificado.
E agora - que veriam eles no olhar do pequenino? - reconheciam que era verdade o que o anjo lhes tinha dito.
Voltando aos seus apriscos os pastores contavam aos outros o que tinham visto e não se cansavam de louvar e glorificar a Deus.
«Maria conservava todas estas coisas e meditava-as  no seu coração» 
(José Júlio Martinez, S. J.)






Anastásia de Sírmio, Santa




Em Roma, a comemoração de Santa ANASTÁSIA mártir de Sírmium, na Panónia, hoje Sremska Mitrovica, na actual Sérvia. (séc. III)

Eugénia de Roma, Santa




Em Roma, no cemitério de Aproniano, junto à Via Latina, Santa EUGÉNIA mártir. (séc. III)

Jovino e Basileu, Santos




Em Roma, junto à Via Latina, os santos JOVINO e BASILEU mártires. ((séc. III)

   
Pedro II o Venerável, Beato



No mosteiro de Cluny, na Borgonha, França, o Beato PEDRO II o Venerável, abade que governou a Ordem monástica segundo os preceitos da primeira observância e compôs numerosos tratados. (1156)



Bentivóglio de Bónis de San Severino de Marche, Beato


  

Em San Severino de Marche, nas Marcas, Itália, o Beato BENTIVÓGLIO DE BÓNIS presbítero da Ordem dos Mínimos, exímio pregador. (1232)


Miguel Nakashima, Beato



Em Unzen, Japão, o Beato MIGUEL NAKASHIMA religioso da Companhia de Jesus e mártir que, sendo catequista, por causa da sua fé em Cristo foi mergulhado em água a ferver e assim alcançou a coroa do martírio. (1628)


Antónia Maria Verna, Beata



Em Rivaroto, Piemonte, Itália, a Beata ANTÓNIA MARIA VERNA virgem fundadora da Congregação das Irmãs da Caridade do Imaculado Coração de Ivrea. (1838)


Maria dos Apóstolos 
(Maria Teresa Von Wullenweber), Beata



Em Roma, a Beata MARIA DOS APÓSTOLOS (Maria Teresa Von Wullenweber) virgem, de origem alemã, que inflamada pelo ardor missionário, fundou em Tivoli, no Lácio, Itália, o Instituto das Irmãs do Divino Salvador. (1907)


Alberto (Adão Chmielowski), Santo



Em Cracóvia, Polónia, Santo ALBERTO (Adão Chmielowski) religioso, célebre pintor, que se dedicou ao serviço dos pobres, procurando estar sempre disponível para com eles em tudo, e fundou as Congregações dos Irmãos e das Irmãs da Ordem Terceira de São Francisco para a assistência aos pobres. (1916)



Elias de São Clemente (Teodora Fracasso), Beata

Em Bári, na Apúlia, Itália, a Beata ELIAS DE SÃO CLEMENTE (Teodora Fracasso) virgem da Ordem das Carmelitas Descalças. (1927)


...  e, A i n d a ...


Alburga, Santa




Sorella o sorellastra di Egberto, re del Wessex, andò sposa a Wolstano, conte di Wiltshire, il quale, per onorare il padre, morto in guerra, restaurò la vecchia chiesa di Wilton e vi stabilì una comunità di canonici, ai quali chiese di pregare per il padre defunto. A sua volta Alburga, rimasta vedova, con l'appoggio del fratello sostituì ai canonici delle religiose, con le quali si ritirò a fare vita in comune» fino alla sua morte, che si calcola sia avvenuta dopo l'800. La sua festa è celebrata il 25 dicembre.


Artale, Beato





Cavaliere laico dell'Ordine Mercedario, il Beato Artale, fu un uomo pieno di santità che rifulse nel suo tempo. Redentore in Africa si prodigò completamente con grandissimo impegno per la redenzione degli schiavi liberandone 150 da una barbara schiavitù. Pieno di meriti e le virtù della vita si addormentò nella pace dei Signore, nella città di Oran in terra africana.
L'Ordine lo festeggia il 25 dicembre





Devozione a Gesú Bambino


San Francesco d’Assisi è universalmente considerato l’inventore del presepe, la cui costruzione in questi giorni rappresenta per molti un vero e proprio atto di devozione. La prima volta si trattò di una sacra rappresentazione vivente, allestita il 25 dicembre 1223 nel bosco di Greccio. Nei secoli successivi si è sempre più diffusa la realizzazione di scene del Vangelo, con statue di terracotta o sculture di legno, collocate nelle chiese o nelle abitazioni dinanzi a un fondale dipinto raffigurante la Grotta di Betlemme e il paesaggio palestinese.
Per concessione di papa Pio VII, dagli inizi dell’Ottocento sono dotate di indulgenza plenaria le Litanie del Bambino Gesù, alle cui invocazioni si risponde: «Abbi pietà di noi». A una rivelazione che padre Cirillo della Madre di Dio ricevette nel Seicento dalla Madonna risale invece una speciale preghiera. Il testo dice fra l’altro: «O Bambino Gesù, ricorro a te e ti prego che, per l’intercessione della tua santa Madre, tu voglia assistermi in questa mia particolare necessità, poiché credo fermamente che la tua divinità mi può soccorrere. Pargoletto onnipotente, Signore Gesù, assistimi in questa circostanza particolare e donami la grazia di possederti eternamente con Maria e Giuseppe, e di adorarti con gli angeli e i santi nella luce del Cielo».
Anche la venerabile Margherita del santissimo Sacramento, una monaca francese vissuta nel Seicento, pregava molto Gesù Bambino. Un giorno, il Bambinello le apparve in visione e la esortò a diffondere tra i fedeli la devozione della Coroncina, promettendole che egli avrebbe accordato «grazie specialissime d’innocenza e di purezza a coloro che porteranno questo piccolo rosario e con devozione lo reciteranno in ricordo dei Misteri della mia santa infanzia». La preghiera contempla in particolare i primi dodici anni della vita di Gesù e utilizza come invocazione il versetto «Il Verbo si fece carne e venne ad abitare in mezzo a noi».
se di San Damiano nel 1233. Le poverelle o monache erano state inviate da Santa Chiara per “mitigare con la vita di preghiera e di sacrificio l’ira di Dio sulla città eterna” e si erano insediate nella città eterna nel periodo iniziale dell’Ordine, prima ancora dell’approvazione della Regola di Chiara nel 1253.


Diego de Ara, Beato





Il Beato Diego de Aro, fu un'esemplare religioso del convento mercedario di Santa Maria a Guardia des Prats in Spagna. Assieme ad altri confratelli redentori liberò 132 schiavi dalle catene dei mori, nella città di Granada. Predicando la fede del Signore e testimoniandola con la penitenza, la mortificazione e le altre virtù, migrò santamente nella patria del paradiso.
L'Ordine lo festeggia il 25 




Jacopo (Iacopone) de Todi, Beato




Il suo vero nome era Jacopo de’ Benedetti, ed era nato a Todi intorno al 1230 da una nobile famiglia. Studiò giurisprudenza a Bologna, dopodiché intraprese la carriera notarile (secondo altre fonti fu invece procuratore legale) nella sua città.
Intorno al 1267 sposò una giovane nobildonna, Vanna di Bernardino di Guidone, della famiglia dei conti di Colmezzo. Questa prima fase della sua vita fu improntata al lusso e al divertimento: feste e banchetti si susseguivano senza sosta.

Dal lusso alla più ferrea penitenza

Ma nel 1268 accadde un fatto che mutò radicalmente la sua esistenza, orientandola verso un cambiamento profondo, verso la conversione. La leggenda narra che, a causa del crollo improvviso di un pavimento durante una festa che si stava svolgendo in un’aristocratica dimora di Todi, perse la vita la giovane moglie di Jacopone, che stava ballando. Avvisato dell’accaduto, egli si precipitò sul luogo dell’incidente e rimase profondamente sconvolto non solo per la grave improvvisa perdita, ma anche per aver scoperto che la moglie, sotto le lussuose vesti, portava, all’insaputa di tutti, un cilicio.
Al di là della credibilità di tale racconto, tutti concordano nell’affermare che la conversione di Jacopone avvenne dopo la morte della giovane moglie. Egli infatti, abbandonato il lavoro e le persone che fino ad allora lo avevano circondato ed elargite tutte le sue ricchezze ai poveri, iniziò un cammino di pubblica penitenza e umiliazione.
Di questo periodo della sua vita si narrano vicende quasi incredibili, al limite della follia: pare che a un convivio giunse carponi e gravato di un basto d’asino, e che alle nozze del fratello si presentò nudo, spalmato di grasso e ricoperto di piume.
Per dieci anni visse nel rigore più severo; poi, nel 1278, chiese di entrare nell’Ordine dei Frati Minori, nel quale fu ammesso dopo qualche iniziale diffidenza. Fu frate laico nel convento di  Pontanelli, presso Terni, e qui si immerse nello studio della filosofia e della teologia.

Nei Frati Minori

In questo periodo l’Ordine francescano stava attraversando un momento assai delicato, a causa dello scontro tra la fazione dei Conventuali, sostenuti da Papa Bonifacio VIII, che volevano attenuare il rigore della Regola di San Francesco, e gli Spirituali, che premevano perché venisse mantenuto intatto l’originario rigoroso spirito del Poverello.
Nel 1294 un gruppo di zelanti marchigiani chiese un riconoscimento ufficiale al neo-eletto Papa Pietro da Morrone, un ex-eremita salito al soglio pontificio col nome di Celestino V. Gli Spirituali lo vedevano come la guida che avrebbe dovuto purificare la Chiesa.
Jacopone si era schierato con l’ala rigorista e fu tra i firmatari della richiesta a Papa Celestino. Il pontefice risolse la questione collocando il gruppo in un nuovo Ordine. Ma il nuovo Papa si rivelò ben presto incapace di soddisfare le attese: privo di autonomia e inadeguato al ruolo, si dimise. Al suo posto fu nominato Bonifacio VIII, contro il quale si manifestò subito l’antipatia degli Spirituali francescani.
Bonifacio fu visto come una specie di usurpatore, e il fatto che avesse obbligato Celestino alla permanenza presso la corte papale e infine lo avesse  rinchiuso nel castello di Fumone, in Ciociaria, sicuramente acuì queste antipatie.
Inoltre il nuovo papa, di carattere opposto al predecessore, ovvero molto abile e particolarmente sicuro di sé, revocò i provvedimenti presi da Celestino a favore dei dissidenti marchigiani. Jacopone, insieme ai cardinali Jacopo e Pietro Colonna, dichiarò priva di validità l’elezione di Bonifacio VIII.

Carcerato e scomunicato

Il Papa scomunicò i Colonna e assediò Palestrina, la loro sede. Qui si trovava anche il Nostro, che subì la stessa sorte dei due cardinali. Quando la cittadina capitolò, nel 1298, Jacopone fu incarcerato e condannato alla prigionia conventuale perpetua.
I sacrifici, anzi gli stenti della reclusione non erano per lui molesti; ma con l’avanzare dell’età cominciò a sentirne il peso; così si appellò al Papa, chiedendogli la revoca della scomunica. Era il 1300, l’anno del grande Giubileo, ma nonostante questo il pontefice non perdonò Jacopone, che dovette restare in cella tra malattie e sofferenze. Nel 1303 Bonifacio VIII morì e il suo successore, Benedetto XI, ritirò la scomunica e concesse la libertà a Jacopone, che, gravemente malato, si spense nel dicembre del 1306.

Il poeta e le sue Laudi

Iacopone, il più famoso cittadino tuderte, è autore di numerose opere, tra cui spiccano le Laudi, componimenti tipici del periodo in cui egli visse. In esse traspare tutta la sua ricchissima esperienza religiosa, che si basa sull’analisi sincera e spassionata di se stesso, della propria condizione di credente e di peccatore.
Il motivo di fondo della sua produzione poetica è la contemplazione della miseria umana, che deve sollecitare il cristiano a praticare una forte disciplina ascetica. In ogni composizione è presente una struttura drammatica o dialogica, che propone costantemente il tema del contrasto tra anima e corpo, vita e morte, pietà e peccato.
Il discorso poetico è sempre inquieto, la lauda procede attraverso ripensamenti, ripiegamenti, interrogazioni, invettive. Nel suo complesso, l’opera di Jacopone è caratterizzata da una visione dolorosa della vita, forse anche in conseguenza di tutte le sventure che segnarono l’intera esistenza di questo significativo protagonista del Medioevo religioso e letterario italiano.
Autore: Maurizio Schoepflin



Jacopo di Benedetto nacque in Todi, verso il 1236. Compiuti, forse a Bologna, gli studi giuridici, esercitò in patria la professione di notaio e di procuratore (si noti nella Lauda XIV il verso: "Pro un becchieri una vultura") Sposò tra il 1265 e il 1267 Vanna di Bernardino di Guidone dei conti di Coldimezzo, nipote di suor Francesca compagna di s. Chiara. L'improvvisa tragica morte della giovane sposa, la quale nascondeva sotto le vesti eleganti un cilicio, costituí un motivo di rottura, già predisposto dalla grazia, tra la vita mondana di ser Iacopo e la ricerca della religiosa perfezione. Si spiegano cosiì nel primo decennio della conversione, stranezze, sia pure esagerate, conciliabili, secondo la tendenza mirifica degli agiografi, col temperamento proclive all'estremismo e, comunque, consono alla "santa pazzia", logica conseguenza della "follia della croce". Quel decennio in cui fu " bizzocone ", ossia terziario francescano, è caratterizzato da atteggiamenti di vita individualistica e dall'impegno ascetico, avendo egli del messaggio serafico colto, in principio, piuttosto la parte negativa, della rinuncia e dell'austerità, che non la novità costruttiva e profondamente mistica del gioioso senso cosmico dell'incarnazione, cui giunse piú tardi.
Nel 1278 fu ricevuto nell'Ordine dei Minori come frate laico; tuttavia in un documento inedito di Matteo d'Acquasparta, allora ministro generale, rogato ad Assisi nel 1287, si cita la presenza dei testimoni "fratris Jacobi de Tuderto, fratris Rainaldi de Tuderto lectorum"; di piú, il 7 novembre 1287 e il 15 marzo 1289, figura, con fra Lorenzo da Todi, come cappellano del card. Bentivenga, vescovo di Albano; ed il b. Bernardino da Feltre, tra numerose citazioni di passi del poeta, affermò di lui: "B. Jacoponus, semel vocatus coram Romana curia ut faceret sermonem...".
Fra Iacopone aderí al movimento allora vivacissimo degli Spirituali e forse al gruppo autonomo autorizzato da Celestino V, sebbene egli presagisse difficile l'adattamento dell'eremita di Monte Morrone all'arduo compito pontificio (cf. Lauda LIV). Il 10 maggio 1297 Iacopone firmò il manifesto di Lunghezza dei cardinali Giacomo e Pietro Colonna contro Bonifacio VIII e, dopo la caduta di Palestrina (sett. 1298), scomunicato, fu processato e rinchiuso in una sotterranea prigione conventuale, descritta, non senza umorismo, nella Lauda LV. Tale Lauda dimostra la rassegnazione alle pene fisiche ed insieme l'angoscia per la scomunica, dalla quale non ottenne l'assoluzione neppure nel giubileo del 1300, ma solo gli fu concessa da Benedetto XI, eletto il 22 ottobre 1303. Liberato dal carcere, trascorse gli ultimi tre anni non nel patrio convento di S. Fortunato, ma nell'ospizio dei frati presso il monastero di S. Lorenzo a Collazzone, dove spirò piamente la notte di Natale, confortato dai sacramenti, somministratigli dall'amico fra Giovanni della Verna o da Fermo.
Subito dopo morte il corpo di Iacopone fu portato da Collazzone a Todi, nel monastero di Montecristo, proprietà delle Clarisse che i biografi, per l'assonanza dei nomi, hanno confuso con Montesanto; cosí nel 1385 Bartolomeo da Pisa scriveva: " In Tuderto, non in loco fratrum, sed in monasterio S. Clarae de Monte Sancto iacet sanctus frater Tacobus Benedictoli, qui dicitur fr. Jacobus de Tuderto".
Nel gennaio 1433 il vescovo di Todi, Antonio da Anagni, fatta la ricognizione delle ossa, ed espostele a venerazione nella vicina chiesa dell'Ospedale della Carità, le trasferí processionalmente a S. Fortunato, in una cassa lignea recante l'immagine raggiata. Nel 1596, a cura del vescovo Angelo Cesi, i resti vennero posti in un sarcofago di marmo con.busto del beato ed epitafio del Possevino (autore anche di una Vita); mentre il capo, in reliquiario, fu collocato tra le reliquie dei cinque santi martiri, protettori di Todi: Fortunato, Callisto, Cassiano, Degna e Romana, che si trovavano nella cripta di quella chiesa. Onori di culto si tributavano annualmente a Iacopone anche in cattedrale e nella chiesa di S. Terenziano, e inoltre a Collazzone, Montecastrilli, Collevalenza, Pontacuti, Santa Maria in Camucia, Montecristo, nella chiesa della Concezione e nei monasteri delle Servite della S.ma Annunziata, delle Clarisse di S. Francesco, delle Benedettine dette le "Milizie". Per disposizione testamentaria (19 dicembre 1631) di Costanza Benedettoni, della famiglia che si riteneva consanguinea di Iacopone, si fece ardere in perpetuo una lampada davanti al sepolcro del beato (cf. Strumento degli eredi, 22 apr. 1655); ve la trovò mons. Formeliari nella sua visita e l'uso perdurava ancora nel 1868.
Nel 1595 il vescovo Cesi avanzò richiesta di celebrare l'Ufficio di Iacopone, ma dal Baronio, che pur lodava l'epitafio, ebbe risposta negativa, mancando al titolo di beato il riconoscimento della S. Sede. Il 28 maggio 1618 il consiglio comunale decretava di rinnovare la petizione, di cui non si conosce l'esito. Il Wadding, pubblicando nel 1634 il vol. VI degli Annales, annotava l'errore nella data di morte fatto dal Possevino (25 marzo 1296, che potrebbe sospettarsi voluto per scagionare Iacopone dalle accuse di ribellione contro Bonifacio VIII) e scriveva che: "memoria eius requiritur de generatione in generat?onem, cu? sacros honores universus populus attribuit". Il legato del 7 sett. 1775 di Carlo Dionisio Battisti, perugino, a Girolamo e Giacomo Benedettoni "ad promovendam canonizationem B. Jacoponis" venne piú tardi commutato in cappellanie di Messe (Pio VII, 6 sett. 1801).
Nel 1868 si avviò dalla postulazione dei Frati Minori un serio tentativo di introdurre la causa, ma esso non ebbe seguito. P. Luigi da Costamolle con lettera del 12 settembre 1869 suggeriva una "via di disincaglio" per l'ostacolo costituito dalle invettive di Iacopone contro il papa Caetani, composte "nel bollore della passione, mentre molti autori e personaggi di dottrina tenevano per nulla l'elezione di Bonifacio" e richiamava "i cantici di penitenza, la morte preziosissima, il culto susseguente amplissimo gloriosissimo".
Oggi, distinguendosi serenamente tra potestà spirituale del papato e potere temporale, e riconosciuta l'ortodossia di Dante, non vi sarebbe neppure bisogno di appigliarsi ad una presunta apocrificità di quel gruppo di Laudi, per spianare la via al riconoscimento dell'anulata tradizione del culto del b. Iacopone.
Nel Martirologio Francescano, Iacopone figura al 25 dicembre.

Susanna, Santa




Figlia di s. Verdan e pronipote di s. Isacco katholicos, fu chiamata Vardeni (Rosa) dai genitori e Susanik (Gigliola) in seguito. Ereditò una profonda pietà dai genitori, però ebbe come marito Vasken, - governatore dela Georgia armena e figlio di Asusa -, di carattere perverso. Infatti Vasken rinnegò la fede cristiana quando si recò dal re persiano e prese in seconda moglie la madre della regina persiana, impegnandosi a convertire alla religione persiana i figli e la moglie, cioè Susanna.
Susanna seppe che il marito aveva rinnegato la fede mentre egli stava rotornando in patria; allora prese con sé i figli e andò in chiesa a piangere il marito e raccomandare sé e i figli al Signore; poi, invece di ritornare a casa prese alloggio in una casetta presso la chiesa. Quando arrivò Vasken, non trovando né la moglie né i figli, chiamò il vescovo ed un sacerdote per mandarli presso sua moglie ed invitarla a tornare a casa promettendole gloria e ricchezza più di prima. Susanna, avuto il messaggio del vescovo, lo riprese severamente, ma quello replicò dicendo: se non ritorni a casa l’ira del principe si riverserà sui fedeli, mentre col tuo ritorno potresti calmarlo e risparmiarci la sua collera. A questo ragionamento Susanna cedette e ritornò a casa, però non partecipò al banchetto preparato per il ritorno di Vasken. Di fronte all’ostinato rifiuto di lei il principe si adirò, la trasse per forza nella sala e la picchiò tanto finché la credette morta. Però il giorno seguente seppe che era ancora in vita ed ordinò di incarcerarla legandole con catene le mani, i piedi ed il collo. In questa situazione Susanna rimase per sei anni. Intanto seppe che i tre figli erano stati uccisi in una imboscata, ed ella rngraziò il Signore per averli salvati dalle mani del marito rinnegato. Dopo sei anni di carcere, trascorsi nelle mortificazioni e nella preghiera tra l’ammirazione dei sacerdoti e monaci, anche lei morì. Erano presenti all’agonia il katholicos della Georgia, Samuele, il vescovo della città, Jovhan con i suoi sacerdoti e diaconi, molti magnati e dame della Georgia. La morte della santa avvenne il 17 Kaloc dell’a. 458 ca. La festa nell’odierno calendario armeno viene celebrata nell’ottava settimana dopo la Pentecoste, mentre nel Sinassario di Ter Israel è indicato al 25 o 29 dicembrere


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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las






NATAL DE 2019


Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com




ANTÓNIO FONSECA


    

Iluminações de Natal 

na Rua Santa Catarina e na

Avenida dos Aliados

BOAS FESTAS DE NATAL

ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...