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sábado, 11 de maio de 2019

Nº 72 - A DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS - 11 DE MAIO DE 2019

Nº 72


DIOCESE DO PORTO E OS SEUS BISPOS  

 11 DE MAIO DE 2019









Caros Amigos:

No período que mediou entre a saída de DOM MANUEL CLEMENTE e a entrada de DOM ANTÓNIO FRANCISCO DOS SANTOS, a Sé do Porto, foi dirigida pelo Bispo auxiliar (como Administrador Apostólico)











DOM  PIO ALVES DE SOUSA que foi nomeado Administrador Apostólico.
Sobre este Bispo nada consta na CRONOLOGIA dos Bispos do Porto. a não ser a indicação supra.
Por outro lado, na WIKIPÉDIA consegui obter os dados que a seguir transcrevo:

Pio Gonçalo Alves de Sousa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Pio Gonçalo Alves de Sousa
Bispo da Igreja Católica
Bispo Auxiliar do Porto

Título

Bispo Titular de Aquae Flaviae
Hierarquia
Papa Francisco
Arcebispo metropolita Jorge Ferreira da Costa Ortiga
Atividade Eclesiástica
Diocese Diocese do Porto
Nomeação 1 de julho de 2013
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 15 de Agosto de 1968
Sé de Braga
Nomeação episcopal 18 de Fevereiro de 2011
Ordenação episcopal 10 de Abril de 2011
Cripta da Basílica do Sameiro
por Jorge Ferreira da Costa Ortiga
Lema episcopal Caritas in Veritate
Dados pessoais
Nascimento Lanheses, Viana do Castelo
20 de abril de 1945 (73 anos)
Nacionalidade Portuguesa
Residência Casa Episcopal - Terreiro da Sé - 4050-573 PORTO
Habilitação académica Licenciatura em Teologia e Doutoramento em Teologia Patrística na Universidade de Navarra
Funções exercidas - Director Adjunto do Núcleo de Braga da Faculdade de Teologia (1991-1996 e 2002-2007)
- Vice-Reitor da Universidade Católica Portuguesa (1994-2000)
- Presidente da Comissão Instaladora do Centro Regional de Braga da UCP (2007-2009)
dados em catholic-hierarchy.org
Bispos
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Pio Gonçalo Alves de Sousa (Lanheses, Viana do Castelo, 20 de Abril de 1945) é um bispo católico português, actual bispo-auxiliar da Diocese do Porto, exercendo funções desde 2011. Foi administrador apostólico do Porto até que D. António Francisco dos Santos, eleito bispo do Porto por sua Santidade o Papa Francisco a 21 de Fevereiro de 2014, tomasse posse da diocese.[1]

Biografia

Natural da Diocese de Viana do Castelo, em 1968-1969, D. Pio Gonçalo Alves de Sousa foi coadjutor na paróquia de Creixomil, Guimarães, e licenciou-se em Teologia na Universidade de Navarra (1969-1971), onde fez, com bolsa de estudos da Fundação Calouste Gulbenkian, o doutoramento na área de Teologia Patrística (1974).
De 1972 a 1983, foi docente desta Universidade onde leccionou, na Faculdade de Teologia, disciplinas da área da Patrologia e Teologia Patrística e, nas Faculdades de Farmácia, Ciências Biológicas e Filosofia e Letras, Teologia para Universitários. Em 1983 regressou a Braga, onde foi professor no Instituto Superior de Teologia (Seminário Conciliar de Braga) de disciplinas da área da Patrologia e também de Teologia Dogmática.
Entre 1983 e 1994 colaborou na paróquia de Maximinos e na Matriz de Ponte de Lima.
Em 1987, com a incorporação do Instituto Superior de Teologia na Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa (UCP), passou a integrar o quadro docente desta Faculdade.
Colaborou na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima e Nossa Senhora das Dores em Lisboa (1999-2000) e voltou posteriormente a colaborar em Ponte de Lima entre 2001 e 2003.
Foi Director Adjunto do Núcleo de Braga da Faculdade de Teologia (1991-1996; 2002-2007); Vice-Reitor da Universidade Católica Portuguesa (1994-2000) e Presidente da Comissão Instaladora do Centro Regional de Braga da UCP (2007-2009).
Integrou ou integra diferentes órgãos assessores ou directivos das revistas Cenáculo, Scripta Theologica, Theologica, Lusitania Sacra, Communio, Anuario de Historia de la Iglesia. Tem trabalhos científicos publicados em revistas portuguesas e estrangeiras e participou, igualmente, no País e no estrangeiro em numerosos congressos.
Dos trabalhos publicados destacam dois dos seus livros: El sacerdocio en los libros De Sacerdotio de San Juan Crisóstomo; Patrologia Galaico-Lusitana.
Nomeado cónego da Sé de Braga em 1987, foi eleito Mestre-Escola (1987-1990), Chantre (1990-2003) e Deão (2003-2011).
Foi Director do Arquivo e Biblioteca da Sé de Braga e Director do Tesouro-Museu da Sé de Braga e, nessa qualidade, presidiu aos trabalhos de ampliação e remodelação das suas instalações e coordenou a preparação da exposição permanente Raízes de Eternidade. Jesus Cristo, Uma Igreja.
Foi nomeado pelo Papa Bento XVI bispo-auxiliar da Diocese do Porto a 18 de Fevereiro de 2011, com o título de bispo-titular de Aquae Flaviae[2] e foi ordenado bispo a 10 de Abril de 2011 na Cripta da Basílica do Sameiro por D. Jorge Ortiga, D. Manuel Clemente e D. Anacleto Oliveira. Escolheu para seu lema episcopal "Caritas in Veritate" (Caridade na Verdade).[3]
É o Presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais eleito em 8 de Novembro de 2011.
É desde 1 de julho de 2013 administrador apostólico do Porto.

Precedido por
D. Anacleto Cordeiro
Gonçalves de Oliveira
Brasão episcopal
Bispo-titular de Aquae Flaviae

2011presente
Sucedido por
(incumbente)



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69º Bispo do Porto




DOM 
ANTÓNIO FRANCISCO DOS SANTOS

Bispo do Porto 2014-2017




Na Lista de Bispos do Porto da WIKIPÉDIA há uma pequena Biografia - que, transcreverei integralmente, logo após a Biografia inserta no livro "Retratos dos Bispos do Porto na Colecção do Paço Episcopal"
Na CRONOLOGIA consta o nome, imagem (acima) e biografia (que abaixo transcrevo)  do Bispo DOM ANTÓNIO FRANCISCO DOS SANTOS e também no EPISCOPOLÓGICO com a indicação de que terá exercido essas funções durante cerca de 6 Anos de 2014 até 2017.

CRONOLOGIA, dos Bispos da Diocese do Porto

A transcrição é como segue:

DOM ANTÓNIO FRANCISCO DOS SANTOS nasceu na freguesia de Tendais (concelho de Cinfães) a 29 de Agosto de 1948. Era filho de Ernesto Francisco e de Dona Donzelina dos Santos.
Fez os seus estudos iniciais na Escola Primária de Meridães, em Tendais, entre 1955 e 1959. Ingressou de seguida no Seminário Menor Diocesano de Resende, ainda em 1959, e concluiu o Curso Superior de Teologia no Seminário Maior de Lamego, em 24 de Junho de 1971. Foi ordenado diácono a 22 de Agosto de 1971, e presbítero a 9 de Dezembro do ano seguinte, na Sé de Lamego, pelo então Bispo DOM ANTÓNIO DE CASTRO XAVIER MONTEIRO. designado coadjutor da paróquia de São João Baptista de Cinfães, cargo que ocupou entre 1972 e 1974, acabaria por rumar a Paris para continuar a sua formação académica. Durante esse período integrou a equipa sacerdotal da paróquia de São João Baptista de Neully-sur-Seine, assumindo a responsabilidade pastoral da comunidade portuguesa emigrante.
Na capital francesa viria a obter, em 1977, a licenciatura em Filosofia na Faculdade de Filosofia do Institut Catholique de Paris (ICP), e, em 1979 e na mesma Instituição, o Mestrado em Filosofia contemporânea. paralelamente, diplomou-se em Sociologia Religiosa na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS) e no Centre Nationale de La Recherche Scientifique (CNRS).
Regressado a Portugal, entrou para a equipa formadora do Seminário Maior de Lamego onde, entre 1986 e 1991, desempenhou o cargo de vice-reitor. A 19 de Março de 1991 foi nomeado Cónego capitular da Sé de Lamego. Nesta diocese assumiu diversas funções: delegado episcopal para a formação do clero; responsável pela pastoral universitária da cidade; secretário diocesano da pastoral das Migrações; membro da equipa sacerdotal da paróquia de Santa Maria Maior de Almacave; chefe de redacção do jornal diocesano Voz de Lamego; vigário episcopal do clero e pró-vigário geral da diocese (desde 19 de Março de 2000).
DOM ANTÓNIO FRANCISCO foi nomeado pelo papa JOÃO PAULO II, Bispo titular de Meinedo e auxiliar da Arquidiocese de Braga, a 21 de Dezembro de 2004, sendo ordenado por DOM JACINTO BOTELHO na catedral de Lamego, no dia 19 de Março de 2005. Nesse ano veio a ser eleito também presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios, lugar no qual foi reconduzido em Junho de 2008, exercendo, em paralelo, o cargo de vogal da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé.
Entretanto, a 21 de Setembro de 2006, o Papa BENTO XVI nomeou-o Bispo de Aveiro, tendo tomado posse da diocese a 8 de Dezembro desse mesmo ano. Ainda entre 2011 e 1015 exerceu a função de presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé.
Nos mais de sete anos que esteve à frente da Diocese aveirense, pôde DOM ANTÓNIO FRANCISCO colocar em prática muito do seu pensamento sobre a vivência cristã e a organização das comunidades que lhe foram confiadas. Como facilmente se pode verificar nos vários textos que publicou na revista Igreja Aveirense, órgão da Comissão Diocesana da Cultura, o Prelado alicerçou grandemente o seu magistério nas Bem-Aventuranças. especial empenho colocou na convocação da Missão Jubilar, realizada entre 21 de Outubro de 2012 e 11 de Dezembro de 2013, e na construção da casa Sacerdotal, inaugurada no dia 7 de Junho de 2013. Também as vocações e a formação dos seminaristas, bem como o acolhimento e a integração dos jovens na Igreja mereceram, da sua parte, um cuidado particular. Demonstrou, de igual modo, uma grande sensibilidade relativamente ao culto de Santa JOANA PRINCESA, como ficou bem documentada na homilia proferida quando da celebração dos 200 anos da proclamação da santa PRINCESA, como protectora de Aveiro, a 5 de Agosto de 2008 (SANTOS, 2017, p. 443-446).
DOM ANTÓNIO FRANCISCO DOS SANTOS viria a ser eleito Bispo do Porto a 21 de Fevereiro de 2014, sucedendo a DOM MANUEL CLEMENTE, e tomando posse a 5 de Abril do mesmo ano. Foi ainda administrador diocesano de Aveiro no período que mediou entre a nomeação para Prelado portucalense e a sua entrada oficial na diocese.
Apesar de breve no tempo, o pontificado de DOM ANTÓNIO FRANCISCO DOS SANTOS à frente do Bispado do Porto afigura-se-nos bastante fecundo e revelador de uma vontade esclarecida e persistente. No momento em que entrou na diocese, e logo na primeira homilia proferida na catedral, a 6 de Abril de 2014, quis deixar clara a sua absoluta disponibilidade para compreender e aceitar a nova realidade que fora chamado a servir: 
"Não trago comigo planos prévios ou antecipados programas de acção. Eles surgirão á medida do sonho de Deus e da sua vontade divina para esta Igreja do Porto. Estaremos atentos ao que o Espírito de Deus nos inspirar. Saberemos ajoelhar diante de Deus em oração, para servir de pé, com passos serenos mas decididos, a Igreja e o mundo, como nos ensinou DOM ANTÓNIO FERREIRA GOMES, generoso servidor desta Igreja" (...)" (Obrigado, 2017, p. 13).
Seja como for, com célere diligência não demorou muito a conhecer alguns dos traços mais caracterizadores  que enformam as diversificadas comunidades e instituições que integram a diocese. A avaliação cuidada a que então procedeu permitiu-lhe definir as grandes linhas de rumo do seu múnus e arquitectar um horizonte verosímil, para o qual deveria convergir a Igreja portucalense. Detentor de um pensamento invulgarmente metódico e com um grande sentido pragmático da realidade quotidiana, muito ao seu jeito não deixou de dar relevância à preparação meticulosa do caminho que deveria sustentar e orientar a vida diocesana na direcção projectada.
Logo em 2015, e e plena comunhão com os Bispos auxiliares e estreita colaboração com os vários conselhos e secretariados diocesanos, lançou o Plano Diocesano de Pastoral 20o5-2010, através do qual apresentou ao conjunto da diocese um verdadeiro percurso sinodal, desdobrado em cinco etapas distintas, que deveria culminar precisamente na realização de um sínodo da Igreja do Porto. Revela este plano uma das faces mais vincadas deste pastor, ou seja, a notável apetência para dialogar e a não menor competência para propor e sugerir - e não impor -, consciente como ninguém das grandes diferenças de ritos o e também de recursos humanos e materiais das 477 paróquias e demais entidades diocesanas. Mas o plano descobre-nos, outrossim, a preocupação de DOM ANTÓNIO FERREIRA DOS SANTOS em acompanhar e partilhar inteiramente dos anseios da Igreja Universal. Como deixou bem claro em vários momentos, a sua missão pautava-se por uma sintonia total com o magistério da Igreja revelado através de inúmeros documentos. Particular atenção mereceram-lhe a exortação apostólica Evangelii Gaudium, bem como a encíclica Laudato si' e a mais recente exortação apostólica Amoris Laetitia, verdadeiros textos programático do ministério do papa FRANCISCO , que sempre se lhe apresentam como fontes inesgotaveis de inspiração e de acção. Do primeiro retirou, inclusivamente, o lema geral para os cinco anos do referido Plano Diocesano de Pastoral: 
"A alegria do Evangelho é a nossa missão!".
 A  visão e conjunto que cedo elaborou sobre a diocese, alicerçada certamente na sua anterior experiência à frente da Igreja de Aveiro, impôs-lhe uma atenção e intervenção permanentes em áreas muito distintas. A formação do clero e a organização dos seminários, a reforma da complexa e pesada estrutura económica e financeira da diocese, a revitalização dos Conselhos e secretariados diocesanos, a reestruturação das visitas pastorais visando um envolvimento maior dos pastores e dos fiéis leigos, mas também o diálogo interconfessional e o estreitar das relações com a larga maioria das instituições da cidade e da diocese, mereceram, da sua parte uma entrega total e sem preconceitos. A cuidados vários também não se poupou incondicional apoio que manifestou à criação do centro universitário In Manus Tuas, da responsabilidade do respectivo secretariado diocesano (SPDU) e à remodelação da Casa Sacerdotal, projecto pelo qual nutria particular carinho. E o mesmo poderíamos afirmar no que respeita ao desenvolvimento dos processos de canonização de DOM ANTÓNIO BARROSO, do Padre AMÉRICO MONTEIRO DE AGUIAR, de Dona SÍLVIA CARDOSO e da beata IRMÃ MARIA DO DIVINO CORAÇÃO DROSTE ZU VISCHERING.
A preocupação em estar próximo de todos e de a todos acompanhar de acordo com o ritmo de cada um, fez com que nada antepusesse à individualidade de cada pessoa, demonstrando, invariavelmente, uma natural e transparente bondade: "Só pela bondade aprenderemos a fazer do poder um serviço, da autoridade uma proximidade e do ministério um paixão pela missão de anunciar a alegria do evangelho. O Evangelho é tudo o que temos e somos
(Homilia na Entrada da Diocese do Porto, Sé do Porto, 6 de Abril de 2014), em (Obrigado, 2017, p.11).
Momento alto do seu episcopado foi alcançado com a visita à diocese da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, realizada entre 10 de Abril e 1 de Maio de 2016, processo no qual muito se envolveu. Integrada na caminhada preparatória das celebrações do primeiro centenário das Aparições, o seu sucesso acabou por desencadear a segunda peregrinação da Igreja do Porto ao santuário de Fátima. Uma vez mais o empenho de DOM ANTÓNIO FRANCISCO, bem fundado na sua sempre assumida devoção particular á Mãe de Deus, contribuiu decisivamente para a boa concretização do evento, celebrado no dia 9 de Setembro de 2017, dia da Dedicação da catedral portuense (... e na antevéspera do seu inesperado falecimento...(ver & seguinte).
Com inteira justiça pôde DOM ANTÓNIO FRANCISCO nesse momento, e na exortação final da sua homilia, projectar, no pedido feito à Virgem, a Igreja que sonhava para o Porto
"Peço à Virgem Maria, Senhora de Fátima, Senhora de Vandoma e Senhora da Assunção, nossa Mãe e Padroeira, com as palavras do papa FRANCISCO
«que nos ajude a anunciar a todos a mensagem da salvação, que nos ensine a acreditar na força revolucionária da bondade, da ternura e do afecto e nos dê a santa audácia de buscar novos caminhos para que chegue a todos o dom da beleza que não se paga», 
a alegria da fé que nunca se esgota e o fascínio das bem-aventuranças que inspiram a missão da Igreja e transformam o Mundo
(Obrigado, 2017, p. 18-19).
A sua inesperada morte em 11 de Setembro de 2017 deixa tudo em aberto, já que forma inúmeros os processos que desencadeou e animou e extraordinária a empatia, a familiaridade e a generosidade que com todos cultivou. Não é, pois, tempo de falar de heranças e menos ainda de estabelecer balanços. De seguro, apenas podemos dizer que a sua pessoa e a sua passagem pelo Porto ficaram gravadas no coração de muitos (Nota de AF:  Eu próprio também.).
"DOM ANTÓNIO FRANCISCO DOS SANTOS foi um grane pastor da Igreja. No sentido plenamente cristão de quem dá a vida pelas ovelhas. Assim a deu generosamente, quase sem descanso e nas circunstâncias que esbocei. Lembro-me de quando veio falar comigo, hesitante em aceitar o cargo. Estava feliz e realizado em Aveiro e tinha receio de não ser capaz. Foi capaz e capacíssimo, precisamente no essencial, de ser um pastor próximo e amigo de todos e cada um dos seus. Não lhe faltaram dificuldades, mas nenhuma lhe endureceu o espírito nem o trato. Sábio e bondoso , assim permaneceu e assim nos fica, como memória e como estímulo. Fisicamente, o coração pode parar. espiritualmente, isto é, realmente, continua connosco no Coração de Deus. No Coração de Cristo, o nosso Bom Pastor
(Homilia de DOM MANUEL CLEMENTE na Missa Exequial, Sé do Porto, 13 de Setembro de 2017, em Obrigado, 2017, p. 25).



Transcrição da Biografia da "WIKIPÉDIA"



António Francisco dos Santos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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António dos Santos
Bispo da Igreja Católica
Bispo do Porto
Atividade Eclesiástica
Diocese Diocese do Porto
Nomeação 21 de fevereiro de 2014
Entrada solene 5 de abril de 2014
Predecessor Manuel Clemente
Sucessor Manuel da Silva Rodrigues Linda
Mandato 2014 - 2017
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 8 de dezembro de 1972
Sé de Lamego
por António de Castro Xavier Monteiro
Nomeação episcopal 21 de dezembro de 2004
Ordenação episcopal 19 de março de 2005
Sé de Lamego
por Jacinto Tomás de Carvalho Botelho
Lema episcopal In manus tuas
Brasão episcopal
Coat of arms of Antonio Francisco dos Santos.svg
Dados pessoais
Nascimento Tendais, Cinfães
29 de agosto de 1948
Morte Porto
11 de setembro de 2017 (69 anos)
Nacionalidade português
Habilitação académica Licenciatura em Filosofia (1977) e Mestrado em Filosofia Contemporânea (1979) no Instituto Católico de Paris
Funções exercidas - Bispo-auxiliar de Braga (2004–2006)
- Bispo de Aveiro (2006–2014)
Títulos anteriores Bispo Titular de Meinedo (2004–2006)
dados em catholic-hierarchy.org
Bispos
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo
António Francisco dos Santos (Tendais, Cinfães, 29 de Agosto de 1948Porto, 11 de Setembro de 2017) foi um bispo católico português.

Biografia

Foi bispo-auxiliar de Braga desde 21 de Dezembro de 2004 a 8 de Dezembro de 2006. Desde essa data foi bispo de Aveiro, tendo sido nomeado sucessor de D. Manuel Clemente como bispo do Porto a 21 de Fevereiro de 2014. Foi administrador diocesano da Diocese de Aveiro entre o período da sua nomeação para prelado do Porto até à sua entrada oficial a 5 de Abril de 2014[1]
Concluiu o Curso Superior de Teologia no Seminário Maior de Lamego em 24 de Junho de 1971.
Foi ordenado Diácono em 22 de Agosto de 1971 e sacerdote a 8 de Dezembro de 1972.
A partir de 1974 estudou em Paris, Filosofia e Sociologia. Concluiu a Licenciatura de Filosofia na Faculdade de Filosofia do Instituto Católico de Paris, em 1977, e o Mestrado em Filosofia Contemporânea, na mesma Faculdade em 1979.
Faleceu devido a um ataque cardíaco no Porto, no dia 11 de Setembro de 2017.[2][3]


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Na publicação de amanhã, prosseguirei com a história dos BISPOS DO PORTO



ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

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